BR112012030186B1 - Alcanol heterocyclic derivatives, its uses, a composition and its preparation process, and a process for combating phytopathogenic harmful fungi - Google Patents

Alcanol heterocyclic derivatives, its uses, a composition and its preparation process, and a process for combating phytopathogenic harmful fungi Download PDF

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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DERIVADOS DE ALCANOL HETEROCÍCLICOS, SEUS USOS, COMPOSIÇÃO E SEU PROCESSO DE PREPARAÇÃO, E PROCESSO PARA COMBATER FUNGOS NOCIVOS FITOPATOGÉNICOS", A presente invenção refere-se a novos derivados de alcanol heíerocíclicos, aos processos para preparar esses compostos, composições contendo esses compostos, bem como seu uso como compostos biologicamente ativos, em particular, para combater micro-organismos nocivos na proteção de plantas e na proteção de material e como reguladores de crescimento de plantas. Já se sabe, que certos derivados de alcanol heterocíclicos podem ser usados na proteção de plantas como fungicidas e/ou reguladores de crescimento {compare a EP-A 0.395.175, EP-A 0.409.418).
Visto que as exigências ecológicas e econômicas de substâncias ativas modernas, por exemplo, fungicidas, aumentam continuamente, por exemplo, com respeito ao espectro de ação, toxicidade, seletividade, quantidade de aplicação, formação de resíduo e produtibilidade favorável e, além disso, por exemplo, podem ocorrer problemas com resistências, há a constante necessidade de desenvolver novas composições fungicidas, que pelo menos, em parte, apresentam vantagens em relação às conhecidas.
Foram encontrados, agora, novos derivados de alcanol heterocíclicos da fórmula (I) na qual X representa O ou S, Y representa O, -CH2- ou uma ligação direta, m representa 0 ou 1, n representa 0 ou 1, R representa alquila, alquenila, cidoalquíla ou aríla em cada caso opcional mente substituída, R1 representa hidrogênio, SH, alquiltio, alcóxi, halogênio, haloge-noalquila, halogenoalquiltio, halogenoalcóxi, ciano, nitro ou Si(alquila)3, A representa heteroarila opcionalmente substituída, bem como seus sais agroquimicamente eficazes.
Os sais que podem ser obtidos dessa maneira apresentam igualmente propriedades fungicidas e/ou reguladoras de crescimento de plantas.
Os derivados de alcanol heterocíclicos que podem ser usados de acordo com a invenção, são definidos de modo geral pela fórmula (I). Definições preferidas de radicais das fórmulas citadas acima e a seguir são indicadas a seguir. Essas definições valem do mesmo modo para os produtos finais da fórmula (I), tal como para todos os produtos intermediários (vide também abaixo sob "esclarecimentos dos processos e produtos intermediários). X representa preferivelmente S. X representa também preferivelmente O. Y representa preferivelmente O. X representa também preferivelmente -CH?-. Y representa também preferivelmente uma ligação direta. Y representa de modo particularmente preferido oxigênio. Y representa também de modo particularmente preferido CH2-. m representa preferivelmente 0. m representa também preferivelmente 1. n representa preferivelmente 0. n representa também preferivelmente 1. R representa preferivelmente C3-C7-alquila, CrCs-halogeNoal-quila, C2-C7-alquenila, C2-C7-halogenoalquenila em cada caso opcionalmen-te ramificada, representa C3-C7-cicloalquila opcionalmente substituída por halogênio, CrC4-alquila, CrC4-haloalquila, CrC4-alcóxi, CrC4-haloalcóxi, CrC4-haloalquiltio ou Ci-C4-alquiltio, bem como fenila opcionalmente substituída uma a três vezes por halogênio ou CrC4-alquila, , R representa de modo particularmente preferido C3-C5-alquila, CrC6-halogenoalquila, C3-C5-alquenila, C3-C5-halogenoalquenila em cada caso opcíonalmente ramificada, representa C3-C6-cicloalquila opcionalmente substituída por halogênio, CrC4-alquila, CrC4-haloalquila, CrC4-haloalcóxi, Ci-C4-alcóxi, Ci-C4-haloalquiltio ou Ci-C4-alquiltio. R representa de modo muito particularmente preferido terc-butila, isopropila, 1-clorociclopropila, 1-fluorciclopropila, 1-metilciclopropila, 1-metoxiciclopropila, 1-metiltiociclopropila, 1-trifluormetilciclopropila, (3£)-4-clo-ro-2-metilbut-3-en-2-ila, CrC4-halogenoalquila. R1 representa preferivelmente hidrogênio, SH, Ci-C4-alquiltio, CrC4-alcóxi ou halogênio. R1 representa de modo particularmente preferido hidrogênio, SH, metiltio, etiltio, metóxi, etóxi, flúor, cloro, bromo ou iodo. A representa também preferivelmente heteroarila de cinco ou seis membros, em cada caso opcionalmente substituída uma ou mais vezes por Z1, selecionada de furila, tienila, pirrolila, pirazolila, imidazolila, oxazolila, tiazolila, isoxazolila, isotiazolila, triazolila, tetrazolila, oxadiazolila, tiadiazolila, piridinila, piridazinila, pirimidinila, pirazinila e triazolila, em que Z1 representa halogênio, Ci-C4-alquila, CrC4-alquiltio, CrC4-alcóxi, CrC4-halogenoalquila, CrC4-halogenotioalquila, Ci-C4-halogenoal-cóxi, Cs-Cycicloalquila, representa fenila, fenóxi ou feniltio em cada caso opcionalmente substituído por halogênio ou CrC4-alquila. A representa também de modo particularmente preferido heteroarila de cinco ou seis membros em cada caso opcionalmente substituída uma ou mais vezes por Z2, selecionada da 2-furila, 3-furila, 2-tienila, 3-tienila, 2-pirrolila, 3-pirrolila, 1-pirrolila, 3-pirazolila, 4-pirazolila, 5-pirazolila, 1-pirazolila, 1 H-imidazol-2-ila, 1H-imidazol-4-ila, 1 H-imidazol-5-ila, 1H-imidazol-1-ila, 2-oxazolila, 4-oxazolila, 5-oxazolila, 2-tiazolila, 4-tiazolila, 5-tiazolila, 3-isoxazolila, 4-isoxazolila, 5-isoxazolila, 3-isotiazolila, 4-isotiazolila, 5-isotiazolila, 1H-1,2,3-triazol-1-ila, 1H-1,2,3-triazol-4-ila, 1H-1,2,3-triazol-5-ila, 2H-1,2,3-triazol-2-ila, 2H-1,2,3-triazol-4-ila, 1 H-1,2,4-triazol-3-ila, 1H- 1,2,4-triazol-5-ila, 5H-1,2,4-triazol-1-ila, 4H-1,2,4-triazol-3-ila, 4H-1,2,4- triazol-4-ila, 1 H-tetrazol-1 -ila, 1 H-tetrazol-5-ila, 2H-tetrazol-2-ila, 2H-tetrazol- 5-ila, 1,2,4-oxadiazol-3-ila, 1,2,4-oxadiazol-5-ila, 1,2,4-tiadiazol-3-ila, 1,2,4-tiadiazol-5-ila, 1,3,4-oxadiazol-2-ila, 1,3,4-tiadiazol-2-ila, 1,2,3-oxadiazol-4-ila, 1,2,3-oxadiazol-5-ila, 1,2,3-tiadiazol-4-ila, 1,2,3-tiadiazol-5-ila, 1,2,5-oxa- diazol-3-ila, 1,2,5-tiadiazol-3-ila, 2-piridinila, 3-piridinila, 4-piridinila, 3-pirida-zinila, 4-piridazinila, 2-pirimidinila, 4-pirimidinila, 5-pirimidinila, 2-pirazinila, 1,3,5-triazin-2-ila, 1,2,4-triazin-3-íla, 1,2,4-triazin-5-ila, 1,2,4-triazin-6-ila, em que Z1 representa halogênio, CrC4-alquila, CrC2-alquiltio, CrC2-alcóxi, Ci-C2-halogenoalquila, CrC2-halogenoalquiltio, CrC2-halogenoalcóxi, C3-C6-cicloalquila, representa fenila ou fenóxi em cada caso opcionalmente substituído por halogênio ou Ci-C4-alquila. A representa também de modo muito particularmente preferido 2-furila, 3-furila, 2-tienila, 3-tienila, 2-pirrolila, 3-pirrolila, 1-pirrolila, 3-pirazolila, 4-pirazolila, 5-pirazolila, 2-imidazolila, 4-imidazolila, 5-imidazolila, 2-oxazolila, 4-oxazolila, 5-oxazolila, 2-tiazolila, 4-tiazolila, 5-tiazolila, 3-isoxazolila, 4-isoxazolila, 5-isoxazolila, 3-isotiazolila, 4-isotiazolila, 5-isotiazolila, 1H-1,2,3-triazol-1-ila, 1H-1,2,3-triazol-4-ila, 1H-1,2,3-tríazol-5-ila, 1H-1,2,4-triazol-3-ila, 1H-1,2,4-triazol-5-ila, 1H-1,2,4-triazol-1-ila, 1H-tetrazol- 1- ila, 1 H-tetrazol-5-ila, 1,2,4-oxadiazol-3-ila, 1,2,4-oxadiazol-5-ila, 1,2,4-tiadiazol-3-ila, 1,2,4-tiadiazol-5-ila, 1,3,4-oxadiazol-2-ila, 1,3,4-tiadiazol-2-ila, 2- piridinil, 3-piridinila, 4-piridinil, 3-piridazinila, 4-piridazinila, 2-pirimidinila, 4-pirimidinila, 5-pirimidinila, 2-pirazinila, em que Z1 representa flúor, cloro, bromo, iodo, metila, etila, n-propila, isopropila, n-, i-, s- ou t-butila, ciclopropila, trifluormetila, trifluormetóxi, tri-fluormetiltio, triclorometila, difluormetila, difluormetóxi, difluormetiltio, diclo-rometila, difluorclorometila, difluorclorometoxi.
As definições ou esclarecimentos gerais dos radicais citados acima ou citados em faixas preferidas podem, contudo, também ser arbi-trariamente combinados entre si, portanto, entre as respectivas faixas e faixas preferidas. Eles são válidos respectivamente para os produtos finais, bem como para os precursores e produtos intermediários. Além disso, as definições individuais podem não ser aplicadas.
Preferidos são aqueles compostos da fórmula (I), na qual todos os radicais têm cada um os significados preferidos mencionados acima.
Particularmente preferidos são aqueles compostos da fórmula (I), na qual todos os radicais têm cada um os significados particularmente preferidos mencionados acima.
Muito particularmente preferidos são aqueles compostos da fórmula (I), na qual todos os radicais têm cada um os significados muito particularmente preferidos mencionados acima.
Nas definições dos símbolos indicadas nas fórmulas acima foram usados nomes coletivos, que são geralmente representativos para os seguintes substituintes: halogênio: (também em combinações, tais como halogenoal-quila, halogenoalcóxi e assim por diante) flúor, cloro, bromo e iodo; alquila: (também em combinações, tais como alquiltio, alcóxi e assim por diante) radicais hidrocarboneto saturados, em cadeia linear ou ramificada com 1 a 8 átomos de carbono, por exemplo, CrC6-alquila, tal como metila, etila, propila, 1-metiletila, butila, 1-metilpropila, 2-metilpropila, 1.1- dimetiletila, pentila, 1-metilbutila, 2-metilbutila, 3-metilbutila, 2,2-dimetilpropila, 1-etilpropila, hexila, 1,1 -dimetilpropila, 1,2-dimetilpropila, 1-metilpentila, 2-metilpentila, 3-metilpentila, 4-metilpentila, 1,1-dimetilbutila, 1.2- dimetilbutila, 1,3-dimetilbutila, 2,2-dimetilbutila, 2,3-dimetilbutila, 3,3-dimetilbutila, 1-etilbutila, 2-etilbutila, 1,1,2-trimetilpropila, 1,2,2-trimetilpropila, 1 -etil-1 -metilpropila e 1-etil-2-metilpropila; heptila, octila.
Halogenoalquila: (também em combinações, tais como halo-genoalquiltio, halogenoalcóxi e assim por diante) grupos alquila em cadeia linear ou ramificada com 1 a 8 átomos de carbono (tal como mencionado acima), sendo que nesses grupos parcial ou totalmente os átomos de hidrogênio podem ser substituídos por átomos de halogênio, tal como mencionado acima, por exemplo, CrC3-halogenoalquila, tais como cloro-metila, bromometila, diclorometila, triclorometila, fluormetila, difluormetila, trifluormetila, clorofluormetila, diclorofluormetila, clorodifluormetila, 1-clo-roetila, 1-bromoetila, 1-fluoretila, 2-fluoretila, 2,2-difluoretila, 2,2,2-trifluoretila, 2-cloro-2-fluoretila, 2-cloro-2-difluoretila, 2,2-dicloro-2-fluoretila, 2,2,2-triclo-roetila, pentafluoretila e 1,1,1 -trifluorprop-2-ila.
Alquenila: radicais hidrocarboneto insaturados, em cadeia linear ou ramificada com 2 a 8 átomos de carbono e uma dupla ligação em uma posição desejada, por exemplo, C2-C6-alquenila, tal como etenila, 1-propenila, 2-propenila, 1-metiletenila, 1-butenila, 2-butenila, 3-butenila, 1-me-til-1-propenila, 2-metil-1-propenila, 1-metil-2-propenila, 2-metil-2-propenila, 1-pentenila, 2-pentenila, 3-pentenila, 4-pentenila, 1-metil-1-butenila, 2-metil-1-butenila, 3-metil-1-butenila, 1-metil-2-butenila, 2-metil-2-butenila, 3-metil-2-butenila, 1-metil-3-butenila, 2-metil-3-butenila, 3-metil-3-butenila, 1,1-dimetil-2-propenila, 1,2-dimetil-1-propenila, 1,2-dimetil-2-propenila, 1-etil-1-propenila, 1-etil-2-propenila, 1-hexenila, 2-hexenila, 3-hexenila, 4-hexenila, 5-hexenila, 1-metil-1-pentenila, 2-metil-1-pentenila, 3-metil-1-pentenila, 4-metíl-1-pentenila, 1-metil-2-pentenila, 2-metil-2-pentenila, 3-metil-2-pentenila, 4-metil-2-pentenila, 1-metil-3-pentenila, 2-metil-3-pentenila, 3-metil-3-pentenila, 4-metil-3-pentenila, 1-metil-4-pentenila, 2-metil-4-pentenila, 3-metil-4-pentenila, 4-metil-4-pentenila, 1,1-dimetil-2-butenila, 1,1-dimetil-3-butenila, 1,2-dimetil-1-butenila, 1,2-dimetil-2-butenila, 1,2-dimetil-3-butenila, 1,3-dimetil-1-butenila, 1,3-dimetil-2-butenila, 1,3-dimetil-3-butenila, 2,2-dimetil-3-butenila, 2,3-dimetil-1 -butenila, 2,3-dimetil-2-butenila, 2,3-dimetil-3-butenila, 3,3-dimetil-1 -butenila, 3,3-dimetil-2-butenila, 1 -etil-1 -butenila, 1-etil-2-butenila, 1 -etil-3-butenila, 2-etil-1-butenila, 2-etil-2-butenila, 2-etil-3-butenila, 1,1,2-trimetil-2-propenila, 1-etil-1-metil-2-propenila, 1-etil-2-metil-1-propenila e 1-etil-2-metil-2-propenila.
