BR102016018296B1

BR102016018296B1 - Instrumento de coagulação e, se necessário, para dissecação de tecido biológico

Info

Publication number: BR102016018296B1
Application number: BR102016018296-4A
Authority: BR
Inventors: Rolf Weiler; Martin Fritz; Heiko Schall
Original assignee: Erbe Elektromedizin Gmbh
Priority date: 2015-08-21
Filing date: 2016-08-09
Publication date: 2022-05-03
Also published as: KR20170022939A; KR102573937B1; RU2016134133A; RU2696244C2; CN106562821B; RU2016134133A3; BR102016018296A2; JP2017038927A; CN106562821A; US10987157B2; PL3132765T3; JP6836859B2; EP3132765A1; EP3132765B1; US20170049505A1

Abstract

INSTRUMENTO DE COAGULAÇÃO E DISSECAÇÃO COM CONTROLE APERFEIÇOADO. O arranjo de coagulação (10), de acordo com a invenção, compreende um instrumento (11) tendo uma ferramenta (17) compreendendo eletrodos de coagulação (22, 23, 27, 28), bem como eletrodos de dissecação (36). Os eletrodos são energizados por um circuito (44) que compreende uma fonte de voltagem de coagulação (54) e uma fonte de voltagem de dissecação (55), ou que podem ser conectados a tais fontes. O dispositivo compreende um interruptor de atuação de dissecação (60) e um interruptor de atuação de coagulação (59). O primeiro é conectado a um interruptor de energia (58) que ? no modo de dissecação - conecta a trajetória de corrente a partir da fonte de voltagem de dissecação (55) aos eletrodos de dissecação (36), antes da fonte de voltagem de dissecação (55), ou a fonte de voltagem de saída de HF (47) e a fonte de voltagem de coagulação (54), serem atuadas. Desse modo, o usuário é apresentado com um meio seguro em uma maneira simples de modo a ser capaz de realizar mais flexivelmente operações mais complexas.

Description

[0001] A invenção refere-se a um instrumento para dissecação e coagulação ou, se necessário, somente para coagulação de tecido biológico.

[0002] Instrumentos para coagulação e dissecação de tecido biológico têm sido conhecidos, por exemplo, do documento US 8 394 094 B2. O instrumento é configurado de modo a representar um tipo de fórceps, no qual o tecido agarrado com as ramificações de referido fórceps é coagulado por meio de corrente elétrica. Ao fazê-lo, os eletrodos de coagulação, bem como os eletrodos de dissecação, são providos em uma das ramificações. A outra ramificação age como um contra-eletrodo.

[0003] Um instrumento similar foi conhecido do documento WO 00/47124. O instrumento compreende um arranjo de transformador que é alimentado por um gerador elétrico. O arranjo de transformador gera ambos a voltagem de coagulação e a voltagem de dissecação. Ao fazê- lo, a coagulação e a dissecação podem ser realizadas simultaneamente.

[0004] Outro instrumento pertencente ao mesmo gênero foi conhecido do documento EP 1 958 583 A2, a ferramenta de referido instrumento novamente compreendendo eletrodos de coagulação e pelo menos um eletrodo de dissecação. Uma série de interruptor é usada para atuação, referida série de interruptor sendo provida no manípulo do instrumento, e permitindo a atuação dos eletrodos.

[0005] Com relação ao controle eletrônico do processo de coagulação e de dissecação, a publicação US 2005/0171533 A1 revela um instrumento com eletrodos de coagulação e eletrodos de dissecação que são energizados por um gerador de HF. O instrumento compreende um arranjo de controle que atua dois interruptores em sequência de modo a atuar inicialmente os eletrodos de coagulação e, em seguida, os eletrodos de dissecação. O controle da atuação é efetuado por derivação dos enrolamentos do transformador.

[0006] Em aplicações práticas, pode ser desejável controlar manualmente os processos de coagulação e de dissecação. Ao fazê-lo, pode acontecer que o usuário, por exemplo, deseje realizar somente uma coagulação ou somente uma dissecação, ou que ele deseje realizar outra coagulação e dissecação em seguida.

[0007] O objetivo da invenção é denominar um instrumento que permita um controle manual seguro dos processos de coagulação e dissecação, no qual o objetivo é uma solução tecnicamente mais simples.

[0008] Este objetivo é alcançado com o instrumento de acordo com a reivindicação 1.

[0009] O instrumento, de acordo com a invenção, pode ser usado, conforme necessário, para coagulação e dissecação de tecido biológico. O referido instrumento compreende uma ferramenta com pelo menos dois eletrodos de coagulação, um dos quais sendo móvel em relação ao outro, de modo que - visto no todo - eles podem ser movidos relativos entre si. Eles são dispostos para agarrar tecido entre eles e, se desejado, comprimir mecanicamente referido tecido. Além disso, pelo menos um eletrodo de dissecação é provido para dissecação do tecido agarrado entre os eletrodos de coagulação, conforme necessário.

[0010] Provido no instrumento está um circuito elétrico que é conectado, no lado de saída, aos eletrodos de coagulação e aos eletrodos de dissecação. No lado de entrada, uma fonte de suprimento de energia pode ser conectada ao circuito elétrico. De preferência, a fonte de tensão de suprimento é uma fonte de tensão de saída de HF. A fonte de tensão de saída de HF fornece uma fonte de tensão de dissecação, bem como uma fonte de tensão de coagulação que pode ser um componente do circuito elétrico. Contudo, é também possível proporcionar a fonte de tensão de dissecação e a fonte de tensão de coagulação externamente, em cujo caso o instrumento pode ser conectado a estas fontes por meio de seu circuito elétrico. A fonte de tensão de dissecação e a fonte de tensão de coagulação podem ser as saídas de um transformador que é conectado, em seu lado de entrada, à fonte de tensão de saída de HF. O transformador pode ser disposto no instrumento. Alternativamente, ele pode também ser acomodado fora do instrumento, por exemplo, em um adaptador de tomada, ou em um dispositivo de suprimento.

