BR112012008244A2 - método de terminação de função óptica. - Google Patents

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Abstract

MÉTODO DE TERMINAÇÃO DE FUNÇÃO ÓTICA. A presente invenção refere-se a um método implementado por meio de computador para determinar um sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica associada com uma função ótica de uma lente oftálmica para um determinado usuário, compreendendo: a etapa de proporcionar dados de prescrição, uma etapa de proporcionar dados de superfície de referência ótica, uma etapa de terminar o sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica, uma etapa de seleção de critérios, uma etapa de definição de valor alvo, uma etapa de avaliação, e uma etapa de modificação, na qual pelo menos um parâmetro do sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica diferente a partir da curva de base da lente oftálmica é modificada, de modo a minimizar a diferença entre o valor alvo e o valor de critério de avaliação.

Description

————— AAA AO A Do 137 Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODO DE ' TERMINAÇÃO DE FUNÇÃO ÓPTICA".
A presente invenção refere-se a um método implementado por meio de computador para determinar um sistema ergorama virtual de usuá- riode lente oftálmica associada com uma função óptica de uma lente oftál- mica para um determinado usuário. A presente invenção adicionalmente se refere a métodos de calcular e fabricar uma lente oftálmica tendo uma fun- ção óptica associada com um sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica.
De acordo com uma prática comum, para se obter um par de lente oftálmica correspondendo a uma prescrição de usuário, matrizes semi- acabadas de lente oftálmica são proporcionadas por um fabricante de lente a um laboratório de prescrição. Em geral, a matriz de lente oftálmica semiaca- bada compreende uma primeira superfície correspondendo a uma superfície - 15 de referência óptica, por exemplo, uma superfície progressiva no caso de lentes de adição progressiva, e uma segunda superfície esférica. Uma matriz * ' de lente semiacabada padrão tendo características ópticas adequadas, é selecionada com base na prescrição de usuário. A superfície esférica trasei- ra é finalmente usinada e polida por um laboratório de prescrição de modo a obter uma superfície esférico-tórica cumprindo com a prescrição. Uma lente óptica oftálmica cumprindo com a prescrição é assim obtida.
Para aprimorar as características ópticas da lente oftálmica, os métodos de otimização dos parâmetros da lente oftálmica são usados. Os referidos métodos de otimização são projetados de modo a ter uma função óptica da lente oftámica o mais próxima possível de uma predeterminada função óptica alvo. A função óptica alvo representa a característica óptica que a lente oftálmica deve ter.
Em alguns casos embora a lente oftálmica seja otimizada, a fun- ção óptica da lente oftálmica otimizada pode não alcançar a função óptica alvo. Em alguns casos, a função óptica da lente oftálmica otimizada pode ter característica óptica pior do que se a lente oftálmica não tivesse sido otimi- zada.
A“ % WA" n PÚíÓÚÔÚÓÔCRN  XXN+A+!+X*ÓÕ»A*RÓÓU ÔÔ»NÔICNTCE A “A. “ A“ XAP*ÚÚÔOÔOOÔOOAOOAOÔÔÔOOAO OS DS SO a a E —————————————— . ' 2/37 A presente invenção tem o objetivo de aprimorar a situação.
' Para este fim, a mesma propõe um método realizado por meio de computador para determinar um sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica associada com uma função óptica de uma lente oftálmica pa- raum determinado usuário, compreendendo: " uma etapa de proporcionar dados de prescrição, na qual dados de prescrição representando a prescrição do usuário são proporcio- nados, " uma etapade proporcionar dados de superfície de referência óptica, na qual os dados de superfície representando uma superfície de referência óptica correspondendo a uma prescrição do usuário são propor- cionados, " uma etapade terminar o sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica, no qual um sistema ergorama de lente oftálmica de - 15 usuário virtual é determinado usando a prescrição e dados de superfície, - --- " uma etapa de seleção de critérios, na qual pelo menos um : critério da função óptica associada com o sistema ergorama virtual de usuá- rio de lente oftálmica é selecionado, " uma etapa de definição de valor alvo na qual para o pelo menos um critério de avaliação um valor alvo associado ao referido critério é definido, " uma etapa de avaliação, na qual o valor avaliado do pelo menos um critério de avaliação da função óptica associada com o sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica é avaliado, " uma etapa de modificação, na qual pelo menos um parâme- tro do sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica diferente a par- tir da curva de base da lente oftálmica é modificado, de modo a minimizar a diferença entre o valor alvo e o valor de critério de avaliação, em que durante a etapa de modificação, os dados de superfície represen- tando a superfície de referência óptica correspondendo à prescrição do usuário são inalterados. Vantajosamente, o método de acordo com a presente invenção aa âwNPAA NÓ 25 “220, ,5>>»*» 222º “.AºÔ AR P AM.QA “O OÂÊS EâÔP.APAOOOÔO É ia ir ASS a —— . ' 3/37 proporciona um sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica e, ' portanto uma função óptica associada com o referido sistema que pode ser determinado de acordo com critérios pré-selecionados.
Vantajosamente, a função óptica associada com o determinado sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica tem um nível inferior de aberração óptica do que a função óptica da técnica anterior.
Adicionalmente, o uso no método da presente invenção de uma superfície de referência óptica permite garantir que é possível se desenhar uma lente óptica que apresenta uma função óptica associada com o deter- minado sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica.
Vantajosamente, o sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica e portanto a função óptica associada com o referido sistema pode ser otimizada de modo a garantir que é possível se determinar uma lente oftálmica que apresenta a referida função óptica, ou pelo menos que quando - 15 se otimiza os parâmetros da lente oftálmica de modo a ter a sua função ópti- ca-correspondo a função óptica desejada as características ópticas da lente ' oftálmica são aprimoradas.
De acordo com modalidades adicionais da presente invenção, o método de acordo com a presente invenção pode compreender as caracte- rísticas a seguir isoladas ou em combinação: - o pelomenos um critério óptico é selecionado entre um ou diversos dos três grupos de critérios a seguir consistindo em: " grupo de critério de visão central (CVOC) consistindo em: potência em visão central, astigmatismo em visão central, aberração de or- dem superior em visão central, acuidade em visão central, contraste em vi- são central, desvio prismático em visão central, desvio ocular, campo visual do objeto em visão central, campo visual da imagem em visão central, am- pliação em visão central e a variação de critérios precedentes; " grupo de critério de visão periférica (PVOC) consistindo em: —potênciaem visão periférica, astigmatismo em visão periférica, aberração de ordem superior em visão periférica, desvio de raio de campo de pupila, cam- po visual do objeto em visão periférica, campo visual da imagem em visão
PD .—, : " . Si .."l“Nn >s-º-*--r---R-s-rE--srrrrRsrA2ArrRupirrizR"rpArE--urrn-au"rE'RESE*EEP“*$Ã S ?Ú,)“Pii SS) MúÂÓLM º ÂPO9AoO“““““.“““““Ú AAA NS ' ] a4137 periférica, desvio prismático em visão periférica, ampliação em visão perifé- ' rica, e a variação de critérios precedentes;
" grupo de critério óptico global (GOC) consistindo em: ampli- ação dos olhos e desvio da têmpora;
e em que durante a etapa de definição de valor alvo para cada critério de avaliação é definido:
" uma zona de avaliação compreendendo um ou diversos do- mínios de avaliação e um conjunto de valores alvos associados a os referi- dos domínios de avaliação, se o referido critério pertence aos grupos de cri-
térios de visão central ou periférico, ou
" um valor alvo associado ao referido critério, se o referido cri- tério pertence ao grupo de critério global;
e durante a etapa de avaliação, se o critério de avaliação per- tence aos grupos de critério de visão central ou periférica, um conjunto de
- 15 valores de critério associados aos referidos domínios de avaliação é avalia- do; meo : - — durante a etapa de modificação o pelo menos um parâmetro do sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica é modificado de modo a minimizar uma função de custo considerando o valor alvo ao repetir aetapade avaliação até que um critério de parar seja satisfeito,
- —afunção de custo é uma soma sobre o critério selecionado de:
" —somas, sobre os domínios de avaliação, das diferenças en- tre um valor de critério associada a um domínio de avaliação e o valor alvo associado ao referido domínio de avaliação para a potência de dois, para critérios que pertencem aos grupos de critérios de visão central e de visão periférica, e
" diferenças entre um valor de critério e um valor alvo para a potência de dois, para critérios que pertencem ao grupo de critério óptico global,
a função de custo J é matematicamente expressa de acordo com:
À o S::"22A APRA.“AAÔ ÂÍÓÓ ú RU PA. O, A, A“ O ““O“OOOOOOOOOO OSSO 0 UU . e 5/37 NI ME N2 : I(v)=YD wWk *(H(D'gv) Th) t+ D wW't(EK(0)> TN ?,
HE H em que: k e i são números inteiros variáveis, N:; é um número inteiro superior ou igual a 1 e representa o nú- mero de critérios selecionados que pertencem aos grupos de critérios de visão centrale de visão periférica; N>? é um número inteiro superior ou igual a 1 e representa o nú- mero de critérios selecionados que pertencem ao grupo de critério óptico global; M, é um número inteiro superior ou igual a 1 e representa o nú- mero de domínios de avaliação para um critério que pertence aos grupos de critérios de visão central ou de visão periférica de índice k; v está definindo os parâmetros do sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica; me w'k são os pesos associados a um critério que-pertence aos : 15 grupos de critérios de visão central ou de visão periférica de índice k e a um domínio de avaliação de índice i; Ww' É O peso associado a um critério que pertence ao grupo de critério óptico global de índice k Di, é um domínio de avaliação de índice i de uma zona de avali- ação associada a um critério que pertence aos grupos de critérios de visão central ou de visão periférica de índice k; H. associa um valor de critério a um critério que pertence aos grupos de critérios de visão central ou de visão periférica de índice k um domínio de avaliação D e o sistema ergorama virtual de usuário de lente of- tálmica definido por seus parâmetros v; H', associa um valor de critério a um critério que pertence ao grupo de critério óptico global de índice k e o sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica definido por seus parâmetros v; Ti é um valor alvo de índice i do conjunto de valores alvos asso- —ciadosaum domínio de avaliação D, de um critério que pertence aos grupos
' 6137 de critérios de visão central ou de visão periférica de índice k; ' T. é o valor alvo associado a um critério que pertence ao grupo de critério óptico global de índice k, - o pelomenos um parâmetro do sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica é selecionado entre um ou diversos dos quatro grupos de parâmetros a seguir consistindo em:
" grupo de parâmetro de olhos consistindo em: o diâmetro da pupila, a posição da pupila, a posição do centro de rotação do olho, a posi- ção da dioptria diferente do olho, por exemplo, a retina, a curvatura da dioptria diferente do olho, por exemplo, a retina, o índice do ambiente dife- rente do olho;
" grupo de parâmetro de lente oftálmica consistindo em: a hermeticidade em um determinado ponto da lente oftálmica, o prisma da len- te oftálmica, o índice do substrato;
- 15 " grupo de parâmetro de uso consistindo em: a distância do mm. vértice, o ângulo pantoscópico, o ângulo de encobrimento; e ' " grupo de parâmetro de espaço do objeto consistindo da re- partição da distância como uma função da direção de contemplação de cada olho e/ou do tamanho dos objetos, - —alente oftálmica é a lente oftálmica progressiva,
- um grupo de parâmetro de lente oftálmica adicionalmente compreende a adição das diferentes superfícies da lente oftálmica progres- siva,
- um critério de avaliação pertence ao grupo de critério de vi-
são central e em que os domínios de avaliação associados compreendem pelo menos uma direção de contemplação, a referida direção sendo conside- rada com relação aos eixos de referência associados com o centro de rota- ção do olho e usada para realizar traçado de raio a partir do centro de rota- ção do olho para a avaliação de critério,
- um critério de avaliação pertence ao grupo de critério de vi- são periférica e os domínios de avaliação associados compreendem pelo menos um direção de raio periférico, a referida direção sendo considerada
NC oO 7137 com relação aos eixos de referência associados com o centro pupilar de en- : trada que se move ao longo de uma determinada direção de contemplação e usada para realizar traçado de raio a partir do centro pupilar de entrada para a avaliação de critério.