Cicloalquila: grupos hidrocarboneto monocíclicos, saturados com 3 a 8 átomos de carbono, tais como ciclopropila, ciclobutila, ciclopentila, ciclohexila, cicloheptila e ciclo-octila.
Arila: anel mono-, bi- ou tricíclico, aromático, não substituído ou substituído, por exemplo, fenila, naftila, antracenila (antrila), fenantracenila (fenantrila).
Hetarila: anel heterocíclico de 5 a 7 membros, insaturado, não substituído ou substituído, contendo até 4 átomos de nitrogênio ou alternativamente 1 átomo de nitrogênio e até 2 outros heteroátomos, selecionados de N, O e S: por exemplo: 2-furila, 3-furila, 2-tienila, 3-tienila, 2-pirrolila, 3-pirrolila, 1 -pirrolila, 3-pirazolila, 4-pirazolila, 5-pirazolila, 1- pirazolila, 1H-imidazol-2-ila, 1 H-imidazol-4-ila, 1 H-imidazol-5-ila, 1H-imi-dazol-1-ila, 2-oxazolila, 4-oxazolila, 5-oxazolila, 2-tiazolila, 4-tiazolila, 5-tiazolila, 3-isoxazolila, 4-isoxazolila, 5-isoxazolila, 3-isotiazolila, 4-isotiazolila, 5-isotiazolila, 1H-1,2,3-triazol-l-iIa, 1H-1,2,3-triazol-4-ila, 1H-1,2,3-triazol-5-ila, 2H-1,2,3-triazol-2-ila, 2H-1,2,3-triazol-4-ila, 1 H-1,2,4-triazol-3-ila, 1H- 1,2,4-triazol-5-ila, 1 H-1,2,4-triazoM -ila, 4H-1,2,4-triazol-3-ila, 4H-1,2,4- triazol-4-ila, 1 H-tetrazol-1-ila, 1 H-tetrazol-5-ila, 2H-tetrazol-2-ila, 2H-tetrazol- 5- ila, 1,2,4-oxadiazol-3-ila, 1,2,4-oxadiazol-5-il, 1,2,4-tiadiazol-3-il, 1,2,4-tiadiazol-5-il, 1,3,4-oxadiazol-2-il, 1,3,4-tiadiazol-2-il, 1,2,3-oxadiazol-4-ila, 1,2,3-oxadiazol-5-ila, 1,2,3-tiadiazol-4-ila, 1,2,3-tiadiazol-5-ila, 1,2,5-oxadiazol-3-ila, 1,2,5-tiadiazol-3-ila, 2-piridinila, 3-piridinila, 4-piridinila, 3-piridazinila, 4-piridazinila, 2-pirimidinila, 4-pirimidinila, 5-pirimidinila, 2-pirazinila, 1,3,5-triazin-2-ila, 1,2,4-triazin-3-ila, 1,2,4-triazin-5-ila, 1,2,4-triazin- 6- ila.
Esclarecimento dos processos e produtos intermediários Os derivados de alcanol heterocíclicos da fórmula (I) podem ser preparados de diferente maneira (compare a EP-A 0.409.418). A seguir, os possíveis processos são inicialmente representados esquematicamente. A não ser que seja indicado de outro modo, os radicais indicados têm os significados indicados acima.
Esquema 1: Processo A M1 representa um metal ou halogeneto de metal, por exemplo, lítio, magnésio (Mg-halogênio, com Hal = halogênio), titânio [Ti(Oalq)3, com alq = Ci-C4-alquila], Esquema 2: Processo B (n = 0) M2 representa um metal, por exemplo, litio. R1a representa cloro e Si(alquila)3. R1b representa hidrogênio, cloro e Si(alquila)3.
Esquema 3: Processo C(n = 0, R1 = H) Y1 representa S.
Esquema 4: Processo D (X= S, n = 1, R1 = cloro) Esquema 5: Processo E R1c representa SH, alquiltio, alcóxi, halogênio, halogenoalquila, halogenoalquiltio, halogenoalcóxi, ciano, nitro.
Esquema 6: Processo F
Definições preferidas de radicais das fórmulas e esquemas mencionadas acima e a seguir, já são indicadas acima. Essas definições são válidas não apenas para os produtos finais da fórmula (I), mas sim, do mesmo modo também para todos os produtos intermediários.
Processo A
Os sais de metais de (het)aril(tio)-metila da fórmula (II) necessários como materiais de partida na execução do processo A são parcialmente conhecidos. Eles podem ser preparados de maneira conhecida (compare Z. Anorg. Allg. Chem. 2001.627, 2408-2412).
As cetonas da fórmula (III) necessárias, além disso, como mate- riais de partida do processo A de acordo com a invenção, são conhecidas (compare a EP-A 0.409.418). O processo A de acordo com a invenção é geralmente efetuado na presença de um diluente, por exemplo, éter dietílico, tetrahidrofurano ou diclorometano, a temperaturas de -80°C a +80°C. O produto obtido é recolhido com um doador de prótons. A reação de acordo com a invenção, é preferivelmente efetuada sob gás inerte, tal como especialmente nitrogênio ou argônio.
Processo B
As cetonas de (het)aril(tio)-metila da fórmula (IV) necessárias como materiais de partida na execução do processo B, são parcialmente conhecidas. Elas podem ser preparadas de maneira conhecida (compare a EP-A 0.409.418).
Os heterociclos organometálicos da fórmula (V) necessários, além disso, como materiais de partida do processo B de acordo com a invenção, são conhecidos (compare a EP-A 0.409.418 e EP-A 0.395.175).
Na preparação de heterociclos organometálicos da fórmula (V) é opcionalmente vantajoso, prover a posição 2 com um grupo protetor adequado, por exemplo, trimetilsilila, para dirigir o M2 para a posição 5. Esse grupo protetor pode, mas não precisa, ser dissociado antes da reação com as cetonas da fórmula (IV). O processo B de acordo com a invenção é geralmente efetuado na presença de um diluente, por exemplo, tetrahidrofurano ou éter dietílico, a temperaturas de -120°C a +80°C. O produto obtido é recolhido com um doador de prótons. A reação de acordo com a invenção é preferivelmente efetuada sob gás inerte, tal como especialmente nitrogênio ou argônio.
Processo C
Os derivados de (het)arila da fórmula (VII) necessários como materiais de partida na execução do processo C de acordo com a invenção, são conhecidos.
Os derivados de oxirano da fórmula (VIII) necessários, além disso, como materiais de partida do processo C de acordo com a invenção, são parcialmente conhecidos.
Novos são os derivados de oxirano da fórmula (Vlll-a) na qual X tem os significados indicados acima, Ra representa alquila (com exceção de ferc-butila, quando X representa S), alquenila, cicloalquila ou arila em cada caso opcionalmente substituída, Ra representa preferivelmente C3-C7-alquila (com exceção de ferc-butila, quando X representa S), Ci-C8-halogenoalquila, C2-C7-alquenila, C2-C7-halogenoalquenila em cada caso opcionalmente substituída, representa C3-C7-cicloalquila opcionalmente substituída por halogênio, CrC4-alquila, Ci-C4-haloalquila, Ci-C4-alcóxi, Ci-C4-haloalcóxi, CrC4-haloalquiltio ou Cr C4-alquiltio, bem como representa fenila opcionalmente substituída uma a três vezes por halogênio ou CrC4-alquila.
Ra representa de modo particularmente preferido C3-C5-alquila com exceção de ferc-butila, CrC6-halogenoalquila, C3-C5-alquenila, C3-C5-halogenoalquenila em cada caso opcionalmente ramificada, representa C3-C6-cicloalquila opcionalmente substituída por halogênio, Ci-C4-alquila, C1-C4-haloalquila, Ci-C4-alcóxi, CrC4-haloalcóxi, Ci-C4-haloalquiltio ou Ci-C4-alquiltio.
Ra representa de modo muito particularmente preferido isooroPI-la, 1-clorociclopropila, 1 -fluorciclopropila, 1-metilciclopropila, 1-metoxiciclo-propila, 1-metiltiociclopropila, (3E)-4-cloro-2-metilbut-3-en-2-ila, Ci-C4-halo-genoalquila.
Novos derivados de oxirano da fórmula (Vlll-a) são igualmente objetivo desta invenção. O processo C de acordo com a invenção é efetuado na presença de um diluente, por exemplo, Ν,Ν-dimetilformamida e opcionalmente na pre- sença de uma base, por exemplo, hidreto de sódio ou carbonato de potássio.
Processo D
Os derivados de oxirano da fórmula (IX) necessários como materiais de partida na execução do processo D de acordo com a invenção são parcialmente conhecidos (compare a EP-A 0.121.171). O 2-cloro-1,3-tiazol da fórmula (X) é conhecido.
Para a reação de derivados de oxirano da fórmula (IX) podem ser usados compostos metalorgânicos, especialmente compostos de alquil-lítio (por exemplo, n-butil-litio) (compare a EP-A 0.395.175). O processo D de acordo com a invenção é geralmente efetuado na presença de um diluente, por exemplo, tetrahidrofurano ou éter dietílico, a temperaturas de -120°C a +80°C. O produto obtido é recolhido com um doador de prótons. A reação de acordo com a invenção, é preferivelmente efetuada sob gás inerte, tal como especialmente nitrogênio ou argônio.
Processo E
Os compostos da fórmula (l-d) que podem ser preparados no contexto dos processos mencionados acima podem ser reagidos posteriormente para os compostos alvo da estrutura geral (l-e).
Para a reação de compostos da fórmula (l-d) podem ser usados compostos metalorgânicos, especialmente compostos de alquil-lítio (por exemplo, n-butil-lítio) (compare a EP-A 0.906.292). O composto organometálico formado como intermediário é geralmente reagido com um eletrófilo (por exemplo, enxofre, halogeneto de alquila, composto interhalogênio) para o composto alvo (l-e). O processo E de acordo com a invenção é geralmente efetuado na presença de um diluente, por exemplo, tetrahidrofurano ou éter dietílico, a temperaturas de -120°C a +80°C. O produto obtido é recolhido com um doador de prótons. A reação de acordo com a invenção é preferivelmente efetuada sob gás inerte, tal como, por exemplo, nitrogênio ou argônio.
Processo F
Os compostos da fórmula (l-f) que podem ser preparados no contexto dos processos mencionados acima, podem ser reagidos posteriormente para os compostos alvo da estrutura geral (Id).
Para a reação de compostos da fórmula (l-f) podem ser usados metais, preferivelmente zinco (compare a EP-A 0.395.175). O processo F de acordo com a invenção é geralmente efetuado na presença de um diluente, por exemplo, tetrahidrofurano ou também de ácidos orgânicos, por exemplo, ácido acético, a temperaturas de -120°C a +150°C.
Os derivados de alcanol heterocíclicos substituídos por tio da fórmula geral (I) de acordo com a invenção, podem ser convertidos em sais de adição de ácidos ou complexos de sais de metais.
Para a preparação de sais de adição de ácidos fisiologicamente compatíveis dos compostos da fórmula geral (I), incluem-se preferivelmente os seguintes ácidos: ácidos halogenídricos, tais como, por exemplo, ácido clorídrico e ácido bromídrico, especialmente ácido clorídrico, além disso, ácido fosfórico, ácido nítrico, ácido sulfúrico, ácidos carboxílicos e ácidos hidroxicarboxílicos mono- e bifuncionais, tais como, por exemplo, ácido acético, ácido maleico, ácido succínico, ácido fumárico, ácido tartárico, ácido cítrico, ácido salicílico, ácido sórbico, ácido lático, bem como ácidos sulfô-nicos, tais como, por exemplo, ácido p-toluenossulfônico e ácido 1,5-naftalenodissulfônico.
Os sais de adição de ácidos dos compostos da fórmula geral (I) podem ser obtidos de maneira simples por métodos convencionais para formar sais, por exemplo, através da dissolução de um composto da fórmula geral (I) em um solvente inerte adequado e adição do ácido, por exemplo, ácido clorídrico e são isolados de maneira conhecida, por exemplo, por filtração e opcionalmente purificados através da lavagem com um solvente orgânico inerte.
Para a preparação de complexos de sais de metais dos compostos da fórmula geral (I) são preferivelmente incluídos sais de metais do IIo ao IVo grupo principal e do Io e IIo, bem como do IVo ao VIIIo subgrupo do sistema periódico, sendo mencionados, por exemplo, o cobre, zinco, manganês, magnésio, estanho, ferro e níquel. Como ânions dos sais incluem-se aqueles, que são provenientes preferivelmente dos seguintes ácidos: ácidos halogenídricos, tais como, por exemplo, ácido clorídrico e ácido bromídrico, além disso, ácido fosfórico, ácido nítrico e ácido sulfúrico.
Os complexos de sais de metais de compostos da fórmula geral (I) podem ser obtidos de maneira simples por processos convencionais, dessa maneira, por exemplo, através da dissolução do sal de metal em álcool, por exemplo, etanol e adição ao composto da fórmula geral I. Os complexos de sais de metais podem ser isolados de maneira conhecida, por exemplo, através de filtração e opcionalmente purificados através de recris-talização.
Além disso, a presente invenção refere-se a um preparado para proteger plantas para combater micro-organismos indesejados, especialmente fungos indesejados, compreendendo as substâncias ativas de acordo com a invenção. Preferivelmente, trata-se de composições fungicidas, as quais contêm coadjuvantes utilizáveis na agricultura, solventes, veículos, substâncias tensoativas ou diluentes.
Além disso, a invenção refere-se a um processo para combater micro-organismos indesejados, caracterizado pelo fato de aplicar as substâncias ativas de acordo com a invenção nos fungos fitopatogênicos e/ou em seu habitat.
