BR112012004474B1 - inserto para solados permeáveis a vapor e à prova d' água e estrutura de solado à prova d' água e permeável a vapor - Google Patents

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Abstract

"inserto para solados permeáveis a vapor e à prova d'água e estrutura de solado à prova d'água e permeável a vapor" é descrito um inserto para solados permeáveis a vapor e à prova d'água, que tem uma estrutura tipo folha monolítica estratificada e coesiva, que compreende uma pluralidade de camadas funcionais feita de um material polimérico que é impermeável a água no estado líquido e permeável a vapor d'água. pelo menos uma porção funcional do inserto para solados (10) tem uma espessura tal a dar a ele uma resistência a penetração maior que aproximadamente 10 n, avaliada de acordo com o método apresentado no capítulo 5.8.2 da norma iso 20344-2004.

Description

“INSERTO PARA SOLADOS PERMEÁVEIS A VAPOR E À PROVA D'ÁGUA E ESTRUTURA DE SOLADO À PROVA D'ÁGUA E PERMEÁVEL A VAPOR” CAMPO TÉCNICO
[0001] A presente invenção diz respeito a um inserto para solados permeáveis a vapor e à prova d'água.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[0002] Como é conhecido, a porção do pé que tem o maior efeito de transpiração é o solado.
[0003] Portanto, a região do calçado onde umidade produzida pela transpiração pode acumular mais é a interface da sola do pé e do solado do calçado.
[0004] Aqui, o suor que é produzido satura o ar com umidade e basicamente condensa, estagnando na planta do pé.
[0005] Somente uma fração marginal da umidade produzida pela transpiração difunde para os lados da gáspea e sai deles se eles forem permeáveis a vapor.
[0006] Este efeito de estagnação de transpiração na região plantar é particularmente evidente em calçados que têm um solado de borracha; em tais casos, permeação de vapor através do solado é de fato impedida por sua total impermeabilidade.
[0007] Como é conhecido, a estagnação de suor na região plantar produz no usuário do calçado uma sensação de desconforto e constitui um local preferencial para o crescimento de culturas bacterianas, que notoriamente causam odores desagradáveis.
[0008] A necessidade de eliminar a estagnação de umidade produzida pela transpiração na região plantar de calçados é portanto uma necessidade normalmente sentida.
[0009] Uma primeira tentativa de atender esta necessidade consiste na solução revelada na patente IT 1232798.
[0010] O preceito contido na dita patente consiste em dividir o solado de borracha em duas camadas, das quais a inferior tem microfuros passantes, e dispor entre elas uma membrana semipermeável que é unida [0011] perimetricamente nas duas camadas, a fim de evitar infiltrações de água e assim obter um solado que é impermeável a água no estado líquido e é permeável a vapor d'água.
[0012] Por questão de simplicidade, a seguir um elemento com a propriedade de impermeabilidade a água no estado líquido e permeabilidade a vapor d'água é indicado como à prova d'água e permeável a vapor.
[0013] As membranas semipermeáveis que o inventor de patente IT 1232798 preceitua o uso são, por exemplo, do tipo descrito nas patentes US 4.187.390 e 4.194.041 no nome de W. L. Gore ou 6.228.477 no nome de BHA Technologies.
[0014] Essas membranas são providas por meio de filmes finos de politetrafluoretileno expandido, e-PTFE, com espessuras que geralmente variam de 15 a 70 mícrons, e são à prova d'água e permeáveis a vapor.
[0015] Sua microestrutura é caracterizada pela presença de áreas densas, conhecidas como nós, que são interconectadas por filamentos alongados, conhecidos como fibrilas.
[0016] Essas membranas semipermeáveis, inicialmente concebidas para o setor militar, foram desenvolvidas e usadas no campo de vestuário e calçados para evitar o acúmulo de vapor d'água causado pela transpiração em itens de vestuário e fornecem calçados com gáspeas com revestimentos à prova d'água e permeáveis a vapor.
[0017] Uma vez que o mercado dos setores de vestuário e calçados tem sempre exigido itens macios e confortáveis, nas aplicações descritas existe uma forte necessidade de certificar que a membrana, entendida como uma camada funcional, não compromete essas características.
[0018] Esta exigência se transformou em um prejuízo técnico real, que implicou no uso de membranas providas em baixas espessuras a fim de ser laminadas com materiais de suporte e/ou acabamento de estético, tais como pano ou couro, de maneira a obter laminados acabados que têm melhores características de flexibilidade, facilidade de dobramento, maciez, lisura superficial, compressibilidade e elasticidade e baixo peso por unidade de superfície.
[0019] Entretanto, os filmes que fornecem essas membranas têm características de resistência mecânica inferiores, certamente por causa de sua baixa espessura.
[0020] Certamente, deve-se notar que o valor de resistência do laminado deriva principalmente das características da camada de pano ou do suporte no qual a membrana é acoplada.
[0021] Em particular, filmes disponíveis de material polimérico, usados para prover as ditas membranas mencionadas, têm espessuras no geral de 15 a 70 mícrons, que conferem a eles resistência a penetração limitada, isto é, menor que 5 N.
[0022] A expressão “resistência a penetração” é usada para fazer referência à característica definida por uma medição realizada de acordo com o método apresentado na norma ISO 20344-2004 no capítulo 5.8.2, “Determination of the penetration resistance of the sole” relacionada a calçados de segurança.
[0023] Esta resistência mecânica limitada a penetração levou o inventor da dita patente IT 1232798 a impedir contato da membrana com objetos estranhos, limitando o diâmetro dos furos do solado com o qual a membrana confronta.
[0024] Entretanto, esta solução mostrou limitar drasticamente a área do solado associada com a permeação de vapor.
[0025] O preceito contido na patente IT 1282196 do mesmo requerente propõe uma solução que visa superar esses inconvenientes.
[0026] Esta patente revela um calçado com um solado feito de elastômero que é provido com furos passantes e compreende um solado intermediário que compreende uma membrana à prova d'água e permeável a vapor sobreposta em uma camada protetora, preferivelmente feita de feltro, que é tratada de maneira a ser repelente a água.
[0027] Uma vez que a camada protetora não é à prova d'água, não é possível realizar uma vedação direta do solado intermediário com o solado, mas é usado um elemento à prova d'água perimétrico que provê uma união de vedação entre a membrana à prova d'água e permeável a vapor e o solado.
[0028] Esta invenção, ainda permitindo proteção efetiva da membrana contra a penetração de objetos externos, tem alguns aspectos que podem ser melhorados. [0029] Em particular, a conexão da camada protetora na membrana, a fim de permitir uma proteção efetiva da mesma, tem que ocorrer por meio de sua adesão íntima.
[0030] Com este propósito, são usados adesivos e colas que, embora não cobrindo toda a superfície da membrana, delimitam a porção permeável a vapor da parte que eles afetam.
[0031] Além disso, a camada protetora em si, embora sendo permeável a vapor, é um obstáculo para a passagem de vapor d'água de dentro para fora do calçado através do solado intermediário.
[0032] Este inconveniente aumenta quando, durante uso do calçado, a camada protetora progressivamente perde suas características de repelência de água e portanto tende ficar impregnada com água e/ou lama ou outros tipos de sujeira, absorvida através dos furos da sola, comprometendo sua permeabilidade a vapor.
