BR102020010059A2

BR102020010059A2 - Instrumento eletrocirúrgico

Info

Publication number: BR102020010059A2
Application number: BR102020010059-9A
Authority: BR
Inventors: Felix Bob
Original assignee: Erbe Elektromedizin Gmbh
Priority date: 2019-05-27
Filing date: 2020-05-20
Publication date: 2020-12-08
Also published as: KR20200136312A; EP3744266A1; EP3744266C0; PL3744266T3; US11666376B2; EP3744266B1; US20200375654A1; JP2020203080A; CN111991075A; RU2020116540A

Abstract

instrumento eletrocirúrgico a invenção refere-se a um instrumento eletrocirúrgico (10) com primeira ramificação (11) e segunda ramificação (12). as duas ramificações são dispostas de modo pivotante uma na outra por meio de uma articulação (13). a articulação (13) é formada por um pino de suporte (24) na segunda ramificação (12) e uma cavidade de suporte correspondente (25) na primeira ramificação (11). de preferência, é fornecida uma única articulação (13) com uma única cavidade de suporte (25) e um único pino de suporte (24). em um lado adjacente à localização de articulação em que o pino de suporte (24) se estende na cavidade de suporte (25), uma cavidade de guia de lâmina (61) é fornecida na segunda ramificação (12) para um suporte guiado móvel de uma lâmina (60). paralela ao eixo pivô, definido pela articulação (13), a cavidade de guia de lâmina (61) está disposta adjacente e de preferência conectando diretamente a uma extremidade axial do pino de suporte. a articulação (13) ou a localização de articulação formada pela articulação em que o pino de suporte (24) está disposto na cavidade de suporte (25) é somente disposta em um lado da cavidade de guia de lâmina com vista em uma direção paralela ao eixo pivô. o outro lado respectivo está livre de componentes de articulação e não contém meios usados para suportar de modo pivotante as duas ramificações uma na outra ao longo do eixo pivô.

Description

INSTRUMENTO ELETROCIRÚRGICO

[001] A invenção refere-se a um instrumento eletrocirúrgico que pode ser usado, por exemplo, para termofusão ou coagulação, bem como um método para fabricar o instrumento eletrocirúrgico. O instrumento eletrocirúrgico tem duas ramificações, cada uma tendo uma parte de garra, em que cada parte de garra compreende uma superfície de contato de tecido. Por meio das superfícies de contato de tecido, uma corrente pode ser conduzida através do tecido biológico preso entre elas, por exemplo, para selar o tecido.

[002] Um instrumento eletrocirúrgico com duas ramificações suportadas uma na outra em uma maneira articulada e uma lâmina que é suportada de modo móvel em uma cavidade de guia de lâmina é conhecido em EP 2926748 A1. As duas ramificações são configuradas em formato de U na área de articulação. Assim, cada ramificação tem duas paredes laterais que se estendem paralelas e com distância uma da outra. Em cada ramificação em uma parede lateral uma cavidade de suporte e na respectiva parede lateral um pino de suporte cilíndrico oco é provido que se estende em direção ao exterior. As duas ramificações podem ser conectadas por meio de duas articulações em que o pino de suporte de uma das ramificações engata na cavidade de suporte da outra ramificação respectiva. Ao fazê-lo um espaço livre é criado entre as duas dobradiças em que um primeiro componente de guia e um segundo componente de guia podem ser inseridos para formar uma cavidade de guia de lâmina. Os dois componentes de guia são conectados um no outro por meio de uma conexão engatada para formar a cavidade de guia de lâmina. Em um componente de guia, é formada uma tela flexível que engata em um dos dois pinos de suporte cilíndricos ocos de uma articulação. Devido a este engate e devido a dispor os componentes de guia entre as articulações também as duas ramificações são travadas contra uma liberação não pretendida da conexão de articulação.

[003] US 8 574 230 B2 descreve um instrumento eletrocirúrgico com duas ramificações que são suportadas uma na outra em uma maneira articulada por meio de uma articulação. A articulação tem um corpo de articulação que é à prova de torque conectado com uma das duas ramificações. No corpo de articulação, os pinos de suporte estão presentes em lados opostos a fim de permitir um suporte articulado das ramificações. A ramificação que está disposta de modo pivotante com relação ao corpo de articulação compreende uma lâmina e uma atuação de lâmina e é configurada de múltiplas partes. A fim de guiar a lâmina através da articulação, o corpo de articulação tem uma fenda que se estende entre seus pinos de suporte ortogonais ao eixo pivô. A fenda é alinhada com a cavidade de guia de lâmina adjacente somente se as ramificações estão fechadas. Na posição aberta das ramificações, a fenda do corpo de articulação é pivotado a partir da direção de extensão do guia de lâmina adjacente e assim impede uma atuação de lâmina. Um dispositivo similar também é descrito em US 8 357 159 B2 e EP 2 112 909 B1.

[004] Um instrumento para selar um vaso e para separar grandes estruturas de tecido é conhecido em EP 2 286 752 B2. Duas ramificações são suportadas de modo pivotante uma na outra por meio de um pino pivô. Em alinhamento com uma cavidade de guia de lâmina, um furo de fenda passa através do pino pivô a fim de permitir que a lâmina passe através ao longo do guia de lâmina.

[005] No instrumento descrito em EP 2 040 634 B1, um pino de suporte para suportar de modo pivotante duas ramificações é fornecido com um furo direto para passar a lâmina através do mesmo.

[006] O instrumento descrito em EP 1 609 430 B1 tem um guia de lâmina excêntrico com distância para um eixo pivô definida por uma articulação por meio da qual duas ramificações são suportadas em uma maneira articulada uma na outra. Assim, a lâmina está disposta excentricamente com relação ao eixo pivô. Um suporte excêntrico da lâmina é indesejado.

[007] US 9 498 280 B2 descreve um instrumento no qual duas ramificações são suportadas uma na outra em uma maneira articulada por meio de um pino de articulação. O pino de articulação tem uma abertura direta através da qual uma atuação de lâmina é passada.

[008] Outro instrumento em que uma lâmina é guiada através de um pino pivô é descrito em US 9 498 280 B2. Outras configurações de instrumento eletrocirúrgico são conhecidas em EP 1 372 512 B1 e AU 2014 205 809 B2.

[009] Partindo da técnica anterior ela pode ser considerada como objeto da presente invenção para fornecer um instrumento no qual uma configuração simples do guia de lâmina no nível do eixo pivô é permitido.

[0010] Este objetivo é solucionado por um instrumento com os aspectos da reivindicação 1.

[0011] De acordo com a invenção, o instrumento eletrocirúrgico tem uma primeira ramificação que compreende uma cavidade de suporte e uma segunda ramificação que compreende um pino de suporte. O pino de suporte engata a cavidade de suporte. Fazendo assim, uma articulação é formada por meio da qual a primeira ramificação é suportada de modo pivotante em torno de um eixo pivô em uma segunda ramificação. O eixo pivô é definido pelo pino de suporte e/ou a cavidade de suporte. Uma direção transversal é orientada paralela ao eixo pivô.

[0012] Na segunda ramificação é fornecida uma cavidade de guia de lâmina em que uma lâmina é suportada de modo móvel em uma maneira guiada em uma direção de movimento. A cavidade de guia de lâmina se estende em direção de movimento passando pelo eixo pivô ou o pino de suporte para e na segunda garra na área de extremidade distal do instrumento eletrocirúrgico. A cavidade de guia de lâmina se estende no nível do pino de suporte e a cavidade de suporte. De preferência, o eixo pivô se estende através da cavidade de guia de lâmina. A cavidade de guia de lâmina e a lâmina são dispostas na mesma assim são dispostas não excentricamente com o eixo pivô ou a articulação.

[0013] Na direção transversal, o pino de suporte está disposto adjacente à cavidade de guia de lâmina em um lado, enquanto a segunda ramificação está livre de qualquer pino de suporte ou qualquer cavidade de suporte no outro lado. Assim, a segunda ramificação não tem partes de articulação neste outro lado. Assim, a articulação é formada somente em um lado com relação à cavidade de guia de lâmina, enquanto o outro lado respectivo é configurado sem articulação ou localização de articulação. A cavidade de guia de lâmina passa pela articulação. A cavidade de guia de lâmina não se estende através de componentes de articulação da articulação.