De acordo com a invenção, veículo significa uma substância orgânica ou inorgânica, natural ou sintética, com a qual as substâncias ativas são misturadas ou combinadas para a melhor aplicabilidade, em particular, para a aplicação nas plantas ou partes das plantas ou a semente. O veículo, o qual pode ser sólido ou líquido, é geralmente inerte e deveria ser utilizável na agricultura.
Como veículos sólidos ou líquidos são incluídos: por exemplo, sais de amônio e farinhas de rochas naturais, tais como caulim, argilas, talco, giz, quartzo, atapulgita, montmorilonita ou terra de infusórios e farinhas de rochas sintéticas, tais como ácido silícico altamente disperso, óxido de alumínio e silicatos naturais ou sintéticos, resinas, ceras, adubos sólidos, água, álcoois, particularmente butanol, solventes orgânicos, óleos minerais e vegetais, bem como derivados dos mesmos. Misturas desses veículos podem ser igualmente usadas. Como veículos sólidos para granulados são incluídos: por exemplo, rochas naturais quebradas e fracionadas, tais como calcita, mármore, pedra-pomes, sepiolita, dolomita, bem como granulados sintéticos de farinhas inorgânicas e orgânicas, bem como granulados de material orgânico, tais como serragem, cascas de coco, espigas de milho e talos de tabaco.
Como diluentes ou veículos gasosos liquefeitos são incluídos aqueles líquidos, os quais são gasosos à temperatura normal e sob pressão normal, por exemplo, gases propulsores de aerosol, tais como hidrocar-bonetos halogenados, bem como butano, propano, nitrogênio e dióxido de carbono.
Nas formulações podem ser usados adesivos, tais como carboximetílcelulose, polímeros naturais e sintéticos na forma de pós, grãos ou látex, tais como goma arábica, álcool polivinílico, acetato de polivinila, bem como fosfolipídios naturais, tais como cefalinas e lecitinas e fosfoli-pídeos sintéticos. Outros aditivos podem ser óleos minerais e vegetais.
No caso de utilizar água como diluente, por exemplo, solventes orgânicos também podem ser usados como solventes auxiliares. Como solventes líquidos incluem-se essencialmente: compostos aromáticos, tais como xileno, tolueno ou alquilnaftalenos, compostos aromáticos clorados ou hidrocarbonetos alifáticos clorados, tais como clorobenzenos, cloroetilenos ou diclorometano, hidrocarbonetos alifáticos, tais como ciclohexano ou parafinas, por exemplo, frações de petróleo, óleos minerais e vegetais, álcoois, tais como butanol ou glicol, bem como seus éteres e ésteres, cetonas, tais como acetona, metiletilcetona, metilisobutilcetona ou ciclohexa-nona, solventes fortemente polares, tais como dimetilformamida e dime-tilsulfóxido.
As composições de acordo com a invenção podem conter adicionalmente outros componentes, tais como, por exemplo, substâncias tensoativas. Como substâncias tensoativas incluem-se emulsificantes e/ou agentes produtores de espuma, agentes de dispersão ou agentes de umidificação com propriedades iônicas ou não iônicas ou misturas dessas substâncias tensoativas. Exemplos para esse fim são sais de ácido poliacrílico, sais de ácido lignossulfônico, sais de ácido fenolsulfônico ou ácido naftalenossulfônico, policondensados de óxido de etileno com álcoois graxos ou com ácidos graxos ou com aminas graxas, fenóis substituídos (preferivelmente alquilfenóis ou arilfenóis), sais de ésteres de ácido sulfossuccinico, derivados de taurina (preferivelmente tauratos de alquila), ésteres de ácido fosfórico de álcoois polietoxilados ou fenóis, ésteres de ácido graxo de polióis e derivados dos compostos contendo sulfatos, sulfonatos e fosfatos, por exemplo, éter alquilarilpoliglicólico, sulfonatos de alquila, sulfatos de alquila, sulfonatos de arila, hidrolisados de albumina, lixívias residuais de lignina-sulfito e metilcelulose. A presença de uma substância tensoativa é necessária, quando uma das substâncias ativas e/ou um dos veículos não é solúvel em água e quando a aplicação é efetuada em água. A proporção de substâncias tensoativas encontra-se entre 5 e 40% em peso, da composição de acordo com a invenção.
Podem ser usados corantes, tais como pigmentos inorgânicos, por exemplo, óxido de ferro, óxido de titânio, azul de ferrociano e corantes orgânicos, tais como corantes de alizarina, azo e ftalocianina metálico e traços de nutrientes, tais como sais de ferro, manganês, boro, cobre, cobalto, molibdênio e zinco.
Opcionalmente, também podem estar contidos outros componentes adicionais, por exemplo, colóides protetores, adesivos, aglutinantes, espessantes, substâncias tixotrópicas, promotores de penetração, estabilizadores, sequestrantes, formadores de complexo. Em geral, as substâncias ativas podem ser combinadas com qualquer aditivo sólido ou líquido, o qual é comumente usado para propósitos de formulação.
Em geral, as composições e formulações de acordo com a invenção contêm entre 0,05 e 99% em peso, 0,01 e 98% em peso, preferivelmente entre 0,1 e 95% em peso, de modo particularmente preferido, entre 0,5 e 90% de substância ativa, de modo muito particularmente preferido, entre 10 e 70% em peso.
As substâncias ativas ou composições de acordo com a invenção, podem ser usadas como tais ou, dependendo de suas respectivas propriedades físicas e/ou químicas, na forma de suas formulações ou nas formas de aplicação preparadas das mesmas, tais como aerosóis, suspensões em cápsulas, concentrados de nebulização a frio, concentrados de nebulização a quente, granulados encapsulados, granulados finos, concentrados escoáveis para o tratamento da semente, soluções prontas para o uso, pós pulverizáveis, concentrados emulsificáveis, emulsões óleo-em-água, emulsões água-em-óleo, macrogranulados, microgranulados, pós dispersíveis em óleo, concentrados escoáveis miscíveis em óleo, líquidos miscíveis em óleo, espumas, pastas, semente revestida de pesticida, concentrados de suspensão, concentrados de suspensão-emulsão, concentrados solúveis, suspensões, pós de pulverização, pós solúveis, pós e grânulos, grânulos ou comprimidos hidrossolúveis, pós hidrossolúveis para o tratamento da semente, pós umedecíveis, substâncias naturais e sintéticas impregnadas de substância ativa, bem como encapsulamentos finíssimos em substâncias poliméricas e em massas de revestimento para semente, bem como formulações de nebulização fria e morna de volume ultrabaixo.
As formulações mencionadas podem ser preparadas de maneira em si conhecida, por exemplo, através da mistura das substâncias ativas com pelo menos um diluente, solvente ou agente de diluição convencional, emulsificante, agente de dispersão e/ou agente de adesão e/ou fixação, humectante, repelente de água, opcionalmente desidratantes e estabilizadores de UV e opcionalmente corantes e pigmentos, desespumantes, conservantes, espessantes secundários, colas, giberelinas, bem como outros auxiliares de processamento.
As composições de acordo com a invenção compreendem não só formulações, as quais já estão prontas para o uso e que podem ser aplicadas com um aparelho adequado na planta ou na semente, mas sim, também concentrados comerciais, os quais devem ser diluídos com água antes do uso.
As substâncias ativas de acordo com a invenção podem estar presentes como tais ou em suas formulações (comerciais), bem como nas formas de aplicação preparadas a partir dessas formulações em mistura com outras substâncias ativas (conhecidas), tais como inseticidas, engodos, esterilizantes, bactericidas, acaricidas, nematicidas, fungicidas, reguladores de crescimento, herbicidas, adubos, protetores ou semioquímicos. O tratamento de acordo com a invenção das plantas e partes das plantas com as substâncias ativas ou composições é efetuado diretamente ou através da ação sobre seu meio, habitar ou depósito pelos métodos de tratamento convencionais, por exemplo, por imersão, pulverização, atomização, irrigação, evaporação, polvilhamento, nebulização, espalhamento, espumação, revestimento, pintura, rega (drenagem), irrigação por gotejamento e no caso do material de propagação, especialmente no caso das sementes, além disso, através de tratamento da semente a seco, tratamento da semente por via úmida, tratamento da semente por suspensão, incrustação, revestimento de uma ou mais camadas e assim por diante. Além disso, é possível aplicar as substâncias ativas pelo processo de volume ultra-baixo ou injetar a preparação da substância ativa/a própria substância ativa no solo. A invenção compreende, além disso, um processo para o tratamento de semente. A invenção refere-se, além disso, à semente, a qual foi tratada de acordo com um dos processos descritos no parágrafo anterior. As sementes de acordo com a invenção encontram aplicação em processos para proteger a semente contra micro-organismos indesejados. Nesses, é usada uma semente tratada com pelo menos uma substância ativa de acordo com a invenção.
As substâncias ativas ou composições de acordo com a invenção, também são adequadas para o tratamento da semente. Uma grande parte do dano causado às plantas de cultura por organismos nocivos é desencadeada pela infestação da semente durante o armazenamento ou depois da semeação, bem como durante e depois da germinação da planta. Essa fase é particularmente critica, porque as raízes e rebentos da planta em crescimento são particularmente sensíveis e mesmo um pequeno dano pode levar à morte da planta. Por conseguinte, há um grande interesse em proteger a semente e a planta em germinação através do uso de composições adequadas. O combate de fungos fitopatogênicos através do tratamento da semente de plantas é conhecido há muito tempo e é objetivo de constantes aperfeiçoamentos. Contudo, no tratamento da semente resultam uma série de problemas, que nem sempre podem ser resolvidos satisfatoriamente. Assim, é desejável, desenvolver processos para proteger a semente e a planta em germinação, que tornam supérflua ou pelo menos diminui significativamente a aplicação adicional de preparados para proteger plantas depois da semeação ou depois da emergência das plantas. Além disso, é desejável otimizar a quantidade da substância ativa usada de modo tal, para proteger a semente e a planta em germinação contra o ataque por fungos fitopatogênicos da melhor maneira possível, sem, contudo, danificar a própria planta através da substância ativa usada. Em especial os processos para o tratamento da semente também deveríam ter em conta as propriedades fungicidas intrínsecas de plantas transgênicas, para obter uma ótima proteção da semente e da planta em germinação com uma despesa mínima de preparados para proteger plantas. A presente invenção refere-se, por conseguinte, também a um processo para proteger a semente e as plantas em germinação contra a infestação de fungos fitopatogênicos, em que a semente é tratada com uma composição de acordo com a invenção. A invenção refere-se igualmente ao uso das composições de acordo com a invenção para o tratamento da semente para proteger a semente e a planta em germinação contra fungos fitopatogênicos. Além disso, a invenção refere-se à semente, a qual foi tratada com uma composição de acordo com a invenção para a proteção contra fungos fitopatogênicos. O combate de fungos fitopatogênicos, que danificam as plantas após a emergência, é efetuado primariamente através do tratamento do solo e das partes áreas das plantas com preparados para proteger plantas. Devido às preocupações com respeito a uma possível influência dos preparados para proteger plantas sobre o meio ambiente e a saúde de seres humanos e animais, são feitos esforços, para reduzir a quantidade das substâncias ativas aplicadas.
Uma das vantagens da presente invenção é que, devido às propriedades sistêmicas particulares das substâncias ativas ou composições de acordo com a invenção, o tratamento da semente com essas substâncias ativas ou composições não protege apenas a própria semente, mas sim, também as plantas resultantes dessa depois da emergência, contra fungos fitopatogênicos. Dessa maneira, o tratamento imediato da cultura pode ser dispensado no momento da semeação ou pouco depois.
Do mesmo modo deve-se considerar como sendo vantajoso, que as substâncias ativas ou composições de acordo com a invenção podem ser usadas especialmente também na semente transgênica, sendo que a planta que cresce dessa semente é capaz de exprimir uma proteína, a qual age contra pragas, Através do tratamento dessa semente com as substâncias ativas ou composições de acordo com a invenção, certas pragas já podem ser combatidas através da expressão, por exemplo, da proteína inseticida. Surpreendentemente nesse caso, é possível observar um outro efeito sinergístico, o qual aumenta adicionalmente a efetividade para a proteção contra a infestação por pragas.
As composições de acordo com a invenção são adequadas para a proteção da semente de qualquer variedade de planta, que é usada na agricultura, na estufa, em florestas ou na horticultura e vinicultura. Nesse caso, trata-se especialmente de semente de cereais (tais como trigo, cevada, centeio, triticale, painço e aveia), milho, algodão, soja, arroz, batatas, girassol, feijão, café, nabo (por exemplo, beterraba-sacarina e beterraba forrageira), amendoim, colza, papoula, azeitona, coco, cacau, cana-de-açúcar, tabaco, legumes (tais como tomate, pepino, cebolas e salada), gramado e plantas ornamentais (vide também abaixo). O tratamento da semente de cereais (tais como trigo, cevada, centeio, triticale e aveia), milho e arroz assume uma importância particular.
Tal como também está descrito abaixo, o tratamento de semente transgênica com as substâncias ativas ou composições de acordo com a invenção é de particular importância. Isso se refere à semente de plantas, que contêm pelo menos um gene heterólogo, que permite a expressão de um polipeptídeo ou proteína com propriedades inseticidas. O gene heterólogo em semente transgênica pode originar-se, por exemplo, de microorganismos das espécies Bacillus, Rhizobium, Pseudomonas, Serratia, Trichoderma, Clavibacter, Glomus ou Gliocladium. Preferivelmente, esse gene heterólogo origina-se de Bacillus sp., em que o produto gênico possui um efeito contra a broca do milho europeu (European corn borer) e/ou diabrótica do milho (Western Corn Rootworm). De modo particularmente preferido, o gene heterólogo origina-se de Bacillus thuringiensis.
No contexto da presente invenção, a composição de acordo com a invenção é aplicada na semente sozinha ou em uma formulação adequada. Preferivelmente, a semente é tratada em um estado, no qual esta é tão estável, que não ocorrem danos no tratamento. Em geral, o tratamento da semente pode ser efetuada em qualquer momento entre a colheita e a semeação. Em geral, é usada semente, que foi separada da planta e libertada de tubérculos, cascas, caules, vagens, lã ou polpa. Assim, por exemplo, pode ser usada semente, que foi colhida, limpa e secada até um teor de umidade menor do que 15% em peso. Alternativamente, também pode ser usada semente, que depois da secagem, por exemplo, foi tratada com água e depois foi novamente secada.
