BR112012019365A2 - método para aumentar a produção de biomassa, ácido nucleico, célula vegetal transgênica, planta transgênica e semente transgênica - Google Patents

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Abstract

MÉTODO PARA AUMENTAR A PRODUÇÃO DE BIOMASSA, ÁCIDO NUCLEICO, CÉLULA VEGETAL TRANSGÊNICA, PLANTA TRANSGÊNICA E SEMENTE TRANSGÊNICA A invenção refere-se a um método para estimular o crescimento das plantas e/ou aprimorar a produção de biomassa e/ou aumentar a fixação de carbono pela planta que compreende introduzir em uma célula vegetal, tecido vegetal ou planta um ou mais ácidos nucleicos, em que a introdução do(s) ácidos (s) nucleico(s) resulta, dentro do cloroplasto, uma expressão de novo de um ou mais polipeptídeos que têm a atividade enzimática de uma glicolato desidrogenase formada a partir de subunidades traducionalmente fundidas de enzimas bacterianas de múltiplas subunidades glicolato desidrogenase.

Description

“MÉTODO PARA AUMENTAR A PRODUÇÃO DE BIOMASSA, ÁCIDO NUCLEICO, CÉLULA VEGETAL TRANSGÊNICA, PLANTA TRANSGÊNICA E SEMENTE TRANSGÊNICA”
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO A produtividade de colheita é influenciada por muitos fatores, entre os quais, por um lado, os fatores que influenciam a capacidade da planta para produzir biomassa (fotossíntese, absorção de nutriente e água) e, por outro lado, os fatores que influenciam a capacidade da planta para resistir determinados estresses, como, estresses bióticos (insetos, fungos, vírus...) ou estresses abióticos (seca, salinidade, escassez de nutrientes...). Um fator importante que influencia a produção de biomassa é a fotossíntese. À fotossíntese é o mecanismo através do qual as plantas capturam o dióxido de carbono atmosférico e transforma o mesmo em açúcar que, então, é incorporado aos tecidos vegetais criando, deste modo, a biomassa. À fotossíntese é a fonte fundamental de toda a produtividade primária na terra. A maioria das plantas tem um mecanismo fotossintético no qual a enzima cloroplástica RuBisCo (Ribulose- 1 ,5-Bifosfato Carboxilase/Oxigenase) é a enzima principal que captura o dióxido de carbono e transforma o mesmo em açúcar. Estas plantas, que incluem algumas das plantas de cultivo mais importantes, por exemplo, arroz, trigo, cevada, batata, semente de colza, pertencem às autodenominadas plantas C3. Um problema conhecido no mecanismo fotossintético das plantas C3 consiste no fato de que a eficiência da fixação de carbono não é ótima em determinadas condições ambientais, onde parte do carbono fixado é perdida através da atividade alternativa de —RuBisCo, chamada oxigenação. A RuBisCO é capaz de catalisar tanto a carboxilação como a oxigenação de ribulose-1 ,5-bifosfato. O equilíbrio entre estas duas atividades depende principalmente da razão entre CO2/Oz nas folhas, que pode alterar seguindo a reação da planta a determinadas condições ambientais. Cada reação de carboxilação produz duas moléculas de fosfoglicerato que entram no ciclo de Calvin, para formar essencialmente amido e sacarose e regenerar a ribulose-1,5-bifosfato. A reação de oxigenação produz moléculas únicas de — fosfoglicerato e fosfoglicolato. O último é reutilizado no fosfoglicerato através da fotorrespiração (Leegood R.C. et al, 1995). Uma molécula de CO, é liberada para cada duas moléculas de fosfoglicolato produzidas, resultando em uma perda líquida de carbono fixado que reduz essencialmente a produção de açúcares e biomassa. À amônia também é perdida nesta reação, e precisa ser refixada através das reações de consumo de energia no cloroplasto.
A superação da fotorrespiração tem sido relatada como um alvo para aumentar a eficiência máxima da fotossíntese e melhorar sua produtividade (Zhu et al., 2008) e diversas tentativas vêm sendo descritas até agora para reduzir a perda de carbono nas plantas e, portanto, aumentar a produção de açúcares e biomassa.
Kebeish et al. Relataram que as perdas fotorrespiratórias na Arabidopsis thaliana podem ser aliviadas introduzindo-se nos cloroplastos uma via bacteriana para o catabolismo do glicolato fotorrespiratório intermediário (WO 03/100066; Kebeish R. et al., 2007). Os autores miraram primeiro as três subunidades de glicolato desidrogenase de Escherichia coli a cloroplastos de Arabidopsis thaliana e, então, introduziram um glioxilato carboligase de Escherichia coli e semialdeído redutase tartrônica de Escherichia coli para concluir a via que converte glicolato em glicerato paralela à via fotorrespiratória endógena. Esta transformação nuclear gradual com os cinco genes de — Escherichia coli leva às plantas Arabidopsis em que o glicolato cloroplástico é diretamente convertido em glicerato. Estas plantas transgênicas crescem mais rápido, produzem mais biomassa de broto e raiz e contêm mais açúcares solúveis.
