BR112012032222B1 - pneu, e, banda de rodagem - Google Patents

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Abstract

PNEU, E, BANDA DE RODAGEM. Pneu (1) tendo uma banda de rodagem (2) compreendendo uma porção anular central (Ll) montada sobre um plano equatorial (X-X) e duas porções anulares de ressalto (L2, L3), localizadas em lados opostos axialmente com relação à porção anular central (Ll). A porção anular central é separada de cada porção anular de ressalto por uma respectiva primeira ranhura circunferencial (3, 4). A porção anular central (Ll) compreende uma pluralidade de blocos (20), arranjados em pelo menos um fileira circunferencial compreendida entre duas ranhuras circunferenciais (3, 4, 5, 6, 7) e pelo menos uma lamela transversal (8) adaptada para definir dois blocos circunferencialmente consecutivos (2). Os blocos são providos com pelo menos uma primeira deformação, adaptada para definir respectivas porções de restrições mútua em blocos adjacentes, e com uma deformação adicional enxertada na primeira deformação na direção circunferencial.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[1] A presente invenção se refere a um pneu para rodas de veículos, particularmente para rodas de veículo de carga pesada.
TÉCNICA ANTERIOR
[2] No campo técnico de pneus, os documentos W02009/077808, US2007/0187014, JP2000-025419 se referem particularmente a pneus para rodas de veículo de carga pesada.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[3] Pneus intencionados para o uso com veículos de carga pesada tipicamente necessitam ter excelentes funcionalidades de tração, direcionalidade e controlabilidade.
[4] Uma funcionalidade adicional requerida deste tipo de pneus é um desgaste reduzido e/ou na medida do possível uniforme, de forma a aumentar os desempenhos dos pneus em milhagem e reduzir vibrações e barulho de corrida.
[5] As funcionalidades mencionadas acima são parcialmente conflitantes umas com as outras. Em particular, de acordo com a experiência do depositante, é muito difícil garantir excelentes desempenhos de pneu em tração, estrada tanto em pisos seco e molhado, controlabilidade e direcionalidade sem de algum modo afetar os desempenhos de pneu em desgaste, milhagem e vibrações/barulho de corrida.
[6] Em particular, pneus intencionados para uso com veículos de carga pesada de classe H, distinguidos por um grande uso em estradas de asfalto, precisam ter baixa resistência à rolagem e uniformidade de desgaste.
[7] Observou-se que, para reduzir a resistência à rolagem e prover uniformidade de desgaste particularmente em pneus para veículos de carga pesada intencionados para uso em autoestradas e/ou estradas regionais, é conveniente limitar a largura de ranhuras transversas que separam os blocos, de forma a aumentar a “quantidade de borracha no piso).
[8] Observou-se ainda que, para obter em qualquer caso funcionalidades de drenagem de água e boa tração em pisos molhados em uma banda de rodagem intencionada para este tipo de veículos, é conveniente usar lamelas transversais tendo grandes profundidades e um perfil que permite um entrosamento mútuo adequado dos blocos adjacentes e abertura e fechamento adequados da lamela na área de superfície de apoio do pneu.
[9] No entanto, observou-se que um grande número de lamelas transversais profundas tendo uma forma tal que porções para entrosamento mútuo são definidas em blocos adjacentes, apesar de por outro lado ser vantajoso para melhorar os desempenhos do pneu em tração, aceleração e estabilidade lateral, por outro lado pode causar, além de piorar os desempenhos de pneu em milhagem, fenômenos de desgaste desiguais e/ou excessivos na banda de rodagem bem como vibrações e barulho perturbadores.
[10] Acredita-se que o aparecimento de fenômenos de desgaste desiguais e/ou excessivos na banda de rodagem bem como vibrações e barulho perturbadores, é causado em um grau não desprezível por causa da fricção mútua contínua das paredes dos blocos adjacentes durante a abertura o fechamento de lamelas transversais respectivamente enquanto se entra ou sai da área de superfície de apoio do pneu.
[11] Verificou-se que os problemas reciprocamente contrastantes discutidos acima pode ser superados por meio de uma padronagem de banda de rodagem compreendendo na região central pelo menos uma fileira de blocos circunferencialmente separados preferivelmente por lamelas profundas, e em que os blocos são providos com pelo menos uma primeira deformação, adaptada para definir em porções respectivas de blocos adjacentes de restrição mútua, e com uma deformação adicional enxertada na primeira deformação na direção circunferencial.
[12] A deformação adicional contra-atua o escorregamento mútuo dos blocos na direção circunferencial sem impedir o movimento de abertura e fechamento mútuo. A tração é assim preservada e a uniformidade de desgaste é aumentada graças à restrição mútua na direção radial dos blocos adjacentes, que reduz o desalinhamento das superfícies radialmente externas dos mesmos durante a rolagem e enquanto a superfície radialmente externa passa na área de superfície de apoio.
[13] Mais particularmente, de acordo com um primeiro aspecto da mesma, a presente invenção se refere a um pneu tendo uma banda de rodagem compreendendo uma porção anular central montada sobre um plano equatorial e duas porções anulares de ressalto localizadas em lados opostos axialmente com relação à porção anular central, a porção anular central é separada de cada porção anular de ressalto por uma respectiva primeira ranhura circunferencial.
[14] Preferivelmente, a porção anular central pode compreender uma pluralidade de blocos, arranjados em pelo menos uma fileira circunferencial entre duas ranhuras circunferenciais, e pelo menos uma lamela transversa adaptada para separar dois blocos circunferencialmente adjacentes.
[15] Preferivelmente, cada bloco é assim delimitado circunferencialmente, por meio de duas lamelas consecutivas, por duas paredes opostas se estendendo com um curso substancialmente transverso com relação ao plano equatorial do pneu e com um curso substancialmente radial a partir do fundo da lamela para a superfície radialmente mais externa do bloco.
[16] Preferivelmente, em pelo menos uma das paredes transversais opostas de um bloco pelo menos uma primeira deformação está presente que é adaptada para definir junto com pelo menos uma das primeiras porções de bloco adjacente de posições adicionais de restrição mútua.
[17] Pela expressão “primeira deformação” se quer dizer um desvio substancial (por exemplo, uma projeção ou um recesso) com relação ao curso substancialmente transversal da parede do bloco.
[18] A primeira deformação presente em um primeiro bloco define uma primeira restrição com uma correspondente primeira deformação presente na parede confrontante de um segundo bloco circunferencialmente adjacente ao primeiro bloco. A primeira restrição atua pelo menos em uma direção circunferencial. Em outras palavras, tal primeira restrição tende a impedir uma separação na direção circunferencial dos primeiro e segundo blocos.
[19] Preferivelmente, em pelo menos uma das paredes opostas transversais de um bloco pelo menos uma segunda deformação está presente a qual é adaptada para definir junto com pelo menos uma das segundas porções de bloco adjacente de restrição mútua.
[20] Pela expressão “segunda deformação” se quer dizer um desvio substancial (por exemplo, uma projeção ou recesso) com relação ao curso substancialmente transversal da parede do bloco.
