BR112013003719B1 - Conjunto de instrumentos cirúrgicos para corte de precisão - Google Patents

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Abstract

conjunto de instrumentos cirúrgicos para corte de precisão. são divulgados um método e um conjunto de instrumentos particularmente para cirurgias do túnel carpal que permitem um corte de precisão no ligamento transverso do corpo (ltc) sem visão direta ou exposição do ligamento, exceto da sua borda mais proximal, mas com orientação e segurança da faca de corte, eliminando ou, pelo menos diminuindo em muito a probabilidade de cortar linhas na direção errada e lesões inadvertidas (iatrogênicas) nas estruturas circundantes, compreendendo, em uma modalidades preferida: uma haste-guia canulada de formato exclusivo, através da qual passa uma agulha-guia de metal flexível (33) que serve como uma diretriz para uma faca de corte ou fasciótomo (25) de formato exclusivo que tem uma ponta canulada em forma de dedo na borda inferior da porção da lâmina da faca, além de, em uma segunda modalidade da invenção, uma esfera (32) acoplada à extremidade da ponta romba superior em forma de dedo presente na borda superior da referida porção da lâmina da referida faca; uma faca de corte ou fasciótomo de formato exclusivo com um eixo curvo a 90° com, em uma segunda modalidade da invenção, um par de esferas acopladas à extremidade das pontas rombas em forma de dedos e uma cânula-guia com fendas (40), opcional, de formato exclusivo, com uma fenestração na sua ponta da extremidade permitindo a passagem da agulha metálica flexível (33) e, em uma segunda modalidade da invenção, também um arco de metal de restrição ou arco-freio (37) próximo à sua extremidade distal e na sua parte posterior, duas orelhas/pegas para o seu correto manuseamento.

Description

Campo da Invenção
Esta invenção diz respeito a um conjunto instrumentos cirúrgicos para corte de precisão, particularmente adequado para cirurgias de libertação do túnel do carpo. O método para realizar a libertação é também divulgado.
O conjunto de instrumentos cirúrgicos desenvolvido para uso especialmente, mas não exclusivamente, em cirurgia de libertação do túnel do carpo, compreende uma haste-guia canulada, uma faca de corte ou fasciótomo com um eixo curvo a 90° e uma cânula-guia com fendas. A presente invenção compreende um método para realizar uma libertação do túnel transverso do carpo que é concebido para ser realizado sem a necessidade de expor e/ou ver todo o ligamento antes de cortar, embora com precisão de corte totalmente controlada da libertação, eliminando ou, pelo menos, diminuindo em muito a probabilidade de cortar linhas na direção errada e lesões inadvertidas (iatrogênicas) nas estruturas circundantes.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO Descrição da Técnica Anterior
A sindrome do túnel do carpo é um complexo de sintomas que resultam da compressão do nervo mediano no túnel do carpo. O túnel do carpo é a passagem ósseo-fibrosa para o nervo mediano e tendões flexores, formados pelo retináculo flexor e os ossos carpais. Os ossos carpais são os ossos do carpo. O carpo ou punho é a região da articulação entre o antebraço e a mão, que é feita por oito ossos. O retináculo flexor ou ligamento transverso do carpo é uma pesada banda fibrosa continua com a parte distai da fáscia antebraquial, completando o túnel do carpo. A fáscia antebraquial ou fáscia (profunda) do antebraço é a fáscia de revestimento do antebraço. A fáscia é uma folha ou banda de tecido fibroso que se situa profundamente em relação à pele ou forma um envelope para músculos (e vários órgãos do corpo).
O tratamento da sindrome do túnel do carpo por meio da libertação do ligamento transverso do carpo tem sido utilizado há mais de 60 anos. Durante este tempo foram desenvolvidos vários métodos para a libertação do ligamento.
Em resumo, estes podem ser classificados em dois grupos principais: 1) métodos abertos que usam uma incisão na pele do aspecto volar da palma sobre o ligamento e 2) métodos endoscópicos. Os métodos endoscópicos podem ser ainda divididos em dois subgrupos: 2) a) um que usa uma única incisão e 2) b) outro que usa duas incisões, sendo pelo menos uma na palma do paciente. 1) Os métodos abertos são todos realizados basicamente da mesma maneira, com algumas variantes, relacionadas apenas ao comprimento da incisão na pele e/ou o seu posicionamento exato na palma. Embora muito eficazes no alivio dos sintomas da maioria dos pacientes e seguros (a segurança do procedimento em geral variando inversamente ao o comprimento da cicatriz) estes métodos podem exigir uma recuperação pós-operatória relativamente prolongada para a mão e frequentemente são complicados por sensibilidade à volta do local da incisão e a chamada "dor no pilar", na base das eminências tenares e hipotenares, imediatamente distal à prega do punho e em cada lado da cicatriz cirúrgica. Referências DOCUMENTOS DE PATENTE DOS E.U.A. 5,387,222 02/1995 Strickland. Carpal Tunnel Tome and Carpal Tunnel Release Surgery 5,413,580 05/1995 Stephenson. Carpal Tunnel Knife 5,908,433 6/1999 Eager. Carpal Tunnel Knife 2) Em uma tentativa de minimizar estas complicações, foram desenvolvidos vários métodos endoscópicos para divisão do ligamento transverso do carpo, recebendo considerável popularidade durante os anos 80 e 90.
De um modo geral, estas técnicas empregam a passagem de um instrumento especial por baixo do ligamento transverso do carpo, tal como exemplo, o método conhecido na Pat. U.S. N° 5, 273, 024 de Menon, e depois utilizam fibras ópticas e dispositivos de corte especiais para observar e dividir o ligamento. No entanto, estas técnicas são repletas de problemas, incluindo a necessidade de equipamento especial dispendioso, exigindo treinamento especializado e curvas de aprendizado prolongadas da parte do cirurgião, sendo um procedimento bastante demorado. Estas técnicas também foram desafiadas como não sendo sempre consistentes na sua capacidade de dividir completamente o ligamento transverso do carpo e há relatos de complicações tais como injúria iatrogênica no conteúdo do túnel do carpo, especialmente o nervo mediano e suas ramificações e tendões no interior do túnel do carpo. Em alguns casos o instrumento foi introduzido dentro da passagem errada causando lesão do nervo e artéria ulnar.
Frequentemente, durante a operação, a visão das estruturas pretendidas é significativamente prejudicada por embaçamento da ponta da lente do instrumento óptico, ou por queda de gordura palmar no campo de trabalho à medida que o ligamento transverso do carpo é libertado. Se a técnica implica no uso de uma incisão palmar "pequena", o problema de dor local e de pilar pode ser diminuído mas não é inteiramente eliminado.
Além de todos estes motivos, é a opinião pessoal do inventor que uma das maiores desvantagens das técnicas endoscópicas é a necessidade de dilatação prévia do conteúdo do túnel do carpo, usando um kit de "dilatadores"para dar espaço para introduzir o aparelho de corte. A razão fundamental pela qual a sindrome do túnel do carpo se desenvolve em primeiro lugar é devido ao fato de ambas as estruturas que ligam e enchem o espaço carpal serem virtualmente incompressiveis, desse modo, se o conteúdo inchar, o nervo mediano fica comprimido desencadeando os sintomas. "Dilatar" o conteúdo do canal aumenta o próprio problema que se pretende resolver, pelo menos temporariamente, e é potencialmente perigoso porque a pressão pode mover estruturas para cima ou para a frente do instrumento de corte, pondo-as em sério risco. Referências DOCUMENTOS DE PATENTE DOS E.U.A. 5,273,024 12/1993 Menon. Method and Apparatus for Performing Endoscopic Surgery 5,334,214 08/1994 Putnam. Apparatus and Method for Dividing Transverse Carpal Ligament
Desse modo, o que é necessário é uma técnica simples, segura, eficaz e econômica que exija apenas uma única incisão no punho, a fim de evitar ou minimizar ao máximo tanto as complicações como as cargas cirúrgicas
Em resumo, as vantagens oferecidas pela presente invenção em relação à técnica anterior são as seguintes:
Em relação aos 1) Métodos abertos: 1) Evitar totalmente qualquer incisão na palma da mão, desse modo, eliminando ou diminuindo muito a dor da incisão e a "dor do pilar" 2) Incisão menor sobre a prega distal do punho 3) Menos dor pós-operatória 4) Melhor resultado cosmético: a referida incisão torna-se (em poucos meses) para todos os aspectos práticos, indetectável.
