BR102019015080A2 - Unidade de redirecionamento de fio - Google Patents

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Heinz-Josef Peuker
Philipp Schiffers
Joachim Sobkowiak
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Saurer Spinning Solutions Gmbh & Co. Kg
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Abstract

unidade de redirecionamento de fio. a presente invenção refere-se a uma unidade de redirecionamento de fio (1) para uma máquina têxtil, com uma caixa (2) incluindo uma seção de parede curvada (10) para a formação de uma seção de parede radial externa de um canal de redirecionamento de fio (30) que corre em curva. a solução proposta pela invenção se caracteriza pelo fato de que a seção de parede curvada (10) apresenta uma ranhura de guia de fio (42) que se estende ao longo da curvatura para a admissão e condução de um fio.

Description

UNIDADE DE REDIRECIONAMENTO DE FIO
[0001] A presente invenção refere-se a uma unidade de redirecionamento de fio para uma máquina têxtil, sendo que a unidade de redirecionamento de fio apresenta uma caixa que inclui uma seção de parede curvada para a formação de uma seção de parede radial externa de um canal de redirecionamento de fio que se estende em forma curvada.
[0002] Unidades de redirecionamento de um fio que corre já são suficientemente conhecidas em várias configurações no ramo de máquinas têxteis. Usualmente, uma tal unidade de redirecionamento de fio coopera com uma polia de redirecionamento de fio, por meio da qual o fio é redirecionado a partir de uma primeira direção, na qual o fio encontra a polia de redirecionamento de fio, para uma segunda direção divergente da primeira direção, na qual o fio sai da polia de redirecionamento de fio. Uma tal unidade de redirecionamento de fio é conhecida, por exemplo, pela publicação posteriormente publicada DE 10 2017 115 939 A1. Polias usuais de redirecionamento de fio para máquinas têxteis são também conhecidas, por exemplo, pela publicação DE 10 2009 021 066 A1.
[0003] No caso de dispositivos anteriormente conhecidos para o redirecionamento de fio, é problemático o fato de que o redirecionamento de fio sem efeitos desvantajosos sobre o manejo do fio só é possível para um ângulo de redirecionamento de 90° ou mais formado pela primeira e pela segunda direção. Para redirecionamentos de fio com ângulo de redirecionamento de menos do que 90°, usualmente são conectadas em série várias unidades de redirecionamento de fio na direção de deslocamento do fio, fazendo com que seja preciso disponibilizar um espaço construtivo correspondente.
[0004] Além disso, assim como conhecido pela publicação mencionada acima DE 10 2017 115 939 A1, nas unidades de redirecionamento de fio apoiados por ar, onde o fio, respectivamente a extremidade de fio, é transportada em um canal de redirecionamento de fio por meio de acompanhamento de ar, para ângulos de redirecionamento menores do que 90° pode ocorrer o outro problema de turbu indefinidas no decorrer de uma pressão de retenção, fazendo com que o manejo do fio a ser transportado, respectivamente da extremidade de fio a ser transportada, não possa mais ser controlada e reproduzida.
[0005] É objetivo da presente invenção desenvolver ainda mais a unidade de redirecionamento de fio conhecida, de tal modo que seja especialmente viabilizado um redirecionamento de fio com economia de espaço para ângulos de redirecionamento menores do que 90°, juntamente com um melhor manejo do fio.
[0006] Esse objetivo é alcançado por meio de uma unidade de redirecionamento de fio para uma máquina têxtil, que apresenta uma caixa que inclui uma seção de parede curvada para a formação de uma seção de parede radial externa, respectivamente situada externamente, de um canal de redirecionamento de fio que se estende em forma curvada. Por curvado, respectivamente por uma trajetória curvada, entende-se aquelas formas de execução que, ao longo da direção de deslocamento, desviam entre uma seção inicial e uma seção final de uma trajetória em linha reta. De preferência, a forma de execução curvada é configurada em forma curva e ainda mais de preferência em forma de arco de círculo. Em forma curva também são aquelas formas de execução que são moldadas na direção de deslocamento entre a seção inicial e a seção final de uma série de seções em linha reta ou em forma de arco de círculo dispostas uma atrás da outra, as quais, em sua totalidade, configuram uma trajetória curvada divergente de uma trajetória em linha reta ao longo da direção de disposição.
[0007] A unidade de redirecionamento de fio proposta se distingue do estado da técnica devido ao fato de que a seção de parede curvada apresenta uma ranhura de guia de fio estendida ao longo da curvatura para a recepção e condução de um fio. De preferência, a ranhura de guia de fio é configurada aberta na direção oposta à direção radial externa. Em outras palavras, a ranhura de guia de fio está disposta sobre um lado interno de parede da seção de parede curvada, lado este que limita o canal de redirecionamento de fio a ser formado e está configurada aberta para uma direção que aponta para longe do lado interno de parede. Devido a isso, um fio guiado no canal de redirecionamento de fio, parcialmente limitado pela seção de parede curvada, pode ser transferido para a ranhura de guia de fio configurada, portanto, radialmente por fora e pode ser redirecionado de modo definido por meio da ranhura de guia de fio no curso da curvatura predefinida. Nesse caso, por uma ranhura de guia de fio entende-se uma forma de seção transversal aberta de um lado e disposta em um plano de corte que corre transversalmente a uma direção de curvatura, que seja apropriada para a recepção e condução de um fio.
[0008] A configuração de uma ranhura de guia de fio foi aprovada como sendo vantajosa para um manejo de fio controlável e reprodutível do fio a ser redirecionado. A ranhura de guia de fio possibilita uma condução controlada do fio no decorrer do redirecionamento, fazendo assim com que seja possível evitar um movimento incontrolado do fio dentro do canal de redirecionamento de fio.
[0009] De preferência, a unidade de redirecionamento de fio é configurada para acompanhar o fio na ranhura de guia de fio por meio de uma corrente de ar que apoia o transporte do fio. Para isso, de preferência, a caixa da unidade de redirecionamento de fio é provida de uma parede que guia a corrente de ar ao longo da ranhura de guia de fio e do canal de redirecionamento de fio e que envolve ao menos parcialmente de modo circunferencial a ranhura de guia de fio e o canal de redirecionamento de fio, parede esta que circunda a seção de parede curvada, por meio da qual pelo menos dentro da ranhura de guia de fio e do canal de redirecionamento de fio é possível formar e ajustar uma corrente de ar que segue a seção de parede curvada para o acompanhamento de transporte do fio. A parede apresenta, de preferência, pelo menos uma passagem de corrente de ar que se comunica com o entorno da parede, passagem esta por meio da qual uma fração definida de corrente de ar pode ser trocada entre o canal de redirecionamento de fio, respectivamente entre a ranhura de guia de fio, e o ambiente. Além disso, de preferência, a pelo menos uma passagem de corrente de ar atua com um dispositivo de regulagem para a regulagem, respectivamente ajuste, automática e/ou manual da carga de corrente de ar que pode ser trocada através da passagem de corrente de ar. Um perfil da parede aberto devido a isso reduz uma pressão de retenção, bem como as turbulências correspondentes no canal de redirecionamento de fio e na ranhura de guia de fio, fazendo com que seja possível melhorar ainda mais o manejo do fio durante o transporte do fio por meio de acompanhamento por corrente de ar.
[0010] Também de preferência a passagem de ar fica disposta na direção do deslocamento da seção de parede curvada, a qual corresponde a uma direção de transporte do fio dentro do canal de redirecionamento de fio, respectivamente dentro da ranhura de guia de fio, entre uma entrada e uma saída da ranhura de guia de fio e/ou do canal de redirecionamento de fio na parede ou é formada pela parede. Devido a isso, a caixa pode ser configurada de modo compacto e construtivamente simples.
[0011] No caso da corrente de ar pode se tratar, em geral, de uma corrente de ar gerada devido ao ar comprimido ou ao ar de sucção. Por exemplo, o ar comprimido pode ser introduzido na direção de transporte do fio, corrente acima para a seção de parede curvada, ou o ar de sucção na direção de transporte do fio corrente abaixo para a seção de parede curvada, em um canal que se comunica com o canal de redirecionamento de fio ou com a ranhura de guia de fio. Alternativamente ou adicionalmente a isso é concebível a introdução direta no canal de redirecionamento de fio e/ou na ranhura de guia de fio em local adequado. Para isso, a caixa pode apresentar uma seção de conexão para a conexão de uma fonte de baixa pressão ou fonte de pressão, sendo que a seção de conexão está configurada em comunicação com o canal de redirecionamento de fio e/ou com a ranhura de guia de fio para o fornecimento de uma baixa pressão, respectivamente de uma sobrepressão.
[0012] A corrente de ar a ser gerada pode ser regulada, respectivamente controlada, de preferência, por meio de um dispositivo de regulagem e/ou de controle que influencie a baixa pressão, respectivamente a sobrepressão. Desse modo é possível influenciar adequadamente a resistência da linha, respectivamente é possível levar em consideração uma resistência definida da linha do fio durante o transporte de acompanhamento dele através da corrente de ar a ser gerada.
[0013] Segundo uma forma preferida de execução, a ranhura de guia de fio toma uma forma de seção transversal aberta em um lado ao longo da curvatura, como, por exemplo, uma seção transversal em forma de V, de U ou de W ou uma forma similar de seção transversal, com pernas que correm juntas, respectivamente que se estreitam uma em relação à outra na direção da extremidade aberta de um lado da forma de seção transversal. Uma forma desse tipo de seção transversal favorece uma condução lateral do fio conduzido na ranhura de guia de fio. Uma forma de seção transversal configurada com pernas que se estreitam reduz o risco de um deslizamento indesejável do fio para fora da ranhura de guia de fio.
[0014] Segundo uma forma preferida de execução, a seção de parede curvada com a ranhura de guia de fio está configurada ao longo da curvatura em forma de arco de círculo em sua seção transversal, isto é, em um plano de corte que corre transversalmente à direção de curvatura. Por uma forma de arco de círculo entende-se um arco de círculo configurado com um raio, como também uma série de seções em linha reta dispostas uma depois da outra, as quais seguem a forma de arco de círculo da seção transversal ou, mais ainda de preferência, conformam respectivamente uma tangente de arco de círculo. Desse modo, torna-se possível criar uma superfície de contato lisa, respectivamente plana, na direção da trajetória da curvatura, com uma proporção reduzida de superfície de contato para o fio no caso da configuração mencionada por último, ao longo da qual o fio deve ser redirecionado. De preferência, a superfície de contato para o fio deve ser provida, de modo conhecido, de uma constituição de superfície que seja apropriada para a condução deslizante de um fio, a fim de se reduzir ao máximo possível as influências devidas a atrito.
[0015] De preferência, a ranhura de guia de fio encontra-se limitada na direção de curvatura por extremidades que configuram respectivamente uma passagem de fio, cujas profundidades de ranhura são diferentes uma da outra a partir da base de ranhura em comum. Consequentemente, uma extremidade da ranhura de guia de fio apresenta uma amplitude abertura menor do que a da extremidade oposta. De preferência, a extremidade com a menor amplitude de abertura forma uma entrada de fio para a ranhura de guia de fio, enquanto a extremidade com a maior amplitude abertura forma uma saída de fio para a ranhura de guia de fio. O fio conduzido na ranhura de guia de fio pode ser acompanhado de modo otimizado quanto ao fluxo especialmente no decorrer de uma condução com acompanhamento de corrente de ar.
[0016] Segundo outra forma preferida de execução, a caixa apresenta uma seção de contato para o contato de uma seção extrema, aberta na direção da ranhura de guia de fio, de um elemento de guia de fio, por meio do qual um fio pode ser conduzido para dentro da ranhura de guia de fio ou para fora da ranhura de guia de fio. Consequentemente, o fio a ser introduzido na unidade de redirecionamento de fio pode ser então fornecido com segurança. Por exemplo, no caso do elemento de guia de fio pode se tratar de um tubo de guia de fio, o qual, de preferência, pode ser empregado em uma condução de fio acompanhada de corrente de ar. Devido a isso, o fio pode ser introduzido na unidade de redirecionamento de fio e/ou conduzido para fora dela, já sob acompanhamento de corrente de ar.
[0017] Também de preferência, a unidade de redirecionamento de fio apresenta uma retenção para reter a seção extrema aberta em pelo menos uma direção diferente em relação à direção de condução do fio. Isso possibilita uma disposição construtivamente simples e segura, bem como uma fixação da seção extrema aberta do elemento de guia de fio na unidade de redirecionamento de fio.
[0018] Segundo outra forma preferida de execução, a unidade de redirecionamento de fio apresenta um elemento de guia de fluxo, que guia uma corrente de ar, dirigida para o canal de redirecionamento de fio, na direção da ranhura de guia de fio. De preferência, o elemento de guia de fluxo fica disposto em frente à ranhura de guia de fio e inclui, na direção de transporte do fio, duas extremidades ligadas uma com a outra por meio de uma superfície de guia de corrente de ar, das quais uma primeira extremidade está disposta mais próxima da ranhura de guia de fio do que a outra segunda extremidade. Com isso se torna possível garantir uma introdução segura do fio na ranhura de guia de fio.
[0019] Particularmente de preferência, o elemento de guia de fluxo e a retenção encontram-se acoplados um com o outro ou são formados por uma só peça. Com isso, a unidade de redirecionamento de fio pode ser configurada de modo ainda mais fácil construtivamente. Por exemplo, uma seção extrema que envolve a primeira extremidade do elemento de guia de fluxo pode moldar a retenção para a seção extrema do elemento de guia de fio.
[0020] Também de preferência, o elemento de guia de fluxo e/ou a retenção são fixáveis à caixa de modo removível, sendo que o elemento de guia de fluxo, respectivamente a retenção, no estado fixado, forma uma seção de parede do canal de redirecionamento de fio, a qual se situa em frente à ranhura aberta de guia de fio. Devido a isso, é possível obter outra simplificação construtiva da unidade de redirecionamento de fio. Além disso, podem ser previstos elementos de guia de fluxo configurados diferentemente para uma mesma unidade de redirecionamento de fio, por meio dos quais é possível disponibilizar correntes de ar de redirecionamento, adaptadas às propriedades do fio, para a introdução na ranhura de guia de fio.
[0021] Segundo uma forma preferida de execução, a caixa apresenta uma parede lateral de caixa ligada com a seção de parede curvada e estendida transversalmente a esta, parede lateral esta que forma um receptáculo para uma polia de redirecionamento de fio, a qual, no estado alojado, molda uma seção de parede do canal de redirecionamento de fio oposta à ranhura de guia de fio. Isso possibilita uma integração e, portanto, uma combinação, com uma polia de redirecionamento de fio, em geral já conhecida, também vantajosa para o redirecionamento de fio, na unidade de redirecionamento de fio. De preferência, a polia de redirecionamento de fio pode ser um componente da unidade de redirecionamento de fio. Por exemplo, a polia de redirecionamento de fio pode ser prevista como sendo substituível sem ser danificada na unidade de redirecionamento de fio. Para isso, o receptáculo pode envolver uma seção de superfície de contato para a polia de redirecionamento de fio, bem como um meio de fixação para a fixação da polia de redirecionamento de fio na seção de superfície de contato. De preferência, o meio de fixação pode ser uma passagem para um parafuso ou para uma rosca de aparafusar. O meio de fixação pode ser configurado alternativamente para outro tipo de fixação pelo ajuste de formas e/ou por travamento mecânico da polia de redirecionamento de fio à seção de superfície de contato.