[21] A segunda deformação presente em um primeiro bloco define uma segunda restrição com uma correspondente segunda deformação presente na parede confrontante de um segundo bloco circunferencialmente adjacente ao primeiro bloco. A segunda restrição atua pelo menos em uma direção radial. Em outras palavras, tal segunda restrição tende a impedir o deslizamento mútuo na direção radial das paredes confrontantes dos primeiro e segundo blocos.
[22] Preferivelmente, a segunda deformação se estende pelo menos em uma primeira deformação de forma que as primeira e segunda deformações sejam a mesma porção de parede do bloco.
[23] Vantajosamente, a segunda deformação pode se estender axialmente de forma a seguir um curso localizado em diferentes profundidades radiais.
[24] Dentro da armação da presente invenção, as seguintes definições se aplicam: - Por “lamela” se diz uma ranhura fina, por exemplo, uma ranhura tendo uma largura de não mais do que 3 mm. - Por “largura” de uma deformação se diz a extensão máxima da deformação medida na mesma direção do curso da parede sob consideração. Em outras palavras, a largura da primeira deformação corresponde à extensão máxima da primeira deformação na direção transversal, pela qual a largura da segunda deformação corresponde à extensão máxima da segunda deformação na direção radial. - Por “profundidade” de uma deformação se diz a extensão máxima da deformação medida em uma direção perpendicular ao curso da parede sob consideração. Em outras palavras, a profundidade da primeira deformação e/ou da segunda deformação corresponde à extensão máxima da primeira deformação e/ou, respectivamente da segunda deformação em uma direção substancialmente transversal. - Por “crista” de uma deformação se diz a porção da deformação que está mais longe da superfície através da qual a mesma deformação surge. Tal superfície pode corresponder à parede do bloco ou à superfície de uma deformação na qual uma deformação adicional é enxertada. - Por “plano equatorial” do pneu se diz um plano perpendicular ao eixo de rotação do pneu e que divide o pneu em duas porções simetricamente iguais. - Por direção “circunferencial” se diz uma direção genericamente direcionada de acordo com a direção de rotação do pneu ou em qualquer caso apenas levemente inclinada com relação à direção de rotação do pneu. - Por direção “axial” se diz uma direção paralela a, ou em qualquer caso apenas levemente inclinada com relação ao eixo de rotação do pneu. - Por “radial” ou “radialmente” se diz uma direção substancialmente ortogonal ao eixo de rotação do pneu.
[25] Adicionalmente, dentro da armação da presente descrição, a largura das ranhuras circunferenciais e/ou das lamelas podem ser detectadas tomando a largura das bordas radialmente externas das mesmas ranhuras e/ou lamelas como uma referência.
[26] Preferivelmente, a primeira deformação pode ter uma largura menor do que a extensão total da parede substancialmente transversal.
[27] Preferivelmente, a segunda deformação pode ter uma largura de menos do que 30% da profundidade máxima da lamela transversal.
[28] Na visão do depositante, tal escolha representa uma troca apropriada entre a necessidade de prover uma restrição ao deslizamento mútuo de faces opostas de dois blocos adjacentes na direção radial, enquanto entra e sai da área de superfície de apoio, e a necessidade contrastante de evitar impedir excessivamente a mobilidade de blocos.
[29] Vantajosamente, a segunda deformação compreende pelo menos uma crista.
[30] Preferivelmente, em uma porção axialmente central da parede do bloco, a crista da segunda deformação pode ser localizada em uma posição radialmente externa com relação à metade da profundidade radial máxima da lamela. Como um exemplo, a dita porção axialmente central do bloco pode ter uma extensão axial igual à cerca de 20% da extensão axial de toda a parede transversal do bloco.
[31] Ainda mais preferivelmente, na dita porção axialmente central da parede do bloco, a crista da segunda deformação pode ser localizada em uma profundidade radial menor do que 40% da profundidade máxima da lamela.
[32] Preferivelmente, fora da dita porção axialmente central da parede do bloco, a crista da segunda deformação pode ser localizada em uma profundidade radial compreendida entre 30% e 70% da profundidade máxima da lamela.
[33] Verificou-se que a escolha de tal curso da segunda deformação, particularmente da crista da mesma, melhora a interação entre as paredes dos blocos adjacentes centrais na área de superfície de apoio. De fato, por outro lado um maior efeito de restrição entre as paredes transversais confrontantes dos blocos adjacentes é provido na região central da parede, onde tal engate é mais necessário para evitar uma abertura excessiva da lamela. Por outro lado, outras regiões onde o efeito sinergético com a primeira deformação já provê uma restrição efetiva, ou regiões onde o impedimento excessivo dos blocos adjacentes poderia causar um decaimento dos desempenhos de pneu, são deixadas livres.
[34] Convenientemente, a segunda deformação pode ter uma largura variável ao longo de seu curso.
[35] Vantajosamente, a segunda deformação pode ter uma profundidade variável ao longo de seu curso.
[36] Preferivelmente, a profundidade da segunda deformação pode ser maior na porção axialmente central da parede transversal do bloco, se comparada à profundidade da segunda deformação nas porções axialmente mais externas.
[37] Preferivelmente, a primeira deformação pode ter uma porção de superfície plana.
[38] Em uma modalidade, a crista da segunda deformação é definido por pelo menos duas porções inclinadas opostas entre si de forma a formar substancialmente um vértice.
[39] Convenientemente, a segunda deformação se estende axialmente sobre toda a extensão da porção de superfície plana da primeira deformação, se projetando radialmente ou formando um recesso com relação a ela.
[40] Vantajosamente, a primeira deformação pode se estender axialmente sobre toda a profundidade da lamela.
[41] A primeira deformação pode compreender pelo menos duas porções rebaixadas em uma direção circunferencial. Tais porções rebaixadas se estendem em lados opostos com relação a um plano perpendicular à parede transversal do bloco.
[42] Preferivelmente, as duas porções rebaixadas podem se estender radialmente sobre toda a profundidade da lamela transversal.
[43] Em uma modalidade, as duas porções rebaixadas podem ser conectadas entre si por uma porção de superfície plana.
[44] Preferivelmente, a porção de superfície plana da primeira deformação permanece substancialmente na mesma profundidade sobre toda a extensão radial da lamela transversal.
[45] Convenientemente, cada parede transversal do bloco da dita uma fileira circunferencial pode ter duas deformações axialmente substancialmente em uma relação lado a lado.
[46] Adicionalmente, as duas primeiras deformações presentes em uma parede transversal do bloco podem ser orientadas em direções opostas ao longo de uma direção circunferencial. Em outras palavras, a parede transversal do bloco pode ter uma primeira deformação se projetando a partir da parede e uma primeira deformação formando um recesso na parede.
[47] Adicionalmente, as primeiras deformações localizadas em uma posição substancialmente correspondente de duas lamelas circunferencialmente consecutivas podem ser circunferencialmente orientadas em uma mesma direção.