[0033] Um inconveniente de ambas as ditas soluções propostas consiste em que, durante uso, a flexão e tração cíclicas às quais o solado intermediário é submetido durante o caminhar tendem causar desgaste e rasgamento progressivos da membrana, assim causando uma perda de impermeabilidade no solado.
[0034] A fim de atenuar este inconveniente, a patente IT 1282196 preceitua prover solados que têm pequenos furos, por exemplo, com dimensões de 1,5-2,0 mm, que são suficientemente espaçados de maneira a não comprometer sua rigidez estrutural.
[0035] Desta maneira, o solado suporta o solado intermediário rigidamente o bastante para opor ao rasgamento da membrana.
[0036] Entretanto, a porção de solado que pode ser cruzada por vapor d'água é limitada certamente pela raridade e estreiteza dos furos com os quais ela é provida. [0037] Uma solução adicional, visando propor um ponto ideal entre a necessidade de opor ao rasgamento da membrana e a necessidade de permitir remoção efetiva de vapor d'água produzido pela transpiração através do solado, é descrita na patente IT 1334928 do mesmo requerente.
[0038] Esta patente revela um solado com uma estrutura que compreende uma camada de suporte que, pelo menos em uma macroporção, é feita de malha, feltro ou outro material difusamente perfurado.
[0039] Uma membrana feita de material que é à prova d'água e permeável a vapor d'água é associada em uma região para cima com a camada de suporte de maneira a cobrir pelo menos a sua macroporção.
[0040] Além disso, um solado feito de material polimérico, com pelo menos um macrofuro que atravessa a macroporção, é unido de maneira a formar uma vedação com a membrana e com a camada de suporte no perímetro da macroporção.
[0041] Esta patente também contém o preceito de estruturar a membrana reforçando-a com camadas protetoras e camadas resistentes ao rasgamento, feitas, por exemplo, de malha de náilon, intimamente associada com a membrana à prova d'água e permeável a vapor.
[0042] É também conhecido reforçar a membrana com camadas de alta resistência feitas, por exemplo, de pano Kevlar.
[0043] Dessa maneira, a presença do macrofuro permite definir uma grande superfície da membrana que é adaptada para troca de calor e para a troca de vapor d'água com o lado de fora do calçado; simultaneamente, a perda de rigidez estrutural do solado é compensada, para opor ao rasgamento da membrana à prova d'água e permeável a vapor, pela camada de suporte.
[0044] A vantagem provida em se ter uma grande porção de solado livre para permeação de vapor é reduzida, entretanto, pelo obstáculo para a passagem de vapor d'água que é constituído pela presença das diversas camadas que compõem a camada de suporte.
[0045] Uma solução adicional é descrita na patente US 6.508.015 por Rauch Max. Esta patente revela um solado provido por meio de uma estrutura de duas camadas, respectivamente uma camada superior elástica, que é permeável a vapor d'água, e uma camada inferior, que cobre menos que 70% da camada superior e também age como suporte e sola.
[0046] Neste caso, a atividade permeável a vapor do solado é garantida pela estrutura microporosa da camada superior e pela forma aberta da camada inferior. [0047] A estrutura microporosa da camada superior não é à prova d'água e é feita, por exemplo, de material plástico sinterizado ou por meio de estruturas tecidas ou não tecidas feita de material sintético.
[0048] Embora esta solução proponha uma grande área de permeação de vapor do solado, ela não permite obter um solado que é efetivamente à prova d'água, nem mesmo adotando os refinamentos sugeridos na patente citada, isto é, tratando o material microporoso da camada superior de maneira a torná-lo hidrofóbico ou provendo uma camada superior adicional formada por uma membrana fina à prova d'água.
[0049] Foi de fato observada que o tratamento hidrofóbico do material sinterizado não torna a camada superior suficientemente ou estavelmente à prova d'água.
[0050] Além disso, a associação de uma membrana à prova d'água com a camada superior tem os mesmos inconvenientes descritos com relação à solução que tem uma membrana suportada por uma camada protetora.
[0051] Além disso, um solado provido de acordo com o preceito desta patente, tendo a camada superior microporosa deixada extensivamente exposta pela camada inferior de suporte, tende ter uma degeneração progressiva da camada superior mediante contato com água, que é absorvida pela ação de capilaridade junto com a sujeira que a dita água pode transferir.
[0052] A camada superior, uma vez que é completamente impregnada com sujeira, não é mais permeável a vapor e pode deteriorar.
[0053] Este inconveniente torna-se mais evidente à medida que a porosidade do material que constitui a camada superior aumenta.
REVELAÇÃO DA INVENÇÃO
[0054] A meta da presente invenção é prover um inserto para solados que é à prova d'água e permeável a vapor e que elimina os inconvenientes supranotados, permitindo prover solados à prova d'água e permeáveis a vapor que são capazes de dissipar maiores quantidades de vapor d'água do que solados atualmente conhecidos, pelo menos para uma mesma durabilidade com o tempo da característica de impermeabilidade.
[0055] Dentro desta meta, um objetivo da invenção é propor um inserto para solados que simplifica tanto seu processo de montagem e vedação quanto sua construção, tornando sua estrutura mais flexível, com relação a solados atualmente conhecidos.
[0056] Um outro objetivo da invenção é propor um inserto para solados que tem uma maior resistência a contaminação por substâncias gordurosas com relação a insertos atualmente conhecidos para solados.
[0057] Um outro objetivo da invenção é prover um inserto para solados que tem uma maior resistência a degradação por solventes com relação a insertos de solado atualmente conhecidos.
[0058] Um outro objetivo da invenção é prover um inserto para solados que tem uma alta resistência mecânica, de forma que não exista necessidade de um elemento adicional com características de resistência a perfuração.
[0059] Um outro objetivo da invenção é prover um inserto para solados que tem uma menor tendência de absorver sujeira, de forma que ele pode ser limpo mais facilmente do que insertos atualmente conhecidos.
[0060] Um outro objetivo da invenção é propor um inserto para solados que é estruturalmente mais simples.
[0061] Um outro objetivo da invenção é prover um inserto para solados que é fácil de usar e pode ser fabricado com custos relativamente baixos.
[0062] Esta meta, bem como esses e outros objetivos que ficarão mais bem aparentes a seguir são alcançados por um inserto para solados permeáveis a vapor e à prova d'água, caracterizado em que tem uma estrutura tipo folha monolítica estratificada e coesiva, que compreende uma pluralidade de camadas funcionais feita de um material polimérico que é impermeável a água no estado líquido e permeável a vapor d'água, pelo menos uma porção funcional do dito inserto para solados tendo uma espessura tal a dar a ele uma resistência a penetração maior que aproximadamente 10 N, avaliada de acordo com o método apresentado no capítulo 5.8.2 da norma ISO 20344-2004.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS
[0063] Características e vantagens adicionais da invenção ficarão mais bem aparentes a partir da descrição de uma modalidade preferida, mas não exclusiva, do inserto para solados de acordo com a invenção, ilustrada por meio de exemplo não limitante nos desenhos anexos, em que: [0064] A figura 1 é uma vista seccional em escala ampliada de um detalhe de um inserto para solados, de acordo com a invenção;
[0065] As figuras 2 a 7 e 8 a 10 são vistas seccionais longitudinais de sete estruturas de solados nas quais um inserto para solados de acordo com a invenção é usado;
[0066] A figura 7a é uma vista esquemática de uma etapa para prover uma sexta da dita estrutura de solados com um inserto para solados de acordo com a invenção;
[0067] A figura 11 é uma vista em perspectiva de uma terceira variação construtiva da sétima estrutura de solados compreendendo um inserto para solados de acordo com a invenção;
[0068] A figura 12 é uma vista em perspectiva seccional parcial de uma modalidade adicional de uma estrutura de solados compreendendo um inserto para solados de acordo com a invenção.