No PCT/EP2009/059843, descreve-se um método para aumentar a produção de biomassa e/ou produção de semente e/ou fixação de carbono nas plantas de arroz, em que a planta de arroz é transformada com as três subunidades (g/cD, g/cE e g/cF) de glicolato desidrogenase de Escherichia coli, sema introdução subsequente do glioxilato carboligase de Escherichia coli e semialdeído redutase tartrônica de Escherichia coli.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO O objetivo da presente invenção é explorar as fusões traducionais das subunidades de enzimas de glicolato desidrogenase (GDH) de múltiplas subunidades bacterianas em colheitas que evitam o processo demorado e inconveniente de múltiplas transformações ou de transformação com múltiplos cassetes de expressão. As subunidades bacterianas g/cD, g/cE e g/cF foram fundidas com ligantes flexíveis em diferentes disposições e testadas em cepas de E. coli deficientes em GDH que demonstram que as proteínas de fusão de múltiplas subunidades de GDH recombinante DEFp, EFDp e FDEp são ativas. As construções de melhor desempenho foram transferidas para as plantas de Nicotiana tabacum, arroz e semente de e as plantas transgênicas mostraram crescimento significativamente aumento e taxa fotossintética aprimorada. A presente invenção refere-se a um método para aumentar a produção de biomassa e/ou produção de semente e/ou fixação de carbono em plantas que compreende introduzir no genoma de uma célula vegetal um ácido nucleico que codifica uma proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase, em que a dita introdução de dito um ácido nucleico resulta em uma expressão de novo de um polipeptídeo sintético que tem a atividade enzimática de um glicolato desidrogenase e em que dito um polipeptídeo está localizado nos cloroplastos da planta produzida. No contexto da invenção, uma proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase é um polipeptídeo que consiste nas subunidades de um glicolato desidrogenase que são essenciais para a atividade de glicolato desidrogenase, geralmente com ligantes de peptídeo entres estas subunidades.
Na presente invenção selecionou-se a sequência ligante repetitiva (Gly/Ser; adequada para conectar de maneira covalente os domínios bacterianos glcD, glcE e glcF em um formato de poliproteína sem interferir nas propriedades desejadas, tais como, enovelamento, solubilidade e atividade de GDH apropriadas.
Além disso, o ligante não deve ser submetido à clivagem por proteases no citosol da planta, permitindo a superexpressão de poliproteina em cloroplastos.
No contexto da invenção, biomassa é a quantidade de matéria produzida por plantas individuais, ou pela área de superfície na qual as plantas se desenvolvem.
Diversos parâmetros podem ser medidos, a fim de determinar o aumento da produção de biomassa.
Exemplos de tais parâmetros consistem na altura da planta, superfície da folha, peso seco de broto, peso seco de raiz, número de sementes, peso de semente, tamanho de semente.
A produção de semente ou rendimento de semente pode ser medido por planta individual ou por área de superfície, onde as plantas se desenvolvem.
Estes parâmetros geralmente são medidos após um período de crescimento determinado em solo ou em uma etapa específica de crescimento, por exemplo, no final do período vegetativo, e comparados entre as plantas transformadas em um ou mais ácidos nucleicos, de acordo com a invenção e as plantas não transformadas em um ou mais tais ácidos nucleicos.
O aumento da fixação de carbono através da planta pode ser determinado ao medir os parâmetros de troca gasosa e fluorescência da clorofila.
Uma metodologia conveniente, que usa o sistema LI-6400 (Li-Cor) e o software fornecido pelo fabricante, é descrita em R.
Kebeish et al., 2007, e é incorporada no presente documento a título de referência.
O ácido nucleico envolvido no método da invenção codifica um polipeptídeo que tem a atividade enzimática de um glicolato desidrogenase.
A atividade de glicolato desidrogenase pode ser analisada de acordo com Lord J.M. 1972, que usa a tecnologia descrita no exemplo 6 do presente pedido.
5 De maneira alternativa, a análise de complementação com mutantes de E. coli deficiente nas três subunidades que formam o glicolato desidrogenase endógeno ativo pode ser realizada. Estes mutantes de E. coli são incapazes de crescer no glicolato como a única fonte de carbono. Quando a superexpressão de uma enzima nestes mutantes deficientes restabelece o crescimento da bactéria no meio que contém glicolato como a única fonte de carbono, isto significa que esta enzima codifica um equivalente funcional ao glicolato desidrogenase de E. coli. O método e os meios para a análise de complementação são descritos em Bari et al, 2004, e incorporados no presente documento a título de referência.
As moléculas de ácido nucleico que codificam um polipeptídeo que tem a atividade enzimática de um glicolato desidrogenase podem ser produzidas por meio de técnicas de DNA recombinante (por exemplo, PCR), ou por meio de síntese química. A identificação e o isolamento de tais moléculas de ácido nucleico podem ocorrer usando-se as sequências, ou parte destas sequências, das moléculas de ácido nucleico de glicolato desidrogenases ou, como pode ser o caso, as cepas de complemento inversas destas moléculas, por exemplo, através de hibridização, de acordo com os métodos padrões (vide, por exemplo, Sambrook et al., 1989).
O glicolato desidrogenase, para o propósito da invenção, pode ser — qualquer glicolato desidrogenase de ocorrência natural, ou qualquer fragmento ativo deste ou qualquer variante deste, em que alguns aminoácidos (preferencialmente, 1 a 20 aminoácidos, mais preferencialmente, 1 a 10, ainda mais preferencialmente 1 a 5) foram substituídos, adicionados ou excluídos, de modo que a enzima mantenha sua atividade de glicolato desidrogenase.
De acordo com a presente invenção, entende-se que um "ácido nucleico" ou "molécula de ácido nucleico" é uma molécula de polinucleotídeo que pode ser do tipo DNA ou RNA, preferencialmente do tipo DNA e, em particular, de cadeia dupla. A mesma pode ser de origem natural ou sintética. Os ácidos nucleicos sintéticos são gerados in vitro. Os exemplos de tais ácidos nucleicos sintéticos são aqueles que os códons que codificam os polipeptídeos que têm a atividade enzimática de um glicolato desidrogenase, de acordo com a invenção, foram otimizados de acordo com o organismo hospedeiro no qual serão expressos (por exemplo, substituindo-se os códons por aqueles códons muito preferidos ou mais preferidos nas tabelas de uso de códon de tal organismo hospedeiro ou do grupo ao qual tal organismo hospedeiro pertence comparado ao hospedeiro original). Os métodos para otimização de códon são bem conhecidos para a pessoa versada na técnica.
As proteinas de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase são aquelas que consistem na fusão de subunidades de glicolato desidrogenase bacterianas, mais preferencialmente, aquelas que consistem na fusão das três subunidades essenciais codificadas pelo operon gle de E. coli (gil1141710/gb/L43490.1/ECOGLCC). Os polipeptídeos que compreendem as sequências de aminoácido fundidas de SEQ ID NOs: 2 (glcD), 4 (glcE) e 6 (glcF) são mais preferidos, em que estas sequências amino podem ser ligadas por um ligante. Consequentemente, um ácido nucleico que compreende as sequências de polinucleotídeos de SEQ ID NOs: 1, 3 e 5 pode ser usado para realizar a presente invenção.