[0014] Pelo menos na área da articulação e de lá para a extremidade distal da segunda ramificação, a cavidade de guia de lâmina está disposta em uma posição interna e pode ser limitada em pelo menos uma seção pela primeira ramificação - pelo menos na posição fechada das ramificações. Assim, a cavidade de guia de lâmina não é posicionada nesta área no lado externo da segunda ramificação voltada para longe da primeira ramificação.

[0015] Devido a esta configuração, a lâmina pode estar disposta em direção de movimento no nível do eixo pivô ou a articulação. Um suporte excêntrico da lâmina é evitado. O eixo pivô pode se estender através da cavidade de guia de lâmina, no entanto, uma configuração muito simples da articulação é assegurada. Configurações de articulação nas quais a lâmina deve ser passada através do pino de suporte não são necessárias. Também pode ser evitado fornecer duas articulações separadas ao longo de um eixo pivô comum.

[0016] Assim, uma fabricação muito simples e uma boa acessibilidade da articulação da cavidade de guia de lâmina são asseguradas para ser capaz de limpar o instrumento eletrocirúrgico depois do uso.

[0017] De preferência estão presentes somente um pino de suporte único e uma cavidade de suporte única que formam uma única articulação e assim uma localização de suporte única.

[0018] Em uma modalidade, a primeira ramificação compreende uma primeira superfície de contato na qual a cavidade de suporte se abre. A segunda ramificação pode compreender uma segunda superfície de contato a partir da qual o pino de suporte se estende. As duas superfícies de contato se voltam uma para a outra e de preferência contatam direta ou indiretamente uma a outra.

[0019] Também é vantajoso, se a primeira superfície de contato e/ou a segunda superfície de contato forma um plano de separação. As duas ramificações são particularmente somente articuladas em cada outra por meio de uma articulação. A articulação está presente em um lado do plano de separação em direção transversal. O plano de separação de preferência se estende em um plano. O plano de separação é de preferência orientado ortogonal ao eixo pivô. A cavidade de guia de lâmina pode estar disposta adjacente ao plano de separação e particularmente pode juntar diretamente o plano de separação.

[0020] É vantajoso, se a cavidade de guia de lâmina está aberta para a segunda superfície de contato. Ao fazê-lo, a limpeza da cavidade de guia de lâmina ou a lâmina depois do uso do instrumento é simplificada. De preferência, a cavidade de guia de lâmina é aberta para a segunda superfície de contato em ambos os lados do eixo pivô ou o pino de suporte com vista em direção de movimento da lâmina.

[0021] Em uma modalidade preferida, uma cavidade transversal se estendendo em direção transversal pode ser fornecida na segunda ramificação. A cavidade transversal se obre em uma extremidade da cavidade de guia de lâmina e em sua outra extremidade oposta na direção transversal em um lado externo da segunda ramificação. O lado externo da segunda ramificação de preferência está voltado para longe da primeira ramificação. O eixo pivô se estende de preferência através da cavidade transversal. Em uma modalidade, a cavidade transversal pode ser configurada como furo de fenda. O furo de fenda pode ter um comprimento em direção de movimento da lâmina que é pelo menos tão longo quanto o diâmetro do pino de suporte.

[0022] Por meio da cavidade transversal, a acessibilidade da cavidade de guia de lâmina na área do pino de suporte é melhorada, por exemplo, para propósitos de limpeza.

[0023] O pino de suporte pode juntar uma cavidade de guia de lâmina diretamente com uma face de extremidade axial. Particularmente, o pino de suporte não tem abertura direta que seja adequada para passar uma lâmina e que se estende através do pino de suporte entre suas duas faces de extremidade axial. O pino de suporte limita a cavidade de guia de lâmina particularmente no máximo em três lados.

[0024] Em uma modalidade preferida, uma abertura de purga é fornecida na primeira ramificação. A abertura de purga abre em uma extremidade na cavidade de suporte e na outra extremidade oposta em um lado externo da primeira ramificação. A abertura de purga se estende entre suas duas extremidades em uma direção de extensão substancialmente ortogonal ao eixo pivô. A abertura de purga de preferência é aberta em um lado voltado para a segunda ramificação. Em uma modalidade a abertura de purga se abre em um lado estreito da primeira ramificação.

[0025] A abertura de purga está disposta entre suas duas portas ao longo de uma seção da cavidade de guia de lâmina em uma posição aberta predefinida das ramificações. Nesta posição aberta, a abertura de purga particularmente se estende completamente ao longo da seção da cavidade de guia de lâmina. Através da abertura de purga, o acesso da cavidade de guia de lâmina é ainda melhorado e a limpeza do instrumento é simplificada. A posição aberta predefinida, por exemplo, é a posição completamente aberta das ramificações com o ângulo de abertura máximo entre as duas garras das ramificações.

[0026] Outro aspecto do instrumento eletrocirúrgico refere-se à conexão elétrica e ao suprimento de corrente para as superfícies de contato do tecido em cada garra das ramificações. Esse projeto do instrumento eletrocirúrgico pode ser usado independentemente das características descritas anteriormente, relativas à orientação de uma lâmina em uma cavidade de guia de lâmina.

[0027] O instrumento eletrocirúrgico de acordo com este outro aspecto uma primeira ramificação e uma segunda ramificação, na segunda ramificação, um pino de suporte está disposto definindo um eixo pivô. A primeira ramificação é pivotantemente suportada neste pino de suporte. Cada ramificação tem uma garra na área distal com vista do eixo pivô e uma parte de manipulação com vista do eixo pivô para a extremidade proximal do instrumento eletrocirúrgico. Um dispositivo de conexão elétrico para um cabo externo, por exemplo, está disposto na primeira ramificação ou em outra localização única. O dispositivo de conexão é eletricamente conectado por meio de um primeiro condutor com uma primeira superfície de contato de tecido da primeira ramificação e por meio de um segundo condutor com uma segunda superfície de contato de tecido da segunda ramificação. Os dois condutores elétricos e as duas superfícies de contato de tecido são eletricamente isolados um do outro, tal que diferentes potenciais elétricos podem ser aplicados nas duas superfícies de contato de tecido.

[0028] Por exemplo, cada ramificação pode ter um núcleo eletricamente condutor que é pelo menos encerrada com um material plástico eletricamente isolante. O material plástico eletricamente isolante pode formar uma camada externa eletricamente isolante, e pode ser aplicado no núcleo por um processo de moldagem por injeção, por exemplo.

[0029] O segundo condutor é integralmente formado e tem uma seção de contato com pelo menos uma parte de contato em sua extremidade distal. A pelo menos uma parte de contato se apoia em uma superfície externa de uma área eletricamente condutora do pino de suporte, por exemplo, em uma superfície circunferencial radialmente orientada para fora ou em uma superfície de anel axialmente orientada. Particularmente, a pelo menos uma parte de contato é orientada radialmente contra a superfície circunferencial do pino de suporte. Fazendo assim, uma junta de rotação eletricamente condutora entre o pino de suporte e a pelo menos uma parte de contato é estabelecida. Desta maneira, uma conexão elétrica entre o segundo condutor na primeira ramificação e a segunda superfície de contato de tecido na segunda ramificação pode ser estabelecida. O pino de suporte assim forma uma parte da conexão elétrica entre o segundo condutor e a segunda superfície de contato de tecido. Na segunda ramificação, o pino de suporte pode ser conectado com a segunda superfície de contato de tecido, por exemplo, por meio de um núcleo condutor da segunda ramificação. A conexão entre o pino de suporte e a segunda superfície de contato de tecido na segunda ramificação pode também ser realizada por meio de um condutor elétrico adicional ou em outra maneira.

[0030] A conexão de contato deslizante radial entre a pelo menos uma parte de contato e o pino de suporte forma uma conexão elétrica confiável e pode ser estabelecido muito facilmente. O segundo condutor incluindo a seção de contato pode ser produzido muito facilmente separando o segundo condutor com a seção de contato e com a pelo menos uma parte de contato de uma placa, por exemplo, perfurando, por separação com o uso de um laser, por corte de jato de água ou por um processo de gravação. O segundo condutor não precisa ser ainda trabalhado depois da separação da placa, no entanto, pode também ser trabalhado como uma opção. De preferência, o segundo condutor se estende dentro da primeira ramificação completamente ao longo ou dentro de um primeiro plano de extensão.

[0031] Pelo menos em seções, os dois condutores podem ter a forma ou formato de um condutor de tira. Análogo ao segundo condutor, o primeiro condutor pode ser configurado integralmente. Pode também se estender completamente ao longo de ou em um plano de extensão.

[0032] É vantajoso, se o primeiro condutor e o segundo condutor estão dispostos em uma abertura comum na primeira ramificação. Como uma alternativa, os dois condutores poderiam também estar dispostos em aberturas respectivas separadas uma da outra. Por exemplo, os dois condutores podem ser colocados em uma forma junto com um núcleo eletricamente condutor para fabricação da segunda ramificação e pode ser sobremoldado com plástico ou pode ser moldado por inserções em plástico, por exemplo, por um processo de moldagem por injeção.

[0033] É preferido, se uma camada intermediária eletricamente isolante está disposta entre o primeiro condutor e o segundo condutor. A camada intermediária é posicionada em uma maneira tipo sanduíche entre os dois condutores. A camada intermediária eletricamente isolan-te pode ser pode ser criada no primeiro condutor e/ou no segundo condutor, por exemplo, por encaixe de forma ou sobremoldagem, antes que os dois conectores sejam subsequentemente conectados um com o outro para formar a segunda ramificação.

[0034] É ainda vantajoso, se uma camada intermediária eletricamente isolante está disposta entre o segundo condutor e um núcleo eletricamente condutor da primeira ramificação. Esta camada intermediária pode também formar concorrentemente a camada intermediária eletricamente isolante entre o segundo condutor e o primeiro condutor.

[0035] É preferido, se a camada intermediária eletricamente isolante é aplicada fixamente no segundo condutor, por exemplo, por um processo de moldagem de injeção. A camada intermediária eletricamente isolante pode também ser unida com o segundo condutor por colagem ou outro método. A junção entre o segundo condutor, a camada intermediária aplicada no mesmo e o primeiro condutor é de preferência estabelecida somente durante a fabricação da primeira ramificação.

[0036] Em uma modalidade, o segundo condutor tem uma seção de condutor com uma seção transversal retangular que junta a seção de contato. Em uma modalidade preferida, a seção transversal e constante com relação ao seu tamanho e/ou formato.

[0037] É vantajoso também, se o segundo condutor compreende uma seção de conexão juntando a seção de condutor, a seção de conexão sendo eletricamente conectada com o dispositivo de conexão ou formando uma parte do dispositivo de conexão. Em uma modalidade, a seção de conexão pode ser uma extensão em formato de placa da seção de condutor.

[0038] De preferência, o primeiro condutor e/ou o segundo condutor tem uma seção transversal retangular em cada localização ao longo de sua extensão.

[0039] Em uma modalidade, a seção de contato circunda completamente o pino de suporte em uma direção circunferencial em torno do eixo pivô. Em outra modalidade, a seção de contato pode circundar o pino de suporte somente parcialmente em direção circunferencial, por exemplo, em torno de pelo menos 50%, ou pelo menos 60%, ou pelo menos 70% da circunferência.

[0040] Em uma modalidade preferida, pelo menos uma parte de retenção é formada na seção de contato que é elasticamente orientada na direção do pino de suporte, em que em cada parte de retenção, uma parte de contato ou múltiplas partes de contato ou todas as partes de contato são dispostas. Devido à parte de retenção sendo integralmente formada com o segundo condutor, meios de orientação adicionais podem ser omitidos a fim de orientar a parte de contato contra a superfície circunferencial do pino de suporte.

[0041] Além disso, a seção de contato pode compreender pelo menos uma parte de suporte. Por meio da parte de suporte, a seção de contato pode ser suportada em um lado radialmente externo na primeira ramificação, o lado radialmente externo sendo disposto com distância oposta ao pino de suporte. Por exemplo, a parte de suporte pode ser suportada no núcleo eletricamente condutor da segunda ramificação por meio de uma camada intermediária eletricamente isolan-te.

[0042] É vantajoso, se um furo direto está presente entre a pelo menos uma parte de suporte e a pelo menos uma parte de contato que se estende completamente através da seção de contato. Fazendo assim, uma folga é criada entre a parte de suporte e a parte de contato para a mola orientar elasticamente a parte de contato contra o pino de suporte. O furo direto pode ser circundado pela parte de suporte e/ou a parte de retenção da seção de contato ou pode ser aberta em uma localização.

[0043] Em uma modalidade, o pino de suporte tem uma superfície circunferencial cilíndrica. Pelo menos a área eletricamente condutora do pino de suporte é formada por uma superfície de envoltório de cilindro. Em outra modalidade, o pino de suporte ou a área eletricamente condutora do pino de suporte pode ser formado pela superfície de envoltório de um cone truncado. Assim, o pino de suporte pode ter pelo menos uma seção cônica ou pode ser completamente configurado co-nicamente.

[0044] Se o pino de suporte compreende pelo menos uma seção cônica, pode ser fornecida uma parte de pressão que cria uma força axial paralela ao eixo pivô na pelo menos uma parte de contato. Devido à superfície eletricamente condutora do pino de suporte disposta obliquamente ao eixo pivô, também uma força pressionando radialmente entre a pelo menos uma parte de contato e o pino de suporte é criada desta forma.

[0045] O instrumento eletrocirúrgico descrito acima pode ser fabricado seguindo as seguintes etapas:

- separar um primeiro condutor de uma placa e separar um segundo condutor de uma placa;
- conectar eletricamente o primeiro condutor com uma primeira superfície de contato de tecido;
- dispor a primeira superfície de contato de tecido, o primeiro condutor e o segundo condutor em uma primeira matriz e criar uma primeira ramificação inserindo um material curável, derramável na primeira matriz, de modo que a pelo menos uma parte de contato de uma seção de contato do segundo condutor está disposta em uma cavidade de suporte da primeira ramificação;
- dispor um pino de suporte eletricamente condutora e uma segunda superfície de contato de tecido eletricamente conectada com o pino de suporte em uma segunda matriz e criar uma segunda ramificação inserindo um material curável, derramável na segunda matriz; e
- inserir o pino de suporte da segunda ramificação na cavidade de suporte da primeira ramificação para estabelecer a junta articulada das duas ramificações.

[0046] Em todas as modalidades dos instrumentos eletrocirúrgicos que foram explicados acima, o instrumento pode ser configurado como instrumento de uso único ou instrumento reutilizável.

[0047] Modalidades preferidas da invenção produziram a partir das reivindicações dependentes, a descrição e os desenhos. Nas modalidades preferidas seguintes da invenção são explicadas em detalhe baseadas nos desenhos anexos, os desenhos compreendem o seguinte:

[0048] A figura 1 mostra uma vista lateral esquemática de uma modalidade de um instrumento eletrocirúrgico.

[0049] A figura 2 mostra uma ilustração em perspectiva de outra modalidade de um instrumento eletrocirúrgico.

[0050] A figura 3 mostra uma vista lateral de uma modalidade de um instrumento eletrocirúrgico bem como a conexão elétrica em uma ilustração do tipo diagrama de bloco.

[0051] A figura 4 mostra uma vista lateral esquemática da primeira ramificação e a segunda ramificação do instrumento eletrocirúrgico da figura 3.

[0052] A figura 5 mostra uma seção de extremidade distal de um instrumento eletrocirúrgico em uma ilustração parcial em perspectiva.

[0053] A figura 6 mostra uma vista superior esquemática de uma seção de extremidade distal de um instrumento eletrocirúrgico.

[0054] A figura 7 mostra uma ilustração em seção transversal através de uma articulação de duas ramificações do instrumento eletrocirúrgico suportado de modo pivotante um no outro, em que as ramificações são mostradas em vista explodida.

[0055] A figura 8 mostra uma seção transversal através da seção de extremidade distal do instrumento eletrocirúrgico da figura 5 ao longo do eixo pivô em uma ilustração parcial em perspectiva.

[0056] A figura 9 mostra uma ilustração parcial em perspectiva esquemática das duas ramificações do instrumento eletrocirúrgico em uma posição aberta das ramificações.

[0057] A figura 10 mostra uma vista parcial em perspectiva em uma seção ortogonal ao eixo pivô com vista em uma seção de contato de um segundo condutor elétrico que está disposto na primeira ramificação.

[0058] A figura 11 mostra uma vista lateral do segundo condutor elétrico da figura 10.

[0059] As figuras 12 e 13 mostram um esquema básico para ilustrar a conexão elétrica entre a seção de contato do segundo condutor e uma área circunferencial eletricamente condutora do pino de suporte.

[0060] A figura 14 mostra uma ilustração esquemática de outra modalidade da seção de contato do segundo condutor.

[0061] As figuras 15-18 mostram uma ilustração básica esquemática de uma configuração de uma parte de contato da seção de contato do segundo condutor.

[0062] As figuras 20-23 mostram uma vista em seção transversal esquemática através de uma modalidade do instrumento eletrocirúrgi-co com configurações diferentes da conexão elétrica entre a seção de contato do segundo condutor na primeira ramificação e o pino de suporte na segunda ramificação.

[0063] Cada uma das figuras 1-4 mostra uma modalidade de um instrumento eletrocirúrgico 10 que configura como instrumento bipolar de acordo com o exemplo. O instrumento eletrocirúrgico tem uma primeira ramificação 11 e uma segunda ramificação 12 que são dispostas de modo pivotante em torno de um eixo pivô S por meio de uma articulação 13. O eixo pivô S se estende em uma direção transversal Q.

[0064] Na modalidade ilustrada na figura 1 a partir das ramificações 11, 12, são substancialmente mostradas as garras 14, 15 que se estendem originando do eixo pivô S ou a articulação 13 em uma área distal. A primeira garra 14 e /ou a segunda garra 15 podem ser suportadas de modo pivotante. Para abrir ou fechar as garras 14, 15, o instrumento 10 compreende uma unidade de manipulação respectiva 16. Por meio da unidade de manipulação 16 também ações adicionais podem ser realizadas, por exemplo, a aplicação de voltagem entre uma primeira superfície de contato de tecido 17 na primeira garra 14 e uma segunda superfície de contato de tecido 18 na segunda garra 15 ou a iniciação de um fluxo de corrente através do tecido preso ou mantido entre as superfícies de contato de tecido 17, 18. Adicional ou alternativamente, também uma lâmina pode ser movida em uma cavidade de guia de lâmina ao longo das garras 14, 15 para a extremidade distal, por exemplo, para separar o tecido preso e mantido entre as garras 14, 15. A lâmina e o guia de lâmina serão explicados em mais detalhe posteriormente.

[0065] Modalidades adicionais de um instrumento eletrocirúrgico são ilustradas nas figuras 2-4 que são configuradas em uma maneira do tipo tesouras respectivamente. Como evidente nas figuras, a primeira ramificação 11 tem uma primeira garra 14 se originando do eixo pivô S na direção da extremidade distal e uma primeira parte de manipulação 19 se originando do eixo pivô S em direção da extremidade proximal. De acordo com isto, uma segunda ramificação 12 tem uma segunda garra 15 que se origina no eixo pivô S em direção da extremidade distal e uma segunda parte de manipulação 20 se originando no eixo pivô S em direção da extremidade proximal.

[0066] Para formar a articulação 13, um pino de suporte 24 definindo o eixo pivô S está presente na segunda ramificação 12, o pino de suporte 24 engatando em uma cavidade de suporte 25 formado na primeira ramificação 11. O diâmetro externo do pino de suporte 24 corresponde - afastado de uma folga tecnicamente necessária - ao diâmetro interno da cavidade de suporte 25. O pino de suporte 24 se estende na cavidade de suporte 25 e assim forma a articulação 13. Como por exemplo, esquematicamente ilustrado nas figuras 7-9, a junta entre o pino de suporte 24 e a cavidade de suporte 25 podem ser presos por meio de uma parte de travamento 26 que pode ser conectado com a extremidade livre 24a do pino de suporte 24. A parte de trava-mento 26 pode ter uma forma em formato de placa e de preferência tem um contorno externo circular.

[0067] Como ilustrado particularmente nas figuras 7 e 8, a parte de travamento 26 é posicionado em uma depressão 27 fornecida na primeira ramificação 11 no caso em que a conexão é estabelecida, em que a depressão 27 se expande a cavidade de suporte 25 no lado da segunda ramificação 12 voltada para longe da primeira ramificação 11, de modo que fazendo assim um ressalto de anel 28 é criado na transição da cavidade de suporte 25 para a depressão 27. Se a conexão é estabelecida, a parte de travamento 26 contata o ressalto de anel 28. A parte de travamento 26 é suportada móvel de modo deslizante na depressão 27 com relação à primeira ramificação 11 de acordo com o exemplo, e é conectado à prova de torque com a segunda ramificação 12 e de acordo com o exemplo com o pino de suporte 24.

[0068] Para estabelecer a conexão elétrica, o instrumento 10 compreende um dispositivo de conexão 29 que é configurado para ser conectado com uma conexão elétrica externa 30 (figuras 3 e 4). A conexão elétrica pode ser estabelecida ligando o dispositivo de conexão 29 na conexão elétrica externa 30, por exemplo. Se necessário, os meios de travamento mecânico podem estar presentes a fim de evitar uma desconexão não intencional da conexão elétrica.

[0069] Nas modalidades do instrumento eletrocirúrgico 10 ilustrado nas figuras 2-4, o dispositivo de conexão elétrica 29 é fornecido em uma das ramificações e, de acordo com o exemplo, na primeira ramificação 11. O dispositivo de conexão elétrica 29 está localizado na extremidade proximal da primeira parte de manipulação 19. O dispositivo de conexão elétrica 29 é configurado pelo menos com dois pólos, em que um pólo é eletricamente conectado por meio de um primeiro condutor 31 com a primeira superfície de contato de tecido 17 e o segundo pólo é eletricamente conectado por meio de um segundo condutor 32 com a segunda superfície de contato de tecido 18. As conexões elétricas são particularmente ilustradas nas figuras 3 e 4. O primeiro condutor 31 forma pelo menos uma parte da conexão elétrica entre o dispositivo de conexão elétrica 29 e a primeira superfície de contato de tecido 17. De fato pode se estender do dispositivo de conexão 29 para a primeira superfície de contato de tecido 17, no entanto, também outros componentes eletricamente condutores da primeira ramificação 11 podem ser usados para estabelecer uma parte da conexão elétrica, particularmente na primeira garra 14 da primeira ramificação 11.

[0070] O segundo condutor 32 se estende do dispositivo de conexão 29 para a articulação 13. Por meio a articulação 13, é estabelecida uma conexão elétrica entre o segundo condutor 32 e a segunda ramificação 12. A conexão elétrica adicional entre a articulação 13 e a segunda superfície de contato de tecido 18 é estabelecida na segunda garra 15 da segunda ramificação 12.

[0071] Como altamente ilustrado esquematicamente na vista de corte em perspectiva da figura 8, a primeira ramificação 11 e a segunda ramificação 12 podem ter pelo menos na primeira garra 14 e a segunda garra 15 um núcleo eletricamente condutora 33 que é pelo menos parcialmente encerrado por uma camada externa eletricamente isolante 34. A camada externa 34 é fornecida na área das ramificações respectivas 11, 12 nas quais nenhuma conexão elétrica deve ser estabelecida no exterior. De preferência, a camada externa 34 é fornecida em todo lugar fora da articulação 13 e fora das superfícies de contato de tecido respectivas 17, 18. Fazendo assim, uma proteção de contato é criada e um curto circuito entre as partes eletricamente condutoras das ramificações 11, 12 e particularmente entre os núcleos eletricamente condutores 33 respectivos é evitado.

