BR112012001606B1 - Dispositivo para video para o processamento de um sinal de video tridimensional 3d, metodo para o processamento de um sinal de video tridimensional 3d, metodo para o provimento de um sinal de video tridimensional 3d para a transference para um dispositivo de video 3d, e suporte de registro - Google Patents

Dispositivo para video para o processamento de um sinal de video tridimensional 3d, metodo para o processamento de um sinal de video tridimensional 3d, metodo para o provimento de um sinal de video tridimensional 3d para a transference para um dispositivo de video 3d, e suporte de registro Download PDF

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Johan Cornelis Talstra
Hendrik Frank Moll
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Abstract

dispositivo para vídeo para o processamento de um sinal de vídeo tridimensional [3d], método para o processamento de um sinal de vídeo tridimensional [3d], método para o provimento de um sinal de video tridimensional [3d] para a transferência para um dispositivo de vídeo 3d, sinal de vídeo sinal de vídeo tridimensional [3d] para a transferência de dados de vídeo 3d para um dispositivo de vídeo 3d e produto de programa de computador para o processamento de um sinal de vídeo tridimensional [3d] um sinal de vídeo tridimensional [3d] é processado em dispositivo de vídeo (50). o dispositivo tem meios de geração (52) para a geração de um sinal de saída para a transferência dos dados de vídeos via a uma interface digitalizada de alta velocidade como hdmi para um display 3d, que gera seletivamente um sinal 3d de exibição para a exibição dos dados de vídeos 3d em um display 3d que opera em um modo 3d, um sinal de exibição 2d para exibição de dados de vídeo 2d no display 3d operacional em um modo 2d, ou um pseudo sinal display 3d pela inclusão dos dados de vídeo 2d no sinal de saída para a exibição dos dados de vídeo 2d no display no display 3d operacional no modo 3d. meios de processamento (53) detectam um pedido para exibir dados de vídeo 2d no display 3d opera no modo 3d, e, como resposta à detecção, os meios de geração são ajuntados para gerar o pseudo sinal de display 2d para a manutenção do modo 3d do display 3d.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A invenção se refere a um dispositivo de vídeo para o processamento de um sinal de vídeo tridimensional [3D], o dispositivo compreendendo meios de recepção para receber o sinal de vídeo 3D e recuperar os dados de vídeo 3D, e meios de geração para gerar um sinal de saída para a transferência dos dados de vídeo via uma interface digital de alta velocidade para um display 3D, os meios de geração sendo dispostos para geração em um modo 3D, como o sinal de saída, um sinal 3D de exibição para a exibição dos dados de vídeo 3D no display 3D operacional em um modo 3D, e geração em um modo 2D, como o sinal de saída, um sinal de exibição 2D para a exibição de dados de vídeo 2D no display 3D operacional em um modo 2D.
[002] A invenção se refere ainda a um método para o processamento de um sinal de vídeo 3D, um método para prover um sinal de vídeo 3D, um sinal, um portador de registros e um produto de programa de computador.
[003] A invenção se refere ao campo de obter seletivamente dados de vídeo 3D e dados de vídeo 2D em um dispositivo de display 3D.
HISTÓRICO DA INVENÇÃO
[004] São conhecidos dispositivos para a geração de dados de vídeo bidimensional (2D), por exemplo, servidores de video, equipamento de difusão ou dispositivos de criação. Estão sendo propostos dispositivos atuais de 3D ampliado para o provimento de dados de imagens tridimensionais (3D). Também estão sendo propostos dispositivos de video para o processamento de displays dados de video 3D, como players para disco ótico (por ex., Disco Blu-ray; BD) ou caixas de conversão de sinais (set top boxes) que transmitem os sinais de video digital recebidos. 0 dispositivo de video 3D deve ser acoplado a um dispositivo de exibição 3D como uma TV ou um monitor. Os dados de video são transferidos do dispositivo origem por meio de uma interface adequada, de preferência uma interface digital de alta velocidade como HDMI.
[005] Além do conteúdo 3D, como filmes 3D ou emissões por TV, podem ser exibidos outros dados auxiliares de video 2D, por exemplo, um menu, noticias ou outros anúncios. Além disso, na prática o usuário pode selecionar o material de video 3D ou o material de video 2D como desejar a partir de várias origens. Também, o usuário pode aplicar um ajuste para forçar a exibição em um modo 2D, mesmo quando estiver disponível o material de video 3D.
[006] O documento W02009/077929 descreve as abordagens que podem ser feitas para a transição entre 2D e 3D. Um sinal de video 3D tem informações de video e informações associadas de playback, as informações de video e as informações associadas de playback sendo organizadas de acordo com um formato de playback. As informações de video compreendem um fluxo primário de video para a exibição em 2D, e um fluxo adicional de informações para habilitar a exibição em 3D. As informações associadas de playback compreendem informações de display indicando os tipos possíveis de displays. As informações de display são processadas no receptor para determinar que tanto o display 2D como o display 3D são possiveis. É estabelecido um modo de playback que determina se as informações de video devem ser exibidas em modo 2D ou modo 3D.
[007] A WO 03/053071 descreve um dispositivo de display 3D. O dispositivo pode ser alternado entre um modo de display 2D e um modo de display 3D (auto-estereoscópico) . O dispositivo pode receber um sinal de video 2D e ser operacional para prover uma imagem 2D de resolução total. Em um segundo modo de operação, o dispositivo recebe um sinal de video 3D e detecta a presença de um par de imagens 3D. Além disso, o dispositivo detecta a presença de uma autorização, e se presente, exibe o par de imagens 3D. Entretanto, se não existir a chave de autorização, o equipamento proporciona um terceiro modo de operação, em que uma imagem do (resolução reduzida) par de imagens 3D é mostrada para os dois olhos, de maneira a ser vista uma imagem 2D.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[008] Um problema da WO2009/077929 é que as transições entre playback 3D e 2D que podem ocorrer exigem que o dispositivo de display altere o formato e a frequência de video. Por exemplo, no modo 3D um display estereoscópico alterna o video esquerdo e direito no tempo, para permitir uma correta sincronização dos quadros de video L e R em uma interface HDMI com a temporização no display. A sincronização exige a sinalização em H- e/ou V sync corresponda ao inicio de um quadro esquerdo e/ou direito. Essa sinalização na interface HDMI faz com que o display se reajuste ao ir de 3D para 2D e vice versa. Esses reajustes levam tempo e pode ser muito perturbadores para o espectador.
[009] É um objetivo da invenção prover um sistema para a transição entre 3D e 2D de uma maneira mais conveniente. A invenção é definida nas reivindicações anexadas.