O método da invenção abrange a introdução no genoma de uma célula vegetal de um ácido nucleico que codifica uma proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase, que tem a atividade enzimática de um glicolato desidrogenase, em que o dito polipeptídeo compreende sequências que têm uma identidade de sequência de pelo menos 60, 70, 80 ou 90%, particularmente, pelo menos 95%, 97%, 98% ou pelo menos 99% no nível de sequência de aminoácido com SEQ ID NO: 2, 4, e 6 respectivamente, em que a introdução do ácido nucleico resulta em uma expressão de novo de um polipeptídeo que tem a atividade enzimática de um glicolato desidrogenase e, em que a dita atividade está localizada dentro dos cloroplastos.
O método da invenção abrange também a introdução no genoma de uma célula vegetal de um ácido nucleico que codifica uma proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase, que tem a atividade enzimática de um glicolato desidrogenase, em que o dito ácido nucleico compreende sequências de ácido nucleico com pelo menos 60, 70, 80 ou 90 %, particularmente, pelo menos 95%, 97%, 98% ou pelo menos 99%, a identidade de sequência com as sequências de nucleotídeo de SEQ ID NO: 1, 3,e5,respectivamente, em que a introdução do ácido nucleico resulta em uma expressão de novo de pelo menos um polipeptídeo que tem a atividade enzimática de um glicolato desidrogenase, e em que a atividade está localizada dentro dos cloroplastos.
Para o propósito desta, a "identidade de sequência" de duas sequências de nucleotídeo ou aminoácido relacionadas, expressa como uma porcentagem se refere ao número de posições nas duas sequências otimamente alinhadas que têm resíduos idênticos (x100) divididos pelo número de posições comparadas.
Um vão, isto é, uma posição em um alinhamento, onde um resíduo está presente em uma sequência, porém, não na outra, é referido como uma posição com resíduos não idênticos.
O alinhamento das duas sequências pode ser realizado pelo algoritmo Needleman-Wunsch (Needleman e Wunsch 1970) em EMBOSS (Rice et al., 2000) para encontrar o alinhamento ótimo ao longo de todo o comprimento das sequências, usando configurações padrões (penalidade de abertura de vão 10, penalidade de extensão de vão 0,5). Uma vez que a sequência de um DNA exógeno é conhecida, podem ser desenvolvidos iniciadores e sondas que reconheçam especificamente estas sequências no ácido nucleico (DNA ou RNA) de uma amostra por meio de uma técnica biológica molecular. Por exemplo, um método PCR pode ser desenvolvido para identificar os genes usados no método da invenção (genes gdh) nas amostras biológicas (tais como, amostras de plantas, material vegetal ou produtos que compreendem material vegetal). Tal PCR é baseado em pelo menos dois "iniciadores", por exemplo, ambos que reconhecem uma sequência dentro da região de codificação gdh usada na invenção (tal como, a região de codificação de SEQ ID NO: 1, 3, 5), ou um que reconhece uma sequência dentro da região de codificação gdh e outro que reconhece uma sequência dentro da sequência peptídica de transito associada oudentrodas regiões regulatórias, tais como, o promotor ou extremidade 3' do gene quimérico que compreende um DNA gdh usado na invenção. Os iniciadores têm preferencialmente uma sequência entre 15 e 35 nucleotídeos que sob condições PCR otimizadas reconhecem especificamente uma sequência dentro do gene quimérico gdh usado na invenção, de modo que um fragmento específico ("fragmento de integração" ou amplicon discriminante) seja amplificado a partir de uma amostra de ácido nucleico que compreende um gene gdh usado na invenção. Isto significa que apenas o fragmento de integração almejado, e não outra sequência no genoma da planta ou DNA exógeno, é amplificado sob condições PCR amplificadas.
O método da invenção abrange também a introdução no genoma de uma célula vegetal de um ácido nucleico que codifica uma proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase, que tem a atividade enzimática de um glicolato desidrogenase, em que dito um ácido nucleico hibridiza sob condições restritivas em uma sequência de nucleotídeo selecionada a partir do grupo de SEQ ID NO: 1,3, e 5, em que a introdução do ácido nucleico resulta em uma expressão de novo de um polipeptídeo que tem a atividade enzimática de um glicolato desidrogenase, e em que a dita
— atividade está localizada dentro dos cloroplastos.
As condições de hibridização restritivas, conforme usado no presente documento, se referem particularmente às seguintes condições: imobilizar as sequências de DNA relevantes em um filtro, e pré-hibridizar os filtros a cada 1 a 2 horas em 50% de formamida, 5% de SSPE, 2x reagente de Denhardt e 0,1% de SDS a 42 ºC, ou 1 a 2 horas em 6x
SSC,2xreagente de Denhardt e 0,1% de SDS a 68 ºC.
A sonda marcada por escavação ou rádio desnaturada, então, é diretamente adicionada ao fluido de pré-hibridização e a incubação é realizada por 16 a 24 horas na temperatura apropriada mencionada acima.
Após a incubação, os filtros, então, são lavados por 30 minutos em temperatura ambiente em 2x SSC, 0,1 % de SDS, seguidos
—por2lavagens de 30 minutos cada a 68 ºC em 0,5 x SSC e 0,1% de SDS.
Uma autorradiografia é estabelecida expondo-se os filtros por 24 a 48 horas a uma película de raios-X (Kodak XAR-2 ou equivalente) a -70 ºC com uma tela de intensificação.
Certamente, as condições e parâmetros equivalentes podem ser usados neste processo enquanto ainda retêm as condições de hibridização restritivas desejadas.
A terminologia DNA ou proteína "que compreende" uma determinada sequência X, conforme usada ao longo do texto, se refere a um DNA ou proteína que inclui ou contém pelo menos a sequência X, de modo que outras sequências de nucleotídeo ou aminoácido possam ser incluídas no terminal 5' (ou terminal N) e/ou 3' (ou terminal OC), por exemplo, uma proteína
—marcadora selecionável (a codificação de sequência de nucleotídeo), um peptídeo de trânsito (a codificação de sequência de nucleotídeo), e/ou a sequência líder 5' ou uma sequência final 3. De maneira similar, o uso dos termos "compreendem", "que compreende" ou "compreende" ao longo do texto e das reivindicações neste pedido devem ser entendidos indicando a inclusão de um número inteiro ou etapa estabelecida ou grupo de números inteiros ou etapas, porém, não a exclusão de qualquer número inteiro ou etapa ou grupo de números inteiros ou etapas.
O método da presente invenção consiste em instalar uma atividade de glicolato desidrogenase dentro do cloroplasto. Isto pode ser feito introduzindo-se o ácido nucleico que codifica a atividade de glicolato desidrogenase no genoma nuclear das células vegetais, a sequência de codificação da proteína, então, é fundida a um ácido nucleico que codifica um peptídeo de trânsito de cloroplasto. De maneira alternativa, a atividade de glicolato desidrogenase pode ser colocada no cloroplasto através da transformação direta do genoma do cloroplasto no ácido nucleico que codifica a enzima correspondente.
As técnicas gerais para transformar as células vegetais ou tecidos vegetais podem ser usadas. Uma série de métodos compreende bombardear células, protoplastos ou tecidos com partículas as quais as sequências DNA são ligadas. Outra série de métodos compreende usar, como o meio para transferir para a planta, um gene quimérico que é inserido em um plasmídeo Ti Agrobacterium tumefaciens ou um plasmídeo Ri Agrobacterium rhizogenes.
Outros métodos podem ser usados, tais como, microinjeção ou eletroporação ou, de outro modo, precipitação direta usando PEG. A pessoa versada na técnica pode selecionar qualquer método apropriado e meios para transformar a célula vegetal ou a planta.
Para o propósito de expressar o ácido nucleico que codifica o —polipeptídeo que tem a atividade enzimática, conforme requerido para a presente invenção, em células vegetais, quaisquer sequências regulatórias convenientes podem ser usadas. As sequências regulatórias irão proporcionar iniciação transcricional e traducional, assim como, regiões de terminação, onde
1" a iniciação transcricional pode ser constitutiva ou induzível.
A região de codificação é operavelmente ligada a tais sequências regulatórias.
As sequências regulatórias adequadas são representadas pelo promotor 35S constitutivo.
De maneira alternativa, o promotor da ubiquitina constitutiva pode ser usado, em particular, o promotor da ubiquitina de milho (GenBank: gi19700915). Os exemplos de promotores induzíveis representam os promotores induzíveis leves da pequena subunidade de RUBISCO e os promotores das proteínas de ligação complexas de colheita leve (lhcb). De maneira vantajosa, a região promotora do gene gos2 de Oryza sativa que inclui oUTR5S' do gene GOS2 com íntron (de Pater et al., 1992), a região promotora do gene da pequena subunidade de ribulose-1,5-bifosfato carboxilase de Oryza sativa (Kyozuka J. et al., 1993), ou a região promotora do gene da actina 1 de Oryza sativa (McElroy D. et al., 1990) pode ser usada.
De acordo com a invenção, pode-se fazer uso também, em combinação com o promotor, de outras sequências regulatórias, que estão localizadas entre o promotor e a sequência de codificação, tais como, ativadores de transcrição ("acentuadores"”), por exemplo, o ativador de tradução do vírus do mosaico do tabaco (TMV) descrito no pedido WO 87/07644, ou do vírus etch do tabaco (TEV) descrito por Carrington & Freed 1990, por exemplo, ou íntrons, tal como, o íntron adh! do milho ou íntron 1 de actina do arroz.
Como um terminador regulatório ou sequência de poliadenilação, o uso pode ser feito de qualquer sequência correspondente de origem bacteriana, tal como, por exemplo, o terminador nos de Agrobacterium tumefaciens, de origem viral, tal como, por exemplo, o terminador CaMV 358, ou de origem vegetal, tal como, por exemplo, um terminador histona, conforme descrito no pedido EP 0 633 317. Em uma realização particular da invenção na qual a transformação do genoma nuclear é preferida, um ácido nucleico que codifica um peptídeo de trânsito de cloroplasto emprega-se 5' da sequência de ácido nucleico que codifica um glicolato desidrogenase, em que esta sequência de peptídeo de trânsito é disposta entre a região promotora e o ácido nucleico que codifica o glicolato desidrogenase, a fim de permitir a expressão de uma proteína de fusão de peptídeo de trânsito/glicolato desidrogenase.
O peptídeo de trânsito torna possível direcionar o glicolato desidrogenase para dentro dos plastídeos, mais especificamente, os cloroplastos, em que a proteína de fusão é clivada entre o peptídeo de trânsito e o glicolato desidrogenase quando o último entrar no plastídeo.
O peptídeo de trânsito pode ser um único peptídeo, tal como, um peptídeo de trânsito EPSPS (descrito na patente US 5.188.642) ou um peptídeo de trânsito da pequena subunidade de ribulose biscarboxilase/oxigenase da planta (RUBisCO ssu), por exemplo, o peptídeo de trânsito de cloroplasto derivado do gene ribulose-1 ,5-bifosfato carboxilase de Solanum tuberosum (GenBank: gene gi21562, que codifica a proteína G68077, aminoácidos 1-58), onde apropriado, incluindo alguns aminoácidos da parte de terminal N do RUBisCO ssu maduro (EP 189 707), ou do peptídeo direcionador de cloroplasto do gene rbcS1 da batata (gi21562). Um peptídeo de trânsito pode ser o peptídeo de trânsito de ocorrência totalmente natural (tipo selvagem), um fragmento funcional deste, um mutante funcional deste.