[0011] O circuito elétrico compreende um interruptor de energia para a desconexão ou conexão seletiva do eletrodo de corte, ou da fonte de tensão de dissecação, bem como um interruptor para a atuação seletiva da fonte de tensão de coagulação, ou da fonte de tensão de saída de HF. Um transformador provido no instrumento pode agir como a fonte de tensão de coagulação e, ao mesmo tempo, ser energizado pela voltagem de coagulação que pode ser distribuída pela fonte de tensão de saída de HF. A atuação da fonte de tensão de coagulação pode ser direta, em que a fonte de tensão de coagulação (por exemplo, o transformador), pode ser atuada como tal (ligada e desligada). De preferência, a atuação é indireta em que o interruptor de atuação de coagulação é disposto para a atuação (e desatuação) da fonte de tensão de saída de HF que é, por exemplo, um gerador de HF de um dispositivo de suprimento médico que é conectado ao instrumento. Quando o instrumento recebe suprimento de voltagem a partir da fonte de tensão de saída de HF, a fonte de tensão de coagulação é ativa.

[0012] No instrumento de acordo com a invenção, o interruptor de energia e o interruptor de controle são controlados em série por um elemento de atuação comum para a atuação da fonte de tensão de coagulação. O interruptor de controle pode ser um interruptor de atuação de coagulação, ou um interruptor de atuação de dissecação. O controle em série do interruptor de controle e do interruptor de energia é compreendido para significar que uma atuação manual do elemento de atuação inicialmente tem o resultado que um dos interruptores, de preferência, o interruptor de energia, é atuado, isto é, aberto ou fechado, e que o interruptor para atuação da fonte de tensão de coagulação é fechado somente em seguida, isto é, quando o interruptor de energia já tenha interrompido ou já tenha fechado a trajetória de corrente elétrica que conduz aos eletrodos de dissecação. Dessa maneira, os eletrodos de dissecação são desconectados a partir da fonte de tensão de dissecação durante coagulação, isto é, antes de uma atuação da fonte de tensão de saída de HF ocorrer, por exemplo. Na concretização alternativa compreendendo um interruptor de energia que age como o mais próximo, o eletrodo de dissecação é conectado à fonte de tensão de dissecação, antes de uma atuação ocorrer. Consequentemente, a fonte de tensão de coagulação e a fonte de tensão de dissecação podem ser atuadas simultaneamente - sem os eletrodos de dissecação receberem voltagem de dissecação enquanto que no modo de coagulação.

[0013] Baseado neste conceito, é possível produzir uma operação altamente segura e instrumento sensitivamente controlado com um circuito particularmente simples, no qual referido instrumento pode ser conectado a uma saída de dois polos de gerador de HF, e pode ser seletivamente usado para coagulação, bem como para dissecação, em cujo caso o modo reverso pode ser acompanhado diretamente no instrumento com os meios mais simples.

[0014] No instrumento, de acordo com a invenção, o interruptor de energia e o interruptor de atuação de coagulação são conectados ao elemento de atuação de tal maneira que - quando o elemento de atuação é atuado - o interruptor de energia se abrirá primeiro, antes do interruptor de atuação de coagulação se fechar, e que, quando o elemento de atuação é liberado, o interruptor de atuação de coagulação se abrirá, antes do interruptor de energia se fechar. Isto assegura que - em um modo de coagulação estrito - os eletrodos de dissecação são sempre desconectados a partir da fonte de tensão de dissecação, isto é, indiferente de se ele está, de fato, ativo ou não. Considerando o conceito mencionado, a possibilidade de configurar e proporcionar a fonte de tensão de dissecação em uma localização do circuito que é acoplada em uma maneira fixa com a voltagem de coagulação aberta - isto é, vista a partir da perspectiva transformatória, em cujo caso a voltagem de coagulação é distribuída pela fonte de tensão de saída de HF. Isto resulta em um desenho simples do instrumento.

[0015] O interruptor de energia que conduz a corrente de dissecação, isto é, conecta a fonte de tensão de dissecação aos eletrodos de dissecação é, de preferência, um contato normalmente fechado. Isto significa que - no estado não atuado (estado de repouso), ele estabelece uma conexão elétrica entre a fonte de tensão de dissecação e os eletrodos de dissecação. Em contraste, no estado atuado, ele desconecta os eletrodos de dissecação a partir da fonte de tensão de dissecação. No estado atuado, ele assume o modo de coagulação. Neste modo, ele pode conectar os eletrodos de dissecação com a fonte de tensão de coagulação. Neste caso, os eletrodos de dissecação podem contribuir para o efeito de coagulação. Contudo, pode também ser desejável aplicar uma voltagem aos eletrodos de dissecação no modo de coagulação, referida voltagem sendo mais baixa do que a voltagem de coagulação, de modo a, desse modo, evitar qualquer efeito de dissecação. Ao fazê-lo, o interruptor de energia - no estado atuado - pode conectar os eletrodos de dissecação a uma fonte de baixa voltagem que torna disponível uma voltagem reduzida. Esta voltagem reduzida, por exemplo, pode ser uma fração da voltagem de coagulação, por exemplo, 75% ou 50% desta. A fonte de baixa voltagem pode ser um transformador que é suprido pela voltagem de coagulação no lado primário. O transformador pode ser configurado como um autotransformador, de modo que a fonte de baixa voltagem é uma derivação de um enrolamento ao qual a voltagem de coagulação é aplicada.

[0016] É também possível que o interruptor de energia conecte os eletrodos de dissecação, no estado atuado, do interruptor de atuação de coagulação, via um meio de limitação de energia, à fonte de tensão de dissecação, ou à fonte de tensão de coagulação. O meio de limitação de energia pode ser um capacitor, um resistor ôhmico, um resistor não- linear, um componente indutivo, ou uma combinação de dois ou mais dos componentes mencionados. Em qualquer caso, ele é dimensionado tal que ele limita a corrente conduzida aos eletrodos de dissecação no modo de coagulação a um valor que não resulta na dissecação de tecido.

[0017] Alternativamente, é também possível comutar os eletrodos de dissecação no modo de coagulação de potencial livre, isto é, não conectados a qualquer fonte de eletricidade. Neste caso, o eletrodo de dissecação não compartilha nenhuma fonte de energia no processo de coagulação de modo que um encolhimento inferior ou nenhum encolhimento do tecido ocorre na região dos eletrodos de dissecação.

[0018] Em geral, é vantajoso se os eletrodos de dissecação e um contra-rolamento potencialmente existentes são configurados de modo a serem resilientes relativos entre si. Por exemplo, os eletrodos de dissecação podem ser resilientemente suportados de modo a serem móveis na direção de fechamento da ramificação. Adicionalmente ou alternativamente, o contra-rolamento pode também ser disposto de modo a ser móvel ou ser elasticamente configurado de modo a ser capaz de também produzir para os eletrodos de dissecação na direção de movimento da ramificação quando a ferramenta está sendo fechada. Esta característica pode ser usada em todas as concretizações antes mencionadas do circuito elétrico. Contudo, é particularmente vantajoso no caso de um eletrodo de dissecação que é de potencial livre comutado. Neste caso, é possível - no modo de coagulação sem qualquer efeito de dissecação - produzir uma tira de tecido minimamente encolhida entre duas costuras de vedação que, por sua vez, são produzidas pelos eletrodos de coagulação.

[0019] O instrumento de coagulação pode conter um interruptor de atuação de dissecação que é disposto para atuar diretamente ou indiretamente a fonte de tensão de dissecação. Para a atuação indireta, referido interruptor é conectado, por exemplo, em uma maneira de controle, a uma fonte de tensão de saída de HF do gerador que emite uma voltagem de saída de HF adequada para a operação do instrumento. Esta voltagem de saída de HF pode ser uma voltagem de dissecação, ou uma voltagem de coagulação. Um transformador no instrumento pode agir como a fonte de tensão de dissecação, ou ser alimentado pela voltagem de coagulação. Alternativamente, o transformador pode também ser alimentado pela voltagem de dissecação, e distribuir voltagem de coagulação. Se o interruptor de controle para atuação do modo de dissecação é atuado, o interruptor de energia que está no estado de repouso é fechado e, desse modo, conecta a fonte de tensão de dissecação aos eletrodos de dissecação.

[0020] De preferência, o interruptor de atuação de dissecação e o interruptor de atuação de coagulação são travados relativos entre si, de modo que eles podem somente ser atuados alternativamente. Por exemplo, ambos interruptores podem compreender um elemento de atuação compartilhado, por exemplo, na forma de um interruptor de balancim. Isto assegura que ou somente o interruptor de atuação de dissecação, ou o interruptor de atuação de coagulação, seja atuado.

[0021] Detalhes adicionais de concretizações vantajosas da invenção são a matéria objeto da descrição ou das reivindicações e desenhos. Eles mostram na

[0022] figura 1 uma representação esquemática de um arranjo de coagulação e de dissecação compreendendo um instrumento de coagulação e de dissecação e um dispositivo de suprimento que é conectado ao instrumento por meio de um cabo;

[0023] a figura 2 uma representação em perspectiva, parcialmente em seção, da ferramenta do instrumento de acordo com a figura 1;

[0024] as figuras 3 e 4 uma vista em seção transversal do instrumento de acordo com a figura 2, com e sem tecido biológico;

[0025] as figuras 5 a 10 são várias concretizações do circuito elétrico para suprimento de energia aos eletrodos do instrumento.

[0026] A figura 1 mostra um arranjo de coagulação 10 que inclui um instrumento 11 de coagulação e de dissecação de cirurgia laparoscópica, e um dispositivo 12 para o suprimento de energia de referido instrumento. O instrumento 11 é conectado ao dispositivo 12, via um cabo multifio 13 que conduz corrente elétrica para coagulação e/ou dissecação de tecido biológico a partir do dispositivo 12 para o instrumento 11 e que, além disso, pode compreender pelo menos uma linha de sinal para conduzir avisos para liberação e bloqueio de energia elétrica.

[0027] O instrumento 11 compreende um alojamento 14 com o manípulo 15, e o elemento de controle 16 para atuação de uma ferramenta 17 que é disposta na extremidade distal de um eixo 18 que se prolonga distante a partir do alojamento 14. A invenção pode também ser implementada em um instrumento para abrir aplicações cirúrgicas. Um eixo 18 de tal instrumento pode se desviar a partir do instrumento, de acordo com a figura 1, no que diz respeito à estrutura e ao diâmetro, e compreende um circuito elétrico de acordo com as figuras 5 a 10. Além disso, a invenção pode ser implementada em um instrumento 11 cuja ferramenta 17 é controlada por outros meios, por exemplo, por meio de controle de um robô, ou os membros de tesouras ou fórceps que agem diretamente no eixo articulado da ferramenta 17. Considerando tal instrumento 11, o alojamento 14, o manípulo 15, e o elemento de controle 16, podem ser parcialmente omitidos, ou ser configurados diferentemente.

[0028] A ferramenta 17 é mostrada em maiores detalhes na figura 2. Ela é configurada na forma de fórceps e, como tal, compreende uma primeira ramificação 19 e uma segunda ramificação 20, que são conectadas entre si, via uma articulação 21, ou outra junta, de tal maneira que pelo menos uma das ramificações 19, 20 pode ser movida em direção a, ou distante da outra ramificação (20 ou 19). Os movimentos de abertura e fechamento das ramificações 19, 20 são controlados por meio do elemento de controle 16, ou por duas ramificações manuais em um instrumento para cirurgia aberta, por exemplo.

[0029] A primeira ramificação 19 compreende pelo menos um eletrodo de coagulação. Na concretização exemplar, são providos dois primeiros eletrodos de coagulação 22, 23 que são providos nas extremidades mais externas de dois membros 24, 25 da primeira ramificação 19, tendo uma seção transversal em forma de U. Os primeiros eletrodos de coagulação 22, 23 são, de preferência, eletricamente conectados entre si. Além disso, eles podem ser interrompidos ao longo das extremidades livres de cada membro 24, 25 pelas seções de isolamento 26.

[0030] A segunda ramificação 20 é configurada consequentemente. Ela também tem uma seção transversal em forma de U com dois membros 27, 28 tendo segundos eletrodos de coagulação 29, 30 em suas extremidades livres. Os eletrodos de coagulação 29, 30, ou suas superfícies de coagulação, são dispostos a um ângulo α com relação a um plano imaginário E (figura 3) que se prolonga na direção do eixo longitudinal da ramificação 20, e são suportados por ambos os membros 27 e 28. O ângulo α com relação ao plano E é, de preferência, 20 graus. As superfícies de coagulação dos eletrodos de coagulação 29, 30 são, de preferência, dispostas de modo a serem inclinadas para baixo em direção à superfície de suporte 39. Novamente, os eletrodos de coagulação 29, 30 podem ser interrompidos pelas seções de isolamento 31 de modo a impedir um curto circuito entre as ramificações 19, 20 quando estes são movidos entre si, ou movidos em contato entre si.

[0031] Enquanto uma ramificação, por exemplo, a primeira ramificação 19, acomoda um inserto dos eletrodos de dissecação 32 em uma ranhura central, um elemento de contra-rolamento 33 é disposto no lado oposto em uma ranhura correspondente da segunda ramificação 20 (figura 3). O inserto dos eletrodos de dissecação 32 é produzido de um material não-condutivo, de preferência, um material plástico, silicone ou cerâmica. Ele tem uma seção de parede central 34 que espessa em direção a seu pé, referida seção de parede se prolongando a partir do membro 25 para a seção de parede 34, e a partir da seção de parede 34 para o membro 24. As superfícies de delimitação 35a, 35b estão localizadas em um plano comum, e em um ângulo reto com relação à seção de parede 34, bem como a um ângulo reto com relação aos membros 24, 25. Os membros 24, 25 se prolongam além das superfícies de delimitação 35a, 35b.

[0032] Na superfície que faceia distante a partir das superfícies de delimitação 35a, 35b, e é paralela a esta, a seção de parede 34 é provida com eletrodos de dissecação 36 que são dispostos para dissecação do tecido biológico, conforme necessário. Os eletrodos de dissecação 36 que consistem de um material bem eletricamente condutivo são embutidos na seção de parede 34 consistindo de material de isolamento, e são expostos somente no lado que faceia o elemento de contra- rolamento 33. No estado fechado da ferramenta 17, os eletrodos de dissecação 36 entram em contato com o elemento de contra-rolamento 33 que compreende uma superfície de suporte do tecido 39 que se prolonga de um membro 28 para o outro membro 27. Por exemplo, o elemento de contra-rolamento 33 consiste de um elastômero ou outro material eletricamente isolante - de preferência, resilientemente produzindo -, por exemplo, silicone.

[0033] Conforme indicado na figura 3, as ramificações 19, 20 podem ser providas em seus lados externos com um isolamento 42, 43 de modo a impedir um contato elétrico com o tecido circundante.

[0034] Um circuito elétrico 44 é disposto para o suprimento elétrico da ferramenta 17 em conjunto com o dispositivo 12, o referido circuito sendo provido no instrumento 11, em particular, no alojamento 14 do referido instrumento. O circuito elétrico 44 é mostrado como um exemplo na figura 5. O circuito 44 compreende três conexões de saída M, K e S que são conectadas aos eletrodos. Especificamente, a conexão M age como uma conexão ao solo, e é, de preferência, conectada à segunda ramificação 20 e, consequentemente, aos segundos eletrodos de coagulação 29, 30. Ao fazê-lo, os eletrodos de coagulação 29, 30 formam o antipolo elétrico compartilhado para os eletrodos de dissecação 36 e os primeiros eletrodos de coagulação 22, 23. A conexão de saída K é um terminal de coagulação que é, de preferência, conectado à primeira ramificação 19 e, desse modo, aos primeiros eletrodos de coagulação 22, 23. O terminal de saída S é a conexão para a voltagem de dissecação. Este terminal é conectado aos eletrodos de dissecação 36.

[0035] No lado de entrada, as linhas são conduzidas através do cabo 13 para a tomada conectada ao dispositivo 12, referida tomada tendo pelo menos três conexões. Duas conexões 45, 46 são dispostas para a conexão a uma fonte de tensão de saída de HF 47 (indicada esquematicamente na figura 1) que é configurada como um gerador de HF, e proporciona energia elétrica para operação do instrumento 11. Uma terceira conexão de entrada 48 é disposta para atuação ou desatuação da fonte de tensão de saída de HF 47. O instrumento contém um transformador 49 que pode ser configurado como um autotransformador. Ele pode compreender um enrolamento primário 52 dividido em dois enrolamentos parciais 50, 51, bem como um enrolamento secundário 53 que é conectado em série ao enrolamento primário 52, baseado no princípio de autotransformador. Contudo, outros arranjos de transformador com enrolamentos primários e secundários separados, são também possíveis.

[0036] A conexão de entrada 46 é conectada ao enrolamento primário 52, em cujo caso esta conexão do enrolamento primário 52 representa, ao mesmo tempo, uma fonte de tensão de coagulação 54. Em contraste, a extremidade superior do enrolamento secundário 53 representa uma fonte de tensão de dissecação 55. A extremidade inferior do enrolamento primário 52 é diretamente - ou, se desejado, via um capacitor de acoplamento 56 - conectado ao solo, isto é, a conexão de entrada 45 ou a conexão de saída M. A conexão do transformador 49 desviada entre os enrolamentos parciais 50, 51 pode agir como a fonte de baixa voltagem 57. De preferência, o número de enrolamentos do primeiro enrolamento parcial 50 relativo ao segundo enrolamento parcial 51 para o enrolamento secundário 53, é consistente com 11:11:77.Ao fazê-lo, um suprimento de voltagem aplicado à conexão de entrada 46 de, por exemplo, 100 Volts (HF) (medido no solo, isto é, conexão de entrada 45) é admitido como a voltagem de coagulação para a localização que forma a fonte de tensão de coagulação, enquanto que a fonte de tensão de dissecação 55 distribui aproximadamente 450 Volts medidos no solo.

[0037] Uma trajetória de condução se prolonga a partir da fonte de tensão de dissecação 55 para a conexão de saída S, isto é, para o eletrodo de dissecação 36. Nesta trajetória de corrente pode ser provido um capacitor (de preferência vários Nanofarad), e um resistor (vários kQ) de modo a permitir detecção de uma formação de centelha. Uma formação de centelha resultaria em uma proporção igual da corrente na conexão 46 que pode ser detectada no lado do dispositivo. Se uma detecção de centelha não é desejável, o resistor R, bem como o capacitor 56, podem também ser omitidos. Além disso, um interruptor de energia 58 com um contato móvel 58b e pelo menos um contato fixo 58a, 58c, está localizado na trajetória de corrente entre a fonte de tensão de dissecação 55 e os eletrodos de dissecação. Na presente primeira concretização, o interruptor de energia 58 conecta - em estado não atuado - a fonte de tensão de dissecação 55 ao eletrodo de dissecação. Em contraste, no estado atuado, o interruptor de energia conecta o eletrodo de dissecação 36 a outra voltagem, por exemplo, a fonte de baixa voltagem 57.

[0038] A conexão de saída K para a voltagem de coagulação é conectada a uma das ramificações, de preferência, a primeira ramificação 19 que também acomoda o inserto dos eletrodos de dissecação 32. Na trajetória de corrente correspondente a esta, é possível proporcionar um capacitor C1. Ele pode ser disposto para limitação da corrente de coagulação, e tem, de preferência, um valor de vários nF. A corrente de coagulação tem, de preferência, uma frequência entre 300 kHz e 400 kHz, e é aplicada como CW (onda contínua, isto é, voltagem de HF não-interrompida).

[0039] O circuito 44, de preferência, compreende um interruptor de atuação 62 que pode ser um interruptor de atuação de coagulação 59, ou um interruptor de atuação de dissecação 60. Ambos interruptores 59, 60 podem ser atuados por um elemento de atuação compartilhado 61, por exemplo, por um balancim (figura 1), de modo que a atuação do interruptor de atuação 62 fecha, ou o interruptor de atuação de dissecação 60, ou o interruptor de atuação de coagulação 59; contudo, não ambos deles ao mesmo tempo. Na posição central do balancim, nenhum dos dois interruptores 59, 60 está fechado. Os interruptores 59, 60 podem ser dispostos paralelos aos resistores R1, R2 que são conectados em série a um terceiro resistor R3. O arranjo de circuito em série dos resistores R1 a R3 é, de preferência, provido entre as conexões de entrada 48, 45. De modo a impedir interrupções, os resistores R1, R2, R3 podem estar em ponte individualmente ou, em uma conexão em série, por um ou vários capacitores C2.

[0040] Uma ponte de um dos dois resistores R1 ou R2 é detectada pelo dispositivo conectado à conexão 48, e interpretada como pronta para atuação da fonte de tensão de saída de HF 47. Consequentemente, referida fonte de tensão é atuada durante a atuação do interruptor de atuação de coagulação 59, bem como durante a atuação do interruptor de atuação de dissecação 60. Se ambos os interruptores 59, 60 são abertos, a fonte de tensão de saída de HF 47 é desatuada.