[0072] Como ilustrado nas figuras 2-4, os dois condutores 31, 32 são dispostos na primeira ramificação 11. Eles podem estar dispostos em uma abertura comum 38 na primeira ramificação 11 (figuras 2 e 10). Na modalidade, os dois condutores 31, 32 são formados por uma parte integral. Cada condutor 31 se estende ao longo de um plano de extensão individual ou comum que é orientado ortogonal ao eixo pivô S. Os condutores 31, 32 podem ser criados por separação de uma placa 39, como ilustrado esquematicamente na figura 11 para o segundo condutor 32. A separação pode ser realizada por perfuração, corte de feixe de laser, corte de jato de água, gravação ou uma combinação dos procedimentos mencionados ou qualquer outro método de separação.

[0073] O primeiro condutor 31 e o segundo condutor 32 são dispostos adjacentes um ao outro em direção transversal Q e podem se estender em uma maneira alinhada pelo menos em seções. Como ilustrado na figura 2, os condutores 31, 32 se estendem através da primeira parte de manipulação 19 predominantemente em uma maneira alinhada, de acordo com o exemplo, pelo menos do dispositivo de conexão ao longo de uma área da primeira parte de manipulação 19, no qual a primeira parte de manipulação 19 e a segunda parte de manipulação 20 são dispostas adjacentes uma a outra em uma direção de altura H ortogonal à direção transversal Q. Na área de articulação, os dois condutores 31, 32 podem pelo menos se estender em seções em uma maneira alinhada com vista na direção transversal Q ou de outro modo ter extensões que se distinguem umas da outras.

[0074] Como ilustrado esquematicamente na figura 4, o primeiro condutor 31 pode ser eletricamente conectado com o núcleo 33 em uma localização de conexão 40 na área da cavidade de suporte 25, por exemplo, por soldagem, solda ou colagem. A conexão elétrica entre a primeira localização de conexão 40 e a primeira superfície de contato de tecido 17 é criada pelo núcleo eletricamente condutor 33 da primeira ramificação 11 ou a primeira garra 14. Como alternativa a esta modalidade, o primeiro condutor 31 poderia também se estender continuamente para a primeira superfície de contato de tecido 17. Em uma modalidade adicional, a localização de conexão 40 e a primeira parte de manipulação 19 poderiam também estar dispostas mais afastadas da cavidade de suporte 25. Isto depende de quão longe um núcleo eletricamente condutor 33 se estende na primeira ramificação 11 a partir da primeira garra 14 em direção à extremidade proximal ou ao dispositivo de conexão elétrica 29.

[0075] O primeiro condutor 31 e o segundo condutor 32 têm uma seção de conexão 41 que pode ter um contorno substancialmente retangular. Alternativamente à esta seção de conexão 41 pode também ter uma seção transversal redonda e particularmente circular. A seção de conexão 41 é pelo menos parcialmente acessível a partir do exterior da primeira ramificação 11 e serve para criar a conexão elétrica com o dispositivo de conexão elétrica 29. As seções de conexão 41 podem ser parte do dispositivo de conexão elétrica 29.

[0076] Uma seção de condutor 42 junta a seção de conexão elétrica 41 no primeiro condutor 31, bem como no segundo condutor 32, em que a seção de condutor 42 tem o formato de um condutor de tira. A seção de condutor 42 tem uma seção transversal retangular. Na direção transversal Q, a espessura da seção de condutor 42 é menor que a largura na direção de altura H da mesma.

[0077] Como já explicado, a seção de condutor 42 do primeiro condutor 31 pode ser eletricamente conectada com o núcleo 33 da primeira ramificação 11 na localização de conexão 40. A seção de condutor 42 do segundo condutor 32 tem uma seção de contato 44 em sua extremidade distal 43 que é a extremidade oposta a sua seção de conexão 41. A seção de contato 44 compreende pelo menos uma, e, de acordo com um exemplo, múltiplas partes de contato 45. A seção de contato 44 com a pelo menos uma parte de contato 45 é configurada para estabelecer uma conexão elétrica com uma área eletricamente condutora do pino de suporte 24. Para isto, a pelo menos uma parte de contato 45 está em contato com uma superfície externa e de acordo com o exemplo, uma superfície circunferencial 46 da área eletricamente condutora do pino de suporte 24. Na modalidade, o pino de suporte 24 é parte de um núcleo eletricamente condutor 33 da segunda ramificação 12 e assim eletricamente condutor como um todo. O pino de suporte 24 está pelo menos parcialmente livre da camada externa eletricamente isolante 34 em sua superfície circunferencial, de modo que uma conexão elétrica com a pelo menos uma parte de contato 45 da seção de contato 44 pode ser estabelecida.

[0078] Uma modalidade da seção de contato 44 é ilustrada nas figuras 10 e 11. Nesta modalidade, a seção de contato 44 circunda completamente o pino de suporte 24 em uma direção circunferencial em torno do eixo pivô S. As partes de contato 45 estão de acordo com o exemplo disposto com distância uma da outra em direção circunferencial em torno do eixo pivô S e particularmente distribuídas regularmente. Como uma alternativa a esta modalidade, a seção de contato 44 pode somente circundar parcialmente o pino de suporte 24 em direção circunferencial em torno do eixo pivô S, de preferência em torno de pelo menos 50%, ou pelo menos 60%, ou pelo menos 70%, da circunferência. Assim, a seção de contato 44 pode ser configurada como lâmina, como uma alternativa às modalidades ilustradas.

[0079] O princípio de contato elétrico entre a superfície circunferencial 46 do pino de suporte 24 e a pelo menos uma parte de contato 45 é ilustrada nas figuras 12 e 13. Cada parte de contato 45 pode estar em um contato substancialmente em formato de linha com a superfície circunferencial 46 do pino de suporte 24 paralelo ao eixo pivô S, como mostrado exemplarmente na figura 12. Tal contato em formato de linha é criado, particularmente se uma parte de contato 45 compreende uma curvatura no lado voltado para a superfície circunferencial 46 que não corresponde com a curvatura da superfície circunferencial 46 e pode ser configurada em uma maneira convexa ou planar. Como uma alternativa a isto, cada parte de contato 45 pode compreender uma curvatura côncava em seu lado voltado para a superfície circunferencial 46 que corresponde com a curvatura da superfície circunferencial 46 na direção circunferencial em torno do eixo pivô S, de modo que um contato substancialmente bidimensional é criado entre a parte de contato 45 e a superfície circunferencial 46 (figura 13).

[0080] Além disso, como mostrado nas figuras 12 e 13, em uma maneira esquemática do tipo digrama de bloco, a pelo menos uma parte de contato 45 é impelida radialmente para o eixo pivô S contra a superfície circunferencial 46 do pino de suporte 24. Isto pode ser obtido, por exemplo, por uma deformação elástica de pelo menos uma parte da seção de contato 44. Meios de orientação separados para orientar radialmente a pelo menos uma parte de contato 45 contra o pino de suporte 24 não são fornecidas de acordo com o exemplo, mas a força de orientação radial é criada pela seção de contato 44 propriamente dita.

[0081] Para isto, a seção de contato 44 compreende pelo menos uma parte de suporte 47 que é suportada indireta ou diretamente na primeira ramificação 11 ou em uma parede da primeira ramificação 11 que limita a abertura 38. A parte de suporte 47 pode se estender em formato de anel em torno do eixo pivô S, como ilustrado nas figuras 10-13.

[0082] Na modalidade mostrada nas figuras 10 e 11, a seção de contato 44 compreende adicionalmente pelo menos uma parte de retenção 48 na qual uma, múltiplas ou todas as partes de contato fornecidas 45 são dispostas. A parte de retenção 48 é elasticamente orientada em direção do pino de suporte 24. A orientação é criada por uma deformação elástica da parte de retenção 48, se pelo menos uma parte de contato 45 disposta na parte de retenção 48 contata a superfície circunferencial 46 do pino de suporte 24, e fazendo assim, é defletida para longe do eixo pivô S para fora de uma posição de repouso. A pelo menos uma parte de contato 45 assume a posição de repouso no caso em que a parte de retenção 48 não é deformada elasticamente. Devido à deformação da pelo menos uma parte de retenção 48, é realizado que a parte de contato ou partes de contato dispostas na mesma são pressionadas com uma força de orientação radial contra a superfície circunferencial 46.

[0083] As partes de retenção 48 são esquematicamente ilustradas como molas nas figuras 12 e 13. A configuração construtiva das partes de retenção 48 pode variar.

[0084] Na modalidade ilustrada nas figuras 10 e 11, um furo direto 49 é fornecido entre a pelo menos uma parte de suporte 47 e cada parte de retenção 48 com vista radial para o eixo pivô S. O furo direto 49 se estende completamente através da seção de contato 44 em direção transversal Q. De acordo com o exemplo, o furo direto 49 tem um formato de arco circular em direção circunferencial em torno do eixo pivô S. Na modalidade ilustrada, são fornecidas três partes de retenção 48 e três furos diretos 49 adjacentes as mesmas. Os furos diretos 49 são dispostos distanciados um do outro em direção circunferen-cial em torno do eixo pivô S. De acordo com o exemplo, as partes de retenção 48 suportam uma parte de contato 45 em sua área central em direção circunferencial em torno do eixo pivô S. De acordo com o exemplo, a parte de contato 45 tem um contorno cilíndrico. Cada parte de retenção 48 forma assim um tipo de feixe de molas, em que os furos diretos adjacentes respectivos 49 fornecem uma folga radial que permite uma deformação elástica da parte de retenção respectiva 48.

[0085] Em vez de uma parte de contato 45 com um contorno cilíndrico, como mostrado na ilustração básica na figura 15, a parte de contato 45 com uma configuração diferente pode estar disposta em cada parte de retenção 48. A figura 16 mostra uma modalidade para uma parte de contato 45 na qual, em direção circunferencial em torno do eixo pivô S, são fornecidas duas seções de superfície curvadas convexas adjacentes que contatam na superfície circunferencial 46 do pino de suporte 24.

[0086] A parte de contato 45 na modalidade de acordo com a figura 17 tem uma seção de superfície em contato com a superfície circunferencial 46 do pino de suporte 24, a curvatura da qual corresponde substancialmente com a curvatura da superfície circunferencial 46.

[0087] Modalidades alternativas para a parte de retenção 48 são ilustradas nas figuras 18 e 19. Nestas modalidades, a parte de retenção 48 é curvada uma vez ou múltiplas vezes e pode ter, por exemplo, uma configuração em formato de L (figura 18), ou em formato de S (figura 19), de modo que uma folga radial 50 entre a pelo menos uma parte de contato 45 e a parte de suporte 47 ou múltiplos de tais folgas 50 são criados. Assim, a pelo menos uma parte de contato 45 é disposta de modo móvel em uma maneira elástica da mola radial ao eixo pivô S.

[0088] Uma configuração adicional possivelmente para a seção de contato 44 é mostrada na figura 14. Nesta modalidade, múltiplas partes de suporte 47 são dispostas distanciadas uma da outra em direção circunferencial em torno do eixo pivô S. Duas partes de suporte diretamente adjacentes 47 são unidas por uma parte de retenção em formato de tela 48. Pelo menos uma parte de contato 45 é fornecida na parte de retenção 48 ou formada pela parte de retenção 48. Na modalidade, as partes de retenção em formato de tela 48 são formadas curvadas na direção do eixo pivô S e contatam a área central respectiva entre duas partes de suporte adjacentes 47 na superfície circunferencial 46 do pino de suporte 24 e formam, nesta localização, a parte de contato 45.

[0089] Nas modalidades descritas até agora, a superfície circunfe-rencial 46 do pino de suporte 24 é configurada de acordo com uma superfície de envoltório de cilindro coaxialmente ao eixo pivô S. Nas figuras 20-23, as modalidades alternativas para o pino de suporte 24 são ilustradas esquematicamente, em que particularmente, a superfície externa do mesmo compreende contornos e/ou orientações diferentes para contato com a parte de contato 45. O pino de suporte 24 pode ser visto conicamente como um todo (figuras 20 e 21) ou pelo menos pode compreender uma seção cônica (figura 22). O formato cônico é fornecido de modo que o pino de suporte 24 afunila pelo menos em seções na direção da parte de travamento 26. A área, na qual a pelo menos uma parte de contato 45 da seção de contato 44 contata, é configurada conicamente nestas modalidades. A parte de contato 45 ou a seção de contato 44 é ilustrada nas figuras 20 e 22 somente de modo altamente esquemático. Como nas modalidades descritas até agora, a parte de contato 45 ou seção de contato 44 pode ter diferentes configurações.

[0090] Uma parte de pressão 51 é fornecida na parte de travamen-to 26 nesta configuração que pressiona a pelo menos uma parte de contato 45 axialmente em direção paralela ao eixo pivô S contra a superfície circunferencial 46 da seção cônica do pino de suporte 24. A parte de pressão 51 pode estar disposta na parte de travamento 26 e forma uma parte individual que é suportada na parte de travamento 26 ou pode ser integralmente formada com a parte de travamento 26. Devido à força axial na pelo menos uma parte de contato 45, também uma foca radial é criada devido a superfície circunferencial do pino de suporte 24 se estendendo obliquamente ao eixo pivô S, em que a força radial impele a pelo menos uma parte de contato 45 contra a superfície circunferencial 46. Nesta modalidade, uma parte de retenção 48 na seção de contato 44 que é suportado de modo elasticamente resiliente na direção radial pode ser omitida.

[0091] Na modalidade ilustrada na figura 23, a superfície externa do pino de suporte 24 compreende uma superfície de anel 52 contra a qual a pelo menos uma parte de contato 45 pode contatar. A superfície de anel 52 é orientada axialmente e se estende de acordo com o exemplo em um plano que é orientado ortogonal ao eixo pivô S. Por exemplo, a superfície de anel 52 pode ser formada por um degrau do pino de suporte 24 que forma uma localização de transição entre as seções do pino de suporte 24 que juntam uma na outra. A seção com o diâmetro maior do pino de suporte 24 se junta à segunda ramificação 12. Uma parte de pressão 51 pode ser fornecida na parte de trava-mento 26 também nesta modalidade que pressiona a pelo menos uma parte de contato 45 axialmente em direção paralela ao eixo pivô S contra a superfície de anel 52 do pino de suporte 24.

[0092] Como explicado acima, o primeiro condutor 31 e o segundo condutor 32 se estendem em uma abertura 38 da segunda ramificação 12. A fim de evitar o contato elétrico dos dois condutores 31,32 um no outro, uma camada intermediária eletricamente isolante 55 está disposta entre os dois condutores 31, 32 nesta modalidade (figura 2). A camada intermediária eletricamente isolante 55 pode ser de preferência conectada fixamente com um dos condutores e de acordo com o exemplo, com o segundo condutor 32. Por exemplo, isto pode ser conectado no segundo condutor 32 criando uma conexão de encaixe de forma e/ou uma conexão adesiva. Em uma modalidade, a camada intermediária 55 pode ser conectada em encaixe de forma ou sobremol-dado no segundo condutor 32 ou pode ser conectada com o segundo condutor 32 por moldagem de injeção.

[0093] A camada intermediária 55 no segundo condutor 32 serve, de acordo com o exemplo, também para assegurar um isolamento elétrico entre o segundo condutor 32 e o núcleo eletricamente condutor 33 da primeira ramificação 11. A camada intermediária 55 pode encerrar o segundo condutor 32 em um ou mais lados, como ilustrado esquematicamente na figura 10. Por exemplo, a pelo menos uma parte de suporte 47 pode ser suportada por meio da camada intermediária 55 na abertura 38 na primeira ramificação 11.

[0094] O instrumento eletrocirúrgico 10, de acordo com as modalidades descritas acima, pode ser fabricado como segue:

[0095] Os dois condutores 31, 32 são separados de uma placa 39 ou de placas diferentes 39, por exemplo, por estampagem, corte de feixe de laser, corte de jato de água, gravação ou similar. De preferência, uma camada intermediária eletricamente isolante 55 é então aplicada no segundo condutor 32, por exemplo, inserindo o segundo condutor 32 em uma matriz e sobremoldando o segundo condutor 32 pelo menos parcialmente com a camada intermediária eletricamente isolan-te 55.

[0096] Subsequentemente, os dois condutores 31, 32 que são separados pela camada intermediária 55 são comumente colocados em uma primeira matriz junto com um eletrodo que compreende a primeira superfície de contato de tecido. Inserindo material curável, derramável na primeira matriz e cura subsequente, a primeira ramificação 11 é criada que compreende a primeira superfície de contato de tecido 17 e os dois condutores 31, 32. A primeira ramificação 11 é fabricada na primeira forma de modo que uma cavidade de suporte 25 é criada.

[0097] Um pino de suporte eletricamente condutor 24 e um eletrodo eletricamente condutor com a segunda superfície de contato de tecido 18 está disposta em uma segunda matriz, em que o material curável, derramável é inserido. Uma segunda ramificação 12 é criada curando o material. Depois da fabricação das duas ramificações 11, 12, elas são unidas em uma maneira articulada inserindo o pino de suporte 24 na cavidade de suporte 25. Durante a criação da junta articulada, a pelo menos uma parte de contato 45 da seção de contato 44 entra em contato com a superfície circunferencial do pino de suporte eletricamente condutor 24, de modo que um contato eletricamente condutor entre o segundo condutor 32 com o pino de suporte 24, e por meio do pino de suporte 24 com a segunda superfície de contato de tecido 18, é estabelecido.

[0098] Na modalidade preferida, o instrumento eletrocirúrgico 10 somente tem uma única articulação 13 com um pino de suporte único 24 e uma cavidade de suporte único 25 em que o pino de suporte 24 se estende.

[0099] A cavidade de suporte 25 abre em uma primeira superfície de contato 56 em um lado oposta à parte de travamento 26. A primeira superfície de contato 56 se estende em um plano ortogonal ao eixo pivô S. A primeira superfície de contato 56 pode ser fornecida no lado externo de uma área da camada externa eletricamente isolante 34 que circunda o núcleo 33 da primeira ramificação 11 (figura 8).

[00100] Uma segunda superfície de contato 57 é fornecida na segunda ramificação 12 a partir da qual o pino de suporte 24 se estende para sua extremidade livre 24a. A segunda superfície de contato 57 se estende de preferência em um plano ortogonal ao eixo pivô S. A segunda superfície de contato 57 pode ser formada pelo lado externo de uma área da camada externa eletricamente isolante 34 em torno do núcleo 33 da segunda ramificação 12 (figura 8).

[00101] A primeira superfície de contato 56 e/ou a segunda superfície de contato 57 formam um plano de separação T e de acordo com o exemplo, um plano de separação planar (figura 7). As duas superfícies de contato 56, 57 contatam uma a outra ou se voltam uma para a outra, e são dispostas adjacentes uma a outra. De preferência, as duas superfícies de contato 56, 57 contatam diretamente uma contra a outra. Em uma modalidade modificada, um anel deslizante ou similar pode ser alternativamente disposto entre as duas superfícies de contato 56, 57.

[00102] A articulação 13 formada pelo pino de suporte 24 e a cavidade de suporte 25 estão dispostas com vista na direção transversal Q somente em um lado do plano de separação de preferência planar T. Nenhuma articulação ou localização de articulação está presente no outro lado respectivo.

[00103] O plano de separação T formado pela segunda superfície de contato 57 não é penetrado pela primeira ramificação 11 na área circunferencial em torno da articulação 13. O plano de separação T neste caso também forma um plano de limitação na área de articulação da articulação 13 através da qual a primeira ramificação 11 não se estende.

[00104] Uma modalidade o instrumento eletrocirúrgico 10 compreende uma lâmina 60 que é suportada de modo móvel em uma maneira guiada em uma direção de movimento B ortogonal à direção transversal Q. A direção de movimento B se estende paralela à direção de extensão da segunda ramificação 12. A direção de movimento B pode se estender pelo menos parcialmente curvada dependendo da configuração das garras 14, 15.

[00105] Para guiar a lâmina 60, uma cavidade de guia de lâmina 61 está presente na segunda ramificação 12 que compreende uma seção transversal retangular, de acordo com o exemplo. A lâmina 60 pode ser suportada no lado nas paredes da cavidade de guia de lâmina 61. A cavidade de guia de lâmina 61 tem uma seção de guia 62 que se estende em direção de movimento B na área de articulação 13 e assim na área do pino de suporte 24. Ao longo desta seção de guia 62, a segunda ramificação 12 é fornecida com uma cavidade transversal 63 que se estende na direção transversal Q e é penetrada pelo eixo pivô S. A cavidade transversal 63 abre em uma extremidade na seção de guia 62 da cavidade de guia de lâmina 61 e abre na outra extremidade respectiva em direção transversal Q em um lado externo 64 da segunda ramificação 12. De acordo com o exemplo, este lado externo 64 se volta para longe da primeira ramificação 11.

[00106] Na modalidade, a cavidade transversal 63 é configurada como um furo de fenda 65 se estendendo em direção de movimento B. O comprimento da cavidade transversal 63 ou do furo de fenda 65 em direção de movimento B ao longo da seção de guia 62 da cavidade de guia de lâmina 61 é pelo menos tão longo e, de acordo com o exemplo, mais longo que o diâmetro externo do pino de suporte 24. Através da cavidade transversal 63, a acessibilidade à cavidade de guia de lâmina 61 é garantida, que é limitada no outro lado em direção transversal Q pelo menos parcialmente por uma face de extremidade axial 24b do pino de suporte 24. Na modalidade, a face de extremidade axial 24b se junta diretamente com a seção de guia 62 da cavidade de guia de lâmina 61.

[00107] O pino de suporte 24 se estende em direção transversal Q a partir da face de extremidade axial 24b para a extremidade livre 24a. Ortogonal ao eixo pivô S, o pino de suporte 24 é configurado sem aberturas diretas de acordo com o exemplo. Pelo menos o pino de suporte 24 não tem abertura direta alinhada com a cavidade de guia de lâmina 61 entre sua face de extremidade axial 24b e sua extremidade livre 24a. Em vez disto é deslocado em direção transversal Q da cavidade de guia de lâmina 61.

[00108] Com vista na direção de movimento B, a cavidade de guia de lâmina 61 é aberta em ambos os lados da face de extremidade axial 24b do pino de suporte 24 para a segunda superfície de contato 57 e assim também para a primeira superfície de contato 56. Se as ramificações 11, 12 são fechadas no caso em que as garras 14, 15 estão em contato na área das superfícies de contato de tecido 17, 18, a cavidade de guia de lâmina 61 é limitada em direção de movimento B adjacente à face de extremidade axial 24b do pino de suporte 24 pela primeira superfície de contato 56.

[00109] Como particularmente evidente na figura 7, a face de extremidade axial 24b do pino de suporte 24 se estende, de acordo com o exemplo, no mesmo plano que a segunda superfície de contato 57. A face de extremidade axial 24b poderia também estar disposta deslocada com referência à segunda superfície de contato 57. Em cada caso, a cavidade de guia de lâmina 61 é limitada na área em que se junta com a face de extremidade axial 24b do pino de suporte 24 em pelo menos três lados pelo pino de suporte 24.

[00110] Devido à extensão da cavidade de guia de lâmina 61 através do eixo pivô S, uma disposição excêntrica da lâmina 60 é evitada.
Assim, a lâmina 60 não executa um movimento excêntrico em torno do eixo pivô S também durante um movimento pivô das ramificações 11, 12 com relação uma a outra. Porque a dobradiça 13 está disposta somente em um lado com referência à cavidade de guia de lâmina 61, é obtida uma configuração simples e barata de produzir do instrumento eletrocirúrgico 10 que permite uma boa acessibilidade às cavidades e assim também uma limpeza e esterilização vantajosas.