Em relação aos 2) Métodos endoscópicos: Técnica muito mais simples, evitando: 1) A necessidade de equipamento especial (muito) caro; a técnica implica o uso de apenas 4 ou 5 instrumentos simples, econômicos; 2) A necessidade de treinamento especializado e longas curvas de aprendizado da parte do cirurgião; 3) Procedimento rápido; 4) Não há necessidade da dilatação prévia do conteúdo do túnel do carpo; 5) Técnica fiável e reprodutível; 6) Capaz de assegurar uma libertação completa do ligamento em todos os casos; 7) Técnica segura: em mais de 100 casos realizados pelo inventor, não foi detectado nenhum caso de complicações significativas.
DESCRIÇÃO DA MODALIDADE PREFERIDA
Com a finalidade de promover uma compreensão dos princípios da invenção, será feita referência à modalidade ilustrada nos desenhos e linguagem especifica será usada para descrever a mesma. No entanto, será entendido que não se pretende qualquer limitação do âmbito da invenção, tais alterações e outras modificações nos dispositivos ilustrados, e outras aplicações dos princípios da invenção tal com aqui ilustrada sendo contempladas como normalmente ocorreria a um especialista na técnica à qual a invenção se relaciona.
A presente invenção diz respeito a um conjunto de instrumentos cirúrgicos particularmente adequado, mas não exclusivamente, para a cirurgia de libertação do túnel do carpo, e seu método de uso, que permite a realização de uma incisão no LTC sem visão direta do ligamento, exceto a sua borda mais proximal, mas com orientação e segurança no manuseamento da faca, eliminando ou reduzindo muito a probabilidade de linhas de corte na direção errada. O referido conjunto compreende:
Uma haste-guia canulada (28), Fig. 10, com uma extremidade distai curva, que guia a passagem de uma agulha-guia de metal (33) por um ponto selecionado na palma da mão.
Uma faca de corte ou fasciótomo (25), Fig. 12, que compreende pelo menos uma ponta canulada em forma de dedo (20 ou 24) ligada à superfície inferior do porta-lâmina (21) situado na porção da cabeça do dispositivo, e uma ou mais pontas sólidas em forma de dedos (22; 23) que se estendem para frente acima e abaixo da lâmina, semelhante ao tipo de faca cirúrgica encontrada na Pat. U.S. N° 5,387,222 publicada por Strickland.
Alternativamente, a extremidade inferior da porção da lâmina pode ser plana ou arredondada na extremidade, estendendo-se abaixo da lâmina, substituindo a ponta sólida inferior em forma de dedo (22). Ligadas à superfície inferior da referida ponta sólida em forma de dedo (22) ou a sua superfície de substituição, há uma ou duas pontas canuladas em forma de dedos (20 e 24) . A finalidade das pontas canuladas em forma de dedos é permitir a passagem da agulha-guia de metal flexível (33), depois que esta agulha é colocada sob a subsuperficie do LTC (106), com o auxilio da haste-guia canulada curva (28) . Esta agulha guiará o avanço da referida lâmina (21) da referida extremidade distal do fasciótomo (25) durante a ação de cortar, desse modo, eliminado a possibilidade do dispositivo se desviar da rota pretendida para dentro de alguma passagem errada. Na parte distal do eixo do fasciótomo (25) há também um conjunto de orifícios ou fenestrações (26), colocados a distâncias regulares, referenciadas, da ponta do instrumento e entre si com a finalidade de determinar o comprimento do dispositivo introduzido na palma e, desse modo, o comprimento do corte do ligamento transverso do carpo (LTC) . O fasciótomo também inclui um cabo (34) ligado à extremidade proximal (posterior) do eixo, a fim de tornar mais fácil e mais seguro empurrar o dispositivo ao longo do ligamento, como ilustrado na Fig. 15. Na extremidade da ponta superior em forma de dedo há, em uma modalidade preferida, uma esfera de metal (32) com o tamanho preferido de 2mm, colocada de preferência excentricamente a fim de não diminuir a largura da lâmina. Esta esfera aumenta a falta de corte da ponta em forma de dedo, virtualmente eliminando a possibilidade da lâmina se desviar da rota pretendida, ou seja, para baixo, através do ligamento transverso do carpo (LTC), na direção do nervo mediano e tendões. No entanto, o seu tamanho preferido não interfere com o avanço do fasciótomo.
Uma faca de corte ou fasciótomo com um eixo curvo a um ângulo de 90° (41), acoplada a qualquer tipo de cabo que o cirurgião possa considerar apropriado para o seu uso, e um porta-lâmina com uma porção da lâmina (21) ligada por duas pontas sólidas em forma de dedos (22; 23) na extremidade, se estendem para frente acima e abaixo da lâmina, semelhante ao tipo de faca cirúrgica encontrada na Pat. U.S. N° 5,387,222 publicada por Strickland. Alternativamente, a extremidade inferior da lâmina pode ser plana ou arredondada na extremidade, estendendo-se abaixo da lâmina pela mesma distância, substituindo a ponta sólida inferior em forma de dedo (22) . Na extremidade de cada ponta em forma de dedo há, de preferência, uma esfera de metal (32), com o tamanho preferido de 2mm, colocada de preferência excentricamente a fim de não diminuir a largura da porção da lâmina. As referidas esferas aumentam a falta de corte da ponta em forma de dedo, virtualmente eliminando a possibilidade da lâmina se desviar da rota pretendida, seja superficialmente, o que poderia resultar em um corte incompleto ou nenhum corte da fáscia antebraquial distai seja para baixo, através do ligamento palmar transverso, na direção do nervo mediano e tendões. No entanto, o seu tamanho preferido não interfere com o avanço do fasciótomo.
Uma cânula-guia com fendas (40), com uma extremidade distai fechada mas fenestrada, por meio de um orificio central (33A), e uma extremidade proximal aberta, a cânula proporcionada com uma fenda longitudinal (39) que se estende desde um ponto adjacente à extremidade distai canulada até um ponto adjacente à extremidade proximal aberta. A cânula pode ter um corte transversal em forma de C ou de D com a parte plana da forma do C ou D situando-se ao longo da borda da fenda longitudinal.
A fenda guia o fasciótomo e a fenestração na extremidade distai permite a passagem da agulha-guia flexivel que conduzirá o fasciótomo através do ligamento transverso do carpo (LTC) (106), colocada primeiro sob a orientação da haste-guia canulada curva (28).
Na sua modalidade preferida, há também, próximo à extremidade distai da cânula, um arco-freio (37) que auxilia: a) reprimir o avanço final da porção da lâmina (21) do referido fasciótomo (25), sendo outro elemento que impede a lâmina de se desviar para frente ou para cima, na direção da palma da mão, como ilustrado na Fig. 14; b) afastar os tecidos moles por baixo do LTC, e c) aumentar a sensação táctil do cirurgião das superficies sob o LTC. Na extremidade distai aberta, há um par de pegas ou orelhas (38) para facilitar o seu manuseio, como ilustrado na Fig. 17 .
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A Fig. 1 é uma vista esquemática de uma palma e punho humanos mostrando algumas estruturas anatômicas e alguns dos pontos de referência além da incisão cirúrgica usada durante o procedimento aqui descrito, em que os numerais representam o seguinte: 104 - Tendão do Músculo Palmar Longo; 105 - Osso pisiforme 106 - Ligamento transverso do carpo (LTC); 107 - Apófise do osso unciforme; 202 - Linha desenhada como a continuação da borda radial do dedo anular; 203 - Linha desenhada como a continuação da borda ulnar do dedo anular; 207 - Linha cardinal de Kaplan; 208 - 4o osso do metacarpo; 304 - Prega palmar distal do punho; 305 - Incisão Cirúrgica.
A Fig. 2 é uma vista esquemática de uma palma e punho humanos mostrando a incisão cirúrgica na pele, as bordas da pele sendo retraídas por dois ganchos e uma faca executando uma incisão cirúrgica transversa na fáscia do punho usada durante o procedimento aqui descrito, em que os numerais representam o seguinte: 306 - Prega palmar distal do punho; 305 - Incisão Cirúrgica (borda da pele); 401 e 40IA - Ganchos; 402 - Faca (lâmina cirúrgica); 405 - Borda proximal do ligamento transverso do carpo (LTC); 405A - Borda distai da fáscia antebraquial (ligamento palmar do carpo) (LPC); 406 - Pinça de Adson; 407 - Incisão cirúrgica na fáscia palmar.
