BR102018010518B1

BR102018010518B1 - Veículo agrícola

Info

Publication number: BR102018010518B1
Application number: BR102018010518-3A
Authority: BR
Inventors: Joel T. Cook
Original assignee: Cnh Industrial America Llc
Priority date: 2017-05-23
Filing date: 2018-05-23
Publication date: 2023-02-28
Also published as: EP3406131B1; US20180338425A1; BR102018010518A2; EP3406131A1; US10477768B2

Abstract

Trata-se de um veículo agrícola (10) que inclui um chassi (12), um alojamento alimentador (14) carregado pelo chassi (12), uma plataforma (100) acoplada ao alojamento alimentador (14). A plataforma (100) inclui uma barra de corte flexível (108) e pelo menos uma correia sem fim (200) posicionada atrás da barra de corte flexível (108) e configurada para se deslocar em uma direção de deslocamento (T) para transportar um material de colheita para o alojamento alimentador (14). A pelo menos uma correia sem fim (200) inclui uma primeira correia (210) que tem uma primeira largura (W210) transversal à direção de deslocamento (T) e a segunda correia (220) conectada de modo móvel à primeira correia (210), e que tem uma segunda largura (W220) transversal à direção de deslocamento (T) e uma borda frontal (222). A segunda correia (220) inclui uma pluralidade de protuberâncias alongadas (226) transversais à direção de deslocamento (T) e configuradas para entrar em contato com o material de colheita, e uma função de engate (228) adjacente à borda frontal (222) e configurada para movimentar a segunda correia (220) de acordo com a barra de corte flexível (108).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO

[001] A presente invenção refere-se a veículos agrícolas e, mais particularmente, a veículos agrícolas que incluem uma plataforma draper flexível.

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO

[002] Uma colheitadeira agrícola conhecida como uma “colheitadeira combinada” é denominada historicamente como tal devido ao fato de combinar múltiplas funções de colheita em uma única unidade de colheita, tais como colher, debulhar, separar e limpar. Uma colheitadeira combinada inclui uma plataforma que remove a colheita de um campo e um alojamento alimentador que transporta o material de colheita para um rotor debulhador. O rotor debulhador gira dentro de um alojamento perfurado, que pode estar na forma de concavidades ajustáveis, e executa uma operação de debulha na colheita para remover o grão. Uma vez que o grão é debulhado, o mesmo cai através de perfurações nas concavidades e é transportado para uma bandeja de separação de grão. A partir da bandeja de separação de grão, o grão é limpo usando-se um sistema de limpeza e é, então, transportado para um tanque de grãos disposto na colheitadeira combinada. O sistema de limpeza inclui um ventilador de limpeza que sopra ar através de peneiras oscilantes para descarregar a moinha e outros resíduos em direção à parte traseira da colheitadeira combinada. O material de colheita não granular, como palha proveniente da seção debulhadora, prossegue através de um picador de palha e para fora da parte traseira da colheitadeira combinada. Quando o tanque de grãos atinge a capacidade máxima, a colheitadeira combinada é posicionada de modo adjacente a um veículo no qual o grão deve ser descarregado, e um sistema de descarregamento, por exemplo, uma rosca descarregadora, na colheitadeira combinada é atuado para transferir os grãos para o veículo.

[003] Uma plataforma típica inclui um ou mais cortadores, por exemplo, barras de corte com facas alternadas, que cortam o material de colheita que é coletado do campo. Uma vez que o material de colheita é cortado, um sistema transportador, que é posicionado atrás do cortador (ou cortadores), transporta o material de colheita para o alojamento alimentador. As plataformas modernas geralmente têm cortadores e conectores que são otimizados especificamente para coletar um tipo em particular de material de colheita. Por exemplo, a plataforma pode incluir um carretel giratório com dentes ou semelhantes para varrer o material de colheita em direção ao cortador (ou cortadores). Alternativamente, a plataforma pode incluir embocaduras e unidades de fileira em vez de um carretel giratório e uma barra de corte (ou barras de corte).