O mesmo também pode ser um peptídeo de trânsito quimérico, em que pelo menos dois peptídeos de trânsito são associados uns aos outros ou em que partes de diferentes peptídeos de trânsito são associados uns aos outros de uma maneira funcional.
Um exemplo de tal peptídeo de trânsito quimérico compreende um peptídeo de trânsito do RuBisCO ssu de girassol fundido à parte de terminal N do RuBisCO ssu de milho, fundido ao peptídeo de trânsito do RuBisCO ssu de milho, conforme descrito na patente EP 508 909. De maneira alternativa, os polipeptídeos podem ser diretamente expressos no cloroplasto que usa a transformação do genoma de cloroplasto. Os métodos para integrar os ácidos nucleicos de interesse no genoma de cloroplasto são conhecidos na técnica, em particular, os métodos baseados no mecanismo de recombinação homóloga. Os vetores e sistemas de seleção — adequados são conhecidos para a pessoa versada na técnica. As sequências de codificação para os polipeptídeos podem ser transferidas em vetores individuais ou em uma construção, onde os quadros abertos de leitura individuais podem ser fundidos em um ou diversos RNAs policistrônicos com locais de ligação de ribossomo adicionados na frente de cada quadro aberto de leitura individual, a fim de permitir a tradução independente. Um exemplo de meios e métodos que podem ser usados para tal integração no genoma de cloroplasto é fornecido, por exemplo, no WO 06/108830, o conteúdo deste é incorporado no presente documento a título de referência. Quando os ácidos nucleicos forem diretamente integrados no genoma de cloroplasto, uma sequência de peptídeo de trânsito não é requerida. Neste caso, o códon de início de tradução (Met) pode ser adicionado à sequência que codifica uma proteina madura para assegurar a iniciação da tradução. O assunto em questão da presente invenção também consiste em ácidos nucleicos que codificam uma proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase.
Em uma realização particular, o ácido nucleico da invenção codifica uma proteina de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase que compreende uma sequência de aminoácido que direciona a dita proteína para o cloroplasto.
Em outra realização particular, o ácido nucleico da invenção codifica uma proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase que é a fusão de subunidades de glicolato desidrogenase bacterianas.
Em outra realização particular, o ácido nucleico da invenção codifica uma proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase que é a fusão das três subunidades codificadas pelo operon gle de E. coli. Em outra realização particular, o ácido nucleico da invenção codifica uma proteina de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase que compreende sequências de aminoácidos que têm pelo menos 60% de identidade de sequência com as sequências de SEQ ID NOs: 2, 4 e 6 respectivamente. Em outra realização particular, o ácido nucleico da invenção codifica uma proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase que compreende sequências de polinucleotídeos que têm pelo menos 60% de identidade de sequência com as sequências de polinucleotídeos de SEQ ID NOs: 1, 3 e 5 respectivamente.
O assunto em questão da presente invenção também consiste em células vegetais, tecidos vegetais, plantas e partes ou sementes destas, que compreendem um ácido nucleico que codifica uma proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase e expressam dentro do cloroplasto um polipeptídeo que tem a atividade enzimática de glicolato desidrogenase.
As realizações particulares dos ácidos nucleicos introduzidos nas células vegetais, tecidos vegetais, plantas e partes ou sementes destas são mencionadas acima.
A presente invenção também se refere a plantas que contêm células transformadas, em particular, plantas que são regeneradas a partir das células transformadas. A regeneração pode ser obtida através de qualquer método adequado. As patentes e pedidos de patente a seguir podem ser citados, em particular, em relação aos métodos para transformar as células vegetais e plantas de regeneração: US 4.459.355, US 4.536.475, US
5.464.763, US 5.177.010, US 5.187.073, EP 267.159, EP 604 662, EP 672 752, US 4.945.050, US 5.036.006, US 5.100.792, US 5.371.014, US 5.478.744, US
5.179.022, US 5.565.346, US 5.484.956, US 5.508.468, US 5.538.877, US
5.554.798, US 5.489.520, US 5.510.318, US 5.204.253, US 5.405.765, EP 442 174, EP486233, EP 486 234, EP 539 563, EP 674 725, WO 91/02071 e WO 95/06128.
A presente invenção também se refere a plantas transformadas ou partes destas, que são derivadas através do cultivo e/ou cruzamento das plantas regeneradas acima, e das sementes das plantas transformadas, caracterizadas pelo fato de que elas contêm uma célula vegetal transformada, de acordo com a invenção.
Em uma realização particular da invenção, as plantas transformadas, ou partes destas, são selecionadas a partir de arroz, trigo, cevada, batata, semente de colza, tabaco.
Em uma realização particular da invenção, as sementes transgênicas, e a farinha, óleo ou alimento obtidos a partir destas, são arroz, trigo, cevada, semente de colza ou plantas de tabaco. A presente invenção também se refere a quaisquer produtos, tais como, a farinha, que são obtidos processando-se as plantas, partes destas ou sementes da invenção. Por exemplo, a invenção abrange grãos obtidos a partir do processamento das sementes, de acordo com a invenção, mas, também, a farinha obtida a partir do processamento adicional das sementes ou dos grãos, assim como, qualquer produto alimentício obtido a partir da dita farinha.
LISTAGEM DE SEQUÊNCIA: SEQ ID NO: 1 - sequência de Escherichia coli gel D DNA SEQ ID NO: 2 - sequência de aminoácido codificada por SEQ ID NO: 1 SEQ ID NO: 3 - sequência de Escherichia coli gel E DNA
SEQ ID NO: 4 - sequência de aminoácido codificada por SEQ ID NO: 3 SEQ ID NO: 5 - sequência de Escherichia coli gel F DNA SEQ ID NO: 6 - sequência de aminoácido codificada por SEQ ID NOS5
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Figura 1: Projeto dos cassetes de fusão de múltiplas subunidades sintéticas. glcD, glcE e glcF: codificação de genes bacterianos para as subunidades D, E e F do ligante GDH. |: (Glya/Ser)3. T: etiqueta de His6.