A Fig. 3 é uma vista esquemática de uma palma e punho humanos mostrando o fasciótomo de eixo curvo a um ângulo de 90° cortando a borda distai da fáscia antebraquial, durante uma parte do procedimento aqui descrito, em que os numerais representam o seguinte: 41 - Fasciótomo de eixo a um ângulo de 90°; 106 - Ligamento transverso do carpo (LTC); 305 - Incisão Cirúrgica; 405A - Fáscia antebraquial (Ligamento palmar do carpo) (LPC); 501B - Pele; 502B - Corte proximal na fáscia antebraquial distai.
A Fig. 4A é uma vista esquemática de uma palma e punho humanos mostrando uma sonda romba ou obturador sendo introduzido de forma distai por baixo do ligamento transverso do carpo (LTC) durante uma parte do procedimento aqui descrito, em que os numerais representam os mesmo que o indicado na Fig. 4.C.
A Fig. 4B é uma vista em escala maior de uma parte da FIG.4.A mostrando uma vista sagital da sonda romba ou obturador introduzido de forma distai por baixo do ligamento transverso do carpo (LTC) , em que os numerais representam os mesmo que o indicado na Fig. 4.C.
A Fig. 4C apresenta a mesma vista sagital que a FIG. 4.B com a sonda romba ou obturador substituído pela haste- guia canulada de ponta curva que é parte da invenção aqui descrita, em que os numerais representam o seguinte: 27 - Haste-guia canulada de ponta curva; 106 - Ligamento transverso do carpo (LTC); 401 - Ganchos; 305 - Incisão Cirúrgica; 405A - Fáscia antebraquial (Ligamento palmar do carpo) (LPC); 501B - Pele; 502B - Gordura subcutânea; 601 - Sonda romba ou obturador; 607 - Marcas de laser da haste-guia canulada de ponta curva.
A Fig. 5A é uma vista esquemática de uma palma e punho humanos mostrando: 1) uma agulha-guia de metal flexivel sendo introduzida por baixo da superfície profunda do ligamento transverso do carpo (LTC) através do lúmen da haste-guia canulada de ponta curva que é parte da invenção aqui descrita durante o procedimento que é o objeto da mesma e, 2) A palma da mão distai à linha referenciada de Kaplan sendo pressionada para baixo com uma espátula romba para facilitar a extrusão da ponta da agulha flexivel, em que os numerais representam o mesmo que o indicado na Fig. 5B.
A Fig. 5B é uma vista sagital, em escala maior, de uma parte da Fig. 5A mostrando o mesmo procedimento ilustrado na figura anterior, em que os numerais representam o seguinte: 27 - Eixo da haste-guia canulada de ponta curva; 33 - Agulha-guia de metal flexivel; 106 - Ligamento transverso do carpo (LTC); 305 - Incisão Cirúrgica; 405 - Borda proximal do ligamento transverso do carpo (LTC); 501B - Pele; 502B - Gordura subcutânea; 706- Espátula.
A Fig. 6 é uma vista esquemática de uma palma e punho humanos mostrando a ponta canulada em forma de dedo da extremidade distal do fasciótomo para ligamento transverso do carpo que é parte da invenção aqui descrita introduzido ao longo da agulha-guia de metal flexivel colocada por baixo do ligamento transverso do carpo (LTC), durante o procedimento que é o objeto da mesma, em que os numerais representam o seguinte: 20 - Ponta canulada em forma de dedo; 21 - Lâmina (borda de corte da faca); 25 - Fasciótomo; 26 - Fenestrações no eixo do fasciótomo; 32 - Esfera de metal; 33 - Agulha-guia de metal flexivel; 106 - Ligamento transverso do carpo (LTC); 305 - Incisão cirúrgica; 405 - Borda proximal do ligamento transverso do carpo (LTC); 810 - Arame.
A Fig. 7 é uma vista esquemática de uma palma e punho humanos com o fasciótomo para ligamento transverso do carpo (LTC) que é parte da invenção aqui descrita sendo encaixado na borda proximal do ligamento transverso do carpo (LTC), cavalgando o ligamento, sob a orientação da agulha-guia de metal flexivel mantida sob tensão com o auxilio de fortes portadores de agulha (não ilustrados) durante o procedimento que é o objeto da mesma, em que os numerais representam o seguinte: 20 - Ponta canulada em forma de dedo; 21 - Lâmina (borda de corte da faca); 25 - Fasciótomo; 26 - Fenestrações no eixo do fasciótomo; 32 - Esfera de metal; 33 - Agulha-guia de metal flexivel; 106 - Ligamento transverso do carpo (LTC); 405 - Borda proximal do ligamento transverso do carpo (LTC); 405A - Fáscia antebraquial (Ligamento palmar do carpo) (LPC); 810 - Arame.
A Fig. 8A é uma vista esquemática de uma palma e punho humanos que ilustra a divisão completa do ligamento transverso do carpo (LTC) pelo avanço do fasciótomo para ligamento transverso do carpo (LTC), sob a orientação da agulha-guia de metal, ao longo de todo o comprimento do ligamento (LTC), em que os numerais representam o mesmo que o indicado na Fig. 8C.
A Fig. 8B é uma vista em escala maior de uma parte da Fig. 8A mostrando uma vista plana sagital do mesmo procedimento descrito, o corte do ligamento transverso do carpo (LTC) , em que os numerais representam o mesmo que o indicado na Fig. 8C.
A Fig. 8C é uma vista em escala maior de uma parte da Fig. 8A mostrando uma vista plana transversal do mesmo procedimento, o corte do ligamento transverso do carpo (LTC), em que os numerais representam o seguinte: 25 - Fasciótomo; 26 - Fenestrações no eixo do fasciótomo; 33 - Agulha-guia de metal flexivel; 106 - Ligamento transverso do carpo (LTC); 810 - Arame; 405A - Fáscia antebraquial (Ligamento palmar do carpo) (LPC); 501B- Pele.
A Fig. 9A é uma vista esquemática de uma palma e punho humanos que ilustra o uso da cânula-guia opcional de ponta fenestrada, com fendas, que é parte da invenção aqui descrita, introduzida por baixo do ligamento transverso do carpo (LTC) , sob a direção da agulha-guia de metal flexivel introduzida através da sua ponta fenestrada, em que os numerais representam o mesmo que o indicado na Fig. 9D.
A Fig. 9B é uma vista em escala maior de uma parte da Fig. 9A, que ilustra uma vista em plano sagital do mesmo procedimento, a introdução total sob o ligamento transverso do carpo (LTC) da cânula-guia de ponta fenestrada, com fendas, até que seja impedida de progredir para mais além pela agulha-guia de metal flexivel que limita a superfície profunda da pele palmar, em que os numerais representam o mesmo que o indicado na Fig. 9D.
A Fig. 9C ilustra a mesma vista plana que a FIG. 9.B, que ilustra a etapa cirúrgica que segue no procedimento que é o seu objeto, consistindo na introdução inicial do fasciótomo para ligamento transverso do carpo (LTC) ao longo da agulha-guia de metal flexivel situada ao longo da fenda longitudinal da cânula-guia de ponta fenestrada, com fendas, em que os numerais representam o mesmo que o indicado na Fig. 9D.
A Fig. 9D ilustra a mesma vista plana que a FIG. 9C com o fasciótomo para ligamento transverso do carpo (LTC) totalmente introduzido ao longo da fenda longitudinal da cânula-guia de ponta fenestrada, com fendas, ao longo do ligamento transverso do carpo (LTC), em gue os numerais representam o seguinte: 25 - Fasciótomo; 33 - Agulha-guia de metal flexivel; 40 - Cânula-Guia de Ponta Fenestrada com Fendas; 105 - Osso pisiforme; 106 - Ligamento transverso do carpo (LTC); 305 - Incisão Cirúrgica; 501B- Pele; 502B - Gordura subcutânea.
A Fig. 10 é uma vista em 3D de uma modalidade preferida da haste-guia canulada de ponta curva, que é parte da invenção aqui descrita, com uma "unha" na ponta do eixo acoplada a uma forma adequada de cabo posterior, em que os numerais representam o seguinte: 306 - Cabo (da) haste-guia canulada de ponta curva; 307 - Eixo da haste canulada; 308 - Extremidade distai curva da haste canulada; 309 - Dente ou unha.
A Fig. 11A e B são vistas em 3D em escala maior de uma parte da Fig. 11, realçando a ponta da haste-guia canulada de ponta curva, em duas das modalidades preferidas, com um "dente" ou uma "unha" na sua extremidade distai, em que os numerais representam o seguinte: 310 - Dente; 311 - Unha.
