BR102015030716B1

BR102015030716B1 - Conjunto de freios e método de controle

Info

Publication number: BR102015030716B1
Application number: BR102015030716-0A
Authority: BR
Inventors: Daniel Philpott
Original assignee: Arvinmeritor Technology, Llc
Priority date: 2014-12-09
Filing date: 2015-12-08
Publication date: 2022-09-13
Also published as: CN105673743B; EP3032131A1; CN105673743A; BR102015030716A2; US9618067B2; EP3032131B1; US20160160949A1

Abstract

CONJUNTO DE FREIOS E MÉTODO DE CONTROLE. A presente invenção se refere a um conjunto de freios que pode incluir um conjunto de carcaça, um conjunto de pistões, um eixo operacional e um conjunto de sensores. O eixo operacional pode ser configurado para girar em volta de um eixo para mover o conjunto de pistões e deslocar um conjunto de pastilhas de freio desde uma posição retraída até uma posição estendida. O conjunto de sensores pode ser configurado para detectar rotação do eixo operacional.

Description

Campo técnico

[0001] A presente invenção se refere a um conjunto de freios e um método de controle.

Técnica anterior

[0002] Um aparelho e um processo para detectar a posição de um atuador de freio a disco são divulgados na U.S. patente n.° 7,175,006.

Sumário da invenção

[0003] De acordo com pelo menos uma forma de realização é providenciado um conjunto de freios. O conjunto de freios pode incluir um conjunto de carcaça, um conjunto de pistões, um eixo operacional e um conjunto de sensores. O conjunto de pistões pode estar disposto de forma móvel dentro do conjunto de carcaça. O eixo operacional pode ter um elemento de posicionamento e pode estar disposto na proximidade do conjunto de carcaça. O eixo operacional pode girar em volta de um eixo do eixo operacional para mover o conjunto de pistões e deslocar um conjunto de pastilhas de freio desde uma posição retraída até uma posição estendida. O conjunto de sensores pode estar disposto na proximidade do eixo operacional e pode ser configurado para detectar rotação do eixo operacional ao detectar uma posição do elemento de posicionamento.

[0004] De acordo com pelo menos uma forma de realização é providenciado um conjunto de freios. O conjunto de freios pode incluir um conjunto de carcaça, um eixo operacional, um mecanismo de ajuste e um conjunto de sensores. O conjunto de carcaça pode ser providenciado com um conjunto de pistões. O eixo operacional pode ter um elemento de posicionamento e pode estar disposto na proximidade do conjunto de carcaça. O eixo operacional pode ser configurado para girar em volta de um eixo de eixo operacional para mover o conjunto de pistões e deslocar um conjunto de pastilhas de freio desde uma posição retraída até uma posição estendida. O mecanismo de ajuste pode estar operacionalmente acoplado com o conjunto de pistões e pode ser configurado para alterar a posição estendida em resposta à rotação do eixo operacional. O conjunto de sensores pode estar disposto na proximidade do eixo operacional e pode ser configurado para detectar o elemento de posicionamento e uma alteração da posição estendida.

[0005] Em pelo menos uma forma de realização é providenciado um método de controle de um conjunto de freios. O método pode incluir mover um conjunto de pastilhas de freio e detectar a rotação de um eixo operacional com um conjunto de sensores. O eixo operacional pode ser configurado para girar em volta de um eixo do eixo operacional para mover um conjunto de pistões que pode mover um conjunto de pastilhas de freio desde uma posição retraída na qual o conjunto de pastilhas de freio pode não engrenar o rotor até uma posição estendida na qual o conjunto de pastilhas de freio pode engrenar o rotor. O conjunto de sensores pode fornecer um sinal indicativo de rotação do eixo operacional.

Breve descrição das figuras

[0006] Figura 1 é uma vista em perspectiva de um conjunto de freios.

[0007] Figura 2a é uma vista de cima do conjunto de freios com conjuntos de pastilhas de freio em posições retraídas exemplificativas.

[0008] Figura 2b é uma vista de cima do conjunto de freios com conjuntos de pastilhas de freio em posições estendidas exemplificativas.

[0009] Figura 3 é uma vista em perspectiva fragmentada do conjunto de freios com um dispositivo de ajuste de desgaste omitido por questões de clareza.

[0010] Figuras 4a e 4b são vistas secionais parciais de um segmento do conjunto de freios compreendendo uma forma de realização de um conjunto de pinos deslizantes e de um conjunto de sensores.

[0011] Figuras 5a e 5b são vistas secionais parciais de um segmento do conjunto de freios compreendendo uma outra forma de realização de um conjunto de pinos deslizantes e de um conjunto de sensores.

[0012] Figuras 6a e 6b são vistas secionais parciais de um segmento do conjunto de freios compreendendo um eixo operacional e um conjunto de sensores.

[0013] Figuras 7a - 7c apresentam formas de realização exemplificativas de um indicador de posição que pode ser providenciado com o eixo operacional.

Descrição detalhada da invenção

[0014] Conforme requerido, no presente documento são divulgadas formas de realização detalhadas da presente invenção; contudo, deve ser entendido que as formas de realização divulgadas são meramente exemplificativas da presente invenção que pode ser realizada de várias formas alternativas. As figuras não estão necessariamente à escala; algumas características podem estar exageradas ou minimizadas para mostrar detalhes de componentes específicos. Por isso, os detalhes estruturais e funcionais específicos divulgados no presente documento não devem ser entendidos como limitativos, mas meramente com base representativa para ensinar os peritos na técnica como aplicar a presente invenção.

[0015] Nas Figuras 1, 2a e 2b é apresentada um conjunto de freios 10. O conjunto de freios 10 pode ser providenciado com um veículo, tal como um veículo motor como um caminhão, um ônibus, um equipamento agrícola, um transporte militar ou um veículo para o transporte de armamento ou um equipamento de carga para veículos terrestres, aéreos ou marítimos. De acordo com pelo menos uma forma de realização, o conjunto de freios 10 pode compreender um conjunto de carcaça 20, uma ponte de pinça 22, um primeiro conjunto de pastilhas de freio 24, um segundo conjunto de pastilhas de freio 26, um rotor 28 e um suporte 30.

[0016] O conjunto de carcaça 20 pode receber e posicionar vários componentes do conjunto de freios 10. Por exemplo, o conjunto de carcaça 20 pode facilitar a montagem de um atuador 40. O atuador 40 pode ser de qualquer tipo adequado, tal como um atuador pneumático, elétrico ou eletromecânico. O atuador 40 pode estar operacionalmente conectado com uma alavanca atuante 42.

[0017] A alavanca atuante 42 pode realizar um movimento oscilante recíproco angular em resposta à ação de um membro de impulsão 44 do atuador 40 para aplicar os freios ou para mover o primeiro conjunto de freios 24 e o segundo conjunto de pastilhas de freio 26. A alavanca atuante 42 pode estar disposta ou pode estar fixada a um membro atuante rotativo 46 que conjuntamente podem definir pelo menos parcialmente um eixo operacional 50 que pode ser rotativamente apoiado no conjunto de carcaça 20. O eixo operacional 50 pode ser configurado para girar em volta de um eixo de eixo operacional 54.