Em geral, quando a semente é tratada, deve ser tomado cuidado, para que a quantidade da composição e/ou de outros aditivos aplicados na semente seja selecionada de modo tal, que a germinação da semente não seja prejudicada ou que a planta resultante desta não seja danificada. Isso deve ser observado principalmente em substâncias ativas, que podem mostrar efeitos fitotóxicos em certas quantidades de aplicação.
As composições de acordo com a invenção podem ser aplicadas diretamente, portanto, sem conter outros componentes e sem terem sido diluídas. Via de regra, é preferível aplicar as composições na semente na forma de uma formulação adequada. Formulações adequadas e processos para o tratamento da semente são conhecidos pelo especialista e são descritos, por exemplo, nos seguintes documentos: US 4.272.417 A, US 4.245.432 A, US 4.808.430 A, US 5.876.739 A, US 2003/0176428 A1, WO 2002/080675 A1, WO 2002/028186 A2.
As substâncias ativas utilizáveis de acordo com a invenção podem ser convertidas nas formulações de revestimento convencionais, tais como soluções, emulsões, suspensões, pós, espumas, lamas ou outras massas de revestimento para semente, bem como formulações ULV.
Essas formulações são preparadas de maneira conhecida, em que as substâncias ativas são misturadas com aditivos convencionais, tais como, por exemplo, diluentes convencionais, bem como solventes ou dilu-entes, corantes, humectantes, agentes de dispersão, emulsificantes, deses-pumantes, conservantes, espessantes secundários, adesivos, giberelinas e também água.
Como corantes, que podem estar contidos nas formulações de revestimento utilizáveis de acordo com a invenção, incluem-se todos os corantes convencionais para essas finalidades. Nesse caso, podem ser usados tanto pigmentos pouco solúveis em água, quanto também corantes solúveis em água. Como exemplos sejam mencionados os corantes conhecidos pelas designações Rhodamin B, C.l. Pigment Red 112 e C.l. Solvent Red I.
Como humectantes, que podem estar contidos nas formulações de revestimento utilizáveis de acordo com a invenção, incluem-se todas as substâncias promotoras de umidificação, convencionais para a formulação de substâncias ativas agroquímicas. Preferivelmente, podem ser usados sulfonatos de alquilnaftaleno, tais como sulfonatos de di-isopropila ou di-isobutil-naftaleno.
Como agentes de dispersão e/ou emulsificantes, que podem estar contidos nas formulações de revestimento utilizáveis de acordo com a invenção, incluem-se todos os agentes de dispersão não iônicos, aniônicos e catiônicos convencionais para a formulação de substâncias ativas agroquímicas. Preferivelmente são utilizáveis agentes de dispersão não iônicos ou iônicos ou misturas de agentes de dispersão não iônicos ou aniônicos. Como agentes de dispersão não iônicos adequados podem ser mencionados especialmente os polímeros em bloco de óxido de etileno-óxido de propileno, éter alquilfenolpoliglicólico, bem como éter triestirilfenolpoliglicólico e seus derivados fosfatados ou sulfatados. Agentes de dispersão aniônicos adequados são especialmente ligninossulfonatos, sais de ácido poliacrílico e condensados de arilsulfonato-formaldeído.
Como desespumantes podem estar contidos nas formulações de revestimento utilizáveis de acordo com a invenção, todas as substâncias inibidoras de espuma convencionais para a formulação de substâncias ativas agroquímicas. Preferivelmente, podem ser usados desespumantes de silicone e estearato de magnésio.
Como conservantes podem estar presentes nas formulações de revestimento utilizáveis de acordo com a invenção, todas as substâncias que podem ser usadas para essas finalidades em composições agroquímicas. Por exemplo, sejam mencionados diclorofeno e semiformal de álcool ben-zílico.
Como espessantes secundários, que podem estar contidos nas formulações de revestimento utilizáveis de acordo com a invenção, são incluídas todas as substâncias que podem ser usadas para essas finalidades em composições agroquímicas. Preferivelmente, são incluídos os derivados de celulose, derivados de ácido acrílico, xantana, argilas modificadas e ácido silícico altamente disperso.
Como adesivos, que podem estar contidos nas formulações de revestimento utilizáveis de acordo com a invenção, incluem-se todos os adesivos convencionais que podem ser usados em de revestimento. Preferivelmente, sejam mencionados a polivinilpirrolidona, acetato de polivinila, álcool polivinílico e tilose.
Como giberelinas, que podem estar contidas nas formulações de revestimento utilizáveis de acordo com a invenção, incluem-se as giberelinas A1, A3 (= ácido giberelínico), A4 e A7, de modo particularmente preferido é usado o ácido giberelínico. As giberelinas são conhecidas (compare R. Wegler "Chemie der Pflanzenschutz- und Schádlingsbekámpfungsmittel" volume 2, Springer Verlag, 1970, página 401-412).
As formulações de revestimento utilizáveis de acordo com a invenção podem ser usadas ou diretamente ou após prévia diluição com água para o tratamento de semente de várias espécies, também de semente de plantas transgênicas. Nesse caso, na interação com as substâncias formadas através de expressão, podem ocorrer também efeitos sinergísticos adicionais.
Para o tratamento da semente com as formulações de revestimento utilizáveis de acordo com a invenção ou das preparações preparadas das mesmas adicionando água, incluem-se todos os equipamentos de mistura que podem ser convencionalmente usados para o revestimento. Especificamente, procede-se no revestimento de modo tal, que a semente é colocada em um misturador, a quantidade de formulações de revestimento desejada em cada caso é acrescentada ou como tal ou depois de prévia diluição com água e mistura-se até a distribuição uniforme da formulação na semente. Opcionalmente, segue-se um procedimento de secagem.
As substâncias ativas ou composições de acordo com a invenção apresentam um forte efeito microbicida e podem ser usadas para combater micro-organismos indesejados, tais como fungos e bactérias, na proteção de plantas ou na proteção de material.
Os fungicidas podem ser usados na proteção de plantas para o combate de Plasmodiophoromycetes, Oomycetes, Chytridiomycetes, Zygomycetes, Ascomycetes, Basidiomycetes e Deuteromycetes.
Os bactericidas podem ser usados na proteção de plantas para o combate de Pseudomonadaceae, Rhizobiaceae, Enterobacteriaceae, Corynebaderiaceae e Streptomycetaceae.
As composições fungicidas de acordo com a invenção podem ser usadas para o combate curativo ou protetor de fungos fitopatogênicos.
Por conseguinte, a invenção refere-se também a processos curativos e protetores para combater fungos fitopatogênicos por meio do uso das substâncias ativas ou composições de acordo com a invenção, as quais são aplicadas na semente, na planta ou partes da planta, nas frutas ou no solo, no qual as plantas crescem.
As composições de acordo com a invenção para combater os fungos fitopatogênicos na proteção de plantas, compreendem uma quantidade eficiente, mas não fitotóxica das substâncias ativas de acordo com a invenção. "Quantidade eficiente, mas não fitotóxica" significa uma quantidade da composição de acordo com a invenção, que é suficiente, para regular ou erradicar completamente a doença fúngica da planta e que ao mesmo tempo, não causa quaisquer sintomas significativos de fitotoxicidade. Em geral, essa quantidade de aplicação pode variar em uma faixa relativamente ampla. Ela depende de vários fatores, por exemplo, do fungo a ser combatido, da planta, das condições climáticas e dos metabólitos das composições de acordo com a invenção. A boa tolerabilidade das substâncias ativas pelas plantas nas concentrações necessárias para o combate de doenças de plantas, permite um tratamento de partes aéreas de plantas, da planta e semente e do solo.
De acordo com a invenção, todas as plantas e partes das plantas podem ser tratadas. Por plantas são entendidas, neste caso, todas as plantas e populações de plantas, como plantas selvagens ou plantas de cultura desejáveis e indesejáveis (inclusive plantas de cultura de origem natural). Plantas de cultura podem ser plantas, que podem ser obtidas através de métodos de cultivo e otimização convencionais ou através de métodos biotecnológicos e tecnológicos genéticos ou por combinações destes métodos, inclusive das plantas transgênicas e inclusive das espécies de plantas protegíveis ou não protegíveis por leis de proteção de espécie. Por partes de plantas devem ser entendidas todas as partes aéreas e subterrâneas e órgãos das plantas, tais como rebento, folha, flor e raiz, sendo enumerados por exemplo, folhas, espinhos, caules, troncos, flores, corpo da fruta, frutos e sementes, bem como raízes, tubérculos e rizomas.
Nas partes das plantas incluem-se também o material colhido bem como material de propagação vegetativo e generativo, por exemplo, estacas, tubérculos, rizomas, cortes e sementes.
Com boa tolerabilidade vegetal, toxicidade favorável para animais de sangue quente e boa tolerabilidade pelo meio ambiente, as substâncias ativas de acordo com a invenção são apropriadas para proteger plantas e órgãos de plantas, para aumentar o rendimento da colheita, melhorar a qualidade do material colhido. Elas podem ser preferivelmente usadas como preparados para proteger plantas. Elas são eficazes contra espécies normalmente sensíveis e resistentes, bem como contra todos ou alguns estágios de desenvolvimento.
Como plantas, que podem ser tratadas de acordo com a invenção, sejam citadas as seguintes: algodão, linho, videira, fruta, legumes, tais como Rosaceae sp. (por exemplo, frutas de caroço, tais como maçã e pêra, mas também drupas, tais como damascos, ameixas, amêndoas e pêssegos e frutas de baga, tais como morangos), Ribesioidae sp., Juglandaceae sp., Betuíaceae sp., Anacardiaceae sp., Fagaceae sp., Moraceae sp., Oleaceae sp., Actinidaceae sp., Lauraceae sp., Musaceae sp. (por exemplo, árvores e plantações de bananas), Rubiaceae sp. (por exemplo, café), Theaceae sp., Sterculiceae sp., Rutaceae sp. (por exemplo, limões, laranjas e grapefruit); Solanaceae sp. (por exemplo, tomates), Liliaceae sp., Asteraceae sp. (por exemplo, salada), Umbelliferae sp., Cruciferae sp., Chenopodiaceae sp., Cucurbitaceae sp. (por exemplo, pepino), Alliaceae sp. (por exemplo, alho, cebola), Papilionaceae sp. (por exemplo, ervilhas); plantas de cultivo principais, tais como Gramineae sp. (por exemplo, milho, relva, cereais, tais como trigo, centeio, arroz, cevada, aveia, painço e triticale), Asteraceae sp. (por exemplo, girassol), Brassicaceae sp. (por exemplo, couve branca, couve roxa, brócoli, couve-flor, couve-de-bruxelas, pak choi, rábano, rabanete, bem como colza, mostarda, raiz forte e agrião), Fabacae sp. (por exemplo, feijão, amendoim), Papilionaceae sp. (por exemplo, soja), Solanaceae sp. (por exemplo, batatas), Chenopodiaceae sp. (por exemplo, beterraba sacarina, beterraba forrageira, acelga, beterraba); plantas úteis e plantas ornamentais no jardim e floresta; bem como, em cada caso, espécies geneticamente modificadas dessas plantas.
Tal como já foi citado acima, de acordo com a invenção, todas as plantas e suas partes podem ser tratadas. Em uma forma de execução preferida, são tratadas espécies de plantas e variedades de plantas de origem silvestre ou obtidas por métodos de cultivo biológicos convencionais, tal como cruzamento ou fusão de protoplastos, bem como suas partes. Em uma outra forma de realização preferida, são tratadas plantas transgênicas e variedades de plantas, que foram obtidas por métodos de engenharia genética, opcionalmente em combinação com métodos convencionais (Genetic Modified Organisms) e suas partes. O termo “partes” ou “partes de plantas” ou “partes das plantas” foi esclarecido acima. De modo particularmente preferido de acordo com a invenção, tratam-se plantas das variedades de plantas respectivamente comerciais ou que se encontram em uso. Por variedades de plantas são entendidas plantas com novas propriedades (“traits”), que foram cultivadas tanto por cultivo convencional, por mutagêne-se ou por técnicas de DNA recombinantes. Estas podem ser variedades, raças, biótipos e genótipos. O processo de tratamento de acordo com a invenção, pode ser usado para o tratamento de organismos geneticamente modificados (GMOs), por exemplo, plantas ou sementes. Plantas geneticamente modificadas (ou plantas transgênicas) são plantas, nas quais um gene heterólogo foi estavelmente integrado no genoma. O termo "gene heterólogo" significa essencialmente um gene, que é posto à disposição ou montado fora da planta e quando introduzido no genoma nuclear da célula, no genoma cloroplástico ou no genoma hipocondrial confere, assim, à planta transformada propriedades agronômicas novas ou aperfeiçoadas ou outras, de maneira que este expressa uma proteína ou polipeptídeo interessante ou que este regula para baixo ou desliga um outro gene que está presente na planta ou outros genes, que estão presentes na planta (por exemplo, por meio da tecnologia de sentido contrário (antisense), tecnologia de cossupressão ou tecnologia RNAi [RNA Interference]). Um gene heterólogo, que está presente no genoma, também é designado como transgene. Um transgene, que é definido por sua presença específica no genoma da planta, é designado como evento de transformação ou evento transgênico.
Dependendo das espécies de plantas ou variedades de plantas, de sua localização e suas condições de crescimento (solos, clima, período de vegetação, nutrição), o tratamento de acordo com a invenção pode levar também a efeitos superaditivos ("sinergísticos"). Dessa maneira, por exemplo, são possíveis os seguintes efeitos, que excedem os efeitos propriamente esperados: quantidades de aplicação reduzidas e/ou espectro de ação ampliado e/ou eficácia aumentada das substâncias ativas e composições, que podem ser usadas de acordo com a invenção, melhor crês-cimento da planta, tolerância aumentada contra altas ou baixas temperaturas, tolerância aumentada contra seca ou teor de água ou sal no solo, florescência aumentada, facilitação da colheita, aceleração do amadurecimento, rendimentos aumentados, frutos maiores, maior altura da planta, cor verde intensa da folha, florescimento precoce, maior qualidade e/ou maior valor nutritivo dos produtos colhidos, maior concentração de açúcar nos frutos, melhor armazenabilídade e/ou processabilidade dos produtos colhidos.
