BR102019025926A2 - Agente antiaglomerante para fertilizante higroscópico - Google Patents
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Abstract
agente antiaglomerante para fertilizante higroscópico agente antiaglomerante tendo um revestimento e uma matriz mineral de um mineral grosso e um mineral fino é descrito. um método de fabricar o agente antiaglomerante é divulgado, assim como um método de aplicar o agente antiaglomerante a um fertilizante higroscópico para reduzir aglomeração em ambientes com alta temperatura e alta umidade. o mineral grosso pode ser uma terra diatomácea.
Description
“AGENTE ANTIAGLOMERANTE PARA FERTILIZANTE HIGROSCÓPICO” FUNDAMENTO DA INVENÇÃO
CAMPO TÉCNICO
[0001] A presente invenção se refere a um aditivo que quando misturado com um fertilizante, reduz a aglomeração em condições de alta umidade.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA RELACIONADA
[0002] A descrição de “fundamento” aqui provida é para o propósito de apresentar de modo geral o contexto da divulgação. O trabalho dos inventores presentemente mencionados, até o grau em que o mesmo é descrito nesta seção de fundamento, assim como aspectos da descrição que de outro modo não podem qualificar como técnica anterior no momento do depósito, nem são expressamente ou implicitamente admitidos como técnica anterior contra a presente invenção.
[0003] Muitos sais e óxidos, entre eles componentes de fertilizantes misturados tais como ureia, cloreto de potássio e sais de nitrogenados comuns (nitrato de amônio, sulfato de amônio, nitrato de sódio e fosfato de diamônio) são higroscópicos e, portanto, tendem a aglomerar ou coalescer quando armazenados, particularmente em umidade e temperatura elevadas. Tal coalescência e a aglomeração resultantes são acreditadas serem causadas pela absorção de umidade nas superfícies das partículas higroscópicas. Esta umidade absorvida dissolve um pouco do produto e forma um revestimento na superfície de cada partícula. A recristalização subsequente do fertilizante a partir do revestimento, que pode ser causada pela secagem das partículas ou mudanças na umidade, pode resultar na formação de pontes cristalinas do produto entre partículas adjacentes. Quando tais partículas se tornam assim ligadas, o material amontoa e tem uma fluxibilidade reduzida. Entretanto, usar um tamanho de grânulo menor pode não ser útil, visto que quanto mais fino o tamanho das partículas higroscópicas, maior a tendência para as partículas qualescerem. Os materiais fertilizantes que aglomeraram não são passíveis às técnicas de armazenagem e manuseio de volume convencionais e, depois da armazenagem, não podem ser espalhados com espalhadores mecânicos convencionais. Para alguns fertilizantes, o espalhamento não uniforme pode ser tanto desperdiçador quanto
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2/49 prejudicial para as safras.
[0004] Para reduzir a aglomeração, os fertilizantes higroscópicos podem ser produzidos na forma de grânulos que são revestidos ou empoados com minerais em pó tais como talco ou giz para prevenir a absorção de umidade. Entretanto, visto que de acordo com estes métodos quantidades relativamente grandes de um ou mais destes agentes antiaglomerantes devem ser adicionados, poeira considerável é desenvolvida quando as partículas de fertilizante revestidas são espalhadas. Também, o teor de nutriente do fertilizante pode ser reduzido.
[0005] Em vista do precedente, um objetivo da presente invenção é prover um agente antiaglomerante feito de um mineral grosso, um ou mais minerais finos e um revestimento.
BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0006] De acordo com um primeiro aspecto, a presente divulgação se refere a um agente antiaglomerante feito de 20 a 80 % em peso de mineral grosso, tendo um diâmetro de partícula médio (dso) em uma faixa de 1 a 20 pm; 20 a 80 % em peso de um ou mais minerais finos, tendo um diâmetro de partícula médio (d50) em uma faixa de 500 nm a 4 pm; e 1 a 30 % em peso de revestimento, cada porcentagem em peso relativa a um peso total do agente antiaglomerante. O agente antiaglomerante tem diâmetro de partícula médio em uma faixa de 2 a 50 pm. O mineral grosso e o um ou mais minerais finos compreendem um mineral selecionado do grupo consistindo de perlita, terra diatomácea, talco, carbonato de cálcio, caulim e caulim calcinado. O mineral grosso compreende um mineral diferente do que o um ou mais minerais finos. O revestimento é óleo de silicone, silano ou ambos e o mineral grosso e o um ou mais minerais finos formam uma matriz mineral mantida junta pelo revestimento.
[0007] Em uma modalidade, o mineral grosso é terra diatomácea compreendendo pelo menos 94 % em peso de sílica (SiO2) e menos do que 1 % em peso de sílica cristalina, cada um em relação a um peso total da terra diatomácea.
[0008] Em uma modalidade adicional, a terra diatomácea pode ser um produto natural de sílica amorfa derivada de terra diatomácea.
[0009] Em uma modalidade adicional, o um ou mais minerais finos consistem de
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3/49 talco, caulim calcinado ou ambos quando o revestimento compreende óleo de silicone, silano ou ambos.
[0010] Em uma modalidade adicional, o silano compreende octiltrietoxissilano e/ou viniltrimetoxissilano e o óleo de silicone compreende polidimetilsiloxano.
[0011] Em uma modalidade adicional, o revestimento consiste de óleo de silicone e silano.
[0012] De acordo com um segundo aspecto, a presente divulgação se refere a um método de fabricar o agente antiaglomerante do primeiro aspecto. Este método envolve misturar o mineral grosso com o um ou mais minerais finos produzir uma mistura mineral; e aplicar o revestimento à mistura mineral para produzir o agente antiaglomerante.
[0013] Em uma modalidade do método, a mistura mineral é colocada em suspensão em uma solução e o método compreende adicionalmente secar o agente antiaglomerante.
[0014] Em uma modalidade do método, a aplicação envolve pulverizar o revestimento sobre a mistura mineral.
[0015] Em uma modalidade do método, a aplicação envolve silanização da mistura mineral.
[0016] Em uma modalidade do método, o mineral grosso tem uma área de superfície específica em uma faixa de 3 a 15 m2/g.
[0017] Em uma modalidade do método, o mineral grosso tem um volume de poro em uma faixa de 1,3 a 2,5 mL/g.
[0018] De acordo com um terceiro aspecto, a presente divulgação se refere a uma mistura fertilizante tendo aglomeração reduzida. A mistura fertilizante compreende de 98,0 a 99,9 % em peso de um fertilizante higroscópico e 0,1 a 2,0 % em peso do agente antiaglomerante do primeiro aspecto, cada um em relação a um peso total da mistura fertilizante. A mistura fertilizante está na forma de grânulos tendo um tamanho de partícula médio em uma faixa de 0,5 a 7,5 mm.
[0019] Em uma modalidade, o fertilizante higroscópico compreende ureia.
[0020] Em uma modalidade, a mistura fertilizante tem uma aglomeração reduzida
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4/49 quando exposta a uma umidade relativa de 70 a 90% ao ar em uma temperatura de 25 a 30 °C por 5 a 14 dias, quando comparada a um fertilizante higroscópico substancialmente similar exposto a condições similares sem o agente antiaglomerante.
[0021] Em uma modalidade, a mistura fertilizante tem uma aglomeração reduzida quando exposta a uma umidade relativa de 70 a 90% ao ar em uma temperatura de 25 a 30 °C por 5 a 14 dias, quando comparada a uma mistura fertilizante substancialmente similar que careça do mineral grosso.
[0022] Em uma modalidade, a mistura fertilizante tem uma aglomeração reduzida quando exposta a uma umidade relativa de 70 a 90% ao ar em uma temperatura de 25 a 30 °C por 5 a 14 dias, quando comparada a uma mistura fertilizante substancialmente similar ‘que não tem nenhum mineral fino.
[0023] De acordo com um quarto aspecto, a presente divulgação se refere a um método de fabricar a mistura fertilizante do terceiro aspecto. Este método envolve misturar o fertilizante higroscópico e o agente antiaglomerante por 5 a 20 minutos.
[0024] Em uma modalidade, o fertilizante higroscópico tem um diâmetro de partícula médio em uma faixa de 2 a 6 mm.
[0025] Em uma modalidade, o fertilizante higroscópico e o agente antiaglomerante são misturados com um tambor rotativo.
[0026] Os parágrafos precedentes foram providos por via de instruções gerais e não são intencionados para limitar o aspecto das seguintes reivindicações. As modalidades descritas, junto com vantagens adicionais, serão melhor entendidas por referência à seguinte descrição detalhada tomada em conjunção com os desenhos anexos.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0027] Uma avaliação mais completa da divulgação e muitas das suas vantagens anexas serão facilmente obtidas visto que as mesmas se tornam melhor entendidas por referência à seguinte descrição detalhada quando considerada em conexão com os desenhos anexos, em que:
[0028] A Fig. 1A é uma vista transversal de um agente antiaglomerante tendo
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5/49 domínios embutidos de minerais grossos e/ou finos.
[0029] A Fig. 1B é uma outa vista transversal de um agente antiaglomerante tendo domínios embutidos de minerais grossos e/ou finos.
[0030] A Fig. 2A é uma vista transversal de um grânulo de uma mistura fertilizante tendo uma estrutura de núcleo-casca.
[0031] A Fig. 2B é uma vista transversal de um outro grânulo de uma mistura fertilizante tendo uma estrutura de núcleo-casca.
[0032] A Fig. 3 é uma tabela mostrando as composições de agentes antiaglomerantes diferentes, com suas capacidades antiaglomeração classificadas em uma escala de antiaglomeração insuficiente (*) para antiaglomeração muito boa (*****).
[0033] A Fig. 4A é gráfico de distribuição do tamanho de partícula de um agente antiaglomerante.
[0034] A Fig. 4B mostra uma tabela dos dados para o gráfico na Fig. 4A.
[0035] A Fig. 5A mostra um desenho de grânulos fertilizantes.
[0036] A Fig. 5B mostra os grânulos fertilizantes na Fig. 5A, depois de misturar com um agente antiaglomerante.
[0037] A Fig. 6A mostra uma vista do topo de um béquer contendo uma mistura fertilizante com uma capacidade antiaglomeração intermediária.
[0038] A Fig. 6B mostra uma vista lateral do béquer da Fig. 6A sendo inclinado.
[0039] ‘A Fig. 7A mostra uma vista do topo de um béquer contendo uma mistura fertilizante com uma capacidade de antiaglomeração insuficiente
[0040] A Fig. 7B mostra a vista lateral do béquer na Fig. 7A sendo inclinado.
[0041] A Fig. 7C mostra o béquer da Fig. 7B estando completamente invertido com a mistura fertilizante presa no béquer.
[0042] A Fig. 8A mostra uma vista do topo de um béquer contendo uma mistura fertilizante com uma capacidade de antiaglomeração boa.
[0043] A Fig. 8B mostra uma vista lateral do béquer da Fig. 8A sendo inclinado e tendo um fluxo livre de grânulos fertilizantes.
[0044] A Fig. 9A é uma fotografia de uma mistura fertilizante tendo uma
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6/49 capacidade de antiaglomeração insuficiente (*).
[0045] A Fig. 9B é uma fotografia de uma mistura fertilizante tendo uma capacidade antiaglomeração intermediária (**, *** ou ****).
[0046] A Fig. 9C é uma fotografia de uma mistura fertilizante tendo uma capacidade de antiaglomeração boa (*****).
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES
[0047] As modalidades da presente divulgação serão agora mais completamente descritas daqui em diante com referência aos desenhos anexos, em que algumas, mas não todas modalidades da divulgação são mostradas.
[0048] A presente divulgação será melhor entendida com referência às seguintes definições. Como aqui usadas, as palavras “um” e “uma” e similares assumem o significado de “um ou mais.” Dentro da descrição desta divulgação, onde um limite ou faixa numéricos são estabelecidos, os pontos finais são incluídos a amenos que de outro modo estabelecidos. Será adicionalmente entendido que os termos “compreende” e/ou “compreendendo,” quando usados neste relatório descritivo, especificam a presença de traços, números inteiros, etapas, operações, elementos, e/ou componentes estabelecidos, mas não impedem a presença ou adição de um ou mais outros, números inteiros, etapas, operações, elementos, componentes, e/ou grupos estabelecidos dos mesmos.
[0049] Como aqui usadas, as palavras “cerca de,” “aproximadamente,” ou “substancialmente similar” podem ser usadas quando da descrição de magnitude e/ou posição para indicar que o valor e/ou posição descritos estão dentro de uma faixa razoável esperada de valores e/ou posições. Por exemplo, um valor numérico pode ter um valor que é +/- 0,1 % do valor estabelecido (ou faixa de valores), +/- 1% do valor estabelecido (ou faixa de valores), +/- 2% do valor estabelecido (ou faixa de valores), +/- 5% do valor estabelecido (ou faixa de valores), +/- 10% do valor estabelecido (ou faixa de valores), +/- 15% do valor estabelecido (ou faixa de valores) ou +/- 20% do valor estabelecido (ou faixa de valores). Dentro da descrição desta divulgação, onde um limite ou faixa numéricos são estabelecidos, os pontos finais são incluídos a amenos que de outro modo estabelecidos. Também, todos os valores e subfaixas
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7/49 dentro de um limite ou faixa numéricos são especificamente incluídos como se explicitamente descritos.
[0050] Como aqui usado, “composto” é intencionado a se referir a uma entidade química, seja como um sólido, líquido ou gás e esteja em uma mistura bruta ou isolada e purificada.
[0051] Como aqui usado, “compósito” se refere a uma combinação se dois ou mais materiais constituintes distintos em um. Os componentes individuais, em um nível atômico, permanecem separados e distintos dentro da estrutura acabada. Os materiais podem ter propriedades físicas ou químicas diferentes, que quando combinadas, produzem um material com características diferentes dos componentes originais. Em algumas modalidades, um compósito pode ter pelo menos dois materiais constituintes que compreendem a mesma fórmula empírica, mas são distinguidos pelas densidades diferentes, fases cristalinas ou uma falta de uma fase cristalina (isto é, uma fase amorfa).
[0052] Uma estrutura descrita como “amorfa” aqui se refere a nenhuma ordem de cadeia curta ou longa e uma estrutura cristalina se refere a pelo menos algum nível de ordem. Os materiais que podem ser descritos como semicristalinos podem ser, portanto, considerados cristalinos na presente divulgação. Os produtos aqui não são tipicamente 100% cristalinos ou 100% amorfos ou não cristalinos, mas ao invés existem em um espectro entre estes pontos. Em algumas modalidades, um composto pode ser predominantemente amorfo ou uma combinação de uma fase amorfa e uma fase cristalina.
[0053] Além disso, a presente divulgação é intencionada incluir todos os isótopos de átomos que ocorrem nos presentes compostos e complexos. Os isótopos incluem aqueles átomos tendo o mesmo número atômico, mas números de massa diferentes. Por via de exemplo geral e sem limitação, isótopos de hidrogênio incluem deutério e trítio. Os isótopos de carbono incluem 13C e 14C. Os isótopos de nitrogênio incluem 14N e 15N. Os isótopos de oxigênio incluem 16O, 17O e 18O. Os isótopos de silício incluem 28Si, 29Si e 30Si. Os compostos isotopicamente rotulados da divulgação podem ser geralmente preparados pelas técnicas convencionais conhecidas por aqueles
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8/49 versados na técnica ou pelos processos análogos àqueles aqui descritos, usando um reagente isotopicamente rotulado apropriado no lugar do reagente não rotulado de outro modo utilizado.
[0054] De acordo com um primeiro aspecto, a presente divulgação se refere a um agente antiaglomerante feito de 20 a 80 % em peso, preferivelmente 30 a 70 % em peso, mineral grosso, 20 a 80 % em peso, preferivelmente 30 a 70 % em peso de um ou mais minerais finos e 1 a 30 % em peso, preferivelmente 1 a 20 % em peso de revestimento, cada porcentagem em peso relativa a um peso total do agente antiaglomerante. Entretanto, em outras modalidades, o agente antiaglomerante pode compreender menos do que 20 % em peso ou mais do que 80 % em peso de mineral grosso ou fino ou menos do que 1 % em peso ou maior do que 30 % em peso de revestimento.
[0055] Em uma modalidade alternativa, o agente antiaglomerante pode consistir de apenas um selecionado do grupo de revestimento, mineral fino e mineral grosso. Em uma outra modalidade alternativa, o agente antiaglomerante pode consistir de apenas dois selecionados do grupo consistindo de revestimento, mineral fino e mineral grosso. Em uma outra modalidade alternativa, o agente antiaglomerante pode compreender revestimento e um ou mais minerais finos, mas nenhum mineral grosso. Em uma modalidade, o mineral grosso compreende um mineral diferente do que um ou mais minerais finos.
[0056] Em uma modalidade, o agente antiaglomerante consiste apenas de um ou mais minerais finos, um mineral grosso e um revestimento. Em uma modalidade adicional, o mineral fino consiste de uma ou duas fórmulas ou espécies químicas e o mineral grosso consiste de uma fórmula ou espécie químicas. Entretanto, em algumas modalidades, o mineral fino pode compreender uma mistura de três ou mais minerais, e/ou o mineral grosso pode compreender uma mistura de dois ou mais minerais.
[0057] O agente antiaglomerante pode ter um diâmetro de partícula médio em uma faixa de 2 a 50 pm, preferivelmente 3 a 40 pm, mais preferivelmente 3,5 a 20 pm, ainda mais preferivelmente 4 a 12 pm. Entretanto, em algumas modalidades, o agente antiaglomerante pode ter um diâmetro de partícula médio de menos do que 2 pm ou
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9/49 maior do que 50 pm. Em uma modalidade, os minerais grossos e finos formam uma matriz mineral que é mantida junta pelo revestimento.
[0058] Em uma modalidade, o mineral grosso ou fino pode compreender perlita. Perlita é um vidro de sílica vulcânica contendo água aprisionada que, quando submetida ao aquecimento no processo de expansão, faz com que as paredes de sílica do minério de perlita amoleça enquanto a água aprisionada se expande, criando uma multidão de células ou vazios que aumentam o tamanho da partícula significativamente. Este minério de perlita expande de quatro a vinte vezes seu volume original produzindo “perlita expandida.” A perlita expandida pode ser classificada em quatro tipos distintos: perlita fragmentar despedaçada; perlita de célula esférica individual; perlita de superfície aberta, expandida; e perlita de superfície lisa, expandida. Os três primeiros tipos representam a perlita da técnica anterior e o quarto constitui a perlita expandida de nossa invenção.
[0059] A perlita fragmentar despedaçada consiste de partículas sólidas minúsculas de perlita compreendidas primariamente de fragmentos de parede celular quebrada, que têm uma gravidade específica de cerca de 2,3 e submergidos em água. Estes fragmentos despedaçados são gerados no processo de expandir o minério de perlita em que o minério de perlita é superaquecido, fazendo com que as paredes celulares se rompam, formando pedaços sólidos quebrados ou despedaçados.
[0060] A perlita de célula esférica individual é perlita que tem uma célula única, oca, esférica com uma parede fina, vítrea. Este material é geralmente muito pequeno no tamanho e é um produto da expansão de partículas extremamente finas de minério de perlita ou a degradação da célula de superfície aberta maior, a perlita expandida. A mesma é caracterizada como sendo microesferas ocas de vidro. A mesma e relativamente cara porque a perlita expandida tem que ser peneirada através de peneiras de modo a se obter este produto.
[0061] A perlita de superfície aberta, expandida é uma perlita expandida com uma estrutura vesicular consistindo de numerosas células poligonais com células internas que são fechadas ou seladas e células de superfície externa que são abertas. Este tipo de faixas de partícula expandida no tamanho de 50 a 10 malhas, mas é
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10/49 geralmente de 30 malhas ou maiores. Esta perlita de superfície aberta tende a ser angular no formato e muito friável. As paredes celulares externas fragmentadas deste tipo de perlita são aludidas na indústria como “orelhas de coelho.” As orelhas de coelho tendem a romper dos pedaços de perlita maiores e da perlita fragmentar despedaçada. As partículas de perlita de superfície aberta, expandidas têm uma densidade aparente de 32 a 112 kg/m3. Estas partículas flutuam em água, mas elas não são tão flutuantes quanto a perlita de bolha de superfície lisa, expandida por causa de suas células de superfície aberta.
[0062] A perlita expandida de superfície lisa, vesicular é uma perlita expandida consistindo de numerosas células poligonais com as células da superfície tanto internas quanto externas, na maioria das vezes, sendo fechadas. As paredes celulares da perlita são relativamente espessas comparadas ao tamanho dos vazios internos. Esta perlita de superfície lisa é arredondada e geralmente esférica no formato. Esta perlita flutua em água e é mais flutuante do que a perlita de superfície aberta, expandida por causa do seu formato arredondado e porque a sua superfície é lisa e, na maioria das vezes, fechada. A mesma não tem as orelhas de coelho, relativamente não é friável e a mesma dá características estruturais significantes às misturas com outros compostos. Este tipo de perlita expandida pode ser de 100 a 30 malhas no tamanho com uma densidade aparente de 48 a 320 kg/m3, preferivelmente 128 a 240 kg/m3. Pelo menos cerca de 90% em peso são retidos em uma peneira de 100 malhas. Esta perlita pode ter um conteúdo de dióxido de silício de mais de 70%.
[0063] Em uma modalidade, o mineral grosso e/ou fino pode compreender terra diatomácea (DE). Em uma modalidade relacionada, o mineral grosso e/ou fino pode compreender um produto natural de sílica amorfa derivado de terra diatomácea ou como descrito na Pat. US No. 9.834.684 - aqui incorporada por referência em sua totalidade.
[0064] A terra diatomácea é, no geral, um depósito de sílica biogênica sedimentar compreendendo os esqueletos fossilizados de plantas diatomáceas, tipo algas de célula única que acumulam em ambientes de água marinha ou fresca. Estruturas de sílica porosa geralmente dão à terra diatomácea uma ou mais características úteis,
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11/49 tais como capacidade absortiva, área superficial alta, estabilidade química e densidade aparente baixa.
[0065] Em uma modalidade preferida, o mineral grosso é terra diatomácea. Em uma modalidade alternativa, o mineral grosso pode ser sílica que não seja de terra diatomácea. Nesta modalidade, a sílica pode compreender sílica fumigada, sílica hidrofóbica, sílica amorfa, sílica precipitada, α-quartzo, β-quartzo, α-tridimita, βtridimita, α-cristobalita, β-cristobalita, alguma outra sílica ou qualquer mistura das mesmas.
[0066] Em uma modalidade, a terra diatomácea compreende pelo menos 94 % em peso de sílica (SiO2), preferivelmente pelo menos 96 % em peso de sílica, mais preferivelmente pelo menos 98 % em peso de sílica, relativa a um peso total da terra diatomácea. Entretanto, em algumas modalidades, a terra diatomácea pode compreender menos do que 94 % em peso de sílica.
[0067] Em uma modalidade, a terra diatomácea compreende menos do que 1 % em peso de sílica cristalina, preferivelmente menos do que 0,8 % em peso de sílica cristalina, ainda mais preferivelmente menos do que 0,6 % em peso de sílica cristalina, relativa a um peso total da terra diatomácea. A sílica cristalina pode ser quartzo e/ou cristobalita.
[0068] Em uma modalidade, a terra diatomácea pode compreender uma terra diatomácea não calcinada. Em uma outra modalidade, a terra diatomácea pode compreender uma terra diatomácea calcinada. Ainda em uma outra modalidade, a terra diatomácea pode compreender um fluxo de terra diatomácea calcinado.
[0069] Em uma modalidade, o mineral grosso ou fino pode compreender talco. O talco também pode ser conhecido como silicato de magnésio hidratado e pode ser conhecido pela fórmula química H2Mg3(SiO3)4 ou Mg3Si4Ow(OH)2. O talco é um metal metamórfico que resulta do metamorfismo de minerais de magnésio tais como serpentina, piroxena, anfíbola e olivina, na presença de dióxido de carbono e água.
[0070] Em uma modalidade, o talco pode ser parte de uma mistura, tal como a mistura de talco/caulim ITATALCO 635 da Imerys Filtration Minerals, Inc., San Jose, CA. Em uma outra modalidade, o talco pode ser ITATALCO 200A ou LUZENAC A3.
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[0071] Em uma modalidade, o mineral grosso ou fino pode compreender carbonato de cálcio. O carbonato de cálcio pode ser de carbonato de cálcio natural ou de carbonato de cálcio natural contendo minerais (mármore, calcário, giz, dolomita, conchas, etc.) ou carbonato de cálcio moído (carbonato de cálcio natural que foi moído). Alternativamente, o carbonato de cálcio pode ser carbonato de cálcio precipitado (PCC), que é um material de carbonato de cálcio sinteticamente fabricado que pode ser feito de encomenda com respeito à sua forma composicional, pureza, morfologia, tamanho de partícula e outras características (por exemplo, distribuição do tamanho de partícula, área superficial, cubicidade, etc.) usando várias técnicas e métodos de precipitação.
[0072] Carbonato de cálcio existe em fases e morfologias diferentes, por exemplo, vaterita, calcita e argonita. Carbonato de cálcio também pode ser amorfo ou existe como uma combinação de mais do que uma fase. A vaterita é uma fase metaestável de carbonato de cálcio em condições ambientais na superfície da terra e pertence ao sistema cristalino hexagonal. A vaterita é menos estável do que calcita ou argonita e tem estabilidade mais alta de que cada uma destas fases. Portanto, uma vez que a vaterita é exposta a água, a mesma pode converter para calcita (por exemplo, em temperatura baixa) ou argonita (por exemplo, em temperatura alta: ~ 60°C). Também existem outros caminhos e métodos para conversão de um no outro e o acima é apresentado meramente como os exemplos. A forma de vaterita é incomum porque a mesma é geralmente termodinamicamente instável.
[0073] A forma de calcita é a forma mais estável e a mais abundante na natureza e pode ter uma ou mais de diversos formatos diferentes, por exemplo, formatos rômbicos e escalenoédricos. O formato rômbico é o mais comum e pode ser caracterizado pelos cristais tendo aproximadamente comprimentos e diâmetros iguais, que podem ser agregados ou não agregados. Os cristais de calcita são habitualmente trigonais romboédricos. Os cristais escalenoédricos são similares às pirâmides duplas de duas pontas e são geralmente agregados.
[0074] A forma de argonita é metaestável sob a temperatura e pressão ambientes, mas pode ser convertida para a calcita, por exemplo, em temperaturas e pressões
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13/49 elevadas. A forma cristalina da argonita pode ser caracterizada pelos cristais de formato acicular, de agulha ou fuso, que podem ser agregados e que tipicamente exibem razões de comprimento para largura ou de aspecto altas. Por exemplo, argonita pode ter uma razão de aspecto de cerca de 3:1 a cerca de 15:1. A argonita pode ser produzida, por exemplo, pela reação de dióxido de carbono com cal apagada. Em uma modalidade, o carbonato de cálcio pode ser BARRALIM PLUS.
[0075] Em uma modalidade, o mineral grosso ou fino pode compreender caulim ou caulim calcinado. O caulim também pode ser conhecido como caulinita e inclui caulim calcinado. Em uma modalidade, o caulim é limitado ao caulim calcinado. Em uma modalidade, o caulim pode ser o caulim calcinado ALPHATEX HP CAULIM da Imerys Filtration Minerals, Inc., San Jose, CA. O caulim pode ser algum outro caulim tal como SACA B, SACA C, SACA C1, SACA P e SACA SFC ou alguma outra argila da caulim calcinada tal como SAC 200ZA ou ITASIL 2115G. Em uma modalidade, o caulim pode ser parte de uma mistura, tal como a mistura de talco/caulim ITATALCO 635 da Imerys Filtration Minerals, Inc., San Jose, CA. Em outras modalidades, o caulim pode ser considerado um metacaulim. Em outras modalidades, uma mistura de caulim calcinado e não calcinado pode ser usado.
[0076] Em uma modalidade alternativa, o mineral grosso ou fino pode ser um zeólito, um pozolano, um hidróxido duplo em camadas, óxido de zinco, bicarbonato de sódio, dióxido de titânio, feldspato, cinza volante, cimento, lignossulfonato, nitrato de magnésio, óxido de cálcio, bentonita, dolomita, óxido espinélio, argila, belita (2CaO^SiO2), alita (3CaO^SiO2), celita (3CaO^Al2Oa) ou brownmilerita (4CaO^Al2O3Te2O3), uma sílica ou algum outro mineral. Em uma modalidade, o mineral grosso ou fino pode ser um selecionado de uma preparação comercial, incluindo, mas não limitada a LUZENAC A3, BARRALIM PLUS, CAULIN NP, ITASIL 2115G, ITASILEX 3100, ITATALCO 200A, ITATALCO 635A, SAC 200ZA, SACA B, SACA C, SACA C1, SACA P e SACA SFC.
[0077] Onde o mineral grosso e/ou fino é um cimento, o cimento pode incluir cimentos Portland tipo I, Tipo Ia, tipo II, tipo IIa, tipo III, tipo IIIa, tipo IV e tipo V (usando a norma ASTM Cl50 ou a norma Europeia EN-197), cimentos hidráulicos, cimentos
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14/49 não hidráulicos, cimento Portland cinza volante, cimento Portland Pozolano, cimento Portland sílica fumegada, Cimentos para alvenaria, argamassas, cimentos EMC, estuques, cimentos plásticos, cimentos expansivos, Cimentos brancos combinados, cimentos Pozolano-cal, cimentos de escória-cal, cimentos supersulfatados, cimentos de aluminato de cálcio, cimentos sulfoaluminato de cálcio, cimentos geopoliméricos, cimentos Rosendale, argamassa de cimento polimérico, argamassa de cal, e/ou argamassa Pozolânica.