[0041] Aqui existe uma característica especial na conexão mecânica entre o interruptor de atuação de coagulação 59 e o interruptor de energia 58. Eles são conectados de tal maneira que - com a atuação correspondente do elemento de atuação 61 - o interruptor de energia 58 inicialmente separa a conexão entre a fonte de tensão de dissecação 55 e a conexão de saída S, ou os eletrodos de dissecação 36, isto é, entre os contatos 58a e 58b, antes do interruptor de atuação de coagulação 59 se fechar. Ao fazê-lo, o interruptor de energia 58, de preferência, opera em uma maneira livre de histerese. Em contraste, o interruptor de atuação de coagulação 59 pode exibir uma histerese de comutação distintamente notável de modo a proporcionar o usuário com feedback tátil relacionado a atuação do modo de coagulação, ou o modo de dissecação. Ao fazê-lo, a histerese que varia de movimento do interruptor é dimensionada tal que a reversão do interruptor de energia 58 ocorre fora da faixa de histerese do interruptor de atuação de coagulação 60.

[0042] O arranjo 10 assim descrito opera conforme segue:

[0043] Durante operação, o instrumento 11 é conectado ao dispositivo 12. O usuário pode, em seguida, agarrar o tecido com o instrumento 11 e, pela atuação do elemento de controle 16, fechar as ramificações 19, 20. Por exemplo, ele pode agarrar um órgão vazado, por exemplo, um vaso sanguíneo que - conforme mostrado pela figura 4 - é agarrado e preso entre os primeiros eletrodos de coagulação 22, 23 e os segundos eletrodos de coagulação 29, 30. Se agora uma coagulação e uma dissecação são para serem realizadas simultaneamente, o interruptor de atuação de dissecação 60 é atuado. Agora o instrumento 11 recebe um suprimento de voltagem que é provido como voltagem de coagulação na fonte de tensão de coagulação 54 para os eletrodos de coagulação 22, 23. Ao mesmo tempo, o transformador 49 gera a voltagem de dissecação que é provida na saída do transformador como a fonte de tensão de dissecação 55, e é conduzida aos eletrodos de dissecação 36, via o interruptor de energia 58.

[0044] Se o usuário decide não realizar uma dissecação e somente uma coagulação, ele, ao invés, atua o interruptor de atuação de coagulação 59. Em assim fazendo, ele primeiro reverte o interruptor de energia 58, de modo que o eletrodo de dissecação 36 seja conectado à fonte de baixa voltagem 57. Consequentemente, a voltagem de coagulação a partir da fonte de tensão de coagulação 54 se move para a conexão K, isto é, os eletrodos de coagulação 22, 23, enquanto que o eletrodo de dissecação 36 recebe uma voltagem mais baixa, por exemplo, metade da voltagem de coagulação. Ao fazê-lo, os efeitos de dissecação no eletrodo de dissecação 36 são minimizados ou prevenidos.

[0045] Considerando o circuito introduzido 44, numerosas modificações são possíveis que, enquanto que sendo restritas às diferenças em vista do circuito 44, de acordo com a figura 5, serão descritas daqui por diante:

[0046] O circuito 44, de acordo com a figura 6, compreende um transformador 49 com um enrolamento primário 52 que não é dividido. Consequentemente, o circuito 44 não recebe uma fonte de baixa voltagem. Enquanto que o contato 58a do interruptor de energia 58 é conectado à primeira extremidade do enrolamento secundário 53 conforme acima, isto é, à fonte de tensão de dissecação 56, o contato 58c do interruptor de energia 58 é conectado à fonte de tensão de coagulação 54. Nesta concretização, uma atuação do interruptor de atuação de coagulação 59, conforme descrito aqui acima, resulta em uma separação da trajetória de corrente de dissecação antes da atuação da fonte de tensão de saída de HF 47. Uma liberação do interruptor de atuação de coagulação 59 conduz a desativação da fonte de tensão de entrada de HF 47, antes da trajetória de corrente de dissecação ser novamente fechada pelo interruptor 58. Por outro lado, a descrição provida nas figuras 1 a 5 é aplicável correspondentemente, e usando os sinais de referência já introduzidos.

[0047] Baseado na concretização de acordo com a figura 6, é possível, considerando a figura 7, dispor um elemento estrutural de limitação de corrente no circuito 44 na trajetória conduzindo a partir da fonte de tensão de coagulação 54 ao contato 58c do interruptor de energia 58. Este elemento estrutural pode ser um capacitor C3 ou também outro componente, por exemplo uma espira (indutância), um resistor, ou uma combinação de dois ou mais elementos estruturais. Ao fazê-lo, a impedância do capacitor C3, ou outro componente de limitação de corrente, é dimensionada de tal maneira que a corrente elétrica que alcança os eletrodos de dissecação 36 no modo de coagulação é limitada, e, desse modo, não mais tem um efeito de dissecação. Por outro lado, a descrição provida nas figuras 1 a 5 é aplicável correspondentemente, e usando os sinais de referência já introduzidos.

[0048] Alternativamente, conforme mostrado pelo circuito 44, de acordo com a figura 8, o contato 58c do interruptor de energia 58 pode também ser conectado, via o componente de limitação de corrente, por exemplo, o capacitor C3, à fonte de tensão de dissecação 55. Desse modo, no modo de coagulação, uma voltagem de dissecação é inicialmente aplicada aos eletrodos de dissecação 36, no qual - contudo, - a corrente é limitada a valores que não mais permitem qualquer efeito de dissecação, ou um efeito de dissecação que não é digno de nota. Por outro lado, a descrição provida nas figuras 1 a 5 é aplicável correspondentemente, e usando os sinais de referência já introduzidos.