[004] Uma plataforma draper é usada tipicamente para coletar material de colheita macio ou espesso como grãos de soja ou de canola. Uma plataforma draper geralmente inclui uma transportadora que está na forma de uma ou mais correias planas, conhecidas como correias draper, para transportar o material de colheita para o alojamento alimentador. Tipicamente, uma plataforma draper pode incluir duas correias draper laterais que transportam o material de colheita longitudinalmente para dentro e uma correia de alimentação central que transporta o material de colheita para o alojamento alimentador. Cada correia draper pode ser enrolada ao redor de rolos, por exemplo, de várias combinações de rolos acionadores e de rolos livres. As correias draper podem incluir taliscas que se estendem transversalmente através da largura total da plataforma, que entram em contato com o material de colheita para ajudar a facilitar o transporte do mesmo para o alojamento alimentador.

[005] Algumas plataformas draper são montadas de modo móvel de modo que a elevação, a rolagem e/ou a arfagem da plataforma possam ser ajustadas, permitindo que a plataforma colete mais agressivamente o material de colheita. Os cilindros de inclinação laterais podem ser incorporados para rolar a plataforma lateralmente (por exemplo, inclinando a esquerda para cima/a direita para baixo). Um cilindro hidráulico adicional pode ser adicionado para controlar a arfagem da plataforma (inclinando para frente/para trás). Além disso, a posição do carretel giratório e/ou o ângulo da barra de corte (ou barras de corte) podem ser ajustados. Especificamente, em relação a uma barra de corte flexível, a barra de corte flexível pode ser equipada com atuadores que ajustam a altura vertical de determinadas seções da barra de corte flexível com respeito à moldura da plataforma. Por exemplo, no caso de um campo ondulante, uma plataforma pode alterar continuamente o ângulo da barra de corte (ou barras de corte) da mesma e/ou a altura vertical da barra de corte (ou barras de corte) da mesma em vários pontos ao longo da barra de corte (ou barras de corte) a fim de corresponder com o terreno ondulante e coletar material de colheita que, de outra forma, poderia ter sido deixado no campo.

[006] As plataformas draper flexíveis que têm uma barra de corte flexível podem ser tremendamente instrumentais na redução de perdas na plataforma. Contudo, embora a maior flexibilidade da barra de corte aumente o material de colheita que é cortado, a mesma pode causar perdas na plataforma ou danificar a plataforma draper. Uma plataforma draper flexível pode perder material de colheita cortado no estágio de transportar o material de colheita cortado nas correias draper. Por exemplo, o material de colheita pode ser perdido entre a distância a partir do ponto em que o material de colheita é cortado até a borda frontal da correia draper flexível. Conforme a barra de corte se inclina mais para frente e/ou se flexiona verticalmente para cima ou para baixo, essa distância ou espaço pode tornar-se maior à medida que a barra de corte se move mais para longe da borda frontal da correia draper flexível. Por isso, o material de colheita cortado e/ou os detritos podem ser forçados ou cair através desse espaço entre a barra de corte e a correia draper conforme o material de colheita cortado é transferido para a correia draper. Além disso, material de colheita acamado e/ou detritos podem causar maior atrito ou desgaste na correia draper, o que pode reduzir a vida útil da plataforma draper.

[007] Várias disposições de vedação são conhecidas por reduzir ou impedir a infiltração de material de colheita cortado e/ou detritos entre a distância da barra de corte e a correia draper. Uma dessas disposições usa uma correia draper flexível que se flexiona completamente de acordo com a barra de corte, por exemplo, conforme descrito no documento 7.478.521. No entanto, com maior flexibilidade, o custo de fabricação infla e aumenta a manutenção para sustentar as partes móveis adicionais da plataforma draper flexível. Alternativamente, pode ser incorporada uma barra de corte parcialmente flexível, de modo que a barra de corte seja relativamente inflexível e, assim, a distância entre a barra de corte e a correia draper seja minimizada. Essas disposições ainda podem causar perdas na plataforma, já que alguns materiais de colheita podem nunca ser cortados pela barra de corte mais rígida. Outras disposições usam um piso flexível intermediário para abranger a distância entre a moldura de correia draper estacionária e a barra de corte flexível, por exemplo, como revelado na Patente n° U.S. 7.975.462 e de propriedade da CNH Industrial. Plataformas draper flexíveis conhecidas podem restringir inadequadamente o movimento da barra de corte flexível, podem ser dispendiosas para fabricar e/ou podem ser difíceis de manter e, por esse motivo, são impraticáveis para operação a longo prazo.

[008] O que é necessário na técnica é uma plataforma draper que tenha uma barra de corte flexível e uma correia draper flexível que seja de baixo custo e não onerosa de manter.

DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO

[009] De acordo com um aspecto da presente invenção, um veículo agrícola com uma plataforma draper flexível tem uma barra de corte flexível e uma correia draper flexível com várias partes.

[010] De acordo com outro aspecto da presente invenção, é fornecido um veículo agrícola que inclui um chassi, um alojamento alimentador carregado pelo chassi e uma plataforma acoplada ao alojamento do alimentador. A plataforma inclui uma barra de corte flexível e pelo menos uma correia sem fim posicionada atrás da barra de corte flexível e configurada para se deslocar em uma direção de deslocamento para transportar um material de colheita para o alojamento alimentador. A pelo menos uma correia sem fim inclui uma primeira correia que tem uma primeira largura transversal à direção de deslocamento e uma segunda correia conectada de modo móvel à primeira correia e que tem uma segunda largura transversal à direção de deslocamento e uma borda frontal. A segunda correia inclui uma pluralidade de protuberâncias alongadas transversais à direção de deslocamento e configuradas para entrar em contato com o material de colheita, e uma função de engate adjacente à borda frontal e configurada para movimentar a segunda correia de acordo com a barra de corte flexível.

[011] De acordo com ainda outro aspecto da presente invenção, uma correia sem fim é posicionada atrás da barra de corte flexível e configurada para se deslocar em uma direção de deslocamento para transportar um material de colheita. A correia sem fim inclui uma primeira correia que tem uma primeira largura transversal à direção de deslocamento e uma segunda correia conectada de modo móvel à primeira correia e que tem uma segunda largura transversal à direção de deslocamento e uma borda frontal. A segunda correia inclui uma pluralidade de protuberâncias alongadas transversais à direção de deslocamento e configuradas para contatar o material de colheita. A segunda correia também inclui uma função de engate adjacente à borda frontal e configurada para movimentar a segunda correia de acordo com a barra de corte flexível.

[012] Uma vantagem do veículo agrícola descrito no presente documento é que ele reduz as perdas na plataforma conforme a plataforma draper colhe um campo.

[013] Outra vantagem do veículo agrícola descrito no presente documento é que reduz o desgaste na plataforma draper.

[014] Ainda outra vantagem do veículo agrícola descrito no presente documento é que ele proporciona uma correia draper econômica que pode ser mantida mais facilmente.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[015] As vantagens e funções mencionados acima e outras funções e vantagens desta invenção, e a forma de atingir os mesmos, se tornarão mais evidentes e a invenção será mais bem compreendida através de referência às descrições a seguir de uma realização exemplificativa da invenção tomada em conjunto com as figuras anexas, em que: A Figura 1 é uma vista superior de um veículo agrícola de acordo com uma realização exemplificativa da presente invenção; A Figura 2 é uma vista superior que ilustra uma correia draper de acordo com a realização exemplificativa da presente invenção; A Figura 3 é uma vista em corte transversal da correia draper de acordo com a realização exemplificativa da presente invenção obtida através da linha 3-3 conforme mostrado na Figura 2; e A Figura 4 é uma vista em corte lateral direito da plataforma draper de acordo com a realização exemplificativa da presente invenção.

[016] Caracteres de referência correspondentes indicam partes correspondentes através das várias vistas. A exemplificação definida no presente documento ilustra uma realização da invenção em uma forma, e tal exemplificação não deve ser interpretada de modo algum como limitadora do escopo da invenção.

DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO

[017] Com referência agora aos desenhos, e mais particularmente às Figuras 1 a 4, é mostrada uma realização exemplificativa de um veículo agrícola 10 na forma de uma ceifeira debulhadora que inclui geralmente um chassi 12, um alojamento alimentador 14 e uma conexão na forma de uma plataforma 100. Tipicamente, a ceifeira debulhadora 10 incluirá sistemas internos adicionais para a separação e manuseamento do material de colheita coletado, mas esses sistemas adicionais são omitidos da vista por brevidade de descrição. Deve ser observado que a plataforma draper 100 descrita e ilustrada na presente invenção não precisa necessariamente ser incluída em ceifeiras debulhadoras, mas pode ser incorporada em outros veículos agrícolas, como ceifadeiras.

[018] A plataforma 100 está acoplada ao alojamento alimentador 14 e suportada pelo chassi 12 do veículo agrícola 10. Na realização exemplificativa mostrada, a plataforma 100 está na forma de uma plataforma draper 100 para colher material de colheita espesso ou fofo. A plataforma draper 100 tem uma moldura 102 e um par de extremidades laterais opostas 104, 106. A plataforma draper 100 pode suportar uma ou mais barras de corte flexíveis 108 com facas alternadas 110 para cortar material de colheita conforme o veículo agrícola 10 se desloca em uma direção para frente, indicada pela seta F. A plataforma draper 100 pode incluir, ainda, uma correia de alimentação central 112 ou uma rosca central que transporta o material de colheita para o alojamento alimentador 14. A plataforma draper 100 inclui também uma ou mais correias draper flexíveis laterais 200 que estão posicionadas atrás da barra de corte (ou barras de corte) 108 e deslocam-se, isto é, giram, em direções opostas de deslocamento, denotadas por cada seta "T", para transportar o material de colheita para o interior para a correia de alimentação central 112 e, desse modo, para o alojamento alimentador 14. A plataforma 100 pode também incluir um carretel giratório 114 com dentes ou algo semelhante para varrer o material de colheita para o interior.

[019] A plataforma 100 pode também incluir um feixe de suporte inferior 116 e um suporte estrutural 118 para suportar a barra de corte (ou barras de corte) 108. O suporte estrutural 118 pode estar na forma de um feixe em forma de C ou pode incluir qualquer forma desejada para proporcionar suporte para a barra de corte (ou barras de corte) 108. A plataforma 100 também pode incluir um elemento 120, como uma placa que se estende para trás, que pode, pelo menos parcialmente, se estender sobre uma porção frontal das correias draper 200. O elemento 120 também pode estar na forma de um piso modular composto por várias placas como as fabricadas e vendidas pela CNH Industrial e descritas na Patente n° U.S. 7.975.462, que é incorporada no presente documento por referência. O elemento 120 pode incluir um recesso ou uma estrutura de came flexível 122 para ajudar a facilitar a flexão das correias draper 200, que serão descritas mais adiante no presente documento (Figura 4). A estrutura de came flexível 122 se flexiona de acordo com a barra de corte flexível (ou barras de corte flexíveis) 108, como pode ser acoplada ou sulcada no elemento 120, que por sua vez é acoplado à barra de corte flexível (ou barras de corte flexíveis) 108. A estrutura de came flexível 122 pode se estender por todo o comprimento da plataforma draper 100 através do lado inferior do elemento 120. Pode haver duas estruturas de came flexíveis 122 para cada correia 200, sendo que, desse modo, as estruturas de came flexíveis 122 não se estenderiam ao longo de todo o comprimento da plataforma draper 100, mas se estenderiam pelos comprimentos de cada respectiva correia 200. Como mostrado, a estrutura de came flexível 122 está posicionada no lado inferior do elemento 120; contudo, a estrutura de came flexível 122 pode ser afixada à extremidade do elemento 120 ou sulcada para fora do elemento 120 a partir da superfície de topo através da superfície de fundo do elemento 120. Nesse sentido, a estrutura de came flexível 122 pode ser coberta ou aberta no seu topo, de modo que uma porção da correia draper flexível 200 possa se estender parcialmente para dentro e estar em contiguidade com uma superfície de topo da estrutura de came flexível 122 como mostrado ou se estender completamente através da estrutura de came flexível 122 para ficar substancialmente nivelada à superfície de topo do elemento 120.

[020] As correias draper flexíveis 200 estão na forma de correias sem fim, em que cada uma inclui uma correia inferior 210 e uma correia superior 220. As correias draper flexíveis 200 são configuradas para flexionar de acordo com o movimento da barra de corte flexível (ou barras de corte flexíveis) 108 de modo que a borda das correias 200 possa se estender para fora (para frente) ou ser empurrada para parte posterior (para trás) para seguir o movimento da barra de corte flexível (ou barras de corte flexíveis) 108 quando se inclinam e/ou flexionam para seguir o terreno de um campo. Dessa forma, os problemas associados à distância do ponto em que o material de colheita é cortado até a borda frontal das correias draper 200, conforme a barra de corte (ou barras de corte) 108 se move, podem ser inteiramente evitados. As correias draper 200 podem se deslocar em torno dos respectivos rolos 202. Os rolos 202 podem incluir vários rolos 202 na forma de rolos acionadores e rolos livres, e os rolos 202 podem ser girados por acionamentos conhecidos. As correias draper 200 podem estar na forma de quaisquer tecidos desejados que possam ser revestidos com um material de borracha e que possam, depois, ser vulcanizados.

[021] A correia inferior 210 tem uma largura W210 que é transversal à direção de deslocamento T da correia 210. A correia inferior 210 tem uma superfície de fundo que contata os rolos 202 e uma superfície de topo que interage com a correia superior 220. A correia inferior 210 transmite todo o torque e a carga exercida pelos rolos 202 para a correia inferior 210.

[022] A correia superior 220 está conectada de modo móvel à correia inferior 210. A correia superior 220 tem uma largura W220, uma superfície de topo para contatar o material de colheita e uma superfície de fundo que interage com a superfície de topo da correia inferior 210. A correia superior 220 tem também uma borda frontal 222 associada ao elemento 120 e a uma borda posterior 224. A correia superior 220 pode incluir taliscas 226 que se estendem pela largura W220 da correia 220 e uma função de engate 228.

[023] A correia superior 220 pode deslizar, para frente ou para trás, para além da largura W210 da correia inferior 210 de acordo com a barra de corte flexível (ou barras de corte flexíveis) 108 uma vez que está voltada para cima em contato com o material de colheita e a correia superior 220 pode retroceder uma vez que está voltada para baixo (isto é, de frente para o chão) de modo que a largura W220 da correia superior 210 coincida com a largura W210 da correia inferior 210. A correia superior 220 pode se estender marginalmente para além da largura W210 da correia inferior 210 ou se estender até um terço ou até metade da largura W210 da correia inferior 210. A correia superior 220 pode também ser composta por um material mais flexível e/ou elástico do que a correia inferior 210, de modo a poder facilmente se mover e flexionar em relação à correia inferior 210. A correia superior 220 pode necessitar transmitir apenas a carga exercida sobre a mesma entre cada talisca 226.

[024] As taliscas 226 são configuradas para contatar o material da colheita e ajudar a facilitar o movimento do material da colheita. Adicionalmente, as taliscas 226 ajudam a facilitar a conexão entre as correias inferior e superior 210, 220. As taliscas 226 são mostradas na forma de protuberâncias alongadas, de formato retangular, que se estendem para cima a partir da correia superior 220. As taliscas 226 podem incluir uma cavidade interna 230 que pode estar na forma de uma fenda interna 230 (Figura 4). As fendas 230 podem abranger parcial ou totalmente o comprimento de cada talisca 226. As fendas 230 podem se engatar de modo deslizante com os fixadores 232, que podem ser conectados fixamente à correia inferior 210 e parcialmente dispostos dentro das fendas 230, de modo que a correia superior 220 possa ser fixada em relação à direção do deslocamento T e possa deslizar para frente e para trás em relação à correia inferior 210 em uma direção transversal à direção de deslocamento T. Os fixadores 232 podem estar na forma de parafusos e/ou cavilhas com porcas de acompanhamento. Em vez dos elementos de fixação 232, a correia inferior 210 pode incluir protuberâncias que se engatam com as fendas 230, por exemplo, colunas que se estendem para cima ou um único feixe retangular que interage com as fendas de uma maneira deslizante macho e fêmea (não mostrado). Alternativamente, as taliscas 226 podem não incluir fendas 230 e podem, em vez disso, incluir um par de sulcos, um em cada parede lateral interna, que recebem, respectivamente, um par de trilhos ou rebordos que se estendem a partir da correia inferior 210. Adicionalmente, as fendas internas 230 das taliscas 226 podem ter funções de polarização dispostas internamente na parte superior e/ou inferior das fendas 230, como molas acopladas a um fixador ou função da correia inferior 210, a fim de proporcionar uma pré-carga à correia superior 220 que inclina a correia superior 220 para estar alinhada com a posição da correia inferior 210 até que uma força exercida pela barra de corte (ou barras de corte) 108 deslize a correia superior 220 para trás ou para frente (não mostrado).

[025] A função de engate 228 é adjacente à borda frontal 222 e está configurada para movimentar a correia superior 220 de acordo com a barra de corte flexível (ou barras de corte flexíveis) 108. A função de engate 228 engata a estrutura de came flexível 122 para que, conforme a estrutura de came flexível 122 se flexiona de acordo com a barra de corte flexível (ou barras de corte flexíveis) 108, a função de engate 228 seja puxada ou empurrada pela estrutura de came flexível 122, o que, assim, move a correia superior 220 de acordo com a barra de corte flexível (ou barras de corte flexíveis) 108. A função de engate 228 pode, pelo menos parcialmente, se encaixar dentro da estrutura de came flexível 122 à medida que gira em torno dos rolos 202. A função de engate 228 pode estar na forma de uma protuberância longitudinal que se estende para cima e ao longo de todo o comprimento da correia superior 220. A função de engate 228 pode ter uma parede traseira, isto é, uma parede virada para dentro, que atua como uma barreira para o material de colheita. Por exemplo, o material de colheita cortado pode se recolher em um espaço entre a parede traseira da função de engate 228 e as taliscas 226. Assim, a função de engate 228 da borda frontal 222 pode engatar simultaneamente na estrutura de came flexível 122 e impedir que o material de colheita caia para fora da plataforma 100. A função de engate 228 pode ser separadamente conectada à correia superior 220 ou pode ser formada como parte da correia superior 220 como uma porção de extremidade monolítica que se estende para cima.

[026] Conforme as correias 200 giram, cada função de engate 228 das correias superiores 220 se engatará, por exemplo, começa a se encaixar dentro da estrutura de came flexível 122, conforme cada correia superior 220 gira do lado inferior para o lado de topo da plataforma draper 100. Cada função de engate 228 desengatará da estrutura de came flexível 122 conforme a correia superior 200 gira do lado de topo para o lado de fundo da plataforma draper 100. Conforme as funções de engate 228 desengatam da estrutura de came flexível 122, a correia superior 220 deslizará de volta para a correia inferior 210. Nesse sentido, as respectivas larguras W210, W220 das correias 210, 220 serão realinhadas de modo que a posição da correia superior 220 coincida com a posição da correia inferior 210. É concebível incluir uma estrutura de came flexível de fundo que se estende ao longo do lado de fundo da plataforma draper 100. A estrutura de came flexível de fundo pode ser substancialmente estacionária para permitir que a correia superior 220 deslize de volta para a correia inferior 210, ou a estrutura de came flexível de fundo possa espelhar o movimento da estrutura de came flexível 122. Adicionalmente, também é concebível incluir guias ou estruturas de came flexíveis nos lados da plataforma 100. Nesse sentido, as funções de engate 228 das correias superiores 220 estariam sempre engatadas com uma estrutura de came flexível conforme as correias superiores 220 se deslocam ao longo do lado de topo e do lado inferior da plataforma 100.

[027] Se a plataforma draper 100 incluir uma correia de alimentação central 112 como mostrado, a correia de alimentação central 112 pode flexionar para cima e para baixo de acordo com a barra de corte (ou barras de corte) 108 também. A correia de alimentação central 112 pode ser equipada separadamente com atuadores para mover e articular a correia de alimentação central 112 para manter a sua relação com a barra de corte (ou barras de corte) 108 conforme a plataforma draper 100 atravessa um campo. Adicionalmente, toda a entrada pode articular para cima e para baixo de modo que seria uma seção rígida da barra de corte 108, com aproximadamente um metro e cinquenta e dois (cinco pés) de comprimento no centro da plataforma draper 100.

[028] Embora esta invenção tenha sido descrita em relação a pelo menos uma realização, a presente invenção pode, adicionalmente, ser modificada dentro do espírito e do escopo desta revelação. Este pedido destina- se, por esse motivo, a cobrir quaisquer variações, usos ou adaptações da invenção com o uso de seus princípios gerais. Adicionalmente, este pedido destina-se a cobrir tais desvios a partir da presente revelação que se enquadram na prática conhecida ou habitual na técnica a que esta invenção pertence e que se enquadram nos limites das reivindicações anexas.

Claims

1. VEÍCULO AGRÍCOLA (10) que compreende: um chassi (12); um alojamento alimentador (14) carregado pelo chassi (12); uma plataforma (100) acoplada ao alojamento alimentador (14), em que a dita plataforma (100) inclui: uma barra de corte flexível (108); e pelo menos uma correia sem fim (200) que é posicionada atrás da barra de corte flexível (108) e é configurada para se deslocar em uma direção de deslocamento (T) para transportar um material de colheita para o alojamento alimentador (14), em que a pelo menos uma correia sem fim (200) inclui: uma primeira correia (210) que tem uma primeira largura (W210) transversal à dita direção de deslocamento (T); e uma segunda correia (220) conectada de modo móvel à primeira correia (210) e que tem uma segunda largura (W220) transversal à dita direção de deslocamento (T) e uma borda frontal (222), em que a dita segunda correia (220) inclui: uma pluralidade de protuberâncias alongadas (226) transversais à dita direção de deslocamento (T) e configuradas para entrar em contato com o material de colheita; e uma função de engate (228) adjacente à borda frontal (222) e configurada para movimentar a segunda correia (220) de acordo com a dita barra de corte flexível (108); caracterizado pelo fato de que a dita segunda correia (220) é deslizável em uma direção transversal à dita direção de deslocamento (T) de modo que a dita segunda correia (220) deslize para frente ou para trás em relação à dita primeira correia (210) e de acordo com um movimento da dita barra de corte flexível (108).

2. VEÍCULO AGRÍCOLA (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que inclui adicionalmente uma estrutura de came flexível (122) acoplada à barra de corte flexível (108) e que se flexiona de acordo com a barra de corte flexível (108).

3. VEÍCULO AGRÍCOLA (10), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a dita função de engate (228) engata na dita estrutura de came flexível (122) de modo que, conforme a dita estrutura de came flexível (122) se flexiona de acordo com a barra de corte flexível (108), a dita função de engate (228) é puxada ou empurrada pela estrutura de came flexível (122) que movimenta a segunda correia (220) de acordo com a barra de corte flexível (108).

4. VEÍCULO AGRÍCOLA (10), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a dita função de engate (228) se encaixa, pelo menos parcialmente, dentro da dita estrutura de came flexível (122).

5. VEÍCULO AGRÍCOLA (10), de acordo com as reivindicações 3 a 4, caracterizado pelo fato de que a dita função de engate (228) está na forma de uma protuberância longitudinal que se estende para cima e ao longo de um comprimento da segunda correia (220).

6. VEÍCULO AGRÍCOLA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que cada uma dentre a dita pluralidade de protuberâncias alongadas (226) se estende para cima e inclui uma fenda interna (230).

7. VEÍCULO AGRÍCOLA (10), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a dita primeira correia (210) e a dita segunda correia (220) são conectadas por uma pluralidade de fixadores (232) conectados fixamente à dita primeira correia (210) e dispostos, pelo menos parcialmente, dentro das ditas fendas internas (230) da dita pluralidade de protuberâncias alongadas (226), de modo que a dita segunda correia (220) seja fixada em relação à dita direção de deslocamento (T) e deslizável em relação à dita primeira correia (210) em uma direção transversal à dita direção de deslocamento (T).

8. VEÍCULO AGRÍCOLA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a dita segunda correia (220) desliza para frente ou para trás além da primeira largura (W210) da dita primeira correia (210) de acordo com a barra de corte flexível (108), uma vez que está voltada para cima em contato com material de colheita, e a dita segunda correia (220) retrocede, uma vez que está voltada para baixo, de modo que a segunda largura (W220) da segunda correia (220) corresponda à primeira largura (W210) da primeira correia (210).

9. VEÍCULO AGRÍCOLA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a dita segunda correia (220) é composta por um material mais flexível que a dita primeira correia (210).