[0078] Em uma modalidade, o agente antiaglomerante pode compreender adicionalmente um pigmento, de modo que a sua capacidade de revestimento em um fertilizante possa ser visualmente checada, contanto que o pigmento contraste com a cor do fertilizante. Os pigmentos adequados são aqueles conhecidos agora ou que possam ser futuramente descobertos. Os pigmentos exemplares incluem os pigmentos orgânicos e pigmentos inorgânicos, incluindo, mas não são limitados a negro de carbono, pigmentos Nigrosine, óxido de ferro preto, Amarelo de Naftol, Amarelo HANSA (10G, 5G e G), Amarelo de Cádmio, óxido de ferro amarelo, loesse, amarelo cromo, Amarelo Titã , amarelo poliazo, Amarelo Óleo, Amarelo HANSA (GR, A, RN e R),Amarelo Pigmento L, Amarelo de Benzidina (G e GR), Amarelo Permanente (NCG), Amarelo Vulcan Fast (5G e R), Verniz de Tartrazina, Verniz Amarelo de Quinolina, Amarelo de Antrazana BGL, amarelo de isoindolinona, óxido de ferro amarelo, chumbo vermelho, chumbo laranja, vermelho cádmio, vermelho de cádmio mercúrio, laranja de antimônio, Vermelho Permanente 4R, Vermelho Para, Vermelho Fogo, Vermelho de p-cloro-o-nitroanilina, LITHOL Fast Scarlet G, Escarlate Rápido Brilhante, Carmim BS Brilhante, Vermelho Permanente (F2R, F4R, FRL, FRLL e F4RH), Escarlate VD Rápido, Vulcan Fast Rubine B, Escarlate G Brilhante, LITHOL RUBINE GX, Vermelho Permanente F5R, Carmim 6B Brilhante, Pigmento Escarlate 3B, Bordô 5B, Castanho de Toluidina, Bordô Permanente F2K, Bordô Hélio BL, Bordô 10B, Castanho BON Claro, Castanho BON Médio, Verniz de Eosina, Verniz de Rodamina B, Verniz de Rodamina Y, Verniz de Alizarina, Vermelho Tioíndigo B, Castanho Tioíndigo, Vermelho Óleo, Vermelho de Quinacridona, Vermelho de PIRAZOLONA, vermelho de poliazo, Cinabre de Cromo, Laranja de Benzidina,
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Laranja de perinona, Laranja Óleo, azul cobalto, azul celeste, Verniz Azul Alcalino, Verniz Azul Pavão, Verniz Azul Vitória, Azul de Ftalocianina livre de metal, Azul de Ftalocianina, Azul Céu Rápido, AZUL DE INDANTRENE (RS e BC), Índigo, ultramarino, azul da Prússia, Azul de Antraquinona, Violeta Rápido B, Verniz Violeta de Metila, violeta de cobalto, violeta de magnésio, violeta de dioxano, Violeta de Antraquinona, Verde Cromo, verde zinco, óxido de cromo, verde de cromo, verde esmeralda, Pigmento Verde B, Verde de Naftol B, Verde Ouro, Verniz Verde Ácido, Verniz Verde de Malaquita, Verde de Ftalocianina, Verde de Antraquinona, óxido de titânio, óxido de zinco, litopone, dióxido de titânio, sulfato de cálcio, outro carbonato de cálcio, branco acetinado, pigmentos de plástico, hidrato de alumínio e mica. Em uma modalidade, um corante ou pigmento sensíveis à umidade podem ser usados de modo a sinalizar uma quantidade de água absorvida ou adsorvida.
[0079] Em uma modalidade, o mineral fino é talco, caulim ou carbonato de cálcio. Em uma modalidade preferida, o mineral fino é talco e/ou caulim. Em uma modalidade, o mineral fino consiste essencialmente de talco e/ou caulim, onde o mineral fino contém pelo menos 99 % em peso, preferivelmente pelo menos 99,5 % em peso, mais preferivelmente pelo menos 99,9 % em peso de talco, caulim (incluindo caulim calcinado) ou uma mistura tanto de talco quanto de caulim, relativa a um peso total do mineral fino.
[0080] A distribuição do tamanho de partícula pode ser medida por qualquer técnica de medição apropriada agora conhecida pelo técnico versado ou futuramente descoberta. Em uma modalidade, o método para determinar a distribuição do tamanho de partícula utiliza difração de laser. Em uma tal modalidade, o instrumento usado é um Leeds & Northrup MICROTRAC Modelo X-100. O instrumento é totalmente automatizado e os resultados são obtidos usando uma distribuição de volume formatada na progressão geométrica de 100 canais, geralmente funcionando por 30 segundos com o filtro ligado. A distribuição é caracterizada usando um algoritmo para interpretar dados do padrão de difração que assume que as partículas têm formato esférico caracterizado por um diâmetro, d. Um diâmetro de partícula médio é identificado pelo instrumento como d50, que é, 50% do volume total da partícula é
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16/49 responsável pelas partículas tendo um diâmetro igual ao ou menor do que este valor. Do mesmo modo, uma medição d99 indica que 99% do volume total da partícula é responsável pelas partículas tendo um diâmetro igual ao ou menos do que o valor d99. Similarmente, uma medição dw indica que 10% do volume total da partícula é responsável pelas partículas tendo um diâmetro igual ao ou menor do que este valor. [0081] Em uma modalidade, o tamanho da partícula ou distribuição do tamanho de partícula podem ser medidos pela difração de laser ou DLS, CILAS, SEDIGRAPH, MICROTRAC, microscopia óptica ou algum outro método.
[0082] Fig. 4A mostra um histograma da distribuição do tamanho de partícula para o agente antiaglomerante com os dados da tabela da Fig. 4B.
[0083] Em uma modalidade, o agente antiaglomerante pode ter um d50 de 1,0 a 15,0 pm, preferivelmente 2,0 a 10,0 pm, mais preferivelmente 3,0 a 6,0 pm, ainda mais preferivelmente 3,5 a 4,0 pm, embora em algumas modalidades, o mineral grosso pode ter um d50 maior do que 15 pm, por exemplo, 16 a 30 pm, 30 a 100 pm, 200 pm a 1 mm ou 800 pm a 2 mm.
[0084] Em uma modalidade, o agente antiaglomerante tem um d10 de 0,1 a 3,0 pm, preferivelmente 0,2 a 1,1 pm, embora em algumas modalidades, o agente antiaglomerante pode ter um d10 de menos do que 0,1 pm ou maior do que 3 pm, por exemplo, 3 a 4 pm ou 4 a 5 pm.
[0085] Em uma modalidade, o agente antiaglomerante tem um d99 de 10 a 50 pm, preferivelmente 18 a 35 pm, mais preferivelmente 20 a 30 pm, embora em algumas modalidades, do d99 pode ser menos do que 10 pm ou maior do que 50 pm, por exemplo, 60 a 100 pm ou 100 a 120 pm.
[0086] Referindo-se agora ao mineral grosso, em uma modalidade, o mineral grosso pode ter um diâmetro de partícula médio (dsc) de 1 a 20 pm, preferivelmente 2 a 15 pm, mais preferivelmente 3 a 10 pm, ainda mais preferivelmente 3,1 a 8 pm, embora em algumas modalidades, o mineral grosso pode ter um diâmetro de partícula médio maior do que 20 pm, por exemplo, 35 a 100 pm, 200 a 400 pm, 500 pm a 1 mm ou 800 pm a 2 mm.
[0087] Em uma modalidade, o mineral grosso tem um d10 de 0,5 a 3 pm,
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17/49 preferivelmente 1 a 2 pm, embora em algumas modalidades, o mineral grosso pode ter um dio de menos do que 0,5 pm ou maior do que 3 pm, por exemplo, 3 a 4 pm ou 4 a 5 pm.
[0088] Em uma modalidade, o mineral grosso tem um d99 de 15 a 100 pm, preferivelmente 18 a 50 pm, mais preferivelmente 20 a 30 pm, embora em algumas modalidades, o d99 pode ser menos do que 15 pm ou maior do que 100 pm, por exemplo, 101 a 105 pm ou 105 a 120 pm.
[0089] Em uma modalidade, o mineral grosso pode ter uma média ou diâmetro de partícula médio de 4 a 20 pm, preferivelmente 6 a 18 pm, mais preferivelmente 8 a 15 pm, embora em algumas modalidades, o mineral grosso pode ter um diâmetro de partícula médio maior do que 20 pm, por exemplo, 35 a 100 pm, 200 a 400 pm, 500 pm a 1 mm ou 800 pm a 2 mm.
[0090] Em uma modalidade, o mineral grosso tem um diâmetro médio volumétrico de 2 a 15 pm, preferivelmente 4 a 12 pm, mais preferivelmente 5 a 10 pm, embora em algumas modalidades, o diâmetro médio volumétrico pode ser menor do que 2 pm ou maior do que 15 pm, por exemplo, 15 a 17 pm ou 20 a 30 pm.
[0091] Em uma modalidade preferida, o mineral grosso tem um dw de 1 a 2 pm ou cerca de 1,56 pm, um d50 de 6 a 7 pm ou cerca de 6,49 pm, um d99 de 22 a 25 pm ou cerca de 23,57 pm e um diâmetro médio volumétrico de 7 a 9 pm ou cerca de 7,91 pm. Em uma modalidade adicional, o mineral grosso tendo estes tamanhos de partículas e distribuição do tamanho de partícula um produto natural de sílica amorfa derivado de terra diatomácea um produto natural de sílica amorfa derivado de terra diatomácea.
[0092] Em uma modalidade do método, o mineral grosso tem uma área de superfície específica em uma faixa de 3 a 15 m2/g, preferivelmente 4 a 13 m2/g, mais preferivelmente 6 a 10 m2/g. Entretanto, em algumas modalidades, o mineral grosso pode ter uma área de superfície específica de menor do que 3 m2/g ou maior do que 15 m2/g, por exemplo, 16 a 18 m2/g ou 18 a 20 m2/g. Preferivelmente a área de superfície específica é determinada pelos métodos de adsorção-dessorção de N2 e Brunauer-Emmett-Teller (BET), entretanto, outros procedimentos podem ser usados.
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[0093] Em uma modalidade, o mineral grosso tem um volume de poro em uma faixa de 1,3 a 2,5 mL/g, preferivelmente 1,5 a 2,1 mL/g, mais preferivelmente 1,6 a 1,9 mL/g. Entretanto, em algumas modalidades, o volume de poro pode ser menor do que 1,3 mL/g ou maior do que 2,5 mL/g.
[0094] Em uma modalidade, o mineral fino pode ter um diâmetro de partícula médio (dso) de 500 nm a 4 pm, preferivelmente 1,0 a 3,5 pm, mais preferivelmente 1,2 a 3,2 pm. Entretanto, em algumas modalidades, o mineral fino pode ter um diâmetro de partícula médio de menor do que 500 nm, por exemplo, 400 a 500 nm, 300 nm a 400 nm ou 200 a 300 nm. Em algumas modalidades, o mineral fino pode ter um diâmetro de partícula médio de mais do que 4 pm, por exemplo, 5 a 8 pm, 8 a 10 pm ou 10 a 12 pm.
[0095] Em uma modalidade, o mineral fino pode ter um dw de 0,05 a 10 pm, preferivelmente 0,5 a 7 pm, mais preferivelmente 0,6 a 5 pm ou 0,7 a 0,8 pm ou 3,0 a 3,5 pm. Entretanto, em algumas modalidades, o mineral fino pode ter um dw de menos do que 50 nm ou maior do que 10 pm.
[0096] Em uma modalidade, o mineral fino pode ter um d99 de 5 a 30 pm, preferivelmente 6 a 25 pm, mais preferivelmente 6,5 a 7,5 pm ou 20 a 25 pm. Entretanto, em algumas modalidades, o mineral fino pode ter um d99 de menos do que 5 pm, por exemplo, 3 a 5 pm ou 1 a 3 pm.
[0097] Em uma modalidade, o mineral fino pode ter um diâmetro de partícula médio de 500 nm a 4 pm, preferivelmente 1,0 a 3,5 pm, mais preferivelmente 1,2 a 3,2 pm. Entretanto, em algumas modalidades, o mineral fino pode ter um diâmetro de partícula médio de menos do que 500 nm, por exemplo, 400 a 500 nm, 300 nm a 400 nm ou 200 a 300 nm. Em algumas modalidades, o mineral fino pode ter um diâmetro de partícula médio de mais do que 4 pm, por exemplo, 5 a 8 pm, 8 a 10 pm ou 10 a 12 pm.
[0098] Em uma modalidade, o mineral fino tem um diâmetro médio volumétrico de 1 a 15 pm, preferivelmente 2 a 10 pm, mais preferivelmente 2 a 3 pm ou 8,5 a 10,5 pm. Entretanto, em algumas modalidades, o mineral fino pode ter um diâmetro médio volumétrico de menos do que 1 pm ou maior do que 15 pm.
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[0099] Em uma modalidade preferida, o mineral fino tem um dio de 0,4 a 1 pm ou cerca de 0,75 pm, um d5o de 1,0 a 2,5 pm ou cerca de 1,82 pm, um d99 de 5,8 a 7,8 pm ou cerca de 6,83 pm e um diâmetro médio volumétrico de 2 a 3 pm ou cerca de 2,4 pm. Em uma modalidade adicional, o mineral fino tendo estes tamanhos de partículas e distribuição do tamanho de partícula é caulim calcinado ou ALPHATEX HP.
[0100] Em uma modalidade preferida, o mineral fino tem um d1o de 2,5 a 4 pm ou cerca de 3,26 pm, um d5o de 8 a 10,5 pm ou cerca de 9,49 pm, um d99 de 21 a 23 pm ou cerca de 22,4 pm e um diâmetro médio volumétrico de 9,0 a 10,2 pm ou cerca de 9,73 pm. Em uma modalidade adicional, o mineral fino tendo estes tamanhos de partículas e distribuição do tamanho de partícula é uma mistura de 45 a 85 % em peso de caulim e 15 a 45 % em peso de talco, cada um em relação a um peso total da mistura, cuja mistura pode ser ITATALCO 635A.
[0101] Em uma modalidade, um mineral grosso ou fino pode ser considerado monodisperso único, aqui definido como tendo uma inclinação de distribuição do tamanho de partícula (d30/d70 * 100) de mais do que 25, maior do que 30 ou maior do que 35. Entretanto, em outras modalidades, o mineral grosso ou fino pode ter uma inclinação de distribuição do tamanho de partícula de menos do que 25 ou menos do que 20.
[0102] Em uma modalidade, o mineral fino tem uma área de superfície específica de 40 a 70 m2/g, preferivelmente 45 a 65 m2/g, mais preferivelmente 50 a 60 m2/g, ainda mais preferivelmente 54 a 58 m2/g. Em algumas modalidades, o mineral fino pode ter uma área de superfície específica de menos do que 40 m2/g, por exemplo, menos do que 5 m2/g, 5 a10 m2/g, 10 a 20 m2/g, 20 a 30 m2/g ou 30 a 40 m2/g. Em uma outra modalidade, o mineral fino pode ter uma área de superfície específica de mais do que 70 m2/g, por exemplo, 70 a 80 m2/g, 80 a 90 m2/g, 90 a 100 m2/g, 100 a 110 m2/g ou maior do que 110 m2/g.