Seta: local de clivagem com enteroquinase. Os locais de restrição introduzidos são indicados.
Figura 2: Parâmetros de crescimento de linhagens transgênicas e não transgênicas. A: Fenótipo de plantas transgênicas de 4 semanas To que produzem DEFp no cloroplasto. B: Área foliar de plantas de tabaco de 7 semanas. DEFp (n=6), EFDp (n=5), FDEp (n=4), C: plantas não transgênicas N. tabacum cv. Petit Havana SR1 (n=6) EXEMPLO 1: PROJETO DE CONSTRUÇÕES DE GENE DE MÚLTIPLAS SUBUNIDADES
SINTÉTICAS Os cDNAs g/cD, 9/cE e g/cF bacterianos que codificam para as subunidades D, E e F do GDH foram fundidos com um ligante flexível que codifica para o tema (Gly/Ser); em uma construção de gene de múltiplas subunidades (Figura 1). Os locais de restrição indicados na Figura 1 foram introduzidos para permitir a redisposição das subunidades g/cD, g/cE e glcF e a —subclonagem dos cassetes de múltiplas subunidades dentro dos vetores de expressão bacterianos e vegetais. Além disso, os locais de restrição interna (Pstl/Sal/ e Ncol/Xhol) foram introduzidos para facilitar a troca do ligante (Gly/Ser)s com outros ligantes flexíveis. Além disso, a geração de dois cassetes de fusão de genes será possível excluindo-se o cDNA na posição intermediária através dos locais de restrição Sal/Xhol. A etiqueta de His6 de terminal C foi introduzida para permitir a detecção e purificação das proteínas recombinantes. Para evitar uma interferência potencial da etiqueta de His6 na atividade enzimática da enzima GDH de múltiplas subunidades um local de clivagem com enteroquinase é adicionado a montante da etiqueta de His6 que permite a remoção da etiqueta do terminal C. EXEMPLO 2: SÍNTESE DOS CASSETES DE FUSÃO DE MÚLTIPLAS SUBUNIDADES Três cassetes de fusão de múltiplas subunidades que contêm os três cCDNAs de subunidade bactéria em três disposições diferentes glcD-glcE- glcF , glcE-gicF-glcD e gicF-glcD-glcE foram projetados e os genes sintéticos de codificação para os polipeptídeos correspondentes DEFp, EFDp e FDEp, respectivamente, foram sintetizados. Antes da síntese, os genes sintéticos foram códon otimizados para rendimentos de expressão máxima de acordo com o uso de códon de Brassica napus. Além disso, com base em um algoritmo genético, os genes sintéticos foram simultaneamente otimizados por um grande conjunto de parâmetros competentes, tais como, estrutura MRNA secundária, locais de junção ocultos, repetições de codon e tema e conteúdo GC homogêneo. EXEMPLO 3: ANÁLISE DE COMPLEMENTAÇÃO COM MUTANTES DE E. COLI DEFICIENTE
NAS TRÊS SUBUNIDADES QUE FORMAM O GLICOLATO DESIDROGENASE ENDÓGENO
ATIVO Para determinar se DEFp, EFDp e FDEp são capazes de complementar os glicolato oxidase mutantes de E. coli a análise de complementação foi feita com a E. coli mutante JAI55 que transporta a inserção do transposon na subunidade glcD do operon glc e é incapaz de crescer no glicolato como uma única fonte de carbono. A super-expressão de
DEFp, EFDp e FDEp neste mutante restabeleceu o crescimento de bactéria no meio que contém glicolato como a única fonte de carbono, que indica que todas as três poliproteinas são funcionais in vivo e podem complementar a subunidade glcD da enzima EcGO ativa.
EXEMPLO 4: SUBCLONAGEM DE CDNAs DEFP, EFDP E FDEP NOS VETORES DE
EXPRESSÃO DE PLANTA Para avaliar o efeito in vivo das múltiplas subunidades de poliproteínas bacterianas DEFp, EFDp e FDEp na atividade GDH e produção de biomassa em plantas N. tabacum cv. Petit Havanna SR1, os cDNAs que codificam DEFp, EFDp e FDEp foram inseridos em um vetor de expressão de planta que permite que a proteína recombinante seja direcionada para os cloroplastos da célula vegetal. A expressão do transgene é acionada pelo promotor CaMV 358 com a região acentuadora duplicada.
O cDNA DEFp sintetizado foi inicialmente inserido no vetor ponte — pTRAkc que usa os locais de restrição EcoRI e Xbal a montante do terminador CaMV 358 que gera o plasmídeo pTRA-nptll-DEFp. O plasmídeo pTRA contém a região de interação com a matriz do gene do tabaco RB7 (gi3522871 ) e o cassete nptll de pPCVO002 (Konz e Schell, 1986) para a seleção de plantas transgênicas na canamicina (Figura 2). Subsequentemente, o promotor CaMV 358 duplo acentuado constitutivo, a região não traduzida 5' do gene de calcona sintase e do direcionador de cloroplasto sequência do gene rbcS1 da batata foi amplificada através de PCR usando como modelo o plasmídeo pTRAkc-rbes1- cTP. O fragmento PCR amplificado foi, então, subclonado no pTRA-nptll-DEF usando os locais de restrição Ascl e Aatll.
A clonagem de cDNAs EFDp e FDEp no vetor de expressão de planta foi realizada de uma maneira similar. As três construções finais foram designadas: pTRA-35S-rbes-cTP:DEFp, pTRA-35S-rbes- cCTP:EFDp e pTRA- 35S-rbes-cTP:FDEp, respectivamente.