[0049] Conforme é mostrado pela figura 9, é, além disso, possível configurar o interruptor de energia 58 não como um comutador inversor - conforme é o caso no todo das concretizações antes mencionadas - mas como um abridor (isto é, o contato 58c está faltando). Novamente, o abridor é configurado à montante do interruptor de atuação de coagulação 59, isto é, ele se abre antes do interruptor de atuação de coagulação 59 se fechar, e ele se fecha somente após o interruptor de atuação de coagulação 59 tiver aberto. Neste caso, os eletrodos de dissecação no modo de coagulação são de potencial livre e, desse modo, sem corrente. Por outro lado, a descrição provida nas figuras 1 a 5 é aplicável correspondentemente, e usando os sinais de referência já introduzidos.

[0050] Outra modificação preferida do circuito, de acordo com a invenção, pode ser vista na figura 9a. Referindo-se a esta concretização, o interruptor de energia 58 é um mais próximo, que estabelece uma conexão condutiva entre os contatos 58a, 58b quando o interruptor de atuação de dissecação 60 é atuado. O interruptor de energia precede o interruptor de atuação de dissecação 60 quando do fechamento, e segue o interruptor de atuação de dissecação 60 quando desatuado. Se, conforme oposto a isto, somente o interruptor de atuação de coagulação 59 é atuado, o interruptor de energia 58 permanece aberto. Os eletrodos de dissecação podem ser sem corrente, ou podem conduzir uma corrente mínima desprezível, via a capacitância parasítica do interruptor de energia 58. Por outro lado, a descrição provida nas figuras 1 a 5 é aplicável correspondentemente, e usando os sinais de referência já introduzidos.

[0051] Considerando-se todas as concretizações das figuras 5, 6, 7, 8 e 10, é também possível que a conexão mecânica exista alternativamente - ao invés de entre o interruptor de energia 58 e o interruptor de atuação de coagulação 59 - entre o interruptor de energia 58 e o interruptor de atuação de dissecação 60. No estado de repouso, o contato 58b é, em seguida conectado ao contato 58c. Se agora o interruptor de atuação de dissecação 60 é atuado, o interruptor de energia 58 reverte primeiro de modo a estabelecer a conexão entre o contato 58a e o contato 58b antes do fechamento do interruptor de atuação de dissecação 60. Após atuação, o interruptor de energia 58 reverte subsequentemente. Durante a atuação do interruptor de atuação de coagulação 59, o interruptor de energia 58 permanece no estado de repouso, e, desse modo, o contato 58b continua a ser conectado ao contato 58c.

[0052] Considerando que em todas as concretizações acima descritas do circuito 44 a fonte de tensão de coagulação 54 e a fonte de tensão de dissecação 55 foram parte do circuito 44, é também possível proporcionar as duas fontes de voltagem no dispositivo 12. Ao invés de uma conexão 46 sendo disposta para a conexão a uma fonte de tensão de saída de HF, duas conexões 46a, 46b são providas na tomada; ver figura 10. Neste caso, a conexão 46a é conectada a uma fonte de tensão de coagulação provida no dispositivo 12, e a conexão 46b é conectada a uma fonte de tensão de dissecação provida no dispositivo 12. Ambas são atuadas ao mesmo tempo por atuação de um dos interruptores 59, 60, em cujo caso o interruptor de energia 58 - conforme descrito aqui acima - é comutado na mesma sequência de comutação ao interruptor de atuação de coagulação 59 e, desse modo, suprime qualquer efeito de dissecação no modo de coagulação. Alternativamente, o interruptor de energia 58 pode também ser conectado a, ou acoplado com o interruptor de atuação de dissecação 60 e, no estado de repouso, o contato 58b pode ser conectado ao contato 58c no interruptor de energia 58 (não mostrado). Neste desenho alternativo, o interruptor de energia 58 é revertido primeiro quando o interruptor de atuação de dissecação 60 é atuado, de modo que o efeito de dissecação é permitido no modo de dissecação. Quando o interruptor de atuação de dissecação 60 é liberado, o interruptor de energia 58 é subsequentemente reajustado no estado de repouso, de modo que durante uma atuação de coagulação subsequente, o efeito de dissecação permanece suprimido. De outro modo, a descrição provida nas figuras 1 a 5 é aplicável correspondentemente, e usando os sinais de referência já introduzidos.

[0053] O arranjo de coagulação 10, de acordo com a invenção,compreende um instrumento 11 tendo uma ferramenta 17 compreendendo eletrodos de coagulação 22, 23, 27, 28, bem como um eletrodo de dissecação 36. Os eletrodos são energizados por um circuito 44 que compreende uma fonte de tensão de coagulação 54 e uma fonte de tensão de dissecação 55, ou que podem ser conectados a tais fontes. O dispositivo compreende um interruptor de atuação de dissecação 60 e um interruptor de atuação de coagulação 59. O último é conectado a um interruptor de energia 58 que - no modo de coagulação - separa a trajetória da corrente a partir da fonte de tensão de dissecação 55 para o eletrodo de dissecação antes de a voltagem de coagulação 54 ser atuada. Desse modo, o usuário é apresentado com um meio confiável em uma maneira simples de modo a ser capaz de realizar de modo mais flexível operações mais complexas.

[0054] O arranjo de coagulação 10, de acordo com a invenção, compreende um instrumento 11 tendo uma ferramenta 17 compreendendo eletrodos de coagulação 22, 23, 27, 28, bem como um eletrodo de dissecação 36. Os eletrodos são energizados por um circuito 44 que compreende uma fonte de tensão de coagulação 54 e uma fonte de tensão de dissecação 55, ou que podem ser conectados a tais fontes. O dispositivo compreende um interruptor de atuação de dissecação 60 e um interruptor de atuação de coagulação 59. O último é conectado a um interruptor de energia 58 que - no modo de dissecação - conecta a trajetória de corrente a partir da fonte de tensão de dissecação 55 ao eletrodo de dissecação 36, antes de a fonte de tensão de dissecação 55 ou a fonte de tensão de saída de HF 47 e a fonte de tensão de coagulação 54 serem atuadas. Desse modo, o usuário é apresentado com um meio confiável em uma maneira simples de modo a ser capaz de realizar de modo mais flexível operações mais complexas.

[0055] Lista de Sinais de Referência:

Claims

1. Instrumento para coagulação e, se necessário, para dissecação de tecido biológico, com uma ferramenta (17) compreendendo pelo menos dois eletrodos de coagulação (22, 29) que podem ser movidos relativos com relação entre si para agarramento do tecido entre eles, e compreendendo pelo menos um eletrodo de dissecação (36) para dissecar tecido agarrado entre os eletrodos de coagulação (22, 29), com um circuito elétrico (44) que é conectado aos eletrodos de coagulação (22, 29) e aos eletrodos de dissecação (36), e compreende uma fonte de tensão de dissecação (55), bem como uma fonte de tensão de coagulação (54), ou pode ser conectado a tal fonte, caracterizado pelo fato de que o circuito elétrico (44) compreende um interruptor de energia (58) para seletivamente desconectar os eletrodos de dissecação (36) a partir da fonte de tensão de dissecação (55), ou para seletivamente conectar os eletrodos de dissecação (36) à fonte de tensão de dissecação (55), e compreende um interruptor de atuação (62) para atuar seletivamente a fonte de tensão de saída de HF (47), no qual o interruptor de atuação (62) e o interruptor de energia (58) são controlados em série por um elemento de atuação compartilhado (61), em que o interruptor de energia (58) está localizado na trajetória de corrente entre a fonte de tensão de dissecação 55 e os eletrodos de dissecação (36), e em que o interruptor de atuação (62) é configurado para ativar seletivamente a fonte de tensão de coagulação (54) ou a fonte de tensão de saída de HF (47) que fornece energia à fonte de tensão de dissecação (55) e à fonte de tensão de coagulação (54).

2. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o circuito elétrico (44) compreende três conexões (45, 46, 48) no lado de entrada, em que duas conexões (45, 46) são dispostas para a conexão à fonte de tensão de saída de HF (47), de modo a proporcionar energia elétrica para a operação do instrumento (11) e em que uma terceira conexão (48) é disposta para atuação ou desatuação da fonte de tensão de saída de HF (47).

3. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o circuito elétrico (44) compreende três conexões de saída (M, K, S), uma das quais é uma conexão de saída (M) agindo como uma conexão ao solo e sendo conectada com ao menos um segundo eletrodo de coagulação (29), uma outra conexão de saída (K) é um terminal de coagulação conectado com ao menos um primeiro eletrodo de coagulação (22) e a outra conexão de saída (S) é conectada aos eletrodos de dissecação (36).

4. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o interruptor de energia (58) e o interruptor de atuação (62) são conectados ao elemento de atuação (61) de tal maneira que, após atuação do elemento de atuação (61), o interruptor de energia (58) se fecha antes do interruptor de atuação (62) se fechar, e que, após liberação do elemento de atuação (61), o interruptor de atuação (62) se fecha antes do interruptor de energia (58) se fechar.

5. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que, no estado de repouso, o interruptor de energia (58) não proporciona uma conexão elétrica entre a fonte de tensão de dissecação (55) e os eletrodos de dissecação (36) e, no estado atuado, conecta os eletrodos de dissecação (36) à fonte de tensão de dissecação (55).

6. Instrumento, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que, no estado de repouso, o interruptor de energia (58) conecta os eletrodos de dissecação (36) à fonte de tensão de coagulação (54), ou a uma fonte de baixa voltagem (57), ou é de potencial livre comutado.

7. Instrumento, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a fonte de baixa voltagem (57) é um transformador (49) que é conectado no lado primário à fonte de tensão de coagulação (54).

8. Instrumento, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que, no estado de repouso, o interruptor de energia (58) conecta os eletrodos de dissecação (36) a um meio de limitação de corrente (C3).

9. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o instrumento (11) compreende um interruptor de atuação de coagulação (59) que é disposto para atuação da fonte de tensão de saída de HF (47).

10. Instrumento, de acordo com as reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o instrumento (11) compreende um interruptor de atuação de dissecação (60) que é disposto para atuação da fonte de tensão de saída de HF (47).

11. Instrumento, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que o interruptor de atuação de dissecação (60) e o interruptor de atuação de coagulação (59) são configurados tal que eles podem somente ser alternativamente atuados.

12. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a fonte de tensão de dissecação (55) é um transformador (49) disposto no instrumento (11).

13. Instrumento, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o transformador (49) é conectado, ou pode ser conectado, à fonte de tensão de coagulação (54).

14. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a fonte de tensão de coagulação (54) é disposta fora do instrumento (11).