[0103] Em uma modalidade, o mineral fino pode ter um volume de poro em uma faixa de 0,5 a 2,5 mL/g, preferivelmente 1,0 a 2,1 mL/g, mais preferivelmente 1,6 a 1,9 mL/g. Entretanto, em algumas modalidades, o volume de poro pode ser menor do que
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0,5 mL/g ou maior do que 2,5 mL/g.
[0104] Em uma modalidade, o mineral grosso e/ou fino pode estar na forma de partículas ou grânulos tendo um formato esférico ou substancialmente esférico (isto é, onde os lados são arredondados u bem arredondados) com uma aparência semelhante a uma esponja (isto é, porosa). Como aqui definido, tendo um formato substancialmente esférico significa que a distância do centróide da partícula (centro de massa) em qualquer lugar na superfície externa da partícula varia em menos do que 30%, preferivelmente em menos do que 20%, mais preferivelmente em menos do que 10% da distância média.
[0105] Em algumas modalidades, uma porção das partículas ou grânulos do mineral grosso ou fino pode ser angular (cantos agudos e irregulares), angular, subangular ou subarredondados e possuem uma morfologia semelhantes a flocos irregulares.
[0106] Em uma modalidade, as partículas ou grânulos são monodispersos, tendo um coeficiente de variação ou desvio padrão relativo, expressos como uma porcentagem e definidos como a razão do desvio padrão do diâmetro da partícula (σ) para a média do diâmetro da partícula (μ), multiplicado por 100%, de menos do que 25%, preferivelmente menos do que 10%, preferivelmente menos do que 8%, preferivelmente menos do que 6%, preferivelmente menos do que 5%. Em uma modalidade, as partículas são monodispersas, tendo uma distribuição do diâmetro da partícula variando de 80% do diâmetro de partícula médio a 120% do diâmetro de partícula médio, preferivelmente 85 a 115%. Em uma outra modalidade, as partículas não são monodispersas, por exemplo, elas podem ser consideradas polidispersas. Aqui, o coeficiente de variação pode ser maior do que 25% ou maior do que 37%. Em uma modalidade, as partículas ou grânulos são polidispersos com uma distribuição do diâmetro da partícula variando de 70% do diâmetro de partícula médio a 130% do diâmetro de partícula médio, preferivelmente variando de 60 a 140%, mais preferivelmente 50 a 150%.
[0107] Em uma modalidade, uma razão do diâmetro de partícula médio grosso para o fino pode ser de 1,05:1 a 50:1, preferivelmente 1,5:1 a 40:1, mais
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21/49 preferivelmente 2,0:1 a 20:1, ainda mais preferivelmente 2,5:1 a 4,0:1 ou cerca de 3,16:1.
[0108] Em uma modalidade, o mineral grosso compreende um mineral diferente do mineral fino. Em uma modalidade alternativa, cada um de dois minerais diferentes pode ser considerado um mineral grosso e um mineral fino, embora tenham diâmetros de partícula médios substancialmente similares ou diâmetros de partícula médios substancialmente similares. Em uma outra modalidade alternativa, o mineral grosso pode compreender o mesmo mineral como o mineral fino, mas tem uma distribuição bimodal de tamanhos, de modo que uma população tenha um diâmetro de partícula médio em uma faixa de 4 a 20 pm e uma outra população tenha um diâmetro de partícula médio em uma faixa de 500 nm a 4 pm.
[0109] Em uma modalidade, os minerais grossos ou finos podem ter formatos similares a agulhas, blocos rômbicos, grupos de agulha, grupos de blocos rômbicos, esferas ou combinações dos mesmos. Em uma modalidade, os tamanhos das partículas dos minerais grossos ou finos podem ser diminuídos pela trituração ou moagem ou aumentados pela pelotização ou calcinação. A trituração ou moagem podem ser realizadas com um almofariz e pistilo, um moinho de rebarbas, um triturador de lâmina, lixa, um moinho de bolas, um moinho de disco, um moinho de jato, um moinho cônico, um moinho de martelo ou alguma outra máquina de trituração ou moagem. A pelotização pode produzir pelotas que são aqui definidas como sólidos autossustentantes que retêm pelo menos 25% da área superficial por massa do composto de partida. A pelotização pode ser feita com um peletizador de tambor rotativo, um peletizador de panela ou um prensa de pelota e o mineral grosso ou fino pode ser submetido à pressões de 10 a 6000 psi (69 a 41.400 kPa), preferivelmente 100 a 5.000 psi (690 a 34.500 kPa), mais preferivelmente 500 a 3.000 psi (3.450 a 20.700 kPa). Em uma modalidade, um mineral grosso ou fino pode ser repetidamente triturado ou moído e peletizado.
[0110] Os tamanhos de partículas dos minerais grossos ou finos também podem ser selecionados pelos diferentes métodos de classificação. Por exemplo, o agente antiaglomerante aqui divulgado pode ser preparado submetendo-se pelo menos um
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22/49 mineral grosso ou fino a pelo menos uma classificação. Uma pessoa de habilidade comum na técnica reconhece que outras técnicas de processamento convencionais tais como peneiramento e cominuição podem ser usadas como apropriado. Em um método convencional típico de preparar o agente antiaglomerante, minérios brutos dos minerais são triturados até um tamanho que pudesse ser adicionalmente reduzido pela moagem, classificado por ar e secado em um forno ao ar com classificação ao ar subsequente para se obter um produto com distribuição do tamanho de partícula desejado. A secagem pode ser antes e/ou depois da classificação.
[0111] Qualquer método de classificação agora conhecido por uma pessoa de habilidade comum na técnica ou descoberto futuramente pode ser usado. Em uma modalidade, pelo menos uma classificação por ar é usada. Em uma outra modalidade, o agente antiaglomerante é produzido usando um classificador por ar comercialmente disponível equipado com pelo menos uma roda classificadora de alta velocidade. Sem desejar estar ligado por qualquer configuração de classificação por ar particular, os classificadores por ar geralmente compreendem pelo menos uma roda classificadora de alta velocidade horizontal ou verticalmente montada e pelo menos uma saída de ar de classificação. O ar de classificação injetado na base da máquina flui para dentro através da roda classificadora e descarrega o material fino, ao passo que as partículas grossas rejeitadas pela roda classificadora deixam o classificador através de saída de material grosso. Diversos parâmetros, tais como por exemplo a velocidade da roda classificadora e fluxo de ar, podem ser otimizados para se obter produtos desejados. Em uma modalidade, a fração da partícula fina coletada no ciclone é um mineral grosso ou fino para o uso no agente antiaglomerante e a fração grossa coletada no separador é um subproduto ou resíduo. Em uma outra modalidade, a fração grossa coletada no separador é um mineral grosso ou fino para o uso no agente antiaglomerante e a fração fina coletada no ciclone é um subproduto quando partículas ultrafinas são removidas. Submeter os minerais as duas ou mais classificações pode, por exemplo, resultar em minerais grossos ou finos tendo distribuição do tamanho de partícula estreita, que pode aumentar a capacidade de antiaglomeração do agente antiaglomerante.
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[0112] Em uma modalidade, um classificador de ar ALPINE 200 ATP (Hosokawa Micron Powder Systems, Summit, New Jersey) é usado para classificar os minerais grossos e/ou finos. Os exemplos de parâmetros do classificador ALPINE 200 ATP incluem, mas não são limitados à velocidade da roda classificadora de cerca de 5000 rpm a cerca de 8000 rpm e pressão de fluxo de ar total de cerca de 100 a cerca de 400 SCFM (Pé Cúbico Padrão por Minuto).
[0113] Em uma outra modalidade, um classificador de ar MICRO-SIZER MS-5 (Progressive Industries, Sylacauga, Alabama) é usado para classificar os minerais grossos e/ou finos. Os exemplos de parâmetros para o classificador MICRO-SIZER MS-5 incluem, mas não são limitados à velocidade da roda classificadora de cerca de 500 rpm a cerca de 4000 rpm e velocidade do ventilador de ar de cerca de 3000 rpm a cerca de 5000 rpm.
[0114] Em uma modalidade adicional, um classificador por ar na escala de laboratório simples pode ser usado para classificar os minerais grossos e/ou finos. Em uma modalidade, um tal classificador pode ser usado vantajosamente para fabricar pequenas quantidades de agente antiaglomerante, tal como para pesquisar e desenvolver. Na velocidade do ventilador para um classificador de escala de laboratório pode ser de cerca de 1000 rpm a cerca de 3500 rpm.
[0115] Em uma outra modalidade, os minerais grossos e/ou finos são classificados pelo peneiramento dos materiais alimentados através de pelo menos uma peneira e na possiblidade diversas peneiras tendo tamanhos de malhas progressivamente menores. Técnicas de classificação úmida incluem sedimentação, que separa partículas sólidas colocadas em suspensão a partir de um líquido pela sedimentação por gravidade e hidrociclonagem, que usa ação de centrífuga para classificar partículas em um meio líquido.
[0116] Em uma modalidade, o revestimento pode compreender óleo de silicone, silano, estearina, 2115G, óleo de parafina pesado (NUJOL), óleo de soja epoxidado, óleo de mamona extra claro, óleo de mamona hidrogenado, polidimetilsiloxano (tendo uma viscosidade de cerca de 25 °C de cerca de 350 cSt ou cerca de 50 cSt), cera, cera negra ou tensoativo. Preferivelmente o revestimento resulta em um tensoativo
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24/49 hidrofóbico.
[0117] Como componentes ativos hidrofobizantes podem ser usados todos os compostos de organossilício, policeras (peso molecular médio de 1500 a 5000, ponto de fusão, 90 a 105 °C, C100 a C300), ceras de parafina (peso molecular médio de 370 a 460; temperatura de amolecimento, de 50 a 60 °C; C24 a C31) e ácidos graxos saturados, especialmente ácidos graxos superiores, por exemplo, de 12 a 18 átomos de carbono, como por exemplo ácido esteárico, ácido láurico e ácido palmítico e outros ácidos graxos de cadeia longa acima. Como silanos orgânicos, pode ser especialmente mencionado propiltrialcóxi silano, por exemplo, propil trimetóxi silano, propil trietóxi silano e propiltributóxi silano, polipropilsiloxano e poli metilsiloxano.
[0118] O componente de cera da composição de revestimento pode ser uma cera microcristalina mole ou dura, uma cera de parafina ou uma cera sintética mole. O componente de cera pode ser miscível com o componente de amina para prover uma composição de revestimento único ou ser capaz de ser revestido simultânea ou sequencialmente junto com o componente de amina no fertilizante particulado como parte de uma composição de revestimento de duas partes. As ceras microcristalinas são o produto dos fundos do tanque de óleos brutos que foram desidratados, desoleado e dependendo do grau, descolorido. Em comparação com a cera de parafina, as ceras microcristalinas têm pontos de fusão mais altos, uma porcentagem mais baixa de alcanos normais, mais iso e ciclo alcanos, peso molecular mais alto, pontos de fulgor mais altos e endodermas de ponto de fusão mais amplas. A dureza da cera microcristalina pode ser alterada por vários fatores incluindo teor de óleo e a quantidade de outros aditivos tais como polietileno. Esta e outras propriedades das ceras microcristalinas são descritas em Tuttle, The Petroleum Waxes in Petroleum Products Handbook and Unmuth, Petroleum Waxes—Their Composition and Physical Properties, CSMA Convention, Chicago, maio de 1975. Os conteúdos totais destas referências são aqui incorporados por referência.
[0119] As ceras sintéticas são parafinas que são produzidas pela reação de
Fischer-Tropsch onde carvão é queimado em geradores de gás na presença de oxigênio para produzir CO e H2. A corrente gasosa é depois convertida para
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25/49 hidrocarbonetos em um catalisador de ferro e os produtos resultantes refinados para vários graus de parafina sintética de cera. Os sintéticos têm faixas muito estreitas de propriedades físicas. As ceras de petróleo geralmente têm hidrocarbonetos na faixa C18-C70. As ceras microcristalinas, por outro lado, têm hidrocarbonetos na faixa C36C70 com cristais semelhantes a agulhas pequenos a muito pequenos. As ceras de parafina têm hidrocarbonetos na faixa C18-C56 com cristais semelhantes à placa.
[0120] As ceras microcristalinas preferidas podem fundir em uma temperatura de cerca de 60 °C a cerca de 100 °C, têm um valor de penetração de agulha ATSM de cerca de 3 a 60 a 25 °C e são compostas de 80 a 95% alcanos normais e 20 a 5% de alcanos anormais. As misturas das ceras microcristalinas também podem ser usadas. As ceras microcristalinas mais preferidas fundem em uma temperatura de 74 a 96 °C, uma penetração de agulha ATSM de cerca de 3 a 35 a 25 °C e são compostas de 85 a 93% de alcanos normais e 15 a 7% de alcanos não normais. As ceras microcristalinas comercialmente disponíveis que atingem estes critérios são Be Square 195 Amber, FR 5315, cera microcristalina Victory Lite, cera microcristalina C1035 e cera sintética mole SP1035, todas disponíveis da Bareco Products of Rock Hill, S.C. As ceras podem ser escolhidas a partir de ceras macrocristalinas ou misturas de ceras microcristalinas e macrocristalinas. Outras ceras incluem, mas não são limitadas a cera de abelha, cera de carnaúba, cera de jojoba. Dado que as ceras são caracterizadas pelo seu ponto de fusão, a cera ou a mistura de ceras usadas nas composições de acordo com a invenção tem um ponto de fusão que pode ser entre 45 e 100 °C, preferivelmente de 48 a 80 °C.
[0121] Os óleos minerais a serem usados no revestimento são preferivelmente escolhidos daqueles de natureza parafínica ou naftênica cuja viscosidade a 40 °C é entre 15 e 800 mm2/s e preferivelmente entre 20 e 150 mm2/s. Outros óleos incluem mas não são limitados a óleo de Cocos nucifera, óleo de palma e manteiga de Butyrospermum parkii (shea).
[0122] Outros compostos que podem ser adicionados ao revestimento ou misturados no revestimento similar aos minerais grossos e finos incluem fosfato de tricálcio, celulose em pó, estearato de magnésio, carbonato de magnésio, bicarbonato
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26/49 de sódio, ferrocianeto de sódio, ferrocianeto de potássio, ferrocianeto de cálcio, fosfato de osso (isto é, fosfato de cálcio), silicato de sódio, dióxido de silício, silicato de cálcio, trissilicato de magnésio, aluminossilicato de sódio, alumino silicato de potássio, aluminossilicato de cálcio, bentonita, silicato de alumínio, ácido esteárico, citrato de cálcio, resina de tanina e hidroxiapatita.