Em certas quantidades de aplicação, as substâncias ativas de acordo com a invenção podem exercer também um efeito fortificante sobre as plantas. Por conseguinte, elas são adequadas para a mobilização do sistema de defesa vegetal contra o ataque por fungos fitopatogênicos indesejados e/ou micro-organismos e/ou virus. Esse pode ser opcionalmente um dos motivos para a eficácia aumentada das combinações de acordo com a invenção, por exemplo, contra fungos. Substâncias fortificantes de plantas (indutoras de resistência) no presente contexto, devem significar também aquelas substâncias ou combinações de substâncias, que são capazes de estimular o sistema de defesa vegetal de modo tal, que as plantas tratadas, quando subsequentemente inoculadas com os fungos fitopatogênicos indesejados, apresentam um considerável grau de resistência contra esses fungos fitopatogênicos. Por conseguinte, as substâncias de acordo com a invenção, podem ser usadas para proteger plantas contra o ataque dos patógenos citados dentro de um certo período de tempo após o tratamento. O período de tempo, durante o qual é obtido um efeito protetor, estende-se geralmente de 1 a 10 dias, preferencialmente 1 a 7 dias após o tratamento das plantas com as substâncias ativas. Às plantas e variedades de plantas, que são opcionalmente tratadas de acordo com a invenção, incluem-se todas as plantas, que dispõem de um fator hetereditário, que confere características úteis, particularmente vantajosas a essas plantas (indiferente, se obtidas através de cultivo e/ou biotecnologia).
Plantas e variedades de plantas, que também são preferivelmente tratadas de acordo com a invenção, são resistentes contra um ou vários fatores de estresse bióticos, isto é, essas plantas apresentam uma melhor defesa contra parasitos animais e microbianos, tais como nema-tódeos, insetos, ácaros, fungos fitopatogênicos, bactérias, virus e/ou virói-des.
Plantas e variedades de plantas, que também podem ser tratadas de acordo com a invenção, são aquelas plantas, que são resistentes contra um ou vários fatores de estresse abióticos. As condições de estresse abióticas incluem, por exemplo, seca, condições de frio e calor, estresse osmótico, inundação, salinidade do solo aumentada, exposição aumentada aos minerais, condições de ozônio, condições de luz forte, disponibilidade limitada de nutrientes de nitrogênio, disponibilidade limitada de nutrientes de fósforo ou impedimento de sombra.
Plantas e variedades de plantas, que também podem ser tratadas de acordo com a invenção, são aquelas plantas, que são caracterizadas por propriedades de rendimento aumentadas. Um rendimento aumentado nessas plantas pode ser baseado, por exemplo, na melhor fisiologia da planta, melhor crescimento da planta e melhor desenvolvimento da planta, tal como eficiência do aproveitamento de água, eficiência de retenção de água, melhor aproveitamento de nitrogênio, assimilação aumentada de carbono, melhor fotossíntese, eficiência de germinação reforçada e amadurecimento acelerado. Além disso, o rendimento pode ser influenciado por uma melhor arquitetura da planta (em condições de estresse e não estresse), entre essas, florescimento precoce, controle da flor para a produção de semente híbrida, vigor da plântula, tamanho da planta, número e distância de entrenós, crescimento da raiz, tamanho da semente, tamanho do fruto, tamanho da vagem, número de vagens ou espigas, número de sementes por vagem ou espiga, massa da semente, enchimento reforçado da semente, queda reduzida de sementes, estouro reduzido de vagens, bem como estabilidade. As outras características de rendimento incluem composição da semente, tal como teor de carboidrato, teor de proteína, teor de óleo e composição do óleo, valor nutritivo, redução dos compostos antinu-tricionais, melhor processabilidade e melhor capacidade de armazenagem.
Plantas, que podem ser tratadas de acordo com a invenção, são plantas híbridas, que já exprimem as propriedades da heterose ou do efeito híbrido, o que leva geralmente a um maior rendimento, maior vigor, melhor saúde e melhor resistência contra fatores de estresse bióticos e abióticos. Tais plantas são tipicamente produzidas pelo fato de cruzar uma linha de pais endocruzados de pólen estéril (o participante de cruzamento feminino) com uma outra linha de pais endocruzados de pólen fértil (o participante de cruzamento masculino). A semente hibrida é tipicamente colhida das plantas de pólen estéril e vendida a cultivadores. Plantas de pólen estéril podem ser produzidas às vezes (por exemplo, no milho) por despendoamento (isto é, remoção mecânica dos órgãos sexuais masculinos ou das flores masculinas); contudo, é comum, que a esterilidade do pólen se baseie em determinantes genéticos no genoma da planta. Neste caso, especialmente quando no caso do produto desejado se trata de sementes, visto que se deseja colher das plantas híbridas, é normalmente favorável assegurar, que a fertilidade do pólen em plantas híbridas, que contêm os determinantes genéticos responsáveis pela esterilidade do pólen, seja completamente restabelecida. Isso pode ser obtido, assegurando que os participantes masculinos de cruzamento possuem genes restauradores de fertilidade correspondentes, que são capazes de restabelecer a fertilidade do pólen em plantas híbridas, que contêm os determinantes genéticos, que são responsáveis pela esterilidade do pólen. Determinantes genéticos para a esterilidade do pólen podem estar localizados no citoplasma. Exemplos de esterilidade citoplasmática do pólen (CMS) foram descritos, por exemplo, para espécies de Brassica. Determinantes genéticos para a esterilidade do pólen, contudo, também podem estar localizados no genoma do núcleo da célula. Plantas de pólen estéril também podem ser obtidas com métodos de biotecnologia vegetal, tal como de engenharia genética. Um meio particularmente favorável para a produção de plantas de pólen estéril é descrito na WO 89/10396, na qual, por exemplo, uma ribonuclease, tal como uma barnase, é seletivamente expressa nas células de tapetum nos estames. A fertilidade pode ser restaurada, então, através da expressão de um inibidor de ribonuclease, tal como bastar, nas células de tapetum.
Plantas ou variedades de plantas (que são obtidas com métodos da biotecnologia de plantas, tais como de engenharia genética), que podem ser tratadas de acordo com a invenção, são plantas tolerantes aos herbicidas, isto é, plantas, que foram feitas tolerantes contra um ou mais herbicidas dados. Tais plantas podem ser obtidas ou através de transformação genética ou através da seleção de plantas, que contêm uma mutação, que confere uma tal tolerância aos herbicidas.
Plantas tolerantes aos herbicidas são, por exemplo, plantas tolerantes ao glifosato, isto é, plantas, que foram tornadas tolerantes contra o herbicida glifosato ou seus sais. Dessa maneira, por exemplo, plantas tolerantes ao glifosato podem ser obtidas através da transformação da planta com um gene, que codifica a enzima 5-enolpiruvilshikimat-3-fosfato sintase (EPSPS). Exemplos de tais genes EPSPS são o gene AroA (mutante CT7) da bactérias Salmonella typhimurium, o gene CP4 da bactéria Agrobacteríum sp., os genes, que codificam uma EPSPS da petúnia, uma EPSPS do tomate ou uma EPSPS da eleusina. Pode tratar-se também de uma EPSPS mutada. Plantas tolerantes ao glifosato também podem ser obtidas pelo fato de expressar um gene, que codifica uma enzima de glifosato-oxidoredutase. Plantas tolerantes ao glifosato também podem ser obtidas pelo fato de expressar um gene, que codifica uma enzima de glifosato-acetiltransferase. Plantas tolerantes ao glifosato também podem ser obtidas pelo fato de selecionar plantas, que contêm mutações dos genes citados acima, que ocorrem naturalmente.
Outras plantas resistentes aos herbicidas são, por exemplo, plantas, que foram tornadas tolerantes aos herbicidas, que inibem a enzima glutamina sintase, tais como balofos, fosfinotricina ou glufosinato. Tais plantas podem ser obtidas pelo fato, de exprimir uma enzima, que desintoxica o herbicida ou um mutante da enzima glutamina sintase, que é resistente contra a inibição. Uma tal enzima desintoxicante eficaz é, por exemplo, uma enzima, que codifica uma fosfinotricina-acetiltransferase (tal como, por exemplo, a proteína bar ou par de espécies de Streptomyces). Plantas, que exprimem uma fosfinotricina-acetiltransferase exógena, são descritas.
Outras plantas resistentes aos herbicidas são também plantas, que foram tornadas tolerantes aos herbicidas, que inibem a enzima hidroxi-fenilpiruvatodioxigenase (HPPD). No caso das hidroxifenilpiruvatodioxigena-ses, trata-se de enzimas, que catalisam a reação, na qual o para-hidroxifenil-piruvato (HPP) é reagido para homogentisado. Plantas, que são tolerantes aos inibidores de HPPD, podem ser transformadas com um gene, que codifica uma enzima HPPD resistente que ocorre naturalmente ou com um gene, que codifica uma enzima HPPD mutada. Uma tolerância aos inibidores de HPPD pode ser obtida pelo fato, de transformar plantas com genes, que codificam certas enzimas, que permitem a formação de homogentisado apesar da inibição da enzima HPPD nativa através do inibidor HPPD. A tolerância de plantas aos inibidores HPPD pode ser melhorada também pelo fato, de transformar plantas adicionalmente a um gene, que codifica uma enzima tolerante ao HPPD, com um gene, que codifica uma enzima prefe-natdesidrogenase.
Outras plantas resistentes aos herbicidas são plantas, que foram tornadas tolerantes aos inibidores de acetolactato sintase (ALS). Inibidores de ALS conhecidos incluem, por exemplo, sulfoniluréia, imidazolinona, tria-zolopirimidinas, pirimidiniloxi(tio)benzoatos e/ou herbicidas de sulfonilamino- carboniltriazolinona. Sabe-se, que diferentes mutações na enzima ALS (também conhecida como acetohidroxiácido sintase, AHAS) conferem uma tolerância aos diferentes herbicidas ou grupos de herbicidas. A produção de plantas tolerantes à sulfoniluréia e de plantas tolerantes à imidazolinona é descrita na publicação internacional WO 1996/033270. Outras plantas tolerantes à sulfoniluréia e imidazolinona são descritas também, por exemplo, na WO 2007/024782.
Outras plantas, que são tolerantes à imidazolinona e/ou à sulfoniluréia, podem ser obtidas através de mutagênese induzida, seleção em culturas de células na presença do herbicida ou através de cultura de mutação.
Plantas ou variedades de plantas (que foram obtidas pelo método de biotecnologia vegetal, tal como de engenharia genética), que também podem ser tratadas de acordo com a invenção, são plantas transgênicas resistentes aos insetos, isto é, plantas, que foram tornadas resistentes contra a infestação com certos insetos alvo. Tais plantas podem ser obtidas através de transformação genética ou através da seleção de plantas, que contêm uma mutação, que confere uma tal resistência a insetos.
No presente contexto, o termo "planta transgênica resistente a insetos" compreende qualquer planta, que contém pelo menos um trans-gene, que compreende uma sequência de codificação, que codifica o seguinte: 1) uma proteína cristalina inseticida de Bacillus thuringiensis ou uma parte inseticida desta, que foram compiladas tal como as proteínas cristalinas inseticidas, que são descritas online em: http://www.lifesci.sussex.ac.uk/l-lome/Neil Crickmore/Bt/ ou partes inseticidas desta, por exemplo, proteínas das classes de proteínas Cry CrylAb, CrylAc, Cry1F, Cry2Ab, Cry3Ae ou Cry3Bb ou partes inseticidas desta; ou 2) uma proteína cristalina de Bacillus thuringiensis ou uma parte desta, que tem ação inseticida na presença de uma segunda, outra proteína cristalina além de Bacillus thuringiensis ou de uma parte desta, tal como a toxina binária, que consiste nas proteínas cristalinas Cy34 e Cy35; ou 3) uma proteína híbrida inseticida, que compreende partes de duas diferentes proteínas cristalinas inseticidas de Bacillus thuringiensis, tal como, por exemplo, um híbrido das proteínas de 1) acima ou um híbrido das proteínas de 2) acima, por exemplo, a proteína Cry1A. 105, que é produzida pelo evento de milho MON98034 (WO 2007/027777); ou 4) uma proteína de acordo com um dos pontos 1) a 3) acima, na qual alguns, especialmente 1 a 10 aminoácidos foram substituídos por um outro aminoácido, para obter uma eficácia inseticida maior em relação a uma espécie de inseto alvo e/ou para ampliar o espectro das espécies de insetos alvo correspondentes e/ou por causa de alterações, que foram induzidas no DNA de codificação durante a clonagem ou transformação, tal como a proteína Cry3Bb1 em eventos de milho MON863 ou MON88017 ou a proteína Cry3A no evento de milho MIR 604; ou 5) uma proteína inseticida secretada de Bacillus thuringiensis ou Bacillus cereus ou uma parte inseticida desta, tal como as proteínas inseticidas de ação vegetatíva (vegetative insecticidal proteins, VIP), que são listadas sob http://www.lifesci.sussex.ac.uk/home/Neil Crickmore/Bt/vip.html, por exemplo, proteínas da classe de proteínas VIP3Aa; ou 6) uma proteína secretada de Bacillus thuringiensis ou Bacillus cereus, que tem ação inseticida na presença de uma segunda proteína secretada de Bacillus thuringiensis ou Bacillus cereus, tal como a toxina binária, que consiste nas proteínas VIP1A e VIP2A. 7) uma proteína híbrida inseticida, que compreende partes de diferentes proteínas secretadas de Bacillus thuringiensis ou Bacillus cereus, tal como um híbrido das proteínas de 1) ou um híbrido das proteínas de 2) acima; ou 8) uma proteína de acordo com um dos pontos 1) a 3) acima, na qual alguns, especialmente 1 a 10 aminoácidos foram substituídos por um outro aminoácido, para obter uma eficácia inseticida maior em relação a uma espécie de inseto alvo e/ou para ampliar o espectro das espécies de insetos alvo correspondentes e/ou por causa de alterações, que foram induzidas no DNA de codificação durante a clonagem ou transformação (em que a codificação permanece para uma proteína inseticida), tal como a proteína VIP3Aa no evento de algodão COT 102.
Naturalmente, as plantas transgênicas resistentes a insetos no presente contexto, incluem também qualquer planta, que compreende uma combinação de genes, que codificam as proteínas de uma das classes 1 a 8 mencionadas acima. Em uma forma de execução, uma planta resistente a insetos contém mais do que um transgene, que codifica uma proteína de acordo com uma das 1 a 8 mencionadas acima, para ampliar o espectro das espécies de insetos alvo correspondentes ou para retardar o desenvolvimento de uma resistência dos insetos contra as plantas, pelo fato de usar diferentes proteínas, que são inseticidas para a mesma espécie de inseto alvo, contudo, apresentam um modo de ação diferente, tal como a ligação a diferentes pontos de ligação do receptor no inseto.