[0018] O eixo operacional 50 pode estar rotativamente disposto no conjunto de carcaça 20. Por exemplo, o eixo operacional 50 pode estar disposto sobre rolos 52. Os rolos 52 se podem estender ao longo e girar em volta de um eixo de rolos que se pode estender essencialmente em paralelo e pode ser configurado a partir do eixo de eixo operacional 54 para formar uma disposição atuante excêntrica. Os rolos 52 podem estar dispostos contra um conjunto de pistões 60 que pode ser disposto de forma móvel ou de forma deslizante no conjunto de carcaça 20. O primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 ou o segundo conjunto de pastilhas de freio 26 podem estar dispostos na proximidade do conjunto de pistões 60 e podem ser movidas pelo conjunto de pistões 60.

[0019] De acordo com a Figura 3, o eixo operacional 50 pode ser providenciado com um perfil de cames ou com uma superfície de cames 70 que pode engrenar em uma superfície de apoio 72. O eixo do eixo operacional 54 se pode mover na direção dos rolos 52 quando o eixo operacional 50 gira em resposta a uma extensão do atuador 40. O movimento rotacional do eixo operacional 50 e dos rolos 52 pode mover o conjunto de pistões 60 para deslocar o primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 desde uma primeira posição retraída até uma primeira posição estendida ou uma primeira posição aplicada. Além disso, a rotação angular do eixo operacional 50 pode resultar no deslocamento do segundo conjunto de pastilhas de freio 26 desde uma segunda posição retraída até uma segunda posição estendida ou para uma posição aplicada conforme será mais detalhadamente discutido abaixo.

[0020] De acordo com as Figuras 1, 2a e 2b, a ponte de pinça 22 pode ser integralmente formada ou pode estar fixamente disposta no conjunto de carcaça 20. Por exemplo, a ponte de pinça 22 pode estar acoplada com o conjunto de carcaça 20 por meio de um ou de mais fixadores, tais como parafusos. A ponte de pinça 22 pode cooperar com o conjunto de carcaça 20 para definir pelo menos parcialmente uma abertura. De acordo com pelo menos uma forma de realização, o primeiro conjunto de pastilhas de freio e o segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 podem estar parcialmente dispostos na abertura.

[0021] O conjunto de carcaça 20 e a ponte de pinça 22 podem estar dispostos de forma móvel sobre o suporte 30. Por exemplo, o conjunto de carcaça 20 pode estar disposto de forma deslizante sobre o conjunto de pinos deslizantes 80. O conjunto de pinos deslizantes 80 pode estar disposto de forma fixa sobre o suporte 30 e pode estar interconectado ou se estender entre a ponte de pinça 22 e o conjunto de carcaça 20. Podem ser providenciadas um ou mais conjuntos de pinos deslizantes 80. Na Figura 2a são apresentados dois conjuntos de pinos deslizantes 80, cada uma apresentando um pino deslizante 82, 84 correspondente. O conjunto de pinos deslizantes 80 pode atuar como elemento de localização para localizar o conjunto de carcaça 20 em relação ao suporte 30 e/ou à ponte de pinça 22.

[0022] A ponte de pinça 22 pode ser fixada no conjunto de carcaça 20 e pode cooperar para deslocar o segundo conjunto de pastilhas de freio 26 na direção do segundo lado 34 do rotor 28 após o primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 ter engrenado no primeiro lado 32 do rotor 28. O conjunto de carcaça 20 e a ponte de pinça 22 podem deslizar conjuntamente sobre pinos deslizantes 82, 84.

[0023] O suporte 30 pode facilitar o posicionamento do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 e do segundo conjunto de pastilhas de freio 26 em relação ao rotor 28 para facilitar a frenagem do veículo ou de uma roda de veículo. O rotor 28 pode igualmente ser designado por disco de freio.

[0024] O suporte 30 pode ser montado de forma fixa no veículo. Por exemplo, o suporte 30 pode ser conectado com um eixo ou com uma manga de eixo por meio de um componente intermediário, tal como uma placa de torque, de acordo com uma ou mais formas de realização. O suporte 30 pode receber e/ou suportar o primeiro conjunto de pastilhas de freio e o segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 e pode compreender uma abertura 90 que pode estar configurada para receber pelo menos um segmento do rotor 28.

[0025] O suporte 30 pode compreender o e pode estar afastado do rotor 28. O suporte 30 pode posicionar o primeiro conjunto de pastilhas de freio e o segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 em lados opostos do rotor 28. O primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 pode estar disposto na proximidade de um lado interno ou primeiro lado 32 do rotor 28. O segundo conjunto de pastilhas de freio 26 pode estar disposto na proximidade de um lado externo ou segundo lado 34 do rotor 28.

[0026] O suporte 30 pode contribuir para manter um primeiro interstício predeterminado ajustável ou uma primeira folga em funcionamento 92 entre o primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 e o primeiro lado 32 do rotor 28. O suporte 30 pode contribuir igualmente para manter um segundo interstício predeterminado ajustável ou uma segunda folga em funcionamento 94 entre o segundo conjunto de pastilhas de freio 26 e o segundo lado 34 do rotor 28. A primeira folga em funcionamento 92 pode ser determinada ou medida quando o primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 está na primeira posição retraída. A segunda folga em funcionamento 94 pode ser determinada ou medida quando o segundo conjunto de pastilhas de freio 26 está na segunda posição retraída.

[0027] A primeira posição retraída e a segunda posição retraída do primeiro conjunto de pastilhas de freio e do segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 podem se referir às posições iniciais do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 e do segundo conjunto de pastilhas de freio 26, respectivamente, em relação ao rotor 28 antes do movimento conforme apresentado na Figura 2a. A primeira folga em funcionamento 92 pode definir uma primeira distância de movimento do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 desde primeira posição retraída até à primeira posição estendida em que o primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 pode engrenar no primeiro lado 32 do rotor 28. A segunda folga em funcionamento 94 pode definir uma segunda distância de movimento do segundo conjunto de pastilhas de freio 26 desde a segunda posição retraída até à segunda posição estendida em que o segundo conjunto de pastilhas de freio 26 pode engrenar no segundo lado 34 do rotor 28.

[0028] A engrenagem do primeiro conjunto de pastilhas de freio e do segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 no primeiro lado e no segundo lado 32, 34 do rotor 28, respectivamente, pode providenciar uma força de aperto que pode retardar a rotação ou o movimento rotativo do rotor 28 em volta de um eixo de rotor. O retardamento do movimento rotativo do rotor 28 pode abrandar ou parar a rotação de uma roda de veículo associada.

[0029] De acordo com uma forma de realização, o primeiro conjunto de pastilhas de freio e o segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 podem apresentar configurações similares ou idênticas. O primeiro conjunto de pastilhas de freio e o segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 podem compreender uma placa de suporte do freio 100 e um material de fricção do freio 102.

[0030] A placa de suporte do freio 100 pode ser um membro estrutural de um conjunto de pastilhas de freio 24, 26. À placa de suporte de freio 100 pode ser fabricada a partir de qualquer material adequado, tal como por exemplo um metal ou uma liga metálica. Quando o primeiro conjunto de pastilhas de freio e o segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 são movidos, o conjunto de pistões 60 pode engrenar ou exercer força sobre uma superfície da placa de suporte do freio 100 disposta de forma oposta em relação ao material de fricção do freio 102.