A Fig. 12 é uma vista em 3D de uma das modalidades preferidas da extremidade distal do fasciótomo de eixo reto que é parte da invenção aqui descrita, em que os numerais representam o sequinte: 312 - Ponta canulada em forma de dedo; 313 - Lâmina (borda de corte da faca); 314 - Ponta inferior em forma de dedo; 315 - Ponta superior em forma de dedo; 316 - Esfera de metal.
A Fig. 13 é uma vista em 3D de outra modalidade preferida da extremidade do eixo distal do fasciótomo para ligamento transverso do carpo (LTC) que é parte da invenção aqui descrita, emitindo duas pontas em forma de dedos canuladas paralelas, em que os numerais representam o seguinte: 317 - Ponta canulada em forma de dedo; 318 - Lâmina (borda de corte da faca); 319 - Ponta inferior em forma de dedo; 320 - Ponta superior em forma de dedo; 321 - Ponta canulada em forma de dedo; 322 - Fasciótomo; 323 - Fenestrações no eixo do fasciótomo; 324 - Esfera de metal.
A Fig. 14 é uma vista em 3D, distal para proximal, da montagem que consistem na agulha-guia de metal flexivel no procedimento que é o seu objeto, a cânula-guia fenestrada com fendas e a faca de corte ou fasciótomo para túnel transverso do carpo, em uma modalidade preferida, com uma esfera de metal na extremidade da ponta distai superior em forma de dedo na porção da cabeça do fasciótomo que são, ambas, parte da invenção aqui descrita, em que os numerais representam o seguinte: 25 - Fasciótomo; 32 - Esfera de metal; 33 - Agulha-guia de metal flexivel; 37 - Arco metálico de restrição ou arco-freio; 40 - Cânula-Guia de Ponta Fenestrada com Fendas.
A Fig. 15 é a mesma vista em 3D, proximal para distai, da montagem ilustrada na Fig. 14, que ilustra a modalidade preferida do cabo posterior da faca de corte ou fasciótomo para túnel do carpo de eixo reto, que é parte da invenção aqui descrita, em que os numerais representam o seguinte: 41 - Fasciótomo; 42 - Cabo posterior; 43 - Cânula-Guia Fenestrada com Fendas.
A Fig. 16 é uma vista em 3D, distal para proximal, do fasciótomo curvo a 90° que é parte da invenção aqui descrita, acoplado a uma forma adequada de cabo posterior, em que os numerais representam o seguinte: 44 - Fasciótomo de eixo a um ângulo de 90°; 45 - Esfera de metal.
A Fig. 17 é uma vista em 3D, distal para proximal, da montagem que consiste na agulha-guia de metal flexivel usada no procedimento que é o seu objeto, colocada ao longo da cânula-guia de ponta fenestrada com fendas, que é parte da invenção aqui descrita, com a sua ponta se projetando através da extremidade distai fechada da cânula. O arco metálico de restrição no eixo dorsal distai da cânula é também ilustrado. Os numerais representam o seguinte: 46 - Agulha-guia de metal flexivel; 47 - Arco metálico de restrição ou arco-freio; 48 - Orelhas / Pegas; 49 - Fenda longitudinal; 50 - Cânula-Guia de Ponta Fenestrada com Fendas.
A Fig. 18 é uma vista em 3D em escala maior, proximal para distai, da montagem da extremidade distai que consistem na agulha-guia de metal flexivel usada no procedimento que é o seu objeto, colocada ao longo da fenda longitudinal de uma modalidade preferida da cânula-guia de ponta fenestrada com fendas, que é parte da invenção aqui descrita com a sua ponta se projetando através da extremidade distai fechada fenestrada da cânula. O arco metálico de restrição no eixo dorsal distai da cânula é também ilustrado. Os números representam o seguinte: 51 - Agulha-guia de metal flexivel; 52 A - Orificio Frontal da Cânula-Guia de Ponta fenestrada com Fendas; 53 - Arco metálico de restrição ou arco-freio; 54 - Fenda longitudinal.
A Fig. 19 é uma vista em 3D, distal para proximal, da montagem de instrumentos que são parte da invenção aqui descrita, ou seja, da esquerda para a direita: a haste-guia canulada, a faca de corte ou fasciótomo para ligamento transverso do carpo sobre a fenda da cânula-guia de ponta fenestrada com fendas e a faca de corte ou fasciótomo com um eixo curvo a 90°, em que os numerais representam o seguinte: 55 - Fasciótomo; 56 - Cabo (da) haste-guia canulada de ponta curva; 57 - Agulha-guia de metal flexivel; 58 - Arco metálico de restrição ou arco-freio; 59 - Orelhas / Pegas; 60 - Cânula-Guia de Ponta Fenestrada com Fendas; 61 - Fasciótomo de eixo a um ângulo de 90°.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
A presente invenção divulga um conjunto de instrumentos cirúrgicos particularmente, mas não exclusivamente adequado para cortar o ligamento transverso do carpo (LTC) durante a cirurgia de túnel do carpo e seu método de uso, compreendendo:
Uma haste-guia canulada (28) que tem, de preferência, uma seção cilíndrica e duas extremidades abertas, com uma extremidade distai curva (29). O seu lúmen permite a introdução de uma agulha-guia de metal flexivel (33), a guia para a porção da lâmina da faca de corte ou fasciótomo (25) do ligamento do carpo. O instrumento é caracterizado por ter um tamanho e formato apropriados para otimizar a sua introdução na palma, por baixo da subsuperficie do ligamento transverso do carpo (LTC) , através de uma incisão cirúrgica minima, e também conduzindo a introdução da referida agulha-guia (33) para um ponto selecionado na palma da mão.
Além disso, a referida haste (28) á caracterizada por ter, a cerca de 1 cm da sua extremidade distai, uma curvatura (29) com um ângulo de cerca de 25° a 30°, de forma a: facilitar a sua introdução por debaixo da subsuperficie do LTC; empurrar para cima com a sua ponta a subsuperficie do LTC; aumentar a sensação táctil do cirurgião do referido ligamento e sua borda distai e levando a ponta da agulha-guia flexivel (33) para cima na direção da superfície da palma da mão, de modo que a ponta da agulha irá extrudir em um ponto da palma perto da ponta da referida haste.
Em uma modalidade preferida, a referida haste (28) é ainda caracterizada por ter ligado à ponta da borda mais distai da sua extremidade curva, no lado da convexidade, uma protuberância como um dente (30) ou unha (31) de, pelo menos, 1 mm de altura como representado na Fig.ll-A e 11-B, facilitando e aumentando a sensação táctil do cirurgião da subsuperficie do LTC, além de induzir uma sensação de uma sacudida quando a borda distai do ligamento é excedida. Como parte das medidas concebidas para impedir um corte completo do LTC, na superfície superior distal do eixo (28), considerado como sendo o lado da sua concavidade, pode ser gravado, por um de vários meios conhecidos na técnica, uma escala métrica (607) com a dupla finalidade de referenciar a todo momento em qual direção a ponta da haste está apontando e para determinar o comprimento do dispositivo inserido na palma, como apresentado na Fig. 10.
A referida haste deve ser fabricada por um de vários meios conhecidos na técnica, com material biocompativel, tal como aço inoxidável cirúrgico ou à base de ferro, à base de titânio, à base de cobalto ou qualquer outra liga adequada com as seguintes dimensões preferidas, as quais poderão ser alteradas para efeitos de fabricação ou para se ajustarem às condições ergonômicas do cirurgião: . Comprimento: 50 a lOOmm . Diâmetro externo: 3-5mm . Diâmetro interno: 2-3mm
Esta haste-guia canulada (28) pode ser acoplada com qualquer tipo de cabo tal como pode ser conveniente para a fabricação e para o cirurgião controlar e manobrar o instrumento. O referido cabo pode ser fabricado, por um de vários meios conhecidos na técnica, de preferência com uma liga metálica do mesmo tipo da haste ou um material biocompativel resistente a altas temperaturas, por exemplo, polietileno de alta densidade ou outro da familia dos plásticos.
De qualquer modo, é critico que a extremidade proximal da haste (28) esteja sempre visivel e permeável no lado do cabo para permitir a inserção da agulha-guia de metal flexivel (33) dentro do lúmen do instrumento.