A presente invenção também se refere a um método de calcular uma lente oftálmica, a lente oftálmica sendo identificada por uma função óp- tica, pelo menos duas superfícies ópticas compreendem uma primeira super- fície óptica definida por uma primeira equação e uma segunda superfície definida por uma segunda equação, o método adicionalmente compreende: uma etapa de determinação de função óptica, na qual a função óptica é determinada a partir de um sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica determinado de acordo com a presente invenção, - —aetapade cálculo, na qual a segunda equação é calculada a partir da função óptica, e da primeira equação. - 15 A presente invenção adicionalmente se refere a um método de = fabricar uma lente oftálmica, a lente oftálmica sendo associada com uma : função óptica, a lente oftáímica compreendendo uma primeira superfície de- finida por uma primeira equação e uma segunda superfície definida por uma segunda equação, o método compreendendo: - uma etapa de cálculo de acordo com a presente invenção, na qual a segunda equação é calculada a partir da função óptica, e da pri- meira equação; - uma etapa de proporcionar uma lente oftálmica semiacaba- da, na qual a lente oftálmica semiacabada que compreende a primeira su- perfície é proporcionada; e - uma etapa de usinar, na qual a lente oftálmica semiacabada é usinada de modo a ser adicionalmente proporcionada com uma segunda superfície definida pela segunda equação e para se obter a lente oftálmica.
A presente invenção também se refere a um produto de progra- ma de computador compreendendo uma ou mais sequências de instrução armazenada que é acessível a um processador e que, quando executado pelo processador, faz com que o processador realize as etapas dos métodos
FC soa a a uuuva A SÓ +A4XVÁSOS X ÂââÂâÔ A OOSOOOOO“OÔOOÔÔOOOOUN A A ' 8137 de acordo com a presente invenção, e a um meio capaz de ser lido por com- : putador portando a uma ou mais sequências de instruções do produto de programa de computador de acordo com a presente invenção.
A não ser que especificado de outro modo, como aparente a par- tirdas discussões a seguir, é observado que através da discussão da espe- cificação utilizando termos tais como "computar", "calcular" "gerar", ou seme- lhante, se referem à ação e/ou processos de um computador ou sistema de computação, ou dispositivo de comutação eletrônico similar, que manipula e/ou transforma dados representados como físicos, tais como quantidades eletrônicas dentro dos registros e/ou memórias do sistema de computação em outros dados representados de modo similar como quantidades físicas dentro das memórias do sistema de computação, registros ou outros disposi- tivos de armazenamento, transmissão ou monitor de informação.
As modalidades da presente invenção podem incluir aparelhos - 15 pararealizar as operações aqui.
O referido aparelho pode ser especialmente construído para os fins desejados, ou o mesmo pode compreender um com- Ú putador de objetivo geral ou Processador de Sinal Digital ("DSP") seletiva- mente ativado ou reconfigurado pelo programa de computador armazenado no computador.
O referido programa de computador pode ser armazenado emum meio de armazenamento lido por computador, tal como, mas não é limitado a, qualquer tipo de disco incluindo disquetes, discos ópticos, CD- ROMs, discos magnéticos-ópticos, memórias de apenas leitura (ROMs), memórias de acesso aleatório (RAMs) memórias de apenas leitura eletrica- mente programáveis (EPROMs), memórias de apenas leitura eletricamente programáveis e apagáveis (EEPROMs), cartões magnéticos ou ópticos, ou qualquer outro tipo de meio adequado para armazenar instruções eletrôni- cas, e capaz de ser acoplado a um barramento de sistema de computador.
Os processos e monitores apresentados aqui não são inerente- mente relacionados a qualquer computador particular ou outro aparelho.
Di- versos sistemas de objetivo geral podem ser usados com os programas de acordo com os ensinamentos aqui, ou se pode provar ser conveniente cons- truir um aparelho mais especializado para realizar o método desejado.
A es-
oO 9/37 trutura desejada para uma variedade dos referidos sistemas surgirão a partir ' da descrição abaixo. Adicionalmente, as modalidades da presente invenção não são descritas com referência a qualquer linguagem de programação par- ticular. Será observado que uma variedade de linguagens de programação — pode ser usada para implementar os ensinamentos da presente invenção como descrita aqui.
No sentido da presente invenção, "otimizar" deve preferivelmen- te ser entendido como "minimizar" uma função real. Evidentemente, aquele versado na técnica entenderá que a presente invenção não é limitada a uma minimização em si. A otimização pode também ser uma maximização de uma função real. Ou seja, "maximizar" uma função real é equivalente a "mi- nimizar" o seu oposto.
No âmbito da presente invenção, os termos acima mencionados são entendidos de acordo com as definições a seguir: : 15 - —um'"sistema óptico" (OS) é definido por todas as suas super- fícies, principalmente por seus coeficientes das equações das referidas su- perfícies, do índice de refração dos óculos e da posição de cada superfície relativamente uma a outra (deslocamento, rotação e inclinação). Os referidos elementos são referidos aos parâmetros do sistema óptico (OSP) do sistema óptico(OS). As superfícies de um sistema óptico são em geral representa- das de acordo com uma equação polinomial ou paramétrica obtida ao usar um modelo com base nos polinimios B-splines ou de Zernike. Os referidos modelos proporcionam curvatura contínua na lente total. As superfícies po- dem também ser superfícies de Fresnel ou pixelizadas. A superfície pode ser uma função de diversas superfícies (por exemplo, a função pode ser uma soma pesada). O índice de refração dos materiais pode ser não homogêneo e pode depender de alguns parâmetros do sistema óptico (OS); - um "critério óptico" é definido como um critério que tem um impacto no desempenho visual de um usuário e/ou de um observer do usuá- rio, Critérios ópticos são classificados em três grupos: * —grupo de critério óptico de visão central (CVOC) compreen- dendo: potência em visão central, astigmatismo em visão central, aberração
E vi lh O DATA O Me ss do sds AA aaaasaossess— Doo 10/37 de ordem superior em visão central, acuidade em visão central, contraste em
] visão central, desvio prismático em visão central, desvio ocular, campo visu- al do objeto em visão central, campo visual da imagem em visão central, ampliação em visão central ou a variação de critérios precedentes;
* — grupo de critério óptico de visão periférica (PVOC) compre- endendo: potência em visão periférica, astigmatismo em visão periférica, aberração de ordem superior em visão periférica, desvio de raio de campo de pupila, campo visual do objeto em visão periférica, campo visual da ima- gem em visão periférica, desvio prismático em visão periférica, ampliação em visão periférica, ou a variação de critérios precedentes; * — grupo de critério óptico global (GOC) compreendendo: am- pliação do olho, desvio da têmpora.
De acordo com a presente invenção, um "critério local" deve sig- nificar que o critério é avaliado em um domínio de avaliação definido com - 15 pelomenos a direção de contemplação ou a direção de raio periférico.
Em particular, os acima mencionados critério óptico de visão central (CVOC) e Ú critério óptico de visão periférica (PVOC) são critérios locais.
De acordo com a presente invenção, um "critério global" deve significar que o critério global é avaliado levando-se em consideração o sis- tema óptico (OS) como um todo.
No âmbito da presente invenção, os outros termos acima men- cionados são entendidos de acordo com as definições a seguir: "visão central" (também referido como "visão de fóvea") descre- ve o trabalho da fóvea, uma pequena área no centro da retina que contém umarica coleção de cones.
Em uma situação de visão central, um observa- dor olha para um objeto que se encontra em uma direção de contemplação e a fóvea do observador é movida para seguir o objeto.
A visão central permite que uma pessoa leia, dirija, e realize outras atividades que requeiram visão fina e nítida; - uma "direção de contemplação" é definida por dois ângulos medidos com relação aos eixos de referência centrados no centro de rotação do olho;
um "ergorama" é uma função que liga a distância usual das pon- Ú tas do objeto com cada direção de contemplação; - "visão periférica" descreve a habilidade de ver objetos e mo- vimento fora da linha de visão direta.
Na situação de visão periférica, um observador olha em uma direção fixa de contemplação e um objeto é visto fora da referida linha de visão direta.
A direção de um raio que vem a partir do objeto para o olho é então diferente a partir da direção de contemplação e é referida como direção de raio periférico.
A visão periférica é principalmente o trabalho dos bastões, células fotorreceptoras localizadas fora da fóvea da retina;
- uma "direção de raio periférico" é definida por dois ângulos medidos com relação aos eixos de referência centrados na pupila de entrada do olho e que se move ao longo da direção do eixo de contemplação;
- uma '"alinhade meridiano" é constituída pela interseção da
- 15 superfície de lado dianteiro (lado do objeto) da lente e um olhar de relance médio do usuário quando olhadiretamente para frente em objetos localiza- 7 Ú dos em um plano meridiano, em diferentes distâncias; neste caso, o meridi-
ano é obtido a partir das definições de postura-ponto de rotação do olho do usuário médio, posição do quadro, o ângulo que o quadro faz com a vertical,
distância de visão de perto, etc.; os referidos diversos parâmetros permitem que o meridiano seja desenhado na superfície da lente.
O pedido de patente Francesa No. 2,753,805 é um exemplo de um método deste tipo no qual um meridiano é obtido pelo traçado de raio, considerando a proximidade do pla- no de leitura assim como os efeitos prismáticos;
- — "potência em visão central" quer dizer que a potência pres- crita para o usuário é levada em consideração.
Os parâmetros do sistema óptico associados com a função óptica são calculados de modo a minimizar os erros de potência para cada direção de contemplação;
- — "astigmatismo em visão central" quer dizer que os parâme-
trosdo sistema óptico associados à função óptica são calculados de modo a minimizar a diferença entre o astigmatismo prescrito para o usuário e o as- tigmatismo gerado pelo sistema óptico intermediário não só com relação a
Do 12/37 amplitude mas também com o eixo do mesmo nos eixos de referência asso- Ú ciados ao centro de rotação do olho (CRE) e para cada direção de contem- plação, a referida diferença sendo chamada astigmatismo residual; - "aberrações de ordem superior em visão central" descreve aberrações que modificam o embaçamento da imagem do objeto observado pelo usuário em visão central além da potência comumente residual e astig- matismo residual, por exemplo, aberração esférica e coma. As ordens pelas quais as aberrações são referidas são em geral ordens expressas pela re- presentação polinomial de Zernike; As aberrações de ordem superior de um sistema óptico podem ser caracterizadas pelos parâmetros a seguir: valor de "aberrações de or- dem superior RMS (Raiz quadrada média)", "Relação de Strehi", "Relação de Pupila", o "Volume de Função de Transferência de Modulação".
"Raiz quadrada média de aberrações de ordem superior" é em - 15 geral escrita como HOA RMS; a sua unidade é em geral micrometro (um). Na ausência-das aberrações, a intensidade é um máximo no 7 = Í ponto de imagem Gaussiana. "Relação de Strehl" é usada para caracterizar as aberrações: a mesma é a relação da intensidade no ponto de imagem Gaussiana (a origem da esfera de referência é o ponto de máxima intensi- dade no plano de observação) na presença de aberrações de ordem superior, dividida pela intensidade que seria obtida se nenhuma aberração estivesse presente.
MTF é a função que representa a amplitude da modulação (ou o contraste de uma estrutura periódica sinusoidal) na imagem obtida a partir do objeto pelo sistema óptico para cada frequência espacial (vide, por exemplo: Handbook of lente design, Malacara D. & Malacara Z. páginas 295 a 303, 1994 Marcel Dekker Inc.). é possível se calcular o volume da MTF ao integrar a referida função sobre uma faixa de frequência espacial que é tipi- camente entre O e infinidade. Muitos outros parâmetros típicos são descritos em "Accuracy and precision of objective refraction from wavefront aberrations", Larry N. Thibos, Xin Hong, Arthur Bradley, Raymond A. Apple- gate, Journal of Vision (2004) 4, vide páginas 329 a 351".
"JKA il SÉ], ÊÊÁ.PCÃÃ TS (ÀS %“%€ A$ODÓÓÓÉOÔÓÔ“ÂÂÔÁ€Ô .£Ó*(:4ÍXãÔÂÔÊÔÊAOOOOO OO! O i 13/37 Tem que ser observado que quanto menor é o nível da aberra- Ú ção de ordem superior, menor é o valor de HOA RMS mas quanto maior é a relação de Strehl (valor máximo: 1) e maior é o volume MTF. - —"acuidade visual em visão central" é agudeza ou nitidez de visão É a medida quantitativa da habilidade de identificar símbolos escuros em um fundo branco em uma distância padronizada quando o tamanho dos símbolos é variado.
A acuidade visual representa o menor tamanho que po- de ser confiavelmente identificado e é a medição clínica mais comum de função visual.
A acuidade visual pode ser estimada a partir de modelos le- vando-se em consideração o critério de visão central, como erro de potência ou astigmatismo tal como descrito em FAUQUIER C, BONNIN T., MIEGE C, ROLAND E.: Influence of Combined Power error and Astigmatism on Visual ' Acuity, Vision Science and its applications (VSIA), Santa Fe NM (USA), 2-7 fev. 1995. - 15 - "Contraste (sensibilidade) em visão central" é a habilidade visual para detectar contraste de luminescência, quer dizer a habilidade de - Temer ' discernir entre luminescência de diferentes níveis em uma imagem estática.
A medição da sensibilidade de contraste do olho é a avaliação mais comple- ta de visão do que a medição da acuidade visual padrão.
A mesma propor- cionauma avaliação da detecção de objetos (em geral redes sinusoidais) de frequências espaciais variáveis e de contraste variável e assim obtendo uma função de sensibilidade de contraste (CSF). The sensibilidade de contraste pode também ser estimada de acordo com modelos tais como descritos em Peter G.J, Barten. "Contrast Sensitivity of the HUMUM OLHO and Its Effects onlmage Quality". Knegsel, 1999. - — "potência em visão periférica" é definida como a potência ge- rada pelo sistema óptico por um objeto situado em visão periférica; - "astigmatismo em visão periférica" é definido como o astig- matismo gerado pelo sistema óptico não só com relação à amplitude, mas também com o eixo por um objeto situado em visão periférica; - — "desvio ocular" é definido em visão central e descreve o fato de que adicionar a lente faz com que um olho gire de modo a permanecer pa AA525 2222929 SS A a A | 14/37 focalizado no mesmo objeto.
O ângulo pode ser medido em dioptria prismá- “ ticaougraus;
- "campo visual do objeto em visão central" é definido no es-
paço do objeto pela porção do espaço que o olho pode observar lendo uma porção angular da lente determinada pelo menos por duas direções de con- templação.
Por exemplo, as referidas direções de contemplação podem ser definidas pelo formato da armação dos óculos ou por um nível de aberração que impede a visualização do espaço do objeto com uma nitidez suficiente- mente boa;
- —"campo visual da imagem em visão central" é definido para um campo visual do objeto determinado e fixo em visão central no espaço da imagem (espaço ocular), como a porção angular lida pelo olho para visuali- : zar o campo visual no espaço do objeto;
- —"aberrações de ordem superior em visão periférica" descreve
- 15 as aberrações que modificam o embaçamento da imagem do objeto obser-
vado pelo usuário em visão periférica além da comum potência periférta == . Ú residual e astigmatismo periférico residual, por exemplo, aberração esférica periférica e coma periférico.
As ordens pelas quais as aberrações são referi-
das são em geral ordens expressas como representação polinomial de Zer-
nike;
- — "desvio de raio de campo de pupila" descreve que um raio proveniente de um objeto localizado no campo de visão periférico é modifi- cado ao se adicionar uma lente em seu caminho para a pupila de entrada do olho;
- "campo visual do objeto em visão periférica" é definido no espaço do objeto.
É a porção de espaço que o olho pode observar no campo de visão visual periférico (enquanto o olho está olhando em uma direção fi- xa) definida por pelo menos dois raios emitidos a partir do centro da pupila de entrada do olho.
Por exemplo, os referidos raios podem ser definidos pelo formato da armação dos óculos ou por um nível de aberração que impede a visualização do espaço do objeto com uma nitidez suficientemente boa;
- — "campo visual da imagem em visão periférica" é definido por
—Pss——»5»52Q,,,»—.».»º—º—»—.»—.,.».»—.»s.,..25Mà€<AO€[A5222 C—"»<“<»—s.—.—*—sss o ....—.—— O O O A AAA oo 15/37 um campo visual periférico determinado e fixo do objeto como a porção an-
' gular correspondente no espaço da imagem visto pela visão periférica do olho;
- — "desvio prismático em visão central" é definido no espaço do objeto pelo desvio angular de um raio emitido a partir do centro de rotação do olho introduzido pela quantidade de prisma da lente;
- — "desvio prismático em visão periférica" é o desvio angular de um raio emitido a partir do centro da pupila de entrada introduzido pela quan- tidade de prisma da lente;
- "ampliação da visão central/periférica" é definida como a re- lação entre o tamanho angular aparente (ou o ângulo sólido) de um objeto visto em visão central/periférica sem lente e o tamanho angular aparente (ou o ângulo sólido) de um objeto visto através de uma lente em visão cen- tral/periférica;
- 15 - "ampliação do olho" é definida como a ampliação do olho do “usuário avaliada por um observador; = enero : - "desvio da têmpora" é definido como o deslocamento do usuário temple avaliada por um observador;
- uma "zona de avaliação" está associada com um critério lo-
cala ser avaliado; amesma é composta de um ou diversos domínios de avaliação.
Um domínio de avaliação é composto de uma ou diversas dire- ções de contemplação para um critério que pertence a um grupo de critério óptico de visão central (CVOC) ou a um grupo local de critérios geométricos e de uma ou diversas direções de raio periférico para um critério que perten-
ceaumgrupo de critério óptico de visão periférica (PVOC);
- um "valor alvo" é um valor a ser alcançado por um critério.
Quando o critério de avaliação é um critério local, um valor alvo é associado a um domínio de avaliação.
Quando o critério de avaliação é um critério glo- bal, um valor alvo é associado ao sistema óptico total (OS);
- um "critério de parar" é usado para encontrar a interação pa- ra parar o algoritmo de otimização; é dito que o sistema alcançou um "equili- brio";
——————YDP]QQ88822£2———————O qqgOQàAOO óT A AAA Do 1637 - uma "função de custo" é uma função real que é usada para Ú o cálculo de uma função de custo global (GCF); - uma "função de custo global" (GCF) é definida como uma função de pelo menos um função de custo e proporciona um nível de de- sempenho do sistema óptico intermediário (IOS); - uma "disciplina" é um conjunto de critérios para os quais o mesmo vetor de parâmetros variáveis é definido; - um "equilíbrio" é um estado no qual o sistema considerado não pode ser adicionalmente otimizado em um determinado modo.
Exem- plosde equilíbrio são equilíbrio de Nash e equilíbrio de Stackelberg; - uma variação de um critério de visão central avaliado graças a uma função de avaliação em uma direção de contemplação particu- lar (%, so de acordo com um componente da direção de contemplação é entendido como a derivada da referida função de avaliação do referido crité- - 15 rio com relação ao referido componente.
Considerando a função de avalia- - ção-H. “se pode considerar a derivada parcial de H, com relação“a ' SS t(a,,6) a: 9% Se pode considerar a derivada parcial de H, com relação a B: Sea, 6) i A variação de um critério pode ser avaliada como a composição das derivadas parciais da função de avaliação com relação a a e a B, como ae E) Ee) (Zea) por exemplo: ,ou 9% ou - a variação de um critério de visão periférica avaliado graças a uma função de avaliação em uma direção de raio particular (a'7 , Bh )' de a- cordo com um componente da direção de raio é entendido como a derivada da referida função de avaliação do referido critério com relação ao referido componente.
Considerando a função de avaliação H., um pode considerar a 9%, derivada parciall de H, com relação a a" ) | | | — Za) se pode considerar a derivada parcial de H, com relação a B : A variação de um critério pode ser avaliada como a composição das deriva-
A... .———D——DD—————————D——D——D————DD—DDDnDnn DD a Do 17/37 das parciais da função de avaliação com relação a aq' e a B' como, por e- 1empe, HetaB) ” Ta a [86 59) (Les) Modalidades não limitantes da presente invenção serão agora descritas com referência aos desenhos a seguir, em que: - a figura 1 representa um gráfico de fluxo das etapas de um método de acordo com a presente invenção. - a figura 2 mostra uma vista esquemática de um sistema de lente mais olho. - afigura 3 mostra um traçado de raio a partir do centro de ro- taçãodo olho. - afigura 4 mostra um traçado de raio a partir do centro da pu- pila de entrada do olho. - afigura 5 ilustra o desvio prismático em visão periférica. - - afigura6 ilustra o desvio ocular. - 15 22 - afigura 7 ilustra desvio de campo de raio pupilar. —— - ' - afigura 8 ilustra o campo visual do objeto em visão central. - afigura 9 ilustra o campo visual horizontal do objeto. - a figura 10 ilustra o desvio prismático horizontal em visão central. - afigura 11 ilustra o campo visual total do objeto. - afigura 12 ilustra o campo visual da imagem em visão central. - afigura 13 ilustra o campo visual do objeto em visão periférica. - afigura 14 ilustra o campo visual da imagem em visão peri- férica. - — afigura 1iSilustra a ampliação do olho. - —asfiguras 16a e b ilustram o desvio da têmpora. - as figuras 17a, 17b e 17c representam respectivamente o perfil esférico ao longo da linha de meridiano, o gráfico de contorno esférico e o gráfico de contorno cilíndrico da superfície de referência óptica usada no exemplo1. - asfiguras 18a, 18b e 18c representam respectivamente um
Doo 18/37 perfil de potência ao longo da linha de meridiano, um gráfico de contorno de : potência e o gráfico de contorno de astigmatismo da lente de adição pro- gressiva de acordo com exemplo 1 obtido usando um método da técnica an- terior.
- —asfiguras 19a, 19b e 19c representam respectivamente um perfil de potência ao longo da linha de meridiano, um gráfico de contorno de potência e o gráfico de contorno de astigmatismo da lente de adição pro- gressiva de acordo com exemplo 1 obtido usando o método da presente in- venção.
- as figuras 20a,20b e 20c representam respectivamente o perfil esférico ao longo da linha de meridiano, o gráfico de contorno esférico e o gráfico de contorno cilíndrico da superfície de referência óptica usada no exemplo 2.
- asfiguras21a,21b e 21c representam respectivamente um - 15 perfil de potência ao longo da linha de meridiano, um gráfico de contorno de 7” — - potência e o gráfico de contorno de astigmatismo da lente de adição progres- siva de acordo com exemplo 2 obtido usando um método da técnica anterior.
- —asfiguras 22a, 22b e 22c representam um perfil de potência ao longo da linha de meridiano, um gráfico de contorno de potência e o grá- ficode contorno de astigmatismo da lente de adição progressiva de acordo com exemplo 2 obtido usando o método da presente invenção.
- —asfiguras 23a e 23b representam respectivamente o gráfico de contorno esférico e o gráfico de contorno cilíndrico da superfície de refe- rência óptica usada no exemplo 3.
- —asfiguras 24a e 24b representam respectivamente um gráfi- co de contorno de potência e o gráfico de contorno de astigmatismo da lente de adição progressiva de acordo com exemplo 3 obtido usando um método da técnica anterior.
- —asfiguras 25a e 25b representam um gráfico de contorno de potênciae o gráfico de contorno de astigmatismo da lente de adição pro- gressiva de acordo com exemplo 3 obtido usando o método da presente in- venção.
A A A SA O Ro 19/37 - —As figuras 26a e 26b representam respectivamente o gráfico ] de contorno esférico e o gráfico de contorno cilíndrico da superfície de refe- rência óptica usada no exemplo 4. - A figura 27 representa um gráfico de RMS de aberração de ordem superior da superfície de adição progressiva de uma lente oftálmica de acordo com exemplo 4 obtido usando um método da técnica anterior.
- A figura 28 representa um gráfico de RMS de aberração de ordem superior da superfície de adição progressiva de uma lente oftálmica - de acordo com o exemplo 4 obtido usando o método da presente invenção.
Os versados na técnica podem observar que os elementos nas figuras são ilustrados para simplicidade e clareza e não necessariamente têm que ser desenhados em escala. Por exemplo, as dimensões de alguns dos elementos nas figuras podem ser exageradas com relação a outros ele- mentos para ajudar a aprimorar o entendimento das modalidades da presen- - 15 teinvenção.
Ae As figuras 17, 20, 23 e 26 proporcionam características geomé- ' tricas das superfícies ópticas consideradas. O eixo horizontal das figuras 17a, e 20a indicam as variações do valor esférico médio ao longo da linha de meridiano com relação ao valor esférico médio no ponto de controle de visão para longe. O eixo x é graduado em dioptria e os valores de eixo y são em mm. A curva contínua corresponde aos valores esféricos médios. As curvas rompidas correspondem valores esféricos máximo e mínimo.
As figuras 17b, 20b, 23a, 26a são gráficos de contorno esférico médio. As coordenadas vertical e horizontal dos mapas são em mm. As cur- vasindicadas nos referidos mapas conectam as posições que correspondem ao mesmo valor esférico médio. Os valores esféricos médios respectivos para as curvas são incrementados por 0,25 de dioptria entre curvas vizinhas, e são indicadas em algumas das referidas curvas.
As figuras 17c, 20c, 23b, 26b são gráficos de contorno cilíndrico, — com coordenadas similares àquelas dos gráficos de contorno esférico médio. As curvas indicadas conectam posições correspondendo ao mesmo valor cilíndrico.
oo 20/37 As figuras 18, 19, 21, 22, 24 e 25 proporcionam análises ópticas ' das lentes consideradas. O eixo horizontal das figuras 18a, 19a, 21a e 22a indicam as variações da potência óptica ao longo da linha de meridiano com relação ao valor de potência óptica produzido para a direção de contempla- ção correspondendo ao ponto de controle de visão para longe. O eixo verti- cal indica os valores do ângulo a de declinação do olho, com valores positi- vos para direções de olho orientado para baixo. A direção de olho de refe- rência é definida para o cruzamento de ajuste. A curva contínua corresponde a a potência óptica média, que é calculada como um valor médio para pla- nos contendo a direção do olho e girado sobre a referida direção. As curvas rompidas correspondem ao valor de potência óptica máximo e mínimo pro- duzido nos referidos planos.
As figuras 18b, 19b, 21b, 22b, 24a e 25a são mapas de potência óptica. As coordenadas vertical e horizontal dos mapas são os valores do - 15 ângulo de declinação do olho e o ângulo B de azimute do olho. As curvas =. indicadas nos referidos mapas conectam as direções de olho que corres- ' pondem ao mesmo valor de potência óptica. Os respectivos valores de po- tência óptica para as curvas são incrementados em 0,25 de dioptria entre curvas vizinhas, e são indicadas em algumas das referidas curvas.
As figuras 18c, 19c, 21c, 22c, 24b e 25b são gráficos de contor- no de astigmatismo residual, com coordenadas similares àqueles dos mapas de potência óptica. As curvas indicadas conectam as direções de olho cor- respondendo ao mesmo valor de astigmatismo.
De acordo com uma modalidade da presente invenção ilustrada nafigura1, o método de determinar o desempenho óptico de uma lente de óculos compreende: " uma etapade proporcionar dados de prescrição S1, " uma etapa de proporcionar dados de superfície de referência óptica S2, " uma etapade terminar o sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica S3, " uma etapade seleção de critérios SA,
Doo 21/37 " umaetapade definição de valor alvo S5, ' " uma etapade avaliação S6, e " uma etapade modificação S7. Durante a etapa de proporcionar dados de prescrição S1, os da- dos de prescrição PD representando a prescrição do usuário são proporcio- nados.
Durante a etapa de proporcionar dados de superfície de referên- cia óptica S2, dados de superfície SD representando uma superfície de refe- rência óptica adaptada para a prescrição do usuário são proporcionados.
Durante a etapa de terminar o sistema ergorama virtual de usuá- rio de lente oftálmica S3, um sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica WLES é determinado usando pelo menos uma prescrição e dados de superfície.
De acordo com uma modalidade da presente invenção, o siste- - 15 ma ergorama virtual de usuário de lente oftálmica WLES é determinado, po- : de ser determinado, ao usar os dados de prescrição que são emitidos a par- ' tir de uma prescrição de transformação do usuário. Um exemplo da referida transformação é descrito em US 6382789.
De acordo com uma modalidade da presente invenção, o siste- ma virtual de usuário - lente oftálmica - ergorama determinando a etapa S3 pode compreender: e uma característica ocular proporcionando a etapa S31, * umalentede óculos proporcionando a etapa S32, e e umergorama proporcionando a etapa S33.
Durante a etapa de proporcionar características oculares S31, os dados de característica ocular representando as características dos olhos direito e/ou esquerdo do usuário são proporcionados.
Os dados de características oculares podem compreender valo- res medidos, por exemplo, distância inter-pupilar monocular ou altura pupilar, oua posição relativa dos olhos esquerdo e direito do usuário ou a posição do centro de rotação (CRE) dos olhos direito e/ou esquerdo. Vantajosamen- te, a obtenção de valores medidos aumenta a precisão do método em geral.
——p——pp———————————€——p——]———————>— AABB O O 22/37 Os dados de características oculares podem compreender valo- ' res médios com base nos valores médios conhecidos da posição relativa dos olhos esquerdo e direito do usuário. Durante a etapa de proporcionar um par de lentes de óculos — S32,dados de óculos representando a lente de óculos são proporcionados. De acordo com uma modalidade da presente invenção, os dados de óculos compreendem dados de montagem das lentes de óculos. De acordo com uma modalidade da presente invenção, os dados de montagem podem ser dados de montagem médios.
De acordo com uma modalidade da presente invenção, os dados de óculos compreendem para as lentes de óculos direita e esquerda a dis- tância do vértice e/ou o ângulo pantoscópico e/ou o ângulo de encobrimento da lente de óculos.
Durante a etapa de proporcionar ergorama S33, dados de ergo- : 15 rama são proporcionados. Os dados de ergorama representam um ambiente visual que proporciona a distância dos pontos de objeto como uma função ' da direção de contemplação. Durante a etapa de seleção de critérios S4, pelo menos um crité- rio óptico OC da função óptica associada com o sistema ergorama virtual de usuáriode lente oftálmica é selecionado.
O critério óptico pode ser selecionado no grupo de critério de vi- são central consistindo em: a potência em visão central, o astigmatismo em visão central, aberrações de ordem superior em visão central, a acuidade em visão central, o contraste em visão central, o desvio prismático em visão central, o desvio ocular, o campo visual do objeto em visão central, o campo visual da ima- gem em visão central, a ampliação em visão central e a variação de critérios precedentes.
De acordo com uma modalidade da presente invenção o grupo de critério de visão central consistindo em: a potência em visão central, o astigmatismo em visão central, aberrações de ordem superior em visão central.
SS 23/37 De acordo com uma modalidade da presente invenção, o critério : óptico pode ser selecionado no grupo de critério de visão periférica consis- tindo em: a potência em visão periférica, o astigmatismo em visão perifé- rica, aberrações de ordem superior em visão periférica, o desvio de raio de campo de pupila, o campo visual do objeto em visão periférica, o campo visual da imagem em visão periférica, o desvio prismático em visão periférica, a ampliação em visão periférica, e a variação de critérios precedentes.
De acordo com uma modalidade da presente invenção, o critério óptico pode ser selecionado no grupo de critério óptico global consistindo da ampliação dos olhos e do desvio da têmpora.
Durante a etapa de definição de valor alvo S5, pelo menos um valor alvo para o pelo menos um critério de avaliação é definido ou propor- - 15 cionado. Durante a etapa de avaliação S6 o valor avaliado do pelo menos ' um critério óptico selecionado da função óptica associada com o sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica é avaliado.
De acordo com uma modalidade da presente invenção, durante aetapade definição de valor alvo S5 para cada critério de avaliação é defi- nido: " uma zona de avaliação compreendendo um ou diversos do- mínios de avaliação e um conjunto de valores alvos associados aos referidos domínios de avaliação, se o referido critério pertence aos grupos de critérios devisão central ou periférico, ou " um valor alvo associado ao referido critério, se o referido cri- tério pertence ao grupo de critério óptico global, Adicionalmente, durante a etapa de avaliação, se o critério de avaliação pertence aos grupos de critério de visão central ou periférica, um conjunto de valores de critério associado aos domínios de avaliação é avali- ado.
Durante a etapa de modificação S7, pelo menos um parâmetro
DD vSSSSSRRRA AAA A OA ———p—— esses Doo 24/37 do sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica diferente a partir ' da curva de base da lente oftálmica é modificado, de modo a minimizar a diferença entre o valor alvo e o valor de critério de avaliação.
De acordo com uma modalidade da presente invenção, o pelo menos um parâmetro do sistema ergorama virtual de usuário de lente oftál- mica é selecionado entre o grupo de parâmetros de olhos consistindo em: o diâmetro da pupila, a posição da pupila, a posição do centro de rotação do olho, a posição da dioptria diferente do olho, por exemplo a retina, a curvatu- ra da dioptria diferente do olho, por exemplo a retina, o índice do ambiente diferente do olho.
De acordo com uma modalidade da presente invenção, o pelo menos um parâmetro do sistema ergorama virtual de usuário de lente oftál- mica é selecionado entre um grupo de parâmetro de lente oftálmica consis- tindo em: a hermeticidade em um determinado ponto da lente oftálmica, o - 15 prismada lente oftálmica, o índice do substrato. De acordo com uma'modalidade da presente invenção, o pelo 7 ] menos um parâmetro do sistema ergorama virtual de usuário de lente oftál- mica é selecionado entre o grupo de parâmetro de uso consistindo em: a distância do vértice, o ângulo pantoscópico, o ângulo de encobrimento.
De acordo com uma modalidade da presente invenção, o pelo menos um parâmetro do sistema ergorama virtual de usuário de lente oftál- mica é selecionado entre o grupo de parâmetro de espaço do objeto consis- tindo da repartição da distância como uma função da direção de contempla- ção de cada olho.
Com referência agora a etapa de avaliação de critério de acordo com a situação de visão (central ou periférica). De modo a computar um cri- tério, o método de traçado de raios pode ser usado. Traçado de raio tem ca- racterísticas especiais de acordo com o sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica.
A figura 2 ilustra uma vista esquemática de um sistema de lente- mais-olho que pode ser parte de um sistema usuário-lente oftálmica- ergorama. Com referência à figura 2, uma posição de olho pode ser definida
ROO l - 25/37 pelo centro de rotação do olho CRE e o ponto central de entrada de pupila P.
“— PSéotamanho da pupila (não desenhado em escala). A distância q' entre o CRE e a lente 20 é em geral, mas não limitado a, ajustado a 25,5 mm, e p' define a posição do pupila de entrada do olho com relação ao CRE.
A figura 3 ilustra um modelo para visão central com o objetivo de avaliar um critério em uma situação de visão central pelo traçado de raio. Em uma situação de visão central, o olho gira sobre o seu centro de rotação as- sim como a pupila de entrada do olho. A direção de contemplação é definida por dois ângulos (a, B) medidos com relação aos eixos de referência R = (X, Y,Z) centrados no CRE. Para avaliar um critério de visão central na direção de contemplação (a, B), um raio de contemplação 1 é construído a partir do CRE na direção de contemplação (a, B). 11 é o raio incidente após passar através da lente 20. A figura 4 ilustra um modelo para visão periférica com o objetivo - 15 de avaliar um critério em uma situação de visão periférica através de traçado de raio. Em uma situação"de visão periférica, a direção de contemplação (a, ” ' B) (não representada aqui) é fixa, e um objeto é visto na direção de raio peri- férico diferente da direção de contemplação. A direção de raio periférico é definida por dois ângulos (a', B') medidos com relação aos eixos de referên- ciaR'=(X',Y',Z) centrados na pupila de entrada do olho e que se move ao longo da direção do eixo de contemplação dado pela direção fixa (a, B) e representada pelo eixo X' na figura 4. Para avaliar um critério de visão peri- férica na direção de raio periférico (a', B'), um raio periférico 2 é construído a partir do centro da pupila P na direção de raio periférico (a', 8'). 22 é o raio incidente após passar através da lente 20.
De acordo com o raio de contemplação 1 (em visão central) ou com o o raio periférico 2 (em visão periférica), o programa de traçado de raio computa o raio incidente correspondente, alternativamente sob referência 11 e 22 nas figuras 3 e 4. Então, um ponto objeto é escolhido no raio no espa- —çodo objetoe a partir do referido objeto um lápis de raios é construído para calcular a imagem final. O traçado de raio permite então se computar os cri- térios selecionados.
pp——————qsqssadddo sos p—— Oesp SÇ—€ OO A AOOÇ—Ç— Ç— REA RARA AAA AAA Doo 26/37 As figuras 5 a 13 estão agora ilustrando o método de critério : avaliação dos critérios de acordo com a presente invenção. A figura 5 ilustra o traçado de raio para estimar o desvio prismá- tico PD em visão periférica. O desvio prismático em visão periférica é esti- mado através do traçado de raio de um raio periférico associado à direção de raio periférico (a', B') dado com relação aos eixos de referência centrados no centro da pupila de entrada e que se move ao longo da direção de con- templação, como discutido aqui acima. Um raio 2 emitido a partir do centro da pupila de entrada em direção de raio periférico (a', B') com a direção do eixo de contemplação X' é traçado. O raio incidente 22 correspondendo a um raio 2 é então construído. O desvio prismático representa o ângulo entre o raio incidente 22 e um raio virtual 3 emitido a partir do centro da pupila na direção do raio 2 e não desviado pelo prisma de lente 20. A figura 6 descreve o desvio ocular OCD. A mesma mostra um - 15 primeiro raio 33 que vem a partir de um objeto 10 quando nenhuma lente é disposta em seu trajeto-para o CRE, e um segundo raio 120 que vem a partir o. ' do mesmo objeto cujo trajeto é modificado pela adição de uma lente 20. O raio 12 corresponde ao raio 120 no espaço da imagem após passar atra- vés da lente 20. O desvio ocular OCD na direção (a, B) é estimado em visão centraleé definido como o ângulo entre: - —adireçãodo olho que tem como objetivo um objeto sem len- te (representado pelo raio 33) e - a direção do olho que tem como objetivo o mesmo objeto quando a referida lente é disposta em frente do olho observador (represen- tadapeloraio 12).
A figura 7 ilustra o desvio de campo de raio pupilar PRFD, a mesma mostra um primeiro raio 34 que vem a partir de um objeto 10 locali- zado no campo de visão periférico quando nenhuma lente é disposta em seu trajeto para a pupila de entrada do olho, e um segundo raio incidente 230 que vem a partir do mesmo objeto cujo trajeto é modificado pela introdução de uma lente 20. O raio 23 corresponde no campo de imagem ao raio inci- dente 230.
RR OO ssa a ss dd ds sas AAA Asas Do 27/37 O desvio de raio de campo de pupila PRFD é estimado em visão Ú periférica e é definido como o ângulo, medido no espaço da imagem, entre - um raio retilíneo 34 que vem a partir de um objeto localizado no campo de visão periférico de um olho e penetrando o centro da pupila, e - um raio 23 que vem a partir do mesmo objeto e penetrando o centro da pupila quando a referida lente é disposta nos olhos do usuário.
A figura 8 ilustra o campo visual do objeto em visão central em um plano e para dois raios arbitrariamente escolhidos 4 e 5 emitidos a partir do CRE.
O campo visual do objeto representa a porção de espaço que o olho pode observar lendo uma porção angular da lente determinada pelo raio 4 e raio 5 no espaço do objeto.
A parte sombreada 60 representa o campo visual do objeto em visão central.
A figura 9 ilustra um exemplo do campo visual VF em visão cen- tral para os dois raios 41 e 51 emitidos a partir do CRE.
A lente 20 é repre- - 15 sentada como a superfície com linhas de isoastigmatismo 201 - 206. Os rai- os 41 e 51 são definidos como a interseção entre um predeterminado eixo mese ' horizontal dado pela direção e duas predeterminadas linhas de isoastigma- tismo 201 e 204. As referidas interseções permitem se traçar o raio 41 ao longo da direção (a, 81) e o raio 51 ao longo de direção (a, B2). O campo visual do objeto VF em visão central é uma função de desvio prismático e pode ser matematicamente expressa par os dois raios como: VF (a) = 181 + Dp H(a, B1) | + | B2 + Dp H(a, B2) | - "Dp H(a,B1) representa o desvio prismático horizontal na di- reção de contemplação (a, B1). Desvio prismático horizontal é o componente —dodesvio prismático em um plano horizontal referenciado P na figura 8. - "Dp H(a,B2)representa desvio prismático horizontal na dire- ção de contemplação (a, B2). A figura 10 ilustra o desvio prismático horizontal HPD em visão central.
O desvio prismático é definido como a diferença angular entre o raio 130eoraio35.O raio 130 é a imagem do raio 13 no espaço do objeto.
O raio 13 é emitido a partir do centro de rotação do olho de acordo com direção (a, B) nos eixos de referência fixos (X, Y, Z) centrados no centro de rotação
AAA SR O MM O EA O — assess eés. Do 28/37 do olho como representado na figura 10. O raio 35 é um raio virtual emitido a Ú partir do centro de rotação do olho de acordo com direção (a, B) e não des- viado pelo prisma da lente. O desvio prismático horizontal HPD é o compo- nente do desvio prismático no plano (XOZ) e pode ser calculado através de: h h [1 “EA o ) é 6 Pp IVSINED O) o que VEV ISA e Vini € V fin são vetores de direção de alternativamente de raio 13 e 130.
A figura 11 ilustra outra modalidade de campo visual do objeto em visão central definido por um conjunto de direções de contemplação re- presentando o formato da armação dos óculos 210. A lente 20 é representa- da como a superfície com linhas de isoastigmatismo 201 - 208. Para cada (ai, Bi) das referidas direções de contemplação, é definido o Pi do plano con- tendo: : - —o vetor definido pela direção de contemplação (ai, Bi) - 77, -o vetor definido pela direção de contemplação (0,0) . meo 7 15 - —ocentrode Rotação do olho.
É calculado o desvio prismático projetado em Pi para a direção de contemplação dada por (a, B) = (0,0): Dp i (0,0).
É calculado o desvio prismático projetado em Pi para a direção de contemplação dada por (ai, Bi) : Dp i(ai, Bi).
O referido campo visual é denominado campo visual total do objeto e pode ser matematicamente expresso como vrE=X" | Dp i(0,0) + Bi + Dp i(ai, Bi) | Onde Dp i (ai, Bi) representa o desvio prismático na direção de con- templação (ai, Bi) projetado no plano Pi.
A figura 12 ilustra o campo visual da imagem em visão central em um plano e para dois raios arbitrariamente escolhidos 4 e 5 emitidos a partir do CRE. O campo visual do objeto representa a porção de espaço que o olho pode observar lendo uma porção angular da lente determinada pelo
SSIS se ' 29/37 raio 4 e raio 5 no espaço do objeto. A parte pontilhada 70 representa o cam- “po visual da imagem em visão central considerando um campo visual do ob- jeto em visão central representada na parte sombreada 60. A figura 13 ilustra o campo visual do objeto em visão periférica emumplanoe para os dois raios arbitrariamente escolhidos 6 e 7 emitidos a partir da pupila de entrada do olho P. A parte sombreada 80 representa o campo visual do objeto em visão periférica. A figura 14 ilustra o campo visual da imagem em visão periférica, os raios 6 e 7 são usados para definir o campo visual do objeto em visão periférica 80 e a parte pontilhada 90 representa o campo visual da imagem em visão periférica considerando um campo visual do objeto em visão perifé- rica representada em parte sombreada 80.
A figura 15 ilustra a ampliação do olho de um usuário. OQ e O0' são alternadamente os ângulo sólidos sob os quais um observador vê o olho de - 15 um usuário com e sem uma lente 20. O observador é localizado a uma dis- * —tância d-do usuário cujo olho é referido como 21, o centro da pupila de en- - ] trada do observador é referido como OP e a distância do vértice entre o olho do usuário 21 e a lente 20 é referida como q'. Por exemplo, a distância d po- de ser, por exemplo, igual a um metro.
As figuras 16a e b ilustram o desvio da têmpora TS. O desvio da têmpora é em virtude do desvio prismático induzido por uma lente 20 quando um usuário é visto por um observador. OP é o ponto do centro pulipar de um observador que olha a cabeça do usuário 25. O olho do usuário é referido como 21, o nariz do usuário é referido como 27, a têmpora do usuário é refe- —ridocomo 26. O usuário está usando lentes de óculos. O desvio da têmpora é definido como um ângulo TS entre um raio 100 derivado a partir da têmpo- ra 26 quando o observador é olhando a têmpora do usuário sem a lente e um raio 101 derivado a partir da têmpora 26 quando o observador é olhando a têmpora do usuário através da lente 20. Por exemplo, a distância entre o usuárioeo observador pode ser igual a um metro.
Modalidades não limitantes da função de custos são agora des- critas para melhor ilustrar a presente invenção.
E OSS i 30/37 Faz-se referência agora a uma modalidade da presente inven- — —çãonaqualos critérios selecionados pertencem aos grupos de critérios cen- tral e periférico e a função de custo pode ser definida como a soma, sobre um conjunto de critérios selecionados (Ci,...Cni), de cada critério de função de avaliaçãode custo.
Para um critério de avaliação Cx (kE [1...N1], Ni número inteiro superior ou igual a 1), de modo a definir um critério função de custo, adicio- nalmente desenvolvemos a expressão dos valores de critério.
Uma zona de avaliação D, é associada a um critério Cx. The zo- —nade avaliação compreendendo um ou diversos domínios de avaliação D',, (iS, [1...My], Mk número inteiro superior ou igual a 1 representa o número de domínios de avaliação associados ao critério) o referido domínio de avalia- ção sendo definido como pelo menos uma direção de contemplação (a, B) se o referido critério pertence ao grupo de critério de visão central, ou pelo me- - 15 nos uma direção de raio periférico (a', B') se o referido critério pertence ao 7 "grupo de critério de visão periférica. " em ' Para um critério C, e uma zona de avaliação Dx, uma função de avaliação H, associa a um domínio de avaliação D de Dx um valor de critério Hx(Di, ,v) para uma lente definida por seus parâmetros v.
Valores alvos estão também associados aos domínios de avalia- ção. Os valores alvos são determinados pelo desenhista óptico de diversos modos: Ao usar um banco de dados onde os valores alvos são prede- terminados para um critério e um conjunto correspondente de domínios de avaliação. Ao usar uma função analítica.
Considerando os valores de critério e os conjuntos correspon- dentes de alvos, o critério função de custo pode ser matematicamente defi- nido por: .
Je) = * vá *(HD' v) - TIO?, em que Ti é um valor alvo associado a um domínio de avaliação Di, e wi são pesos predeterminados.
Pode-se observar que os critérios relacionados ao campo visual
O A A A aa a oO 31/37 são computados a partir de pelo menos duas direções (periférico ou de con- * — templação). Para os referidos critérios um domínio de avaliação D é compos- to de diversas direções (direções de raio periférico para um campo visual em visão periférica ou direções de contemplação para um campo visual em vi- sãocentral). Então, a função de custo pode ser matematicamente expressa por:
NM I(v) =X Jx(v)
H Em uma modalidade os critérios anteriormente selecionados (Ci,...Cni) adicionalmente compreendem (C'1,...C 'n2) critérios que pertencem ao grupo de critério óptico global. Para um critério C', «E [1...N2], No é número inteiro superior ou igual a 1) que pertencem a (C'1,...C'n2 ), Hx associa um único valor de crité- ] rio a um sistema óptico de parâmetros v. A expressão matemática de uma i , 15 S função de critério de custo para um critério que pertence ao grupo de crité- rios ópticos globais é então: J'e(v) = w x * (H'k(v) - Ty) 2, em que T' é o valor alvo associado a C', e W, é um peso predeterminado. A função de custo relativa a todos os critérios selecionados pode entãoser expressa por: M Ev J(v) =X Jx(v) + 3 3 x(v)
H H A presente invenção deve ser adicionalmente ilustrada pelo uso dos exemplos a seguir. Exemplo 1 O Exemplo 1 corresponde à aplicação do método da presente invenção no caso de uma lente oftálmica progressiva. As figuras 17a, 17b e 17c ilustram respectivamente o perfil esfé- rico ao longo da linha de meridiano, o gráfico de contorno esférico e o gráfico de contorno cilíndrico da superfície de referência óptica tendo a base de 3 D
E ir O AQ Ô ““ÂAÓ%M““ ôºà»ú”P”Poú“PººÔOA!AAS.
Ps O ApaÉOOAAÔDPARMAMA AAA RA oO 32/37 e uma adição de 2,5 D, usada no exemplo 1. B A prescrição do usuário é a potência de -4D em visão para longe e uma adição de 2,5 D.
Os critérios selecionados da função óptica são o astigmatismo emvisão centrale a potência em visão central.
Para o astigmatismo em visão central o valor alvo é ajustado : para O D ao longo da linha de meridiano entre o ponto de visão para longe e o ponto de visão para perto.
Para a potência em visão central, o valor alvo é ajustado para HD na direção de contemplação correspondendo a 20º acima do cruzamen- to do ponto de ajuste e a diferença de potência entre o ponto de visão para longe e o ponto de visão para perto de 2,88 D.
Os parâmetros do sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica que podem ser modificados são a adição da superfície da lente - 15 oftálmica progressiva virtual, o prisma da lente oftálmica progressiva virtual, " o ângulo pantoscópico e a repartição da distância como uma função da dire- : ção de contemplação.
Os outros parâmetros do sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica são ajustados a valores padrão, que é a distância entre o centro de rotação do olho e a lente virtual de 25,5 mm, uma curva de base da lente virtual oftálmica ajustada para 3,6 D, uma restrição de hermeticida- de no lado da lente virtual de 0,3 mm e no centro da lente virtual de 1,9 mm.
O sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica deter- minado pelo método da presente invenção tem uma adição da superfície da lente oftálmica progressiva virtual de 2,75 D, um prisma da lente oftálmica progressiva virtual de O dioptria prismática, um ângulo pantoscópico de 7,8º e distâncias de objeto infinito para todas as direções de contemplação.
As figuras 18a, 18b e 18c representam respectivamente um per- fil de potência ao longo da linha de meridiano, um gráfico de contorno de —potênciae o gráfico de contorno de astigmatismo da lente de adição pro- gressiva obtido usando um método da técnica anterior.
As figuras 19a, 19b e 19c representam respectivamente um per-
E oo 33/37 fil de potência ao longo da linha de meridiano, um gráfico de contorno de * — potência e o gráfico de contorno de astigmatismo da lente de adição pro- gressiva obtido usando o método da presente invenção. Ao comparar as figuras 18 e 19, parece que o astigmatismo ao longo do meridiano entre os pontos de visão para longe e para perto foi re- duzido ao usar o método de acordo com a presente invenção. Por exemplo, no ponto de visão para perto o astigmatismo foi reduzido a partir de 0,39 D para a lente oftálmica obtida usando um método da técnica anterior para 0,08D para a lente oftálmica obtida usando um método de acordo com a presente invenção. Exemplo 2 O Exemplo 2 corresponde à aplicação do método da presente invenção no caso da lente oftálmica progressiva.
As figuras 20a, 20b e 20c ilustram respectivamente o perfil esfé- - 15 rico aolongo da linha de meridiano, o gráfico de contorno esférico e o gráfico ' de contorno cilíndrico da superfície de referência óptica tendo a base de 8 D : e uma adição de 2 D, usada no exemplo 2.
A prescrição do usuário é a potência de 6 D em visão para longe e uma adição de 2 D.
Os critérios selecionados da função óptica são o astigmatismo em visão central e a potência em visão central.
Para o astigmatismo em visão central o valor alvo é ajustado pa- ra O D no cruzamento de ajuste, o ponto de visão para longe e o ponto de visão para perto.
Para a potência em visão central, o valor alvo é ajustado para 5,9 D na direção de contemplação correspondendo a 20º acima do cruza- mento de ajuste e a diferença em potência entre o ponto de visão para longe e o ponto de visão para perto de 1,93 D.
Os parâmetros do sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica que podem ser modificados são o prisma da lente oftálmica pro- gressiva virtual e o ângulo pantoscópico.
Os outros parâmetros do sistema ergorama virtual de usuário de
RN Doo 34/37 lente oftálmica são ajustados a valores padrão, que é uma superfície adição “ de2bD,a distância entre o centro de rotação do olho e a lente virtual de 25,5 mm, a curva de base da lente virtual oftálmica ajustada para 1,53 D, a restri- ção de hermeticidade no lado da lente virtual de 0,3 mm e no centro da lente virtual de 1,9 mm, e um ângulo de encobrimento de 0º.
O sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica determi- nado pelo método da presente invenção tem uma adição das superfícies da lente oftálmica progressiva virtual de 2 D, um prisma da lente oftálmica pro- gressiva virtual de O de dioptria prismática, a ângulo pantoscópico de 7,8º.
As figuras 21a, 21b e 21c representam respectivamente um per- fil de potência ao longo da linha de meridiano, um gráfico de contorno de potência e o gráfico de contorno de astigmatismo da lente de adição pro- gressiva obtido usando um método da técnica anterior.
As figuras 22a, 22b e 22c representam respectivamente um per- - 15 fil de potência ao longo da linha de meridiano, um gráfico de contorno de ' potência e o gráfico de contorno de astigmatismo da lente de adição pro- | o gressiva obtido usando o método da presente invenção.
Ao comparar as figuras 21 e 22, parece que o astigmatismo no ponto de visão para perto foi reduzido a partir de 0,08 D para a lente oftálmi- ca obtida usando um método da técnica anterior para 0,02 D para a lente oftálmica obtida usando um método de acordo com a presente invenção. Adicionalmente, o astigmatismo no cruzamento de ajuste foi reduzido a partir de 0,10 D para a lente oftálmica obtida usando um método da técnica anteri- or para 0,05 D para a lente oftálmica obtida usando um método de acordo coma presente invenção.
Exemplo 3 Exemplo 3 corresponde à aplicação do método da presente in- venção no caso da lente oftálmica progressiva.
As figuras 23a e 23b ilustram respectivamente o gráfico de contorno esférico e o gráfico de contorno cilíndrico da superfície de refe- rência óptica tendo a base de 5,5 D e uma adição de 2,5 D, usada no exemplo 3.
Str Doo 35/37 A prescrição do usuário é a potência de 2,5 D no ponto de visão “ — paralonge e uma adição de 2,5 D.
Os critérios selecionados da função óptica são o astigmatismo em visão central e a potência em visão central.
Para o astigmatismo em visão central o valor alvo é ajustado de modo a ter um ângulo de 29,5º entre as linhas de isoastigmatismo corres- pondendo a 1 D de astigmatismo na declinação do olho correspondendo a um ângulo de 40º.
Para a potência em visão central, o valor alvo é ajustado de mo- doaterum ângulo de 17,5º entre as linhas de isopotência correspondendo à potência no ponto de visão para perto que é 5 D, na declinação do olho cor- respondendo a um ângulo de 40º.
Os parâmetros do sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica que podem ser modificados são a adição, o prisma da lente oftál- | . 15 mica progressiva virtual, o ângulo pantoscópico e a repartição de objeto dis- | tâncias como uma função da direção de contemplação. | Os outros parâmetros do sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica são ajustados a valores padrão, que é a distância entre o centro de rotação do olho e a lente virtual de 25,5 mm, a curva de base da lente virtual ajustada para 6,25 D, a restrição de hermeticidade no lado da lente virtual de 0,3 mm e no centro da lente virtual de 1,9 mm, a ângulo de encobrimento de 0º. | O sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica | determinado pelo método da presente invenção tem uma adição das super- fícies da lente oftálmica progressiva virtual de 2,55 D, um prisma da lente oftálmica progressiva virtual de O de dioptria prismática, um ângulo pantos- cópico de 10º e distâncias de objeto infinito para todas as direções de contemplação.
As figuras 24a e 24b representam respectivamente um gráfico de contorno de potência e o gráfico de contorno de astigmatismo da lente de adição progressiva obtido usando um método da técnica anterior.
As figuras 25a e 25b representam respectivamente um gráfico
CCrrrrrrrhhhhhhrrrrp— door. Do 36/37 de contorno de potência e o gráfico de contorno de astigmatismo da lente de — — adição progressiva obtido usando o método da presente invenção. Ao comparar as figuras 24a e 25a, parece que a largura da linha de isopotência 20 correspondendo a 5 D na direção de contemplação cor- respondendo a um ângulo de 40º foi deslocada a partir de 11º para a lente oftálmica obtida usando um método da técnica anterior to 17,5º para a lente oftálmica obtida usando um método de acordo com a presente invenção. Adicionalmente, ao comparar as figuras 24b e 25b, parece que a largura entre as linhas de isoastigmatismo 22 correspondendo a 1 D de as- tigmatismo na direção de contemplação correspondendo a um ângulo de 40º foi inalterada a partir de 29,5º para a lente oftálmica obtida usando um mé- todo da técnica anterior a 29,5º para a lente oftálmica obtida usando um mé- todo de acordo com a presente invenção. Exemplo 4 - 15 O Exemplo 4 corresponde à aplicação do método da presente invenção no caso da lente oftálmica progressiva.
' As figuras 26a e 26b ilustram respectivamente o gráfico de contorno esférico e o gráfico de contorno cilíndrico da superfície de referên- cia óptica tendo uma base de 4 D e uma adição de 2,5 D, usada no exemplo4. A prescrição do usuário é a potência de O de D no ponto de vi- são para longe e uma adição de 2,5 D. Os critérios selecionados da função óptica são as aberrações de ordem superior. O valor alvo for as aberrações de ordem superior é ajustado demodoatero valor máximo da raiz quadrada média RMS da aberração de ordem superior reduzido em 1,5 vezes. O parâmetro do sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica que pode ser modificado é o diâmetro da pupila do usuário. Os outros parâmetros do sistema usuário-lente oftálmica- ergorama são ajustados a valores padrão, que é a distância entre o centro de rotação do olho e a lente virtual de 25,5 mm, a curva de base da lente virtual oftálmica ajustada para 6,25 D, a restrição de hermeticidade no lado
CCCr——————- Do 37/37 da lente virtual de 0,3 mm e no centro da lente virtual de 1,9 mm, a ângulo * — de encobrimento de 0º.
O sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica deter- minado pelo método da presente invenção tem um diâmetro de pupila ajus- tadopara6mm.
A figura 27 ilustra os valores de iso-aberrações de ordem supe- rior RMS de uma lente oftálmica obtida sem usar o método da presente in- venção.
A figura 28 ilustra os valores de iso-aberrações de ordem supe- rior RMS de uma lente oftálmica obtida após usando um método de otimiza- ção com base no sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica de- terminado pelo método da presente invenção.
Ao comparar as figuras 27 e 28, parece que o valor máximo de RMS da iso-aberração de ordem superior 30 foi reduzido a partir de 2,4 pm - 15 paraalente oftálmica obtida usando um método da técnica anterior a 1,3 pm para a lente oftálmica obtida usando um método de acordo com a presente 7 ' invenção.
A presente invenção foi descrita acima com a ajuda de modali- dades sem limitação do conceito inventivo geral. Em particular a presente invenção proporciona um método para calcular por otimização um sistema óptico virtual, o sistema óptico sendo de todos os tipos de lentes ópticas, particularmente lentes oftálmicas, por exemplo, lentes de visão única (esféri- ca, tórica), bifocal, progressiva, lentes asféricas (etc).

Claims (3)

  1. sa utili Do 16
    REIVINDICAÇÕES B 1. Método implementado por meio de computador para determi- nar um sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica associado com uma função óptica de uma lente oftálmica para um determinado usuá- rio, compreendendo: " uma etapa de proporcionar dados de prescrição SI, na qual dados de prescrição (PD) representando a prescrição do usuário são pro- porcionados, " uma etapa de proporcionar dados de superfície de referência óptica S2, na qual dados de superfície (SD) representando uma superfície de referência óptica correspondendo a uma prescrição do usuário são pro- porcionados, " umaetapade terminar o sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica S3, na qual um sistema ergorama virtual de usuário de - 15 lente oftálmica (WLES) é determinado usando a prescrição e dados de su- perfície, ' meme ' Ú " uma etapa de seleção de critérios S4, na qual pelo menos um critério óptico da função óptica associada com o sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica (WLES) é selecionado, " uma etapa de definição de valor alvo S5, na qual para o pelo menos um critério de avaliação de um valor alvo associado a o referido crité- rio é definido, " uma etapa de avaliação S6, na qual o valor avaliado do pelo menos um critério óptico selecionado da função óptica associada com o sis- tema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica (WLES) é avaliado, " uma etapa de modificação S7, na qual pelo menos um pa- râmetro do sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica diferente a partir da curva de base da lente oftálmica é modificada, de modo a minimizar a diferença entre o valor alvo e o valor de critério de avaliação, em que durante a etapa de modificação S7, os dados de superfície (SD) re- presentando a superfície de referência óptica correspondendo à prescrição do usuário são inalterados. .
    2————————————————22*>*.......Úpaqqooqoopsosopppp O oo 26
  2. 2. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o pelo me- — nosum critério óptico é selecionado entre um ou diversos dos três grupos de critérios a seguir consistindo em: " grupo de critério de visão central (CVOC) consistindo em: potência em visão central, astigmatismo em visão central, aberração de or- dem superior em visão central, acuidade em visão central, contraste em vi- são central, desvio prismático em visão central, desvio ocular, campo visual do objeto em visão central, campo visual da imagem em visão central, am- pliação em visão central e uma variação dos critérios precedentes; " grupo de critério de visão periférica (PVOC) consistindo em: potência em visão periférica, astigmatismo em visão periférica, aberração de ordem superior em visão periférica, desvio de raio de campo de pupila, cam- po visual do objeto em visão periférica, campo visual da imagem em visão periférica, desvio prismático em visão periférica, ampliação em visão perifé- - 15 rica,ea variação de critérios precedentes; "- grupo de critério óptico global (GOC) consistindo em: ampli- ' = ' ação dos olhos e desvio da têmpora; e em que durante a etapa de definição de valor alvo para cada critério de avaliação é definido: " uma zona de avaliação compreendendo um ou diversos do- mínios de avaliação e um conjunto de valores alvos associados aos referidos domínios de avaliação, se o referido critério pertence aos os grupos de crité- rios de visão central ou periférico, ou " um valor alvo associado ao referido critério, se o referido cri- tério pertence ao grupo de critério óptico global; e durante a etapa de avaliação, se o critério de avaliação per- tence aos grupos de critério de visão central ou periférica, um conjunto de valores de critério associados aos referidos domínios de avaliação é avalia- do.
    3. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, em que durante a etapa de modificação o pelo menos um parâmetro do sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica é modificada de modo
    O a — oo 3/6 a minimizar uma função de custo considerando o valor alvo ao repetir a eta- — —pade avaliação até que um critério de parar seja satisfeito.
    4. Método, de acordo com as reivindicações 2 e 3, em que a função de custo é uma soma sobre o critério selecionado de: " somas, sobre os domínios de avaliação, das diferenças en- tre um valor de critério associado a um domínio de avaliação e o valor alvo associado ao referido domínio de avaliação para a potência de dois, para critérios que pertencem aos grupos de critérios de visão central e de visão periférica, e " diferenças entre um valor de critério e um valor alvo para a potência de dois, para critérios que pertencem ao grupo de critério óptico global.
    5. Método, de acordo com a reivindicação 4, em que a função de custo J é matematicamente expressa de acordo com: - NI ME N2 J(v)=NS wi *(H(Dixk,v) Th) 2+ ND wW'Kt(H'K(V)= T')?, - ae
    H E H em que : k e i são números inteiros variáveis, N; é um número inteiro superior ou igual a 1 e representa o nú- mero de critérios selecionados que pertencem aos grupos de critérios de visão centrale de visão periférica; N>? é um número inteiro superior ou igual a 1 e representa o nú- mero de critérios selecionados que pertencem ao grupo de critério óptico global; M,« é um número inteiro superior ou igual a 1 e representa o nú- —merode domínios de avaliação para um critério que pertence aos grupos de critérios de visão central ou de visão periférica de índice k; v está definindo os parâmetros de sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica; vw são os pesos associados ao critério que pertence aos grupos decritérios de visão central ou de visão periférica de índice k e a um domínio de avaliação de índice i;
    ...—».-—————D——D——D—————————— O A A A A AA A A AAA AA AAA Do 4/6 W', É O peso associado a um critério que pertence ao grupo de — critério óptico global de índice k D', é um domínio de avaliação de índice i de uma zona de avali- ação associada a um critério que pertence aos grupos de critérios de visão central ou de visão periférica de índice k; H. associa um valor de critério a um critério que pertence aos grupos de critérios de visão central ou de visão periférica de índice k um domínio de avaliação D e o sistema ergorama virtual de usuário de lente of- tálmica definido por seus parâmetros v; H', associa um valor de critério ao critério que pertence ao grupo de critério óptico global de índice k e o sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica definido por seus parâmetros v; T', é um valor alvo de índice i do conjunto de valores alvos as- sociados a um domínio de avaliação D, de um critério que pertence aos gru- - 15 posde critérios de visão central ou de visão periférica de índice k; 7 Tri é o valor alvo associado a um critério que pertence ao grupo -.—. ] de critério óptico global de índice k.
    6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações pre- cedentes, em que o pelo menos um parâmetro do sistema ergorama virtual de usuário de lente oftálmica é selecionado entre um ou diversos dos quatro grupos de parâmetros a seguir consistindo em: " grupode parâmetro de olhos consistindo em: o diâmetro da pupila, a posição da pupila, a posição do centro de rotação do olho, a posi- ção da diferente dioptria do olho, por exemplo, a retina, a curvatura da dife- rente dioptria do olho, por exemplo, a retina, o índice do ambiente diferente do olho; " grupo de parâmetro de lente oftálmica consistindo em: a hermeticidade em um determinado ponto da lente oftálmica, o prisma da len- te oftálmica, índice do substrato; " grupo de parâmetro de uso consistindo em: a distância do vértice, ângulo pantoscópico, o ângulo de encobrimento; e " grupo de parâmetro de espaço do objeto consistindo da re-
    A A A A A A A A A A A A A A A AA — Doo 5/6 partição da distância como uma função da direção de contemplação de cada — olho.
    7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações pre- cedentes, em que a lente oftálmica é uma lente oftálmica progressiva.
    8. Método, de acordo com as reivindicações 6 e 7, em que um grupo de parâmetro de lente oftálmica adicionalmente compreende a adição das diferentes superfícies da lente oftálmica progressiva.
    9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 8, em que um critério de avaliação pertence ao grupo de critério de visão central e em que os domínios de avaliação associados compreendem pelo menos uma direção de contemplação, a referida direção sendo considerada com relação aos eixos de referência associados com o centro de rotação do olho e usado para realizar traçado de raio a partir do centro de rotação do olho for a avaliação de critério. - 15 10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a - 8, em que um critério de avaliação pertence ao grupo de critério de visão ] periférica e os domínios de avaliação associados compreendem pelo menos uma direção de raio periférico, a referida direção sendo considerada com relação aos eixos de referência associados com o centro pupilar de entrada que se move ao longo de uma determinada direção de contemplação e usa- do para realizar traçado de raio a partir do centro pupilar de entrada para a avaliação de critério.
    11. Método de calcular uma lente oftálmica, a lente oftálmica sendo identificada pela função óptica, pelo menos duas superfícies ópticas compreendem uma primeira superfície óptica definida por uma primeira e- quação e uma segunda superfície definida por uma segunda equação, o mé- todo adicionalmente compreende: - "uma etapa de determinação de função óptica, na qual a fun- ção óptica é determinada a partir de um sistema ergorama virtual de usuário delente oftálmica determinado de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, - —uma etapa de cálculo, na qual a segunda equação é calcu-
    Do 6/6 lada a partir da função óptica, e a primeira equação.
    : 12. Método de fabricar uma lente oftálmica, a lente oftálmica sendo associada com uma função óptica, a lente oftálmica compreendendo uma primeira superfície definida por uma primeira equação e uma segunda superfície definida por uma segunda equação, o método compreendendo: - —uma etapa de cálculo de acordo com a reivindicação 11, na qual a segunda equação é calculada a partir da função óptica, e a primeira equação; - uma etapa de proporcionar uma lente oftálmica semiacaba- da,na qual uma lente oftálmica semiacabada compreendendo a primeira superfície é proporcionada; e - uma etapa de usinar, na qual a lente oftálmica semiacabada é usinada de modo a ser adicionalmente proporcionada com uma segunda superfície definida pela segunda equação e para se obter a lente oftálmica.
    - 15 13. Produto de programa de computador compreendendo uma . ou"mais sequência de instrução armazenada que é acessível a um proces- ] sador e que, quando executado pelo processador, faz com que o processa- dor realize as etapas como definidas em qualquer uma das reivindicações 1 ai.
    14. Meio capaz de ser lido por computador realizando uma ou mais sequências de instruções de produto de programa de computador de acordo com a reivindicação 13.
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