[010] Para isso, de acordo com um primeiro aspecto da invenção, um dispositivo para o processamento de um sinal de video 3D é provido de acordo com a reivindicação 1.
[011] Para esse objetivo, de acordo com outro aspecto da invenção, um método de processamento do sinal de video 3D é provido de acordo com a reivindicação 5.
[012] Para esse objetivo, de acordo com outro aspecto da invenção, um método para o provimento de sinal de video 3D para a transferência para um dispositivo de video 3D como definido acima é provido como definido na reivindicação 6.
[013] Para esse objetivo, de acordo com outro aspecto da invenção, um sinal de video 3D para a transferência dados de video 3D para um dispositivo de video 3D como definido acima é provido de acordo com a reivindicação 12 .
[014] As medidas têm o seguinte efeito. Quando é iniciada uma transição do modo 3D para a exibição do video 2D, é determinado se o sinal de saida está presentemente no modo 3D. Se estiver, o display também estará operando no modo 3D, cujo modo de exibição é mantido com a geração do pseudo sinal de display 2D, isto é, de um sinal de saida no formato de um sinal 3D, mas contendo somente informações de video 2D. O dispositivo de exibição continua a receber o sinal de exibição no formato de um sinal 3D e, portanto não retorna para o modo 2D ou ressincroniza. Vantajosamente, as informações reais mostradas ao usuário parecem ser em 2D, devido à falta de informações 3D. Por exemplo, em um sinal de video estéreo, isto é, baseado em 3D em uma vista esquerda e direita, ambas as vistas terão o mesmo teor. Portanto, a exibição dessas vistas parece ser em 2D para o espectador.
[015] A invenção também se baseia no seguinte reconhecimento. Como os consumidores se habituam a ver em 3D, haverá a necessidade para uma transição entre 2D e 3D e entre 3D e 2D. Por certo, o usuário espera que a apresentação mude; entretanto, essa transição deve ser não invasiva, e não provocar quadros negros ou outros problemas no video, que interfiram com a experiência de cinema. Ao fazer a transição de 3D para 2D, podem ocorrer graves retardos e problemas relativos à reconfiguração do player, da sinalização da interface e do display. Assim, antes da invenção, era virtualmente impossível alternar suavemente de 3D para 2D e de volta durante o playback de um filme. Para superar esses problemas, é proposto que se o usuário ou o sistema iniciar uma mudança entre o modo 3D e o modo 2D, por ex., durante o playback em modo 3D de um filme, que o modo do display não se altere, mas que seja forçosamente mantido. Dai que o pseudo sinal 2D proposto inclui dados de video 2D no formato de sinal de video 3D. Como resultado, a apresentação do filme não altera suavemente de 3D para 2D e vice versa, apesar de o display manter-se operacional no modo 3D. Por exemplo, isso é conseguido por meio de um dispositivo de player, que gera o sinal do display, reconhecendo a situação e reagindo de modo diferente às mudanças de modo durante o playback 3D do que quando o playback é interrompido.
[016] Em uma realização, os meios de geração são dispostos para, ao transicionar entre o modo 3D e o pseudo modo 2D, aplicar um desvio 3D aos dados de video 2D para mudar a quantidade de informações 3D. O efeito é que os dados 2D obtêm um efeito 3D na dependência do desvio. Vantajosamente, a aplicação de um desvio, por ex., uma disparidade ou profundidade predeterminada, não exige muita potência de cálculo.
[017] Em uma realização, os meios de processamento são dispostos para, no pseudo modo 2D, combinar dados gráficos e dados de video pelo posicionamento dos dados gráficos na direção de profundidade na frente dos dados de video 2D aplicando um desvio aos dados gráficos para a geração de uma vista esquerda e uma vista direita. Vantajosamente os dados gráficos estão agora em frente aos dados de video 2D e não interferirão com os dados de video.
[018] Em uma realização, os meios de recepção são dispostos para recuperar, do sinal de video 3D, um indicador de alteração, o indicador de alteração sendo indicativo de um modo 2D a ser selecionado, e os meios de processamento são dispostos para, ao detectar o dito pedido exibir os dados de video 2D, estabelecer os meios de geração para gerar o sinal de display na dependência do indicador de alteração tanto para o modo 2D como para o pseudo modo 2D. Em particular, o sinal de video 3D incluindo o indicador de alteração pode ser recuperado em um portador de registros. O efeito é que o originador do sinal de video 3D tem a oportunidade de selecionar o respectivo modo 2D que é ativado quando o usuário pede a visualização 2D. Vantajosamente, o originador pode bloquear ou permitir o pseudo modo de display 2D.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[019] Esses e outros aspectos da invenção ficarão mais aparentes e elucidados com referência às realizações descritas como exemplo na seguinte descrição e com referência aos desenhos de acompanhamento, onde
[020] A Figura 1 mostra um sistema para a exibição de dados de imagens 3D,
[021] A Figura 2 mostra um modelo decodificador de um player 3D,
[022] A Figura 3 mostra o controle do pseudo modo 2D,
[023] A Figura 4 mostra o controle do playback 3D quando no pseudo modo 2D,
[024] A Figura 5A mostra urn sinal de exibigao 3D,
[025] A Figura 2D normal, 5B mostra um sinal de exibição para
[026] A Figura pseudo playback 2D, 5C mostra um sinal de exibição para
[027] A Figura 6A mostra a aplicação de um desvio 3D,
[028] A Figura 6B mostra a aplicação de um desvio dual 3D,
[029] A Figura 6C mostra como evitar o corte de borda ao aplicar o desvio,
[030] A Figura 7 mostra uma tabela de números de fluxo,
[031] A Figura 8 mostra uma entrada de fluxo,
[032] A Figura 9 mostra uma tabela para a definição do tipo na entrada de fluxo, e
[033] A Figura 10 mostra a sintaxe dos atributos de fluxo.
[034] Nas Figuras, os elementos que correspondem aos elementos já descritos têm os mesmos números de referência.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS REALIZAÇÕES
[035] Quaisquer "exemplos" e "modalidades" da descrição que não se enquadram no escopo das reivindicações não fazem parte da invenção e são fornecidos apenas para fins ilustrativos. Note-se que a presente invenção pode ser usada para qualquer tipo de display 3D que tenha uma faixa de profundidade. Supõe-se que os dados de video para os displays 3D estejam disponíveis como dados eletrônicos, normalmente digitais. A presente invenção se refere a esses dados de imagens e manipula os dados de imagens no dominio digital.
[036] Existem muitas formas diferentes em que as imagens 3D podem ser formatadas e transferidas, chamadas de formato de video 3D. Alguns formatos se baseiam no uso de um canal 2D para também transportar as informações estéreo. Por exemplo, as vistas esquerda e direita podem se interlaçar ou podem ser colocadas lado a lado e sobre ou sob. Esses métodos sacrificam a resolução do transporte das informações estéreo.
[037] Um diferente formato 3D se baseia em duas visões usando uma imagem 2D e outra imagem de profundidade, o denominado mapa de profundidade, que leva informações sobre a profundidade dos objetos na imagem 2D. O formato denominado imagem + profundidade é diferente, por ser uma combinação de uma imagem 2D com uma denominada "profundidade", ou mapa de disparidade. Esta é uma imagem em escala cinza, onde o valor da escala cinza de um pixel indica a quantidade de disparidade (ou profundidade no caso de um mapa de profundidade) para o correspondente pixel na imagem 2D associada. 0 dispositivo de display usa o mapa de disparidade, de profundidade ou paralaxe para calcular as outras vistas, tomando a imagem 2D como entrada. Isso pode ser feito de várias formas, na forma mais simples sendo um assunto de alternar os pixels para a esquerda ou para a direita, dependente do valor da disparidade associado a esses pixels. 0 documento denominado "Imagem de profundidade com base na apresentação, compressão e transmissão de uma nova abordagem em TV 3D" por Christoph Fehn dá uma excelente visão da tecnologia (ver http://iphome.hhi.de/fehn/Publications/fehn_E!2004.pdf).
[038] A Figura 1 mostra um sistema para a exibição de dados de imagens tridimensionais (3D), como de video, gráfico ou de outras informações visuais. Um dispositivo origem 3D 40 transfere um sinal de video 3D 41 para um dispositivo de video 50. O sinal de video 3D pode ser fornecido por um servidor de midia remota, um equipamento de difusão, etc com base nos dados de video 3D disponíveis em memória, de uma câmera 3D, etc. O dispositivo de video está acoplado a um dispositivo de exibição 3D 60 para a transferência de um sinal 3D de exibição 56. O dispositivo de video 3D tem uma unidade de entrada 51 para a recepção do sinal de video 3D. Por exemplo, o dispositivo pode incluir uma unidade de disco ótico 58 acoplada à unidade de entrada para a recuperação das informações de video 3D de um portador de registros óticos 54 como um DVD ou disco Blu-ray. Alternativamente, o dispositivo pode incluir uma unidade de interface de rede 59 para acoplamento a uma rede 45, por exemplo, a internet ou a uma rede de difusão, como um dispositivo de video denominado normalmente de set-top box.O dispositivo de video também pode ser um receptor de satélite, uma midia player, um computador pessoal, um dispositivo móvel, etc.
[039] Em uma realização, o dispositivo origem 3D tem uma unidade de processamento 42 para a determinação de um indicador de alteração para alternar entre 2D e 3D, e incluindo o indicador de alteração no sinal de video 3D, como explicado abaixo.
[040] O dispositivo de origem 3D pode ser um servidor, um equipamento de difusão, um dispositivo de gravação, ou um sistema de criação (authoring)e/ou um sistema de produção para a fabricação de portadores de registros como o Disco Blu-ray. O Disco Blu-ray suporta uma plataforma interativa para criadores de conteúdo. Para o video estereoscópico 3D existem muitos formatos. Os principais formatos são estéreo e o formato imagem mais profundidade. Entre esses, novamente existem muitas formas possiveis onde o conteúdo pode ser formatado para se adequar ao uso com novos e existentes displays 3D e formatos de distribuição. Mais informações sobre o formato do Disco Blu- ray estão disponíveis no website da associação de Discos Blu- ray em papel ou no formato de aplicativo audiovisual.
[041] http://www.blu-raydisc.com/Assets/Downloadabl efile/2b_bdrom_audiovisualapplication_0305-12 955-152 69.pdf.
[042] O processo de produção ainda compreende as etapas de obtenção do padrão fisico de marcas nas pistas que configura o sinal de video 3D incluindo os metadados de profundidade, e subsequentemente a formatação do material do portador de registros para prover as pistas de marcas em pelo menos uma camada de armazenagem.
[043] O dispositivo de video 3D tem uma unidade de geração 52 acoplada à unidade de entrada 51 para o processamento das informações 3D para a geração de um sinal 3D de exibição 56 a ser transferido por uma unidade de interface de saida 55 para o dispositivo de display, por ex., um sinal de exibição de acordo com o padrão HDMI, ver "High Definition Multimedia Interface; Specification Version 1.3a of Nov 10 2006" disponível em http://hdmi.org/manufacturer/specification.aspx. A unidade de processamento 52 é disposta para a geração dos dados de imagens incluídos no sinal de exibição 3D 56 para a exibição no dispositivo de display 60.
[044] A unidade de geração é disposta para a geração do sinal de exibição 56, em uma das seguintes formas selecionadas. Primeiro, os meios de geração podem ser ajustados para gerar, como sinal de exibição, um sinal 3D de exibição para a exibição dos dados de video 3D no display 3D operacional em um modo 3D. A primeira condição é a geração tradicional de um sinal 3D de exibição. Segundo, os meios de geração podem ser ajustados para gerar, como sinal de exibição, um sinal de exibição 2D para a exibição de dados de video 2D no display 3D operacional em um modo 2D. A segunda condição é a forma tradicional da geração de um sinal de exibição 2D. O display será forçado a operar em um modo de display 2D. Terceiro, os meios de geração podem ser ajustados para gerar, como sinal de exibição, um pseudo sinal de display 2D pela inclusão dos dados de video 2D no sinal de exibição para a exibição dos dados de video 2D no display 3D operacional no modo 3D. Nota-se que o pseudo 2D sinal tem o formato de um sinal de video 3D e será operado pelo display como informações 3D. Entretanto, como os dados reais de video integrados no sinal são dados 2D, o espectador verá o video em 2D.
[045] O dispositivo de video tem uma unidade de processamento 53 para a detecção de um pedido para exibir dados de video 2D no display 3D. O pedido inclui qualquer condição que indique que o modo 2D é necessário, como um comando do usuário para alternar para o modo 2D, o material fonte pode mudar para material fonte 2D, o sistema pode iniciar um modo 2D para a exibição de anúncios ou de menus, etc. Segundo, a unidade de processamento detecta que o modo operacional corrente do display é 3D, por exemplo, detectando que atualmente um programa 3D está sendo apresentado. Portanto, é detectado que o display 3D opera no modo 3D. Finalmente, como resposta à detecção do pedido enquanto o display está no modo 3D, a unidade de processamento é disposta para estabelecer os meios de geração 52 para gerar o pseudo sinal de display 2D para a manutenção do modo 3D do display 3D.
[046] O dispositivo de display 3D 60 é para a exibição dados de imagens 3D. O dispositivo tem uma unidade de interface de entrada 61 para a recepção do sinal de exibição 3D 56 incluindo os dados de video 3D transferidos do dispositivo de video 50. Os dados de video 3D transferidos são processados na unidade de processamento 62 para a exibição em um display 3D 63, por exemplo, um LCD dual ou lenticular. O dispositivo de display 60 pode ser qualquer tipo de display estereoscópico, também chamado display 3D, e tem uma faixa de profundidade de display indicada pela flecha 64 .
[047] Alternativamente, o processamento do sinal de video 3D e a transição entre o modo 3D e o modo 2D são feitos em uma realização do dispositivo de display. Os dados de video 3D, e opcionalmente o indicador de alteração, são transferidos pelo sinal de exibição 56. A mudança é iniciada localmente no dispositivo de display, por ex., por um comando do usuário. A unidade de processamento 62 agora realiza as funções de geração do pseudo sinal de display 2Ds que são diretamente acopladas ao display 3D. Os meios de processamento 62 podem ser dispostos para as funções correspondentes descritas abaixo para os meios de geração 52 e os meios de processamento 53 no dispositivo de video.
[048] Em outra realização, o dispositivo de video 50 e o dispositivo de display 60 são integrados em um único dispositivo, em que um único ajuste dos meios de processamento realiza as ditas funções de mudança 2D/3D.
[049] A Figura 1 ainda mostra o portador de registros 54 como um portador do sinal de video 3D. O portador de registros tem o formato de disco e tem uma pista e um furo central. A pista, constituída de uma série de marcas fisicamente detectáveis, é disposta de acordo com um padrão espiral ou concêntrico de voltas que constitui pistas substancialmente paralelas na camada de informações. O portador de registros pode ser de leitura ótica, denominado disco ótico, por ex., um CD, DVD ou BD (Disco Blue-ray) . As informações são representadas na camada de informações pelas marcas oticamente detectáveis ao longo da pista, por ex., pits e lands.A estrutura da pista também compreende informações de posição, por ex., cabeçalhos e endereços, para a indicação da localização das unidades de informações, normalmente denominadas blocos de informações. 0 portador de registros 54 transporta as informações que representam os dados de imagens digitalmente codificados como video, por exemplo, codificados de acordo com o sistema de codificação MPEG2 ou MPEG4, em um formato pré-definido de gravação, como o formato DVD ou BD.
[050] Em várias realizações, os meios de geração 52 e os meios de processamento 53 no dispositivo de video são dispostos para executar as seguintes funções são descritas em detalhe abaixo.
[051] A Figura 2 mostra um modelo decodificador de um player 3D. O player é adaptado para o playback do conteúdo estereoscópico 3D, por ex., um player de Disco Blu-ray modificado. Uma unidade de disc drive 201 é acoplada a um processador de disco 202 para demodulação e decodificação de correção de erro (ECC) . Os dados de video são recuperados da leitura de fluxo do disco e um comutador 203 fornece um fluxo principal de transporte TS 204 para um buffer 206 acoplado a um source depacketizer 208, que fornece os dados para um filtro PID 212, que é um desmultiplexador que identifica as identificações do pacote (PID) do TS principal e transfere cada tipo de dado para os respectivos buffers 214 denominados EBl-1, EB2-1 para os dados principais de video 3D; EB1-2 e EB2-2 para os dados gráficos de apresentação e EB1-3 e EB2-3 para os dados gráficos interativos.
[052] Similarmente, o comutador 203 proporciona um fluxo de subtransporte TS 205 para um buffer 207 acoplado a um source depacketizer 209, que fornece os dados a um segundo filtro PID 213, que é um desmultiplexador que verifica as identificações do pacote (PID) do sub TS e transfere também cada tipo de dados aos respectivos buffers 214.
[053] Os depacketizers 208, 209 também fornecem valores iniciais 232, 234 aos temporizadores de chegada (arrival time clock counters) 210,211, que retornam os valores dos temporizadores de chegada (i) 231, 233 para os depacketizers com base no gerador do clock de referência 223.
[054] Os comutadores respectivos Sl-1, S2-2 e Sl-3 enviam os dados ao decodificador 216 (Dl) do video 3D principal; ao decodif icador 217 (D2) para os gráficos de apresentação e decodificador 218 (D3) para os gráficos interativos. Os dados decodificados são transferidos para os respectivos buffers. Os dados principais de video são selecionados pelo comutador S2 do decodificador 216 ou do buffer 241, e são transferidos para o comutador S3-1, que fornece os dados finais para uma vista Esquerda do video principal 225 e uma vista Direita do video principal 226.
[055] Também, dados gráficos de apresentação (PG) do decodificador 217 são transferidos para os respectivos buffers e um gerador plano de gráficos de apresentação 219 que cooperam com uma tabela de consulta em cores (CLUT) 221. Os dados PG são selecionados pelo comutador S3-2 a partir do gerador 219 para prover os dados finais para uma vista Esquerda PG 227 e uma vista Direita PG 228.
[056] Também, dados gráficos interativos (IG) do decodificador 218 são transferidos para os respectivos buffers e um gerador plano 220 que coopera com uma tabela de consulta em cores (CLUT) 222. Os dados IG são selecionados pelo comutador S3-3 a partir do gerador 220 para prover os dados finais para uma vista Esquerda IG 229 e uma vista Direita IG 230. As entradas interativas de usuário podem ser acomodadas pela entrada 240.
[057] A unidade de processamento 224 controla a operação dos vários comutadores para a geração do sinal de exibição pela inclusão na saida dos dados 3D completos, dos dados 2D normais ou dos pseudo dados 2D.
[058] Será agora melhor descrita a função do dispositivo mostrado na Figura 2. Os pacotes são filtrados a partir do fluxo de transporte que deve ser recuperado do disco com base em seus valores PID e armazenados nos correspondentes buffers indicados por EBl-1 a EB3-3. Os pacotes que pertencem a fluxos elementares que transportam o video 2D principal e e os correspondentes fluxos gráficos 2D são colocados nos buffers superiores EBl-1 a EB1-3 e os pacotes para os fluxos auxiliares para 3D são colocados nos EB2-1 a EB2-3. O fluxo auxiliar pode ser uma fluxo dependente para a codificação dos dados da vista direita na dependência dos dados da vista esquerda do fluxo principal, ou dados de profundidade como um mapa de profundidade e dados de transparência, etc. O comutador Sl-1 até o Sl-3 seleciona os buffers adequados e alimenta os pacotes através dos decodificadores Dl a D3. Após a decodificação, o video decodificado e os gráficos são compostos na saida e a seleção do video e dos gráficos esquerdo e direito é feita pelo comutador S3-1 ao S3-3.