[0022] A unidade de redirecionamento de fio equipável com uma polia de redirecionamento de fio favorece uma economia de energia em uma estação de trabalho de uma máquina têxtil, na qual seja utilizada uma tal unidade de redirecionamento de fio. Por exemplo, por meio de uma condução de fio acompanhada de corrente de ar é possível introduzir com segurança na unidade de redirecionamento de fio uma extremidade de fio livremente móvel de uma bobina de acesso, retida com mobilidade de rotação em um dispositivo de bobinar da estação de trabalho, e conduzi-la por meio da unidade de redirecionamento de fio com a ranhura de guia de fio até um dispositivo de retirada de fio que se segue à unidade de redirecionamento de fio na direção de transporte do fio, intercalada no caminho do fio entre o dispositivo de bobinar e um dispositivo de fornecimento de fio para o fornecimento de um fio, redirecionada por exemplo com um ângulo de redirecionamento menor do que 85°, especialmente 70° ou menos. Depois da inserção da extremidade de fio na retirada de fio, a corrente de ar que acompanha a condução do fio pode ser diminuída ou desligada para se economizar energia. A continuação do transporte de fio pode ser assumida, em seguida, pelo dispositivo de retirada de fio, sendo que no decorrer da retirada do fio da bobina de acesso, a condução do fio pode ocorrer sobre uma superfície da polia de guia de fio. Um processo desse tipo é especialmente vantajoso para a ligação de duas extremidades de fio, como no caso de máquinas de bobinar, por exemplo, nas quais ocorre uma mudança de bobinagem de um fio de um dispositivo de fornecimento de fio, que inclui uma cabeça de fiação, para uma bobina de acesso, ou para o ajuntamento da extremidade de fio pelo lado da bobinagem com uma extremidade de faixa de fibra, como no caso de máquinas de fiação com extremidade aberta, nas quais o dispositivo de fornecimento de fio é formado por uma unidade de fiação que fia o fio e à qual é fornecida a extremidade de faixa de fibra.
[0023] Também de preferência, a caixa apresenta, sobre o lado oposto à parede lateral de caixa, uma passagem de corrente de ar que se comunica com o canal de redirecionamento de fio, tal como exposto acima como exemplo. Particularmente de preferência, a passagem de corrente de ar é formada por uma projeção ligada com a seção de parede curvada e estendida transversalmente a esta, mediante a formação de um espaço intermediário para a intercalação da polia de redirecionamento de fio. Nesse caso, o espaço intermediário é definido com uma largura tal que a polia de redirecionamento de fio possa ser posicionada no receptáculo, mediante a formação de uma fenda de ar entre a polia de redirecionamento de fio e a projeção. A partir da seção de parede curvada, na direção de extensão que corre paralelamente à parede lateral oposta de caixa, a projeção é configurada mais curta do que a parede lateral oposta de caixa. Também de preferência, a projeção é formada por um segmento de arco de círculo, cuja largura ao longo da curvatura se situa, especialmente, entre 0,3 e 5 mm. Devido a isso é possível disponibilizar, por um lado, a passagem vantajosa de corrente de ar e, por outro lado, uma possibilidade de acesso para a fixação da polia de redirecionamento de fio por meio de uma configuração simplificada da unidade de redirecionamento de fio.
[0024] Segundo uma das formas preferidas de execução, a unidade de redirecionamento de fio preferida possibilita um redirecionamento seguro e sem problemas de um fio, com um ângulo de redirecionamento menor do que 90°, especialmente menor do que 85°, mais ainda de preferência 70° ou menos, e isso faz com que seja possível configurar com redução de espaço construtivo uma estação de trabalho correspondente de uma máquina têxtil na região da unidade de redirecionamento de fio. Além disso, devido aos ângulos menores de redirecionamento são obtidos outros graus de liberdade para o caminho do fio, bem como para a disposição de dispositivos de processamento de fio alocados à estação de trabalho.
[0025] A seguir, a invenção será explicada detalhadamente com base em exemplos de execução representados nos desenhos.
[0026] Mostra-se:
[0027] Figura 1: uma vista lateral esquemática em perspectiva de uma unidade de redirecionamento de fio segundo um exemplo de execução;
[0028] Figura 2: uma vista lateral esquemática da unidade de redirecionamento de fio mostrada na figura 1, sem polia de redirecionamento de fio e retenção;
[0029] Figura 3: uma vista esquemática de baixo da unidade de redirecionamento de fio mostrada na figura 2;
[0030] Figura 4: uma vista de corte longitudinal em perspectiva da unidade de redirecionamento de fio mostrada na figura 3, ao longo da linha de corte IV-IV e
[0031] Figura 5: uma vista em corte esquemática da unidade de redirecionamento de fio mostrada na figura 1.
[0032] Na descrição que se segue de exemplos de execução, para os elementos expostos nas diferentes figuras e com a mesma atuação serão empregados números de referência iguais ou similares, sendo que se prescinde de uma descrição repetida desses elementos.
[0033] As figuras de 1 a 4 mostram uma unidade de redirecionamento de fio 1 de acordo com um exemplo de execução preferido, em diferentes vistas esquemáticas. A figura 1 mostra uma vista lateral esquemática em perspectiva; a figura 2 mostra uma vista lateral esquemática; a figura 3 mostra uma vista esquemática desde baixo e a figura 4 mostra uma vista em corte longitudinal em perspectiva ao longo de uma linha de corte IV-IV da unidade de redirecionamento de fio 1.
[0034] A unidade de redirecionamento de fio 1 inclui uma caixa 2, que é moldada especialmente a partir de um material antiestático e/ou de um material contendo material sintético, por meio de um processo de fundição por injeção, por exemplo. A caixa 2 pode ser inteiriça ou ser composta por várias partes. A configuração inteiriça, especialmente preferida, fundida por injeção, por exemplo, é vantajosa por razões de custos e do processo de produção. A configuração antiestática também preferida ou alternativamente preferida da caixa da unidade de redirecionamento de fio favorece especialmente um melhor redirecionamento com menos atrito devido à falta de aderência estática.
[0035] A caixa 2 apresenta uma entrada de caixa 4 e uma saída de caixa 6, que estão ligadas uma com a outra por meio de duas seções de parede em linha reta 12, 14 que envolvem uma seção de parede curvada 10. A seção de parede curvada 10 está configurada, em sua seção transversal, a partir de um arco de círculo com um raio definido. A seção de parede curvada 10, nesse exemplo de execução preferido, está envolvida frontalmente pelas duas seções de parede 12, 14 que se estendem em linha reta. As seções de parede em linha reta 12, 14 e a seção de parede curvada 10 estão configuradas, em suas seções transversais, ao longo de uma linha de corte que corre transversalmente a uma direção de disposição das seções de parede 10, 12, 14, aproximadamente em forma de U, de V ou de W, com um teto de caixa 16 e duas paredes laterais de caixa 18, 22 opostas, que saem do teto de caixa 16, mediante a formação de um espaço intermediário 24 que deve ser entendido como sendo um canal de caixa, sendo que as extremidades das paredes laterais de caixa opostas 18, 22 delimitam um lado de caixa aberto formado no plano de seção transversal. O canal de caixa, respectivamente o espaço intermediário 24, formado entre as paredes laterais de caixa opostas 18, 22 é parte integrante de um canal de redirecionamento de fio 30 (figura 3).
[0036] Das duas paredes laterais de caixa 18, 22, uma parede lateral de caixa 18 forma um receptáculo 19 em uma seção para a recepção e para o alojamento mantido como giratório de uma polia de redirecionamento de fio 26. Para isso, como é mostrado na figura 2, o receptáculo 19, como disco de borda, é provido de uma abertura de fixação 20 para o alojamento, mantido giratoriamente, da polia de redirecionamento de fio 26. Nesse exemplo de execução, a polia de redirecionamento de fio 26, de modo usual, está configurada com um canal de guia de fio 28 em forma de V, o qual, no estado alojado da polia de redirecionamento de fio 26 no receptáculo 19, juntamente com o canal de caixa 24 forma o canal de redirecionamento de fio 30.
[0037] A outra das duas paredes laterais de caixa 18, 22 acha-se configurada em uma seção como projeção 23, a qual se estende paralelamente ao receptáculo 19 a partir do teto de caixa 16, embora com um comprimento de extensão mais curto do que o receptáculo 19. A projeção 23 apresenta um comprimento de extensão tal que uma região de borda 27 em forma de segmento de arco de círculo, oposta à projeção 23, da polia de redirecionamento de fio 26, no estado alojado da mesma, seja recoberta ao menos parcialmente pela projeção 23. A região de borda 27 delimita uma passagem de fixação 29 da polia de redirecionamento de fio 26, por meio da qual, nesse exemplo preferido de execução, a polia de redirecionamento de fio 26 pode ser fixada no receptáculo 19 por meio de um parafuso de fixação 32. A configuração mais curta da projeção 23 possibilita, portanto, uma fixação facilmente manejável da polia de redirecionamento de fio 26 no receptáculo 19 através da passagem de fixação 29.
[0038] O receptáculo 19 apresenta uma distância tal em relação à projeção 23 ao longo do canal de caixa 24 aí intercalado, que a polia de redirecionamento de fio 26 possa ser fixada no receptáculo 19 de modo intercalado mediante a formação de uma fenda de ar entre a projeção 23 e a região de borda 27. Pela fenda de ar, uma corrente de ar introduzida no canal de redirecionamento de fio 30 pode escapar proporcionalmente de modo definido lateralmente na caixa 2, por exemplo em função da dimensão escolhida para a fenda de ar. Devido a isso, com uma corrente de ar predominante no canal de redirecionamento de fio 30, é possível impedir turbulências de corrente de ar, respectivamente pressões de retenção indesejáveis, que atuam desvantajosamente no decorrer de uma condução de fio redirecionada pela unidade de redirecionamento de fio 1, especialmente no caso de uma condução de uma extremidade de fio através do canal de redirecionamento de fio 30. Além disso ou alternativamente, a dimensão da fenda de ar pode ser influenciada em função da dimensão da polia de redirecionamento de fio 26. Além disso, a fenda de ar favorece uma inserção mais fácil e com folga da polia de redirecionamento de fio no canal de caixa 24.