[00111] Em uma modalidade preferida, além de uma abertura de purga 70 é fornecida uma primeira ramificação 11 que se estende substancialmente ortogonal ao eixo pivô S. A abertura de purga 70 se abre em uma extremidade na cavidade de suporte 25 e na extremidade oposta respectiva em um lado externo 71 da primeira ramificação 11. A abertura de purga 70 está disposta deslocada para o eixo pivô S em direção de altura H. ela se estende de modo substancialmente radial ao eixo pivô S.

[00112] Durante um movimento pivô das duas ramificações 11, 12 com relação uma a outra, a abertura de purga 70 executa um movimento pivô em torno do eixo pivô S. Em uma posição aberta predefini-da, se as duas superfícies de contato de tecido 17, 18 estão dispostas com distância entre elas, a direção de extensão da abertura de purga 70 é orientada paralela à direção de movimento B da lâmina 60 e a abertura de purga 70 se estende ao longo de uma seção da cavidade de guia de lâmina 61 como ilustrado esquematicamente na figura 9. Fazendo assim, o acesso à cavidade de guia de lâmina 61 e a lâmina 69 disposta na mesma em uma maneira guiada, é melhorado, particularmente com relação à limpeza do instrumento 10 depois de seu uso.

[00113] As modalidades do instrumento eletrocirúrgico 10 descritas acima podem ser combinadas uma com a outra ou podem ser realizadas independentemente uma da outra. Particularmente, a disposição da cavidade de guia de lâmina 61 guiando a lâmina 60 deslocada para o lado da articulação 13 pode ser realizada de modo independente da configuração de contato elétrico das superfícies de contato de tecido 17, 18, por meio dos dois condutores 31, 32. Estes aspectos podem ser realizados separadamente.

[00114] A invenção refere-se a um instrumento eletrocirúrgico 10 com primeira ramificação 11 e segunda ramificação 12. As duas ramificações são dispostas de modo pivotante uma na outra por meio de uma articulação 13. A articulação 13 é formada por um pino de suporte 24 na segunda ramificação 12 e uma cavidade de suporte correspondente 25 na primeira ramificação 11. De preferência, é fornecida uma única articulação 13 com uma única cavidade de suporte 25 e um único pino de suporte 24. Em um lado adjacente à localização de articulação em que o pino de suporte 24 se estende na cavidade de suporte 25, uma cavidade de guia de lâmina 61 é fornecida na segunda ramificação 12 para um suporte guiado móvel de uma lâmina 60. Paralela ao eixo pivô definido pela articulação 13, a cavidade de guia de lâmina 61 está disposta adjacente e de preferência fixada diretamente em uma extremidade axial do pino de suporte. A articulação 13, ou a localização de articulação formada pela articulação na qual o pino de suporte 24 está disposto na cavidade de suporte 25 somente está disposta em um lado da cavidade de guia de lâmina com vista em uma direção paralela ao eixo pivô. O outro lado respectivo está livre dos componentes de articulação e não contém meios usados para suportar de modo pivotante as duas ramificações uma na outra ao longo do eixo pivô.
LISTA DE SINAIS DE REFERÊNCIA:
10 - instrumento eletrocirúrgico
11 - primeira ramificação
12 - segunda ramificação
13 - articulação
14 - primeira garra
15 - segunda garra
16 - unidade de manipulação
17 - primeira superfície de contato de tecido
18 - segunda superfície de contato de tecido
19 - primeira parte de manipulação
20 - segunda parte de manipulação
24 - pino suporte
24a - extremidade livre do pino de suporte
24b - face de extremidade axial do pino de suporte
25 - cavidade de suporte
26 - parte de travamento
27 - depressão
28 - ressalto de anel
29 - dispositivo de conexão elétrica
30 - conexão elétrica externa
31 - primeiro condutor
32 - segundo condutor
33 - núcleo
34 - camada externa
38 - abertura
39 - placa
40 - localização de conexão
41 - seção de conexão
42 - seção de condutor
43 - extremidade distal do segundo condutor
44 - seção de contato
45 - parte de contato
46 - superfície circunferencial
47 - parte de suporte
48 - parte de retenção
49 - furo direto
50 - folga
51 - parte de pressão
52 - superfície de anel
55 - camada intermediária
56 - primeira superfície de contato
57 - segunda superfície de contato
60 - lâmina
61 - cavidade de guia de lâmina
62 - seção de guia
63 - cavidade transversal
64 - superfície externa da segunda ramificação
65 - furo de fenda
70 - abertura de purga
71 - superfície externa da primeira ramificação
B - direção de movimento
Q - direção transversal
S - eixo pivô
T - plano de separação

Claims

Instrumento cirúrgico (10), caracterizado pelo fato de que tem:
uma ramificação (11) que compreende uma cavidade de suporte (25) e uma segunda ramificação (12) que compreende um pino de suporte (24) que se estende na cavidade de suporte (25) da primeira ramificação (11), formado assim uma articulação (13) por meio da qual a primeira ramificação (11) está disposta de modo pivo-tante em torno do eixo pivô (S) na segunda ramificação (12),
uma cavidade de guia de lâmina (61) fornecida na segunda ramificação (12) em que uma lâmina (60) é suportada de modo móvel em uma direção de movimento (B) em uma maneira guiada, em que o pino de suporte (24) está disposto em um lado adjacente à cavidade de guia de lâmina (61) com vista na direção transversal (Q) paralela ao eixo pivô (S) e em que a segunda ramificação (12) é configurada sem o pino de suporte e sem a cavidade de suporte no outro lado oposto da cavidade de guia de lâmina (61) com vista em direção transversal (Q).
Instrumento eletrocirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o eixo pivô (S) se estende através da cavidade de guia de lâmina (61).
Instrumento eletrocirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que um pino de suporte único (24) e uma única cavidade de suporte (25) são fornecidos.
Instrumento eletrocirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a primeira ramificação (11) tem uma primeira superfície de contato (56) na qual a cavidade de suporte (25) se abre, que a segunda ramificação (12) tem uma segunda superfície de contato (57) a partir da qual o pino de suporte (24) se estende e que as duas superfícies de contato (56, 57) contatam uma a outra.
Instrumento eletrocirúrgico, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a primeira superfície de contato (56) e/ou a segunda superfície de contato (57) formam um plano de separação, em que as duas ramificações (11, 12) são articuladas somente por meio da articulação (13) disposta em um lado do plano de separação (T).
Instrumento eletrocirúrgico, de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que a cavidade de guia de lâmina (61) está disposta conectada ao plano de separação (T) ou adjacente ao plano de separação.
Instrumento eletrocirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 6, caracterizado pelo fato de que a cavidade de guia de lâmina (61) está aberta para a segunda superfície de contato (57) .
Instrumento eletrocirúrgico, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a cavidade de guia de lâmina (61) está aberta para a segunda superfície de contato (57) em ambos os lados do pino de suporte (24) com vista na direção de movimento (B).
Instrumento eletrocirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que uma cavidade transversal (63) é fornecida na segunda ramificação (12) que se estende na direção transversal (Q) que se abre na cavidade de guia de lâmina (61) em uma extremidade e se abre em um lado externo (64) da segunda ramificação (12) na outra extremidade.
Instrumento eletrocirúrgico, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a cavidade transversal (63) é configurada como um furo de fenda (65), tendo um comprimento na direção de movimento (B) que é pelo menos tão longo quanto o diâmetro do pino pivô (24).
Instrumento eletrocirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que uma área do pino pivô (24) conectando a cavidade de guia de lâmina (61) limita a cavidade de guia de lâmina (61) em três lados no máximo.
Instrumento eletrocirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que uma abertura de purga (70) é fornecida na primeira ramificação (11) que abre na cavidade de suporte (25) em uma extremidade e que abre em um lado externo (71) da primeira ramificação (11) na outra extremidade.
Instrumento eletrocirúrgico, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a abertura de purga (70) é aberta em um lado voltado para a segunda ramificação (12).
Instrumento eletrocirúrgico, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a abertura de purga (70) se estende entre duas extremidades ao longo de uma seção da cavidade de guia de lâmina (61) em uma posição aberta das ramificações (11, 12).