[0069] Nota-se que qualquer coisa considerada já conhecida durante o processo de patenteamento é tida como não reivindicada e deve ser submetida a uma desaprovação.
MANEIRAS DE REALIZAR A INVENÇÃO
[0070] Com referência às figuras, o número de referência 10 designa no geral um inserto para solados permeáveis a vapor e à prova d'água, uma particularidade do qual consiste em que tem uma estrutura tipo folha monolítica estratificada e coesiva, compreendendo uma pluralidade de camadas funcionais 11 feita de um material polimérico que é impermeável a água no estado líquido e permeável a vapor d'água.
[0071] Os termos “tipo folha” são usados para fazer referência à característica de forma de uma estrutura que tem uma dimensão que é bastante reduzida com relação às outras duas, a dita dimensão sendo sua espessura, que, de qualquer maneira, de acordo com o que é normalmente entendido de maneira a distinguir uma folha de uma película ou uma membrana, continua substancial.
[0072] Entretanto, não deve-se entender que esta característica de forma em si compromete a capacidade de o inserto dobrar ou flexionar.
[0073] De acordo com a invenção, o inserto para solados 10 tem uma espessura tal a dar a ele uma resistência a penetração maior que aproximadamente 10 N, avaliada de acordo com o método apresentado no capítulo 5.8.2 da norma ISO 20344-2004 relacionada a calçados de segurança.
[0074] O dito método de teste consiste em obter um corpo de prova do material a ser medido e em submetê-lo a penetração por um prego com um diâmetro de 4,50 ±0,05 mm com uma ponta truncada e com a forma e proporções indicadas.
[0075] A ponta de o prego tem uma dureza mínima de 60 HRC.
[0076] A velocidade de penetração do prego é estabelecida em 10 ±3 mm/min até que a ponta tenha penetrado no corpo de prova completamente.
[0077] O máximo valor de força medido, expresso em Newtons N, produzido pela penetração do material é registrado.
[0078] O teste é realizado em quatro corpos de prova e o menor dos quatro valores registrados é atribuído como o valor de resistência a penetração do material testado.
[0079] De uma maneira substancialmente equivalente, uma primeira variação construtiva do inserto para solados de acordo com a invenção, não mostrada nas figuras anexas, tem uma porção funcional que, de acordo com o método apresentado no capítulo 5.8.2 da norma ISO 20344-2004, tem uma resistência a penetração maior que aproximadamente 10 N.
[0080] Além disso, similarmente, uma segunda variação construtiva do inserto para solados de acordo com a invenção, não mostrada nas figuras anexas, tem mais de uma das ditas porções funcionais.
[0081] As ditas porções funcionais são preferivelmente adaptadas para afetar uma ou mais porções de um solado que correspondem a regiões de maior transpiração da sola do pé do usuário.
[0082] Preferivelmente, o dito material polimérico é politetrafluoretileno expandido microporoso, e-PTFE.
[0083] Em modalidades alternativas do inserto para solados 10, de acordo com a invenção, que não são descritas adicionalmente, o dito material polimérico é selecionado alternativamente entre poliuretano PU, polietileno PE, polipropileno PP, poliéster e similares.
[0084] Vantajosamente, o inserto para solados 10 compreende uma camada auxiliar 12 que é permeável a vapor d'água e fica entre camadas funcionais 11.
[0085] Com referência particular à figura 1, tal figura ilustra por meio de exemplo um detalhe de um inserto para solados 10, que compreende duas camadas funcionais 11 entre as quais uma camada auxiliar 12 é disposta.
[0086] Dependendo das exigências contingentes, diferentes modalidades de um inserto para solados de acordo com a invenção, não mostrados nas figuras anexas, podem compreender mais do que duas camadas funcionais 11 com camadas auxiliares 12 inseridas.
[0087] Em particular, as ditas camadas auxiliares 12 convenientemente são feitas de material que é estruturado com fibras de acordo com uma configuração de pano tecido ou não tecido.
[0088] Além disso, a camadas auxiliares 12 são convenientemente feitas de um material selecionado entre: - poliolefinas, preferivelmente polietileno e polipropileno, - náilon, - poliéster, - fibras de aramida e - fluoropolímeros.
[0089] Mais particularmente, um inserto para solados 10 de acordo com a invenção pode ser provido, por exemplo, por meio de um processo de produção que consiste em: - uma etapa para extrusão na forma de pasta, - uma etapa de estratificação, - uma etapa de expansão e - uma etapa de sinterização.
[0090] Uma etapa para preparar para extrusão precede a etapa para extrusão na forma de pasta e dá condições para a mistura pó fino de PTFE com um lubrificante líquido de maneira a formar uma pasta de PTFE que pode ser extrudada.
[0091] Em geral, o dito lubrificante líquido é de um tipo capaz de molhar a superfície do pó fino de PTFE e pode ser removido dela, por exemplo, por evaporação ou extração.
[0092] O dito lubrificante é convenientemente uma substância selecionada entre nafta de parafina, óleo mineral branco, tolueno, xileno ou outros hidrocarbonetos, álcoois, cetonas, ésteres ou misturas dessas substâncias.
[0093] Em particular, o dito lubrificante é selecionado convenientemente entre aqueles conhecidos comercialmente como ISOPAR™ pela Exxon Chemical Company e SHELLSOL pela Shell Chemicals.
[0094] Durante a etapa de extrusão, a pasta de PTFE e lubrificante líquido é extrudada para obter uma película.
[0095] Esta película, durante uma etapa para preparação para expansão, é então enrolada em um rolo e então calandrada a frio.
[0096] Durante calandragem a frio, a película de extrudado sofre uma redução de espessura, obtendo uma película mais fina que é alongada longitudinalmente e transversalmente e é adaptada para constituir uma camada funcional 11.
[0097] A etapa de estratificação consiste em sobrepor, em contato íntimo, um certo número de películas finas assim obtidas, ainda impregnadas com lubrificante líquido, a fim de fazê-las aderir umas nas outras de maneira a promover a formação de uma estrutura com nós e fibrilas através das interfaces das películas aderidas, obtendo assim sua coesão.
[0098] A coesão entre as películas pode ser intensificada por meio de uma compressão, por exemplo, por calandragem, da estratificação de películas, de maneira a obter uma folha estratificada e coesiva.
[0099] A dita folha estratificada e coesiva assim obtida é seca, por exemplo, por evaporação do lubrificante líquido do extrudado.
[00100] Durante esta etapa de estratificação, é opcionalmente possível dispor entre pelo menos duas películas pelo menos uma elemento intercalar adaptado para constituir a camada auxiliar 12.
[00101] Esta evaporação é provida passando a folha em um rolo ou cilindro que é mantido a uma temperatura compreendida entre 200oC e 300oC.
[00102] Desta maneira, o lubrificante líquido evapora rapidamente.
[00103] Como uma alternativa, o lubrificante pode ser eliminado por extração, como conhecido.
[00104] Simultaneamente, ou depois da etapa de secagem, a etapa de expansão é realizada e consiste em submeter a tração a folha PTFE estratificada e coesiva pelo menos em uma direção longitudinal.
[00105] Esta expansão aumenta adicionalmente a porosidade do material, aumentando ainda mais sua resistência e orientando suas fibrilas na direção de tração.
[00106] Depois da expansão longitudinal, a folha estratificada e coesiva pode ser igualmente expandida transversalmente, mantendo-a a uma temperatura compreendida, por exemplo, entre 40oC e 100oC, a fim de aumentar ainda mais sua porosidade.
[00107] A etapa de sinterização dá condições para aquecer a folha estratificada e coesiva até uma temperatura de sinterização compreendida entre o ponto de fusão cristalino e a temperatura de degradação do material do qual ela é feita.
[00108] Portanto, em particular, a dita temperatura de sinterização, para PTFE, é compreendida entre 327oC, que é o ponto de fusão cristalino, e 400oC, que é a temperatura de degradação.
[00109] O tempo de sinterização, isto é, o tempo para o qual a dita temperatura de sinterização é mantida, é, por exemplo, compreendida entre 10 segundos e 3 minutos, de maneira a obter sinterização do polímero PTFE.
[00110] Esta sinterização é realizada por meio da passagem da folha estratificada e coesiva em um rolo que é aquecido na temperatura de sinterização, cada seção da folha estratificada e coesiva permanecendo em contato com o rolo durante sinterização.
[00111] Enquanto ele passa sobre o dito rolo aquecido, a folha estratificada e coesiva é tensionada a fim de opor à sua contração facilitada pela temperatura de sinterização.
[00112] A sinterização assim realizada aumenta significativamente as propriedades de resistência do material, mas reduz sua elasticidade.
[00113] A orientação direcional das fibrilas é basicamente determinada pelas direções de calandragem e expansão.
[00114] O diâmetro e a distância das fibrilas da folha estratificada e coesiva de e-PTFE assim obtida são determinados pela dinâmica da etapa de expansão, enquanto sua porosidade depende das dimensões dos espaços intersticiais entre as fibrilas formadas nas etapas de expansão e sinterização.
[00115] O inserto para solados 10, de acordo com a invenção, é obtido cortando a folha estratificada e coesiva assim obtida.
[00116] De acordo com a invenção, um inserto para solados 10, como mencionado, convenientemente tem uma espessura que é compreendida substancialmente entre 0,5 mm e 5 mm e é preferivelmente uniforme.
[00117] Na dita primeira e segunda variações construtivas, a porção ou porções funcionais vantajosamente têm uma espessura compreendida substancialmente entre 0,5 mm e 5 mm que é preferivelmente uniforme.
[00118] Surpreendentemente, essas espessuras dão ao inserto para solados 10 de acordo com a invenção uma resistência efetiva a contaminação por substâncias gordurosas e contaminantes de PTFE expandido.
[00119] Geralmente, na presença de atividade física intensa e portanto na presença de transpiração intensa, agentes de superfície ativa, também descritos na patente U.S. 4.194.041, contidos no suor, podem de fato penetrar gradualmente em um filme fino de PTFE expandido, cobrir suas superfícies internas e causar uma perda da sua impermeabilidade substancialmente por causa da absorção capilar da ditas substâncias dentro da estrutura da membrana.
[00120] O efeito de contaminação causada pela transpiração nas membranas à prova d'água e permeáveis a vapor ordinárias e em um inserto para solados de acordo com a invenção foi testado seguindo o procedimento descrito na patente U.S. 4.194.041 citada.
[00121] Suor humano é coletado torcendo uma camiseta de algodão molhada usada para realizar um esforço físico intenso.
[00122] 25 mL de suor líquido são vertidos em um recipiente que tem uma abertura com um diâmetro de 60 mm.
[00123] Uma amostra de material do inserto para solados, de acordo com a invenção, é associada de maneira a selar a abertura do recipiente, por meio de gaxetas de borracha.
[00124] O recipiente é virado de cabeça para baixo e para a esquerda para ficar suspenso em condições atmosféricas padrões de 20oC e 65 % de umidade relativa até que o suor tenha evaporado completamente através da amostra.
[00125] Depois de dois dias, necessários para todo o suor desaparecer do recipiente, a amostra surpreendentemente não apresenta sinais de contaminação.
[00126] Ao contrário, durante teste com o mesmo procedimento em uma amostra de membrana e-PTFE tradicional, a amostra fica escura e visivelmente contaminada.
[00127] Um segundo teste da resistência a contaminação de amostras de inserto para solados de acordo com a invenção foi realizado depositando nas ditas amostras e em amostras de membranas e-PTFE tradicionais, para comparação, uma quantidade de 1,0 mL de óleo.
[00128] A membrana de e-PTFE pura tradicional apresentou contaminação imediata, perdendo sua cor branca e ficando transparente, permitindo passagem instantânea substancial do óleo.
[00129] Ao contrário, as amostras de inserto para solados, de acordo com a invenção, surpreendentemente não apresentaram mudanças de cor e, depois de 72 horas, não ocorreu passagem de óleo.
[00130] O inserto para solados 10 de acordo com a invenção vantajosamente é impermeável a água, uma vez que não tem pontos de passagem direta quando submetidos a uma pressão de pelo menos 1 bar mantida por pelo menos 30 segundos.
[00131] Mais particularmente, a impermeabilidade é avaliada como a resistência da amostra a penetração de água sob pressão, de acordo com a norma EN1734.
[00132] Uma amostra de material é fixada de maneira a fechar um recipiente provido com uma entrada para água sob pressão.
[00133] O recipiente é cheio com água, de maneira a submeter a face da amostra de material que é direcionada para o recipiente a uma pressão hidrostática de 1,0 bar.
[00134] Esta condição é mantida por 30 segundos.
[00135] A amostra é bloqueada entre a abertura do recipiente e um anel de retenção, ambas sendo cobertas por gaxetas de vedação feitas de borracha de silicone.
[00136] Pressurização é obtida forçando para dentro do recipiente água que se origina de um tanque por meio de um fluxo de ar comprimido.
[00137] O ar comprimido é ajustado por uma válvula com um manômetro no qual a pressão atingida é mostrada.
[00138] A face da amostra que é externa ao recipiente é observada.
[00139] A ausência de pontos de cruzamento, que consiste na formação, na dita superfície, de gotas com um diâmetro entre 1 mm e 1,5 mm, indica a impermeabilidade da amostra.
[00140] Se for necessário, a fim de evitar a deformação da amostra, uma grade é fixada nela que tem uma malha quadrada com um lado de não mais que 30 mm e é feita de material sintético e provida por meio de filamentos medindo de 1 a 1,2 mm de diâmetro.
[00141] Um inserto para solados 10 de acordo com a invenção preferivelmente tem adicionalmente uma resistência ao estouro que é pelo menos igual a 8 kgf/cm2, determinada de acordo com o método descrito na norma ASTM D3786.
[00142] Este teste visa dar indicações relativas à resistência mecânica do inserto, simulando o dano no material por causa de uma intensificação da pressão que age em uma área limitada.