[48] Preferivelmente, a banda de rodagem pode ter quatro fileiras de blocos na porção anular central, as quatro fileiras circunferenciais de blocos sendo axialmente separadas por ranhuras circunferenciais.
[49] Convenientemente, a banda de rodagem possui uma terceira ranhura circunferencial montada sobre o plano equatorial X - X.
[50] Preferivelmente, a banda de rodagem possui duas ranhuras circunferenciais localizadas axialmente em lados axialmente opostos com relação à terceira ranhura circunferencial e axialmente dentro das ditas duas primeiras ranhuras circunferenciais.
[51] Adicionalmente, a terceira ranhura circunferencial pode ter um curso em “zigue-zague” compreendendo uma pluralidade de primeiras porções inclinadas alternadas com uma pluralidade de segundas porções contrainclinadas com relação às primeiras porções inclinadas.
[52] Preferivelmente, os blocos são alongados na direção axial.
[53] Convenientemente, os blocos de uma fileira circunferencial estão em localizações circunferenciais escalonadas com relação aos blocos da fileira circunferencial axialmente adjacente.
[54] Preferivelmente, a banda de rodagem compreende uma lamela transversal entre cada bloco das ditas quatro fileiras circunferenciais de blocos e o bloco circunferencialmente consecutivo.
[55] O que foi descrito acima com referência a primeira e a segunda deformações das paredes dos blocos centrais pode ser repetido também para os blocos das fileiras axialmente adjacentes às fileiras de blocos centrais.
[56] De acordo com outro aspecto da mesma, a presente invenção se refere a uma banda de rodagem para um pneu para rodas de veículo, compreendendo uma porção anular central (Ll) montada sobre um plano equatorial (X - X) e duas porções anulares de ressalto (L2, L3), localizadas em lados opostos axialmente com relação à porção anular central (Ll), a porção anular central sendo separada de cada porção anular de ressalto por uma respectiva ranhura circunferencial, em que a porção anular central compreende uma pluralidade de blocos, localizados em pelo menos uma fileira circunferencial compreendida entre duas ranhuras circunferenciais, e pelo menos uma lamela transversal adaptada para definir dois blocos circunferencialmente consecutivos.
[57] O que foi descrito acima com referência à banda de rodagem do pneu do primeiro aspecto da invenção pode ser repetido também para a banda de rodagem do segundo aspecto da invenção.
[58] O pneu da invenção possui excelente comportamento quando corre em estradas, tanto em piso seco quanto molhado, bem como boa tração durante toda a sua vida de serviço.
[59] As excelentes funcionalidades de tração e direcionalidade do pneu de acordo com a presente invenção toma o mesmo particularmente adequado a ser montado em rodas de tração de veículos de carga pesada.
[60] Além disso, o pneu da invenção também possui funcionalidades de baixa resistência à rolagem e desgaste uniforme, que tomam o mesmo também adequado para ser montado em rodas de veículos de carga pesada distinguidos por um grande uso em autoestradas ou rodovias.
[61] Funcionalidades e vantagens adicionais da invenção devem ser descritas agora com referência às modalidades mostradas, como exemplo não limitante, nas figuras que acompanham, em que: BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS - Fig. 1 mostra uma vista de seção transversal de uma primeira modalidade do pneu de acordo com a primeiro; - Fig. 2 mostra uma vista plana de uma primeira modalidade de uma banda de rodagem do pneu de acordo com a presente invenção; - Figs. 3 e 4 mostram vistas de perspectiva de uma modalidade das porções de bloco mutuamente restringíveis que podem ser usadas na banda de rodagem de um pneu de acordo com a invenção; - Figs. 5a; 5b; 5c; 5d mostram vistas de seção transversal da porção de bloco da Fig. 3; e Fig- 6 mostra um elemento utilizável em um molde para criar, na banda de rodagem, lamelas como na Figura 2, e para formar as paredes dos blocos adjacentes como mostrados nas Figuras 3 e 4.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES DA INVENÇÃO
[62] Na Figura 1 um pneu para rodas de veículo de acordo com a presente invenção, em particular um pneu intencionado para rodas de tração ou de direção de um veículo de carga pesada, é em geral indicado em 1.
[63] Na descrição seguinte e nas reivindicações anexas, pela expressão: “veículo de carga pesada” se diz um veículo que pertence às classes M2-M3, N2-N3 e 02-04 definidas em “Consolidated Resolution of the Construction of Vehicles (R.E.3) (1997)”, anexo 7, páginas 52 a 59, “Classification and definition of Power-driven vehicles and trailers”, tal como por exemplo caminhões, veículos pesados, tratores, ônibus, vans e outros veículos deste tipo.
[64] O pneu 1 compreende uma estrutura de carcaça 102, incluindo pelo menos uma lona de carcaça 103, preferivelmente duas, formadas por cordonéis de reforço, tipicamente feitas de metal, incorporadas em uma matriz elastomérica.
[65] A lona de carcaça 103 possui bordas de extremidade opostas 103 a engatadas com respectivos anéis de talões 104. Os últimos são localizados em regiões 105 do pneu 1 usualmente chamados “talões”.
[66] Um enchimento elastomérico 106 tomando o espaço definido entre a lona de carcaça 103 e a respectiva borda de extremidade 103a da lona de carcaça 103 é aplicada na borda de perímetro radialmente externa dos anéis de talão 104. Os anéis de talão 104 seguram o pneu 1 firmemente fixados em um assento de ancoragem provido para este propósito no aro de roda, assim evitando o talão 105 de sair de tal assento durante a operação.
[67] Nos talões 105 estruturas de reforço específicas (não mostradas) podem ser providas, as quais possuem a função de melhorar a transmissão de torque ao pneu 1.
[68] Em uma posição radialmente externa com relação à lona de carcaça 102 uma estrutura de cinta 109 é provida, a qual preferivelmente compreende várias camadas de cinta (três camadas 109i, 109ii, 109iii são mostradas neste exemplo específico) arranjadas radialmente uma no topo da outra e tendo cordonéis de reforço, tipicamente feitas de metal, com uma orientação cruzada e/ou substancialmente paralelas com relação à direção de desenvolvimento circunferencial do pneu 1.
[69] Uma banda de rodagem 2, também feita de um material elastomérico, é aplicada em uma posição radialmente externa com relação à estrutura de cinta 109.
[70] Nas superfícies laterais da estrutura de carcaça 102 respectivas paredes laterais 111 feitas de um material elastomérico são adicionalmente aplicadas, cada uma se estendendo a partir de uma das bordas laterais opostas 100a da banda de rodagem 2 até a respectiva estrutura anular 104 para a ancoragem dos talões 105.
[71] Com referência as Figuras 1 a 2, a banda de rodagem 2 compreende uma porção central Lie duas porções de ressalto L2; L3.
[72] A porção central Ll, arranjada montada sobre o plano equatorial X - X, é visualmente separada das porções de ressalto L2; L3 por duas primeiras ranhuras circunferenciais 3,4.
[73] As primeiras ranhuras circunferenciais 3, 4 são principalmente providas para garantir a drenagem de água a partir da área de superfície de apoio, particularmente o pneu está correndo em um caminho reto.
[74] Para este propósito, as primeiras ranhuras circunferenciais 3, 4 podem ter uma largura maior do que 2 mm. Preferivelmente, as primeiras ranhuras circunferenciais 3, 4 podem ter uma largura maior do que 3 mm, em qualquer caso menor do que 20 mm, preferivelmente menor do que 15 mm, por exemplo, igual a 7 mm.
[75] Vantajosamente, as primeiras ranhuras circunferenciais 3, 4 podem ter uma profundidade maior do que 10 mm, preferivelmente maior do que 15 mm, em qualquer caso menor do que 30 mm, por exemplo, igual a 18 mm.
[76] A escolha de prover as primeiras ranhuras circunferenciais 3, 4 com uma profundidade relevante permite boas funcionalidades de drenagem de serem alcançadas.
[77] Mais preferivelmente, as primeiras ranhuras circunferenciais 3, 4 não possuem circunferencialmente um curso reto, mas um desviado.
[78] Em outras palavras, as primeiras ranhuras circunferenciais 3, 4 preferivelmente se estendem sobre todo o desenvolvimento circunferencialmente do pneu 1 com um curso que forma uma linha quebrada em que existem primeiras porções circunferenciais paralelas ao plano equatorial X - X e segundas porções circunferenciais inclinadas com relação ao plano equatorial X - X. As segundas porções se estendem de forma a juntar as ditas primeiras porções. Deste modo, a tração da banda de rodagem 2 na direção de avanço do pneu é vantajosamente aumentada.
[79] Se movendo axialmente em direção ao plano equatorial X - X, a banda de rodagem possui segundas ranhuras circunferenciais 5, 7 localizadas axialmente dentro das duas primeiras ranhuras circunferenciais 3, 4.
[80] As segundas ranhuras circunferenciais 5, 7 podem ter uma largura maior do que das primeiras ranhuras circunferenciais 3, 4.
[81] Preferivelmente, as primeiras ranhuras circunferenciais 3, 4 possuem uma largura maior do que 2 mm. Preferivelmente, as segundas ranhuras circunferenciais 5, 7 podem ter uma largura maior do que 3 mm, em qualquer caso menor que 25 mm, por exemplo, igual a 12 mm.
[82] Vantajosamente, as segundas ranhuras circunferenciais 5, 7 podem ter uma profundidade maior do que 10 mm, preferivelmente maior do que 15 mm em qualquer caso menor do que 30 mm, por exemplo, igual a 18 mm.
[83] A escolha de prover as segundas ranhuras circunferenciais 5, 7 com uma profundidade e uma largura relevante permite boas funcionalidades de drenagem a serem alcançadas.
[84] Mais preferivelmente, as segundas ranhuras circunferenciais 5, 7 bem como as primeiras ranhuras circunferenciais 3, 4 não possuem circunferencialmente um curso reto, mas um desviado.
[85] Em outras palavras, as segundas ranhuras circunferenciais 5, 7 preferivelmente se estendem sobre todo o desenvolvimento circunferencial do pneu 1 com um curso que forma uma linha quebrada em que existem primeiras porções circunferenciais paralelas ao plano equatorial X - X e segundas porções circunferenciais inclinadas com relação ao plano equatorial X - X, que junta às ditas primeiras porções entre si. Deste modo, a tração da banda de rodagem 2 na direção de avanço do pneu é vantajosamente aumentada.
[86] Uma terceira ranhura circunferencial 6 pode ser preferivelmente localizada montada sobre o plano equatorial X - X do pneu.
[87] A terceira ranhura circunferencial 6 possui um curso substancialmente em “zigue-zague”, compreendendo uma pluralidade de primeiras porções inclinadas 6a alternadas com uma pluralidade de segundas porções 6b contrainclinadas com relação às primeiras porções inclinadas 6a.
[88] Preferivelmente, a profundidade máxima da banda de rodagem 2 (e assim a profundidade máxima das ranhuras circunferenciais 3, 4, 5, 6, 7 e das lamelas transversais 8 descritas subsequentemente) está compreendida entre cerca de 10 mm e cerca de 25 mm, tal profundidade sendo mais preferivelmente igual à cerca de 22 mm.
[89] A porção central LI é projetada de forma a prover uma baixa resistência à rolagem e conformidade de desgaste durante toda a vida de serviço do pneu.
[90] Em detalhe, na modalidade mostrada nas Figuras 1 a 2, a porção central Ll possui quatro fileiras circunferenciais 9, 10, 11, 12 de blocos, duas fileiras circunferenciais 9, 10 de blocos centrais 20 e duas fileiras circunferenciais 11,12 de blocos laterais 21.
[91] As fileiras circunferenciais 11, 12 de blocos laterais 21 estão localizadas fora das fileiras circunferenciais 9, 10 de blocos centrais, de forma que cada fileira circunferencial 11, 12, respectivamente, de blocos laterais 21 seja separada a partir de uma fileira circunferencial 9, 10, respectivamente, de blocos centrais por uma ranhura circunferencial 5, 7, respectivamente.
[92] Na modalidade mostrada nas Figura 1, 2, a primeira fileira circunferencial 11 de blocos laterais 21 é interposta entre uma primeira ranhura circunferencial 3 e uma segunda ranhura circunferencial 5, onde a segunda fileira circunferencial 12 de blocos laterais 21 é interposta entre uma primeira ranhura circunferencial 4 e uma segunda ranhura circunferencial 7.
[93] Na modalidade das Figuras 1 a 2, a fileira 9 de blocos centrais 20 é então interposta entre uma segunda ranhura circunferencial 5 e a terceira ranhura circunferencial 6.
[94] Similarmente, a fileira central 10 de blocos centrais 20 é interposta entre uma segunda ranhura circunferencial 7 e a terceira ranhura circunferencial 6.
[95] Adicionalmente, os blocos centrais 20 das primeira e segunda fileiras circunferenciais centrais 9, 10, bem como os blocos 21 das primeira e segunda fileiras circunferenciais laterais 11, 12 são separados um do outro na direção circunferencial por lamelas transversais 8.
[96] Preferivelmente, em algumas modalidades tais como uma mostrada nas Figuras 1 a 2, as lamelas transversais 8 de cada fileira circunferencial 9, 10, 11, 12 de blocos central 20, e lateral 21, respectivamente, não são alinhados com as lamelas transversais 8 das fileiras circunferenciais de blocos axialmente adjacentes, mas elas são circunferencialmente escalonadas com relação a eles.
[97] As lamelas transversais 8 se estendem com uma inclinação com relação ao plano equatorial X - X do pneu 1.
[98] Preferivelmente, as lamelas transversais 8 das fileiras circunferenciais 9, 10 de blocos centrais 20 possuem uma inclinação oposta entre si. Ainda as lamelas transversais 8 das fileiras circunferenciais 11, 12 de blocos laterais 21 possuem uma inclinação oposta uma a outra.
[99] Adicionalmente, as lamelas transversais 8 da fileira circunferencial 9 dos blocos centrais 20 possuem substancialmente a mesma inclinação que as lamelas transversais 8 da fileira circunferencial 11 de blocos laterais 21, e as lamelas transversais 8 da fileira circunferencial 9 dos blocos centrais 20 possuem substancialmente a mesma inclinação que as lamelas transversais 8 da fileira circunferencial lateral 12 de blocos laterais 21.
[100] Em detalhe, o ângulo de inclinação das lamelas transversais 8 das fileiras circunferenciais 9, 10, 11, 12 de blocos, respectivamente central 20 e lateral 21, da banda de rodagem 2 da Figura 2 com relação ao plano equatorial X - X do pneu 1 está na faixa entre 90°e 140° (como valor absoluto).
[101] Na padronagem de banda de rodagem da Figura 2, as lamelas transversais 8 de todas as fileiras circunferenciais dos blocos 20, 21 exceto para a inclinação descrita acima, possuem a mesma forma. Para o bem de uma simples apresentação e de conveniência de leitura, no resto da presente descrição a forma de tais lamelas transversais devem ser descritas com referência explícita às lamelas transversais 8 da fileira circunferencial 9 de blocos centrais 20, sendo entendido que os ditos também seguram as lamelas transversais 8 das fileiras circunferenciais remanescentes 10, 11, 12 de blocos da porção central Ll da banda de rodagem 2.
[102] Como pode ser visto particularmente nas Figuras 3 e 4, o bloco 20 definido por uma lamela transversal 8 compreende uma parede transversal 209 tendo uma extensão radial predeterminada (ou profundidade) h e uma extensão (ou largura) axial predeterminada 1.
[103] Na modalidade mostrada nas Figuras, à extensão axial (ou largura) 1 da parede transversal 209 é a mesma que na extensão axial da lamela 8 em si.
[104] Preferivelmente, a profundidade h está compreendida entre 20% e 100% da profundidade máxima da banda de rodagem 2. A largura 1 é preferivelmente menor do que ou igual a 55 mm.
[105] A parede transversal 209 possui pelo menos uma primeira deformação 302, 303 adaptada para definir, junto com um bloco circunferencialmente adjacente e formar a lamela 8 em si, as respectivas porções de restrição ou entrosamento mútuo.
[106] Em outras palavras, a primeira deformação 302, 303 presente em um primeiro bloco 20, mostrado na Figura 3, define uma presente invenção restrição com a correspondente primeira deformação 302, 303 presente na parede confrontante 209 de um segundo bloco 20 circunferencialmente adjacente ao primeiro bloco 20, mostrado por exemplo na Figura 4. A primeira restrição está ativa pelo menos na direção circunferencial. Em outras palavras, tal primeira restrição tende a impedir uma separação na direção circunferencial dos primeiro e segundo blocos 20.
[107] Preferivelmente, na modalidade mostrada nas Figuras 3 e 4, cada parede transversal 209 possui duas primeiras deformações 302; 303 cada uma adaptada para interagir com uma correspondente primeira deformação 302, 303 presente na parede confrontante 209 de um segundo bloco 20 circunferencialmente adjacente ao primeiro bloco 20 para definir nos dois blocos circunferencialmente adjacentes 20 respectivas porções de entrosamento mútuo.
[108] Em detalhe, na modalidade mostrada nas Figuras 3 e 4, as duas primeiras deformações 302; 303 são arranjadas axialmente substancialmente em uma relação lado a lado.
[109] As duas primeiras deformações 302; 303 presentes na mesma parede transversal 209 de um bloco 209 de um bloco 20 podem adicionalmente ser orientadas em direções opostas ao longo de uma direção circunferencial. Em outras palavras, a parede transversal 209 do bloco 20 pode ter uma primeira deformação se projetando a partir da parede 209 e uma primeira deformação que forma um recesso na parede 209.
[110] Preferivelmente, como mostrado na Figura 2, as primeiras deformações 302; 303 localizadas em uma posição substancialmente correspondente de dois pares de blocos circunferencialmente consecutivos 20 podem ser circunferencialmente orientados em uma mesma direção.
[111] Cada deformação 302, 303 compreende duas porções rebaixadas 304 (na direção circunferencial) as quais se estendem em lados opostos com relação a um plano M perpendicular à parede transversal 209 do bloco 20.
[112] Mais preferivelmente, as duas porções rebaixadas 304 se estendem simetricamente na direção axial com relação ao dito plano M.
[113] As porções rebaixadas 304 se estendem radialmente preferivelmente sobre toda a direção radial da lamela transversal 8.
[114] As porções rebaixadas 304 impedem, quando deixam a área de superfície de apoio do pneu, a abertura da lamela transversal 8 além de um certo limite. Tal limite é alcançado quando, durante a abertura da lamela transversal 8, isto é, enquanto os blocos 20 que são circunferencialmente adjacentes se movem para longe entre si, as porções de entrosamento providas em uma parede transversal 209 de um bloco 20 contactam as porções de entrosamento providas na parede transversal 209 confrontante do bloco circunferencialmente adjacente 20, mutuamente impedindo os mesmos e evitando uma abertura adicional da lamela transversal 8.
[115] Como mostrado nas Figuras 3 e 4, cada porção rebaixada 304 é preferivelmente definida por uma porção de superfície T substancialmente conformada em S, de forma a evitar a presença de bordas que poderiam inevitavelmente causar concentrações de tensão indesejadas, problemas de desgaste desigual e problemas na extração da lamela do molde.
[116] Ainda com referência as Figuras 3 e 4, as duas porções rebaixadas 304 compreendem duas paredes laterais 306 inclinadas em ângulos respectivos αl e α2 com relação à superfície principal 109 da lamela 8. Preferivelmente, os ângulos αl e a2 possuem a mesma largura. Mais preferivelmente, tal largura está compreendida entre cerca de 40° e 80°.
[117] As paredes laterais 306 são axialmente conectadas por uma porção de superfície plana 17 substancialmente paralela à parede transversal 209 do bloco 20. Em outras palavras, se movendo de uma extremidade radialmente externa em direção a uma extremidade radialmente interna da lamela 8, à distância d5 entre a porção de superfície plana 17 e da parede transversal 209 do bloco 20 permanece substancialmente o mesmo.
[118] Em outras palavras, a porção de superfície plana 17 da primeira deformação 302, 303 permanece substancialmente na mesma profundidade sobre toda a extensão da lamela transversal 8.
[119] A primeira deformação 302, bem como a primeira deformação 303, é substancialmente conformada como quebra-cabeça.
[120] Preferivelmente, as primeiras deformações 302, 303 se estendem radialmente sobre toda a profundidade da lamela transversal 8.
[121] A largura máxima d4 da primeira deformação 302, 303 está preferivelmente compreendida entre cerca de 5 mm e cerca de 40 mm e varia se movendo a partir de uma extremidade radialmente externa em direção a uma extremidade radialmente interna da lamela transversal 8. A largura d2 entre as duas paredes laterais 306 na parede do bloco 209 possui um valor preferivelmente compreendida entre cerca de 30% e 90% da largura máxima d4.
[122] Em uma modalidade, a largura máxima d4 da primeira deformação 302, 303 diminui se movendo radialmente a partir da extremidade radialmente externa em direção à extremidade radialmente interna da lamela transversal 8.
[123] De acordo com um aspecto relevante da presente invenção, pelo menos uma lamela transversal 8 possui, em pelo menos uma das paredes transversais opostas 209 voltada para a lamela transversal 8, pelo menos uma segunda deformação 202 adaptada para definir nos blocos circunferencialmente adjacentes 20 porções adicionalmente respectivas de restrição mútua.
[124] Em detalhe, a segunda deformação 202 presente em um primeiro bloco 20 define uma segunda restrição com uma correspondente segunda deformação 202 presente na parede confrontante de um segundo bloco 20 circunferencialmente adjacente ao primeiro bloco 20. A segunda restrição atua pelo menos na direção radial.
[125] Em outras palavras, tal segunda restrição tende a impedir o deslizamento mútuo na direção radial das paredes transversais confrontantes 209 dos primeiro e segundo blocos 20.
[126] Preferivelmente, a segunda deformação 202 se estende pelo menos em uma primeira deformação 302 ou 303 de forma que a primeira 302 e a segunda deformação estejam na mesma porção de parede do bloco 20.
[127] Preferivelmente, a segunda deformação 202 se estende axialmente em ambas às primeiras deformações 302, 303 da mesma lamela transversal 8. Na modalidade mostrada nas Figuras 3 e 4, a segunda deformação 202 se estende axialmente em uma faixa compreendida entre cerca de 30% e 80% da parede transversal 209 do bloco 20.
[128] A segunda deformação 202 se estende axialmente de forma a seguir um curso localizado em diferentes profundidades radiais.
[129] Preferivelmente, a segunda deformação 202 se estende axialmente sobre toda a extensão da porção de superfície plana 17 da primeira deformação 302, 303, radialmente se projetando ou formando um recesso com relação ao mesmo.
[130] A segunda deformação 202 pode compreender pelo menos uma crista 213, por exemplo, definido por pelo menos duas porções inclinadas 215 opostas entre si de forma a formar substancialmente um vértice 216.
[131] Altemativamente, as duas porções inclinadas 215 poderiam convergir para uma extremidade arredondada sem fugir do escopo de proteção da presente invenção.
[132] A crista 213, enquanto a segunda deformação 202, se estende axialmente pelo menos em uma primeira deformação 302, 303, preferivelmente em ambas as primeiras deformações 302, 303 ainda mais preferivelmente em uma faixa compreendida entre cerca de 30% e 80% da extensão axial da parede transversal 209.
[133] A crista 213 se estende de forma a seguir um curso localizado em diferentes profundidades radiais. Em outras palavras, se movendo axialmente a partir de um uma extremidade axialmente externa em direção à extremidade axialmente externa remanescente da parede transversal 209, é notado que a crista 213, e particularmente seu vértice 216, é posicionado em diferentes profundidades radiais.
[134] Como um exemplo, nas Figuras 5a a 5d quatro seções transversais diferentes de porções do bloco 20, tomadas em diferentes posições axiais 1-1; 2-2; 3-3; 4-4 da segunda deformação 202 mostrada na Figura 3, são mostradas.
[135] Como mostrado, a crista 213, e particularmente seu vértice 216, estão localizados em profundidades radiais. Em detalhe, como aparente das Figuras 5a a 5d, a crista 213 é posicionado em uma profundidade radial que é menor na porção axialmente mais central da parede transversal 209 do bloco 20, representado na Figura 5b, a seção transversal 2-2, do que nas porções axialmente mais externas das Figuras 5a, 5d, 5c.
[136] Preferivelmente, em uma porção axialmente central da parede transversal 209 do bloco 20, a crista 213 da segunda deformação 202 está localizada em uma posição radialmente externa com relação à metade da profundidade radial máxima h da lamela 8.
[137] Convenientemente, na dita porção axialmente central a crista 213 da segunda deformação 202 pode ser localizada em uma profundidade radial menor do que cerca de 40% da profundidade máxima h da lamela transversal 8.
[138] Vantajosamente, a dita porção axialmente central do bloco 20 possui uma extensão axial igual à cerca de 20% da extensão axial de toda a parede transversal 209 do bloco 20.
[139] Em uma porção rebaixada 304 (ver Figura 5c, seção cruzada 3- 3), a crista 213 está substancialmente localizada em uma posição radialmente interna, e assim bloqueando menos, comparada à crista 213 na dita posição axialmente mais central da lamela transversal 8.
[140] Tal escolha é determinada pelo efeito sinérgico nesta localização entre a porção de restrição da primeira deformação 302 e a porção de restrição da crista 213.
[141] Em outras palavras, na porção axialmente mais central da lamela 8 a segunda deformação 202 está localizada não muito profundamente, de forma a travar, quando entra na e deixa a área de superfície de apoio, os blocos centrais adjacentes 20 na região onde eles possuem uma maior mobilidade, isto é, nas superfícies radialmente mais externas.
[142] Fora da dita porção axialmente central da parede transversal 209 do bloco 20, a crista 213 está localizada em uma profundidade radial compreendida entre cerca de 30% e 70% da profundidade máxima h da lamela transversal 8.
[143] A escolha de tal curso da segunda deformação 202, particularmente de sua crista 213, melhora a interação entre as paredes opostas dos blocos adjacentes centrais 20 na área de apoio. De fato, por um lado um maior entrosamento entre as paredes opostas dos blocos adjacentes 20 é provido na região onde isto émais necessário, por outro lado regiões predeterminadas onde o efeito sinérgico com a primeira deformação 302, 303 toma o entrelaçamento mútuo menos necessário, ou regiões onde impedir excessivamente o deslizamento de paredes opostas poderia causar um decaimento dos desempenhos de pneu, são deixados mais livres.
[144] Para não impedir excessivamente o deslizamento radial das paredes transversais opostas 209 dos dois blocos circunferencialmente adjacentes 20, separados pelas lamelas transversais 8, a segunda deformação 202 preferivelmente possui uma largura de menos do que 30% da profundidade máxima h da lamela transversal 8.
[145] Adicionalmente, na modalidade mostrada nas Figuras 3 a 5 pode ser notado que se movendo axialmente a partir da extremidade axialmente externa da parede transversal 209 para a extremidade remanescente, a segunda deformação 202, particularmente sua crista 213, não possui uma profundidade constante, mas sim variável.
[146] A profundidade variável da crista 213 melhora a operação dos blocos na área de superfície de apoio, particularmente com relação ao deslocamento do mesmo na direção circunferencial e/ou radial.
[147] Para prover um maior travamento contra o deslizamento radial das paredes opostas de dois blocos centrais adjacentes 20 definidos por uma lamela transversal 8, preferivelmente a profundidade da segunda deformação 202 e de sua crista 213 é maior na porção axialmente mais central da parede transversal 209 do bloco 20, comparado à profundidade nas porções axialmente mais externas.
[148] As regiões da lamela 8 onde as paredes transversais opostas 209 dos blocos adjacentes 20 são mais móveis são então adicionalmente travados por um entrosamento com uma extensão mais relevante.
[149] Para o fim da completitude, na Figura 6 é mostrada uma modalidade preferida de um elemento 400, que pode ser arranjado em um molde ou criar no pneu a lamela transversal 8, mostrada na Figura 2, e é adaptada para formar as paredes 209 de blocos adjacentes 20 como mostrado nas Figuras 3 e 4.
[150] Como conhecido, no ciclo de fabricação de um pneu é contemplado que, após um processo de construção no qual pneu cru é obtido, um processo de moldagem e vulcanização é realizado mirando estabilizar as estruturas de pneu de acordo com uma conformação geométrica desejada, usualmente distinguida por uma padronagem de banda de rodagem particular.
[151] Durante a operação de moldagem e vulcanização, o pneu cru é empurrado contra as paredes internas da cavidade de molde e estabilizado na configuração geométrica imposta a ele, adicionalmente à reticulação.
[152] Nesta etapa, o pneu verde também interage com o elemento 400 para criação na banda de rodagem 2 do pneu da lamela transversal 8.
[153] Voltando novamente a banda de rodagem 2, desde que se diga respeito às porções de ressalto L2, L3, na modalidade mostrada na Figura 2, a porção de ressalto L2 possui uma fileira 13 de blocos de ressalto compreendendo uma pluralidade de blocos de ressalto 22 separados um do outro por ranhuras transversais de ressalto 23.
[154] Similarmente, na modalidade mostrada na Figura 2, a porção de ressalto L3 possui uma fileira 14 de blocos de ressalto compreendendo uma pluralidade de blocos de ressalto 25 separados entre si por ranhuras transversais de ressalto 26.
[155] Os blocos de ressalto 27 da fileira 14 são preferivelmente arranjados circunferencialmente escalonados com relação aos blocos de ressalto da fileira 13.
[156] Na padronagem de banda de rodagem da Figura 2, as fileiras 13 14, respectivamente, de blocos são substancialmente idênticas, deixando a inclinação das ranhuras transversais 23, 26, respectivamente. Para o bem de uma apresentação simples e de conveniência de leitura, no resto da presente descrição a fileira circunferencial 13 de blocos de ressalto 23 deve ser descrita, sendo entendido que o que foi dito também vale para a fileira circunferencial 14 de blocos de ressalto 25 da porção lateral L3 da banda de rodagem 2.
[157] As ranhuras transversais de ressalto 23 possuem substancialmente uma largura constante, e ainda mais preferivelmente uma largura compreendida entre 14 mm e 28 mm, por exemplo, igual a 22 mm.
[158] As ranhuras transversais de ressalto 23 se estendem ao longo de uma direção inclinada com relação ao plano equatorial X - X, adaptado para formar um ângulo a3 com o plano equatorial X - X.
[159] Preferivelmente, as ranhuras transversais 23 formam com o plano equatorial X - X um ângulo a3 menor do que 90°, preferivelmente maior do que 15°, por exemplo, igual à cerca de 75°.
[160] As ranhuras transversais de ressalto 23 possuem uma redução de profundidade em sua porção axialmente mais central de forma a definir um curso de etapa dupla.
[161] Preferivelmente, na redução de profundidade as ranhuras transversais de ressalto 23 possuem uma profundidade menor do que 10 mm.
[162] A escolha de manter a profundidade das ranhuras transversais 23 pequena na porção axialmente mais central permite que seja garantida uma maior força contra tensões laterais e torcionais.
[163] Para aumentar a tração em estradas cobertas de neve e drenagem em estradas molhadas, os blocos de ressalto 22, 25 podem ser providos com lamelas 30, como no caso mostrado nas Figuras 1 a 3.
[164] As lamelas 30 podem ter uma profundidade compreendida entre 1 e 5 mm, por exemplo, igual a 2 mm, e uma largura compreendida entre 0 e 2 mm.
[165] A presente invenção foi descrita com referência a algumas modalidades da mesma. Muitas modificações podem ser feitas nas modalidades descritas em detalhe, ainda permanecendo dentro do escopo de proteção da invenção, definida pelas reivindicações seguintes.

Claims (25)

1. Pneu (1) tendo uma banda de rodagem (2) compreendendo uma porção anular central (Ll) montada sobre um plano equatorial (X - X) e duas porções anulares de ressalto (L2, L3), localizadas em lados axialmente opostos com relação à porção anular central (Ll), a porção anular central sendo separada de cada porção anular de ressalto por uma respectiva primeira ranhura circunferencial (3, 4), em que a porção anular central (Ll) compreende uma pluralidade de blocos (20, 21), arranjados em pelo menos uma fileira circunferencial compreendida entre duas ranhuras circunferenciais (3, 4, 5, 6, 7) e pelo menos uma lamela (8) adaptada para separar dois blocos circunferencialmente consecutivos (20, 21); cada bloco sendo delimitado circunferencialmente por meio de duas lamelas consecutivas (8), por duas paredes opostas se estendendo com um curso substancialmente transverso com relação ao plano equatorial (X - X) do pneu (1) e com um curso substancialmente radial a partir do fundo da lamela (8) para a superfície radialmente mais externa do bloco (20, 21); em pelo menos uma das paredes transversais opostas de um bloco (20, 21) estando presente pelo menos uma primeira deformação (302; 303) adaptada para definir junto com pelo menos uma das primeiras porções de bloco adjacente (20; 21) de restrição mútua; a dita pelo menos uma primeira deformação (302, 303) presente em um primeiro bloco (20, 21) definindo uma primeira restrição com uma correspondente primeira deformação (302, 303) presente na parede confrontante de um segundo bloco (20, 21) circunferencialmente adjacente ao primeiro bloco (20, 21); a dita primeira restrição atuando pelo menos em uma direção circunferencial;- pelo menos uma das paredes opostas transversais (209) de um bloco (20, 21) pelo menos uma segunda deformação (202) está presente a qual é adaptada para definir nos blocos adjacentes (20, 21), respectivas porções adicionais de restrição mútua;- a dita segunda deformação (202) presente em um primeiro bloco (20, 21) define uma segunda restrição com uma correspondente segunda deformação (202) presente na parede confrontante de um segundo bloco (20, 21) circunferencialmente adjacente ao primeiro bloco (20, 21), a dita segunda restrição atua pelo menos em uma direção radial;- a dita segunda deformação (202) se estende pelo menos em uma dita primeira deformação (302, 303) de forma que as primeira e segunda deformações sejam a mesma porção de parede do bloco; caracterizadopelo fato de que - a dita segunda deformação (202) se estende axialmente de forma a seguir um curso localizado em diferentes profundidades radiais da lamela (8); e - a dita segunda deformação (202) se estendendo axialmente em uma faixa compreendida entre cerca de 30% e 80% da parede transversal (209) do bloco (20).
2. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira deformação possui uma largura menor do que a extensão total da parede substancialmente transversal.
3. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizadopelo fato de que a dita segunda deformação (202) possui uma largura de menos do que 30% da profundidade máxima (h) da lamela (8).
4. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizadopelo fato de que em uma porção axialmente central da parede do bloco, uma crista (213) da segunda deformação (202) é localizada em uma posição radialmente externa com relação à metade da profundidade radial máxima da lamela (8).
5. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a dita porção axialmente central do bloco tem uma extensão axial igual à cerca de 20% da extensão axial de toda a parede transversal do bloco.
6. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que fora da dita porção axialmente central da parede do bloco, a crista (213) da segunda deformação (202) está localizada em uma profundidade radial compreendida entre 30% e 70% da profundidade máxima (h) da lamela (8).
7. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a segunda deformação (202) possui uma profundidade variável ao longo de seu curso.
8. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a profundidade da segunda deformação (202) é maior na porção axialmente central da parede transversal (209) do bloco (20, 21), se comparada à profundidade da segunda deformação (202) nas porções axialmente mais externas.
9. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a segunda deformação (202) possui uma largura variável ao longo de seu curso.
10. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 9, caracterizado pelo fato de que a crista (213) da segunda deformação (202) é definida por pelo menos duas porções inclinadas (214; 215) opostas entre si de modo a formar substancialmente um vértice (216).
11. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a primeira deformação (302; 303) se estende radialmente sobre toda a profundidade da lamela (8).
12. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a dita primeira deformação (302; 303) possui uma porção de superfície plana (17).
13. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a segunda deformação (202) se estende axialmente sobre toda a extensão da porção de superfície plana (17) da primeira deformação (302; 303), se projetando radialmente ou formando um recesso com relação a ela.
14. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a dita pelo menos uma primeira deformação (302, 303) compreende pelo menos duas porções rebaixadas (304) em uma direção circunferencial, as ditas porções rebaixadas se estendendo em lados opostos com relação a um plano perpendicular à parede transversal do bloco (20, 21).
15. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que as ditas pelo menos duas porções rebaixadas (304) se estendem radialmente sobre toda a profundidade da lamela transversal (8).
16. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que cada parede transversal do bloco (20, 21) da dita pelo menos uma fileira circunferencial tem duas primeiras deformações (302, 303) axialmente substancialmente em uma relação lado a lado.
17. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que as ditas duas primeiras deformações (302, 303) presentes em uma parede transversal do bloco são orientadas em direções opostas ao longo de uma direção circunferencial.
18. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que as primeiras deformações (302, 303) localizadas em uma posição substancialmente correspondente de duas lamelas circunferencialmente consecutivas (8) podem ser circunferencialmente orientadas em uma mesma direção.
19. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a dita banda de rodagem (2) compreende quatro fileiras circunferenciais (9, 10, 11, 12) de blocos (20, 21) na dita porção anular central (Ll), as ditas fileiras circunferenciais (9, 10, 11, 12) de blocos (20, 21) sendo axialmente separadas por ranhuras circunferenciais (3; 4; 5; 6, 7).
20. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que compreende uma terceira ranhura circunferencial (6) montada sobre dito plano equatorial (X - X) e duas segundas ranhuras circunferenciais (5; 7) localizadas em lados axialmente opostos com relação à terceira ranhura circunferencial (6) e axialmente dentro das ditas duas primeiras ranhuras circunferenciais (3; 4).
21. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que dita terceira ranhura circunferencial (6) possui um curso em “zigue-zague” compreendendo uma pluralidade de primeiras porções inclinadas (6a) alternadas com uma pluralidade de segundas porções (6b) contrainclinadas com relação às ditas primeiras porções inclinadas (6a).
22. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 21, caracterizadopelo fato de que os blocos (20) são alongados na direção axial.
23. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 22, caracterizadopelo fato de que os blocos (20) de uma fileira circunferencial estão em localizações circunferenciais escalonadas com relação aos blocos (20) da fileira circunferencial axialmente adjacente.
24. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 23, caracterizadopelo fato de que compreende uma lamela (8) entre cada bloco das ditas quatro fileiras circunferenciais de blocos e o bloco circunferencialmente consecutivo.
25. Banda de rodagem para um pneu para rodas de veículo, compreendendo uma porção anular central (Ll) montada sobre um plano equatorial (X - X) e duas porções anulares de ressalto (L2, L3), localizadas em lados axialmente opostos com relação à porção anular central (Ll), a porção anular central sendo separada de cada porção anular de ressalto por uma respectiva ranhura circunferencial (3, 4), em que a porção anular central (Ll) compreende uma pluralidade de blocos (20, 21), localizados em pelo menos uma fileira circunferencial compreendida entre duas ranhuras circunferenciais (3, 4, 5, 6, 7), e pelo menos uma lamela (8) adaptada para separar dois blocos circunferencialmente consecutivos (20, 21); cada bloco sendo circunferencialmente delimitado, por meio de duas lamelas (8) consecutivas, por duas paredes opostas se estendendo com um curso substancialmente transverso com relação ao plano equatorial (X - X) do pneu (1) e com um curso substancialmente radial a partir do fundo da lamela (8) para a superfície radialmente mais externa do bloco (20, 21); em pelo menos uma das paredes transversais opostas de um bloco (20, 21) estando presente em pelo menos uma primeira deformação (302; 303) adaptada para definir junto com pelo menos uma das primeiras porções de bloco (20; 21) adjacente de restrição mútua; a dita pelo menos uma primeira deformação (302, 303) presente em um primeiro bloco (20, 21) definindo uma primeira restrição com uma primeira deformação (302, 303) correspondente presente na parede confrontante de um segundo bloco (20, 21) circunferencialmente adjacente ao primeiro bloco (20, 21); a dita primeira restrição atuando pelo menos em uma direção circunferencial;- em pelo menos uma das paredes opostas transversais de um bloco (20, 21) pelo menos uma segunda deformação (202) está presente, a qual é adaptada para definir nos blocos adjacentes (20, 21)porções respectivas adicionais de restrição mútua; - a dita segunda deformação (202) presente em um primeiro bloco (20, 21) define uma segunda restrição com uma segunda deformação (202) correspondente presente na parede confrontante de um segundo bloco (20, 21) circunferencialmente adjacente ao dito primeiro bloco (20, 21), a dita segunda restrição atua pelo menos em uma direção radial; - a segunda deformação (202) se estende pelo menos nadita primeira deformação (302, 303) de forma que as primeira e segunda in deformações sejam na mesma porção de parede do bloco; caracterizada pelo fato de que - a dita segunda deformação (202) se estende axialmente de forma a seguir um curso localizado em diferentes profundidades radiais da lamela (8); - dita segunda deformação (202) se estendendo axialmente em uma faixa compreendida entre cerca de 30% e 80% da parede transversal (209) do bloco (20).
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