[0031] O material de fricção do freio 102 pode ser disposto de forma fixa sobre uma superfície da placa de suporte do freio 100. O material de fricção do freio 102 pode estar orientado na direção do e estar afastado do rotor 28 quando o primeiro conjunto de pastilhas de freio e o segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 estão nas respectivas primeira e segunda posições retraídas antes do movimento. O material de fricção do freio 102 pode engrenar no rotor 28 durante a frenagem do veículo, por exemplo quando o primeiro conjunto de pastilhas de freio e o segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 são movidos para a primeira e a segunda posições estendidas, respectivamente.

[0032] O conjunto de pistões 60 pode mover o primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 de forma a engrenar no rotor 28 e, por conseguinte, indiretamente mover o segundo conjunto de pastilhas de freio 26 de forma a engrenar no rotor 28. Por exemplo, o conjunto de pistões 60 pode deslocar o primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 na direção do primeiro lado 32 do rotor 28 de forma que o primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 pode engrenar no primeiro lado 32 do rotor 28. Em reação à engrenagem do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 no primeiro lado 32 do rotor 28, o conjunto de carcaça 20, por meio da ponte de pinça 22 e do conjunto de pinos deslizantes 80, pode mover o segundo conjunto de pastilhas de freio 26 de forma a engrenar no segundo lado 34 do rotor 28.

[0033] O conjunto de pistões 60 pode compreender uma carcaça de pistão 110, um pistão 112, uma cabeça de pistão 114, uma bucha 116 e um tucho 118. A carcaça de pistão 110 pode estar disposta na proximidade do conjunto de carcaça 20 e da ponte de pinça 22. A carcaça de pistão 110 pode atuar como membro de guiamento para vários componentes do conjunto de pistões. A carcaça de pistão 110 pode compreende um guiamento localizado em cada lado de uma abertura da carcaça de pistão 110 que pode receber o conjunto de pistões 60. A carcaça de pistão 110 se pode mover em uníssono com o conjunto de pistões 60 durante a aplicação e a liberação do freio; contudo, é igualmente concebível que a carcaça de pistão 110 e o conjunto de pistões 60 se possam mover um em relação ao outro durante a aplicação e a liberação do freio. O conjunto de pistões 60 é apresentado com uma configuração de pistão duplo; contudo, pode ser providenciado um maior ou menor número de pistões.

[0034] A cabeça de pistão 114 pode estar disposta em um segmento de extremidade do pistão 112 e pode apresentar uma superfície externa trilobular que pode ser recebida dentro da bucha 116 de forma que o pistão 112 pode ser axialmente guiado pela bucha 116. O pistão 112 pode ser providenciado com um furo interno roscado que pode ser realizado para receber o tucho 118 que apresenta uma rosca externa correspondente.

[0035] O conjunto de pistões 60 pode deslizar ao longo de pinos deslizantes 82, 84 quando é aplicada força pelo atuador 40 para girar o eixo operacional 50. A força de frenagem pode ser transmitida para o primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 por meio da cabeça de pistão 114. A carcaça de pistão 110 se pode mover ao longo ou essencialmente em paralelo a um eixo 86 na direção do rotor 28 conjuntamente com o conjunto de pistões 60 durante a aplicação do freio. Este movimento da carcaça de pistão 110 e do conjunto de pistões 60 pode deslocar o primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 desde a primeira posição retraída até à primeira posição estendida e, em última análise, conduzir ao deslocamento ou ao movimento do segundo conjunto de pastilhas de freio 26 desde a segunda posição retraída para a segunda posição estendida conforme acima discutido.

[0036] O primeiro conjunto de pastilhas de freio e o segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 se podem deslocar desde as respectivas posições estendidas até as respectivas posições retraídas durante a liberação do freio. O primeiro conjunto de pastilhas de freio e o segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 podem ser liberados e se podem deslocar para as respectivas posições retraídas iniciais reduzindo a força de entrada aplicada sobre o eixo operacional 50 pelo atuador 40. Esta redução da força de entrada pode reduzir a força de aperto aplicada pelo primeiro conjunto de pastilhas de freio e pelo segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 sobre o rotor 28. A redução da força de aperto pode ser o resultado de uma liberação parcial ou completa de um pedal de freio de veículo por um usuário.

[0037] Um mecanismo de ajuste 120 pode ser configurado para ajustar a primeira posição estendida do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 e/ou a segunda posição estendida do segundo conjunto de pastilhas de freio 26 de forma a compensar o desgaste do material de fricção do freio 102 durante a operação. O mecanismo de ajuste 120 pode estar disposto na proximidade da carcaça de pistão 110 e do conjunto de pistões 60. Além disso, o mecanismo de ajuste 120 pode estar disposto na proximidade do e pode estar operacionalmente conectado com o eixo operacional 50 por meio de um pino de acionamento 130, que pode apresentar uma extremidade geralmente esférica ou em forma de esfera. O mecanismo de ajuste 120 pode compreender uma mola de reposição 122, um eixo de ajuste 124, uma unidade de engrenagem 126 e um dispositivo de ajuste de desgaste 128.

[0038] A mola de reposição 122 pode estar disposta no ou se pode estender em volta do eixo de ajuste 124. A mola de reposição 122 pode exercer uma força de reposição que pode impelir o conjunto de pistões 60 e o eixo operacional 50 para uma posição retraída quando o atuador 40 está liberado. A força de reposição pode contribuir para repor o primeiro conjunto de pastilhas de freio e o segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 nas respectivas posições retraídas.

[0039] O mecanismo de ajuste 120 pode ajustar um comprimento do conjunto de pistões 60 para manter uma distância de movimento ou uma folga em funcionamento entre o primeiro conjunto de pastilhas de freio e/ou o segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 e o rotor 28. A distância de movimento do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 pode corresponder à primeira folga em funcionamento 92 entre o primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 e o primeiro lado 32 do rotor 28. A distância de movimento do segundo conjunto de pastilhas de freio 24 pode corresponder à segunda folga em funcionamento 94 entre o segundo conjunto de pastilhas de freio 26 e o segundo lado 34 do rotor 28. A distância de movimento ou as folgas em funcionamento 92, 94 podem aumentar à medida que o material de fricção do freio 102 e/ou o rotor 28 sofrem um desgaste durante a operação. O mecanismo de ajuste 120 pode tentar ajustar a folga em funcionamento de forma a se situar em uma tolerância predeterminada. O mecanismo de ajuste 120 pode tentar ajustar um comprimento total do conjunto de pistões 60 quando o primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 está na primeira posição estendida ou se move para a primeira posição estendida e/ou o segundo conjunto de pastilhas de freio 26 está na segunda posição estendida ou se move para a segunda posição estendida.

[0040] Pode existir um movimento relativo entre a carcaça de pistão 110 e o conjunto de pistões 60 durante o ajuste de desgaste. Por exemplo, a carcaça de pistão 110 pode permanecer estacionária em relação ao conjunto de carcaça 20 enquanto o conjunto de pistões 60 se pode estender ou retrair em relação ao conjunto de carcaça 20.