[0039] As figuras de 1 a 4 mostram, ainda, uma seção de fixação 32 disposta na caixa 2, com passagens de fixação 34 para a fixação da caixa 2 na estação de trabalho, ou na região de uma estação de trabalho não mostrada, de uma máquina têxtil. Nesse exemplo preferido de execução, a seção de fixação 32 forma a entrada de caixa 4.
[0040] Tal como mostrado detalhadamente nas figuras 1 e de 3 a 5, a caixa 2 inclui, também, uma abertura de fixação 20 para a fixação de uma retenção 40, a qual está configurada para a cobertura de uma seção aberta do canal de caixa 24 e para a retenção de uma seção extrema aberta, inserida na entrada de caixa 4, de um elemento de guia de fio 50, sendo que a seção extrema aberta 52 chega a entrar em contato frontalmente com uma seção de contato 36 moldada pela caixa 2. Para isso, a retenção 40 está fixada por parafusos de fixação 32 na região da seção de parede 12 em linha reta nas paredes laterais de caixa 18, 22 da caixa 2, os quais agarram na abertura de fixação 20 respectivamente a eles destinada.
[0041] A retenção 40 apresenta um perfil correspondente à borda das paredes laterais de caixa 18, 22, fazendo com que a retenção 40 possa ser encostada, respectivamente disposta, em uma respectiva borda frontal das paredes laterais de caixa 18, 22. Conforme mostra a figura 5, o perfil tem um formato tal que uma corrente de ar introduzida no canal de redirecionamento de fio 30 por meio do elemento de guia de fio 50 seja desviada na direção do teto de caixa 16. Para isso, a retenção 40 dispõe de um elemento de guia de fluxo 41, o qual está acoplado a uma seção de retenção da retenção 40 prevista para a retenção da seção extrema aberta 52. De modo alternativo de preferência, o elemento de guia de fluxo 41 pode ser previsto como um único componente independente da retenção 40. Por meio do elemento de guia de fluxo 41 é possível redirecionar de modo dirigido uma corrente de ar introduzida na unidade de redirecionamento de fio. Conforme a necessidade, a formatação do elemento de guia de fluxo 41 pode ser disposta e configurada de acordo com as exigências para o redirecionamento dirigido de uma corrente de ar.
[0042] Na região do teto de caixa 16 acha-se incorporada uma ranhura de guia de fio 42 aberta na direção do canal de redirecionamento de fio 30, para o redirecionamento condutivo de um fio introduzido na unidade de redirecionamento de fio 1. Nesse exemplo de execução preferido, a ranhura de guia de fio 42 se estende desde a seção de parede em linha reta 12 pelo lado de entrada, pela seção de parede curvada 10, até a seção seguinte de parede em linha reta 14 pelo lado de saída. Nesse exemplo de execução preferido, a ranhura de guia de fio 42 está formatada, em sua seção transversal, em forma de U em um plano de corte que corre transversalmente à direção de curvatura. Alternativamente, a ranhura de guia de fio 42 pode apresentar qualquer outra forma de seção transversal, que seja adequada para se conduzir em redirecionamento um fio pela unidade de redirecionamento de fio 1. Por exemplo, a forma de seção transversal pode ter um formato de V, de W ou similar, tal como descrito anteriormente como exemplo, com duas pernas, por exemplo, que se estreitam, respectivamente que se estendem juntas, um em relação à outra na direção de uma extremidade aberta da forma de seção transversal, pernas estas que estão ligadas uma com a outra sobre um lado oposto à extremidade aberta. Uma forma desse tipo também é conhecida, por exemplo, como forma de cadinho abaulado.
[0043] Nesse exemplo de execução preferido, a ranhura de guia de fio 42 acha-se incorporada como receptáculo no teto de caixa 16 sobre um lado interno de parede voltado para o canal de redirecionamento de fio 30. Alternativamente a isso, a ranhura de guia de fio 42 pode ser formatada, de preferência, como canal disposto sobre o lado interno do teto de caixa 16 e aberto na direção do canal de redirecionamento de fio 30, com duas paredes de canal opostas uma à outra e sobressaídas do lado interno do teto de caixa 16, sendo que uma seção, envolvida pelas paredes de canal sobressaídas, respectivamente intercalada, do lado interno de parede do teto de caixa 16 molda a base de canal do canal assim configurado.
[0044] A disposição da ranhura de guia de fio 42 mostrada com a figura 5 e oposta ao elemento de guia de fluxo 41 favorece, conforme descrito anteriormente, uma condução, com acompanhamento de corrente de ar, de um fio introduzido na unidade de redirecionamento de fio 1 para dentro da ranhura de guia de fio 42. Consequentemente, o fio pode ser conduzido com segurança para dentro da ranhura de guia de fio 42 e ao longo desta para fora da unidade de redirecionamento de fio 1.
[0045] A ranhura de guia de fio 42 é delimitada frontalmente por extremidades 44, 46 que formam respectivamente uma passagem de fio, extremidades estas cujas profundidades de ranhura T1, T2 são diferentes uma da outra a partir da base de ranhura 43 em comum da ranhura de guia de fio 42. Em outras palavras, uma extremidade aberta 44 as ranhuras de guia de fio 42 apresenta uma amplitude de abertura menor do que a da outra extremidade aberta 46 da ranhura de guia de fio 42. Nesse exemplo de execução preferido, a extremidade aberta 44 com a menor amplitude de abertura forma uma entrada pelo lado da extremidade para a ranhura de guia de fio 42, enquanto a extremidade aberta 46, com a maior amplitude abertura, forma uma saída pelo lado de extremidade para a ranhura de guia de fio 42. O fio a ser conduzido na ranhura de guia de fio 42 pode ser, assim, acompanhado por meio de uma corrente de ar de modo otimizado quanto ao fluxo.
[0046] Com a unidade de redirecionamento 1 descrita como exemplo mais acima torna-se possível redirecionar um fio, com apenas um meio de redirecionamento, em uma estação de trabalho de uma máquina têxtil com um ângulo de redirecionamento α menor do que 90° ou ângulos menores de redirecionamento α menores do que 85° ou que 70°, conforme mostrado na figura 5, ou menor do que 70°, sem se ter que aceitar influências desvantajosas sobre o fio redirecionado. Em outras palavras, de acordo com um exemplo de execução preferido, em uma estação de trabalho de uma máquina têxtil, tal como uma máquina de bobinar ou uma máquina de fiação com extremidade aberta, que inclui um dispositivo de bobinar para a bobinagem de uma bobina de acesso; um dispositivo de fornecimento de fio para o fornecimento de um fio e um dispositivo de retirada de fio intercalado no caminho do fio entre o dispositivo de bobinar e o dispositivo de fornecimento de fio, para a retirada de um fio, é possível que no local de disposição da unidade de redirecionamento de fio, por exemplo entre o dispositivo de bobinar e o dispositivo de retirada de fio, um caminho de fio seja provido facilmente de um ângulo de redirecionamento α de 70° ou menos. Devido a isso é possível economizar espaço construtivo na estação de trabalho. Além disso, obtêm-se inúmeras novas possibilidades quanto a uma disposição de componentes de processamento de fio na estação de trabalho.
[0047] Além disso, por exemplo, segundo um exemplo preferido de execução, no decorrer de um processo para a operação da estação de trabalho é possível economizar energia. A unidade de redirecionamento de fio intercalada entre o dispositivo de bobinar e o dispositivo de retirada de fio, de acordo com um dos exemplos de execução descritos acima, permite que depois de uma interrupção de fio, tal como um corte de fio ou uma ruptura de fio ocorra um transporte acompanhado por corrente de ar de uma extremidade de fio pelo lado da bobinagem desde uma bobina de acesso retida giratoriamente no dispositivo de bobinar até o dispositivo de retirada de fio, sendo que a extremidade de fio transportada pode ser inserida no dispositivo de retirada de fio e a corrente de ar utilizada para o acompanhamento do fio pode ser diminuída ou desligada com a inserção do fio ou depois dela no dispositivo de retirada de fio, pois a continuação do transporte do fio pode ser assumida pelo dispositivo de retirada de fio.
[0048] Os exemplos de execução descritos e mostrados nas figuras são escolhidos apenas como exemplos. Diferentes exemplos de execução podem ser combinados entre si totalmente ou em relação a características separadas. Um exemplo de execução também pode ser complementado através de características de outro exemplo de execução.
[0049] Se um exemplo de execução abranger uma combinação “e/ou” entre uma primeira característica e uma segunda característica, então isso deve ser entendido no sentido de que o exemplo de execução segundo uma forma de execução apresenta tanto a primeira característica, como também a segunda característica e segundo outra forma de execução ele apresenta somente a primeira característica ou apenas a segunda característica.
Lista de Números de Referência
1 unidade de redirecionamento de fio
2 caixa
4 entrada de caixa
6 saída de caixa
10 seção de parede curvada
12, 14 seção de parede em linha reta
16 teto da caixa
18, 22 parede lateral de caixa
19 receptáculo
20 abertura de fixação
23 projeção
24 canal de caixa
26 polia de redirecionamento de fio
27 região de borda
28 canal de guia de fio
29 passagem de fixação
30 canal de redirecionamento de fio
32 seção de fixação
34 passagem de fixação
36 seção de contato
40 retenção
41 elemento de guia de fluxo
42 ranhura de guia de fio
43 base de ranhura
44, 46 extremidade aberta da ranhura de guia de fio
50 elemento de guia de fio
52 seção extrema aberta
T1, T2 profundidade de ranhura
α ângulo de redirecionamento

Claims (15)

  1. Unidade de redirecionamento de fio (1) para uma máquina têxtil, com uma caixa (2) incluindo uma seção de parede curvada (10) para a formação de uma seção de parede radial externa de um canal de redirecionamento de fio (30) que corre em curva, caracterizada pelo fato de que a seção de parede curvada (10) apresenta uma ranhura de guia de fio (42) que se estende ao longo da curvatura para a admissão e condução de um fio.
  2. Unidade de redirecionamento de fio (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a ranhura de guia de fio (42) tem um formato de seção transversal em forma de V ou em forma de U ao longo da curvatura.
  3. Unidade de redirecionamento de fio (1) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a seção de parede curvada (10) com a ranhura de guia de fio (42) ao longo da curvatura está configurada em forma de arco de círculo em sua seção transversal.
  4. Unidade de redirecionamento de fio (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a ranhura de guia de fio (42) está limitada na direção de curvatura por extremidades (44, 46) que formam, respectivamente, uma passagem de fio, extremidades estas cujas profundidades de ranhura (T1, T2) são diferentes uma da outra a partir da base de ranhura em comum (43).
  5. Unidade de redirecionamento de fio (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a caixa (2) apresenta uma seção de contato (36) para o contato de uma seção extrema (52), aberta na direção da ranhura de guia de fio (42), de um elemento de guia de fio (50), por meio do qual é possível conduzir um fio para dentro da ranhura de guia de fio (42) ou para fora da ranhura de guia de fio (42).
  6. Unidade de redirecionamento de fio (1) de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a unidade de redirecionamento de fio (1) apresenta uma retenção (40) para reter a seção extrema aberta (52) em pelo menos uma direção diferente da direção de condução do fio.
  7. Unidade de redirecionamento de fio (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a unidade de redirecionamento de fio (1) apresenta um elemento de guia de fluxo (41), o qual guia uma corrente de ar, dirigida para o canal de redirecionamento de fio (30), na direção da ranhura de guia de fio (42).
  8. Unidade de redirecionamento de fio (1) de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizada pelo fato de que o elemento de guia de fluxo (41) e a retenção (40) estão acoplados um com o outro ou estão configurados em uma só peça.
  9. Unidade de redirecionamento de fio (1) de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizada pelo fato de que o elemento de guia de fluxo (41) e/ou a retenção (40) são fixáveis de modo removível na caixa (2), sendo que o elemento de guia de fluxo (41), respectivamente a retenção (40), no estado fixado, forma uma seção de parede do canal de redirecionamento de fio (30), a qual se encontra em frente à ranhura aberta de guia de fio (42).
  10. Unidade de redirecionamento de fio (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a caixa (2) apresenta uma parede lateral de caixa (18) ligada com a seção de parede curvada (10) e se estendendo transversalmente a ela, parede lateral de caixa esta que forma um receptáculo (19) para uma polia de redirecionamento de fio (26), a qual, no estado alojado, forma uma seção de parede do canal de redirecionamento de fio (30) oposta à ranhura de guia de fio (42).
  11. Unidade de redirecionamento de fio (1) de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que a caixa (2), sobre o lado oposto à parede lateral de caixa (18), apresenta uma passagem de corrente de ar que se comunica com o canal de redirecionamento de fio (30).
  12. Unidade de redirecionamento de fio (1) de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que a passagem de corrente de ar é formada por uma projeção (23) ligada com a seção de parede curvada (10) e estendida transversalmente a ela, mediante a configuração de um espaço intermediário (24) para a intercalação da polia de redirecionamento de fio (26), sendo que o espaço intermediário (24) é escolhido com uma largura tal que a polia de redirecionamento de fio (26) possa ser posicionada no receptáculo (19) mediante a configuração de uma fenda de ar entre a polia de redirecionamento de fio (26) e a projeção (23), sendo que a projeção (23) é mais curta do que a parede lateral de caixa oposta (18), a partir da seção de parede curvada (10) em uma direção de extensão que se estende paralelamente à parede lateral de caixa oposta (18).
  13. Unidade de redirecionamento de fio (1) de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que a projeção (23) é formada por um segmento de arco de círculo, cuja largura ao longo da direção de extensão se situa especialmente entre 0,3 e 5 mm.
  14. Processo para a operação de uma estação de trabalho de uma máquina têxtil com um dispositivo de bobinar para a bobinagem de uma bobina de acesso, um dispositivo de fornecimento de fio para o fornecimento de um fio, e um dispositivo de retirada de fio conectado no caminho do fio entre o dispositivo de bobinar e o dispositivo de fornecimento de fio para a retirada de um fio da bobina de acesso, caracterizado pelo fato de que se acha disposta uma unidade de redirecionamento de fio (1) como definida em qualquer uma das reivindicações precedentes, intercalada no caminho de fio entre o dispositivo de bobinar e o dispositivo de retirada de fio; uma extremidade de fio pelo lado da bobina de acesso é transportada para o dispositivo de retirada de fio por uma bobina de acesso, retida de modo móvel giratoriamente no dispositivo de bobinar, depois de uma interrupção de fio, acompanhando a corrente de ar, através da unidade de redirecionamento de fio (1), e a extremidade de fio é inserida no dispositivo de retirada de fio, sendo que uma corrente de ar utilizada para o acompanhamento do fio é diminuída ou desligada juntamente com ou após a inserção do fio no dispositivo de retirada de fio.
  15. Posto de trabalho de uma máquina têxtil com um dispositivo de bobinar para a bobinagem de uma bobina de acesso e com um dispositivo de fornecimento de fio para o fornecimento de um fio, e com um dispositivo de retirada de fio para a retirada de um fio intercalado no caminho do fio entre o dispositivo de bobinar e o dispositivo de fornecimento de fio, caracterizado pelo fato de que uma unidade de redirecionamento de fio (1) intercalada no caminho do fio entre o dispositivo de bobinar e o dispositivo de retirada de fio está disposta de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, sendo que um ângulo de redirecionamento (α), disponibilizado pela unidade de redirecionamento de fio é menor do que 85°, especialmente chegando a 70° ou menos.
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