EXEMPLO 5: TRANSFORMAÇÃO E REGENERAÇÃO DA PLANTA DE TABACO Os vetores de expressão de planta foram introduzidos nas células Agrobacterium tumefaciens GV3101 usando um sistema de eletroporação Gene Pulser Il (BioRad, Hercules, CA, USA), de acordo com as instruções do — fabricante. Para investigar o efeito do acúmulo DEFp, EFDp e FDEp nas plantas de tabaco estavelmente transformadas (N. tabacum cv. Petit Havana SR1), as plantas transgênicas To foram geradas através da transformação de disco foliar com recombinante A. tumefaciens (Horsch et al., 1985) usando canamicina como um marcador de seleção. As plantas geradas foram cultivadas na estufa em solo padrão DE73 com um fotoperíodo de 16h de luz natural e temperatura de 22 ºC de dia/20 ºC à noite.
Até 33 plantas transgênicas To foram classificadas para a presença do transgene e da proteína recombinante através da multiplexação de PCR e análise immunoblot, respectivamente. 33-48% das linhas testadas produziram DEFp, EFDp ou FDEp, respectivamente, no tamanho molecular esperado de 142 kDa. Sete linhas To que mostram o nível mais alto das proteínas recombinantes (0,03 a 0,09 % da proteína solúvel total) foram usadas para estabelecer a geração T,;.
EXEMPLO 6: ISOLAMENTO DE CLOROPLASTOS E ENSAIOS ENZIMÁTICOS Cloroplastos intactos foram isolados usando o procedimento descrito por Kleffmann et al., 2007. Estas preparações são livres de atividade de catalase e fumarase contaminante (> 95% de pureza).
As atividades de glicolato desidrogenase foram medidas conforme descrito em Lord J.M., 1972. 100 ug de extrato de proteína de cloroplasto são — adicionados em 100 umol de fosfato de potássio (pH 8,0), 0,2 umol de DCIP, 0,1 ml! 1% (w/v) de PMS, e 10 umol de glicolato de potássio em um volume final de 2,4 ml. Em intervalos de tempo fixos, ensaios individuais são concluídos através da adição de 0,1 ml de 12 M HCI. Após descansar por for 10 min., 0,5 ml de 0,1 M de fenilidrazina-HCI foi adicionado. Permitiu-se que a mistura descansasse por 10 min. adicionais e, então, a extinção devido à formação de glioxilato fenilidrazona foi medida em 324 nm. EXEMPLO 7: LIBERAÇÃO DE C02 A PARTIR DO GLICOLATO MARCADO EM EXTRATOS
DE CLOROPLASTOS 1 uCi de [1, 2-14C]-glicolato (Hartmann Analytics) é adicionado em 50 ug de extrato de proteína de cloroplasto em um tubo de reação hermeticamente fechado de 15-ml. O CO, liberado é absorvido em um tubo de reação de 500 ul contendo 0,5 M de NaOH ligado à parede interna do tubo de 15-ml. As amostras foram incubadas por 5h e a fase gasosa no tubo de reação é frequentemente misturada com uma seringa. EXEMPLO 8: AVALIAÇÃO DO FENÓTIPO DE PLANTAS QUE EXPRESSAM E. coLI GDH O crescimento das plantas transgênicas que produz a proteína recombinante DEFp, EFDp ou FDEp no cloroplasto, foi monitorado pelas medições de área foliar, de acordo com a fórmula: área foliar (om?) = 373 (Porco deram a) + 0011, (rrrmenaterae? As linhagens transgênicas de tabaco To que produzem de maneira constitutiva DEFp, EFDp ou FDEp, respectivamente, mostraram um aumento significativo da área foliar (1,54-, 1,75- e 1,5-dobras, respectivamente p<0,05), comparado às plantas de controle não transgênicas (Figura 2). Além disso, as plantas transgênicas tinham mais folhas que o tipo selvagem SR1 e pequenas folhas adicionais além de grandes. O desempenho fotossintético das plantas transgênicas foi monitorado através de Licor LI-B400 por medições do ponto de assimilação e compensação de CO, aparente. A taxa aparente das condições ambientes sob assimilação de CO? foi significativamente aumentada nas plantas transgênicas DEFp e EFDp comparada àquelas do tipo selvagem. Além disso, as linhagens transgênicas de DEFp tiveram uma redução significativa (P<0,05) de pontos de compensação de CO, (CO, a 54 p.p.m.) comparadas ao controle (CO, a 64 p p.m.), que indica as taxas fotossintéticas mais altas para as linhagens DEFp To.
A biomassa acentuada e a fotorrespiração reduzida foram confirmadas na geração T, (Tabela 1) e To.
Além disso, o desempenho do tipo selvagem e das linhagens transgênicas desenvolvidas sem suplementação com fertilizante foi analisado na geração T,. Sob estas condições, as plantas de tabaco que superexpressam as poliproteinas DEFp, EFDp e FDEp mostraram clorose reduzida e produção de biomassa mais alta que o controle do tipo selvagem.
Tabela 1: Análise de crescimento de DEFp, EFDp ou FDEp que produzem plantas Ti.
Todos os dados se baseiam em quatro replicas biológicas independentes e padronizadas em relação às plantas de controle ázigas (n > 15). As plantas foram desenvolvidas sem ou com 2% de suplementação com fertilizante em água.
NENE: aumento aumento aumento redução de redução de FW DW altura CO, c.P. inibição de +- +- +- O, Fertilizante Fertilizante Fertilizante | oem | s2ors | sesme | sem | o | 5 | emo | ramo | ienes | ssss É ns | 5 Tomados em conjunto, estes dados indicam que as plantas que produzem a poliproteina de glicolato desidrogenase bacteriana em seu cloroplasto têm um aumento significativo de biomassa e taxa fotossintética aprimorada.

Claims (22)

REIVINDICAÇÕES
1. MÉTODO PARA AUMENTAR A PRODUÇÃO DE BIOMASSA, e/ou produção de semente e/ou fixação de carbono em plantas, caracterizado pelo fato de que compreende introduzir no genoma de uma célula vegetal um ácido nucleico que codifica uma proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase, em que a dita introdução do dito um ácido nucleico resulta em uma expressão de novo de um polipeptídeo que tem a atividade enzimática de um glicolato desidrogenase e em que dito um polipeptídeo está localizado nos cloroplastos da planta produzida.