O conjunto proposto desta invenção também incluia uma faca de corte ou fasciótomo (25) que compreende pelo menos uma ponta tubular, canulada em forma de dedo, (20 ou 24) que pode ser acoplada a uma ponta sólida em forma de dedo (22) presente na superfície inferior da lâmina de corte (21) ou, alternativamente, pode até substituir a mesma, se a extremidade inferior do porta-lâmina, numa modalidade preferida, for fabricada plana ou com uma forma achatada, arredondada na sua ponta, permitindo a fixação direta à mesma da referida ponta tubular canulada (20). A finalidade da referida ponta canulada (20) em forma de dedo, é conduzir a passagem da agulha-guia de metal flexivel (33) depois que esta tenha sido posta em posição com o auxilio da haste-guia canulada (28). Esta agulha guiará o avanço da porção da lâmina (21) da referida faca ou fasciótomo, durante a ação de corte, eliminando a possibilidade do dispositivo desviar da rota pretendida para uma passagem errada.
O referido fasciótomo é também caracterizado por ter, numa modalidade preferida, ligado à extremidade da ponta sólida em forma de dedo (23) uma esfera de metal (32), com o tamanho preferido de 2mm, colocada de preferência excentricamente a fim de não diminuir a largura da porção da lâmina (21) . Esta esfera (32) também aumenta a segurança, aumentando a falta de corte da referida ponta sólida em forma de dedo (23), virtualmente eliminado a possibilidade da lâmina (21) se desviar da rota pretendida para qualquer passagem errada, ou seja para baixo, através do ligamento transverso do carpo (LTC), na direção do nervo mediano e tendões. No entanto, o seu tamanho preferido não interfere com o avanço do fasciótomo. O referido fasciótomo também apresenta, em uma modalidade preferida, na parte distal do eixo do fasciótomo (25) em, pelo menos, dois dos seus lados ou bordas, um grupo de fenestrações (26), colocadas a distâncias regulares, referenciadas umas das outras e da ponta do instrumento, formando uma escala que o cirurgião pode usar para verificar o comprimento do dispositivo que avançou para dentro da mão e, desse modo, o comprimento do corte realizado no LTC (106).
O referido fasciótomo também inclui um cabo (34), Fig. 15, com a finalidade de tornar mais fácil empurrar o instrumento através do ligamento. Esta faca de corte ou fasciótomo (25) pode ser fabricada, por um de vários meios conhecidos na técnica, com material biocompativel, de duas formas diferentes: "descartável" e "não descartável" ou "permanente", na modalidade preferida: 1) O fasciótomo "descartável" consiste em uma porção de lâmina dianteira ou distai feita de aço inoxidável ou qualquer outra liga de metal biocompativel de alta resistência acoplada com um eixo descartável e cabo posterior, fabricado, por um de vários meios conhecidos na técnica, com um material biocompativel resistente a altas temperaturas, por exemplo, polietileno de alta densidade ou outro da familia dos plásticos. 2) O fasciótomo permanente ou "não descartável" é feito, por um de vários meios conhecidos na técnica, como uma peça inteiramente metálica, fabricada em aço inoxidável cirúrgico, ou qualquer outra liga de metal biocompativel, de alta resistência, como as descritas para a haste-guia canulada (28).
As restantes partes estruturais da faca de corte / fasciótomo (25) e respectivas dimensões preferidas, que poderão ser alteradas por razões de conveniência de fabricação industrial ou para se ajustarem às características ergonômicas do cirurgião, sem significar que estamos face a um novo instrumento, seguem: CABO POSTERIOR
Cabo em formato trapezoidal, com um eixo longitudinal principal, côncavo-convexo, com a concavidade na face oposta ao eixo, e um conjunto de indentações (entalhes ou fendas) por toda a sua largura. Dimensões recomendadas: . Comprimento: 29mm . Largura: lOmm . Espessura: 5mm . Indentações na superfície côncava do cabo afastada da haste : Imm de profundidade (baixo-relevo). • LIGAÇÃO AO EIXO OU HASTE - Montado perpendicular ao mesmo, na extremidade posterior do referido eixo, de forma que o seu lado transversal inferior não se projete mais de aproximadamente 5 mm abaixo da superfície inferior do referido eixo e esta configuração permite atingir os seguintes objetivos: 1) Proporcionar uma superfície confortável e funcional de apoio ao polegar, para empurrar o fasciótomo (25) ao longo do LTC durante a ação de corte. 2) Ter uma configuração ergonômica adaptando-se à convexidade da face palmar do polegar. 3) As indentações contribuem para a estabilidade do instrumento aumentando a aderência / fricção entre o dispositivo e o polegar enluvado durante a cirurgia. 4) O pormenor do cabo estar unido à haste da maneira descrita, excentricamente para cima impede que o cabo pressione sobre a superfície palmar do antebraço do paciente ao mesmo tempo que empurra o fasciótomo (25) para frente, na direção da mão, portanto, sem atrapalhar o avanço do instrumento durante o processo de cortar o LTC. • EIXO OU HASTE
EXTREMIDADE PROXIMAL (POSTERIOR)
Em uma modalidade preferida, com uma seção quadrada, com as seguintes dimensões laterais recomendadas: 6mm.
DIÁFISE
Na sua modalidade preferida, com uma seção proximal quadrada, em continuidade com a extremidade proximal (posterior) aproximadamente lOOmm da extremidade posterior, a diáfise vai-se afunilando progressivamente em direção à sua extremidade distai e assumindo uma forma preferencialmente achatada no eixo transversal, com altura superior à largura (só diáfise): . Comprimento: 130-140mm . Largura proximal até lOOmm afastada da extremidade posterior: 6mm, com uma configuração preferencialmente quadrada. Afunilamento progressivo da haste a partir deste ponto até atingir as dimensões de 4mm no sentido longitudinal a nivel do colo da haste, a 140mm de distância da extremidade posterior do dispositivo e 25mm proximal à ponta do dispositivo. . Estreitamento progressivo da haste a partir do mesmo ponto até 2mm no eixo transversal a nivel do colo da haste, a 140mm de distância da extremidade posterior do dispositivo e 25mm proximal à ponta do dispositivo.
A haste é fenestrada no sentido vertical, horizontal ou ambos por um número preferido de 5 orifícios, dispostos a distâncias regulares entre os mesmos de, preferencialmente 5mm, com inicio em 30mm de distância da borda de corte da lâmina da extremidade distai e terminando a 50mm. Em uma modalidade preferida uma escala numérica pode ser gravada junto aos orifícios (26), na forma de marcas a laser ou qualquer outra forma conhecida na técnica.
EXTREMIDADE DISTAL (FRONTAL) (PORÇÃO DA LÂMINA; LÂMINA)
Esta extremidade compreende uma porção da cabeça que consiste em: 1) Uma lâmina, trapezoidal, soldada à extremidade oposta da porção da cabeça, com a borda de corte distai cortante de preferência côncava ou em forma de "V" ("boca de peixe"), com as seguintes dimensões recomendadas: . Comprimento máximo: 14mm
Comprimento a nivel da concavidade (ponto mais posterior): lOmm . Altura: 4mm . Largura: Imm Recomenda-se que a borda cortante distai seja moderadamente mas não excessivamente afiada, de maneira a cortar facilmente o LTC (106), mas com um certo grau de resistência, aumentando a percepção táctil do cirurgião do corte sendo executado. 2) Uma ponta sólida, romba, em forma de dedo, ligada à borda superior da lâmina, em continuidade com o colo do eixo com as seguintes dimensões preferenciais: . Comprimento máximo: lOmm . Diâmetro: Imm
A extremidade desta ponta em forma de dedo deve se prolongar de preferência para além do ápice da concavidade da lâmina em, pelo menos, 4mm. Na sua modalidade preferida, uma esfera de metal (32) com aproximadamente 2mm de diâmetro é ligada à sua ponta, colocada de preferência excentricamente para fora, a fim de não diminuir a largura da porção da lâmina. 3) Uma ponta sólida, romba, em forma de dedo, ligada à borda inferior da lâmina, em continuidade com o colo do eixo com as seguintes dimensões preferenciais: . Comprimento máximo: 13mm . Diâmetro: Imm
Esta ponta, de preferência, deve se prolongar para além do ápice da concavidade da lâmina de cerca de 6mm, ficando portanto, mais adiantada que a sua similar. 4) Uma ponta canulada em forma de dedo, ligada à referida ponta sólida, romba, inferior em forma de dedo, ou, alternativamente, substituindo totalmente a mesma, ligada diretamente à superfície inferior da lâmina, com as mesmas dimensões e características posicionais do cilindro sólido em continuidade com o colo do eixo, e, em uma modalidade preferida, também com uma extremidade distai biselada, com o bisel orientado de superior para inferior e de frente para trás e com as seguintes dimensões preferenciais: . Comprimento máximo: 13mm . Diâmetro Externo: 2mm . Diâmetro Interno: Imm . Extremidade distai de preferência biselada.