Plantas ou variedades de plantas (que foram obtidas através de métodos da biotecnologia vegetal, tais como de engenharia genética), que também podem ser tratadas de acordo com a invenção, são tolerantes contra fatores de estresse abióticos. Tais plantas podem ser obtidas através de transformação genética ou através da seleção de plantas, que contêm uma mutação, que confere uma tal resistência contra estresse. Às plantas particularmente úteis com tolerância ao estresse são incluídas as seguintes: a. plantas, que contêm um transgene, capaz de reduzir a expressão e/ou atividade do gene para a poli(ADP-ribose)polimerase (PARP) nas células de plantas ou plantas, b. plantas, que contêm um transgene promotor de tolerância ao estresse, capaz de reduzir a expressão e/ou atividade dos genes que codificam PARG das plantas ou células de plantas; c. plantas, que contêm um transgene promotor de tolerância ao estresse, que codifica uma enzima funcional em plantas do método de biossíntese de nicotinamidadenindinucleotídeo salvage, entre essas a nicoti-namidase, nicotinatofosforribosil transferase, mononucleotidadenil transfe-rase de ácido nicotínico, nicotinamidadenindinucleotídeo sintetase ou nicoti- namid-fosforribosil transferase.
Plantas ou variedades de plantas (que foram obtidas através de métodos de biotecnologia vegetal, tal como de engenharia genética), que também podem ser tratadas de acordo com a invenção, apresentam uma quantidade, qualidade e/ou capacidade de armazenagem modificada do produto colhido e/ou propriedades modificadas de certos componentes do produto colhido, tais como, por exemplo: 1) plantas transgênicas, que sintetizam um amido modificado que, com respeito às suas propriedades químico-físicas, especialmente ao teor de amilose ou à proporção de amilose/amilopectina, ao grau de ramificação, ao comprimento médio da cadeia, à distribuição das cadeias laterais, ao comportamento da viscosidade, à resistência ao gel, ao tamanho do grão de amido e/ou à morfologia do grão de amido em comparação com o amido sintetizado em células de plantas ou plantas de tipo selvagem, é modificado de modo tal, que esse amido modificado é mais adequado para certas aplicações. 2) Plantas transgênicas, que sintetizam polímeros de carboidra-tos não amido ou polímeros de carboidrato não amido, cujas propriedades são modificadas em comparação com plantas de tipo selvagem sem modificação genética. Exemplos são plantas, que produzem polifrutose, especialmente do tipo da inulina e levan, plantas, que produzem alfa-1,4-glucano, plantas, que produzem alfa-1,4-glucanos ramificados com alfa-1,6 e plantas, que produzem alternan. 3. Plantas transgênicas, que produzem hialuronano.
Plantas ou variedades de plantas (que foram obtidas por métodos de biotecnologia vegetal, tal como de engenharia genética), que também podem ser tratadas de acordo com a invenção, são plantas, tais como plantas de algodão com propriedades fibrosas modificadas. Tais plantas podem ser obtidas através de transformação genética ou através de seleção de plantas, que contêm uma mutação, que confere tais propriedades fibrosas modificadas; nessas incluem-se: a) plantas, tais como plantas de algodão, que contêm uma forma modificada de genes de celulose sintase, b) plantas, tais como plantas de algodão, que contêm uma forma modificada de ácidos nucleicos homólogos rsw2 ou rsw3, c) plantas, tais como plantas de algodão com uma expressão aumentada da sacarosefosfato sintase; d) plantas, tais como plantas de algodão com uma expressão aumentada da sacarose sintase; e) plantas, tais como plantas de algodão, nas quais o momento de controle de passagem dos plasmodesmos é modificado na base da célula fibrosa, por exemplo, através da regulação para baixo da P-1,3-glucanase fibrosseletiva; f) plantas, tais como plantas de algodão com fibras com reati-vidade modificada, por exemplo, através da expressão do gene N-acetilglu-cosamina transferase, incluindo também nodC e de genes da quitina sintase.
Plantas ou variedades de plantas (que foram obtidas através de métodos da biotecnologia vegetal, tal como de engenharia genética), que também podem ser tratadas de acordo com a invenção, são plantas, tais como colza ou plantas de Brassica relacionadas com propriedades modificadas da composição do óleo. Tais plantas podem ser obtidas através de transformação genética ou através da seleção de plantas, que contêm uma mutação, que confere tais propriedades oleosas modificadas; nessas incluem-se: a) plantas, tais como plantas de colza, que produzem óleo com um alto teor de ácido oleico; b) plantas, tais como plantas de colza, que produzem óleo com um baixo teor de ácido linolênico; c) plantas, tais como plantas de colza, que produzem óleo com um baixo teor de ácido graxo saturado.
Plantas transgênicas particularmente úteis, que podem ser tratadas de acordo com a invenção, são plantas com um ou mais genes, que codificam uma ou mais toxinas, são as plantas transgênicas, que são oferecidas sob os seguintes nomes comerciais: YIELD GARD® (por exemplo, milho, algodão, soja), KnockOut® (por exemplo, milho), BiteGard® (por exemplo, milho), BT-Xtra® (por exemplo, milho), StarLink® (por exemplo, milho), Bollgard® (algodão), Nucotn® (algodão), Nucotn 33B® (algodão), NatureGard® (por exemplo, milho), Protecta® e New Leaf® (batata). Plantas tolerantes aos herbicidas, que podem ser citadas são, por exemplo, variedades de milho, variedades de algodão e variedades de soja, que são oferecidas sob os seguintes nomes comerciais: Roundup Ready® (tolerância ao glifosato, por exemplo, milho, algodão, soja), Liberty Link® (tolerância à fosfinotricina, por exemplo, colza), IMI® (tolerância à imidazolinona) e SCS® (tolerância à sulfoniluréia), por exemplo, milho. As plantas resistentes aos herbicidas (plantas tradicionalmente cultivadas para tolerância aos herbicidas), que podem ser citadas, incluem as variedades oferecidas pelo nome Clearfield® (por exemplo, milho).
Plantas transgênicas particularmente úteis, que podem ser tratadas de acordo com a invenção, são plantas, que contêm eventos de transformação ou uma combinação de eventos de transformação e que são listadas, por exemplo, nos arquivos de várias agências reguladoras nacionais ou regionais (vide, por exemplo, http://gmoinfo.jrc.it/gmp_browse.aspx e http://www.agbios.com/dbase.php).
As substâncias ativas ou composições de acordo com a invenção podem ser usadas, além disso, na proteção de material para proteger materiais industriais contra a infestação e destruição por microorganismos indesejados, tais como, por exemplo, fungos e insetos.
Além disso, os compostos de acordo com a invenção podem ser usados sozinhos ou em combinações com outras substâncias ativas como agentes anti-incrustantes.
Por materiais industriais no presente contexto, devem ser entendidos os materiais não viventes, que foram preparados para o uso na indústria. Por exemplo, materiais industriais, que devem ser protegidos pelas substâncias ativas de acordo com a invenção contra modificação ou destruição microbiana, podem ser adesivos, colas, papéis, gesso e cartão, têxteis, tapetes, couro, madeira, tintas e artigos de material plástico, lubrificantes refrigerantes e outros materiais, que podem ser infestados ou destruídos por micro-organismos. No contexto dos materiais a serem protegidos sejam mencionadas também partes de instalações de produção e edifícios, por exemplo, circuitos de água de refrigeração, sistemas de resfriamento e aquecimento e instalações de ventilação e de ar condicionado, que podem ser prejudicados pela proliferação de micro-organismos. No contexto da presente invenção, sejam mencionados como materiais industriais preferivelmente adesivos, colas, papéis e cartões, couro, madeira, tintas, lubrificantes refrigerantes e líquidos transmissores de calor, de modo particularmente preferido, madeira. As substâncias ativas ou composições de acordo com a invenção, podem impedir efeitos desvantajosos, tais como apodrecimento, decomposição, descoloração, desbotamento ou formação de mofo. Além disso, os compostos de acordo com a invenção podem ser usados para a proteção contra a incrustação de objetos, especialmente de corpos de navios, peneiras, redes, construções, atracadouros e sistemas de sinalização, os quais entram em contato com a água ou mar ou salobra. O processo de acordo com a invenção para combater fungos indesejados pode ser usado também para proteger os chamados Storage Goods. Por "Storage Goods" são entendidas, nesse caso, substâncias naturais de origem vegetal ou animal ou seus produtos processados, os quais foram retirados da natureza e para quais se deseja uma proteção a longo prazo. Storage Goods de origem vegetal, tais como, por exemplo, plantas ou partes de plantas, tais como hastes, folhas, tubérculos, sementes, frutos, grãos, podem ser protegidos em estado recentemente colhido ou depois do processamento através de (pré)secagem, umedecimento, tritura-ção, moagem, prensagem ou torrefação. Storage Goods compreende também madeira útil, seja não processada, tal como madeira de construção, postes de eletricidade e barreiras ou na forma de produtos prontos, tais como móveis. Storage Goods de origem animal são, por exemplo, peles, couro, pele e cabelos. As substâncias ativas de acordo com a invenção podem impedir os efeitos desvantajosos, tais como apodrecimento, decomposição, descoloração, desbotamento ou formação de mofo.
Por exemplo, mas não limitando, sejam mencionados alguns patógenos de doenças fúngicas, que podem ser tratadas de acordo com a invenção: doenças, causadas por patógenos do oídio, tais como, por exemplo, espécies de Blumeria, tais como, por exemplo, Blumeria graminis; espécies de Podosphaera, tais como, por exemplo, Podosphaera leucotricha’, espécies de Sphaerotheca, tais como, por exemplo, Sphaerotheca fuliginea] espécies de Uncinula, tais como, por exemplo, Uncinula necator, doenças, causadas por patógenos de doenças da ferrugem, tais como, por exemplo, espécies de Gymnosporangium, tais como, por exemplo, Gymnosporangium sabinae\ espécies de Hemileia, tais como, por exemplo, Hemileia vastatrix; espécies de Phakopsora, tais como, por exemplo, Phakopsora pachyrhizi e Phakopsora meibomiae, espécies de Puccinia, tais como. por exemplo, Puccinia recôndita ou Puccinia triticina; espécies de Uromyces, tais como, por exemplo, Uromyces appendiculatus; doenças, causadas por patógenos do grupo dos Oomycetes, tais como, por exemplo, espécies de Bremia, tais como, por exemplo, Bremia lactucae; espécies de Peronospora, tais como, por exemplo, Peronospora pisi ou P. brassicae; espécies de Phytophthora, tais como, por exemplo, Phytophthora infestans; espécies de Plasmopara, tais como, por exemplo, Plasmopara viticola; espécies de Pseudoperonospora, tais como, por exemplo, Pseudoperonospora humuli ou Pseudoperonospora cubensis-, espécies de Pythium, tais como, por exemplo, Pythium ultimum; doenças de manchas das folhas e murchamentos de folhas, causadas, por exemplo, por espécies de Alternaria, tais como, por exemplo, Alternaria solanr, espécies de Cercospora, tais como, por exemplo, Cercospora beticola; espécies de Cladiosporum, tais como, por exemplo, Cladiosporium cucumerinum] espécies de Cochliobolus, tais como, por exemplo, Cochliobolus sativus (forma de conídias: Drechslera, sinônimo: Helminthosporium)·, espécies de Colletotrichum, tais como, por exemplo, Colletotrichum lindemuthanium; espécies de Cycloconium, tais como, por exemplo, Cycloconium oleaginum, espécies de Diaporthe, tais como, por exemplo, Diaporthe citrr, espécies de Elsinoe, tais como, por exemplo, Elsinoe fawcetir, espécies de Gloeosporium, tais como, por exemplo, Gloeosporium laeticolor, espécies de Glomerella, tais como, por exemplo, Glomerella cingulata-, espécies de Guignardia, tais como, por exemplo, Guignardia bidwellr, espécies de Leptosphaeria, tais como, por exemplo, Leptosphaeria maculans; espécies de Magnaporthe, tais como, por exemplo, Magnaporthe grisea\ espécies de Microdochium, tais como, por exemplo, Microdochium niva!e\ espécies de Mycosphaerella, tais como, por exemplo, Mycosphaerella graminicola e M. fijiensis-, espécies de Phaeosphaeria, tais como, por exemplo, Phaeosphaeria nodorum, espécies de Pyrenophora, tais como, por exemplo, Pyrenophora teres; espécies de Ramularia, tais como por exemplo, Ramularia collo-cygni; espécies de Rhynchosporium, tais como, por exemplo, Rhynchosporium secalis\ espécies de Septoria, tais como, por exemplo, Septoria apir, espécies de Typhula, tais como, por exemplo, Typhula incarnata; espécies de Venturia, tais como, por exemplo, Venturia inaequalis-, doenças de raízes e caules, causadas, por exemplo, por espécies de Corticium, tais como, por exemplo, Corticium graminearum\ espécies de Fusarium, tais como, por exemplo, Fusarium oxysporum; espécies de Gaeumannomyces, tais como, por exemplo, Gaeumannomyces graminis; espécies de Rhizoctonia, tais como, por exemplo, Rhizoctonia solanr, espécies de Tapesia, tais como, por exemplo, Tapesia acuformis; espécies de Thielaviopsis, tais como, por exemplo, Thielaviopsis basicola; doenças de espigas e panícula (inclusive espigas de milho), causadas, por exemplo, por espécies de Alternaria, tais como, por exemplo, Alternaria sppespécies de Aspergillus, tais como, por exemplo, Aspergillus flavus\ espécies de Cladosporium, tais como, por exemplo, Cladosporium cladosporioides; espécies de Claviceps, tais como, por exemplo, Claviceps purpurea; espécies de Fusarium, tais como, por exemplo, Fusarium culmorum; espécies de Gibberella, tais como, por exemplo, Gibberella zeae\ espécies de Monographella, tais como, por exemplo, Monographella niva!is\ espécies de Septoria, tais como por exemplo, Septoría nodorum\ doenças, causadas por carvão (fungos), tais como, por exemplo, espécies de Sphacelotheca, tais como, por exemplo, Sphacelotheca reiliana; espécies de Tilletia, tais como, por exemplo, Tilletia caries, T. controversa; espécies de Urocystis, tais como por exemplo, Urocystis occulta; espécies de Ustilago, tais como, por exemplo, Ustilago nuda, U. nuda tritici; podridão dos frutos causada, por exemplo, por espécies de Aspergillus, tais como, por exemplo, Aspergillus flavus; espécies de Botrytis, tais como, por exemplo, Botrytis cinerea\ espécies de Penicillium, tais como, por exemplo, Penicillium expansum e P. purpurogenum; espécies de Sclerotinia, tais como, por exemplo, Sclerotinia sc!erotiorum\ espécies de Verticilium, tais como, por exemplo, Verticilium alboatrum; podridões e murchamentos da semente e naturais do solo, bem como doenças de plantas nascidas da semente, causadas, por exemplo, por espécies de Fusarium, tais como, por exemplo, Fusarium culmorum; espécies de Phytophthora, tais como, por exemplo, Phytophthora cactorum; espécies de Pythium, tais como, por exemplo, Pythium ultimum; espécies de Rhizoctonia, tais como, por exemplo, Rhizoctonia solani] espécies de Sclerotium, tais como, por exemplo, Sclerotium rolfsii; doenças do câncer, vesículas e vassoura de bruxa causadas, por exemplo, por espécies de Nectria, tais como, por exemplo, Nectria galligena; doenças de murchamento causadas, por exemplo, por espécies de Monilinia, tais como, por exemplo, Monilinia laxa\ deformações de folhas, flores e frutos causadas, por exemplo, por espécies de Taphrina, tais como, por exemplo, Taphrina deformans; doenças degenerativas de plantas lenhosas causadas, por exemplo, por espécies de Esca, tais como, por exemplo, Phaemoniella clamydospora e Phaemoniella aleophilum e Formitiporia mediterrânea; doenças de flores e sementes causadas, por exemplo, por espécies de Botrytis, tais como, por exemplo, Botrytis cinerea; doenças de tubérculos de plantas causadas, por exemplo, por espécies de Rhizoctonia, tais como, por exemplo, Rhizoctonia solani; espécies de Helminthosporíum, tais como, por exemplo, Helminthosporium solani; doenças, causadas por patógenos bacterianos, tais como, por exemplo, espécies de Xanthomonas, tais como, por exemplo, Xanthomonas campestrís pv. oryzae\ espécies de Pseudomonas, tais como, por exemplo, Pseudomonas syringae pv. lachrymans; espécies de Erwinia, tais como, por exemplo, Erwinia amylovora.