[00143] A fim de avaliar a resistência ao estouro de acordo com a norma ASTM D3786, uma amostra com um diâmetro de 125 mm de material de teste é colocada e bloqueada acima de um diafragma feito de borracha sintética, que foi feito para expandir por um fluido sob pressão, até o ponto de estouro da amostra.
[00144] A resistência ao estouro da amostra é considerada o valor da diferença entre a pressão total necessária para fazer a amostra estourar e a pressão de calibração, necessária a fim de expandir o diafragma; é definida e medida em quilogramas-força por centímetro quadrado [kgf/cm2].
[00145] O teste é conduzido em dez amostras e a média das medições é considerada o valor da resistência ao estouro do material testado.
[00146] Em particular, a pressão hidráulica aplicada no diafragma de borracha sintética com um diâmetro de 48 mm e uma espessura de 1,80 mm é obtida forçando um fluido constituído por 96 % de glicerina pura, por meio de um pistão, para dentro da câmara de pressão do aparelho de teste.
[00147] De acordo com a invenção, um inserto para solados convenientemente tem uma permeabilidade a vapor d'água que é pelo menos igual a 9 mg/cm2h, determinada de acordo com o método apresentado no capítulo 6.6 da norma ISO 20344-2004.
[00148] A norma ISO 20344-2004, no capítulo 6.6, “Determination of water vapour permeability”, relacionada a calçados de segurança, descreve um método de teste que consiste em fixar uma amostra do material que está sendo testado de maneira a fechar a abertura de uma garrafa que contém uma certa quantidade de dessecante sólido, isto é, sílica gel.
[00149] A garrafa é submetida a uma forte corrente de ar em uma atmosfera condicionada.
[00150] A garrafa é feita para girar de maneira a agitar o dessecante sólido e otimizar sua ação de secagem do ar contido na garrafa.
[00151] A garrafa é pesada antes e depois do período de teste a fim de determinar a massa de umidade que passou através do material e que foi absorvida pelo dessecante sólido.
[00152] Permeabilidade a vapor d'água, expressa em miligramas por centímetro quadrado por hora [mg/cm2h], é então calculada com base na massa de umidade que foi medida, na área da abertura da garrafa no tempo de teste.
[00153] O inserto para solados 10 de acordo com a invenção adicionalmente convenientemente tem uma resistência ao rasgamento pelo menos igual a 10 N, determinada de acordo com o método apresentado na norma EN 13571.
[00154] Resistência ao rasgamento, entendida como a força média necessária para propagar um corte em uma amostra, é medida por meio de um dinamômetro ajustável, que age na amostra a uma velocidade constante da cruzeta de 100 mm/min.
[00155] Seis amostras do material que está sendo testado são submetidas ao teste, havendo nelas um corte arranjado paralelo à direção longitudinal, também conhecido como CAL, e definida como a direção de extrusão do material ou como a direção de urdidura do pano, e havendo nelas um corte arranjado transversalmente, também conhecido como PAL, em ângulos retos com a direção longitudinal.
[00156] A amostra, que tem a forma tipo calça característica, é arranjada em um plano entre os grampos do dinamômetro de forma que o corte seja perpendicular à direção de tração.
[00157] A amostra é submetida a tração até que ela rasgue.
[00158] O valor da força de tração em relação ao movimento é registrado e traçado em gráfico.
[00159] Resistência ao rasgamento, expressa em Newtons N, é calculada como a média aritmética das duas médias aritméticas TSCAL e TSPAL respectivamente das forças de tração registradas nos testes CAL e PAL.
[00160] Vantajosamente, um inserto para solados 10, de acordo com a invenção, tem, para suas espessuras compreendidas entre 1 mm e 5 mm, uma resistência a abrasão que corresponde a uma perda de massa máxima de 250 mg, determinada de acordo com o método apresentado na norma ENl 2770.
[00161] Este valor de resistência permite usar um inserto para solados 10 como uma sola ou, durante uso, em contato com o terreno.
[00162] Resistência a abrasão, entendida como a resistência ao desgaste causado pela ação mecânica aplicada a uma superfície de uma amostra, de acordo com a norma EN 12770, para solados de calçados, é medida com uma máquina de teste de abrasão.
[00163] Uma amostra de material a ser testado é deslizada longitudinalmente em um tambor com um diâmetro de 150 mm e um comprimento de 500 mm, que gira a uma velocidade de 40 rpm e no qual um pano abrasivo é fixado.
[00164] O avanço da amostra é 4.20 mm para cada giro do tambor. O pano abrasivo, coberto com óxido de alumínio de granulação 60, tem uma espessura média de 1 mm e é uniformemente associado com o tambor.
[00165] Esta superfície abrasiva deve causar uma perda de massa de uma borracha de referência padrão compreendida entre 180 mg e 220 mg, em um caminho de abrasão de 40 m.
[00166] A amostra é cilíndrica, com um diâmetro de 16 mm e uma altura mínima de 6 mm.
[00167] O teste é realizado em três amostras e a média das medições é atribuída ao valor de resistência a abrasão.
[00168] Para materiais com uma densidade menor que 0,9 grama por centímetro cúbico [g/cm2], o resultado do teste de abrasão é expresso como perda relativa de massa em miligramas [mg]; caso contrário, para materiais com uma densidade maior que 0,9 grama por centímetro cúbico [g/cm3], o resultado é expresso como perda de volume em milímetros cúbicos [mm3], usando o valor da massa volumétrica (densidade) do material igualmente para o cálculo.
[00169] Em particular, as amostras obtidas de um inserto para solados 10 de acordo com a invenção, com uma densidade de 0,7 g/cm3, apresentaram uma resistência a abrasão, que corresponde a uma perda de massa relativa menor que 250 mg, avaliada ao longo de um caminho abrasivo de 20 m e duplicando o valor encontrado.
[00170] Esta resistência a abrasão é comparável com a de um material expandido, tais como etil vinil acetato, EVA, ou poliuretano, PU, normalmente usados na provisão de solados para calçados.
[00171] Um inserto para solados 10 de acordo com a invenção, submetido aos testes supradescritos, surpreendentemente tem as características sumarizadas na tabela 1 seguinte. TABELA l [00172] O uso de um inserto para solados 10 de acordo com a invenção é como se segue.
[00173] Com referência particular à figura 2, um inserto para solados 10, de acordo com a invenção, é usado em uma primeira estrutura de solado à prova d'água e permeável a vapor 100 para calçados.
[00174] A dita primeira estrutura de solado 100 compreende um corpo do solado 110, que tem uma porção inferior 111, provida com uma sola 112, e uma porção superior 113 que acomoda um inserto para solados 10 de acordo com a invenção.
[00175] Vantajosamente, o corpo do solado 110 é feito de material polimérico, preferivelmente etil vinil acetato, EVA, borracha vulcanizada, poliuretano, PU, material termoplástico, como poliuretano termoplástico, TPU, ou borracha termoplástica, TR.
[00176] Uma pluralidade de aberturas 114 atravessa o corpo do solado 110 de sua porção inferior 111 até sua porção superior 113, onde suas extremidades superiores 115 são cobertas pelo inserto para solados 10.
[00177] Uma vedação 116 é provida na região periférica 10a do inserto para solados 10 para sua conexão à prova d'água na porção superior 113 do corpo do solado 110.