Outras três características principais da porção da cabeça do fasciótomo (25) são as seguintes: 1) a largura entre a superfície inferior das duas pontas sólidas em forma de dedos (22; 24), ligadas a cada lado da lâmina (21) , é da ordem de 4mm porque constatamos que a espessura do ligamento transverso do carpo pode exceder 3mm em adultos. O espaço de 4mm, portanto, evita a pressão das referidas pontas sobre o ligamento o que poderia dificultar o avanço desimpedido da faca através do ligamento durante o processo de corte. Outra, 2) é que o comprimento da ponta sólida superior em forma de dedo (23) não precisa se estender mais de aproximadamente 4mm em relação à borda mais distai da lâmina (21) porque, especialmente se uma esfera de metal (32) for acoplada à extremidade da ponta, como recomendado em uma modalidade preferida, isto é suficiente para impedir qualquer erro de orientação do dispositivo. 3) Do mesmo modo, o comprimento da ponta canulada inferior em forma de dedo (20; 24) não precisa se estender mais de aproximadamente 6mm em relação à borda mais distai da referida lâmina (21) porque, durante o processo de cortar o ligamento transverso do carpo (LTC) (106), o instrumento é orientado ao longo de toda a extensão do corte pela agulha-guia de metal flexivel (33) introduzida na referida ponta canulada em forma de dedo e não pela ponta propriamente dita. O reduzido comprimento da projeção das pontas auxilia a evitar qualquer possivel obstrução da porção da cabeça do instrumento contra os tecidos.
FACA DE CORTE ou FASCIÓTOMO COM UM EIXO CURVO A 90° (41) (Fig. 16)
Esta faca de corte ou fasciótomo (41) pode ser fabricada por um de vários meios conhecidos na técnica, com material biocompativel, de duas formas diferentes: "descartável" e "não descartável" ou "permanente". 1) O fasciótomo "descartável" consiste em 1) uma porção de lâmina dianteira ou distai feita de aço inoxidável cirúrgico ou qualquer outra liga de metal biocompativel de alta resistência como as descritas para a haste-guia canulada (28) fabricada por um de vários meios conhecidos na técnica, sem isto significar que estamos face a um novo instrumento, ligado a 2) um cabo posterior descartável e/ou eixo posterior, fabricado por um de vários meios conhecidos na técnica, com um material biocompativel resistente a altas temperaturas, por exemplo, polietileno de alta densidade ou outro da familia dos plásticos. O cabo posterior pode ser de qualquer tamanho ou formato que se adapte às características ergonômicas do cirurgião e/ou à conveniência da fabricação industrial, sem isto significar que estamos face a um novo instrumento. 2) O fasciótomo permanente ou "não descartável" pode ser fabricado, por um de vários meios conhecidos na técnica, 1) como uma peça inteiramente metálica, fabricada em aço inoxidável cirúrgico, ou outra liga de metal biocompativel, de alta resistência, como as descritas para a haste-guia canulada (28) ou 2) ter as mesmas características como as descritas para o fasciótomo descartável, com a diferença que o material biocompativel, plástico ou outro não metálico deve ter a capacidade de suportar altas temperaturas repetidamente, como acontece durante processos repetidos de esterilização.
Partes Estruturais e Dimensões Preferenciais:
As partes estruturais restantes da faca de corte / fasciótomo (41) e suas dimensões preferenciais, que poderão ser alteradas por razões de conveniência de fabricação industrial ou para se ajustarem às condições ergonômicas do cirurgião sem isto significar que estamos face a um novo instrumento:
EIXO OU HASTE
Com uma curva de aproximadamente 90°, pode ser acoplado a um qualquer tipo apropriado de cabo, como aqui descrito anteriormente, com as seguintes dimensões e características morfológicas preferenciais:
Atéoângulodecurvatura: de forma paralelepipédica e seção quadrangular e as seguintes dimensões preferenciais: . Comprimento: 30 a 60 mm . Altura e largura: 5 mm
Após o ângulo de curvatura: de forma piramidal e seção proximal quadrangular, em continuidade com a porção precedente da haste, afunilando em direção à sua extremidade distai, assumindo uma forma piramidal, achatada no eixo transversal, com altura superior à largura, com as seguintes dimensões preferenciais: Comprimento total: 30 a 50mm Altura: no ângulo de curvatura: 3 a 5mm; na extremidade distai: 2-3mm Largura: no ângulo de curvatura: 3 a 5mm; na extremidade distai: l-2mm.
EXTREMIDADE DISTAL (CABEÇA; FRONTAL) / (PORÇÃO DA LÂMINA; LÂMINA)
Esta extremidade consiste em: 1) Um porta-lâmina com duas pontas sólidas em forma de dedo (22; 23) na extremidade, que se estende para frente acima e abaixo da lâmina, simetricamente, por uma distância, em uma modalidade preferida, de aproximadamente 6mm em relação à borda mais distai da lâmina. Alternativamente, a extremidade inferior da lâmina pode ser plana ou arredondada na extremidade, estendendo-se abaixo da lâmina pela mesma distância. 2) Uma lâmina, trapezoidal (Fig. 12) ligada à extremidade oposta da porção da cabeça, contida entre as duas pontas mencionada acima, com a borda de corte distai afiada de preferência côncava ou em forma de "V" ("boca de peixe"), com as seguintes dimensões recomendadas: . Comprimento máximo: 14mm . Comprimento na concavidade (ponto mais posterior): lOmm . Altura: 2 - 2mm . Largura: 1 - 2,5mm
Recomenda-se que a borda de corte distai afiada seja moderadamente mas não excessivamente afiada, de maneira a cortar facilmente através da fáscia antebraquial (405 A), mas com um certo grau de resistência, ajudando o cirurgião a ter a sensação do corte que está fazendo. 3) Na extremidade de cada uma das duas pontas em forma de dedo é ligada, em uma modalidade preferida, uma esfera metálica (42) com o tamanho preferido de aproximadamente 2mm colocada, de preferência, de forma excêntrica, para fora, a fim de não diminuir a largura da porção da lâmina. Alternativamente, as esferas podem ser ligadas de forma central na extremidade da ponta, desde que o espaço entre elas seja de pelo menos 2mm. Esta largura não é tão critica como no caso do fasciótomo carpal transverso de eixo reto (25) porque a finalidade desta faca é cortar de forma cega através da fáscia antebraquial distai, que não tem mais de Imm de espessura em adultos. Desse modo, uma largura de lâmina de 2 a 3 mm é apropriada para este instrumento.
A finalidade das referidas esferas é aumentar a falta de corte da extremidade das pontas que circundam a lâmina, fazendo com que seja virtualmente impossível que o instrumento corte através da fáscia em outra direção que não seja a que foi planejada (verticalmente para cima, paralela ao eixo longitudinal do antebraço).
CÂNULA-GUIA (40) (Fig. 17)
Uma cânula-guia (40) com uma extremidade distai fenestrada e uma extremidade proximal aberta, a cânula proporcionada com uma fenda longitudinal (39) que se estende desde um ponto adjacente à extremidade distai canulada até um ponto adjacente à extremidade proximal aberta. A cânula pode ter um corte transversal interno em forma de C ou de D com a parte plana da forma do C ou D ficando situada ao longo da borda da fenda longitudinal.
Esta cânula-guia de ponta da extremidade fenestrada, com fendas, é uma modificação de uma sonda-cânula com fendas, como descrito adiante: a) Inclui uma fenestração - orificio circular (33A) na extremidade frontal da cânula na modalidade preferida, com aproximadamente l,5-2mm de diâmetro de forma a permitir a passagem da agulha metálica flexivel (33) já aqui mencionada. b) Em uma modalidade preferida, há também um arco metálico de restrição ou arco-freio (37) que se estende aproximadamente 2mm acima do nivel da borda interna da cânula e com um diâmetro de aproximadamente Imm, e ligado aproximadamente 3mm proximal à borda interna da extremidade distai da referida cânula. Este arco-freio ajuda a afastar tecidos moles para baixo do ligamento transverso do carpo (106) durante a inserção da referida cânula (40) e aumenta a sensibilidade manual do cirurgião à subsuperficie do referido ligamento (106). Ajuda a restringir o avanço final da lâmina (21) do referido fasciótomo (25), sendo outro elemento que impede a lâmina de desvios indesejados na direção da palma. c) Na extremidade distai aberta da referida cânula (40), está acoplado um par de pegas (38), cada uma delas com o formato geral de um semicírculo dobrado ao meio a um ângulo de 90°, formando duas folhas em forma de L, das quais a horizontal é ligada ao referido eixo da referida cânula, com as dimensões preferenciais de aproximadamente 25mm de altura por 25mm de largura e, em uma modalidade preferida, fenestradas com múltiplos orifícios redondos, como uma rede. A configuração em forma de L permite a preensão do instrumento de maneira cômoda e segura, com qualquer das mãos do operador. A morfologia em "rede" diminui de maneira significativa o peso da peça; as fenestrações múltiplas tornam o instrumento mais leve. Procedimento Cirúrgico
Uma explicação da técnica operatória, incluindo os aspectos da invenção do método e dispositivos aqui divulgados é conseguida pela descrição das etapas do método com referência aos desenhos e os instrumentos.
Depois do paciente ter sido anestesiado e a extremidade adequadamente preparada e colocados os campos cirúrgicos, primeiro, vários marcos são identificados e marcados como ilustrado na Fig. 1, ou seja: 1) o osso pisiforme (105) (onde fica a ligação ulnar proximal do ligamento transverso do carpo (LTC)); 2) do tendão distai do músculo Palmar Longo (104) ao nivel da prega distai palmar do punho; 3) a linha cardinal de Kaplan (207) e; 4) duas linhas (202; 203) como uma continuação, respectivamente das bordas radial e ulnar do dedo anular. A linha cardinal de Kaplan é traçada, como descrito de forma clássica, desde o ápice do espaço interdigital entre o polegar e o dedo indicador, na direção do lado ulnar da mão, paralela à prega palmar proximal. A intersecção desta linha (207) com a linha de continuação da borda ulnar do dedo anular (203) corresponde à apófise do osso unciforme (isto é, a ligação ulnar distal do LTC) . A área entre as duas linhas de continuação do dedo anular (202) e (203) é considerada como sendo uma "zona de segurança" onde o ligamento transverso do carpo (LTC) pode ser dividido com um risco minimo para as estruturas subjacentes.
Como de costume, uma incisão transversa de um centímetro (305) é feita sobre a prega distai palmar do punho, começando um ou dois milímetros radiais à borda medial do tendão Palmar Longo (104), sempre que presente, estendendo-se na direção ulnar. Apenas a pele é cortada com instrumento afiado. Isto evita causar qualquer injúria iatrogênica às estruturas subjacentes, isto é, ao ramo palmar superficial do nervo mediano radialmente e vasos e nervo ulnares medialmente. A pele é retraída com ganchos como ilustrado na Fig. 2 (401; 401A) e dissecção adicional é realizada de forma romba com tesouras finas de dissecar (não ilustradas). Alguma gordura subcutânea e fibras superficiais da fáscia antebraquial estão presentes. Estas são divididas e retraídas (não ilustrado). Qualquer gordura mais profunda que surja no campo operatório é cortada e removida até o ponto necessário para uma visualização clara da fáscia antebraquial profunda ou ligamento palmar do carpo (não ilustrado). Caso contrário, a gordura é simplesmente retraída proximalmente e distalmente para dentro da palma.
Com o punho ligeiramente estendido, a área que corresponde à junção da borda distal do ligamento palmar do carpo (405A) e a borda proximal do ligamento transverso do carpo (405) é levantada com um par de pinças finas (406) e é seccionada transversalmente e, opcionalmente, também verticalmente, criando um defeito em forma de diamante, com uma extensão semelhante àquela feita na pele.
Um dissecador curvo rombo, por exemplo, do tipo MacDonald (não ilustrado) é primeiro passado proximalmente sob a fáscia antebraquial (405A) para separar quaisquer aderências, especificamente, do nervo mediano à referida fáscia, seguido por uma haste romba com 4mm de diâmetro, insersor de cânula ou obturador redondo (não ilustrado) para verificar adicionalmente que uma passagem clara foi estabelecida. Assim que é constatado que os instrumentos acima mencionados podem passar livremente para dentro do antebraço proximal, o fasciótomo de eixo curvo a um ângulo de 90° (41) é trazido para o campo cirúrgico e a sua borda de corte é posicionada de modo que cavalga o ligamento palmar distal do carpo. O ligamento é cortado de forma romba pela extensão de cerca de dois centímetros empurrando a faca proximalmente, paralela ao eixo principal do antebraço como ilustrado na Fig. 3. Não há necessidade de controle visual do corte uma vez que as duas esferas (32) na extremidade das pontas em forma de dedo (melhor observadas na Fig. 16) impedem que a faca se desprenda do ligamento.
Em seguida, a mesma manobra é repetida distalmente. O dissecador curvo rombo e a haste romba (601) são passados sob o LTC depois da borda distal do ligamento, como ilustrado na Fig. 4A e B, conforme pode ser verificado pela sensação manual do cirurgião da posição da ponta do instrumento sob o ligamento, além da protrusão da mesma ponta romba na área da palma distai à linha cardinal de Kaplan marcada (207). Esta sensação pode ser reforçada pela pressão digital pelo dedo contralateral de encontro à palma sobre a área do instrumento protuberante (não ilustrado).
Uma vez que o cirurgião está seguro que a passagem por baixo do LTC (106) está livre de aderências, a haste-guia canulada de ponta curva (27) é passada da mesma maneira sob a superfície profunda do referido ligamento na "área de segurança" entre as duas referidas linhas que se estendem proximalmente das bordas do dedo anular, até um ponto, mais ou menos, 5mm depois da borda distal do ligamento, como ilustrado na Fig. 4A e C. Isto é para compensar a distância entre as extremidades das pontas do fasciótomo para ligamento transverso do carpo de eixo reto (25) e a sua borda de corte.
A profundidade da penetração da haste-guia (27) pode ser calculada de forma objetiva usando as marcas de laser sobre a superfície côncava da haste (607) (melhor observadas na Fig. 4C) . O cirurgião deve verificar qual marca de laser está mais próxima da borda distai da incisão cirúrgica (305). Estas marcas são também úteis para indicar, a todo tempo, em que direção a ponta da haste está apontando.
Uma vez mais, deve ser usada a sensação digital manual. Uma espátula romba (706) é colocada sobre a pele da palma pressionando imediatamente distai à ponta de feltro da haste-guia canulada de ponta curva (27) e, com o auxilio de um assistente, uma agulha metálica flexivel (33) (CONMED/Linvatec: Doubled Armed Suture Needle, REF 8535), é feita avançar através do lúmen da haste até que a sua ponta afiada se projete através da pele da palma, como ilustrado na Fig. 5A e B. O cirurgião deve observar que a ponta da agulha está, de fato, posicionada na "zona de segurança", em linha com o dedo anular e menos de lOmm distai da linha cardinal de Kaplan marcada. Caso contrário, o cirurgião deve retirar a agulha, reposicionar a haste-guia canulada de ponta curva e tentar de novo.
Assim que o cirurgião está satisfeito com a posição da agulha, a referida haste-guia (27) é removida e, o fasciótomo para ligamento transverso do carpo reto (25) entra em ação como ilustrado na Fig. 6. O cirurgião pode começar colocando o fasciótomo plano em cima da palma da mão, de modo que a borda de corte da lâmina (21) esteja em estreita proximidade com o fio-guia de metal flexivel (33) no ponto exato onde o mesmo se projeta através da pele (não ilustrado). A fenestração no eixo do fasciótomo que é mais próxima à borda distai da incisão cirúrgica (305) também fornecerá o cirurgião com uma estimativa do comprimento de fasciótomo que deve ser introduzido através do LTC (106) para obter um corte completo. Através desta fenestração, o cirurgião pode introduzir um dispositivo de metal, como uma peça de arame (810) ou simplesmente um agulha hipodérmica fina, por exemplo 23G, frouxamente dobrada à volta do eixo do fasciótomo, como ilustrado na Fig. 6 e 7. Isto servirá como um guia para o cirurgião não introduzir o fasciótomo dentro da palma da mão além do ponto marcado, como ilustrado na Fig. 8A, B e C, desse modo, evitando lesões iatrogênicas a quaisquer estruturas da mão distais à borda dista do LTC (106), especificamente o arco palmar arterial superficial (não ilustrado).
A etapa seguinte é alimentar a agulha-guia de metal flexivel através do lúmen da ponta canulada em forma de dedo (20) como ilustrado na Fig. 6. Em seguida, as pontas são orientadas de modo que a borda da lâmina do fasciótomo cavalgue a borda proximal do ligamento como ilustrado na Fig. 7. A ponta superior com a sua esfera na extremidade (32) deve ser colocada, com precisão, sob visão direta, em cima da borda proximal do ligamento; a parte inferior da extremidade da lâmina também deve ser colocada com precisão, sob visão direta, por baixo da subsuperficie do ligamento. Esta é uma etapa critica na técnica cirúrgica.
Assim que o cirurgião está absolutamente seguro da posição da lâmina do fasciótomo em relação à borda do LTC, a agulha-guia de metal flexivel (33) deve ser posta sob tensão, com o auxilio de um assistente, puxando a mesma em direções opostas com, por exemplo, fortes prendedores de agulhas (não ilustrados). Nessa altura, é também útil se o cirurgião levantar ligeiramente a agulha a fim de empurrá- la contra a subsuperficie do ligamento. Por esta manobra a mão é posta em uma posição neutra e ligeiramente estendida. O fasciótomo (25), sob a direção da referida agulha (33) é então empurrado por toda a distância através do ligamento, cortando-o, até que a sua ponta distai contate a superfície profunda da pele palmar como ilustrado na Fig. 8A, B e C. Além disso, no fim desta manobra, o marcador de fio deve estar ao nivel da borda proximal do LTC, como ilustrado na Fig.8-A.
Opcionalmente, antes da introdução da faca (25), a cânula-guia de ponta canulada, com fendas (40) pode ser avançada primeiro ao longo da agulha-guia de metal flexivel (33) para dentro da palma da mão, até que a sua extremidade contate a subsuperficie da pele, no ponto onde a agulha atravessa a pele da palma, do fundo para a superfície. A lógica para esta alternativa é aumentar mais a segurança, a cânula protegendo os tecidos em baixo do LTC (106). Depois da cânula com fendas (40) estar em posição, o fasciótomo (25) sob a direção da agulha-guia de metal flexivel (33) alimentada através da sua ponta canulada inferior em forma de dedo (20), como descrito anteriormente, é deslizada sobre a fenda longitudinal da cânula, como ilustrado na Fig. 9-C, por toda a extensão através do LTC como ilustrado na Fig. 9-D.
Depois do LTC ser cortado, retiramos os instrumentos e fazemos uma verificação de rotina para certificar e documentar que o ligamento foi completamente dividido. Para este fim, levantamos a pele palmar e sua almofada de gordura subjacente com um elevador (não ilustrado) e inserimos dentro da ferida um endoscópio com ângulo de visão de 0o (não ilustrado) . Se houver qualquer dúvida sobre algumas fibras restantes na parte distal do ligamento então inserimos (não ilustrado) sob visão direta do endoscópio, uma faca do tipo Stephenson e cortamos aquelas fibras mais distais. Caso contrário, apenas uma foto é feita para fins de documentação. A pele palmar é fechada com dois ou três pontos absorvíeis (não ilustrados) e a mão é enfaixada de forma apropriada.

Claims (15)

1. Conjunto de instrumentos cirúrgicos para corte de precisão, compreendendo pelo menos um fasciótomo (25) que compreende uma porção da lâmina, incluida no eixo, com a lâmina (21) protegida nas suas extremidades por pontas rombas em forma de dedos (22, 23), uma superior ou uma superior e uma inferior que se projetam para fora da lâmina, e de tal modo que a agulha de fio-guia flexivel (33) seja adequada para guiar a porção da lâmina do fasciótomo (25) durante o processo de corte e caracterizado pelo fato de compreender um eixo alongado em que a extremidade distal-dianteira tem pelo menos, uma ponta canulada em forma de dedo (20, 24), na extremidade inferior distal do fasciótomo (25), adaptado para permitir a passagem de uma agulha-guia de metal flexivel (33).
2. Conjunto de instrumentos cirúrgicos de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender ainda uma haste-guia canulada (27) que tem meios (28, 29, 30, 31) para permitir a passagem e guiar a agulha de fio- guia flexivel (33) que irá guiar a porção da lâmina do fasciótomo (25) durante o processo de corte.
3. Conjunto de instrumentos cirúrgicos de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de o fasciótomo (25) compreender uma ponta romba superior em forma de dedo (23) projetada distalmente menos do que a sua similar (22) e, pelo menos, uma esfera de metal (32) está conectada à extremidade da ponta romba superior em forma de dedo (23).
4. Conjunto de instrumentos cirúrgicos de acordo com qualquer umas das reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado pelo fato de a ponta canulada em forma de dedo (20, 24) do fasciótomo (25) ser conectada ao lado direito ou esquerdo da extremidade inferior distal do fasciótomo (25).
5. Conjunto de instrumentos cirúrgicos de acordo com qualquer umas das reivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizado pelo fato de o fasciótomo (25) ter duas pontas canuladas, paralelas, em forma de dedos (20; 24) e uma ponta sólida, central, romba, em forma de dedo (22) .
6. Conjunto de instrumentos cirúrgicos de acordo com qualquer umas das reivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizado pelo fato de o fasciótomo (25) compreender orifícios guia (26) no eixo em, pelo menos, duas das suas bordas ou faces, situadas a uma distância igual uma da outra, e a uma distância conhecida da extremidade distal do fasciótomo (25).
7. Conjunto de instrumentos cirúrgicos de acordo com qualquer umas das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5 ou 6, caracterizado pelo fato de o fasciótomo (25) compreender um cabo (34) proximal com um eixo longitudinal e uma concavidade voltada para fora do eixo, ligado ao mesmo de modo que não se projeta para baixo da superfície inferior do referido eixo.
8. Conjunto de instrumentos cirúrgicos de acordo com qualquer umas das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7, caracterizado pelo fato de o fasciótomo (25) compreender esferas (32) até à ponta romba superior em forma de dedo (23) na extremidade distal com uma porção da lâmina (21).
9. Conjunto de instrumentos cirúrgicos de acordo com qualquer umas das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8, caracterizado pelo fato de compreender um fasciótomo (41) com um eixo principal dobrado a um ângulo de 90°, com pontas rombas superior e inferior em forma de dedos (42), na sua modalidade preferida, tendo uma esfera de metal conectada à extremidade com um diâmetro de pelo menos 2mm.
10. Conjunto de instrumentos cirúrgicos de acordo com qualquer umas das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9, caracterizado pelo fato de compreender ainda uma cânula- guia (40) que tem meios (37, 39) para permitir a passagem e guiar uma agulha de fio-guia flexivel (33) para guiar a porção da lâmina do fasciótomo (25) durante o processo de corte.
11. Conjunto de instrumentos cirúrgicos de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de a cânula-guia (40) ser uma cânula reta, alongada, tendo uma extremidade distai fechada e uma extremidade proximal aberta, e uma fenda longitudinal (39) capaz de acomodar uma agulha de fio-guia flexivel (33) e guiar o fasciótomo (25), onde a referida extremidade proximal aberta da referida cânula tem pelo menos duas pegas no lado da extremidade (38), e a referida extremidade distai da referida cânula é fenestrada, por meio de um orificio (33A) que permite a passagem da agulha-guia de metal flexivel (33).
12. Conjunto de instrumentos cirúrgicos de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de a cânula- guia (40) ter um arco de metal de restrição semicircular ou arco-freio (37).
13. Conjunto de instrumentos cirúrgicos de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de a cânula- guia (40) ter uma fenda longitudinal (39) para acomodar a agulha-guia de metal flexivel (33) e possui pegas (38) na extremidade lateral para segurar a cânula-gula (40).
14. Conjunto de instrumentos cirúrgicos de acordo com qualquer umas das reivindicações 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 ou 13, caracterizado pelo fato de a haste-guia 5 canulada (27) compreender uma haste cilíndrica canulada (28) com duas extremidades abertas, das quais a extremidade distai é curva (29).
15. Conjunto de instrumentos cirúrgicos de acordo com qualquer umas das reivindicações 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 10, 11, 12, 13 ou 14, caracterizado pelo fato de a haste- guia canulada (27) compreender, na borda mais distal uma ponta curva com uma protuberância, como um dente ou unha (30; 31) e sobre o eixo, no lado da concavidade da curva, uma escala métrica gravada (28).
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