[059] A Figura 3 mostra o controle do pseudo modo 2D. A função pode ser realizada em uma unidade de controle dedicada, ou pelo adequado software de controle em um processador. Primeiro, em Init 2D 301, é detectada a solicitação de um modo de display 2D, por ex., por um comando do usuário ou um chamado do sistema. Na etapa "Detectar 2D", é registrado o modo de display 2D solicitado, por ex., em um registro de status. Depois, é gerado o sinal de exibição 2D normal ou o pseudo 2D sinal, como segue. No teste "modo 3D?" 303 é determinado se o sinal de exibição está fornecendo atualmente dados de video 3D para o display 3D. Se Sim, o pseudo sinal 2D é gerado no Pseudo 2D 304. Depois, é ativado o playback 2D no modo 3D ajustando (na realidade, mantendo) o Comutador S1-1...S1-3 na posição L, enquanto é mantido o modo de saida 3D para manter o playback no modo 3D no display. Entretanto, se Não (isto é, o playback atual é interrompido; nenhum material 3D está sendo fornecido), o processo continua em "Parado" 305, onde o modo de saida é ajustado em 2D. Quando for detectado em "Iniciar 2D" 206 que o playback está ativado, o playback é feito pela geração de um sinal de exibição 2D.
[060] Nota-se que, com o ajuste dos comutadores para o uso do video esquerdo duas vezes, os meios de geração são dispostos para a geração do pseudo sinal de display 2D obtendo dados de imagens sem as informações 3D dos dados de video 3D de entrada. Alternativamente, para um sinal de video imagem + profundidade, o mapa de profundidade pode ser substituído por um valor simples que representa uma única profundidade, de preferência na superficie do display (profundidade zero).
[061] Nota-se que, quando após o playback em pseudo modo 2D por um periodo de tempo o usuário para o playback, o modo pode automaticamente comutar para o modo normal 2D. Alternativamente, o sistema de display pode permanecer em pseudo 2D até que o usuário dê outro comando para realmente ir para o modo normal 2D. Assim, os meios de processamento podem ser dispostos para, enquanto os meios de geração geram o pseudo sinal de display 2D, detectar que a obtenção dos dados de video 3D terminou, e, como resposta à detecção, estabelecer os meios de geração para gerar o sinal de exibição 2D.
[062] A Figura 4 mostra o controle do playback 3D quando no pseudo modo 2D. A sequência de etapas é feita quando o usuário solicita a comutação do modo playback de 2D para 3D, enquanto o sistema estiver em pseudo modo 2D. Inicialmente, no "Pseudo 2D" 401 o sistema está gerando o pseudo sinal de display 2D. Em "Init 3D" o usuário pode solicitar para que o modo de exibição vá para 3D. Na etapa "Detectar 3D" o modo solicitado de display 3D é registrado, por ex., em um registro de condição. Depois, o sinal normal de display 3D é gerado na etapa "3D Playback"404 ativando o playback 3D no modo 3D de maneira que o Comutador S1-1...S1-3 alterne entre L e R.
[063] As Figuras 3 e 4 ilustram como a transição entre 3D e 2D e de volta pode ser feita quando, durante o playback de um titulo de filme 3D (estereoscópico), o usuário decidir alterar o playback para modo 2D. O player ajusta o registro de player que retém o atual modo de saida para 3D. Então verifica se o playback está ativo no presente; se positivo, o modo de saida é mantido, mas o playback da vista auxiliar ou dependente é substituído pela repetição da vista principal. Isso é feito mantendo o comutador Sl-1 até Sl-3 na posição "L" (posição superior dos comutadores Sl-1 a Sl-3 na Figura 1-1) . No final do playback do titulo presente e no inicio de um novo titulo, o dispositivo player pode verificar a condição do registro de saida de ajuste do player e iniciar o playback em 2D se o usuário selecionar um titulo.
[064] Para a obtenção de uma transição suave, o dispositivo de playback deve manter a sinalização em sua interface. A interface tipicamente usada em players de Blu- ray Disc é a HDMI. A transmissão e a sinalização do conteúdo estereoscópico no HDMI são definidas na especificação. Existem vários formatos de videos estereoscópicos gue podem ser transmitidos em HMDI; aqui, somente explicaremos como um formato normalmente usado é transmitido, isto é, o video estereoscópico de quadros alternativos, aplicando princípios similares à transmissão e sinalização de outros formatos estereoscópicos de video (alternativa de linha, lado a lado, axadrezado etc). Nos exemplos da Fig.5, é mostrado um sinal de exibição de acordo com o padrão HDMI. Entretanto, qualquer sinal de video que tenha um formato para o controle de um display de video 3D pode ser adaptado de forma similar para realizar o pseudo modo 2D.
[065] A Figura 5A mostra um sinal 3D de exibição. Os periodos de temporização e em branco usados ao transmitir video estereoscópico de quadros alternativos são de acordo com HDMI. A sinalização para indicar onde o quadro esquerdo termina e o quadro direito começa é feita inserindo um periodo vertical em branco. Uma temporização tipica para este formato seria 1920x1080 em 24 fps e com um Vfreq de 24Hz e periodos em branco de Hblank 830, Vblank 45 com o clock pixel operando em 148,500 MHz.
[066] A Figura 5B mostra um sinal de exibição para playback 2D normal. Por exemplo, o sinal pode transportar video 1920x1080 em 24 fps com Vfreq de 24 Hz e periodos em branco de Hblank 830, Vblank 45 com um clock pixel de 74,250 MHz. Apesar de a sinalização dos dois formatos serem similares, o clock pixel opera duas vezes mais rápido e existe um periodo vertical em branco adicional no formato estereoscópico. As alterações do clock pixel normalmente exigem a reconfiguração da interface e provocam a perda de quadros. Portanto, o pseudo sinal de display 2D é proposto para alterações de modo 2D/3D durante o playback.
[067] A Figura 5C mostra um sinal de exibição para pseudo playback 2D. No sinal, a frequência de pixel é mantida no nivel do sinal 3D mostrado na Figura 5A, mas a do quadro Direito é substituída pela repetição da do quadro Esquerdo como mostrado. Em particular, o sinal de Frequência Vertical marca a diferença com o sinal 2D normal da Figura 5B.
[068] O padrão Blu-ray Disc usa uma estrutura de playlist para definir toda a sinalização necessária para um player fazer o playback de um titulo 2D ou 3D. Uma playlist é uma sequência de playitems, um playitem é uma lista de segmentos de um fluxo que, em conjunto faz uma apresentação (Video, Fluxos de áudio, legendas e outros gráficos). Dentro de cada playitem existe uma tabela que lista todos os fluxos elementares que são decodificados e apresentados durante o playback de um playitem, essa tabela sendo denominada de tabela STreamNumber (STN); ver Figura 7.
[069] Em uma realização, ao transicionar entre playback 3D e 2D, é aplicado um desvio à imagem 2D como também ao gráfico. Os dados 2D de imagens são usados para gerar dados 3D como ilustrado na Figura 6. A unidade de geração como discutida acima é disposta para, ao transicionar entre o modo 3D e o pseudo modo 2D, aplicar um desvio 3D aos dados de video 2D para mudar a quantidade de informações 3D.
[070] O desvio pode ser guardado no disco em uma tabela e pode ser usado quando o dispositivo de playback não suportar o playback estereoscópico total 3D. Alternativamente, o desvio pode ser um valor pré-definido ajustado no player, ou selecionado pelo usuário, etc.
[071] Ao transicionar entre 3D e 2D e de volta, o desvio pode ser aplicado gradualmente à imagem principal 2D quando alternar de 2D para 3D e gradualmente reduzido ao transicionar entre 3D e 2D. Assim, os meios de geração são dispostos para aplicar o desvio 3D gradualmente para gradualmente mudar a quantidade de informações 3D.
[072] A Figura 6A mostra a aplicação de um desvio 3D. um exemplo de dados de imagens 2D 601 é combinado com dados gráficos 2D 602, que devem ser posicionados na direção de profundidade em frente à imagem de fundo 601. A imagem combinada é usada como vista esquerda 607. É aplicado um desvio 606 como uma mudança de a disparidade para gerar uma vista direita 608. O usuário terá uma vista combinada 3D 609. Devido à mudança, uma parte 604 do gráfico é encurtada, enquanto outra parte permanece em branco ou transparente já que não existem informações para o preenchimento da área.
[073] Para os gráficos estereoscópicos criados pela aplicação de um desvio a uma imagem 2D, podem ocorrer problemas quando o desvio for aplicado na imagem 2D em uma direção. Quando a parte relevante da imagem 2D se localizar perto da borda do plano após a aplicação de um desvio, parte da imagem pode se situar além dos limites do plano como mostrado na Figura 6A no elemento 610. O número 1 parcialmente desaparece na vista final 609.
[074] A Figura 6B mostra a aplicação de um desvio dual 3D. O desvio é dividido por 2 e aplicada a ambos os planos de saida Esquerdo e Direito (mas em direções opostas). Aplicando a metade do desvio 625 para a geração de ambos os planos de saida, assim como a imagem 2D em ambas as direções, o efeito de encurtamento pode ser reduzido como mostrado na figura 6B. Assim, os meios de geração são dispostos para aplicar o desvio 3D mudando o video 2D em direções opostas para gerar um plano de saida esquerdo e um plano de saida direito.
[075] A Figura 6C mostra como evitar o corte de borda ao aplicar o desvio. A Figura mostra uma versão reeditada das informações gráficas. A versão de desvio esquerdo 630 e a versão de desvio direito 631 não contêm elementos nas partes encurtadas (cropped parts}632, 633. Assim, a vista final é melhorada durante a criação garantindo que a imagem + o desvio aplicado permaneçam dentro dos limites de ambos os planos esquerdo e direito.
[076] Em outra realização, o esticamento e o ponderamento não linear são aplicados a ambas as vistas esquerda e direita ao usar um desvio aplicado a uma imagem 2D para criar uma percepção estereoscópica. Ao aplicar um desvio e mudando a imagem para as partes esquerda e/ou direita da (video e/ou gráfico) o fundo da imagem é desocluido. No caso de não existir informações de fundo disponíveis para o preenchimento das áreas desocluidas, a imagem de saida é encurtada. Para evitar que o usuário seja perturbado por esse súbito encurtamento da imagem, a imagem é ponderada não linearmente para preencher as áreas desocluidas faltantes. Assim, os meios de geração são dispostos para esticamento não linear do video 2D durante a dita mudança para cobrir as partes do sinal 3D que permaneceriam em branco no display devido à dita mudança.
[077] A Figura 7 mostra a tabela de números de fluxo, que define os vários fluxos de dados no sinal de video 3D, denominados STN_table_3D. A tabela mostra um exemplo de uma STN_table_3D para um playitem. Outras entradas (como discutido abaixo) estão incluidas em uma 2D STN_table regular. Uma entrada auxiliar de fluxo pode referenciar um fluxo dependente como é o caso com o video estereoscópico ou pode conter um fluxo do mapa de profundidade ou ambos. Normalmente a entrada principal contém o video independente para video estereoscópico, por ex., codificado de acordo com MPEG-4 MVC, enquanto o subcaminho do fluxo auxiliar pode ser usado para referir-se a um mapa de disparidade ou de profundidade que seja selecionado em combinação com ou ao invés do fluxo de video dependente.
[078] Para o playback de um playitem que possua um conteúdo 3D como um fluxo MPEG MVC, que consiste de um fluxo elementar principal e um dependente, a STN_table é prolongada para suportar a sinalização para identificar não somente o fluxo principal de video (como é o caso para normal) playback 2D, mas também o fluxo dependente para os dados 3D. São disponíveis duas opções para a inclusão dessas informações. Pode ser definido um novo tipo de playlist ou ser adicionada outra sinalização como dados de extensão ao playlist, que um player existente deverá ignorar. Em ambos os casos, é adicionada uma nova entrada à STN_table que contém uma entrada para cada fluxo (estereoscópico) 3D para além da vista base, isto é, fluxos de vista dependentes ou secundários. A STN_table 3D ampliada é denominada de STN_table_3D e seria adicionada normalmente por razões de compatibilidade como dados de extensão a um playlist em que o STN_table_stereoscopic tem um loop de playitems e por playitem contém as entradas de fluxo dos fluxos principais e auxiliares.
[079] Os campos a seguir devem ser notados na tabela STN para a definição da STN_table_3D Semantics:
[080] length: Este campo de 16 bits indica o número de bytes da STN_table() imediatamente após este campo length e até o final da STN_table().