[0041] À medida que a alavanca atuante 42 do atuador se move para a frente, o eixo operacional 50 pode girar. Este movimento da alavanca atuante 42 do atuador 40 e/ou do eixo operacional 50 pode ser designado por curso. O curso da alavanca atuante 42 do atuador 40 ou do eixo operacional 50 podem variar em resposta ao estado de desgaste atual do primeiro conjunto de pastilhas de freio e do segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26. Por exemplo, à medida que o material de fricção do freio 102 e/ou o rotor 28 sofre um desgaste, a primeira folga em funcionamento e a segunda folga em funcionamento 92, 94 podem aumentar. O aumento da primeira folga em funcionamento e da segunda folga em funcionamento 92, 94 pode aumentar a distância de rotação angular ou o curso do eixo operacional 50 para engrenar o primeiro conjunto de pastilhas de freio e o segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 no rotor 28.

[0042] À medida que o eixo operacional 50 gira, o conjunto de pistões 60 pode deslocar o primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 para o primeiro lado 32 do rotor 28. O pino de acionamento 130, que pode estar conectado de forma acionável com o mecanismo de ajuste 120, pode começar a entrar em contato com o mecanismo de acionamento disposto na proximidade de uma extremidade do eixo de ajuste 124. À medida que o eixo operacional 50 continua a girar, o pino de acionamento 130 pode começar a girar o eixo de ajuste 124.

[0043] O mecanismo de ajuste 120 pode estar operacionalmente conectado com o dispositivo de ajuste de desgaste 128 por uma engrenagem intermediária 140 que pode ser configurada para girar o dispositivo de ajuste de desgaste 128. À medida que o tucho 118 gira, o dispositivo de ajuste de desgaste 128 pode girar à medida que o comprimento do conjunto de pistões 60 se estende ou se retrai.

[0044] À medida que o tucho 118 gira, o pistão 112 pode sair de uma carcaça de pistão 110, aumentando o comprimento do conjunto de pistões e ajustando a pelo menos uma posição estendida. À medida que o pistão 112 sai da carcaça de pistão 110, a cabeça de pistão 114 pode engrenar na placa de suporte do freio 100 do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24. A rotação do eixo operacional 50 pode resultar no deslocamento do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 desde a primeira posição retraída até à primeira posição estendida em que o primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 pode engrenar no primeiro lado 32 do rotor 28.

[0045] Em resposta ao contato do primeiro conjunto de pastilhas de freio e do segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 com o rotor 28, a força de aperto resultante pode aumentar o atrito entre o tucho 118 e o pistão 112. Este aumento de atrito pode aumentar o torque necessário para girar o tucho 118, o que pode inibir o pistão 112 e o tucho 118 de girarem um em relação ao outro. O torque aumentado necessário para girar o tucho 118 pode fazer deslizar uma embraiagem dentro da unidade de engrenagem 126, prevenindo o ajuste adicional de comprimento do conjunto de pistões 60. O mecanismo de ajuste 120 pode ser inibido de voltar a entrar na respectiva posição inicial durante o curso de retorno do eixo operacional 50. O eixo de ajuste 124 pode permanecer em engrenagem constante com o tucho 118 e o tucho 118 pode permanecer em ligação constante com o dispositivo de ajuste de desgaste 128.

[0046] Um braço sensor de desgaste 142 pode estar enroscado com o dispositivo de ajuste de desgaste 128. O braço sensor de desgaste 142 pode ser configurado de forma a atravessar roscas dispostas no lado externo do dispositivo de ajuste de desgaste 128 à medida que o mecanismo de ajuste 120 gira e ajusta as posições estendidas do primeiro conjunto de pastilhas de freio e do segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26. O dispositivo de ajuste de desgaste 128 pode girar em resposta à rotação do tucho 118 durante o ajuste de desgaste, fazendo com que o braço sensor de desgaste 142 atravesse as roscas.

[0047] À medida que o dispositivo de ajuste de desgaste 128 gira, o braço sensor de desgaste 142 se pode deslocar ao longo do comprimento do dispositivo de ajuste de desgaste 128. A quantidade de cursos do braço sensor de desgaste 142 pode ser indicativo da quantidade total de ajustes ou de alterações na posição estendida pelo menos do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 realizados pelo mecanismo de ajuste 120.

[0048] O braço sensor de desgaste 142 pode entrar em contato com um conjunto de sensores 150 por meio de um pistão 154. O braço sensor de desgaste 142 pode ser impedido de girar no suporte 30 ou no conjunto de carcaça 20 enquanto ocorre o ajuste do mecanismo de freio.

[0049] A primeira folga em funcionamento e a segunda folga em funcionamento 92, 94 podem ser ajustadas de forma a se situar em uma margem operacional predeterminada para assegurar uma operação eficaz do conjunto de freios 10. Quando a primeira folga em funcionamento e a segunda folga em funcionamento 92, 94 estão dentro de uma margem operacional predeterminada, um curso ou uma rotação angular predeterminados do eixo operacional 50 podem ajudar a providenciar uma engrenagem eficaz do primeiro conjunto de pastilhas de freio e do segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 no rotor 28. Quando a primeira folga em funcionamento e a segunda folga em funcionamento 92, 94 não estão dentro da folga em funcionamento predeterminada, o curso da alavanca atuante 42 ou do eixo operacional 50 pode não estar dentro de uma margem operacional predeterminada, o que pode influenciar o desempenho dos freios.

[0050] O conjunto de sensores 150 pode ser providenciado com uma pluralidade de sensores que podem contribuir para a operação de monitorização do conjunto de freios 10, tais como a operação do mecanismo de ajuste 120 e/ou o desgaste do primeiro conjunto de pastilhas de freio e do segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 e do rotor 28. De acordo com a Figura 3, o conjunto de sensores 150 pode compreender um primeiro sensor 152, um segundo sensor 156 e um terceiro sensor 170. O primeiro sensor 152, o segundo sensor 156 e/ou o terceiro sensor 170 ou combinações destes podem estar dispostos em uma carcaça única do conjunto de sensores 150.

[0051] Um primeiro sensor 152 pode estar disposto dentro do conjunto de carcaça 20 e pode estar disposto na proximidade do mecanismo de ajuste 120. O primeiro sensor 152 pode compreender um pistão 154 que se pode estender desde uma primeira extremidade do conjunto de sensores 150. O primeiro sensor 152 pode detectar ou providenciar dados ou um primeiro sinal indicativo de uma quantidade de desgaste do primeiro conjunto de pastilhas de freio e do segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 e/ou do rotor 28 monitorizando uma alteração na primeira posição estendida do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 e/ou uma alteração na segunda posição estendida do segundo conjunto de pastilhas de freio 26. O primeiro sensor 152 pode detectar uma alteração na primeira e/ou na segunda posição estendidas monitorizando ou providenciando informação indicativa da quantidade total de ajustes realizada pelo mecanismo de ajuste 120 por meio do braço sensor de desgaste 142 à medida que o primeiro conjunto de pastilhas de freio e o segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 se movem desde as respectivas posições retraídas até às respectivas posições estendidas. Por exemplo, o mecanismo de ajuste 120 pode ajustar a primeira posição estendida do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 em resposta ao desgaste do material de fricção do freio 102 do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24, o que pode resultar em um movimento de uma alteração na posição do braço sensor de desgaste 142 ao longo do dispositivo de ajuste de desgaste 128 e pode ajustar indiretamente a segunda posição estendida do segundo conjunto de pastilhas de freio 26. A posição do braço sensor de desgaste 142 pode ser indicativa do desgaste do material de fricção do freio 102 do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 e/ou do desgaste do material de fricção do freio 102 do segundo conjunto de pastilhas de freio 26.

[0052] A alteração nas posições estendidas pode corresponder a uma alteração na primeira folga em funcionamento e na segunda folga em funcionamento 92, 94 entre os conjuntos de pastilhas de freio 24, 26 e o rotor 28. Como tal, o primeiro sensor 152 pode providenciar um primeiro sinal que pode ser indicativo da quantidade total de alterações ou de ajustes da posição estendida do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24, o que pode corresponder à quantidade total de desgaste do primeiro conjunto de pastilhas de freio e do segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 e/ou do rotor 28. Esta informação pode permitir que um sistema de monitorização dos freios realize ajustes à medida que os vários componentes vão sofrendo desgaste. De acordo com pelo menos uma forma de realização, o primeiro sensor 152 pode ser configurado como um potenciômetro linear ou similar.

[0053] O sistema de monitorização dos freios pode compreender um controlador que pode comunicar com o conjunto de sensores 150. De acordo com pelo menos uma forma de realização, o sistema de monitorização dos freios pode comunicar com ou pode ser um sistema de frenagem eletrônico (EBS), um sistema de frenagem anti-bloqueio (ABS), ou um sistema telemático da totalidade do veículo. O sistema de monitorização dos freios pode receber informação relativa ao desgaste dos freios e pode realizar um uso adaptativo dos freios para compensar o estado de desgaste dos conjuntos de pastilhas de freio.

[0054] O sistema de monitorização dos freios pode receber o primeiro sinal e calcular ou determinar a alteração na primeira posição estendida que pode ocorrer durante um ciclo de frenagem e pode comparar a alteração na primeira posição estendida a um primeiro limiar. O primeiro limiar ou o primeiro valor limiar podem representar ou serem indicativos da quantidade de desgaste do material de fricção do freio em que é desejada a inspecção e/ou a substituição do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 e/ou do segundo conjunto de pastilhas de freio 26. O primeiro limiar pode ser um valor predeterminado baseado em testes de desenvolvimento do veículo. Um aviso audível, visual ou táctil ou uma combinação destes pode ser providenciado a um usuário de veículo quando a alteração na primeira posição estendida excede o primeiro limiar. Pode não ser providenciado nenhum aviso a um usuário de veículo quando a alteração na primeira posição estendida não excede o primeiro limiar.

[0055] O sistema de monitorização dos freios pode receber informação indicativa do estado de desgaste do segundo conjunto de pastilhas de freio 26 de forma que o desgaste do material de fricção do freio 102 do primeiro conjunto de pastilhas de freio e do segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 podem ser comparados. O segundo sensor 156 pode providenciar um segundo sinal para o sistema de monitorização dos freios indicativo de uma posição do conjunto de pinos deslizantes 80, que pode ser usado para determinar uma alteração na segunda posição estendida do segundo conjunto de pastilhas de freio 26. Por exemplo, o segundo sensor 156 pode detectar a posição do pino deslizante 82 do conjunto de pinos deslizantes 80 em relação ao conjunto de carcaça 20 e à ponte de pinça 22 durante e/ou após o movimento do primeiro conjunto de pastilhas de freio e do segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26.

[0056] O segundo sensor 156 pode estar disposto dentro do conjunto de carcaça 20 e pode estar disposto na proximidade do conjunto de pinos deslizantes 80. O conjunto de carcaça 20 pode ser providenciado com uma passagem ou uma abertura que pode auxiliar o segundo sensor 156 a observar ou a detectar um pino deslizante 82 ou 84.

[0057] O pino deslizante 82 pode ser providenciado com um indicador 160. O indicador 160 pode estar disposto em uma superfície externa do pino deslizante 82. O segundo sensor 156 pode detectar a posição do indicador 160 ou pode providenciar um segundo sinal indicativo da posição do indicador 160. A posição do indicador 160 pode ser indicativa do desgaste do segundo conjunto de pastilhas de freio 26 ou do desgaste do material de fricção do freio 102 do segundo conjunto de pastilhas de freio 26. Por exemplo, a ponte de pinça 22 e o segundo conjunto de pastilhas de freio 26 se podem mover relativamente ao conjunto de pinos deslizantes 80 à medida que o segundo conjunto de pastilhas de freio 26 é movido desde a segunda posição retraída até à segunda posição estendida. O sistema de monitorização dos freios pode receber o segundo sinal e calcular ou determinar a alteração na segunda posição estendida que pode ocorrer durante um ciclo de frenagem e pode comparar a alteração na segunda posição estendida com um segundo limiar ou com um ponto de desencadeamento de comutação. O segundo limiar ou o segundo valor limiar podem representar ou podem ser indicativos de uma quantidade de desgaste do material de fricção do freio à qual é desejada uma inspecção e/ou uma substituição do segundo conjunto de pastilhas de freio 26. O segundo limiar pode ser um valor predeterminado que pode ser baseado no teste de desenvolvimento do veículo.

[0058] De acordo com as Figuras 4a, 4b, 5a e 5b, o indicador 160 pode apresentar várias configurações. De acordo com as Figuras 4a e 4b, o indicador 160 pode emitir um sinal que pode ser detectado pelo segundo sensor 156. Por exemplo, o indicador 160 pode ser um magneto ou um emissor magnético que pode emitir um campo magnético que pode ser detectado por um sensor de fluxo magnético 158 disposto dentro do segundo sensor 156. O sensor de fluxo magnético 158 pode detectar alterações no campo magnético emitido pelo indicador 160 à medida que o pino deslizante 82 se desloca desde uma primeira posição conforma apresentada na Figura 4a até uma segunda posição conforme apresentada na Figura 4b.

[0059] De acordo com as Figuras 5a e 5b, o indicador 160 pode ser uma superfície refletora. Por exemplo, o indicador 160 pode ser uma superfície refletora côncava 166. O indicador 160 pode ser configurado de forma a direcionar ou a refletir uma forma de onda eletromagnética 190 providenciada pelo segundo sensor 156 na direção de um conjunto fotodetector ou de um sensor de luz 168 que pode ser providenciado com o segundo sensor 156 à medida que o pino deslizante 82 se desloca desde a primeira posição conforme apresentada na Figura 5a até uma segunda posição conforme apresentada na Figura 5b. A forma de onda eletromagnética pode ser um feixe laser, uma luz ou qualquer outra radiação eletromagnética conhecida do perito na técnica. A forma de onda eletromagnética 190 refletida pode ser recebida pelo conjunto fotodetector ou pelo sensor de luz 168 e pode ser usada para determinar a posição do indicador 160 do conjunto de pinos deslizantes 80. O segundo sensor 156 pode providenciar o segundo sinal indicativo da posição do pino deslizante 82 em relação ao segundo sensor 156 ou ao conjunto de carcaça 20 e da ponte de pinça 22 para o sistema de monitorização dos freios. A posição do pino deslizante 82 pode indicar uma alteração na segunda posição estendida do segundo conjunto de pastilhas de freio 26 ao sistema de monitorização dos freios indicativo de uma alteração na segunda posição estendida do segundo conjunto de pastilhas de freio 26.

[0060] Um aviso audível, visual ou táctil ou uma combinação destes pode ser providenciado a um usuário de veículo quando a alteração na segunda posição estendida excede o segundo limiar. Pode não ser providenciado nenhum aviso a um usuário de veículo quando a alteração na segunda posição estendida não excede o segundo limiar. O segundo limiar pode ser inferior ao primeiro limiar desde que o material de fricção do freio 102 do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 sofra um desgaste mais rápido do que o material de fricção do freio 102 do segundo conjunto de pastilhas de freio 26.

[0061] O sistema de monitorização dos freios pode ser configurado para correlacionar a quantidade de depressão do pedal do freio com a rotação angular total do eixo operacional 50. A correlação pode ser tal que quanto maior a depressão do pedal do freio pelo usuário, maior é a rotação angular esperada do eixo operacional 50 e maior é a força de aperto aplicada no rotor 28 pelo primeiro conjunto de pastilhas de freio e pelo segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26.

[0062] À medida que o pedal de freio é liberado pelo usuário, é esperada uma diminuição da força de aperto aplicada no rotor 28 pelo primeiro conjunto de pastilhas de freio e pelo segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26. O eixo operacional 50 pode começar a girar de volta para a respectiva posição inicial. No caso de uma liberação completa de pedal do freio pelo operador, o eixo operacional 50 pode girar de volta em uma quantidade proporcional à rotação angular durante a aplicação do primeiro conjunto de pastilhas de freio e do segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26. A quantidade total de rotação angular do eixo operacional 50 pode corresponder a uma quantidade total do material de fricção do freio 102 deixado no primeiro conjunto de pastilhas de freio e no segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26.

[0063] O terceiro sensor 170 pode detectar a posição do eixo operacional 50 por meio de um elemento de posicionamento 180. Por exemplo, o terceiro sensor 170 pode detectar a posição do eixo operacional 50 antes, durante ou após a rotação desde a primeira posição conforme apresentada na Figura 6a até uma segunda posição conforme apresentada na Figura 6b. O elemento de posicionamento 180 pode estar disposto em uma superfície externa do eixo operacional 50 ou pode estar disposto na proximidade de uma superfície de extremidade 162 do eixo operacional 50. A superfície de extremidade 162 pode estar orientada na direção do conjunto de sensores 150 e na direção do pino deslizante 82. O elemento de posicionamento 180 pode estar espaçado do eixo do eixo operacional 54. O terceiro sensor 170 pode providenciar um terceiro sinal indicativo da posição do elemento de posicionamento 180 do eixo operacional 50. A posição do elemento de posicionamento 180 pode ser indicativa da posição angular do eixo operacional 50. Por exemplo, o atuador 40 pode girar o eixo operacional 50 e o respectivo elemento de posicionamento 180 em volta de um eixo do eixo operacional 54.

[0064] A rotação angular do eixo operacional 50 e do respectivo elemento de posicionamento 180 pode ser indicativa do curso do eixo operacional 50 quando o primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 é deslocado desde a primeira posição retraída até à primeira posição estendida e pode ser usada para determinar se o mecanismo de ajuste 120 está a funcionar adequadamente. O sistema de monitorização dos freios pode receber o terceiro sinal e calcular ou determinar a rotação do eixo operacional 50 que pode ocorrer durante um ciclo de frenagem e pode comparar a rotação angular com um terceiro limiar. O terceiro limiar ou o terceiro valor limiar podem representar ou podem ser indicativos de uma quantidade de rotação esperada do eixo operacional 50 quando o mecanismo de ajuste 120 está a funcionar adequadamente. O terceiro limiar pode ser um valor predeterminado que pode ser baseado no teste de desenvolvimento do veículo. Um aviso audível, visual ou táctil ou uma combinação destes pode ser providenciado a um usuário de veículo quando a rotação angular do eixo operacional 50 excede o terceiro limiar. A rotação angular do eixo operacional 50 pode exceder o terceiro limiar quando o material de fricção do freio 102 do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 tenha sofrido um desgaste em relação à primeira folga em funcionamento 92 e o mecanismo de ajuste 120 não tenha ajustado ou não tenha ajustado adequadamente a primeira posição estendida do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24. Pode não ser providenciado nenhum aviso a um usuário de veículo quando a rotação angular do eixo operacional 50 não excede o terceiro limiar.

[0065] O terceiro sensor 170 pode apresentar qualquer configuração adequada. Por exemplo o terceiro sensor 170 pode monitorizar a rotação do eixo operacional 50 em uma disposição de sensor sem contato ou com contato. Conforme apresentado nas Figuras 6a e 6b, o segundo sensor 156 pode ser providenciado em uma disposição de sensor sem contato configurada como uma disposição de sensor de campo magnético. Em uma disposição desta natureza, o elemento de posicionamento 180 pode ser configurado como um magneto e o terceiro sensor 170 pode compreender um detector 172. O detector 172 pode detectar um campo magnético emitido pelo elemento de posicionamento 180 que pode estar disposto no eixo operacional 50. A força do campo magnético pode ser proporcional à distância entre o detector 172 e o elemento de posicionamento 180. Como tal, a força do campo magnético que é detectado pelo detector 172 pode diminuir à medida que aumenta a rotação do eixo operacional 50.

[0066] O terceiro sensor 170 pode ser providenciado em uma disposição de sensor sem contato configurada como disposição de sensor óptica. Em uma disposição desta natureza, o elemento de posicionamento 180 pode compreender uma ou mais marcações ou seções coloridas ou sombreadas, geralmente designadas por seções sombreadas 200 ou sombras. As seções sombreadas ou marcações podem estar dispostas ou integradas no eixo operacional 50 de qualquer forma adequada, por exemplo por impressão ou por colagem. O elemento de posicionamento 180 pode estar disposto na proximidade ou sobre a superfície de extremidade 162 ou uma superfície lateral curvada do eixo operacional 50 que pode estar radialmente disposta em relação ao eixo do eixo operacional 54. As seções sombreadas ou as marcações podem ser adaptadas para refletir pelo menos parcialmente a transmissão de um sinal de um transmissor 174 do terceiro sensor 170 de forma que pode ser recebido pelo detector 172 do terceiro sensor 170. O transmissor 174 pode emitir um sinal ou uma radiação eletromagnética, como por exemplo um feixe de luz ou um feixe laser que pode estar ou não no espectro de luz visível que pode ser refletido pelo elemento de posicionamento 180. O sinal refletido pode ser detectado pelo detector 172 e a força do sinal refletido pode variar à medida que o eixo operacional 50 gira em volta do eixo do eixo operacional 54. Os exemplos de elementos de posicionamento com seções sombreadas 200 que podem ser providenciados com o eixo operacional 50 são apresentados nas Figuras de 7a a 7c.

[0067] O terceiro sensor 170 pode ser providenciado em uma disposição de sensor com contato. Em uma disposição desta natureza, o terceiro sensor 170 pode detectar fisicamente a posição ou o curso da alavanca atuante 42 ou do eixo operacional 50, por exemplo por meio de uma conexão ou ligação mecânica. Conforme apresentado na Figura 3, um braço de articulação 164 se pode estender desde o terceiro sensor 170 até ao elemento de posicionamento 180. Como tal, o braço de articulação 164 pode entrar em contato e/ou engrenar no elemento de posicionamento 180 de forma que o terceiro sensor 170 pode detectar a rotação angular do eixo operacional 50 e o elemento de posicionamento 180 associado. À medida que o braço de articulação 164 se move em resposta ao movimento do elemento de posicionamento 180, a posição do eixo operacional 50 pode ser detectada e pode ser transmitida ao sistema de monitorização dos freios. O sistema de monitorização dos freios pode determinar a rotação angular ou o curso do eixo operacional 50 com base na posição do eixo operacional 50.

[0068] O conjunto de sensores 150 pode ser configurado para ser operado em dois modos distintos: um modo de sensor de desgaste e um modo de sensor de curso. Os modos podem ser operados concorrencialmente ou sequencialmente. O sistema de monitorização dos freios pode operar o conjunto de sensores 150 em um modo sensor de desgaste usando o primeiro sensor 152 e/ou o segundo sensor 156. Um modo desta natureza pode ser ativado em resposta ao início de um ciclo de ignição ou para um período de tempo predeterminado após ter sido alimentada energia no sistema de monitorização dos freios e/ou no conjunto de sensores 150. O sistema de monitorização dos freios pode operar o conjunto de sensores 150 em um modo de sensor de curso após decorrido o período de tempo predeterminado usando o terceiro sensor 170 e permanecer no modo de sensor de curso até ao final do ciclo de ignição.

[0069] O sistema de monitorização dos freios pode providenciar informação relativa ao estado operacional do conjunto de freios 10 para um usuário do veículo por meio de um dispositivo de comunicação com o usuário. O dispositivo de comunicação com o usuário pode ser de qualquer tipo adequado, tal como por exemplo um interruptor, um botão, um sensor, um écran, um écran táctil, um microfone, um comando por voz ou um sistema de reconhecimento de voz ou similar. Os exemplos de informações, alertas ou avisos relativos ao estado operacional não serão descritos.

[0070] Pode ser providenciado um aviso relativo ao curso excessivo do freio quando é detectada uma condição de curso excessivo do freio. A condição de curso excessivo do freio pode ocorrer quando o primeiro sinal é inferior ao primeiro limiar e o terceiro sinal é superior ao terceiro limiar. Nesta situação, o mecanismo de ajuste 120 não ajustou ou não ajustou adequadamente a primeira posição estendida e/ou a segunda posição estendida do primeiro conjunto de pastilhas de freio e do segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26. Mais especificamente, o mecanismo de ajuste 120 pode não ter ajustado ou pode ter realizado um pequeno ajuste à primeira posição estendida quando o primeiro sinal é inferior ao primeiro limiar, mas a magnitude da rotação angular do eixo operacional 50 apresenta uma magnitude suficiente para que o mecanismo de ajuste tenha ajustado ou alterado a primeira posição estendida desde que o terceiro sinal tenha sido superior ao terceiro limiar. O aviso pode ser um aviso audível, visual ou táctil ou uma combinação destes.

[0071] Pode ser providenciado um aviso relativo ao curso deficiente do freio quando é detectada uma condição de curso deficiente do freio. A condição de curso deficiente do freio pode ocorrer quando o primeiro sinal é superior ao primeiro limiar e o terceiro sinal é inferior ao terceiro limiar. Nesta situação, o mecanismo de ajuste 120 ajustou a primeira posição estendida e/ou a segunda posição estendida do primeiro conjunto de pastilhas de freio e do segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 de forma que a primeira folga em funcionamento 92 e/ou a segunda folga em funcionamento 94 estão demasiado próximas do rotor 28 ou abaixo de um valor de folga em funcionamento desejado. Por exemplo, o mecanismo de ajuste 120 pode ter ajustado a primeira posição estendida desde que o primeiro sinal tenha excedido o primeiro limiar, mas a magnitude da rotação angular do eixo operacional 50 é inferior àquela esperada para uma folga em funcionamento desejada. A condição de curso deficiente do freio pode igualmente indicar que o conjunto de pistões 60 não está a repor adequadamente o primeiro conjunto de pastilhas de freio e o segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 nas respectivas posições retraídas. O aviso pode ser um aviso audível, visual ou táctil ou uma combinação destes.

[0072] Pode ser providenciado um aviso relativo ao desgaste desequilibrado das pastilhas de freio quando é detectada uma condição de desgaste desequilibrado das pastilhas de freio. A condição de desgaste desequilibrado das pastilhas de freio pode ocorrer quando o primeiro sinal é inferior ao primeiro limiar e o segundo sinal é superior ao segundo limiar. Nesta situação, o material de fricção do freio 102 do segundo conjunto de pastilhas de freio 26 pode ter sofrido um desgaste antes do material de fricção do freio 102 do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 por um valor indesejado. Por exemplo, o mecanismo de ajuste 120 pode ter ajustado a segunda posição estendida por um valor suficientemente mais elevado do que a primeira posição estendida. A condição de desgaste desequilibrado das pastilhas de freio pode igualmente ocorrer quando o primeiro sinal é superior ao primeiro limiar e o segundo sinal é inferior ao segundo limiar. Nesta situação, o material de fricção do freio 102 do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 pode ter sofrido um desgaste antes do material de fricção do freio 102 do segundo conjunto de pastilhas de freio 26 por um valor indesejado. Por exemplo, o mecanismo de ajuste 120 pode ter ajustado a primeira posição estendida por um valor suficientemente mais elevado do que a segunda posição estendida. O aviso do desgaste desequilibrado das pastilhas de freio pode ser um aviso audível, visual ou táctil ou uma combinação destes.

[0073] Pode ocorrer uma condição de desgaste equilibrado quando o desgaste do primeiro conjunto de pastilhas de freio é essencialmente similar ao desgaste do segundo conjunto de pastilhas de freio. Por exemplo, uma condição de desgaste equilibrado pode ocorrer quando o primeiro sinal é inferior ao primeiro limiar e o segundo sinal é inferior ao segundo limiar. Pode não ser providenciado nenhum aviso quando existe uma condição de desgaste equilibrada e/ou quando são providenciados um indicador ou uma mensagem de desgaste equilibrado ao usuário de veículo.

[0074] Pode ser providenciado um aviso de mecanismo de ajuste quando o mecanismo de ajuste 120 não está a funcionar adequadamente. O mecanismo de ajuste 120 pode não estar a funcionar adequadamente quando o primeiro sinal não é indicativo de uma alteração na primeira posição estendida, o segundo sinal não é indicativo de uma alteração na segunda posição estendida e o terceiro sinal excede o terceiro limiar (indicativo da rotação do eixo operacional 50). Como tal, a combinação de sinais pode indicar que a posição estendida de um ou mais conjuntos de pastilhas de freio devia ter sido ajustada mas que tal ajuste não ocorreu, o que pode resultar em folgas em funcionamento que podem ser superiores ao desejado.

[0075] Pode ser emitida uma mensagem de erro do sistema de freios pelo sistema de monitorização dos freios com base no curso do eixo operacional 50. O sistema de monitorização dos freios pode comparar a rotação angular do eixo operacional 50 que ocorre quando o primeiro conjunto de pastilhas de freio e o segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 são movidos desde as respectivas posições retraídas até às respectivas posições estendidas para a rotação angular do eixo operacional 50 que ocorre quando o primeiro conjunto de pastilhas de freio e o segundo conjunto de pastilhas de freio 24, 26 são movidos desde as respectivas posições estendidas até às respectivas posições retraídas. Quando a rotação angular para a posição estendida não é essencialmente igual à rotação angular para a posição retraída pode ser emitida uma mensagem de erro do sistema de freios. A mensagem de erro do sistema de freios pode indicar que é necessário um serviço do conjunto de freios. A mensagem de erro do sistema de freios pode ser uma mensagem audível, visual ou táctil ou uma combinação destes.

[0076] Pode ser emitido um aviso do serviço de freio pelo sistema de monitorização dos freios quando é desejado um serviço ou uma substituição das pastilhas de freio. A condição de serviço de freio pode ocorrer quando o primeiro sinal é superior ao primeiro limiar e o segundo sinal é superior ao segundo limiar. Nesta situação, o material de fricção do freio 102 do primeiro conjunto de pastilhas de freio 24 e do segundo conjunto de pastilhas de freio 26 podem ter sofrido um desgaste por um valor indesejável. O aviso de serviço de freio pode ser um serviço audível, visual ou táctil ou uma combinação destes.

[0077] As formas de realização exemplificativas acima descritas não pretendem descrever todas as formas de realização possíveis da presente invenção. Pelo contrário, as palavras usadas na especificação são palavras descritivas e não limitativas e é evidente que podem ser realizadas várias alterações sem abandonar o âmbito da presente invenção. Além disso, as características das várias formas de realização podem ser combinadas para formar formas de realização adicionais da presente invenção.

Claims

1. Conjunto de freios (10) caracterizado por compreender: um conjunto de carcaça (20); um conjunto de pistões (60) disposto de forma móvel dentro do conjunto de carcaça (20); um eixo operacional (50) que é providenciado com um elemento de posicionamento (180) e que está disposto na proximidade do conjunto de carcaça (20), em que o eixo operacional (50) gira em volta de um eixo do eixo operacional (54) para mover o conjunto de pistões (60) e para deslocar um conjunto de pastilhas de freio (24 ou 26) desde uma posição retraída até uma posição estendida; e um conjunto de sensores (150) que está disposto na proximidade do eixo operacional (50) e configurado para detectar rotação do eixo operacional (50) ao detectar uma posição do elemento de posicionamento (180), em que o conjunto de sensores (150) inclui um primeiro sensor (152) para emitir um primeiro sinal indicativo de uma quantidade de desgaste do conjunto de pastilhas de freio (24 ou 26) e/ou um rotor (28) e um terceiro sensor (170) para emitir um terceiro sinal indicativo de rotação do eixo operacional (50) com base na posição do elemento de posicionamento (180); e um meio de aviso relativo ao curso excessivo do freio para emitir um aviso relativo ao curso excessivo do freio quando o terceiro sinal é superior a um terceiro limiar e o primeiro sinal é inferior a um primeiro limiar.

2. Conjunto de freios (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o elemento de posicionamento (180) ser um emissor magnético disposto em uma superfície de extremidade (162) do eixo operacional (50).

3. Conjunto de freios (10), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato do conjunto de sensores (150) ser um sensor de fluxo magnético que detecta o emissor magnético.

4. Conjunto de freios (10), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato do sensor de fluxo magnético estar espaçado e disposto abaixo do eixo do eixo operacional (54).

5. Conjunto de freios (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato do elemento de posicionamento (180) estar espaçado do eixo do eixo operacional (54).

6. Conjunto de freios (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato do conjunto de sensores (150) emitir um sinal indicativo de uma distância de movimento do conjunto de pastilhas de freio (24 ou 26) desde a posição retraída até a posição estendida.

7. Conjunto de freios (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do elemento de posicionamento (180) estar disposto na proximidade de uma superfície de extremidade (162) do eixo operacional (50) e estar espaçado do eixo do eixo operacional (54).

8. Conjunto de freios (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato do conjunto de sensores (150) estar espaçado do eixo operacional (50) e disposto abaixo do eixo do eixo operacional (54).

9. Método de controle de um conjunto de freios (10) caracterizado por compreender: mover um conjunto de pastilhas de freio (24 ou 26); e detectar a rotação de um eixo operacional (50) com um conjunto de sensores (150), que é fornecido com um elemento de posicionamento (180), e está configurado para girar em volta de um eixo do eixo operacional (54) para mover um conjunto de pistões (60) que movimenta o conjunto de pastilhas de freio (24 ou 26) desde uma posição retraída na qual o conjunto de pastilhas de freio (24 ou 26) não engrena um rotor (28) até uma posição estendida na qual o conjunto de pastilhas de freio (24 ou 26) engrena o rotor (28); em que o conjunto de sensores (150) inclui um primeiro sensor (152) que emite um primeiro sinal indicativo de uma quantidade de desgaste do conjunto de pastilhas de freio (24 ou 26) e/ou um rotor (28) e um terceiro sensor (170) que emite um terceiro sinal indicativo de rotação do eixo operacional (50) com base na posição do elemento de posicionamento (180); e emitir um aviso relativo ao curso excessivo do freio com um meio de aviso relativo ao curso excessivo do freio quando o terceiro sinal é superior a um terceiro limiar e o primeiro sinal é inferior a um primeiro limiar.

10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato do conjunto de sensores (150) detectar rotação do eixo operacional (50) ao detectar uma posição de um elemento de posicionamento (180).

11. Método, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato do conjunto de freios (10) compreender ainda um mecanismo de ajuste (120) acoplado ao conjunto de pistões (60).

12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por compreender ainda detectar uma posição do mecanismo de ajuste (120) com o conjunto de sensores (150) e ajustar a posição estendida do conjunto de pastilhas de freio (24 ou 26) usando o mecanismo de ajuste (120) em resposta ao desgaste do conjunto de pastilhas de freio (24 ou 26).

13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 12, caracterizado pelo fato do primeiro sinal ser indicativo de uma alteração da posição estendida do conjunto de pastilhas do freio (24 ou 26).

14. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 13, caracterizado por ser um aviso relativo ao curso deficiente do freio ser emitido quando o terceiro sinal é inferior a um terceiro limiar e o primeiro sinal é superior a um primeiro limiar.

15. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 14, caracterizado por ser uma mensagem de erro do sistema de freios ser emitida quando rotação do eixo operacional (50) quando o conjunto de pastilhas do freio (24 ou 26) é movido desde a posição retraída até a posição estendida não é substancialmente igual à rotação do eixo operacional (50) quando o conjunto de pastilhas de freio (24 ou 26) é movido desde a posição estendida até a posição retraída.

16. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9, 10 ou 13 a 15 dependentes da reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato do conjunto de freios compreender ainda um mecanismo de ajuste (120) que ajusta a posição estendida do conjunto de pastilhas de freio (24 ou 26), o conjunto de sensores (150) compreender ainda um segundo sensor (156) que emite um segundo sinal, e em que um aviso do mecanismo de ajuste é emitido quando o primeiro sinal não é indicativo de uma alteração da posição estendida, o segundo sinal não é indicativo de uma alteração da posição estendida e o terceiro sinal excede um terceiro limiar.

17. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por compreender ainda emitir um aviso de serviço de freio quando o primeiro sinal excede o primeiro limiar e o segundo sinal excede o segundo limiar.

18. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por compreender ainda emitir um aviso de desgaste de pastilha de freio desequilibrado quando o primeiro sinal é inferior ao primeiro limiar e o segundo sinal é superior ao segundo limiar.

19. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por compreender ainda emitir um aviso de desgaste de pastilha de freio irregular quando o primeiro sinal é superior ao primeiro limiar e o segundo sinal é inferior ao segundo limiar.