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que dita introdução de dito um ácido nucleico é efetuada no genoma nuclear das células vegetais, e em que dito um ácido nucleico codifica um polipeptídeo que compreende um fragmento de aminoácido que direciona o polipeptídeo para o cloroplasto.
3. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que dita proteina de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase é aquela que consiste na fusão de subunidades de glicolato desidrogenase bacterianas.
4, MÉTODO, de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase é aquela que consiste na fusão das três subunidades codificadas pelo operon glc de E. coli.
5. MÉTODO, de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a proteína de fusão de múltiplas subunidades de —glicolato desidrogenase compreende sequências de aminoácidos que têm pelo menos 60% de identidade de sequência com as sequências de SEQ ID NOs: 2, 4 e 6 respectivamente.
6. MÉTODO, de acordo com uma das reivindicações 1 a 5,
caracterizado pelo fato de que o ácido nucleico que codifica uma proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase compreende sequências de polinucleotídeos que têm pelo menos 60% de identidade de sequência com as sequências de polinucleotídeos de SEQ ID NOs: 1, 3 e 5 — respectivamente.
7. ÁCIDO NUCLEICO, caracterizado pelo fato de que codifica uma proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase.
8. ÁCIDO NUCLEICO, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase compreende uma sequência de aminoácido que direciona dita proteína para o cloroplasto.
9. ÁCIDO NUCLEICO, de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que dita proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase é aquela que consiste na fusão de subunidades de —glicolato desidrogenase bacterianas.
10. — ÁCIDO NUCLEICO, de acordo com uma das reivindicações 7 a 9, caracterizado pelo fato de que dita proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase é aquela que consiste na fusão das três subunidades codificadas pelo operon glc de E. coli.
11. ÁCIDO NUCLEICO, de acordo com uma das reivindicações 7 a 10, caracterizado pelo fato de que a dita proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase compreende sequências de aminoácidos que têm pelo menos 60% de identidade de sequência com as sequências de SEQ ID NOs: 2, 4 e ad 6, respectivamente.
12. — ÁCIDO NUCLEICO, de acordo com uma das reivindicações 7 a 11, caracterizado pelo fato de que o ácido nucleico que codifica uma proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase compreende sequências de polinucleotídeos que têm pelo menos 60% de identidade de sequência com as sequências de polinucleotídeos de SEQ ID NOs: 1,3 e 5, respectivamente.
13. “CÉLULA VEGETAL TRANSGÊNICA, caracterizada pelo fato de que compreende um ácido nucleico que codifica uma proteína de fusão —demúltiplassubunidades de glicolato desidrogenase.
14. CÉLULA VEGETAL TRANSGÊNICA, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que a proteina de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase compreende uma sequência de aminoácido que direciona dita proteína para o cloroplasto.
15. — CÉLULA VEGETAL TRANSGÊNICA, de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizada pelo fato de que dita proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase é aquela que consiste na fusão de subunidades de glicolato desidrogenase bacterianas.
16. — CÉLULA VEGETAL TRANSGÊNICA, de acordo com uma das reivindicações 13 a 15, caracterizada pelo fato de que dita proteina de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase é aquela que consiste na fusão das três subunidades codificadas pelo operon glc de E. coli.
17. CÉLULA VEGETAL TRANSGÊNICA, de acordo com uma das reivindicações 13 a 16, caracterizada pelo fato de que dita proteína de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase compreende sequências de aminoácidos que têm pelo menos 60% de identidade de sequência com as sequências de SEQ ID NOs: 2, 4 e 6, respectivamente.
18. — CÉLULA VEGETAL TRANSGÊNICA, de acordo com uma das reivindicações 13 a 17, caracterizada pelo fato de que o ácido nucleico que codifica uma proteina de fusão de múltiplas subunidades de glicolato desidrogenase compreende sequências de polinucleotídeos que têm pelo menos 60% de identidade de sequência com as sequências de polinucleotídeos de SEQ ID NOs: 1, 3 e 5, respectivamente.
19. — PLANTA TRANSGÊNICA, e parte desta, caracterizada pelo fato de que compreende uma célula vegetal transgênica, conforme definida em uma das reivindicações 13 a 18.
20. — PLANTA TRANSGÊNICA, e parte desta, de acordo com a — reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que é selecionada a partir de arroz, trigo, cevada, batata, semente de colza, tabaco.
21. SEMENTE TRANSGÊNICA, e farinha, óleo ou alimento obtido a partir desta, caracterizada pelo fato de que compreende uma célula vegetal transgênica, conforme definida em uma das reivindicações 13 a 18.
22. — SEMENTE TRANSGÊNICA, de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelo fato de que é selecionada a partir de arroz, trigo, cevada, semente de colza, tabaco.
Fig. 1 Aatll Pstt Sal Ncol Xhol | EcoRIN Less de a VAI Not RA O xD Aatll Pstt Sah Necol Xhol L ECORI sussa ISSN ida o as as " álel, Not E a A A dóra See Or a a 91 r Aatil Pstl Sal Necol Xhol ba EcoRI-J. 1 Less: sussa PAlE! Not Da 915 a
Fig. 2
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ResumMO “MÉTODO PARA AUMENTAR A PRODUÇÃO DE BIOMASSA, ÁCIDO NUCLEICO, CÉLULA VEGETAL TRANSGÊNICA, PLANTA TRANSGÊNICA E SEMENTE TRANSGÊNICA”
A invenção refere-se a um método para estimular o crescimento das plantas e/ou aprimorar a produção de biomassa e/ou aumentar a fixação de carbono pela planta que compreende introduzir em uma célula vegetal, tecido vegetal ou planta um ou mais ácidos nucleicos, em que a introdução do(s) ácido(s) nucleico(s) resulta, dentro do cloroplasto, uma expressão de novo de um ou mais polipeptídeos que têm a atividade enzimática de uma glicolato desidrogenase formada a partir de subunidades traducionalmente fundidas de enzimas bacterianas de múltiplas subunidades glicolato desidrogenase.
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