[081] keep_3D_mode_during_jplayback
[082] Este campo indica o comportamento do player ao transicionar do modo 3D para o modo 2D durante o playback de um filme. Se ajustado para 0b, então o player alterna os modos. Se ajustado para lb, o player mantém o modo em 3D, mas o player manterá os comutadores S1-1...S1-3 dos planos L, R na posição "L", de maneira que a apresentação do video e/ou do conteúdo do gráfico irá para 2D pela geração do pseudo sinal 2D. Este sinal pode ser mantido até que o playback do titulo que estiver sendo apresentado pare ou até que o usuário mude o modo do playback para 3D.
[083] stream_entry() Esta seção define a stream_entry() da STN_table(); ver Figura 8
[084] stream_entry_ auxilliary_view() Esta entrada define o outro fluxo de dados de video que constitui as informações 3D, como uma vista Direita dependentemente codificada ou mapa de profundidade. A sintaxe e a semântica são as mesmas para a stream_entry da vista principal.
[085] stream_attributes() Este campo define a stream_attríbutes () da STN_table (); ver Figura 10.
[086] Em uma realização, ao invés de uma STN_table_3D para toda a playlist, pode ser adicionada uma STN-table_3D a cada playitem. Além disso, pode ser definida uma nova playlist especificamente para playback 3D, ao invés de uma extensão de playlist 2D.
[087] Para minimizar os retardos de transição e problemas durante as transições entre 3D e de volta ao modo 2D, pode ser adicionada uma nova entrada, chamada indicador de alteração, que permite ao autor do conteúdo indicar o comportamento desejado durante a transição entre 3D e 2D e vice-versa. O indicador de alteração é indicativo de um modo 2D a ser selecionado. As opções para essa seleção são: (a) alternar os modos do player ou (b) indicar a continuação do playback em modo 3D, mas com disparidade zero (pseudo modo 2D) .
[088] Para a acomodação do indicador de alteração no dispositivo de video da Figura 1, os meios de recepção são dispostos para recuperar, do sinal de video 3D, o indicador de alteração. A unidade de processamento 53 está disposta para, ao detectar o dito pedido, exibir os dados de video 2D, estabelecer os meios de geração para gerar o sinal de exibição na dependência do indicador de alteração tanto para o modo 2D como para o pseudo modo 2D.
[089] Em uma realização, o campo keep_3D_mode_during_playback 71,72,73 é um exemplo do indicador de alteração que indica o modo de alteração pseudo 2D a ser selecionado, ou modo 2D normal. No exemplo, o indicador 71 é provido para os dados principais de video, um outro indicador 72 sendo provido para os dados gráficos de apresentação e um outro indicador 73 é provido para os dados gráficos interativos. Notar que em outras realizações esse campo pode ser omitido, pode ser somente um indicador para todos os fluxos, ou pode ser prolongado para indicar outras condições da alteração do modo 2D/3D.
[090] Um método para prover o sinal de video 3D compreende a geração do sinal de video 3D compreendendo dados de video 3D, e incluindo o indicador de alteração no sinal de video 3D. O sinal de video 3D assim gerado pode ser transferido via uma rede, difundido, armazenado em um portador de registros, etc. O método pode ainda incluir uma etapa de fabricação do portador de registros, o portador de registros sendo dotado de uma pista de marcas representando o sinal de video 3D.
[091] A Figura 8 mostra uma entrada de fluxo. A entrada de fluxo define os parâmetros do fluxo respectivo. Em particular, os seguintes campos devem ser notados na tabela de entrada de fluxo para a definição da syntax:
[092] length: Este campo de 8 bit indica o número de bytes do stream_entry() imediatamente após este campo lengthe até o final do stream_entry().
[093] type: Este campo de 8 bit indica o tipo de base de dados para a identificação de um fluxo elementar indicado por um número de fluxo para o stream_entry(); ver Figura 9.
[094] ref_to_stream_PID_of_mainClip: Este campo de 16-bit indica um valor das entradas stream_PID[0][stream_index]definidas no Programinfo() do Clip indicado pelo Clip_Information_file_name [0] / Clip_Information_file_name[angle_id] of the Playltem().
[095] ref_to_SubPath_id: Este campo de 8 bit indica um valor do SubPath_id entries definido no PlayListO .
[096] ref_to_subClip_entry_id: Este campo de 8 bit indica um valor das entradas subClip_entry_iddefinidas em um SubPlayitem do SubPath indicado pelo ref_to_SubPath_id.
[097] ref_to_stream_PID_of_subClip: Este campo de 16-bit indica um valor das entradas stream_PID[0][stream_index]definidas no Programinfo() do Clip indicado pelo Clip_Information_file_nameindicado pelo ref_to_subClip_entry_id.
[098] A Figura 9 mostra uma tabela para a definição do tipo na entrada de fluxo. O valor do Tipo identifica a estrutura do respectivo fluxo no sinal de video 3D, como indicado na tabela
[099] A Figura 10 mostra a sintaxe de atributos de fluxo. Os atributos de fluxo são parte da tabela STN como mostrado na Figura 7. Em particular, devem ser notados os seguintes campos na sintaxe de atributos de fluxo:
[0100] length: Este campo de 8 bit indica o número de bytes de stream_attributes() imediatamente após este campo lengthe até o final de stream_attributes().
[0101] stream_coding_type: Este campo de 8 bit indica o tipo de codificação do fluxo elementar associado ao número de fluxo para stream_attributes(), e deverá ser ajustado em um valor pré-definido, por ex., 0x20 para indicar um fluxo dependente de MVC codificado ou 0x21 para indicar uma profundidade ou um mapa de disparidade.
[0102] Será apreciado para clareza, que a descrição acima descreveu realizações da invenção com referência às diferentes unidades funcionais e processadores. Entretanto, ficará aparente que qualquer distribuição adequada de funcionalidade entre diferentes unidades funcionais ou processadores pode ser usada sem abandonar a invenção. Por exemplo, a funcionalidade ilustrada a ser feita por unidades separadas, processadores ou controladores pode ser feita pelo mesmo processador ou controladores. Assim, as referências às unidades funcionais especificas devem somente ser vistas como referências aos meios adequados para o provimento da funcionalidade descrita, ao invés de serem indicativas de uma estrutura ou organização fisica ou estritamente lógica.
[0103] A invenção pode ser realizada sob qualquer forma adequada, incluindo hardware, software, firmware ou qualquer combinação dessas. A invenção pode ser idealmente realizada pelo menos parcialmente como um software de computador operando em um ou mais processadores de dados e/ou processadores de sinais digitais. Os elementos e componentes de uma realização da invenção podem ser realizados fisica, funcional e logicamente de qualquer forma adequada. Na verdade, a funcionalidade pode ser realizada em uma unidade simples, em uma pluralidade de unidades ou como parte de outras unidades funcionais. Assim, a invenção pode ser realizada em uma unidade simples ou pode ser fisica e funcionalmente distribuída entre diferentes unidades e processadores.
[0104] Além disso, apesar de listados individualmente, uma pluralidade de midias, elementos ou etapas de métodos podem ser feitas, por ex., por uma unidade simples ou processador.

Claims (7)

1. DISPOSITIVO PARA VÍDEO (50) PARA O PROCESSAMENTO DE UM SINAL DE VÍDEO TRIDIMENSIONAL 3D, o dispositivo compreendendo meios de recepção (51,58,59) disposto para receber o sinal de vídeo 3D e recuperar os dados de vídeo 3D, meios de geração (52) para gerar um sinal de display para a transferência dos dados de vídeo para um display 3D, os meios de geração sendo dispostos para; - geração em um modo 3D de um sinal 3D de exibição para a exibição dos dados de vídeo 3D no display 3D operacional em um modo 3D, - geração em um modo 2D de um sinal de exibição 2D para a exibição de dados de vídeo 2D no display 3D operacional em um modo 2D, e - geração em um pseudo modo 2D um pseudo sinal de display 2D pela inclusão dos dados de vídeo 2D no sinal do display para a exibição dos dados de vídeo 2D no display 3D operacional no modo 3D, e uma unidade de interface de saída (55) para enviar, via uma interface digital de alta velocidade para um dispositivo de exibição 3D (60) tendo o display 3D, o sinal de saída compreendendo: - no modo 3D o sinal de exibição 3D no formato de um sinal 3D; - no modo 2D o sinal de exibição 2D no formato de um sinal 2D; - no pseudo modo 2D o pseudo sinal de display 2D incluindo dados de vídeo 2D no formato de um sinal 3D, meios de processamento (53) disposto para - detecção de um pedido para a transmissão do modo 3D para exibir dados de video 2D no display 3D, caracterizado por - meios de recepção são dispostos para recuperar, a partir do sinal de video 3D, um indicador de alteração sendo indicativo de seleção do modo 2D ou pseudo modo 2D; e os meios de processamento estão dispostos para, ao detectar o referido para exibir dados de video 2D, definir os meios de geração para gerar o sinal de exibição de dependência do indicador de alteração, para o modo 2D ou o pseudo modo 2D; o modo operacional de exibição é alterado de acordo com o modo 2D selecionado ou o modo pseudo 2D.
2. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelos meios de geração (52) serem dispostos para durante a geração do pseudo sinal de display 2D, gerar os dados de video 2D obtendo dados de imagens sem informações 3D dos dados de video 3D.
3. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelos meios de processamento (53) serem dispostos para, enquanto os meios de geração (52) geram o pseudo sinal de display 2D, detectar que a obtenção dos dados de video 3D terminou, e, como resposta à detecção, estabelecer os meios de geração para gerar o sinal de exibição 2D.
4. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelos meios de recepção compreenderem meios (58) para a leitura de um portador de registros para a recepção do sinal de video 3D.
5. MÉTODO PARA O PROCESSAMENTO DE UM SINAfL DE VÍDEO TRIDIMENSIONAL 3D, o método compreendendo - recepção do sinal de video 3D e a recuperação dos dados de video 3D; geração de um sinal de display para a transferência dos dados de vídeo para um display 3D, a geração sendo disposta para - geração em um modo 3D um sinal 3D de exibição para a exibição dos dados de vídeo 3D no display 3D operacional em um modo 3D, - geração em um modo 2D um sinal de exibição 2D para a exibição de dados de vídeo 2D no display 3D operacional em um modo 2D, e - geração em um pseudo modo 2D a pseudo sinal de display 2D pela inclusão dos dados de vídeo 2D no sinal de display para a exibição dos dados de vídeo 2D no display 3D operacional no modo 3D; e o envio, via uma interface digital de alta velocidade para um dispositivo de exibição 3D (60) tendo o display 3D, o sinal de saída compreendendo - no modo 3D o sinal de exibição 3D no formato de um sinal 3D; - no modo 2D o sinal de exibição 2D no formato de um sinal 2D; - no pseudo modo 2D o pseudo sinal de display 2D incluindo dados de vídeo 2D no formato de um sinal 3D - detecção de um pedido para a transmissão do modo 3D para o modo 2D para exibir dados de vídeo 2D no display 3D, caracterizado pelo método compreender recuperação do sinal de video 3D de um indicador de alteração sendo indicativa de selecionar o modo 2D ou o modo de pseudo 2D; e em resposta à detecção do referido pedido para gerar o sinal de exibição de dependência do indicador de alteração, para o modo 2D ou o pseudo modo 2D; o modo operacional de exibição é alterado de acordo com o modo 2D selecionado ou o modo pseudo 2D.
6. MÉTODO PARA 0 PROVIMENTO DE UM SINAL DE VÍDEO TRIDIMENSIONAL 3D PARA A TRANSFERÊNCIA PARA UM DISPOSITIVO DE VÍDEO 3D, conforme definido na reivindicação 1, o método caracterizado por compreender - geração do sinal de vídeo 3D compreendendo dados de vídeo 3D, e - incluindo a indicador de alteração no sinal de vídeo 3D, o indicador de alteração sendo indicativo de um modo 2D a ser selecionado para, no dispositivo, ao detectar o referido pedido para exibir dados de vídeo 2D, estabelecer os meios de geração para gerar o sinal de saída na dependência do indicador de alteração para modo 2D ou o modo de pseudo 2D e alterar o modo de funcionamento de visualização de acordo com o modo 2D selecionado ou pseudo modo 2D.
7. SUPORTE DE REGISTRO, caracterizado por compreender o sinal de vídeo tridimensional, 3D, conforme definido na reivindicação 6.
BR112012001606-7A 2009-07-27 2010-07-21 Dispositivo para video para o processamento de um sinal de video tridimensional 3d, metodo para o processamento de um sinal de video tridimensional 3d, metodo para o provimento de um sinal de video tridimensional 3d para a transference para um dispositivo de video 3d, e suporte de registro BR112012001606B1 (pt)

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Application Number Priority Date Filing Date Title
EP09166461.5 2009-07-27
EP09166461 2009-07-27
PCT/IB2010/053318 WO2011013036A1 (en) 2009-07-27 2010-07-21 Switching between 3d video and 2d video

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