As seguintes doenças da soja podem ser preferivelmente combatidas: doenças fúngicas nas folhas, caules, vagens e sementes causadas por exemplo, por Alternaria leaf spot (Alternaria spec. atrans tenuissima), antracnose (Colletotrichum gloeosporoides dematium var. truncatum), brown spot (Septoria glycines), cercospora leaf spot and blight (Cercospora kikuchii), choanephora leaf blight (Choanephora infundibulifera trispora (sin.)), dactuliophora leaf spot (Daduliophora glycines), downy mildew (Peronospora manshurica), drechslera blight (Drechslera glycini), frogeye leaf spot (Cercospora sojina), leptosphaerulina leaf spot (Leptosphaerulina trifolii), phyllostica leaf spot (Phyllosticta sojaecola), powdery mildew (Microsphaera diffusa), pyrenochaeta leaf spot (Pyrenochaeta glycines), rhizoctonia aerial, foliage, and web blight (Rhizoctonia solani), rust (Phakopsora pachyrhizi), scab (Sphaceloma glycines), stemphylium leaf blight (Stemphylium botryosum), target spot (Corynespora cassiicola).
Doenças fúngicas nas raízes e na base dos caules, causadas por exemplo, por black root rot (Calonectria crotalariae), charcoal rot (Macrophomina phaseolina), fusaríum blight ou wilt, root rot e pod e collar rot (Fusarium oxysporum, Fusaríum orthoceras, Fusaríum semitectum, Fusaríum equiseti), mycoleptodiscus root rot (Mycoleptodiscus terrestrís), neocosmospora (Neocosmospora vasinfecta), pod and stem blight (Diaporthe phaseolorum), stem canker (Diaporthe phaseolorum var. caulivora), phytophthora rot (Phytophthora megasperma), brown stem rot (Phialophora gregata), pythium rot (Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium debaryanum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum), rhizoctonia root rot, stem decay, and damping-off (Rhizoctonia soiani), sclerotinia stem decay (Sclerotinia sclerotiorum), sclerotinia Southern blight (Sclerotinia rolfsii), thielaviopsis root rot (Thielaviopsis basicola).
Como micro-organismos, que podem provocar uma degradação ou modificação dos materiais industriais, sejam mencionados, por exemplo, bactérias, fungos, leveduras, algas e mucos. Preferivelmente, as substâncias ativas de acordo com a invenção agem contra fungos, especialmente fungos do mofo, fungos que descoloram a madeira e destroem a madeira (basidiomicetos), bem como contra mucos e algas. Por exemplo, sejam mencionados micro-organismos dos seguintes gêneros: Alternaria, tal como Alternaria tenuis\ Aspergillus, tal como Aspergillus niger, Chaetomium, tal como Chaetomium g!obosum\ Coniophora, tal como Coniophora puetana; Lentinus, tal como Lentinus tigrinus\ Penicillium, tal como Penicillium glaucum; Polyporus, tal como Polyporus versicolor, Aureobasidium, tal como Aureobasidium pullulans; Sclerophoma, tal como Sclerophoma pityophila; Trichoderma, tal como Trichoderma viride; Escherichia, tal como Escherichia coli; Pseudomonas, tal como Pseudomonas aeruginosa; Staphylococcus, tal como Staphylococcus aureus.
Além disso, as substâncias ativas de acordo com a invenção apresentam também bons efeitos antimicóticos. Elas possuem um espectro de ação antimicótico muito amplo, especialmente contra dermatófitos e leveduras, mofo e fungos difásicos (por exemplo, contra espécies de Candida, tais como Candida albicans, Candida glabrata), bem como Epidermophyton floccosum, espécies de Aspergillus, tais como Aspergillus niger e Aspergillus fumigatus, espécies de Trichophyton, tais como Trichophyton mentagrophytes, espécies de Microsporon, tais como Microsporon canis e audouinii. A lista desses fungos não representa qualquer limitação do espectro micótico abrangível, mas sim, tem apenas caráter elucidatório.
Portanto, as substâncias ativas de acordo com a invenção podem ser usadas tanto em aplicações médicas, quanto também em não médicas.
Ao aplicar as substâncias ativas de acordo com a invenção como fungicidas, as quantidades de aplicação, dependendo do tipo de aplicação, podem variar em uma faixa maior. A quantidade de aplicação das substâncias ativas importa • no tratamento de partes de plantas, por exemplo, folhas: de 0,1 a 10.000 g/ha, preferivelmente de 10 a 1.000 g/ha, de modo particularmente preferido, de 50 a 300 g/ha (na aplicação por rega ou gotejamento a quantidade de aplicação pode ser mesmo reduzida, principalmente quando são usados substratos inertes, tais como lã de pedra ou perlita); • no tratamento da semente: de 2 a 200 g por 100 kg de semente, preferivelmente de 3 a 150 g por 100 kg de semente, de modo particularmente preferido, de 2,5 a 25 g por 100 kg de semente, de modo muito particularmente preferido, de 2,5 a 12,5 g por 100 kg de semente; • no tratamento do solo: de 0,1 a 10.00 g/ha, preferivelmente de 1 a 5.000 g/ha.
Essas quantidades de aplicação são citadas apenas como exemplo e não limitando no sentido da invenção.
As substâncias ativas ou composições de acordo com a invenção podem ser usadas, portanto, para proteger as plantas contra a infestação pelos patógenos mencionados durante um certo período de tempo depois do tratamento. O período de tempo, dentro do qual a proteção é fornecida, estende-se em geral de 1 até 28 dias, preferivelmente de 1 até 14 dias, de modo particularmente preferido, de 1 a 10 dias, de modo muito particularmente preferido, de 1 a 7 dias depois do tratamento das plantas com as substâncias ativas ou até 200 dias depois de um tratamento da semente.
Além disso, através do tratamento de acordo com a invenção, o teor de micotoxina no material colhido e dos alimentos e rações preparados deste pode ser reduzido. Particularmente, mas não exclusivamente, podem ser mencionadas aqui as seguintes micotoxinas: deoxinivalenol (DON), nivalenol, 15-Ac-DON, 3-Ac-DON, toxina T2 e HT2, fumonisina, zearalenona, moniliformina, fusarin, diacetoxiscirpenol (DAS), beauvericina, eniatina, fusaroproliferína, fusarenol, oschratoxina, patulina, alcalóides de ergolina e aflatoxinas, que podem ser causadas, por exemplo, pelos seguintes fungos: Fusarium spec., tais como Fusarium acuminatum, F. avenaceum, F. crookwellense, F. culmorum, F. graminearum (Gibberella zeae), F. equiseti, F. fujikoroi, F. musarum, F. oxysporum, F. proliferatum, F. poae, F. pseudograminearum, F. sambucinum, F. scirpi, F. semitectum, F. solani, F. sporotrichoides, F. langsethiae, F. subglutinans, F. tricinctum, F. verticillioides e outros, bem como por Aspergillus spec., Penicillium spec., Claviceps purpurea, Stachybotrys spec e outros.
Opcionalmente, os compostos de acordo com a invenção podem, em determinadas concentrações ou quantidades de aplicação, também ser usados como herbicidas, protetores, reguladores de crescimento ou agentes para melhorar as propriedades das plantas ou como microbicidas, por exemplo, como fungicidas, antimicóticos, bactericidas, viricidas (inclusive composições contra MLO (mycoplasma-like-organism) e RLO (rickettsia-like-organism). Opcionalmente, eles também podem ser usados como produtos intermediários ou precursores para a síntese de outras substâncias ativas.
As substâncias ativas de acordo com a invenção intervém no metabolismo das plantas e por isso, podem ser usadas também como reguladores de crescimento.
Reguladores de crescimento podem exercer vários efeitos sobre as plantas. Os efeitos das substâncias dependem essencialmente do tempo da aplicação com base no estágio de desenvolvimento da planta, bem como das quantidades de substância ativa aplicadas nas plantas ou em seu meio e do tipo de aplicação. Em cada caso, os reguladores de crescimento devem influenciar as plantas de cultura de certa maneira desejada.
Substâncias reguladoras do crescimento de plantas podem ser usadas, por exemplo, para inibir o crescimento vegetativo das plantas. Uma tal inibição de crescimento é de interesse econômico, entre outros, no caso de gramas, pois com isso, a frequência dos cortes de grama em jardins ornamentais, em instalações de parques e esporte, nas margens das ruas, em aeroportos ou em pomares pode ser reduzida. Significativa é também a inibição do crescimento de plantas herbáceas e lenhosas nas margens de ruas e na proximidade de dutos ou de cabos aéreos ou de modo muito geral, em áreas, nas quais não é desejado um forte crescimento das plantas.
Importante é também a aplicação de reguladores de crescimento para inibir o crescimento longitudinal de cereais. Por esse meio, o perigo de vergar ("sustentação") das plantas antes da colheita diminui ou é completamente afastado. Além disso, os reguladores de crescimento no caso dos cereais podem causar um fortalecimento do talo, que contraria igualmente a sustentação. A aplicação de reguladores de crescimento para reduzir o talo e fortalecer o talo permite aplicar quantidades maiores de adubo, para aumentar o rendimento, sem o perigo de que o cereal vergue.
Uma inibição do crescimento vegetativo permite em muitas plantas de cultura uma plantação mais densa, de modo que possam ser obtidos maiores rendimentos com base na superfície do solo. Uma vantagem das plantas menores obtidas dessa maneira, é também que a cultura pode ser cultivada e colhida mais facilmente.
Uma inibição do crescimento vegetativo das plantas pode levar, com isso, também a aumentos do rendimento, pelo fato de que os nutrientes e assimilados são mais benéficos à formação de flores e frutos do que as partes vegetativas das plantas.
Frequentemente, com os reguladores de crescimento pode ser obtida uma promoção do crescimento vegetativo. Isso é de grande benefício, quando as partes vegetativas das plantas são colhidas. Mas uma promoção do crescimento vegetativo também pode levar ao mesmo tempo, a uma promoção do crescimento generativo, pelo fato de serem formados mais assimilados, de modo que resultam mais ou maiores frutos.
Em alguns casos, os aumentos de rendimento podem ser obtidos através da intervenção no metabolismo vegetal, sem a detecção de modificações do crescimento vegetativo. Além disso, com os reguladores de crescimento é possível obter uma modificação da composição das plantas, o que pode levar outra vez a uma melhora qualitativa dos produtos colhidos. Dessa maneira, por exemplo, é possível, aumentar o teor de açúcar em beterrabas, cana-de-açúcar, abacaxi, bem como nas frutas cítricas ou aumentar o teor de proteína na soja ou cereais. Também é possível, por exemplo, inibir a degradação de metabólitos desejados, tais como, por exemplo, açúcar em beterrabas ou na cana-de-açúcar, com os reguladores de crescimento antes ou após a colheita. Além disso, a produção ou a eliminação de metabólitos secundários das plantas pode ser positivamente influenciada. Como exemplo seja mencionada a estimulação do escoamento de látex.
Sob a influência de reguladores de crescimento, podem ser formados frutos partenocárpicos. Além disso, o sexo das flores pode ser influenciado. Também pode ser produzida uma esterilidade do pólen, o que tem grande importância no cultivo e produção de semente híbrida.
Através do uso de reguladores de crescimento, é possível regular a ramificação das plantas. Por um lado, quebrando a dominância apical, é possível promover o desenvolvimento de rebentos laterais, o que pode ser muito desejado particularmente no cultivo de plantas ornamentais também em combinação com uma inibição do crescimento. Por outro lado, contudo, também é possível, inibir o crescimento de rebentos laterais. Para esse efeito há, por exemplo, grande interesse no cultivo de tabaco ou na plantação de tomates.
Sob a influência de reguladores de crescimento, a quantidade de folhas das plantas pode ser controlada de modo tal, que se obtém um desfolhamento das plantas em um tempo desejado. Um tal desfolhamento tem um papel importante na colheita mecânica do algodão, mas também é interessante em outras culturas, tais como, por exemplo, na vinicultura para facilitar a colheita. Um desfolhamento das plantas também pode ser efetuado para diminuir a transpiração das plantas antes do transplante.
Do mesmo modo, os reguladores de crescimento podem regular a queda dos frutos. Por um lado, é possível prevenir uma queda prematura de frutos. Mas por outro lado, a queda de frutos ou mesmo a queda das flores também pode ser promovida até uma massa desejada ("desbaste"), para quebrar a alternação. Por alternação entende-se a característica de algumas espécies de frutos, por razões endógenas, de trazer rendimentos muito diferentes de ano para ano. Finalmente, é possível, com os reguladores de crescimento no tempo da colheita, reduzir as forças necessárias para soltar os frutos, para permitir uma colheita mecânica ou facilitar uma colheita manual.
Com os reguladores de crescimento pode ser obtida, além disso, uma aceleração ou também um retardamento do amadurecimento do material colhido antes ou após a colheita. Isso é particularmente vantajoso, porque isso permite um ótimo ajuste às necessidades do mercado. Além disso, os reguladores de crescimento em alguns casos podem melhorar a coloração dos frutos. Além disso, com os reguladores de crescimento também pode ser obtida uma concentração prematura do amadurecimento. Com isso, são estabelecidos pré-requisitos, para que, por exemplo, no caso do tabaco, tomates ou café, possa ser efetuada uma colheita mecânica ou manual completa em uma operação.
Através da aplicação de reguladores de crescimento, além disso, o repouso da semente ou do rebento pode ser influenciado, de modo que as plantas, tais como, por exemplo, abacaxi ou plantas ornamentais em viveiros germinam, brotam ou florescem em um tempo, no qual elas normalmente não mostram qualquer inclinação para tal. Um retardamento na brotação de rebentos ou a germinação de sementes com auxílio de reguladores de crescimento pode ser desejado em áreas com risco de geadas, para evitar danos causados por geadas tardias.
Finalmente, com os reguladores de crescimento é possível induzir uma resistência das plantas contra geada, seca ou alto teor de sal do solo. Por esse meio, torna-se possível o cultivo de plantas em áreas, que são normalmente inadequadas para esse fim.
As plantas listadas podem ser tratadas de modo particularmente vantajoso de acordo com a invenção, com os compostos da fórmula geral (I) e as composições de acordo com a invenção. As faixas preferenciais indicadas acima nas substâncias ativas ou composições, também se aplicam para o tratamento dessas plantas. Deve-se destacar particularmente o tratamento da planta com os compostos ou composições especialmente listados no presente texto. A invenção é ilustrada pelos seguintes exemplos. Contudo, a invenção não é limitada aos exemplos.
Exemplos de preparação Preparação do composto n° 2 (processo C) A 0,50 g (3,3 mmol) de 2-ferc-butilpirimidin-5-ol dissolvido em 10 ml de Ν,Ν-dimetilformamida foi adicionado, à temperatura ambiente sob atmosfera de argônio, 0,13 g (60%, 3,3 mmol) de hidreto de sódio e a mistura de reação foi agitada à temperatura ambiente durante 1 hora. Em seguida, acrescentou-se 0,40 g (2,2 mmol) de 5-(2-terc-butiloxiran-2-il)-1,3-tiazol e agitou-se a mistura de reação a 100°C durante 12 horas. Depois de resfriar à temperatura ambiente, o solvente foi removido sob baixa pressão e o resíduo foi acrescentado de solução aquosa saturada de cloreto de sódio, bem como acetato de etila. A fase orgânica foi separada, secada sobre sulfato de sódio, filtrada e concentrada. O produto bruto foi purificado, em seguida, por cromatografia em coluna (ciclohexano/éster etílico do ácido acético 3:1). Obteve-se 0,24 g (32%) do produto desejado.
Preparação de 5-(2-terc-butiloxiran-2-il)-1,3-tiazol A preparação é efetuada de maneira análoga ao processo descrito na EP-A 0.409.418.
Tabela 1 íBu = terc-butila. A medição dos valor logP foi efetuada de acordo com a EEC Directive 79/831 Annex VA8 por meio de HPLC (High Performance Liquid Chromatography) em colunas de fase reversa (C 18), com os seguintes métodos: [a] A determinação com o LC-MS em faixa ácida é efetuada em pH 2,7 com ácido fórmico aquoso a 0,1% e acetonitrila (contém 0,1% de ácido fórmico) como eluentes de gradiente linear de 10% de acetonitrila até 95% de acetonitrila.
Outros dados da ressonância magnética nuclear de exem- pios selecionados Os dados da RMN-1H dos exemplos selecionados abaixo, são observados sob a forma de listas de pico de RMN-1H. Para cada sinal de pico, lista-se primeiro o valor δ em ppm e depois, a intensidade de sinal entre parênteses e separa-se por um espaço. Os pares de valores de intensidade de sinal δ de diferentes picos de sinais são listados separadamente um do outro por semicolunas. As listas de pico de um exemplo têm, portanto, a forma: Õ! (intensidadei); δ2 (intensidade2); ...........; d, (intensidade,); ......δη (intensidaden) O solvente, no qual o espectro de RMN foi absorvido, é listado entre colchetes atrás do número do exemplo e na frente da lista de pico de RMN. Uma descrição detalhada da apresentação de dados de RMN na forma de listas de pico pode ser encontrada na publicação "Citation of NMR Peaklist Data within Patent Applications" (compare Research Disclosure Database Number 564025, 2011. 16 de março de 2011 ou http://www.rdelectronic.co.uk/rd/free/RD564025.pdf). ÍL______________________________________-___________________________________ Exemplos de aplicação Exemplo AE: Teste com Alternaria (tomate) / protetor Solvente: 49 partes em peso, de N,N-dimetilformamida Emulsificante: 1 parte em peso, de éter alquilarilpoliglicolico Para produzir uma preparação de substância ativa adequada, mistura-se 1 parte em peso, de substância ativa com as quantidades de solvente e emulsificante indicadas e dilui-se o concentrado com água para a concentração desejada. Para o teste da eficácia protetora, plantas de tomate jovens são borrifadas com a preparação da substância ativa na quantidade de aplicação indicada. 1 dia depois do tratamento, as plantas são inoculadas com uma suspensão de esporos de Alternaria solani e repousam, depois, durante 24 horas à umidade relativa de 100% e 22°C. Em seguida, as plantas repousam a 96% de umidade atmosférica relativa uma temperatura de 20°C. 7 dias depois da inoculação é realizada a avaliação. Nesse caso, 0 % significa uma eficiência, que corresponde àquela do controle, enquanto que uma eficiência de 100 % significa, que não se observa qualquer infestação. Neste teste, os seguintes compostos de acordo com a invenção, com uma concentração da substância ativa de 500 ppm, mostram uma eficiência de 70% ou mais.
Tabela A: Teste com Alternaria (tomate) / protetor Exemplo B: Teste com Leotospliaeria nodorum (trigo) / protetor Solvente: 49 partes em peso, de N,N-dimetilformamida Emulsificante: 1 parte em peso, de éter alquilarilpoliglicólico Para produzir uma preparação de substância ativa adequada, mistura-se 1 parte em peso, de substância ativa com as quantidades de solvente e emulsificante indicadas e dilui-se o concentrado com água para a concentração desejada. Para o teste da eficácia protetora, plantas de trigo jovens são borrifadas com a preparação da substância ativa na quantidade de aplicação indicada. 1 dia depois do tratamento, as plantas são inoculadas com uma suspensão de esporos de Leptosphaeria nodorum e são colocadas em uma estufa a 90% de umidade atmosférica relativa e uma temperatura de 22°C. 7-9 dias depois da inoculação é realizada a avaliação. Nesse caso, 0 % significa uma eficiência, que corresponde àquela do controle, enquanto que uma eficiência de 100 % significa, que não se observa qualquer infestação. Neste teste, os seguintes compostos de acordo com a invenção, com uma concentração da substância ativa de 500 ppm, mostram uma eficiência de 70% ou mais.
Tabela B: Teste com Leptosphaeria nodorum (trigo) / protetor Exemplo C: Teste com Puccinia (trigo) / protetor Solvente: 49 partes em peso, de N,N-dimetilformamida Emulsificante: 1 parte em peso, de éter alquilarilpoliglicólico Para produzir uma preparação de substância ativa adequada, mistura-se 1 parte em peso, de substância ativa com as quantidades de solvente e emulsificante indicadas e dilui-se o concentrado com água para a concentração desejada. Para o teste da eficácia protetora, plantas de trigo jovens são borrifadas com a preparação da substância ativa na quantidade de aplicação indicada. 1 dia depois do tratamento, as plantas são inoculadas com uma suspensão de esporos de Puccinia recôndita e repousam, depois, durante 48 horas a 100% de umidade relativa e 22°C. Em seguida, as plantas repousam a 80% de umidade atmosférica relativa uma temperatura de 20°C. 7-9 dias depois da inoculação é realizada a avaliação. Nesse caso, 0 % significa uma eficiência, que corresponde àquela do controle, enquanto que uma eficiência de 100 % significa, que não se observa qualquer infestação. Neste teste, os seguintes compostos de acordo com a invenção, com uma concentração da substância ativa de 500 ppm, mostram uma eficiência de 70% ou mais.
Tabela C: Teste com Puccinia (trigo) / protetor Exemplo D: Teste com Sphaerotheca (pepino) / protetor Solvente: 49 partes em peso, de N,N-dimetilformamida Emulsificante: 1 parte em peso, de éter alquilarilpoliglicólico Para produzir uma preparação de substância ativa adequada, mistura-se 1 parte em peso, de substância ativa com as quantidades de solvente e emulsificante indicadas e dilui-se o concentrado com água para a concentração desejada. Para o teste da eficácia protetora, plantas de pepino jovens são borrifadas com a preparação da substância ativa na quantidade de aplicação indicada. 1 dia depois do tratamento, as plantas são inoculadas com uma suspensão de esporos de Sphaerotheca fuliginea. Em seguida, as plantas são colocadas em uma estufa a 70% de umidade atmosférica relativa e uma temperatura de 23°C. 7 dias depois da inoculação é realizada a avaliação. Nesse caso, 0 % significa uma eficiência, que corresponde àquela do controle, enquanto que uma eficiência de 100 % significa, que não se observa qualquer infestação. Neste teste, os seguintes compostos de acordo com a invenção, com uma concentração da substância ativa de 500 ppm, mostram uma eficiência de 70% ou mais.
Tabela D: Teste com Sphaerotheca (pepino) / protetor REIVINDICAÇÕES

Claims (10)

1, Derivados de alcanol heterocíclioos tiossubstituídos, caracterizados peio fato de que apresentam a fórmula (I) na qual X representa O ou S, Y representa O, m representa 0 ou 1, n representa 0 ou 1, R representa, em cada caso, C3-C7-alquila, C1-C8-haloalquila, C2-C7-alqueniia, C2-C7-haloalquenila opcionalmente ramificada, C3-C7-cicloalquila opcionalmente substituída com halogênio, C1-C4-alquila, C1-C4-haloalquila, C1-C4-aloòxi, C1-C4-haloalcóxi, C1-C4-haloalquiltio ou C1-C4-alquiltio, e fenila opcionalmente substituída com mono- a tri-halogênio ou C1-C4-alquila, R1 representa hidrogênio, SH, C1-C4-alquiltio, C1 -C4-alcóxi ou halogênio, A representa, em cada caso, heteroarila, com cinco ou seis membros, mono- ou poli-Z1 -substitutu ida, selecionada dentre furila, tienila, pirroila, pirazolila, imídazolila, oxazolila, tiazolila, isoxazolila, isotiazolila, triazolila, tetrazolila, oxadiazolila, tiadiazolila, piridinila, piridazinila, pirimidinila, pirazinila e triazinila, sendo que Z1 representa halogênio, C1-C4-alquila, C1-C4-alquíltio, C1-C4-alcóxi, C1-C4-haloalquila, C1-C4-halotioalquila, C1-C4-haloalcóxi, C3-C6-cicloalquila, em cada caso, fenila, fenóxi ou feniltio opcional mente substituído com halogênio ou C1-C4-alquila, bem como seus sais agroquimicamente eficazes.
2. Derivados de alcanol heterocíclicos tiossubstituídos da fórmula (I), de acordo com a reivindicação 1, caracterizados pelo fato de que: X representa S, Y representa O m representa 0 ou 1, n representa 0 ou 1, R representa, em cada caso, terc-butila, isopropila, 1-clorociclopropila, 1-flúor-ciclopropila, 1-metilciclopropila, 1-metóxi-ciclopropila, 1-metiltiociclopropila, 1-triflúor-metilciclopropila ou (3E)-4-cloro-2-metilbut-3-en-2-ila, R1 representa hidrogênio, SH, Ci-C4-alquiltio, Ci-C4-alcóxi ou halogênio, A representa heteroarila de cinco ou seis membros, em cada caso opcionalmente substituída uma ou mais vezes por Z2, selecionada de furila, tienila, pirrolila, pirazolila, imidazolila, oxazolila, tiazolila, isoxazolila, isotiazolila, triazolila, tetrazolila, oxadiazolila, tiadiazolila, piridinila, piridazinila, pirimidinila, pirazinila e triazinila, e Z1 representa halogênio, Ci-C4-alquila, Ci-C4-alquiltio, C1-C4-alcóxi, CrC4-halogenoalquila, Ci-C4-halogenotioalquila, C1-C4-halogenoalcóxi, C3-Ce-cicloalquila, em cada caso, fenila, fenóxi ou feniltio, opcionalmente substituído com halogênio ou Ci-C4-alquila.
3. Processo para combater fungos nocivos fitopatogênicos, caracterizado pelo fato de se aplicar os derivados de alcanol heterocíclicos da fórmula (I), como definidos na reivindicação 1 ou 2, aos fungos nocivos fitopatogênicos e/ou ao seu habitat.
4. Composição para combater fungos nocivos fitopatogênicos, caracterizada por um teor de pelo menos um dos derivados de alcanol heterocíclicos da fórmula (I), como definidos na reivindicação 1 ou 2, além de diluentes e/ou tensoativos.
5. Composição, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos outra substância ativa selecionada do grupo dos inseticidas, atraentes, esterilizantes, bactericidas, acaricidas, nematicidas, fungicidas, reguladores de crescimento, herbicidas, adubos, protetores e semioquímicos.
6. Uso de derivados de alcanol heterocíclicos da fórmula (I), como definidos na reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que é para combater fungos nocivos fitopatogênicos.
7. Uso de derivados de alcanol heterocíclicos da fórmula (I), como definidos na reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que é como reguladores de crescimento de plantas.
8. Processo para preparação de composições para combater fungos nocivos fitopatogênicos, caracterizado pelo fato de que derivados de alcanol heterocíclicos da fórmula (I), como definidos na reivindicação 1 ou 2, são misturados com diluentes e/ou tensoativos.
9. Uso de derivados de alcanol heterocíclicos da fórmula (I), como definidos na reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que é para o tratamento de plantas transgênicas.
10. Uso de derivados de alcanol heterocíclicos da fórmula (I), como definidos na reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que é para o tratamento de semente, bem como de semente de plantas transgênicas.
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