[00178] A vedação 116 pode ser provida, por exemplo, por colagem com prensagem do corpo do solado 1 10 contra o inserto para solados 10, ou por adesão por meio de um método conhecido como adesão por eletrofusão de alta frequência ou por moldagem por injeção do corpo do solado 110 no inserto para solados 10.
[00179] A dita vedação 116 impede a infiltração de água no estado líquido entre o inserto para solados 10 e o corpo do solado 110.
[00180] Modalidades alternativas da primeira estrutura de solado 100, não descritas adicionalmente e não mostradas nos desenhos, têm uma ou duas das ditas aberturas, que são grandes com relação ao corpo do solado e são cobertas pelo inserto para solados de acordo com a invenção, seladas perimetricamente no corpo do solado, como descrito.
[00181] Com referência particular à figura 3, ela descreve uma segunda estrutura de solado 200, que é co-moldada em um inserto para solados 10 de acordo com a invenção.
[00182] A dita segunda estrutura de solado 200 compreende um corpo do solado 210, preferivelmente feito de material polimérico, que tem uma porção inferior 211 provida com uma sola 212, e uma porção superior 213 que acomoda o inserto para solados 10.
[00183] Uma pluralidade de aberturas 214 atravessa o corpo do solado 210 de sua porção inferior 211 até sua porção superior 213, onde suas extremidades superiores 215 são cobertas pelo inserto para solados 10.
[00184] Uma vedação 216 é provida perimetricamente no inserto para solados 10 para prover sua conexão à prova d'água na porção superior 213 do corpo do solado 210.
[00185] A dita vedação 216 compreende uma armação perimétrica 217 que é substancialmente em forma de C, em um corpo único com o corpo do solado 210, e envolve a região periférica 10a do inserto para solados 10, na qual ele adere de uma maneira à prova d'água.
[00186] Em particular, a região periférica 10a tem três faces em contato com a armação perimétrica 217.
[00187] Deve-se notar que basta que apenas uma das ditas faces seja conectada de uma maneira à prova d'água na armação perimétrica 217.
[00188] A provisão da segunda estrutura 200 compreende uma etapa na qual o material polimérico adaptado para formar o corpo do solado 210 é injetado ou vazado no estado fluido em um molde no qual o inserto para solados 10 é arranjado, aderindo nele e formando a armação perimétrica 217.
[00189] Uma terceira estrutura de solado 300, ilustrada por meio de exemplo não limitante na figura 4, é uma variação construtiva do primeiro solado 100, onde a vedação 116 é substituída com uma vedação 316 que compreende um elemento de vedação 317, que é vantajosamente modelado como uma banda anular perimétrica. [00190] O elemento de vedação 317, em modalidades alternativas, não mostradas nas figuras anexas, é modelado de maneira a cobrir completamente o inserto para solados 10 e é perfurado na porção designada para permeação de vapor.
[00191] O elemento de vedação 317 é feito de material polimérico à prova d'água, preferivelmente etil vinil acetato, EVA, poliuretano, PU, poli(cloreto de vinila), PVC, ou borracha.
[00192] O elemento de vedação 317 cobre, conectando nele de uma maneira à prova d'água, pelo menos as bordas perimétricas adjacentes 318 e 319 respectivamente do inserto para solados 10 e de um recesso 320 que é modelado complementarmente a ele, e é adaptado para acomodá-lo e é provido na porção superior 113.
[00193] Com referência particular à figura 5, uma quarta estrutura de solado à prova d'água e permeável a vapor 400 compreende um corpo do solado 410, preferivelmente feito de material polimérico, que tem uma porção inferior 411 que é provida com uma sola 412 e uma porção superior 413.
[00194] Uma pluralidade de aberturas 414 atravessa o corpo do solado 410 de sua porção inferior 411 até sua porção superior 413, e extremidades superiores 415 das aberturas 414 levam para fora da porção superior 413.
[00195] A porção superior 413 é modelada de maneira a acomodar um inserto misto 416, que compreende o inserto para solados 10 de acordo com a invenção.
[00196] O inserto misto 416 compreende adicionalmente um aro funcional perimétrico 417 feito de material polimérico, que é pré-montado no inserto para solados 10 de uma maneira à prova d'água, por exemplo, por sobremoldagem, colagem com adesivos resistentes a hidrólise, ou por associação por eletrofusão de alta frequência.
[00197] Convenientemente, o dito aro funcional perimétrico 417 sobremonta a região periférica 10a do inserto para solados 10.
[00198] O aro funcional perimétrico 417 permite proteger a estrutura estratificada do inserto para solados 10 na região da vedação à prova d'água, em particular, na presença de camadas auxiliares 12 entre camadas funcionais 11, contratando sua deslaminação.
[00199] Preferivelmente, o inserto misto 416 compreende adicionalmente um enchimento 418, que é sobreposto no inserto para solados 10 e é envolto pelo aro funcional perimétrico 417 de maneira a compensar o degrau formado por sua porção que sobremonta a região periférica do inserto para solados 10.
[00200] O enchimento 418 é preferivelmente feito de feltro ou material polimérico perfurado e convenientemente tem uma estrutura permeável a vapor significante, que é, por exemplo, porosa, difusamente perfurada ou tipo reticulado.
[00201] Em modalidades alternativas, não mostradas nas figuras anexas, o dito aro funcional perimétrico também afeta a região central do inserto para solados, também desempenhando a função do dito enchimento.
[00202] O inserto misto 416 é selado impermeavelmente pelo menos perimetricamente na porção superior 413 do corpo do solado 410, convenientemente por união adesiva.
[00203] A figura 6 ilustra, por meio de exemplo não limitante, uma quinta estrutura de solado 500 que constitui uma variação construtiva do quarto solado 400.
[00204] A dita quinta estrutura de solado 500 compreende um inserto misto 516 que é selado pelo menos perimetricamente no corpo do solado 410.
[00205] O inserto misto 516 compreende um inserto para solados 10 de acordo com a invenção, cuja região periférica 10a é associada de uma maneira à prova d'água com uma vira em forma de C 517, convenientemente feita de material polimérico, que envolve-a.
[00206] A vira 517 é preferivelmente moldada no inserto para solados 10, provida por microinjeção nela ou por eletrofusão de alta frequência de um filme de material polimérico selecionado, por exemplo, entre poliuretano termoplástico, TPU, e poli(cloreto de vinila), PVC.
[00207] A vira 517 permite opor ao risco de deslaminação da estrutura estratificada do inserto para solados 10, na região da vedação à prova d'água, em particular na presença de camadas auxiliares 12 entre camadas funcionais 11.
[00208] Com referência particular à figura 7, uma sexta estrutura de solado 600 compreende um corpo do solado 610, que é composto de um componente inferior 611, provido com uma sola 612, e um componente superior 613.
[00209] Vantajosamente, o componente superior 613 é feito de material polimérico, preferivelmente etil vinil acetato, EVA, ou poliuretano, PU.
[00210] Uma pluralidade de aberturas 614 atravessa o componente inferior 611, onde suas extremidades superiores 615 são cobertas por um inserto para solados 10 de acordo com a invenção.
[00211] O inserto para solados 10, mediante sua conexão à prova d'água no corpo do solado 610, tem sua região periférica 10a compreendida entre o componente inferior 611 e o componente superior 613.
[00212] A dita sexta estrutura de solado 600 pode ser provida por colagem ou sobremoldagem de um dos componentes inferiores 611 ou componentes superiores 613 no inserto para solados 10, subsequentemente colando ou sobremondando no componente semiacabado o componente restante 611 ou 613.
[00213] O componente superior 613 é convenientemente modelado como um aro anular da área permeável a vapor indicada pela presença das aberturas 614 e envolve um enchimento permeável a vapor ou perfurado 616, que é arranjado acima do inserto para solados 10.
[00214] Deve-se notar que tanto o quarto solado 400 quanto o sexto solado 600 permitem prover aberturas, respectivamente 414 e 614, que são rasas, mesmo na presença de solado de espessura considerável.
[00215] O inserto para solados 10 de fato é arranjado dentro da estrutura de solado 400 ou 600, sobremontado pelo enchimento que, durante uso, é disposto entre o dito inserto e o pé do usuário.
[00216] Em uma solução construtiva alternativa, não mostrada nas figuras anexas, o componente superior 613 cobre completamente o inserto para solados 10, provendo uma região permeável a vapor central que é, por exemplo, difusamente perfurada, porosa ou tipo rede.
[00217] Nessas modalidades, o componente superior 613 é provido por injeção direta na gáspea.
[00218] Por meio de exemplo não limitante, a figura 7a ilustra esquematicamente uma etapa final do processo para a moldagem por injeção do componente superior 613 em uma gáspea 620 que é montada em uma forma 621 e é costurado na palmilha de montagem 622, como é per se conhecido.
[00219] Um molde 623 é fechado em uma porção da gáspea 620 e na palmilha de montagem 622, no qual o enchimento 616 apoia-se e é sobreposto no inserto para solados 10 conectado no componente inferior 611.
[00220] O material para formar o componente superior 613 é injetado no molde 623 e conecta, de maneira a formar uma vedação, na região periférica 10a do inserto para solados 10.
[00221] As figuras 8, 9 e 10 ilustram três variações construtivas de uma sétima estrutura de solado 700, que compreende um corpo do solado 710 que é modelado como uma armação e envolve um inserto para solados 10 de acordo com a invenção embutindo pelo menos sua região periférica 10a, de maneira a selar nela de uma maneira à prova d'água.
[00222] A dita vedação é obtida vantajosamente por comoldagem do corpo do solado 710 com o inserto para solados 10.
[00223] Como uma alternativa a comoldagem, em diferentes soluções construtivas, o corpo do solado 710 é colado na região periférica do inserto para solados 10.
[00224] Traves de sola 711 feitas de material polimérico são adaptadas para apoiar no terreno e são associadas com o inserto para solados 10.
[00225] A figura 8 ilustra por meio de exemplo uma primeira variação do sétimo solado 700 no qual as traves de sola 711 são conectadas no inserto para solados 10, por exemplo, por união adesiva ou sobremoldagem e são separados do corpo do solado 710.
[00226] A figura 9 ilustra por meio de exemplo uma segunda variação da sétima estrutura de solado 700 provida com as traves de sola 711, que são separadas do corpo do solado 710 e são providas com pinos em forma de gancho 712, que são inseridos de maneira a tampar hermeticamente furos de acomodação correspondentes 713 providos através do inserto para solados 10.
[00227] Em modalidades alternativas da segunda variação da sétima estrutura de solado 700, não mostrada nas figuras anexas, as traves de sola são vantajosamente interconectadas mutuamente por uma grade interna arranjada acima do inserto para solados 10.
[00228] Convenientemente, as traves de sola 711 são formadas pela sua sobremoldagem por injeção no inserto para solados 10.
[00229] A figura 10 ilustra, por meio de exemplo, uma terceira variação da sétima estrutura de solado 700, cujas traves de sola 711 são conectadas no corpo do solado 710 por meio de nervuras transversais 714, que convenientemente formam uma grade no inserto para solados 10.
[00230] Com referência particular à figura 12, a dita figura ilustra por meio de exemplo não limitante uma oitava estrutura de solado 800, que compreende: - um corpo do solado 810, que tem, na sua porção superior 811, aberturas 812 que são adaptadas para permitir a passagem de vapor d'água, e - um inserto para solados 10, de acordo com a invenção, que cobre-os em uma região descendente.
[00231] Uma face inferior 13 do inserto para solados 10 forma pelo menos parte da sola do solado 800.
[00232] Além disso, o inserto para solados 10 é selado no corpo do solado 810 de maneira a impedir a infiltração de água no estado líquido entre eles.
[00233] Na prática, observou-se que a invenção atinge as metas e objetivos visados, provendo um inserto para solados à prova d'água e permeável a vapor que permite prover solados permeáveis a vapor e à prova d'água que podem dissipar maiores quantidades de vapor d'água do que solados permeáveis a vapor atualmente conhecidos, graças à ausência de camadas de suporte ou reforço ou proteção, que limitam a permeabilidade a vapor do solado.
[00234] Além disso, observou-se que um inserto para solados, de acordo com a invenção, tem uma maior resistência a contaminação por substâncias gordurosas do que insertos para solados atualmente conhecidos, tendo adicionalmente, com relação aos ditos insertos para solados atualmente conhecidos, uma maior resistência a degradação por solventes.
[00235] Além disso, um inserto para solados de acordo com a invenção é estruturalmente mais simples do que insertos para solados atualmente conhecidos.
[00236] Um inserto para solados de acordo com a invenção adicionalmente tem uma resistência a abrasão tal a permitir seu uso em calçados nos quais ele fica diretamente em contato com o terreno, como uma sola.
[00237] Com relação a insertos para solados atualmente conhecidos, providos com camadas protetoras de feltro e outros materiais porosos que tendem absorver líquidos e umidade, um inserto para solados de acordo com a invenção não absorve e não permite estagnação de líquido ou absorção de água no solado.
[00238] Por não exigir o reforço e proteção de camadas de reforço e proteção, um inserto para solados de acordo com a invenção tem uma maior superfície permeável a vapor do que um inserto do tipo atualmente conhecido de mesma extensão, uma vez que nesta parte da superfície ela é afetada por colas e adesivos nas camadas de reforço e proteção que prejudica a permeação de vapor onde elas estão presentes.
[00239] A invenção assim concebida é suscetível a inúmeras modificações e variações, todas as quais estão dentro do escopo das reivindicações anexas; todos os detalhes podem adicionalmente ser substituídos com outros elementos tecnicamente equivalentes.
[00240] Na prática, os materiais usados, desde que eles sejam compatíveis com o uso específico, bem como as formas e dimensões contingentes, podem ser quaisquer, de acordo com as exigências e a tecnologia de ponta.
[00241] As revelações no pedido de patente europeu No. 09425334.1 do qual este pedido reivindica prioridade estão aqui incorporadas pela referência.
[00242] Onde recursos técnicos e métodos mencionados em qualquer reivindicação são seguidos por sinais de referência, aqueles sinais de referência foram incluídos com o propósito exclusivo de aumentar a inteligibilidade das reivindicações e dessa maneira tais sinais de referência não têm nenhum efeito limitante na interpretação de cada elemento identificado por meio de exemplo por tais sinais de referência.
REIVINDICAÇÕES

Claims (28)

1. Inserto para solados permeáveis a vapor e à prova d'água, caracterizado pelo fato de que tem uma estrutura tipo folha monolítica estratificada e coesiva, que compreende uma pluralidade de camadas funcionais (11) feita de um material polimérico que é impermeável a água no estado líquido e permeável a vapor d'água, pelo menos uma porção funcional do dito inserto para solados tendo uma espessura tal a dar a ela uma resistência a penetração maior que aproximadamente 10 N, avaliada de acordo com o método apresentado no capítulo 5.8.2 da norma ISO 20344-2004.
2. Inserto para solados, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito material polimérico é politetrafluoretileno expandido microporoso, e-PTFE.
3. Inserto para solados, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito material polimérico é selecionado entre poliuretano, polietileno, polipropileno e poliéster.
4. Inserto para solados, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos uma camada auxiliar (12), que é permeável a vapor d'água e é disposta entre pelo menos duas das ditas camadas funcionais (11).
5. Inserto para solados, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a dita pelo menos uma camada auxiliar (12) é feita de um material que é estruturado em fibras de acordo com uma configuração em pano tecido ou não tecido.
6. Inserto para solados, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a dita pelo menos uma camada auxiliar (12) é feita de um material selecionado entre poliolefinas, náilon, poliéster, fibras de aramida e fluoropolímeros.
7. Inserto para solados, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que as ditas poliolefinas são selecionadas entre polietileno e polipropileno.
8. Inserto para solados, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que tem uma espessura, pelo menos na dita porção funcional, substancialmente compreendida entre 0,5 mm e 5 mm.
9. Inserto para solados, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado nos quais ele fica impermeável a água por não ter, de acordo com a norma EN1734, pontos de passagem direta quando submetido a uma pressão de pelo menos 1 bar mantida por pelo menos 30 segundos.
10. Inserto para solados, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que tem uma resistência ao estouro que é pelo menos igual a 8 kgf/cm2, determinada de acordo com a norma ASTM D3786.
11. Inserto para solados, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que tem uma permeabilidade a vapor d'água que é pelo menos igual a 9 mg/cm2.h, determinada de acordo com o método apresentado no capítulo 6.6 da norma ISO 20344-2004.
12. Inserto para solados, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que tem uma resistência ao rasgamento de pelo menos 10 N, determinada de acordo com o método descrito na norma ENl 3571.
13. Inserto para solados, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que tem, para suas espessuras compreendidas entre 1 mm e 5 mm, uma resistência a abrasão que corresponde a uma perda de massa menor que 250 mg, determinada de acordo com o método apresentado na norma EN12770.
14. Inserto para solados, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que tem uma espessura substancialmente uniforme.
15. Estrutura de solado à prova d'água e permeável a vapor (100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800), compreendendo um corpo do solado provido, em uma região descendente, com uma sola, caracterizada pelo fato de que o dito corpo do solado (110, 210, 410, 610, 710, 810) tem pelo menos uma abertura que é adaptada para permeação de vapor e é coberto, de uma maneira que é impermeável a água no estado líquido, por um inserto para solados (10) que tem uma estrutura tipo folha monolítica estratificada e coesiva, compreendendo uma pluralidade de camadas funcionais (11) feita de um material polimérico que é impermeável a água no estado líquido e permeável a vapor d'água, pelo menos uma porção funcional do dito inserto para solados tendo uma espessura tal a dar a ele uma resistência a penetração maior que aproximadamente 10 N, avaliada de acordo com o método apresentado no capítulo 5.8.2 da norma ISO 20344-2004.
16. Estrutura de solado (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que o dito corpo do solado (110, 210, 410) compreende uma porção inferior (111, 211, 411, 611) provida com a dita sola (112, 212, 412, 612) e uma porção superior (113, 213, 413) que acomoda o dito inserto para solados (10) que é selada nela de uma maneira impermeável a água no estado líquido na sua região periférica (10a).
17. Estrutura de solado (100, 200, 300), de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que tem uma vedação à prova d'água (116, 216, 316) da região periférica (10a) do dito inserto para solados (10) no dito corpo do solado (110, 210, 410).
18. Estrutura de solado (100), de acordo com a reivindicação 17, caracterizada pelo fato de que a dita vedação (116) compreende a colagem com prensagem da dita região periférica (10a) na dita porção superior (113).
19. Estrutura de solado (200), de acordo com a reivindicação 17, caracterizada pelo fato de que a dita vedação (216) compreende uma armação perimétrica (217), que é em um corpo único com o dito corpo do solado (210), é em forma de C e envolve a dita região periférica (10a), aderindo nela impermeavelmente pelo menos em uma face de contato da mesma.
20. Estrutura de solado (300), de acordo com a reivindicação 17, caracterizada pelo fato de que a dita vedação (316) é provida por meio de um elemento de vedação (317) que cobre, conectando impermeavelmente nela, pelo menos bordas perimétricas adjacentes (318, 319), respectivamente, do dito inserto para solados (10) e da dita porção superior (313).
21. Estrutura de solado (400, 500), de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que compreende um inserto misto (416) que é selada pelo menos perimetricamente no dito corpo do solado (410) e compreende: - um inserto para solados (10), - um aro funcional perimétrico (417, 517) que é pré-montado impermeavelmente no dito inserto para solados (10), o dito aro funcional perimétrico (417, 517) sobremontando a região periférica (10a) do dito inserto para solados (10).
22. Estrutura de solado (600), de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que o dito corpo do solado compreende uma porção inferior (611) que é provida com a dita sola (612) e uma porção superior (613), o dito inserto para solados (10) tendo uma região periférica (10a) que é compreendida entre a dita porção inferior (611) e a dita porção superior (613) de maneira a selá-la impermeavelmente no dito corpo do solado.
23. Estrutura de solado (400, 600), de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que compreende um enchimento (418, 616) que cobre pelo menos uma região central do dito inserto para solados (10) e tem uma estrutura permeável a vapor.
24. Estrutura de solado (700), de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que compreende um corpo do solado (710) que é modelado como uma armação que envolve o dito inserto para solados (10), embutindo pelo menos a sua região periférica (10a) e selando impermeavelmente nela, traves de sola (711) feitas de material polimérico, adaptadas para apoiar no terreno, sendo associadas com o inserto para solados (10).
25. Estrutura de solado (700), de acordo com a reivindicação 24, caracterizada pelo fato de que a ditas traves de sola (711) são separadas do dito corpo do solado (710), sendo conectadas conjuntamente no dito inserto paro solado (10).
26. Estrutura de solado (700), de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que as ditas traves de sola (711) são providas com pinos passantes (712), que são inseridos hermeticamente em furos de acomodação correspondentes (713) providos através do dito inserto para solados (10).
27. Estrutura de solado (700), de acordo com a reivindicação 24, caracterizada pelo fato de que a ditas traves de sola (711) são conectadas no dito corpo do solado (710) por meio de nervuras transversais (714) que formam uma grade sob o dito inserto para solados (10).
28. Estrutura de solado (800), de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que compreende um corpo do solado (810) que é provido, em uma porção superior (811) deste, da dita pelo menos uma abertura (812) coberta em uma região descendente pelo dito inserto para solados (10), da qual uma face inferior forma pelo menos parte da dita sola, o dito inserto para solados (10) sendo selado no dito corpo do solado (810) de maneira a impedir a infiltração de água no estado líquido entre eles.
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Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 04/08/2010, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS. (CO) 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 04/08/2010, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS