BR102019002995A2 - Disposição aplicada em palmilhas de montagem para calçados - Google Patents

Disposição aplicada em palmilhas de montagem para calçados Download PDF

Info

Publication number
BR102019002995A2
BR102019002995A2 BR102019002995-1A BR102019002995A BR102019002995A2 BR 102019002995 A2 BR102019002995 A2 BR 102019002995A2 BR 102019002995 A BR102019002995 A BR 102019002995A BR 102019002995 A2 BR102019002995 A2 BR 102019002995A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
shoe assembly
injected
arrangement applied
footwear
ribs
Prior art date
Application number
BR102019002995-1A
Other languages
English (en)
Other versions
BR102019002995A8 (pt
BR102019002995B1 (pt
Inventor
Marcelo Sperb
Fausto Kauer
Original Assignee
Wirklich Industria De Plásticos Ltda.
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Wirklich Industria De Plásticos Ltda. filed Critical Wirklich Industria De Plásticos Ltda.
Priority to BR102019002995-1A priority Critical patent/BR102019002995B1/pt
Publication of BR102019002995A2 publication Critical patent/BR102019002995A2/pt
Priority to PCT/BR2020/050002 priority patent/WO2020163930A1/pt
Publication of BR102019002995A8 publication Critical patent/BR102019002995A8/pt
Publication of BR102019002995B1 publication Critical patent/BR102019002995B1/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A43FOOTWEAR
    • A43BCHARACTERISTIC FEATURES OF FOOTWEAR; PARTS OF FOOTWEAR
    • A43B13/00Soles; Sole-and-heel integral units
    • A43B13/38Built-in insoles joined to uppers during the manufacturing process, e.g. structural insoles; Insoles glued to shoes during the manufacturing process
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A43FOOTWEAR
    • A43BCHARACTERISTIC FEATURES OF FOOTWEAR; PARTS OF FOOTWEAR
    • A43B7/00Footwear with health or hygienic arrangements
    • A43B7/14Footwear with health or hygienic arrangements with foot-supporting parts
    • A43B7/1405Footwear with health or hygienic arrangements with foot-supporting parts with pads or holes on one or more locations, or having an anatomical or curved form
    • A43B7/141Footwear with health or hygienic arrangements with foot-supporting parts with pads or holes on one or more locations, or having an anatomical or curved form having an anatomical or curved form
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A43FOOTWEAR
    • A43BCHARACTERISTIC FEATURES OF FOOTWEAR; PARTS OF FOOTWEAR
    • A43B7/00Footwear with health or hygienic arrangements
    • A43B7/32Footwear with health or hygienic arrangements with shock-absorbing means

Landscapes

  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Epidemiology (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Public Health (AREA)
  • Footwear And Its Accessory, Manufacturing Method And Apparatuses (AREA)

Abstract

disposição aplicada em palmilha de montagem para calçados a presente invenção pertence ao setor tecnológico calçadista, e se refere, mais especificamente, a uma nova disposição na estrutura de palmilha de montagem (1) para calçados. assim, visando conforto para os usuários, bem como a melhor distribuição de cargas concentradas sob ao calçado, a presente patente de invenção apresenta uma disposição construtiva em palmilha de montagem para calçados (1), especialmente calçados de salto alto, que dispõe essencialmente de uma peça injetada (2) com área de apoio reforçada (7) e orifícios para aplicação do salto (5). dito reforço estrutural é alcançado através de nervuras de reforço (8), nervura central (6) e nervuras transversais (9). além disso, dita disposição ainda compreende de uma parte frontal (3) que apresenta uma construtividade que facilita a colagem à peça injetada (2) e a montagem dos calçados. ademais, a peça injetada (2) pode ser fabricada por meio de processo de injeção plástica, e produzida essencialmente de material polimérico rígido, preferencialmente polipropileno com fibra de vidro, enquanto que a parte frontal (3) é constituída de material polimérico flexível, de mesmo modo preferencialmente de polipropileno.

Description

DISPOSIÇÃO APLICADA EM PALMILHAS DE MONTAGEM PARA CALÇADOS
Setor tecnológico da invenção [01] De uma maneira geral a presente invenção pertence ao setor tecnológico calçadista e se refere, mais especificamente, a uma nova disposição na estrutura de palmilha de montagem de calçados. Tem-se na palmilha uma peça injetada essencialmente com área de apoio reforçada, nervuras de reforço, nervura central, nervuras transversais e uma parte frontal que é unida a peça injetada.
Estado da técnica conhecido [02] Segundo o Relatório Setorial da Indústria de Calçados divulgado em 2018 pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), no mundo, conforme dados levantados, foram produzidos 21,4 bilhões de pares em 2017, quase 4% a mais do que em 2016. Analistas ressaltam que o crescimento foi, basicamente, impulsionando pelo consumo interno nos países. Em 2017, foram consumidos 19,6 bilhões de pares, 3% mais do que no ano anterior. Já no Brasil, que produziu 908,9 milhões de pares no período, houve um incremento de apenas 1%, na produção, ao passo que o consumo chegou a 805,5 milhões de pares, somente 1,2% maior do que em 2016, quando já havia despencado mais de 2%.
[03] Nesse contexto, é notória a diversidade de calçados e do desenvolvimento dos mesmos em design e tecnologia; em especial sapatos de salto alto que possuem grande apreço por proporcionarem afeição para moda e propiciar breve modificação no fenótipo, sobretudo, das mulheres. Desde a Segunda Guerra Mundial, os sapatos de salto alto vieram a estar na preferência diversas vezes de suas usuárias, em tese a partir de 1990. Saltos mais baixos ganharam destaque durante o final dos anos 1960 e início de 1970 também, mas saltos mais altos retornaram no final de 1980 e início de 1990. A forma do formato do salto dos sapatos também se remodelou ao longo dos anos, em 1970 predominava o salto bloco, em 1990 o salto cônico e o salto stiletto por volta de 1950, 1980 e a partir de 2000.
Petição 870190014866, de 13/02/2019, pág. 5/50
2/14 [04] Atualmente, há uma variedade de sapatos de salto, com tipos de salto como anabela, bloco, cônicos, cubano, rasteiro, sino, prisma, dentre outros; os saltos altos são tipicamente usados com alturas variando de um salto kitten heels de 1 1Λ polegadas (4 cm) para um salto meia prata de 4 polegadas (10 cm) ou mais. Extremamente sapatos de salto alto, como os superiores a 5 polegadas (13 cm), normalmente são usados apenas por razões estéticas e não são considerados práticos. Sapatos são utilizados para o trabalho e ocasiões formais normalmente, enquanto há estilos mais comuns para usar em demais situações. Saltos altos viram controvérsia significativa no campo médico, ultimamente, com podologos e ortopedistas indicando que muitas pacientes têm apresentando problemas graves nos pés, calcanhares, tornozelos, joelhos ou coluna; para tanto, isso não significa que todas as mulheres que usam salto alto terão tais complicações.
[05] Especialistas afirmam que até 5 cm, o que equivale a 3 dedos, o salto é relativamente seguro. Acima disso, aumentam as chances de pressão na planta dos pés e outras complicações. Usar o salto três vezes por semana, mais ou menos por 7 horas por dia, é um fator de risco grande para problemas futuros. No entanto, a falta total do salto também pode ser prejudicial. Um sintoma muito comum de que os sapatos não estão adequados é o aparecimento de calos. No mais, o uso do salto pode aumentar a lordose, dobrar a carga que o joelho recebe e até triplicar a carga que o quadril recebe. Ao colocar uma carga muito pesada na frente dos pés, as articulações começam a ser esmagadas e afastadas. Por isso, os dedos apertados começam a desviar para fora, formando o joanete. Quanto mais estreito for o salto na parte da frente, pior para formar o joanete. Há também o sneaker, um sapato que parece um tênis, mas tem um salto por dentro. Eles possuem uma plataforma alta, que gera desequilíbrio dos membros inferiores. Esse sapato faz com que a pessoa coloque um peso maior nas pernas, perca a sensibilidade da pisada e isso facilita a entorse.
[06] Visando oferecer maior sustentação aos calçados, especialmente calçados femininos de salto alto, foram desenvolvidas almas de aços que são dispostas nas entressolas desse tipo de calçado. A alma de aço para calçados foi criada e
Petição 870190014866, de 13/02/2019, pág. 6/50
3/14 patenteada por Salvatore Ferragamo em 1920, anteriormente estas peças eram feitas em madeira e como não tinham a resistência do aço, elas eram de maior volume e deixavam os calçados muito mais pesados e, portanto, mais desconfortáveis. Após sua criação os calçados passaram a acomodar melhor a curvatura das plantas dos pés conforme a altura dos saltos, permitindo ampla ploriferação dos saltos culminado no século passado na criação do Stiletto, por muitos creditado a Roger Viviee, mas que na verdade seria uma criação dos italianos Del Co e Albanese, que criaram uma sandália para a noite, com duas minúsculas tiras e um salto baixo sob o arco do pé.
[07] Almas de aço para o setor calçadista são peças estruturais fundamentais em calçados de saltos, sejam eles baixos médios ou altos, além das muitas das plataformas. São produzidas por filetes de aço como o próprio nome já se refere, junto à palmilha de montagem que tem a finalidade de dar sustentação ao arco do pé, e o equilíbrio necessário a usuária destes calçados, onde estende-se da planta do pé ao calcanhar, sendo fixada no salto por parafusos ou pregos. A alma de aço geralmente fica envolta de uma resistente celulose chamada de plantex, ficando entre a palmilha de montagem e o reforço da palmilha, há casos que a alma de aço é envolta não em celulose, mas sim em PVC ou ABS (ou similar), podendo este ser injetado sobre a alma de aço ou montado sobre ela como à exemplo da tradicional palmilha de celulose.
[08] Estas almas de aço variam geralmente entre 0,8 mm a 1,5 mm de espessura, à medida que os saltos ou plataformas ganham altura, as almas de aço ganham espessura e comprimento. Quanto a largura, as variações podem ser ainda maiores, entre 0,5 cm e 2 cm, lógico que dentro de uma normalidade, quanto mais larga e grossa, maior vai ser a estabilidade e equilíbrio, porém isso influenciará diretamente no peso do calçado, o que pode tornar desconfortável devido a este, logo há de se buscar um bom senso entre sustentação/equilíbrio e peso final do calçado, a fim de torná-lo o mais confortável possível.
[09] Em relação ao materiais utilizados atualmente, conhece-se o emprego da fibra de carbono, que além de ser mais resistente do que o aço, é bem mais leve e
Petição 870190014866, de 13/02/2019, pág. 7/50
4/14 possibilitaria um ganho de conforto no produto final, porém a substituição da alma de alço, pela alma de fibra de carbono esbarra na questão custo/benefício, que para muitas indústrias calçadistas o benefício não é superior aos custos, pois o emprego da fibra de carbono resulta numa matéria-prima de maior custo. Também há a questão de adequação das indústrias (metalúrgicas) que produzem as almas de aço, que para passar a produzir almas de fibra de carbono, teriam que reestruturar seus parques fabris.
[010] Ainda na questão técnica da modelagem de calçados, deveria se ter uma maior preocupação com a adequação do comprimento da alma de aço na numeração dos calçados, o comprimento das almas de aço dentro de uma linha ou modelo, é a mesma seja para o número 33 seja para o número 40. Tendo em vista que a diferença de tamanho entre um pé 33 para um pé 40 é de mais 4,6 cm, essa diferenciação entre os números deveria ser levada em consideração, já que essa diferenciação existe, por exemplo, para os saltos. Talvez devido a essa falta de adequação é que notemos calçados de numeração 33 e 34, com a planta do pé flutuando e nas numerações maiores como 38, 39 e 40, com o bico tão elevado da base.
[011] Nesse contexto, empregou-se pesquisas e o emprego de novos materiais mais resistentes e leves que permitissem a aplicação de novos formatos, para uma melhor estabilidade aos calçados. Considerando que em tese não se obteve êxito no desenvolvimento e grandes inovações nas almas de aço desde que foram criadas no início do século passado por Ferragamo, a moda necessitou se adaptar ao setor e não o setor a moda. Nas últimas coleções internacionais pode ser visto modelos bastante diferenciados, porém no quesito de estruturas, estes modelos foram responsáveis pela recente evolução no setor de almas de aço, estes modelos ao perderem os tradicionais saltos, obrigaram a criação de almas específicas que desta vez não têm mais uma de suas fixações na bandeja do salto absorvendo o peso que antes era atribuído aos saltos; além disso, gerou-se a necessidade de serem mais largas, espessas e rígidas, tudo isto em conjunto com uma plataforma,
Petição 870190014866, de 13/02/2019, pág. 8/50
5/14 ou planta solar mais ampla, a qual passa a absorver a pressão exercida ao salto, a fim de dar a sustentação e a estabilidade necessária ao caminhar.
[012] Dito isto, é possível elencar diversas tecnologias referentes a ter-se uma entressola mais aperfeiçoada para calçados de salto alto. Nesse contexto, é importante mencionar a solução apresentada no documento de patente n° CN 200941859 - “Middle Sole Of High Heel Shoes”. A tecnologia descrita no documento em questão compreende um solado de sapato de salto alto compreendido de uma placa, um dispositivo de fixação e uma peça de reforço; onde este dispositivo de fixação é embutido no espaço da placa e a peça de reforço é unida no dispositivo de fixação. Para tanto, nota-se que a solução visa obter uma estrutura mais segura quanto a torções e flexões ao usuário, bem como demais esforços; no entanto, consegue-se isso por meio de um dispositivo de fixação unido e peça de reforço; todavia, não usufrui-se de nervuras rigidamente calculadas para obtenção de conforto e segurança, além do mais, por meio de uma única peça injetada como do presente pedido de invenção.
[013] Ainda assim, no documento de patente n° KR 20110072936 - “Middle layer of a shoe sole and woman's footwear”, tem-se uma entressola para sapatos de salto alto com o objetivo de evitar deformação e aperfeiçoar a distribuição dos esforços na estrutura. Nesse documento de patente, mais estritamente, refere-se no tocante ao material que é utilizado na base do sapato, semelhante ao do presente produto and a main body in which a groove is formed so that the arch and heel of foot can be settled and the rear part thereof is made of one among glass fiber, fiber reinforced plastics, and polypropylene”. Entretanto, ainda que o documento de patente adiante o uso de materiais análogos ao do presente pedido, o mesmo não prevê a tecnologia de nervuras desenvolvida e demonstrada por meio de cálculos estruturais.
[014] Nessa conjuntura, abre-se uma lacuna para o desenvolvimento no setor calçadista por sapatos, especialmente, de salto alto, que estejam com uma concepção física e funcional de qualidade, apresentando além de design e conforto, segurança considerável. Assim sendo, entende-se que existe uma lacuna na
Petição 870190014866, de 13/02/2019, pág. 9/50
6/14 existência de entressolas de calçados que dispensem o uso de alma de aço. Ou seja, atualmente não se tem o conhecimento de um elemento de sustentação para as palmilhas de calçados , que ofereça uma nova disposição com nervuras internas unidas a uma nervura central, juntamente com áreas de apoio (7); isso assegura às usuárias bem-estar, bem como a longo prazo, redução nas possíveis complicações de saúde devido ao uso contínuo destes sapatos.
Novidades e objetivos da invenção [015] Com o objetivo de disponibilizar ao setor calçadista e em grande totalidade, ao público feminino, o presente invento propõe uma nova disposição aplicada a palmilhas de montagem de calçados com um conjunto de nervuras e dispondo de uma variabilidade de espessuras que formam áreas reforçadas para produção dessa peça. Inspirado na natureza, buscou-se as melhores formas para propor o produto, como por exemplo a estrutura óssea do nosso corpo e o formato de rabo das baleias, desenhos naturais que apresentam excepcional resistência, em conjunto com redução de peso.
[016] Nesse sentido, a invenção proposta de maneira funcional e moderna, proporciona aos usuários conforto e segurança através de uma disposição inovadora. Assim sendo, a partir da utilização desse elemento na fabricação de calçados, especialmente calçados de salto alto, é evidente o benefício quanto a torções e outros esforços inesperados, e ainda, ao decorrer do tempo, complicações na saúde no que se refere principalmente aos membros inferiores do corpo humano.
[017] O presente invento propõe uma alternativa versátil para sua produção, usufruindo-se de matérias-primas como polipropileno com fibra de vidro variando de 40 a 60%, mas mais especificamente 50%; porém pode haver a aplicação de outros materiais, mas os preços para aquisição são mais elevados. Estes em conjunto, proporcionam à peça alta resistência a tração, flexão e impacto, permitindo ampla flexibilidade, com moldagem de peças complexas, grandes ou pequenas, sem emendas e com grande valor funcional e estético. Para tanto, o processo de injeção que é comumente conhecido e usado no setor calçadista pela
Petição 870190014866, de 13/02/2019, pág. 10/50
7/14 fabricação de peças plásticas, propõe flexibilidade, produtividade, qualidade dimensional e superficial para as peças do solado.
[018] Para a utilização do produto ora proposto, foi desenvolvido uma palmilha de montagem para calçados, especialmente calçados de salto alto, com nervuras distribuídas precisamente sobre a superfície da peça injetada, em conjunto com áreas de apoio e de reforço com variabilidade nas espessuras. Para isso, tem-se nervuras espalhadas pela superfície inferior da palmilha, sendo que são dispostas nesse elemento nervuras de reforço, nervuras transversais, uma nervura central em conjunto na peça de espessuras rigidamente calculadas, para proporcionar a estrutura, flexibilidade e segurança no que se refere a obter resistência para esforços normais e anormais.
[019] Tendo isso em vista, é evidente o benefício técnico gerado pela implementação de uma palmilha de montagem para calçados, que facilite a distribuição das cargas concentradas do peso do usuário, bem como para proporcionar conforto e segurança no uso diário. É evidente que a solução proposta no presente pedido de patente de invenção proporciona benefícios para o mercado calçadista.
[020] Ademais, a partir da implementação da palmilha de montagem objeto da presente invenção, o processo de produção de calçados é beneficiado com uma economia circular de reciclagem e logística reversa por dispor de uma materiais que podem ser reciclados, e além disso, conduz a uma redução de etapas de produção. Já para os consumidores, propicia por meio de apenas uma peça, consideráveis vantagens em relação à diminuição do peso dos calçados e, consequentemente, ao esforço necessário para sua utilização, impactando diretamente no conforto do calçado. Ainda, a solução proposta no presente pedido de patente evita incômodos gerados pelas almas de aço nos detectores de metal, como em aeroportos, gerando desconforto para os usuários ao passarem pelo scanner e serem obrigadas a retirar os sapatos, visto que as almas metálicas acionam os alarmes. Não obstante, a palmilha de montagem também admite que os calçados possam ser eventualmente molhados, facilitando a limpeza e a
Petição 870190014866, de 13/02/2019, pág. 11/50
8/14 secagem mais rapidamente, haja vista que atualmente a parte frontal das palmilhas é produzida em papelão.
Descrição dos desenhos anexos [021] A fim de que a presente invenção seja plenamente compreendida e levada à prática por qualquer técnico deste setor tecnológico, a mesma será descrita de forma clara, concisa e suficiente, tendo como base os desenhos anexos, que a ilustram e subsidiam abaixo listados:
Figura 1 representa a palmilha de montagem de calçados em perspectiva.
Figura 2 representa a peça injetada em perspectiva.
Figura 3 representa a peça injetada em perspectiva na vista posterior.
Figura 4 representa a peça injetada em perspectiva, com espessura 5,5 mm, área de apoio reforçada, nervuras de reforço, nervura central de 6,5 mm e adjacentes de 6 mm.
Figura 5 representa a parte frontal da palmilha destacando as linhas paralelas, orifícios sobre a superfície, cavidades de fixação e a borda para união à peça injetada.
Figura 6 representa a parte frontal da palmilha destacando a superfície lisa, orifícios sobre a superfície, cavidades de fixação e a borda para união à peça injetada.
Figura 7 representa a peça injetada em perspectiva com destaque a simulação sob espessura de 5,5 mm.
Figura 8 representa a peça injetada em perspectiva com destaque a simulação sob espessura de 6,5 mm.
Figura 9 representa a peça injetada em perspectiva com destaque a simulação sob espessura de 5,5 mm com área de apoio reforçada.
Figura 10 representa a peça injetada em perspectiva com destaque a simulação sob espessura de 5,5 mm com área de apoio reforçada e nervuras de reforço com nervuras já existentes.
Petição 870190014866, de 13/02/2019, pág. 12/50
9/14
Figura 11 representa a peça injetada em perspectiva com destaque a simulação sob espessura de 5,5 mm com área de apoio reforçada e nervuras de reforço com nervuras já existentes e nervura central com 6,5 mm.
Figura 12 representa a peça injetada em perspectiva com destaque à espessura de 5,5 mm com área de apoio reforçada, nervuras de reforço e nervuras transversais distribuídas pela peça.
Figura 13 representa a peça injetada em perspectiva com destaque a simulação sob espessura de 6,5 mm com nervuras transversais distribuídas pela peça.
Figura 14 representa a peça injetada em perspectiva em simulação estrutural sob torção livre no salto e a parte da frente do solado fixa.
Figura 15 representa a peça injetada em perspectiva em simulação estrutural sob torção livre no salto e a parte da frente do solado fixa.
Figura 16 representa a peça injetada em perspectiva em simulação estrutural, onde encontra-se fixo o salto e a parte da frente do solado sob torção.
Figura 17 representa a peça injetada em perspectiva em simulação estrutural, onde encontra-se fixo o salto e a parte da frente do solado sob torção.
Descrição detalhada da invenção [022] Visando a obtenção dos benefícios com a praticidade e conforto e/ou práticas similares anteriormente citados, a presente patente de invenção apresenta uma disposição que consiste em uma palmilha de montagem (1), a qual possibilita a distribuição de esforços concentrados sobre a superfície em contato com os pés do usuário. Além disso destaca-se que essa disposição visa permitir maior conforto e menos carregamento nos joelhos e na coluna do usuário. Em especial, a presente invenção visa beneficiar usuários de calçados de salto alto no seu dia a dia, aliando proteção e bem-estar, através de uma palmilha de montagem construtiva, com número de elementos reduzidos e que reduz o peso dos calçados.
[023] A palmilha de montagem (1) é composta por dois componentes em tese: a peça injetada (2) que aponta a forma da base do sapato e a parte frontal (3) que é a forma do bico do sapato, conforme a Figura 1. Nesse contexto, para que o presente modelo alcance os objetivos desejados, a peça injetada (2) é
Petição 870190014866, de 13/02/2019, pág. 13/50
10/14 confeccionada e a partir de uma mistura de material polimérico e fibra de vidro. Mais especificamente, a peça injetada (2) é produzida a partir de polipropileno e em torno de 40 a 60% de fibra de vidro, mas preferencialmente 50%. Já a parte frontal (3) é produzida por meio de processos de inserção no molde para posterior injeção junto à peça injetada (2), e é produzida a partir de um polímero flexível com polipropileno e aditivos que oferecem maior flexibilidade ao calçado final.
[024] A peça injetada (2) conforme apresentada nas Figuras 2, 3 e 4, dispõe de uma superfície lisa que entra em contato com a sola e a palmilha, a qual será disposta sob a face de contato com a planta dos pés. Nesse caso, a peça injetada (2) ainda conta com pelo menos de 1 a 5 orifícios passantes (5) para fixação do salto na montagem do calçado. Não obstante, na face oposta à superfície lisa, temse visivelmente compondo a estrutura da peça (2) nervuras distribuídas (11), uma área de apoio reforçada (7), nervuras de reforço (8), ao menos uma nervura central (6) e nervuras transversais (9).
[025] A parte frontal (3), conforme mostra-se nas Figuras 5 e 6, é fabricada de polímero flexível, de preferência polipropileno, e pode dispor de diversos designs, triangulares, semicirculares, retangulares, dentre outros. Apresenta a superfície lisa (15) e uma superfície oposta (inferior) com ranhuras (13) sobre toda face. Tem-se também orifícios (12) ao redor da parte frontal (3) localizado nas bordas que variam com espaçamento de 3 a 15mm, que em conjunto com as ranhuras (13) propiciam melhor colagem junto a peça (2) no processo de união que é realizado por meio da borda (14), os quais proporcionam maior flexibilidade na ponta dos pés ao caminhar. Contudo, salienta-se que não há vantagens ao utilizar um lado específico, apenas tal configuração aperfeiçoa a junção das peças (2) e (3). Ainda se dispõem de pelo menos dois orifícios passantes (4) com espaçamento que varia de 10 a 100 mm na região da sola dos pés para fixação na montagem do sapato de salto alto, onde com isso tem-se melhor fixação desta peça na ferramenta de injeção para segurar e não deslocar a peça durante a sobre injeção do outro material.
Petição 870190014866, de 13/02/2019, pág. 14/50
11/14 [026] Por meio da Figura 3 ainda, observa-se a superfície posterior da peça injetada (2) sem ainda a área de reforço (7), as nervuras de reforço (8), nervura central (6) e as nervuras transversais uniformemente distribuídas (9). Estes elementos, em conjunto, formam a disposição construtiva da peça injetada (2), onde por meio de estudos estruturais de análises computacionais obtém-se a viabilidade e definição do formato da peça (2).
[027] Para se obter o modelo ideal, realizou-se uma série de simulações estruturais no que se refere a peça injetada (2), a qual abrigará as nervuras (6)(8)(9)(11) em suas variações e aplicações, assim como as áreas de apoio e reforço (7). Assim sendo, buscou-se realizar simulações com cada modelo variando sua espessura de acordo com o acréscimo das nervuras (6)(8)(9) na peça injetada (2) que está sendo aplicada. Para começar, os parâmetros escolhidos para as simulações foram de densidade: 1,35 g/cm3; módulo de elasticidade: 13.150 MPa e tensão de ruptura: 120 MPa. Nesse sentido, de início, como se demonstra pela Figura 7, projetou-se a peça injetada (2) com espessura (17) de 5,5 mm; de mesmo modo, como na Figura 8, projetou-se a peça injetada (2), agora, com espessura de
6,5 mm. Deste modo, aplicou-se uma área de apoio reforçada (7) à peça injetada (2) de espessura (17) de 5,5 mm, como pode ser visto na Figura 9. Então, a esta nova forma citada, conforme demonstra-se pela Figura 10, aplicou-se nervuras de reforço (8) distribuídas paralelamente e interligadas com as nervuras (11) já contidas no modelo inicial da peça injetada (2) conforme as Figuras 2 e 3. Assim também, aplicou-se a este modelo descrito, como exemplificado na Figura 11, uma nervura central (6) de 6,5 mm. Aperfeiçoando este modelo, colocou-se nervuras transversais (9) por toda a peça injetada (2), como ilustrado na Figura 12. Por fim, no último modelo, tem-se na Figura 13, um incremento (18) a peça injetada (2) de espessura 6,5 mm, mantendo as nervuras transversais (9).
[028] Nesse sentido, obteve-se uma tabela de resultados comparando o volume e o peso de cada modelagem, conforme demonstra-se abaixo na Tabela 1:
Petição 870190014866, de 13/02/2019, pág. 15/50
12/14
Tabela 1 - Volume x Peso
Condição Volume (mm3) Peso (g)
Modelo - Figura 6 34222 46,2
Modelo - Figura 7 41504 56,0
Modelo - Figura 8 35746 48,3
Modelo - Figura 9 36283 49,0
Modelo - Figura 10 36499 49,3
Modelo - Figura 11 36578 49,4
Modelo - Figura 12 42434 57,3
[029] Levando-se em consideração cada modelo descrito anteriormente, foram propostos esforços que ocorrem eventualmente com o uso deste tipo de calçado, assim, pode-se analisar o comportamento dos mesmos em diferentes situações. A primeira situação é com torção livre na parte frontal da peça injetada (2) e rotação na região aplicada ao salto, como demonstrado nas Figuras 14 e 15. A segunda situação se aplica ao ter-se a região do salto fixa e rotação na parte frontal da peça injetada (2), mais precisamente na sola dos pés, conforme as Figuras 16 e 17. Tais situações, ainda que possam ocorrer esporadicamente, se ocorridas, podem propiciar lesões e maiores danos aos usuários. Desse modo, é necessário prever qual modelo de peça injetada (2) seria o mais adequado para essas situações e assim, na Tabela 2, tem-se os resultados da situação 1.
Tabela 2 - Região frontal fixa e rotação no salto.
Condição Tensão (MPa) Deslocamento (mm) Deslocamento no eixo y (mm)
Modelo - Figura 7 124,7 7,12 1,99
Modelo - Figura 8 90,1 3,74 1,18
Modelo - Figura 9 105,0 5,95 1,90
Modelo - Figura 10 102,1 5,79 1,88
Modelo - Figura 11 102,2 5,53 1,80
Petição 870190014866, de 13/02/2019, pág. 16/50
13/14
Modelo - Figura 12 94,97 4,80 2,34
Modelo - Figura 13 81,14 2,97 1,53
[030] Já na Tabela 3, tem-se os resultados relacionados aos ensaios de rotação na região frontal e do salto.
Tabela 3 - Rotação na região frontal e salto fixo.
Condição Tensão (MPa) Deslocamento (mm) Deslocamento no eixo y (mm)
Modelo - Figura 7 124 11,43 7,08
Modelo - Figura 8 91,7 6,13 3,84
Modelo - Figura 9 107,9 10,0 6,04
Modelo - Figura 10 105,4 9,77 5,88
Modelo - Figura 11 104,3 9,34 5,65
Modelo - Figura 12 104,2 9,59 5,78
Modelo - Figura 13 89,64 5,92 3,71
[031] Nesse contexto, também a cada modelo, simulou-se esforços devido a uma carga de 90 kg sobre uma peça injetada (2) onde obteve-se os seguintes resultados:
Tabela 4 - Esforços devido a uma carga de 90 kg sobre um calçado.
Condição Tensão (MPa) Deslocamento (mm) Deslocamento no eixo y (mm)
Modelo - Figura 7 16,26 1,54e-1 1,81e-2
Modelo - Figura 8 10,57 9,90e-2 9,88e-3
Modelo - Figura 9 15,67 1,39e-1 1,08e-2
Modelo - Figura 10 15,61 1,37e-1 1,03e-2
Modelo - Figura 11 15,34 1,33e-1 1,06e-2
Modelo - Figura 12 15,60 1,36e-1 1,02e-2
Modelo - Figura 13 10,38 9,75e-2 9,60e-3
Petição 870190014866, de 13/02/2019, pág. 17/50
14/14 [032] Por meio das simulações estruturais, em qualquer modelagem construtiva de interesse, é possível analisar as melhores características para um modelo final. Assim, ao avaliar os resultados obtidos, pode-se definir o modelo ideal da peça injetada (2) a qual se assemelha ao apresentado na Figura 4, e dispõe de espessura (16) que varia de 4,5 a 6,5 mm com nervuras pontualmente distribuídas, área de apoio reforçada (7) sobre a superfície podendo variar de 4 a 6 mm. Nesse modelo ainda, as nervuras de reforço (8) que pode variar de 4,5 a 6,5 mm, mas mais especificamente ter 6 mm, uma nervura central (6) que pode variar de 4,5 a
6,5 mm, mas mais especificamente ter 6,5 mm, nervuras transversais (9) de 4,5 a
6,5 mm, e entre as nervuras transversais (9), tem-se na superfície da peça injetada (2) uma espessura do material (10) que pode variar de 2,5 a 4 mm.
[033] Nessa conjuntura, buscou-se fabricar o modelo da palmilha de montagem (1) com tais características descritas no presente relatório e testá-lo em protótipos de calçados de salto alto, desta maneira pôde-se definir que a altura que tais palmilhas podem ser aplicadas variam de 40 a 100 mm, medidas do salto a superfície de contato da sola dos pés.
[034] É importante salientar que as figuras e descrição realizadas não possuem o condão de limitar as formas de execução do conceito inventivo ora proposto, mas sim de ilustrar e tornar compreensíveis as inovações conceituais reveladas nesta solução. Desse modo, as descrições e imagens devem ser interpretadas de forma ilustrativa e não limitativa, podendo existir outras formas equivalentes ou análogas de implementação do conceito inventivo ora revelado e que não fujam do espectro de proteção delineado na solução proposta.
[035] Tratou-se no presente relatório descritivo de uma disposição aplicada em palmilha de montagem para calçados, dotado de novidade, atividade inventiva, suficiência descritiva, aplicação industrial e, consequentemente, revestido de todos os requisitos essenciais para a concessão do privilégio pleiteado.

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1 - DISPOSIÇÃO APLICADA EM PALMILHAS DE MONTAGEM PARA CALÇADOS ser composta de peças injetadas caracterizada por compreender peça injetada (2) em material polimérico rígido; em que a peça injetada (2) apresenta superfície inferior com nervuras distribuídas (11), área de apoio reforçada (7), nervuras de reforço (8), ao menos uma nervura central (6) e nervuras transversais (9).
  2. 2 - DISPOSIÇÃO APLICADA EM PALMILHAS DE MONTAGEM PARA CALÇADOS conforme reivindicação 1, caracterizada por dita peça injetada (2) ser unida a pelo menos uma peça que consiste na parte frontal (3) em material polimérico flexível.
  3. 3 - DISPOSIÇÃO APLICADA EM PALMILHAS DE MONTAGEM PARA CALÇADOS conforme reivindicação 1, caracterizada por dita peça injetada (2) ser produzida de polipropileno e fibra de vidro.
  4. 4 - DISPOSIÇÃO APLICADA EM PALMILHAS DE MONTAGEM PARA CALÇADOS conforme reivindicação 1, caracterizada por dita peça injetada (2) apresentar superfície lisa de contato com a planta dos pés.
  5. 5 - DISPOSIÇÃO APLICADA EM PALMILHAS DE MONTAGEM PARA CALÇADOS conforme reivindicação 1, caracterizada por dita peça da parte frontal (3) ser produzida de polipropileno e aditivos e compreender de uma superfície lisa (15) e a superfície oposta com ranhuras (13) sobre toda face.
  6. 6 - DISPOSIÇÃO APLICADA EM PALMILHAS DE MONTAGEM PARA CALÇADOS conforme reivindicações 1 e 4, caracterizada por dita peça da parte frontal (3) apresentar orifícios (12) ao redor da parte frontal (3) localizado nas extremidades e pelo menos dois orifícios passantes (4) e borda (14).
  7. 7 - DISPOSIÇÃO APLICADA EM PALMILHAS DE MONTAGEM PARA CALÇADOS conforme reivindicações 1 e 2, e ainda caracterizada pela peça injetada (2) ser produzida entre 40 a 60% de polipropileno com fibra de vidro.
    Petição 870190014866, de 13/02/2019, pág. 19/50
    2/3
  8. 8 - DISPOSIÇÃO APLICADA EM PALMILHAS DE MONTAGEM PARA CALÇADOS conforme reivindicação 1, caracterizada pela parte frontal (3) ser produzida por meio de processo de injeção no molde a partir de polipropileno com aditivos.
  9. 9 - DISPOSIÇÃO APLICADA EM PALMILHAS DE MONTAGEM PARA CALÇADOS conforme reivindicação 1 e ainda caracterizada pela peça injetada (2) ainda dispor de ao menos 1 a 5 orifícios passantes (5).
  10. 10 - DISPOSIÇÃO APLICADA EM PALMILHAS DE MONTAGEM PARA CALÇADOS conforme reivindicação 1 e ainda caracterizada pela peça injetada (2) de uma espessura (16) que varia de 4,5 a 6,5 mm com nervuras pontualmente distribuídas, área de apoio reforçada (7) sobre a superfície podendo variar de 4 a 6 mm, nervuras de reforço (8) de 6 mm que podem variar conforme a espessura 4,5 a 6,5mm, uma nervura central (6) de 6,5 mm, que pode variar conforme a espessura
    4,5 a 6,5mm, nervuras transversais (9) que podem variar conforme a espessura 4,5 a 6,5mm, e entre as nervuras transversais (9), tem-se na superfície da peça injetada (2) uma espessura do material (10) que varia de 2,5 a 4 mm.
  11. 11 - DISPOSIÇÃO APLICADA EM PALMILHAS DE MONTAGEM PARA CALÇADOS conforme reivindicação 1 e ainda caracterizada pela parte frontal (3), poder ser produzida de diversos designs, triangulares, semicirculares, retangulares, conforme o modelo do calçado.
  12. 12 - DISPOSIÇÃO APLICADA EM PALMILHAS DE MONTAGEM PARA CALÇADOS conforme reivindicações 1 e 4 e ainda caracterizada pela parte frontal (3) ser unida pela borda (14) à peça injetada (2) por meio de processos de sobre injeção no molde ou colagem.
  13. 13 - DISPOSIÇÃO APLICADA EM PALMILHAS DE MONTAGEM PARA CALÇADOS conforme reivindicações 1 e 4 e ainda caracterizada por ditas ranhuras (13) e orifícios passantes (12) serem de adesão e distribuição do polímero sobre peça injetada (2) ou da cola de união dos elementos.
    Petição 870190014866, de 13/02/2019, pág. 20/50
    3/3
  14. 14 - DISPOSIÇÃO APLICADA EM PALMILHAS DE MONTAGEM PARA CALÇADOS conforme reivindicação 1 e ainda caracterizada pela palmilha de montagem ser aplicada em calçados de salto alto cuja altura varia de 40 a 100 mm, medidas do salto a superfície de contato da sola dos pés.
BR102019002995-1A 2019-02-13 2019-02-13 Palmilha de montagem para calçados BR102019002995B1 (pt)

Priority Applications (2)

Application Number Priority Date Filing Date Title
BR102019002995-1A BR102019002995B1 (pt) 2019-02-13 2019-02-13 Palmilha de montagem para calçados
PCT/BR2020/050002 WO2020163930A1 (pt) 2019-02-13 2020-01-02 Disposição aplicada em palmilha de montagem para calçados

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
BR102019002995-1A BR102019002995B1 (pt) 2019-02-13 2019-02-13 Palmilha de montagem para calçados

Publications (3)

Publication Number Publication Date
BR102019002995A2 true BR102019002995A2 (pt) 2019-07-09
BR102019002995A8 BR102019002995A8 (pt) 2020-10-06
BR102019002995B1 BR102019002995B1 (pt) 2024-01-30

Family

ID=67295025

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR102019002995-1A BR102019002995B1 (pt) 2019-02-13 2019-02-13 Palmilha de montagem para calçados

Country Status (2)

Country Link
BR (1) BR102019002995B1 (pt)
WO (1) WO2020163930A1 (pt)

Family Cites Families (8)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US5699627A (en) * 1994-11-29 1997-12-23 Castro; Ramon Salcido Integral system for the manufacture of cushioned shoes
US20090139111A1 (en) * 2000-06-27 2009-06-04 Comfort Products, Inc. Comfort Heel for Heeled Shoes
US8256142B2 (en) * 2008-02-04 2012-09-04 Sashanaz Hashempour Igdari Anatomically correct flexible contoured footbed insole
FR2963540A1 (fr) * 2010-08-06 2012-02-10 Raphael Young Sa Chaussure avec une premiere de montagne comprenant une planche avant en materiau souple
WO2012079646A1 (en) * 2010-12-17 2012-06-21 Alberto Del Biondi S.P.A. Multi-layered sole for heeled footwear
US9833040B2 (en) * 2014-01-16 2017-12-05 Ukies LLC Footwear and insole system
US20150257485A1 (en) * 2014-03-12 2015-09-17 Remac, Llp Insole for Mid- to High-Heel Shoes
US9510647B1 (en) * 2015-08-14 2016-12-06 Thesis Couture, Inc. High heel shoe

Also Published As

Publication number Publication date
BR102019002995A8 (pt) 2020-10-06
BR102019002995B1 (pt) 2024-01-30
WO2020163930A1 (pt) 2020-08-20

Similar Documents

Publication Publication Date Title
EP3162238B1 (en) Pressure mapped midsoles, articles of footwear including the same, and methods of making the same
CN101198263B (zh) 脚部矫形用具
US4642911A (en) Dual-compression forefoot compensated footwear
US8832969B2 (en) Orthopedic foot appliance
US20050022421A1 (en) Ballet pointe shoe
US11154112B2 (en) Orthopaedic foot bed and method for producing an orthopaedic foot bed
BR102019002995A2 (pt) Disposição aplicada em palmilhas de montagem para calçados
EP4326115A2 (en) Shoe and inserts or layers for a shoe
EP3493695A1 (en) Multifunctional multilayered integrated anatomic and orthopedic insole
CN201194576Y (zh) 减震增高鞋垫
TWM488219U (zh) 用於鞋之裝置
CN110831453A (zh) 具有应用于鞋垫的动态构造的微粒和应用于鞋底的不平整布置的生理鞋
RU2538922C2 (ru) Способ изготовления удобной обуви и обувь, изготовленная с использованием этого способа
Janisse Shoes and shoe modifications
Piotrowska et al. Preliminary data on foot parameters of Polish boys aged 1-11
IT202100015980A1 (it) Sottopiede o soletta per calzature ad utilizzo ortopedico o sportivo
WO2024096820A1 (en) Early knee osteoarthritis intervention footwear
ITUB20152411A1 (it) Plantare e calzatura comprendente detto plantare
Djuraevich et al. ANALYSIS OF DESIGN PECULIARITIES OF PREVENTIVE SHOES FOR DIABETICS
KR20110004573A (ko) 능동 보행을 위한 신발 밑창
TWM326352U (en) Structure for comfortable and pressure reliving heel base
TWM499094U (zh) 高跟鞋專用鞋墊結構
BRMU8801612U2 (pt) disposição introduzida em palmilha para calçado esportivo
Hong et al. INFLUENCE OF ARCH INSERTS ON PLANTAR PRESSURE DISTRIBUTION WHEN WALKING IN HIGH-HEELED SHOES: A PRELIMINARY STUDY
BR202012009006U2 (pt) Palmilha interna para uso em calçados de salto alto e salto de altura mediana

Legal Events

Date Code Title Description
B03B Publication of an application: publication anticipated [chapter 3.2 patent gazette]
B06G Technical and formal requirements: other requirements [chapter 6.7 patent gazette]

Free format text: REFERENTE A PET.870190068514 DE 19/07/2019. PARA ATENDIMENTO DO REQUERIMENTO DE INCLUSAO DE INVENTOR, APRESENTE DECLARACAO ONDE CONSTEM OS DADOS COMPLETOS DOS NOVOS INVENTORES A SEREM INCLUIDOS NO PEDIDO ASSIM COMO A ASSINATURA DOS DEMAIS INVENTORES JA NOMEADOS ANTERIORMENTE, DANDO CIENCIA A MODIFICACAO SOLICITADA.

B03H Publication of an application: rectification [chapter 3.8 patent gazette]

Free format text: REFERENTE AO CODIGO 3.2 PUBLICADO NA RPI 2531 DE 09/07/2019 RELATIVO AO CAMPO INID (72) INVENTOR. CONSIDEREM-SE OS DADOS ATUAIS.

B25C Requirement related to requested transfer of rights

Owner name: WIRKLICH INDUSTRIA DE PLASTICOS LTDA. (BR/RS)

B25A Requested transfer of rights approved

Owner name: MARCELO SPERB (BR/RS)

B06W Patent application suspended after preliminary examination (for patents with searches from other patent authorities) chapter 6.23 patent gazette]
B06A Patent application procedure suspended [chapter 6.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 13/02/2019, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS