BR102019011669A2 - Dispositivo de transferência auxiliar para veículos de deslocamento de materiais - Google Patents

Abstract

dispositivo de transferência auxiliar para veículos de deslocamento de materiais montado em veículos de deslocamento de materiais (02), como trator de esteira, retroescavadeiras, tratores agrícolas e similares, o dispositivo de transferência auxiliar permite realizar o deslocamento de um assento (05) exclusivo, não vinculada a cabine (01) do motorista, para o exterior ou interior da máquina de trabalho (02), possibilitando a transferência da pessoa com deficiência física ou mobilidade reduzida, sair do nível do solo à poltrona do motorista (03) ou vice-versa, de forma autônoma, possibilitando a essa pessoa operar esses tipos de máquinas de trabalho (02) sem auxílio de outras pessoas; o dispositivo de acessibilidade, é formado essencialmente por uma torre telescópica (17) que é responsável pelos movimentos na vertical, de subida e descida, e por mecanismo quatro barras came (43) seguidor (42) que é responsável pela movimentação na horizontal (rotacional) de translação, que efetua o movimento de entrada e saída do assento (04) para a cabine (01) da máquina de trabalho (02);

Description

DISPOSITIVO DE TRANSFERÊNCIA AUXILIAR PARA VEÍCULOS DE DESLOCAMENTO DE MATERIAIS

[01] INTRODUÇÃO - O presente pedido de patente de invenção refere-se a um dispositivo de transferência auxiliar para utilização em veículos de deslocamento de materiais, tais como retroescavadeiras, tratores agrícolas e similares a estes, para que pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida possam embarcar e operar esses tipos de máquinas de trabalho de forma autônoma. Mais eficientemente compreende um dispositivo de transferência auxiliar instalado em um veículo de deslocamento de materiais que permite realizar o deslocamento de um assento exclusivo para o exterior ou interior da máquina de trabalho, possibilitando a transferência da pessoa com deficiência física ou mobilidade reduzida, sair do nível do solo à poltrona do motorista ou vice-versa, de forma autônoma.

[02] ESTADO DA TÉCNICA - É sabido de conceitos históricos e culturais, as pessoas com deficiência eram vistas pela sociedade como incapazes de trabalhar, por não atingir os padrões de produtividade, por necessitarem de recursos instrumentais para enfrentar as dificuldades exigidas pela sociedade, e geralmente são objeto de discriminação. Perante de sua mobilidade, cadeirantes se sentem incapazes de trabalharem (ou voltar a trabalhar) em ambientes como em obras civis, na agricultura ou similares.

[03] - Atualmente existe acelerador e freio manual para que pessoas com deficiência física possam locomover-se em seu dia-a-dia, em seus próprios veículos. Mas essas pessoas não conseguem trabalhar em veículos de deslocamento de materiais, como em retroescavadeiras ou tratores agrícolas, por necessitarem subir dentro da cabine das máquinas.

[04] OBJETIVOS DA DISPOSIÇÃO - Diante deste senário, com o objetivo de solucionar tais inconvenientes, a presente invenção prove um assento exclusivo, que permite realizar o deslocamento de deficientes físicos ou pessoas com mobilidade reduzida para o interior de veículos de deslocamento de mateias, mediante a transposição do assento do dispositivo de transferência auxiliar para a poltrona do motorista.

[05] - Outro objetivo é prover um dispositivo de transferência auxiliar com fabricação simples e que apresente facilidade ao ser instalado no veículo receptor, soldado ou parafusado.

[06] - Outro objetivo é proporcionar ao operador portador de deficiência física, ou a pessoa com mobilidade reduzida, total autonomia sobre o dispositivo de transferência auxiliar.

[07] - Outro objetivo é prover um dispositivo de transferência auxiliar que, uma vez instalada no veículo receptor, baste efetuar a conexão no sistema elétrico de ambos com conectores de simples encaixe. A instalação do acelerador e freio manual não têm qualquer vínculo com dispositivo de transferência auxiliar (não fazem parte do requerimento da presente solicitação de patente) e podem ser instalados antes ou depois da montagem do dispositivo de transferência auxiliar no veículo receptor.

[08] - Outro objetivo é possibilitar a instalação em vários tipos de máquinas de trabalho que movimentam materiais, como trator de esteira, retroescavadeiras, tratores agrícolas e similares.

[09] DESCRIÇÃO DA DISPOSIÇÃO - Tendo em vista acatar com os objetivos da disposição, o dispositivo de transferência auxiliar está compreendido precipuamente por uma torre telescópica que efetua os movimentos verticais e por conjuntos de mecanismos quatro barras que efetuam o movimento horizontal; a torre telescópica está essencialmente compreendida por tubos retangulares fabricados em aço, que deslocam-se entre si atritando chapas de UHMW internas aos tubos, de dentro para fora, efetuando assim o movimento vertical na torre telescópica; na parte inferior da torre telescópica está instalada o assento para o embarque e desembarque, que é constituído de um encosto e um assento de plástico e, um conjunto de articulação basculante em aço, que pode ser recolhida quando não está em uso; na parte superior da torre telescópica contém um motor de acionamento da mesma, que pode ser preferencialmente elétrico; o mecanismo de acionamento horizontal é essencialmente compreendido por mecanismos quatro barras disposto por “braços” de articulação que são fabricados em aço carbono, um came e seguidor responsável pela direção de deslocamento horizontal, no qual o came é ativado por mecanismo cremalheira pinhão que é acionado por motor de movimento linear, podendo ser hidráulico, elétrico ou pneumático; o movimento de rotação do dispositivo de transferência auxiliar se dá em torno de seu eixo de rotação (“eixo árvore”) que em sua base inferior, o conjunto de fixação está soldado à coluna “A” da cabine do veículo e, em sua parte superior, o mancal de sustentação está fixo no conjunto de fixação que pode ser acoplado ao teto da cabine do veículo por parafusos ou solda.

[10] - O movimento do dispositivo de transferência auxiliar na direção vertical é baseado na força de tração exercida por uma cinta de poliéster que faz a movimentação da torre telescópica através do motor elétrico, para realizar o movimento de subida e descida do assento; o conjunto do motor da torre telescópica possui um sistema de redução onde o eixo acoplado a ele gira e enrola ou desenrola a cinta de tração; a cinta de tração está fixa no tubo interno do conjunto do assento, então quando a cinta desenrola ou enrola do eixo do redutor, a torre telescópica efetua movimentos verticais, estendendo-se e recolhendo-se, respectivamente; quando o sistema é acionado pela botoeira do controle remoto, o motor é acionado e inicia o enrolamento ou desenrolamento da cinta de movimentação do sistema, de modo que o conjunto do assento do dispositivo de transferência auxiliar se movimente para cima ou para baixo, de acordo com o comando acionado; tanto o movimento de descida quanto o de subida são exercidos pelo conjunto do motor de tracionamento da cinta e seus componentes.

[11] - As operações do dispositivo de transferência auxiliar são realizadas pelo controle remoto, que possui quatro botões e uma chave, sendo: “chave-geral”, “entrar”, “sair”, “descer” e “subir” (além do LED de indicação de embarque); a “chave-geral” permanecerá acionada em toda a operação do dispositivo de transferência auxiliar; tanto para os procedimentos de embarque e desembarque, a operação do dispositivo de transferência auxiliar segue resumidamente os seguintes parâmetros de operação: aciona-se a “chave geral” (que ficará ligada em todo o tempo de operação) e o botão “entrar” para iniciar a movimentação do dispositivo; neste momento o motor de atuação linear entra em ação, impelindo lentamente a cremalheira de forma que aciona-se os braços de mecanismo quatro barras através da rotação do eixo do pinhão, fazendo o “eixo árvore” rotacionar; com suprimento de uma mola gás, o braço que possui uma ranhura em seu centro, dá a estabilidade de todo percurso, fazendo o seguidor percorrer o caminho do came perpetrando os braços de articulações, movimentar-se com tendência com forma elíptica, obedecendo o percurso do came seguidor; ao atingir o local superior de decida para transbordo, um sinalizador visual indicará no controle remoto, na coluna “B” do veículo e na região superior da torre telescópica, que o dispositivo se encontra nesta posição; o movimento de descida é realizado pressionando o botão “descer” e, ao pressioná-lo, o motor de tração da cinta entra em atuação desenrolando a cinta no eixo acoplado, até a torre telescópica estender-se e atingir o sensor de fim de curso, desligando-se automaticamente na posição de embarque; com o dispositivo na posição de embarque, posiciona-se o assento de elevação, pois ele estará recolhido e, para isso basta puxar pelo apoio dos pés até que o assento fique na posição determinada para o transbordo; quando estiver corretamente posicionado no assento de transbordo, o operador poderá acionar o botão “subir” e neste momento o motor inverte o sentido de giro através de um relé controlador e enrola a cinta até a torre telescópica recolher-se completamente e atinja o sensor final de curso na posição superior, desligando o motor de acionamento da torre telescópica automaticamente; com o dispositivo na posição superior de descida para embarque, pressionasse o botão “entrar”, neste momento o motor de atuação linear entra em ação, impelindo lentamente a cremalheira de forma que aciona-se o mecanismo quatro barras através da rotação do eixo do pinhão; com isto o seguidor percorre o caminho do came fazendo os braços de articulações movimentar-se e transferir o assento para dentro da cabine, obedecendo o percurso do came seguidor fazendo com que o dispositivo se desloque até a parte interna da cabine da máquina, desligando-se automaticamente quando atingir o sensor final de curso; nesta posição faz-se o transbordo do assento do dispositivo de elevação para o poltrona da máquina de trabalho; após isso, recolhe-se o assento erguendo pelo apoio dos pés até que o assento trave na posição recolhida; pressionando o botão “sair” no controle remoto, através de outro relé controlador, o motor de atuação linear faz o movimento inverso puxando a cremalheira, fazendo com que o giro de rotação seja na direção oposta, resultando em que o dispositivo de transferência auxiliar desloca-se até atingir o sensor fim de curso e desligando-se automaticamente da posição de repouso; após desligar a “chave geral”, o operador já dentro da máquina de trabalho, pode utilizar-lhe-á para seus fins; para dar início ao desembarque, aciona-se o movimento ligando a “chave geral“ e pressionando o botão de “entrar”, fazendo com que o dispositivo se desloque até o interior da cabine da máquina pelo acionamento no motor de atuação linear; realizado o transbordo da poltrona da máquina de trabalho para o assento do dispositivo de elevação, aciona-se o movimento de saída pelo botão “sair”, até o assento atingir a posição superior de embarque; na posição de embarque superior deve-se acionar o botão “descer” até a poltrona atingir o final de curso ou a posição ideal para transbordo; nesta situação o usuário faz o transbordo do assento do dispositivo de elevação para a cadeira de rodas (caso este utilize a cadeira de rodas); com o dispositivo de transferência auxiliar na posição de embarque, para guarda-lo, aciona-se o botão “subir” até atingir o final de curso superior vertical, e após aciona-se o botão “sair” até que o assento chegue ao ponto de repouso, desligando automaticamente ao atingir a chave fim de curso; para finalizar, o operador desliga a chave geral e o dispositivo está apto para novo ciclo de operação.

[12] - A configuração do modelamento deste dispositivo de transferência auxiliar possibilita a flexibilidade de instalação em diferentes tipos de veículos com características funcionais de deslocamento de materiais, tais como tratores agrícolas, tratores de esteira, retroescavadeiras entre outros; propicia uma instalação simples no veículo receptor encontrando-se substancialmente pronto para montagem no veículo, podendo ser fixados por parafusos ou por soldagem, necessitando somente plugar os condutores elétricos e fixar os parafusos à cabine da máquina.

[13] - O presente dispositivo de transferência auxiliar, além de ser robusto e seguro, é de baixo custo de aquisição e pouca manutenção.

[14] - O presente dispositivo de transferência auxiliar propicia operar o veículo nos mais diversos tipos de terrenos e condições, podendo permanecer em meio a intemperes.

[15] - O presente dispositivo de transferência auxiliar não prejudica a visão do motorista; em uma retroescavadeira por exemplo, o motorista possui total visão da pá carregadora frontal.

[16] LISTA DE FIGURAS - as figuras anexas representam o dispositivo de transferência auxiliar para veículos de deslocamento de matérias, que é o elemento da presente patente de invenção, onde:

[17] - A Fig.1 mostra o dispositivo de transferência auxiliar em uma vista isométrica.

[18] - As Figs. 2A, 2B e 2C mostram o dispositivo de transferência auxiliar em vistas frontal, lateral e superior, respectivamente.

[19] - As Figs. 3A, 3B, 3C e 3D mostram o conjunto do assento para transbordo com vistas isométrica, nos quais a Fig. 3A representa o assento recolhido (posição quando não usado) com o tubo interno da torre telescópica, a Fig. 3B representa o assento estendido (posição para utilização) com o tubo interno da torre telescópica, a Fig. 3C representa o esquema de articulação de utilização do assento com o tubo interno da torre telescópica e a Fig. 3D mostra uma vista detalhando o mecanismo de trava do assento.

[20] - As Figs. 4A, 4B, 4C, 4D e 4E mostram a torre telescópica onde, a Fig. 4A mostra uma vista isométrica do conjunto, a Fig. 4B mostra uma vista isométrica em corte, detalhando o mecanismo com a cinta de tracionamento da mesma e as chapas deslizantes internas, a Fig. 4C mostra uma vista explodida em corte parcial no tubo externo da torre telescópica com o dispositivo de acionamento da torre telescópica, a Fig. 4D mostra uma vista isométrica do dispositivo de acionamento da torre telescópica sem a tampa de acabamento do motor, com corte parcial em dois planos perpendiculares e a Fig. 4E mostra uma vista detalhada do mecanismo fim de curso para posição superior de embarque, com a cinta de tracionamento esticada.

[21] - As Figs. 5A, 5B, 5C, 5D, 5E e 5F mostram o mecanismo responsável pelo movimento de rotação do dispositivo de transferência auxiliar, onde a Fig. 5A mostra uma vista isométrica do mecanismo acoplado na torre telescópica e no “eixo árvore”, onde ambos estão representados com recortes, a Fig. 5B mostra uma vista isométrica detalhando o mecanismo 4 barras, a Fig. 5C mostra uma vista explodia com o “eixo árvore” em recorte, a Fig. 5D mostra uma vista isométrica representando o acionamento das chaves fim de curso de posicionamento do dispositivo de transferência auxiliar, isolados do restante dos componentes e a Fig. 5E mostra uma vista isométrica do conjunto de fixação no teto da cabine do veículo receptor.

[22] - As Figs. 6A e 6B mostram o “eixo árvore” do dispositivo de transferência auxiliar, onde a Fig. 6A mostra uma vista explodida do “eixo árvore” e seus componentes, e a Fig. 6B mostra uma vista isométrica detalhando o “eixo árvore” acoplado ao conjunto de fixação a coluna “A” da máquina de trabalho.

[23] - A Figs. 7A e 7B montam o sistema de desligamento da torre telescópica quando atinge a posição superior, onde a Fig. 7A mostra uma vista isolada detalhando a torre telescópica no fim de curso superior acionando a chave fim de curso e a Fig. 7B mostra uma vista isolada detalhando a representação da torre telescópica movimentando-se na vertical, não pressionando a chave fim de curso.

[24] - A Fig. 8A representa o diagrama do circuito de comando que realiza o acionamento e inversão de dois motores de corrente contínua do dispositivo de transferência auxiliar. A Fig. 8B mostra o diagrama do circuito de força que fornece energia a dois motores de corrente contínua do dispositivo de transferência auxiliar.

[25] - As Figs. 9A, 9B, 9C, 9D e 9E, mostram o dispositivo de transferência auxiliar instalado em um veículo de deslocamento de materiais, onde, a Fig. 9A mostra o dispositivo de transferência auxiliar instalado em um veículo de deslocamento de materiais na posição de repouso (posição de trabalho do veículo) com vista isométrica, a Fig. 9B mostra o dispositivo de transferência auxiliar instalado em um veículo de deslocamento de materiais na posição intermediária superior (para descida de embarque ou desembarque) com vista isométrica, a Fig. 9C mostra o dispositivo de transferência auxiliar instalado em um veículo de deslocamento de materiais na posição de embarque com vista isométrica, a Fig. 9D mostra o dispositivo de transferência auxiliar instalado em um veículo de deslocamento de materiais na posição superior intermediária com o operador no assento do dispositivo de transferência auxiliar a Fig. 9E mostra o dispositivo de transferência auxiliar instalado em um veículo de deslocamento de materiais na posição dentro da cabine do motorista com o operador no assento do dispositivo de transferência auxiliar.

[26] DESCRIÇÃO DETALHADA COM BASE NAS FIGURAS - O dispositivo de transferência auxiliar (Fig. 1) descrito nesta disposição destina-se a possibilitar o acesso para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida, para interior da cabine do motorista 01 em veículos de deslocamento de materiais 02 de forma autônoma. Mais eficientemente compreende um dispositivo de transferência auxiliar (Fig. 1) instalado em um veículo de deslocamento de materiais 02, que permite realizar o deslocamento de um conjunto 04 de assento exclusivo, onde a pessoa irá se acomodar para a transposição até o exterior ou interior do veículo de trabalho 02, possibilitando a transferência da pessoa com deficiência física ou mobilidade reduzida, sair do nível do solo à poltrona do motorista 03 ou vice-versa, de forma autônoma.

[27] - O dispositivo de transferência auxiliar (Fig. 1) é disposto essencialmente por um assento basculante (Fig. 3C) no qual o usuário irá se posicionar durante a operação de embarque (Fig. 9C) à máquina de trabalho 02; por conjunto da torre telescópica 17; pelo mecanismo de acionamento da torre telescópica 17 e pelo mecanismo acionador do movimento rotacional (Fig. 5A).

[28] - Assim sendo, o assento quando recolhido 04 refere-se ao assento em não uso pelo operador e, o assento quando estendido 05 refere-se ao assento pronto para uso; o encosto 06 é o local onde o usuário apoia as costas e é fabricado em plástico por motivos de ficar em meios intemperes; o assento 07 é fabricado do mesmo material do encosto 06 e é acoplado com o mecanismo de giro do assento 08.

[29] - Para iniciar o transbordo do nível do solo (ou da cadeira de roda) para o assento 05 do dispositivo de transferência auxiliar, o operador aciona a haste 09 do mecanismo de trava (Fig. 3D) de modo que a mola de tração 10 da trava do assento exerça uma força no sentido oposto e, que o mecanismo de trava (Fig. 3D) do assento gire no eixo de rotação 15 da trava do assento, fazendo o “gancho” 11 do mecanismo da trava do assento desacoplar do eixo fixo 12 de trava do assento, possibilitando efetuar o giro do assento (Fig. 3C) para posição de transbordo 05 e, possibilitando a transferência do usuário para o assento (Fig. 9C); a parada do giro se dá por batente fim de curso do assento 13; após o uso, para recolher (guardar) o assento 04, basta empurrar o apoio dos pés 14 para cima, isso permitirá a rotação (Fig. 3C) do assento; ao recolher o assento, no final de curso de rotação de recolhimento 04, o eixo fixo de trava 12 encosta nas arestas externas do “gancho” 11 que está sendo forçado para baixo por intermédio da mola de tração 10 e empurra o “gancho” para cima, fazendo o eixo da trava 12 do assento engastar no “gancho”, travando o assento na posição recolhida 04.

[30] - Para efetuar o transbordo da cadeira de rodas (caso o operador seja um cadeirante) para o assento 05 do dispositivo de transferência auxiliar, o usuário, para facilitar o transbordo, pode erguer o apoio de braços rebatível 16; após o transbordo da cadeira de rodas para o assento 05 do dispositivo de transferência auxiliar, o usuário apoia os pés no apoio dos pés 14 e desce o apoio de braços 16.

[31] - O princípio de funcionamento da torre telescópica 17 é baseado na força de tração de cinta 18 de acionamento; quando a torre telescópica se encontra recolhida, o assento 04 do dispositivo de transferência auxiliar está na posição superior, então acionando-se o botão “descer” para o motor da cinta 19 acionar o redutor de velocidades 20, no qual fará girar o eixo 21 de fixação da cinta, desenrolando a cinta 18 do eixo 21, resultando no deslocamento dos tubos da torre telescópica 17; os tubos da torre telescópica possuem em suas extremidades, chapas 22 fabricadas em UHMW que além de servir de alinhadores servem como fim de curso mecânico, desta forma quando a torre telescópica estiver no final do movimento de descida, os tubos da torre telescópica param por bater um nos outros e isso faz com que a cinta 18 de tracionamento fique frouxa, fazendo com que a mola 23 de tração da cinta atue puxando o mecanismo 24 responsável por pressionar o sensor de tração da cinta 25 e, com o sensor 25 não pressionado acarretará no corte de corrente elétrica, impedindo que o motor 19 continue a girar no sentido de descida (mas possível de girar no sentido de subida); o eixo 21 responsável por enrolar e desenrolar a cinta 18, em uma das extremidades está acoplado no redutor 20 por anel elástico 26 e por chavetas 27, e pela outra extremidade está acoplada no mancal 28, onde o mesmo está fixo no suporte do mancal 29; os espaçadores da cinta 30 são fabricados em poliamida e têm a função de garantir que a cinta 18 de tracionamento sempre enrola-se sem desalinhar-se; para que o motor 19 e seus componentes (Fig. 4C) possam ficar em meios intemperes, há um fechamento com uma tampa 31 fabricada em aço.

[32] - A chave fim de curso 32 instalada na extremidade inferior da torre telescópica 17 exerce duas funções, cortando a corrente do motor 19 responsável por enrolar a cinta 18 e enviando corrente para o motor de atuação linear 33, e vice-versa, desta forma quando o sensor 32 está pressionado (Fig. 7A) o motor de atuação linear 33 está energizado, enquanto que o motor 19 que enrola a cinta 18 não passa corrente elétrica; quando a torre telescópica inicia seu movimento de descida, a chave fim de curso 32 é desacionada, cortando a corrente para o motor de atuação linear 33, impossibilitando que o operador acione o giro do dispositivo de transferência auxiliar enquanto o sensor de posição superior de descida 34 para embarque estiver pressionado; para dar início a descida do dispositivo e transferência auxiliar, o sensor de posição superior de descida 34 para embarque manda um sinal elétrico quando o dispositivo de transferência auxiliar estiver na posição apropriada (Fig. 9B) para começar descer o conjunto do assento 04.

[33] - O movimento rotacional se dá por meio do mecanismo quatro barras e came seguidor (Fig. 5B); ao acionar o botão “entrar”/”sair” do controle remoto, libera-se corrente elétrica ao motor 33 de corrente continua que tem sua atuação linear, o qual está acoplado a cremalheira 35; com a atuação do motor linear 33, a cremalheira 35 movimenta-se de forma paralela ao motor de atuação linear 33, deslocando-se por atrito em chapas fabricadas em UHMW 36; a cremalheira 35 possui um ranhura onde serve como guia para seu movimento linear, paralelo ao motor linear 33 onde a chapa fabricada em UHMW 36 está parafusada na ranhura; com a atuação do motor linear 33 a cremalheira 35 acionará o pinhão 37 que está soldado no conjunto do braço interno superior 38, girando em torno do “eixo árvore” 39, puxando os braços da torre telescópica; para que a torre telescópica efetue o giro de forma a não atingir as colunas 51 e 65 da cabine do veículo 02 e tenha um percurso determinado, em uma das extremidades do braço interno superior 38 há um eixo 40 que acopla uma chapa 41 com uma ranhura, onde esta está acoplada com o “eixo árvore” 39 na ranhura desta chapa 41, e na outra extremidade da chapa de ranhura 41 contém um rolamento de apoio 42 que serve como seguidor do came 43, e tem a função de apoiar-se no guia do came, determinado assim o percurso da torre telescópica 17; para maior estabilidade no momento do giro, o dispositivo de transferência auxiliar conta com uma mola a gás 44 e com um conjunto de reforço 45 na extremidade superior do “eixo árvore” 39, o que evita possíveis torções na ponta do “eixo árvore” 39 por meio de inclinação do veículo 02 em função do terreno que este está trabalhando; um contador de ciclos 46 mecânico é instalado próximo a cremalheira 35 para contar os ciclos de operação; para isolar o motor de atuação linear 33 e os componentes elétricos, utiliza-se uma tampa 47, possibilitando que o dispositivo de transferência auxiliar se manter em meio a intemperes.

[34] - Referido dispositivo de transferência auxiliar é fixado no veículo 02 em duas posições, uma na coluna “A” 51 do veículo (Fig. 6B), onde o “eixo árvore” 39 apoia-se sobre um o conjunto 48 de apoio do “eixo árvore” 39, que já se encontra soldado no veículo, outra fixação no teto da cabine do veículo através parafusos de aperto, no qual coloca-se as buchas espaçadoras 49 no conjunto de fixação (Fig. 5E) ao teto da cabine do veículo.

[35] - O conjunto de fixação (Fig. 5E) ao teto da cabine do veículo é fixado diretamente no teto do veículo por parafusos e, para cabines com acabamento de plástico, o conjunto de fixação (Fig. 5E) ao teto da cabine do veículo possui um espaço para o encaixe do acabamento de plástico.

[36] - O “eixo árvore” 39 está apoiado sobre um rolamento axial 50 e o rolamento está sobre o conjunto de fixação 48 de apoio do “eixo árvore” (Fig. 6B), possibilitando o giro do “eixo árvore”, descarregando a carga do dispositivo de transferência auxiliar (Fig. 1) mais a carga do usuário sobre o conjunto soldado na coluna “A” 51 do veículo; um mancal autocompensador 52 é fixado no conjunto de fixação (Fig. 5E) ao teto da cabine do veículo para proporcionar um giro suave do “eixo arvore” 39.

[37] - No “eixo árvore” 39, é acoplado os “braços” internos onde, o “braço” interno inferior 53 está livre para deslizar no “eixo árvore” 39 e é unido ao “braço” externo inferior 54 (que está soldado na torre telescópica 17) por um eixo 55 de ligação dos braços inferiores; após os “braços” inferiores unidos, o “braço” interno inferior 53 pode ser fixado por parafusos sextavados internos; o “braço” interno superior 38 encaixa-se no “eixo arvore” 39, onde após acoplado, pode ser fixado por parafusos sextavados internos; o “braço” externo superior 56 que está soldado na torre telescópica 17 é unido ao “braço” interno superior 38 por meio de um eixo 57 de ligação; em uma de suas extremidades, o “braço” de ranhura do seguidor 41 é unido na extremidade do “braço” externo superior 56 por meio de um eixo 40 de ligação e, na outra extremidade contém um rolamento de apoio 42 que tem a função de seguidor do came 43; o “braço” 41 que contém o seguidor 42 corre livre (quando acionado) em sua ranhura no “eixo arvore” 39; ambos os “braços” tem seu giro livre (quando acionado o motor de atuação linear 33) onde foram ligados por eixos de união.

[38] - A alimentação dos circuitos elétricos é feita pela bateria de 12 Volts do veículo 02; o circuito de acionamento e inversão (Fig. 8A e Fig. 8B) inclui: dois motores de corrente contínua de 12 Volts, sendo um dos motores 19 responsável pelo acionamento de movimentação vertical e outro motor 33 pelo acionamento da movimentação horizontal (rotação) do dispositivo de transferência auxiliar; uma chave ON/OFF 58 responsável por abrir o circuito elétrico (Fig. 8A) e impedir que o dispositivo de transferência auxiliar seja utilizado por pessoas não autorizadas; 6 chaves fim de curso 25, 32, 34, 59, 60, 61 responsáveis por abrir ou fechar o circuito elétrico (Fig. 8A e Fig. 8B), determinando o funcionamento do dispositivo de transferência auxiliar em determinadas posições para sua correta operação; três lâmpadas LEDs 62, 63, 64 na cor verde com a função de indicar a posição para embarque, sendo que um LED 61 está localizada no controle remoto, outro 62 na coluna “B” 65 da cabine da máquina de trabalho e a terceira 64 está localizada no topo da torre telescópica; um sinalizador 66 sonoro e luminoso para indicar que o dispositivo de transferência auxiliar está em funcionamento; dois relés inversores 67, 68, sendo um relé 68 controlador para o motor 19 de acionamento vertical e outro relé 67 controlador para o motor 33 de acionamento horizontal onde, ambos possuem internamente duas bobinas; as bobinas 69, 70, 71, 72 dos relés inversores 67, 68 são acionadas em momentos distintos pelas botoeiras do controle, determinando o sentido de rotação dos motores, (“subir”/”descer” e “entrar”/”sair”); quatro botoeiras de pulso 73, 74, 75, 76 com a função de fechar o circuito elétrico e iniciar o movimento do dispositivo de transferência auxiliar, conforme a botoeira acionada; sendo a botoeira “entrar” 74 para entrar na máquina de trabalho, a botoeira “sair” 73 para sair da máquina de trabalho, a botoeira “descer” 76 para descer o dispositivo de transferência auxiliar e a botoeira “subir” 75 para subir o dispositivo de transferência auxiliar; três fusíveis 77, 78, 79 com a finalidade de proteção de sobre corrente ao circuito elétrico sendo, dois fusíveis 77, 78 de vidro de 10 Amperes utilizados para o circuito de comando (Fig. 8A) no qual a corrente é menor e, outro fusível 79 de vidro que suporta 80 Amperes, já que pertence ao circuito (Fig. 8B) de alimentação dos motores, que necessita de maior corrente elétrica; com os contatos mecânicos das chaves fim de curso acionados, ocorre a comutação elétrica desses componentes, alterando seu estado inicial, fechando ou abrindo seus contatos; no circuito elétrico as chaves fim de curso são acionadas em determinadas situações, onde: o sensor de posição superior de descida 34 para embarque de contato normalmente aberto, indica que o dispositivo de transferência auxiliar se encontra na posição de descida para embarque (Fig. 9B) e é acionado pela cremalheira 35 quando esta se desloca e pressiona este sensor 34, fechando o circuito, ligando os LEDs e possibilitando acionar o motor 19 de acionamento vertical; um sensor 59 de contato normalmente fechado indica que o dispositivo de transferência auxiliar (Fig. 01) se encontra dentro da cabine 01 do motorista, na posição de transbordo para a poltrona da máquina de trabalho (Fig. 9E) e é acionado pela cremalheira 35 quando esta o pressiona fisicamente, abrindo o circuito, desligando o dispositivo de transferência auxiliar, dando ao operador somente a opção de sair da máquina de trabalho; dois sensores 60, 61 de contato normalmente fechado, indicando que o dispositivo de transferência auxiliar se encontra em repouso, na posição de operação da máquina de trabalho (Fig. 9A) e são acionados pela cremalheira 35 quando esta o pressionam fisicamente, abrindo o circuito, sendo que um sensor 60 quando pressionado tem a função de desligar o dispositivo de transferência auxiliar nesta posição (Fig. 9A) (possibilitando apenas entrar na máquina de trabalho, caso necessidade) e o outro sensor 61 manda um sinal para o veículo indicando que o dispositivo de transferência auxiliar se encontra nesta posição; um sensor 25 que identifica a tensão de tração da cinta 18 de tracionamento, que possui o contato normalmente aberto e se encontra fisicamente pressionado e que, quando a torre telescópica 17 estiver em seu fim de curso mecânico inferior (Fig. 9C) faz com que a cinta 18 de tracionamento fique frouxa, fazendo com que a mola 23 de tração atue puxando o mecanismo 24 responsável por pressionar este sensor 25, e com o sensor 25 não pressionado acarretará no corte de corrente, impedindo que a torre telescópica 17 continue a descer, desta forma indicando a posição (Fig. 9C) de transbordo do usuário da cadeira de rodas (caso o usuário seja cadeirante) para o assento 05 do dispositivo e transferência auxiliar e vice-versa; o sensor 34 que identifica que o dispositivo de transferência auxiliar se encontra na posição superior de descida para embarque (Fig. 9B), quando a torre telescópica 17 está na posição recolhida, está pressionado e, só é possível descer ou subir, uma vez que este sensor 34 estiver acionado; com o sensor 34 de posição superior de descida para embarque acionado, comuta-se a botoeira 76 para que o dispositivo de transferência auxiliar possa descer, fazendo com que um sensor 32 que possui dois contatos instalados, seja desprecionado fisicamente, cortando a corrente elétrica do motor 33 de atuação linear que faz o dispositivo de transferência auxiliar entrar ou sair da máquina de trabalho 02 e, mandando corrente elétrica para subir ou descer, e como este comutador elétrico 32 possui dois contatos instalados 80 e 81, sendo que um contado é instalado como normalmente aberto 80 e outro contado como normalmente fechado 81, a comutação dos contatos é simultânea, de forma que, quando pressionado, a corrente elétrica pode ser transmitida para o motor 33 de atuação linear ao mesmo tempo que a corrente elétrica é interrompida para o motor 19 responsável pela movimentação vertical do dispositivo de transferência auxiliar, e da mesma forma quando o sensor 32 de duplo contato não pressionado a corrente elétrica pode ser transferida para o motor 19 responsável pela movimentação vertical do dispositivo de transferência auxiliar, ao mesmo tempo que a corrente elétrica é interrompida para o motor 33 de atuação linear; a chave ON/OFF 58 interrompe ou fornece energia ao circuito de comando, quando fechada (chave na posição ON), energiza os terminais das chaves: fim de curso 34 de posição superior de descida para embarque (Fig. 9C), fim de curso 61 que manda um sinal para o veículo indicando que o dispositivo de transferência auxiliar se encontra na posição de repouso (Fig. 9A), e fim de curso 32 de contato duplo instalados, onde esses distribuirão a energia; as botoeiras de pulso “entrar” 74 e “sair” 73 quando pressionadas, acionam a bobina 70 responsável por estender a haste do motor 33 de atuação linear e a bobina 69 responsável por recolher a haste do motor 33 de atuação linear e, as botoeiras de pulso “subir” 75 e “descer” 76, que são utilizadas para energizar a bobina 71 responsável por energizar o motor 19 de tração da cinta fazendo a torre telescópica 17 subir e a botoeira 72 responsável por energizar o motor 19 de tração da cinta fazendo a torre telescópica descer.

Claims (1)

1. “DISPOSITIVO DE TRANSFERÊNCIA AUXILIAR PARA VEÍCULOS DE DESLOCAMENTO DE MATERIAIS”; montado em veículos de deslocamento de materiais, como trator de esteira, retroescavadeiras, tratores agrícolas e similares; caracterizado por referido dispositivo de transferência auxiliar (Fig. 01) para veículos de deslocamento de materiais (02) ser formado por: um assento (05) móvel rebatível que efetua movimentos de elevação e translação, por uma torre telescópica (17) que efetua os movimentos verticais para a movimentação do assento (04) de transbordo; por “braços” (Fig. 5A) denominados mecanismo quatro barras, responsáveis por unir as partes de articulação que efetua os movimentos horizontais de translação; por dois acionadores preferencialmente elétricos, um deles, um motor (19) com redução que enrola e desenrola a cinta (18) de tração de elevação para deslocamento vertical e o outro motor com atuação linear (33) que impele a cremalheira (35) onde a mesma empurra e puxa os “braços” (Fig. 5A), resultando na movimentação horizontal do dispositivo transladando-o para dentro ou fora da máquina de trabalho (02); por came (43) e seguidor (42) que determina o percurso que o assento (04) deve efetuar, evitando as barreiras (colunas (51 e 65) da cabine do veículo, painel da cabine do veículo, arco de roda do veículo, etc.) durante o percurso; por um conjunto de instalação (48) fixado na coluna (51) do veículo por processo de soldagem, que sustenta a carga do dispositivo de transferência auxiliar mais a carga do passageiro, e que também é disposto sobre ele (48) um rolamento axial (50) que desliza conforme o eixo “arvore” (39) que está sobre o rolamento (50) determina; por um conjunto de fixação (Fig. 5E) no teto da cabine do veículo que pode ser instalado em veículos de deslocamento de materiais com ou sem acabamento de plástico no teto da cabine.

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