[0123] Em uma modalidade, o revestimento compreende um silano, que é reagido com a superfície do mineral grosso e/ou fino. Em outras palavras, o mineral grosso e/ou fino (a mistura mineral) é tratado na superfície com um silano ou “silanizado.” Em uma modalidade o tratamento de superfície sinaliza o mineral grosso e/ou fino, em que o agente de tratamento de superfície é pelo menos um siloxano. No geral, os são qualquer um de uma classe de compostos químicos orgânicos e inorgânicos compreendendo silício, oxigênio e frequentemente carbono e hidrogênio, com base na fórmula empírica geral de R2SiO, onde R pode ser um grupo alquila. Os siloxanos exemplares incluem, mas não são limitados a dimetilsiloxano, metilfenilsiloxano, metilhidrogenossiloxano, metiltrimetoxissilano, octametilciclotetrassiloxano, hexametildissiloxano, difenilssiloxano e copolímeros ou combinações de copolímeros de qualquer combinação de unidades de monofenilsiloxano, unidades de difenilsiloxano, unidades de fenilmetilsiloxano, unidades de dimetilsiloxano, unidades de monometilsiloxano, unidades de vinilsiloxano, unidades de fenilvinilsiloxano, unidades de metilvinilsiloxano, unidades de etilsiloxano, unidades de feniletilsiloxano, unidades de etilmetilsiloxano, unidades de etilvinilsiloxano ou unidades de dietilsiloxano.
[0124] Em uma modalidade, o pelo menos um tratamento de superfície sinaliza o mineral grosso e/ou fino, em que o pelo menos um agente de tratamento de superfície é pelo menos um silano. No geral, silanos e outros compostos de silício monoméricos têm a capacidade para ligar materiais orgânicos, tais como a modalidade, the, às resinas e os materiais orgânicos e os materiais, tais como pelo menos um ingrediente ativo. O mecanismo de ligação pode ser devido amplamente a dois grupos na estrutura do silano: a porção Si(OR3) interage com o mineral grosso e/ou fino, enquanto o grupo organofuncional (vinil-, amino-, epóxi-, etc.) interage com o pelo
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27/49 menos um ingrediente ativo.
[0125] Em uma modalidade, o mineral grosso e/ou fino é submetido a pelo menos um tratamento de superfície com pelo menos um silano iônico. Os silanos iônicos exemplares incluem, mas não são limitados ao sal de trissódio do ácido triacético de 3-(trimetoxissilil)propil-etilenodiamina e sal de 3-(trihidroxisilil)propilmetilfosfonato. Em uma outra modalidade, o material carreador é submetido a pelo menos um tratamento de superfície com pelo menos um silano não iônico. Em uma modalidade adicional, o material carreador é submetido a pelo menos um tratamento de superfície com pelo menos um silano da Fórmula (I):
(R1)xSi(R2)3-xR3 (I)
[0126] em que: R1 é qualquer porção hidrolisável que possa reagir quimicamente com qualquer grupo ativo na superfície do mineral grosso e/ou fino, tal como mas não limitado a alcóxi, halógeno, hidróxi, arilóxi, amino, amida, metacrilato, mercapto, carbonila, uretano, pirrol, carbóxi, ciano, aminoacila ou acilamino, éster alquílico e éster arílico; “x” tem um valor entre 1 e 3, tal que mais do que uma ligação de siloxano pode ser formada entre o mineral grosso e/ou fino e o pelo menos um silano; R2 é qualquer porção que carregue carbono que não reage substancialmente ou interage com o mineral grosso e/ou fino durante o processo de tratamento, tal como mas não limitado a alquila, alquenila, alcarila, alquilcicloalquila, arila, cicloalquila, cicloalquenila, heteroarila, heterocíclico, cicloalcarila, cicloalquenilarila, alquilcicloalcarila, alquilcicloalquenilarila e arilalcarila substituídas ou não substituídas; R3 é qualquer porção contendo orgânico que permaneça substancialmente quimicamente fixada ao átomo de silício da Fórmula (I) uma vez o pelo menos um tratamento de superfície é completado e que é capaz de reagir ou interagir com o pelo menos um ingrediente ativo, tal como mas não limitado a hidrogênio, alquila, alquenila, alcarila, alquilcicloalquila, arila, cicloalquila, cicloalquenila, heteroarila, heterocíclico, cicloalcarila, cicloalquenilarila, alquilcicloalcarila, alquilcicloalquenilarila, arilalcarila, alcóxi, halógeno, hidróxi, arilóxi, amino, amida, metacrilato, mercapto, carbonila, uretano, pirrol, éster alquílico, éster arílico, carbóxi, sulfonato, ciano, aminoacila, acilamino, epóxi, fosfonato, isotiourônio, tiourônio, alquilamino, amônio quaternário,
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28/49 trialquilamônio, alquil epóxi, alquil ureia, alquil imidazol ou alquilisotiourônio; em que o hidrogênio da dita alquila, alquenila, arila, cicloalquila, cicloalquenila, heteroarila e heterocíclico é opcionalmente substituído por, por exemplo, halógeno, hidróxi, amino, carbóxi ou ciano.
[0127] Em uma outra modalidade, o mineral grosso e/ou fino tem uma superfície porosa que carrega hidroxila que é submetida a pelo menos um tratamento de superfície com pelo menos um silano, tal que a superfície do material esteja covalentemente ligada a pelo menos um silano. Em uma tal modalidade, a superfície da área do mineral grosso e/ou fino pode limitar a quantidade do silano ligado e, como um resultado pode ser preferível submeter o material carreador a pelo menos um tratamento físico de superfície que aumente a superfície da área do material carreador antes do tratamento com o pelo menos um silano.
[0128] Em uma modalidade adicional, o mineral grosso e/ou fino é submetido a pelo menos um tratamento de superfície com pelo menos um silano tendo um ou mais porções selecionadas do grupo consistindo de alcóxi, amônio quaternário, arila, epóxi, amino, ureia, metacrilato, imidazol, carbóxi, carbonila, isociano, isotiorio, éter, fosfonato, sulfonato, uretano, ureído, sulfidrila, carboxilato, amida, pirrol e iônico.
[0129] Os silanos exemplares tendo uma porção de alcóxi incluem, mas não são limitados a são mono-, di- ou trialcoxissilanos, tais como n-octadeciltrietoxissilano, noctitrietoxissilano, feniltrietoxissilano, octiltrietoxissilano e viniltrimetoxissilano.
[0130] Os silanos exemplares tendo uma porção de amônio quaternário incluem, mas não são limitados a sais de amônio quaternário de um silano substituído, cloreto de 3-(trimetóxi-silil)propiloctadecildimetilamônio, cloreto de poli-(dialildimetilamônio), cloreto de N-trimetóxi-sililpropil-N,N,N-trimetilamônio, cloreto de octadecilaminodimetil trimetoxissililpropil amônio e cloridreto de 3-(N-estirilmetil-2-aminoetilamino)propiltrimetoxissilano.
[0131] Os silanos exemplares tendo uma porção de arila incluem, mas não são limitados a 3-(trimetoxissilil)-2-(p,m-clorometil)-feniletano, 2-hidróxi-4-(3trietoxissililpropóxi)-difenilcetona, ((clorometil)feniletil)trimetoxissilano e fenildimetiletoxissilano.
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[0132] Os silanos exemplares tendo uma porção de epóxi incluem, mas não são limitados a 3-glicidoxipropiltrimetoxissilano e 2-(3,4-epoxiciclohexil) etiltrimetoxissilano.
[0133] Os silanos exemplares tendo uma porção de amino incluem, mas não são limitados a 3-aminopropiltrimetoxissilano, N-(2-aminoetil)-3aminopropiltrimetoxissilano, trimetoxissilil-propildietilenotriamina, 2-(trimetoxissililetil) piridina, N-(3-trimetoxissililpropil)pirrol, trimetoxissilil-propil polietilenoimina, bis-(2hidroxietil)-3-aminopropiltrietoxissilano e bis(2-hidroxietil)-3-amino propiltrietoxissilano.
[0134] Os silanos exemplares tendo uma porção de ureia incluem, mas não são limitados a N-(trietoxissililpropil)ureia e N-1-feniletil-N'-trietoxissililpropiluréia.
[0135] Um exemplo não limitante de um silano tendo uma porção de metacrilato é metacrilato de 3-(trimetoxissilil)propila.
[0136] Os silanos exemplares tendo uma porção de imidazol incluem, mas não são limitados a N-[3-(trietoxissilil)propil]imidazol e N-(3-trietoxissililpropil)-4,5dihidroimidazol.
[0137] Um exemplo não limitante de um silano tendo uma porção de carbonila é 3- (trietoxissilil)propilsuccinato.
[0138] Os silanos exemplares com uma porção de isociano incluem, mas não são limitados a tris(3-trimetoxissililpropil)isocianurato e 3-isocianatopropiltrietoxissilano.
[0139] Um exemplo não limitante de um silano tendo uma porção de isotiourio é o sal de trimetoxissililpropilisotiourônio, tal como o sal de cloreto.
[0140] Os silanos exemplares tendo uma porção de éter incluem, mas não são limitados a óxido de bis[(3-metildimetoxissilil)propil]-polipropileno e óxido de N(trietoxissililpropil)-O-polietileno uretano.
[0141] Um exemplo não limitante de um silano tendo uma porção de sulfonato é 2-(4-clorossulfonilfenil)-etiltriclorossilano.
[0142] Os silanos exemplares tendo uma porção de uretano incluem, mas não são limitados a óxido de N-(trietoxissililpropil)-O-polietileno uretano e O-(propargilóxi)-N(trietoxissililpropil) uretano.
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[0143] Um exemplo não limitante de um silano tendo uma porção de sulfidrila é 3mercapto-propiltrietoxissilano.
[0144] Os silanos exemplares tendo uma porção de amida incluem, mas não são limitados a trietoxissililpropiletil-carbamato, N-(3-trietoxissililpropil)-gluconamida, N(trietoxissililpropil)-4-hidroxibutiramida.
[0145] Ainda em uma outra modalidade, o mineral grosso e/ou fino é submetido ao tratamento de superfície com uma combinação de silanos, tais como mas não limitados a: cloreto de N-trimetoxissililpropil-N,N,N-trimetilamônio e bis(2-hidroxietil)3-aminopropil-trietoxissilano; 3-aminopropiltrimetoxissilano e óxido de N(trietoxissililpropil)-O-polietileno uretano; 3-trihidrosililpropilmetilfosfonato, sal de sódio e óxido de N-(trietoxissililpropil)-O-polietileno uretano; N-trimetoxissililpropil-N,N,N-Cl, cloreto de trimetilamônio e (3-glicidoxipropil)trimetoxissilano; 3trihidrosililpropilmetilfosfonato, sal de sódio e bis-(2-hidróxi- etil)-3aminopropiltrietoxissilano; cloridreto de 3-(N-estirilmetil-2-aminoetilamino)-propiltrimetoxissilano e N-(trietoxissililpropil)-O-polietileno uretano; 2-(trimetoxissililetil)piridina e N- (3-trietoxissililpropil)-gluconamida; trimetoxissililpropil-N,N,N-Cl, cloreto de trimetilamônio e N-(3-trietoxissililpropil)-gluconamida; N-trimetoxissililpropil-N,N,N-Cl, cloreto de trimetilamônio e 2-hidróxi-4-(3-trietoxissililpropóxi)-difenilcetona;
mercaptopropiltrietoxissilano e óxido de N-(trietoxissililpropil)-O-polietileno uretano; 3(trietoxissilil)propilsuccínico e N- (trietoxissililpropil) -O-polietileno uretano, trimetoxissililpropil-etilenodiamina, ácido triacético, sal de trissódio e óxido de N(trietoxissililpropil)-O-polietileno uretano; 2-(4-clorossulfonilfenil)-etiltriclorossilano e óxido de N-(trietoxissililpropil)-O-polietileno uretano; e 2-(4-clorossulfonilfenil)-etiltriclorossilano e bis-(2-hidroxietil)-3-aminopropiltrietoxissilano. Em uma modalidade, o mineral grosso e/ou fino pode ser silanizado com uma mistura de octiltrietoxissilano e viniltrimetoxissilano. Octiltrietoxissilano e viniltrimetoxissilano podem ser conhecidos pelos nomes comerciais SILQUEST A-137 e SILQUEST A-171, respectivamente, da Momentive Performance Materials Inc., Waterford, NY. Uma razão molar de octiltrietoxissilano para viniltrimetoxissilano na mistura pode ser 1:10 a 10:1, preferivelmente 1:5 a 5:1, mais preferivelmente 1:2 a 2:1.
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[0146] De acordo com um segundo aspecto, a presente divulgação se refere a um método de fabricar o agente antiaglomerante. Este método envolve misturar os minerais grossos e finos produzir uma mistura mineral; e depois aplicar o revestimento à mistura mineral para produzir o agente antiaglomerante. Aqui, “aplicar o revestimento” inclui reagir o revestimento ou um composto de revestimento com o mineral grosso e/ou mineral fino, significando que a ligação iônica ou covalente ocorre entre o revestimento e o mineral. “Aplicar o revestimento” também inclui absorver o revestimento ou um composto de revestimento no mineral grosso e/ou mineral fino. Em algumas modalidades, o revestimento pode ser tanto absorvido quanto reagido com uma mistura mineral dos minerais grossos e/ou finos.
[0147] Em algumas modalidades, um processo de tratamento de superfície pode proceder de acordo com os processos os “úmidos” ou “secos” bem conhecidos por aqueles versados na técnica. Por exemplo, um processo “úmido” geralmente compreende reagir ou aplicar um componente de revestimento no mineral grosso e/ou fino em pelo menos um solvente (por exemplo, solvente orgânico ou água).
[0148] Em uma modalidade, calor é usado no lugar de ou em além do pelo menos um solvente. Calor ou solvente não são requeridos para o processo “úmido”, mas podem melhorar a taxa de reação e a cobertura superficial uniforme. Em uma outra modalidade, um processo “úmido” inclui a mistura em linha de pastas fluidas ou líquidos durante as etapas típicas do processo de tratamento de superfície, incluindo, mas não limitada a filtração e secagem.
[0149] Em uma modalidade, um processo “seco” geralmente compreende reagir ou aplicar o revestimento no mineral grosso e/ou fino em uma fase de vapor misturando-se o composto de revestimento com o mineral grosso e/ou fino e depois aquecer a mistura. Em uma outra modalidade, um processo “seco” compreende reagir ou aplicar o composto de revestimento com o mineral grosso e/ou fino em uma fase líquida agitada misturando-se o composto de revestimento com o mineral grosso e/ou fino e depois aquecer a mistura. Em uma modalidade, um processo “seco” compreende misturar o composto de revestimento com o mineral grosso e/ou fino e incubar em um recipiente selado em temperaturas elevadas para acelerar o processo
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32/49 de tratamento de superfície. Ainda em uma outra modalidade, o processo “seco” inclui a mistura de mineral grosso e/ou fino em pó seco e um revestimento líquido, onde a quantidade de revestimento líquido adicionado é pequeno o bastante para que a massa de reação permaneça como sólido e pode continuar a ser processado como um pó seco. Neste caso, aplicar o revestimento pode ser feio pela pulverização o revestimento no mineral grosso e/ou fino (mistura mineral).
[0150] Em uma modalidade, o mineral grosso e/ou fino é submetido a pelo menos um tratamento de superfície com um composto de revestimento pela adição do composto de revestimento gradualmente a um solvente rapidamente agitado, que está em contato direto com o mineral grosso e/ou fino. Em uma outra modalidade, o mineral grosso e/ou fino é submetido a pelo menos um tratamento de superfície com pelo menos um composto de revestimento pela realização do tratamento em uma fase de vapor, fazendo com que o vapor do composto de revestimento contate e reaja com o mineral grosso e/ou fino.
[0151] Em uma outra modalidade, o mineral grosso e/ou fino é colocado em um reator a vácuo e secado sob vácuo. O composto de revestimento pode ser depois adicionado à câmara de vácuo como um vapor e pode contatar o mineral grosso e/ou fino. Depois de um certo tempo de contato, os subprodutos da reação ou composto de revestimento não absorvido, podem ser removidos sob pressão reduzida. Quando o vácuo é liberado, a matriz mineral tratada na superfície ou o agente antiaglomerante podem ser removidos da câmara. O processo de tratamento atual pode ser realizado em um período de cerca de 1 minuto a cerca de 24 horas. Os tratamentos podem ser realizados nas temperaturas variando de cerca de 0 °C a cerca de 400 °C.
[0152] A quantidade do composto de revestimento usada no tratamento de superfície pode depender de vários fatores, incluindo, mas não limitados à quantidade do mineral grosso e/ou fino a ser tratado na superfície, o número de grupos hidroxila na superfície do mineral grosso e/ou fino a ser reagido e o peso molecular do composto de revestimento. Em uma modalidade, uma quantidade estequiométrica equivalente às hidroxilas superficiais disponíveis ou outros grupos funcionais, mais alguma quantidade em excesso do composto de revestimento é usada para o
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33/49 tratamento de superfície, em um esforço para reduzir o número de reações colaterais potenciais. Em uma outra modalidade, uma quantidade maior do que uma quantidade estequiométrica do composto de revestimento é usada para criar uma camada mais espessa ou mais densa. Em uma modalidade, cerca de 0 a cerca de 500 vezes o excesso estequiométrico são usados. Em uma outra modalidade, cerca de 5 a cerca de 100 vezes o excesso estequiométrico são usados. Em uma modalidade adicional, cerca de 10 a cerca de 50 vezes o excesso estequiométrico são usados. Ainda em uma outra modalidade, cerca de 10 a cerca de 20 vezes o excesso estequiométrico são usados.
[0153] Em algumas modalidades, no caso de silanização, um silano com pelo menos um grupo hidrolisável pode condensar com pelo menos um grupo hidroxila na superfície do mineral grosso e/ou fino e prover acoplamento covalente dos grupos orgânicos àqueles substratos. Em uma modalidade, pelo menos um grupo alcóxi do silano reage quimicamente com pelo menos um grupo hidroxila na superfície do mineral grosso e/ou fino. Em uma outra modalidade, um silano tendo pelo menos uma porção de amônio quaternário é usado e a carga protonada, positiva destes silanos eletrostaticamente atrai um grupo desprotonado do mineral grosso e/ou fino para facilitar reação rápida e eficiente.
[0154] Em uma modalidade, o mineral grosso e/ou fino pode ser tratado na superfície com óleo de silicone, por um processo “úmido”, um processo “seco” ou por algum outro método como descrito acima. O óleo de silicone também pode ser conhecido como fluído de silicone ou silicone. Em uma modalidade adicional, o óleo de silicone pode ser polidimetilsiloxano (PDMS), que é também conhecido como dimeticona (DMS). Em uma modalidade, o silicone é DMS 350, por exemplo, Fluído de silicone XIAMETER PMX-200 da Dow Chemical, Midland, MI. Em uma modalidade, o óleo de silicone pode ter uma viscosidade de 23 a 27 °C de 20 a 4.000 centistokes (cSt), preferivelmente 50 a 2.000 cSt, mais preferivelmente 100 a 500 cSt, ainda mais preferivelmente 250 a 450 cSt, 300 a 400 cSt, 320 a 380 cSt ou cerca de 350 cSt.
[0155] Em uma outra modalidade, um tratamento de superfície por um componente de revestimento, por exemplo, óleo de silicone, óleo NUJOL, óleo de
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34/49 mamona, óleo de mamona hidrogenado, óleo de soja epoxidado, cera, estearina, tensoativo ou cera negra, não pode envolver uma reação química na superfície do mineral grosso e/ou fino, mas o contato da superfície com o componente de revestimento para permitir a adsorção. Em alguns casos, este tratamento de superfície pela adsorção pode envolver aquecer acima da temperatura ambiente, por exemplo, de 30 a 35 °C, 35 a 40 °C, 40 a 45 °C ou 45 a 50 °C, de modo a fundir uma cera ou óleo hidrogenado de modo que o mesmo revista mais uniformemente o mineral grosso e/ou fino.
[0156] Em uma modalidade, o mineral grosso e/ou fino pode ser tratado na superfície com uma mistura de um ou mais silanos e óleo de silicones. Ou, em outras palavras, o revestimento pode compreender tanto um ou mais tipos de silano quanto óleo de silicone. O revestimento pode ter uma razão de massa de óleo de silicone para silano de 1:5 a 10:1, preferivelmente 1:1 a 5:1, mais preferivelmente cerca de 2:1. Em uma modalidade adicional, o revestimento pode compreender uma mistura de polidimetilsiloxano com octiltrietoxissilano e viniltrimetoxissilano. Em uma modalidade, o revestimento pode consistir essencialmente de polidimetilsiloxano, silano ou ambos, significando que o revestimento contém pelo menos 99 % em peso, preferivelmente pelo menos 99,5 % em peso, mais preferivelmente pelo menos 99,9 % em peso de óleo de silicone, silano ou uma mistura de ambos, relativa a um peso total do revestimento.
[0157] Em uma modalidade, um material base fibroso pode ser adicionado ao revestimento para realçar a estabilidade e/ou adsorção no agente antiaglomerante. Assim, o agente antiaglomerante pode compreende adicionalmente um material base fibroso. O material base fibroso é preferivelmente um ou mais selecionados do grupo consistindo de uma fibra celulósica, uma fibra sintética orgânica e uma mistura de uma fibra celulósica e uma fibra sintética orgânica. Os exemplos da fibra celulósica incluem fibras naturais tais como polpa felpuda e fibras químicas celulósicas tais como raiom viscose, raiom acetato e raiom cupramônio. Tais fibras naturais celulósicas não são particularmente limitadas com respeito ao seu material bruto (árvores com folha de agulha, árvores de folha ampla, etc.), método de produção (polpa química, polpa
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35/49 semiquímica, polpa mecânica, CTMP, etc.), método de branqueamento, etc. Os exemplos da fibra sintética orgânica incluem fibra de polipropileno, fibra de polietileno, fibra de poliamida, fibra de poliacrilonitrila, fibra de poliéster, fibra de álcool polivinílico, fibra de poliuretano e fibra de compósito termicamente soldável (por exemplo, fibra em que pelo menos duas das ditas fibras diferindo no ponto de fusão são hibridizadas em um tipo de bainha-núcleo, um tipo excêntrico, um tipo paralelo, fibra em que pelo menos duas das ditas fibras são combinadas e fibra em que a camada da superfície das ditas fibras é modificada, etc.). Preferidos entre estes materiais base fibrosos são fibra natural celulósica, fibra de polipropileno, fibra de polietileno, fibra de poliéster, fibra de compósito termicamente soldável e fibra misturada dos mesmos e polpa felpuda, fibra de compósito termicamente soldável e misturas dos mesmos. Em uma modalidade, um material base fibroso pode ser capaz de absorver umidade e limitam adicionalmente fertilizante a aglomeração. Um material base fibroso pode estar presente em 1 a 20 % em peso, preferivelmente 2 a 15 % em peso relativo a um peso total do revestimento, embora em algumas modalidades, o material base fibroso pode estar presente em uma porcentagem em peso mais baixa do que 1 % em peso ou maior do que 20 % em peso. Em outras modalidades, o revestimento pode compreender polímero biodegradável, tal como poli(ácido láctico) (PLA) ou poli(ácido láctico-co-glicólico) (PLGA).
[0158] Também é previsto que outros tipos de tratamento de superfície com outros reagentes podem ser possíveis. Entretanto, é preferido que o tipo ou grau do tratamento de superfície, assim como quaisquer outros componentes do revestimento, não impedem totalmente a liberação de fertilizante e não são nocivos à planta, ao solo ou o ecossistema maior. Em uma modalidade, o agente antiaglomerante é biodegradável. Um material biodegradável é definido como um material que é capaz de ser decomposto e produtos inóculos pela ação de seres vivos (isto é, microrganismos). Um material biodegradável é capaz de degradar e mineralizar como uma consequência de ataque enzimático microbial pelos microrganismos tais como bactéria, fungos, algas e protozoários. A biodegradação pode ocorrer anaerobicamente assim como aerobicamente. Ionização e/ou oxidação podem não
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36/49 ser requeridas. Preferivelmente o agente, adicionado a um solo biodegrada em menos do que 2 anos, preferivelmente em menos do que 1 ano ou menos do que 9 meses. [0159] Em uma modalidade relacionada, o agente antiaglomerante pode ser compostável. Um material compostável é um material que sofre degradação física, química, térmica e/ou biológica em uma instalação de compostagem de resíduos sólidos municipal tal que o mesmo entre dentro e seja fisicamente indistinguível do composto (humus) acabado cujo material por fim mineraliza (biodegrada para dióxido de carbono, água e biomassa) no ambiente em uma taxa equivalente àquela dos materiais compostáveis conhecidos no resíduo sólido municipal tal como papel e resíduos de curral. Geralmente, compostos que são biodegradáveis também são compostáveis. Onde o agente antiaglomerante é biodegradável, um fertilizante misturado com o agente antiaglomerante ou o próprio agente antiaglomeração, pode ser seguramente adicionado a uma corrente de composto.
[0160] Em uma modalidade, o agente antiaglomerante pode estar na forma de grânulos com uma estrutura de núcleo-casca. Preferivelmente a casca compreende o revestimento e o núcleo compreende minerais grossos e finos, entretanto, outros arranjos podem ser possíveis, tais como uma partícula de um mineral grosso tendo um revestimento e decorado com partículas de um mineral fino. Um outro arranjo possível pode ser uma pluralidade de minerais finos mantida junta pelo revestimento para formar uma aglomeração, a aglomeração inteira fixada a uma ou mais partículas de mineral grosso. Em outras modalidades, alguns grânulos podem compreender apenas uma partícula de mineral grosso ou fino. Muito provavelmente, o agente antiaglomerante pode ter uma ampla mistura de grânulos tendo os arranjos previamente mencionados e mais arranjos podem ser possíveis.
[0161] Onde o agente antiaglomerante está na forma de grânulos com uma estrutura de núcleo-casca, com o revestimento como a casca e uma ou mais partículas minerais como o núcleo, a razão da espessura média da camada de casca para o diâmetro médio do núcleo pode ser de 100:1 a 1:100, preferivelmente 20:1 a 1:20, mais preferivelmente 5:1 a 1:5 ou ainda mais preferivelmente 3:1 a 1:3. Preferivelmente pelo menos 70%, mais preferivelmente pelo menos 80% da superfície
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37/49 da área do núcleo está em contato direto com a camada de casca. Em uma modalidade, a camada de casca pode compreender poros que contatam com a superfície do núcleo, com a camada de casca tendo um tamanho de poro e porosidade como aqueles anteriormente descritos.
[0162] As Figs. 1A e 1B mostram vistas transversais da matriz mineral 2, ou partículas minerais grossas e finas 2 sendo embutidas por um revestimento 1. Na modalidade mostrada na Fig. 1A, as partículas de mineral são completamente circundadas pelo revestimento 1, enquanto que na Fig. 1B, algumas partículas de mineral são apenas parcialmente circundadas pelo revestimento. Nas Figs. 1A e 1B, o revestimento pode ser considerado uma casca revestindo núcleos múltiplos.
[0163] As Figs. 2A e 2B mostram seções transversais de duas modalidades diferentes das estruturas de núcleo-casca. A Fig. 2A é um grânulo mais arredondado do que o da Fig. 2B e a casca 4 da Fig. 2A encapsula completamente o núcleo 3. Na Fig. 2B, parte do núcleo 3 está exposta visto que a camada de casca 4 não cobre completamente a superfície inteira do núcleo.
[0164] Em uma modalidade, o próprio agente antiaglomeração e/ou os componentes minerais grossos e/ou finos dentro de um grânulo do agente antiaglomerante, pode estar na forma de aglomerados. Como aqui usado, o termo “aglomerados” se refere a uma composição particulada agrupada compreendendo partículas primárias, as partículas primárias sendo agregadas juntas de um tal modo de modo a formar grupos das mesmas, pelo menos 50 por cento do volume dos grupos tendo um diâmetro médio que é pelo menos 2 vezes o diâmetro médio das partículas primárias e preferivelmente pelo menos 90 por cento do volume dos grupos tendo um diâmetro médio que é pelo menos 5 vezes o diâmetro médio das partículas primárias. As partículas primárias podem ser partículas ou grânulos do agente antiaglomerante tendo um diâmetro médio como previamente descrito.
[0165] Em outras modalidades, o agente antiaglomerante da invenção pode ser utilizado para revestir os materiais outo que não fertilizante. De fato, quase qualquer material sólido particulado que tenha uma tendência para aglomerar pode ser misturado e revestido com o agente antiaglomerante.
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[0166] Entretanto, uma modalidade preferida é que o agente antiaglomerante seja aplicado ao fertilizante. Em uma modalidade, o fertilizante ou mineral podem ser uma fonte de nitrogênio, uma fonte de fósforo, uma fonte de potássio, cálcio, magnésio, enxofre, cobre, magnésio, ferro, zinco ou boro. Habitualmente fertilizantes e minerais usados incluem, mas não são limitados a sulfato de cálcio, ureia, nitrato de cálcio, nitrato de cálcio e amônio, cloreto de potássio, nitrato de potássio, fosfato de magnésio e amônio (aludido como estruvita), fosfato de ferro, fosfato de amônio e sulfato nitrato de amônio. Modalidades exemplares adicionais de minerais incluem outros compostos de ureia, amônia anidra, sais de nitrato, sais de fosfato, sais de amônio e misturas dos mesmos. O componente catiônico dos sais de nitrato que cai dentro do aspecto da presente invenção pode compreender de sódio, potássio ou cálcio para que o sal correspondente tenha uma Fórmula química de Ca(NO3)2.
[0167] Os compostos de ureia que caem dentro do aspecto da presente invenção incluem ureia tendo uma Fórmula química de CO(NH2)2, sulfato de ureia CH4N2O.H2SO4, nitrato de ureia e amônio tendo uma Fórmula química de NH4NO3+CO(NH2)2+H2O, fosfato de ureia e amônio CO(NH2)-NH3-H3PO4-H2O e fosfato de ureia CO(NH2)2H3PO4.
[0168] Os sais de fosfato que caem dentro do aspecto da presente invenção incluem cloreto de amônio, nitrato de amônio, sulfato de amônio, fosfato de monoamônio, fosfato de diamônio, fosfato-sulfato de amônio, polifosfato de amônio.
[0169] Os nutrientes de fonte mineral de sal de amônio que caem dentro do contexto da presente invenção incluem cloreto de amônio NH4Cl, nitrato de amônio NH4NO3, sulfato de amônio (NH4)2SO4, fosfato de monoamônio NH4H2PO4, tiossulfato de amônio H8N2O3S2, fosfato de diamônio (NH4)2HPO4, fosfato-sulfato de amônio (NH4)2(H2PO4)(HSO4) e polifosfato de amônio (NH4PO3)n.
[0170] Geralmente, o componente catiônico dos nutrientes fontes minerais pode incluir amônio, cálcio, ureia, sódio, cátion ferroso, cátion férrico, magnésio, cobre, zinco e molibdênio. Os componentes aniônicos complementares dos nutrientes fontes minerais pode incluem fosfato, sulfato, cloreto, tiossulfato, carbonato, hidróxido, acetato, quelato, óxido, nitrato e sulfeto. Os nutrientes da fonte mineral adicionais que
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39/49 caem dentro do aspecto da presente invenção incluem ureia, amônia, enxofre, ácido cítrico, ácido bórico, ácido oxálico, ácido acético, ácido fosfórico e misturas dos mesmos.
[0171] Em uma modalidade, um fertilizante pode compreender um nutriente fonte de carboidrato, que preferivelmente compreende oligossacarídeos. Os exemplos de oligossacarídeos que caem dentro do aspecto da presente invenção incluem, mas não são limitados a dissacarídeos, tais como sacarose e lactose, trissacarídeo rafinose e tetrassacarídeo estaquiose. A fórmula química dos dissacarídeos não modificados é C12H22O11.
[0172] Em uma modalidade, um fertilizante pode compreender um hormônio do crescimento vegetal, incluindo antiauxinas, tais como, por exemplo, ácido 2,3,5-triiodobenzóico; auxinas, tais como, por exemplo, 2,4-D; citoquininas, tais como, por exemplo, quinetina; desfoliantes, tais como, por exemplo, metoxuron; inibidores de etileno; liberadores de etileno, tais como, por exemplo, ACC e gloxima; giberelinas; inibidores do crescimento.
[0173] Vários fertilizantes que são comercialmente disponíveis também podem ser usados. Os nutrientes com base no solo exemplares que também podem ser opcionalmente adicionados durante ou depois da produção do produto NC-SAP incluem micronutrientes vegetais tais como cálcio, magnésio, potássio, fósforo, boro, zinco, magnésio, cobre, ferro, enxofre, nitrogênio, molibdênio, silício, fosfato de amônio, farinha de peixe, compostos orgânicos e aditivos, fertilizantes com base orgânica derivados de produtos vegetais e animais e derivados, combinações e misturas dos mesmos. Mais informação acerca dos aditivos promotores do crescimento exemplares pode ser encontrada em The Farm Chemicals Handbook publicado por Meister Publishing Company e aqui incorporado por referência em sua totalidade.
[0174] Em uma modalidade, a mistura fertilizante tem uma aglomeração reduzida quando exposta a uma umidade relativa de 70 a 90% ao ar em uma temperatura de 25 a 30 °C por 5 a 14 dias, preferivelmente 6 a 10 dias, quando comparada a um fertilizante higroscópico substancialmente similar exposto a condições similares sem
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40/49 o agente antiaglomerante.
[0175] Em uma modalidade, a mistura fertilizante tem uma aglomeração reduzida quando exposta a uma umidade relativa de 70 a 90% ao ar em uma temperatura de 25 a 30 °C por 5 a 14 dias, preferivelmente 6 a 10 dias, quando comparada a uma mistura fertilizante substancialmente similar que careça do mineral grosso.
[0176] Em uma modalidade, a mistura fertilizante tem uma aglomeração reduzida quando exposta a uma umidade relativa de 70 a 90% ao ar em uma temperatura de 25 a 30 °C por 5 a 14 dias, preferivelmente 6 a 10 dias, quando comparada a uma mistura fertilizante substancialmente similar ‘que não tem nenhum mineral fino.
[0177] Em uma modalidade, a mistura fertilizante tem a aglomeração mais reduzida sob as condições previamente descritas quando o agente antiaglomerante é uma mistura terciária de mineral grosso, um ou mais minerais finos e revestimento. Sem estar ligado a nenhuma teoria, o mineral fino pode funcionar pelo revestimento de toda a superfície, incluindo poros do fertilizante, o que reduz o espaço para a água entrar. O mineral grosso pode trabalhar pelo aumento do espaço entre grânulos de fertilizante vizinhos, para evitar agregação e união. O revestimento pode trabalhar pelo fornecimento de uma camada hidrofóbica, para mitigar ou reduzir pontes de água e ligação de hidrogênio entre um fertilizante higroscópico e uma molécula de água.
[0178] Um fertilizante que é solidificado pode aglomerar em um formato retido depois de ser prensado junto, similar à areia de praia úmida ou argila. Entretanto, o grau da aglomeração pode depender do conteúdo de água, por exemplo, a areia de praia úmida solidificará, mas depois perde integridade estrutural conforme a mesma seca. Similarmente, a farinha de trigo, quando seca, pode reter um formato, mas tem uma resistência estrutura muito baixa. Assim, o grau da aglomeração pode ser medido pela resistência à força e em alguns casos pode ser similar à medição da resistência à compressão. Em outros casos, o mesmo pode ser similar à medição da viscosidade. Uma comparação da capacidade antiaglomeração pode envolver ou não conformar ou compactar uma mistura fertilizante. A capacidade antiaglomeração pode ser julgada pela formação de uma mistura fertilizante com ureia e classificar a antiaglomeração visualmente e designar uma contagem de 1 a 5, onde 1 representa
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41/49 aglomeração significante e 5 representa antiaglomeração muito boa. Um exemplo de contagens diferentes para aglomeração e antiaglomeração diferentes é mostrado nas Figs. 9A-9C e aqui adicionalmente descrito.
[0179] Em uma outra modalidade, o sucesso de um agente antiaglomerante em um composto ou fertilizante higroscópicos pode ser medido pela quantidade de água absorvida. Por exemplo, uma massa pode ser medida antes e depois de expor uma mistura fertilizante às condições quentes e úmidas. Um fertilizante sem o agente antiaglomerante pode absorver de 5 a 100%, 10 a 90 % ou 15 a 80% mais água do que a mistura fertilizante, quando ambos são expostos a condições de umidade similares durante a mesma quantidade de tempo.
[0180] Em uma outra modalidade, o sucesso de um agente antiaglomerante pode ser determinado por uma mudança nos tamanhos de partículas, onde para um fertilizante similar, antiaglomeração bem sucedida se refere a um tamanho de partícula médio menor ou partículas menos agregadas.
[0181] De acordo com um terceiro aspecto, a presente divulgação se refere a uma mistura fertilizante tendo aglomeração reduzida. A mistura fertilizante compreende 98,0 a 99,9 % em peso, preferivelmente 98,5 a 99,9 % em peso, mais preferivelmente 99,0 a 99,9 % em peso de um fertilizante higroscópico, relativo a um peso total da mistura fertilizante. Enquanto em outras modalidades, a mistura fertilizante pode compreender menos do que 99,0 ou mais do que 99,9 % em peso de fertilizante higroscópico. Preferivelmente a mistura fertilizante compreende de 0,1 a 2,0 % em peso, preferivelmente 0,1 a 1,5 % em peso, mais preferivelmente 0,1 a 1 % em peso do agente antiaglomerante, relativo a um peso total da mistura fertilizante. Entretanto, em outras modalidades, a mistura fertilizante pode compreender menos do que 0,1 % em peso ou mais do que 2,0 % em peso de agente antiaglomerante. Em uma modalidade, o fertilizante higroscópico pode consistir apenas de ureia, embora em outras modalidades, o fertilizante higroscópico possa ser uma mistura incluindo ureia ou pode ser algum outro fertilizante higroscópico ou não higroscópico, tal como os fertilizantes anteriormente descritos. O fertilizante higroscópico usado na mistura fertilizante pode ter um diâmetro de partícula médio inicial em uma faixa de 2 a 6 mm,
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42/49 preferivelmente 2 a 5,5 mm, mais preferivelmente 3 a 5 mm. Entretanto, em algumas modalidades, o fertilizante higroscópico pode ter um diâmetro de partícula médio de menos do que 2 mm ou maior do que 6 mm.
[0182] Em uma modalidade, a mistura fertilizante pode estar na forma de partículas ou grânulos tendo um formato esférico ou substancialmente esférico (isto é, onde os lados são arredondados ou bem arredondados) com uma aparência semelhante a uma esponja (isto é, porosa). Como aqui definido, ter um formato substancialmente esférico significa que a distância do centróide da partícula (centro de massa) em qualquer lugar na superfície externa da partícula varia em menos do que 30%, preferivelmente em menos do que 20%, mais preferivelmente em menos do que 10% da distância média. Em algumas modalidades, uma porção dos grânulos da mistura fertilizante pode ser angular (cantos agudos e irregulares), angular, subangular ou subarredondados e possuem uma morfologia semelhante a flocos irregulares.
[0183] Em uma modalidade, o mineral fino do agente antiaglomeração se auto monta em um revestimento sobre o grânulo de fertilizante. Este revestimento reduz a solubilidade do fertilizante ou de outro modo, o revestimento reduz a natureza higroscópica do fertilizante pelo bloqueio da exposição à umidade. Em uma modalidade, os minerais grossos atuam como espaçadores, prevenindo o contato entre os grânulos fertilizantes. Os minerais grossos também bloqueiam a formação de pontes salinas, que podem se formar quando os grânulos de fertilizante higroscópico começam a solubilizar em ambientes quentes e úmidos. Com relação a esta modalidade, as Figs. 5A e 5B ilustram uma mistura fertilizante 7. A Fig. 5A mostra um desenho de grânulos fertilizantes 5, que, quando misturados com o agente antiaglomerante 6 na Fig. 5B, produzem a mistura fertilizante 7 tendo aglomeração reduzida devido ao revestimento do agente antiaglomerante.
[0184] Em uma modalidade, os grânulos têm um tamanho de partícula médio ou um tamanho de partícula intermediário, em uma faixa de 0,5 a 7,5 mm, preferivelmente 1 a 6 mm, mais preferivelmente 2 a 5 mm. Entretanto em algumas modalidades, o tamanho de partícula médio ou o tamanho de partícula intermediário, podem ser
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43/49 menores do que 0,5 mm ou maiores do que 7,5 mm.
[0185] Em uma modalidade, os grânulos são monodispersos, tendo um coeficiente de variação ou desvio padrão relativo, expressos como uma porcentagem e definidos como a razão do desvio padrão do diâmetro da partícula (σ) para a média do diâmetro da partícula (μ), multiplicado por 100%, de menos do que 25%, preferivelmente menos do que 10%, preferivelmente menos do que 8%, preferivelmente menos do que 6%, preferivelmente menos do que 5%. Em uma modalidade, os grânulos são monodispersos, tendo uma distribuição do diâmetro da partícula variando de 80% do diâmetro de partícula médio a 120% do diâmetro de partícula médio, preferivelmente 85 a 115%. Em uma outra modalidade, os grânulos não são monodispersos, por exemplo, eles podem ser considerados polidispersos. Aqui, o coeficiente de variação pode ser maior do que 25% ou maior do que 37%. Em uma modalidade, os grânulos são polidispersos com uma distribuição do diâmetro da partícula variando de 70% do diâmetro de partícula médio a 130% do diâmetro de partícula médio, preferivelmente variando de 60 a 140%, mais preferivelmente 50 a 150%.
[0186] Modificações do mineral grosso e/ou fino, como anteriormente debatido, também podem ser aplicadas ao agente antiaglomerante e/ou à mistura fertilizante. Por exemplo, partículas do agente antiaglomerante e/ou da mistura fertilizante podem ser peneiradas ou classificadas, pelotizadas ou moídas. As partículas do agente antiaglomerante e/ou da mistura fertilizante podem ter formatos e estruturas globais tais como aquelas mencionadas para o mineral grosso e/ou fino.
[0187] Em uma modalidade alternativa, a capacidade antiaglomeração do agente antiaglomerante pode ser avaliada por um teste antibloqueio. Este envolve aplicar o agente antiaglomerante às películas plásticas para diminuir a adesão ou bloqueio da superfície da película plástica. O desempenho antibloqueio pode ser medido por qualquer técnica de medição apropriada agora conhecida pelo técnico versado ou futuramente descoberta. Em uma modalidade, o desempenho antibloqueio é medido em uma película de polietileno (PE) contendo 2000 ppm do agente antiaglomerante. Em uma tal modalidade, as películas de PE podem ser extrusadas em películas nominais de 1,25 mil (31,75 μm), resina 345-013 com base em polietileno de baixa
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44/49 densidade (LDPE) Equistar e cerca de 750 ppm de agente deslizante de erucamida Chemtura Kemamide E Ultra Powder é adicionado. As extrusões das películas são realizadas com uma extrusora de rosca única de % polegada (1,9 cm), equipada com uma matriz de película soprada de 2,5 polegadas (6,4 cm) e as películas são condicionadas durante cerca de 24 horas a cerca de 20°C e cerca de 50% de umidade relativa. As amostras de película são depois cortadas, desestaticizadas e preparadas para os testes de bloqueio com base, por exemplo, na ASTM D 3354.
[0188] De acordo com um quarto aspecto, a presente divulgação se refere a um método de fabricar a mistura fertilizante. Este método envolve misturar o fertilizante higroscópico e o agente antiaglomerante por 5 a 20 minutos, preferivelmente 6 a 15 minutos, mais preferivelmente 6 a 12 minutos. Entretanto, o fertilizante e agente antiaglomerante podem ser misturados durante menos do que 5 minutos ou durante mais do que 20 minutos. Preferivelmente, o fertilizante higroscópico e agente antiaglomerante são misturados nas composições previamente descritas. Entretanto, em uma outra modalidade, o fertilizante pode ser misturado ou agitado, enquanto o agente antiaglomerante é adicionado até que se obtenha uma consistência ou nível desejados de revestimento. Em uma modalidade, a mistura pode ser aquecida sob mistura, por exemplo, de 30 a 80 °C, preferivelmente 35 a 50 °C, especialmente se o revestimento compreende um composto que precisa fundir ou amolecer para ser espalhado sobre o fertilizante. Em uma modalidade, o fertilizante higroscópico e agente antiaglomerante são misturados com um tambor rotativo, embora também possam ser misturados com qualquer configuração de misturadores, agitadores, ventiladores, sopradores, pulverizadores, aquecedores, resfriadores, impulsores, barras agitadoras, básculas, peneiradores, moinhos ou outros meios de agitação.
[0189] Não importa qual método é usado para combinar o agente antiaglomerante com as partículas de fertilizante, um fator crítico com respeito ao tempo de contato do agente antiaglomerante com o fertilizante é que o contato deve ser apenas longo o bastante para se obter um revestimento uniforme. Quando revestimento por rolo ou mistura em tambor são usados, as partículas devem ser misturadas apenas durante um tempo suficiente para se obter um revestimento de partícula uniforme. Em alguns
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45/49 casos, esta mistura pode ser de 1 a 60 minutos, preferivelmente 5 a 45 minutos, mais preferivelmente 8 a 30 minutos.Uma vez que o agente antiaglomerante é aplicado ao fertilizante, a mistura fertilizante pode precisar ser resfriada. Entretanto, a mistura fertilizante pode resfriar suficientemente durante todo o processo de mistura. Resfriamento convectivo forçado dentro do aparelho de revestimento pode ser utilizado, mas não é necessário. O resfriamento das partículas, entretanto, ajuda na solidificação do agente antiaglomerante aplicado. O agente antiaglomerante solidificará pela condução de calor para fora a partir do revestimento pelo substrato de fertilizante subjacente relativamente mais frio quando as partículas de fertilizante tiverem sido resfriadas dentro da faixa de temperatura preferida. Se resfriamento convectivo das partículas revestidas é utilizado, cuidado deve ser tomado para não resfriar as partículas tão rápido que o agente de revestimento não tenha tempo suficiente para revestir uniformemente as partículas.
[0190] As condições de revestimento são tais que o peso do revestimento aplicado seja aquele que provê um revestimento suficientemente protetivo. Quantidades pequenas de agente antiaglomerante pode não revestir suficientemente o fertilizante. Entretanto, se um excesso de agente antiaglomerante é aplicado, custos adicionais podem ser incorridos sem que nenhum benefício adicional seja realizado.
[0191] Os exemplos abaixo são intencionados para ilustrar adicionalmente protocolos para preparar e caracterizar o agente antiaglomerante e usos do mesmo e não são intencionados para limitar o aspecto das reivindicações.
EXEMPLO 1
PREPARAÇÃO DE AGENTE ANTIAGLOMERANTE - PREPARAÇÃO MINERAL [0192] Os minerais ou a combinação de mineral é formada na razão desejada para formar os pós minerais. Depois, os tratamentos de superfície foram aplicados aos pós minerais em um misturador de fita seguindo um processo industrial comum.
EXEMPLO 2
TESTE M - AGLOMERAÇÃO SEM PRESSÃO
[0193] Em um tambor rotativo de bancada, 99,5 g de ureia e 0,5 g do agente antiaglomerante são adicionados para se obter 100 g de produto revestidos a 0,5%.
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Se uma concentração diferente de revestimento é desejada, as quantidades devem ser recalculadas, totalizando 100 g.
[0194] O material é agitado, em uma frequência de 3 Hz, durante dois períodos de 5 minutos. O intervalo é apenas para checar se houve material acumulado na parede do tambor.
[0195] Depois dos 10 minutos de agitação, o material é retirado e armazenado para análise.
[0196] A Tabela 1 mostra o nome e tipo dos minerais usados em preparações diferentes do agente antiaglomerante. Os parâmetros de tamanho de partícula dio, dso, d99 e dmédio, são apresentados em unidades de pm.
Tabela 1. Identidades de minerais grossos e finos usados.
MINERAL | ANO DE ANÁLISE | d10 | d50 | d99 | dmédio | Tipo |
Alphatex HP | 2018 | 0,75 | 1,82 | 6,83 | 2,4 | Argila Caulim Calcinada |
Luzenac A3 | TDS | 0,6 | 1,1 | 5 | Talco | |
Barralim Plus | 2018 | 0,12 | 2,44 | 5,13 | 2,1 | Carbonato de Cálcio |
EcoFlat Fines | 2014 | 1,56 | 6,49 | 23,57 | 7,91 | Terra Diatomácea |
Carbonato de Cálcio | 2014 | 1,13 | 9,37 | 35,11 | 11,04 | Carbonato |
Itasil 2115G | 2014 | 0,72 | 2,91 | 20,45 | 4,45 | Argila Caulim Calcinada |
Itasilex 3100 | 2014 | 0,48 | 1,81 | 8,99 | 2,5 | Calcita |
Itatalc 200A | 2018 | 8,49 | 30,86 | 89,42 | 33,82 | Talco |
Itatalc 635A | 2014 | 3,26 | 9,49 | 22,40 | 9,73 | Caulim 45-85% Talco 15-45% |
Sac 200ZA | 2014 | 1,06 | 3,86 | 17,89 | 5,06 | Argila Caulim Calcinada |
Saca B | 2017 | 0,31 | 2,65 | 9,71 | 3,09 | Caulim |
Saca C | 2016 | 0,25 | 0,67 | 4,07 | 0,85 | Caulim |
Saca C1 | 2014 | 0,08 | 0,39 | 3,01 | 0,71 | Caulim |
Saca P | 2016 | 0,53 | 1,41 | 7,29 | 1,83 | Caulim |
Saca SFC | 2016 | 0,36 | 2,05 | 13,51 | 3,23 | Caulim |
ANÁLISE
[0197] 10 g do material anteriormente preparado são colocados em um béquer de
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47/49 mL em um ambiente controlado (dessecador com solução de ácido sulfúrico) a 27 °C e 80% de umidade relativa durante 9 dias. Depois deste período, o material é avaliado visualmente e classificado qualitativamente de acordo com os a sua fluidez (fluxo livre ou aglomerado). Por exemplo, o béquer pode ser inclinado em uma posição horizontal ou inclinado tanto quanto possível sem derramar nenhum dos materiais. O béquer pode depois ser rotacionado em torno do seu eixo central para determinar um grau de aglomeração. Os grãos de fertilizante que deslizam livremente são considerados ser de fluxo livre.
[0198] As Figs. 6A-6B, 7A-7C e 8A-8B mostram fotografias de amostras de fertilizante diferentes depois do período de 9 dia e em ângulos de inspeção diferentes do béquer. A Fig. 6A mostra uma vista do topo de um béquer contendo uma mistura fertilizante com uma capacidade antiaglomeração intermediária e a Fig. 6B mostra o béquer da Fig. 6A sendo inclinado. A Fig 7A mostra uma vista do topo de um béquer contendo uma mistura fertilizante com uma capacidade de antiaglomeração insuficiente, com o mesmo béquer sendo inclinado na Fig. 7B. Na Fig. 7C, o mesmo béquer é completamente invertido com a mistura fertilizante grudada e amontoada no béquer. A Fig. 8A mostra uma vista do topo de um béquer contendo uma mistura fertilizante com uma capacidade de antiaglomeração boa e a inclinação do béquer na Fig. 8B mostra um fluxo livre de grânulos fertilizantes.
[0199] Os resultados e composição de cada amostra antiaglomeração são mostrados na Fig. 3, com os resultados classificados de um asterisco (*, antiaglomeração mínima) a cinco asteriscos (*****, antiaglomeração muito boa). As Figs. 9A-9B mostram fotografias de amostras antiaglomeração tendo diferentes capacidades antiaglomeração. Estas amostras de antiaglomeração foram vertidas dos béqueres depois da sua exposição de 9 dias à umidade. A Fig. 9A tem uma classificação de um asterisco (*) visto que quase todos os grânulos estão amontoados juntos como um único bloco tendo a forma do béquer. A Fig. 9B tem uma capacidade de aglomeração intermediária, que pode ser classificada com 2 a 4 asteriscos (**, *** ou ****). Cerca de metade dos grânulos estão amontoados juntos enquanto metade estão separados. A Fig. 9C mostra uma amostra antiaglomeração com uma contagem
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48/49 de 5 asteriscos (*****), visto que todos os grânulos foram observados fluir livremente e sem amontoamento.
EXEMPLO 3
[0200] Amostras adicionais foram preparadas e analisadas geralmente como descrito no Exemplo 2. O controle usa um agente antiaglomerante mineral compreendendo 100% de um talco tendo um d50 de 9,49 mícron. As amostras remanescentes usam as misturas indicadas de caulim calcinado (d50 1,82 mícron), diatomita (d50 6,49 mícron) e o agente de revestimento indicado.
[0201] Foi levantada a hipótese de que o agente antiaglomerante mineral hidrofobizado potencialmente também atuaria como um agente de compatibilização para fertilizantes de outro modo incompatíveis como ureia e nitrato de amônio. Consequentemente, além dos testes feitos nas amostras anteriores, a capacidade do agente antiaglomerante para atuar como um compatibilizador foi testada como segue. [0202] Uma mistura simples 1:1 de nitrato de amônio sem tratamento e ureia com tratamentos antiaglomeração mineral diferentes e seguindo a quantidade de água absorvida pela mistura em condições atmosféricas padrão. A mistura de ureia e nitrato de amônio tem uma umidade crítica muito baixa (em torno de 18%), assim a capacidade do agente antiaglomerante mineral para atuar como um compatibilizador pode ser observado como uma redução na quantidade de água que a mistura absorve. [0203] Os resultados são mostrados nas Figuras 10 e 11. A Figura 10 é uma tabela mostrando as misturas relevantes e contagens de avaliação qualitativa de capacidade de antiaglomeração e capacidade compatibilizadora. A Figura 11 é um gráfico ilustrando a absorção de umidade com o tempo. A Figura 12 mostra uma comparação da quantidade relativa de dissolução de pelotas como segue (em triplicata): a fileira de topo é uma mistura não tratada de ureia e nitrato de amônio; a fileira intermediária é a amostra Linha de Teste 47, uma mistura de partes iguais de caulim calcinado e diatomita com um revestimento de 7,5% de Silicone (2:1) Silquest Silano; a fileira de fundo é a Linha de Teste 42, uma mistura de partes iguais de caulim calcinado e diatomita com um revestimento de Comarlub (Sabão de Sódio).
[0204] Como pode ser observado na Figura 11, nas primeiras 2 horas de teste não
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49/49 há absorção significante de umidade ambiente pelo produto tratado na amostra da linha de Teste 42, enquanto todos os outros produtos testados tiveram comportamento similar à ureia não tratada. Isto demonstra que o agente antiaglomerante usado na Linha de Teste 42 está atuando tanto como um agente antiaglomerante quanto como um compatibilizador para a mistura de fertilizantes incompatíveis tais como ureia e nitrato de amônio.
Claims (20)
- REIVINDICAÇÕES1. Agente antiaglomerante, caracterizado pelo fato de que compreende:20 a 80 % em peso de mineral grosso, tendo um diâmetro de partícula médio (d5o) em uma faixa de 1 a 20 pm;20 a 80 % em peso de um ou mais minerais finos, tendo um diâmetro de partícula médio (d50) em uma faixa de 500 nm a 4 pm; e1 a 30 % em peso de revestimento, cada porcentagem em peso relativa a um peso total do agente antiaglomerante, em que o mineral grosso e o um ou mais minerais finos compreendem um mineral selecionado do grupo consistindo de perlita, terra diatomácea, talco, carbonato de cálcio, caulim e caulim calcinado, em que o mineral grosso compreende minerais diferentes do que o um ou mais minerais finos, em que o revestimento é óleo de silicone, silano ou ambos, em que o agente antiaglomerante tem um diâmetro de partícula médio em uma faixa de 2 a 50 pm, e em que o mineral grosso e o um ou mais minerais finos formam uma matriz mineral mantida junta pelo revestimento.
- 2. Agente antiaglomerante de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o mineral grosso é terra diatomácea, a terra diatomácea compreendendo:pelo menos 94 % em peso de sílica (SiO2) e menos do que 1 % em peso de sílica cristalina, cada um em relação a um peso total da terra diatomácea.
- 3. Agente antiaglomerante de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o mineral grosso é um produto natural de sílica amorfa derivado de terra diatomácea.
- 4. Agente antiaglomerante de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o um ou mais minerais finos consistem de talco, caulim calcinado ou ambos, ePetição 870190129403, de 06/12/2019, pág. 55/702/3 em que o revestimento compreende óleo de silicone, silano ou ambos.
- 5. Agente antiaglomerante de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o silano compreende octiltrietoxissilano e/ou viniltrimetoxissilano e o óleo de silicone compreende polidimetilsiloxano.
- 6. Agente antiaglomerante de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o revestimento consiste de óleo de silicone e silano.
- 7. Método de fabricar o agente antiaglomerante de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende:misturar o mineral grosso com o um ou mais minerais finos para produzir uma mistura mineral; e aplicar o revestimento à mistura mineral para produzir o agente antiaglomerante.
- 8. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a mistura mineral é colocada em suspensão em uma solução e o método compreende adicionalmente secar o agente antiaglomerante.
- 9. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a aplicação envolve pulverizar o revestimento sobre a mistura mineral.
- 10. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a aplicação envolve a silanização da mistura mineral.
- 11. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o mineral grosso tem uma área de superfície específica em uma faixa de 3 a 15 m2/g.
- 12. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o mineral grosso tem um volume de poro em uma faixa de 1,3 a 2,5 mL/g.
- 13. Mistura fertilizante caracterizada pelo fato de ter aglomeração reduzida, compreendendo:98,0 a 99,9 % em peso de um fertilizante higroscópico; e0,1 a 2,0 % em peso do agente antiaglomerante de acordo com a reivindicação 1, cada um em relação a um peso total da mistura fertilizante, em que a mistura fertilizante está na forma de grânulos tendo um tamanho de partícula médio em uma faixa de 1,0 a 7,5 mm.Petição 870190129403, de 06/12/2019, pág. 56/703/3
- 14. Mistura fertilizante de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que o fertilizante higroscópico compreende ureia.
- 15. Mistura fertilizante de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de ter uma aglomeração reduzida quando exposta a uma umidade relativa de 70 a 90% ao ar em uma temperatura de 25 a 30 °C durante 5 a 14 dias, quando comparada a um fertilizante higroscópico substancialmente similar exposto às condições similares sem o agente antiaglomerante.
- 16. Mistura fertilizante de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de ter uma aglomeração reduzida quando exposta a uma umidade relativa de 70 a 90% ao ar em uma temperatura de 25 a 30 °C durante 5 a 14 dias, quando comparada a uma mistura fertilizante substancialmente similar que careça do mineral grosso.
- 17. Mistura fertilizante de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de ter uma aglomeração reduzida quando exposta a uma umidade relativa de 70 a 90% ao ar em uma temperatura de 25 a 30 °C durante 5 a 14 dias, quando comparada a uma mistura fertilizante substancialmente similar que não tenha nenhum mineral fino.
- 18. Método de fabricar a mistura fertilizante de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o método compreende:misturar o fertilizante higroscópico e o agente antiaglomerante durante 5 a 20 minutos.
- 19. Método de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o fertilizante higroscópico tem um diâmetro de partícula médio em uma faixa de 2 a 6 mm.
- 20. Método de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o fertilizante higroscópico e o agente antiaglomerante são misturados com um tambor rotativo.
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