BR102015024527A2 - material com rebarbas com altura variável - Google Patents

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Abstract

material com rebarbas com altura variável. a presente invenção refere-se a uma peça de trabalho que inclui um material com uma face e uma primeira pluralidade de rebarbas e uma segunda pluralidade de rebarbas que se estendem integralmente a partir da face. cada rebarba tem uma altura acima da face. as rebarbas da primeira pluralidade são pelo menos 10% mais alas do que as rebarbas da segunda pluralidade. a primeira pluralidade de rebarbas inclui pelo menos 10% das rebarbas sobre a face e a segunda pluralidade das rebarbas inclui pelo menos 10% das rebarbas sobre a face. as rebarbas da segunda pluralidade de rebarbas são dobradas e apontadas.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MATERIAL COM REBARBAS COM ALTURA VARIÁVEL".
CAMPO
[0001] O relatório descritivo refere-se, em geral, a material texturi-zado, e mais particularmente, a material texturizado tal como chapa metálica com rebarbas que se estendem a partir de uma face do material.
ANTECEDENTES
[0002] A publicação de pedido de patente n2 U.S. 2004/0016608 (Gutowski et al.) visa descrever uma placa de apoio de freio que tem uma superfície de atrito para receber um material de bloco de atrito. A placa de apoio de freio tem múltiplas protuberâncias que se protube-ram para fora da superfície de atrito. Uma ou mais protuberâncias têm uma seção ampliada para facilitar engate entre a superfície de atrito e o material de bloco de atrito. Em uma modalidade, a seção ampliada é formada prensando-se a extremidade distai de uma ou mais protuberâncias.
SUMÁRIO
[0003] O sumário a seguir é destinado a introduzir o leitor a vários aspectos do relatório descritivo, mas não a definir ou delimitar nenhuma invenção.
[0004] Em alguns aspectos, uma peça de trabalho texturizada dife-rencialmente inclui uma peça de trabalho feita de um material dúctil com uma face substancialmente plana. Múltiplas fileiras de rebarbas elevadas integrais estão na face plana. Um primeiro grupo das rebarbas é pelo menos 10% mais alto, em relação à face substancialmente plana, do que um segundo grupo de rebarbas. O primeiro grupo de rebarbas inclui pelo menos 10% das rebarbas, e o segundo grupo de rebarbas inclui pelo menos 10% das rebarbas.
[0005] O primeiro grupo de rebarbas pode incluir pelo menos 25% das rebarbas, e o segundo grupo de rebarbas pode incluir pelo menos 25% das rebarbas.
[0006] As rebarbas podem ser curvas. As rebarbas no segundo grupo de rebarbas podem ser dobradas de modo que as mesmas não sejam retas e não deformadas. Alternativamente, as rebarbas no segundo grupo de rebarbas podem ser deformadas de modo que as mesmas tenham uma extremidade distai achatada.
[0007] A variação de altura das rebarbas pode formar um padrão regular.
[0008] O material dúctil pode ser aço, e a peça de trabalho de base pode ser uma chapa de aço.
[0009] A peça de trabalho de base pode ser uma placa de apoio de freio a disco, e as rebarbas podem ser configuradas para receber e reter material de atrito.
[0010] Cada rebarba no primeiro grupo das rebarbas pode ser pelo menos 25% mais alta do que cada rebarba no segundo grupo de rebarbas. Cada rebarba no primeiro grupo de rebarbas pode ser pelo menos 50% mais alta do que cada rebarba no segundo grupo de rebarbas.
[0011] O primeiro grupo de rebarbas pode incluir pelo menos 40% das rebarbas, e o segundo grupo de rebarbas também pode incluir pelo menos 40% das rebarbas. Além disso, cada rebarba no primeiro grupo de rebarbas pode ser pelo menos 25% mais alta do que cada rebarba no segundo grupo de rebarbas.
[0012] Em alguns aspectos, um bloco de freio inclui uma peça de trabalho de aço texturizada de modo diferencial e um elemento de atrito. A peça de trabalho de aço é configurada para ser uma placa de apoio de freio a disco e tem uma face substancialmente plana com fileiras de rebarbas elevadas integrais. As alturas das rebarbas acima da face substancialmente plana variam substancialmente. O material de atrito é aderido à face texturizada da peça de trabalho texturizada de modo diferencial para formar um bloco de freio. Um primeiro grupo de rebarbas é pelo menos 10% mais alto do que um segundo grupo de rebarbas, o primeiro grupo de rebarbas inclui pelo menos 10% das rebarbas, e o segundo grupo de rebarbas inclui pelo menos 10% das rebarbas.
[0013] Em alguns aspectos, um método para fabricar uma peça de trabalho texturizada de modo diferencial é aplicado a uma peça de trabalho de base feita de material dúctil que tem uma face plana. A face plana da peça de trabalho de base é primeiro texturizada com fileiras de rebarbas elevadas integrais que tem substancialmente a mesma altura em relação à face plana. Então, um segundo grupo de rebarbas é reconformado para reduzir substancialmente a altura de cada rebar-ba no segundo grupo de rebarbas em relação a cada rebarba em um primeiro grupo de rebarbas.
[0014] Nesse método, a reconformação pode ser realizada de modo que a variação de altura das rebarbas forme um padrão regular.
[0015] A etapa de texturizar a face plana da peça de trabalho de base pode envolver goivar ou aplanar a face plana da peça de trabalho de base com uma pluralidade de lâminas dentadas de modo que cada lâmina crie uma fileira de rebarbas elevadas na face plana da peça de trabalho de base para texturizar a peça de trabalho de base. As lâminas dentadas podem ter geometrias de ponta cortante configuradas para cortar as ranhuras na face plana de substancialmente o mesmo comprimento, criando, assim, rebarbas substancialmente da mesma altura.
[0016] Nesse método, as rebarbas formadas texturizando-se a face plana da peça de trabalho de base podem ser curvas. As rebarbas no segundo grupo de rebarbas podem ser dobradas de modo que as mesmas não sejam retas e nem deformadas. Alternativamente, as re- barbas no segundo grupo de rebarbas podem ser deformadas de modo que as mesmas tenham, cada uma, extremidade distai achatada.
[0017] A etapa de reconformação do segundo grupo de rebarbas pode ser realizada passando-se um cilindro lobulado sobre a face tex-turizada, fazendo, assim, com que os lóbulos dobrem cada rebarba no segundo grupo de rebarbas substancialmente mais do que quaisquer rebarbas no primeiro grupo de rebarbas são dobradas. Pode ser o caso em que nenhuma das rebarbas no primeiro grupo de rebarbas seja dobrada (ou deformada) pelo cilindro lobulado.
[0018] A etapa de reconformação do segundo grupo de rebarbas pode ser realizada prensando-se o segundo grupo de rebarbas de modo descendente com o uso de uma placa acanalada em uma prensa de estampagem para reduzir a altura de cada rebarba no segundo grupo de rebarbas.
[0019] Nesse método, o material dúctil pode ser aço. A peça de trabalho de base pode ser uma chapa de aço, e as rebarbas podem ser configuradas para receber e reter material de atrito.
[0020] Nesse método, a peça de trabalho de base pode ser uma placa de apoio de freio a disco.
[0021] Nesse método, pelo menos 25% das rebarbas podem estar incluídas no segundo grupo de rebarbas e aquelas rebarbas podem ser, cada uma, pelo menos 10% mais baixas do que cada uma das rebarbas na primeira pluralidade de rebarbas. Pelo menos 25% das rebarbas podem estar incluídas no segundo grupo de rebarbas e aquelas rebarbas podem ser, cada uma, pelo menos 25% mais baixas do que cada uma das rebarbas na primeira pluralidade de rebarbas.
[0022] Nesse método, a peça de trabalho de base pode ser configurada para ser uma placa de apoio de freio a disco e as rebarbas podem ser configuradas para receber e reter material de atrito.
[0023] Em alguns aspectos, um método para fabricar uma peça de trabalho texturizada de modo diferencial é aplicado a uma peça de trabalho de base feita de material dúctil que tem uma face plana. A face plana da peça de trabalho de base é primeiro goivada ou aplanada com uma pluralidade de lâminas dentadas, sendo que cada faca corta a face para criar uma fileira de rebarbas elevadas texturizando, assim, a peça de trabalho. As lâminas dentadas têm geometrias de ponta cortante diferentes configuradas para cortar ranhuras na face substancialmente plana de comprimentos variados criando, desse modo, rebarbas de alturas variadas. Nesse método, pelo menos 25% das rebarbas pode estar incluída no segundo grupo de rebarbas e aquelas rebarbas podem ser, cada uma, pelo menos 10% mais baixas do que cada uma das rebarbas na primeira pluralidade de rebarbas. As lâminas podem ser configuradas para fazer com que a variação de altura das rebarbas forme um padrão regular.
[0024] Em alguns aspectos, uma peça de trabalho compreende um material com uma face e uma primeira pluralidade de rebarbas e uma segunda pluralidade de rebarbas que se estendem integralmente a partir da face. Cada rebarba tem uma altura acima da face. As rebarbas da primeira pluralidade são pelo menos 10% mais altas do que as rebarbas da segunda pluralidade. A primeira pluralidade de rebarbas inclui pelo menos 10% das rebarbas na face e a segunda pluralidade das rebarbas inclui pelo menos 10% das rebarbas na face. As rebarbas da segunda pluralidade de rebarbas são dobradas e apontadas.
[0025] A primeira pluralidade pode incluir pelo menos 25% das rebarbas na face, e a segunda pluralidade das rebarbas pode incluir pelo menos 25% das rebarbas na face.
[0026] As rebarbas da primeira pluralidade podem ser em formato de gancho ou curvas.
[0027] A variação de altura das rebarbas pode formar um padrão regular.
[0028] O material pode ser aço.
[0029] A peça de trabalho pode ser uma placa de apoio de freio a disco, e as rebarbas podem ser configuradas para receber e reter material de atrito.
[0030] Cada rebarba na primeira pluralidade de rebarbas pode ser pelo menos 25% mais alta do que cada rebarba na segunda pluralidade de rebarbas, ou pelo menos 50% mais alta do que cada rebarba na segunda pluralidade de rebarbas.
[0031] A primeira pluralidade de rebarbas pode incluir pelo menos 40% das rebarbas na face, e a segunda pluralidade de rebarbas pode incluir pelo menos 40% das rebarbas na face.
[0032] Cada rebarba na primeira pluralidade de rebarbas pode ser pelo menos 25% mais alta do que cada rebarba na segunda pluralidade de rebarbas.
[0033] De acordo com alguns aspectos, um bloco de freio compreende uma placa de apoio de freio a disco que compreende uma peça de trabalho de aço. A peça de trabalho de aço tem uma face e uma primeira pluralidade de rebarbas e uma segunda pluralidade de rebarbas que se estendem integralmente a partir da face. Cada rebarba tem uma altura acima da face. A altura das rebarbas da primeira pluralidade é maior do que a altura das rebarbas da segunda pluralidade. As rebarbas da segunda pluralidade são dobradas e apontadas. Um elemento de atrito é preso à peça de trabalho de aço através das rebarbas.
[0034] As rebarbas da primeira pluralidade podem ser pelo menos 10% mais altas do que as rebarbas da segunda pluralidade. A primeira pluralidade de rebarbas pode incluir pelo menos 10% das rebarbas na face, e a segunda pluralidade de rebarbas pode incluir pelo menos 10% das rebarbas na face.
[0035] De acordo com alguns aspectos, um método para fabricar uma peça de trabalho compreende as etapas de: (a) texturizar uma face de uma peça de trabalho de base para criar uma primeira pluralidade e uma segunda pluralidade de rebarbas integralmente elevadas, sendo que as rebarbas têm, todas, substancialmente a mesma altura em relação à face, e as rebarbas são dobradas e apontadas; (b) re-conformar as rebarbas da segunda pluralidade para reduzir substancialmente uma altura de cada rebarba da segunda pluralidade em relação a cada rebarba na primeira pluralidade; e c) enquanto reconforma as rebarbas da segunda pluralidade, mantendo as rebarbas da segunda pluralidade conforme dobradas e apontadas.
[0036] A reconformação pode ser feita de modo que uma variação de altura das rebarbas forme um padrão regular.
[0037] A etapa de texturizar a face da peça de trabalho de base pode compreender goivar a face da peça de trabalho de base com uma pluralidade de lâminas dentadas. Cada lâmina pode criar uma fileira das rebarbas na face da peça de trabalho de base para texturizar a peça de trabalho de base. Cada lâmina pode ter a mesma geometria de dente de corte.
[0038] A etapa de reconformar as rebarbas da segunda pluralidade pode compreender passar um cilindro lobulado sobre as rebarbas. Os lóbulos podem dobrar cada rebarba da segunda pluralidade substancialmente mais do que quaisquer rebarbas na primeira pluralidade de rebarbas são dobradas.
[0039] O cilindro lobulado pode compreender pelo menos um lóbulo que tem uma porção externa em formato de V. A porção externa em formato de V pode dobrar rebarbas em fileiras adjacentes em direções opostas, reduzindo, desse modo, as alturas das mesmas.
[0040] Em alguns exemplos, nenhuma das rebarbas na primeira pluralidade é dobrada ou deformada pelo cilindro lobulado.
[0041] A etapa de reconformar as rebarbas da segunda pluralida- de pode compreender prensar as rebarbas da segunda pluralidade de modo descendente com o uso de uma placa acanalada em uma prensa de estampagem para reduzir a altura de cada rebarba na segunda pluralidade.
[0042] A peça de trabalho de base pode ser uma placa de apoio de freio a disco de base. As rebarbas podem ser configuradas para receber e reter material de atrito.
[0043] A segunda pluralidade de rebarbas pode incluir pelo menos 25% das rebarbas da face, e as rebarbas da segunda pluralidade podem ser pelo menos 10% mais curtas do que as rebarbas da primeira pluralidade.
[0044] De acordo com alguns aspectos, um método para fabricar uma peça de trabalho compreende as etapas de: (a) goivar uma face de uma peça de trabalho de base de um material com um primeiro dente de uma primeira geometria para criar uma primeira rebarba que tem uma primeira altura acima da face; e b) goivar a face com um segundo dente de uma segunda geometria para criar uma segunda rebarba que tem uma segunda altura acima da face que é menor do que a primeira altura.
[0045] O método pode compreender adicionalmente repetir as etapas a) e b) para criar uma pluralidade de primeiras rebarbas e uma pluralidade de segundas rebarbas. A pluralidade de segundas rebarbas pode incluir pelo menos 25% de um número total de rebarbas na face, e as rebarbas da pluralidade de segundas rebarbas podem ser, cada uma, pelo menos 10% mais baixas do que as rebarbas da pluralidade de primeiras rebarbas.
[0046] O método pode compreender adicionalmente repetir as etapas a) e b) para criar uma pluralidade de primeiras rebarbas e uma pluralidade de segundas rebarbas em um padrão regular.
[0047] A segunda rebarba pode ser dobrada e apontada.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0048] Os desenhos incluídos no presente documento são para ilustrar vários exemplos de artigos, métodos e aparelhos do presente relatório descritivo e não são destinados a limitar o escopo do que é ensinado de modo algum. Nos desenhos: [0049] a Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma porção de uma peça de trabalho com duas rebarbas apontadas representativas de diferentes alturas que foram elevadas a partir de ranhuras cortadas pela ponta de uma lâmina dentada, sendo que cada rebarba é levemente angulada para um lado em relação às ranhuras;
[0050] a Figura 2 é uma vista de extremidade de outra peça de trabalho, que mostra uma única fileira de rebarbas que tem alturas variadas, em que algumas das rebarbas são enganchadas para a esquerda e algumas das rebarbas são enganchadas para a direita;
[0051] a Figura 2a é uma vista em perspectiva da peça de trabalho da Figura 2, que mostra fileiras de rebarbas e as ranhuras a partir das quais as mesmas são elevadas;
[0052] a Figura 3 é uma vista superior da peça de trabalho da Figura 1, que mostra ranhuras de diferentes comprimentos e as respectivas rebarbas das mesmas que tem alturas variadas;
[0053] a Figura 4 é uma vista superior de outra peça de trabalho, em que todas as rebarbas foram inicialmente criadas para ter a mesma altura, após isso algumas foram presas, dobradas ou deformadas a uma altura mais baixa;
[0054] a Figura 5 é uma vista em extremidade esquemática, que mostra como a altura de algumas rebarbas pode ser modificada pelo uso de uma placa acanalada que é prensada para baixo nas rebarbas;
[0055] a Figura 6 é outra vista de extremidade esquemática, que mostra como a altura de algumas rebarbas pode ser modificada pelo uso de um cilindro lobulado que entra em contato apenas com algu- mas rebarbas e deforma ou reconforma as mesmas prensando as mesmas para baixo;
[0056] a Figura 6a é uma vista lateral do cilindro da Figura 6;
[0057] a Figura 6b é outra vista de extremidade esquemática, que mostra como a altura de algumas rebarbas pode ser modificada pelo uso de um cilindro com rolos ou lóbulos de formato variável, incluindo um rolo conformado em V;
[0058] a Figura 7 é uma vista em corte transversal esquemática, que mostra como material de atrito de freio pode separar uma placa de apoio da técnica anterior quando submetido à força de cisalhamento suficiente, em que a linha de fratura é irregular e, em alguns locais, descende abaixo das pontas de rebarba, deixando as mesmas visíveis e fornecendo, assim, indicação de retenção reduzida naquelas localizações;
[0059] a Figura 8 é uma vista em corte transversal esquemática que mostra como rebarbas de múltiplas alturas modificam a linha de fratura para estar acima das pontas de rebarba que permanecem abaixo da linha de fratura e fornece, assim, indicação de que o elemento de atrito está retido de modo mais uniforme através de toda a superfície de placa;
[0060] a Figura 9 é uma vista em perspectiva de uma porção de outra peça de trabalho, com uma rebarba apontada e uma rebarba deformada, que têm alturas diferentes;
[0061] a Figura 10 é uma vista lateral que mostra uma placa equilibrada acima de uma rebarba apontada;
[0062] a Figura 10a é uma vista lateral que mostra a placa da Figura 10 deformando a rebarba apontada da Figura 10 para formar uma cabeça achatada;
[0063] a Figura 11 é uma vista em perspectiva de uma porção de outra peça de trabalho, com duas rebarbas apontadas representativas de alturas diferentes que foram elevadas de ranhuras cortadas pela ponta de uma lâmina dentada;
[0064] a Figura 12 é uma vista em corte transversal que mostra uma lâmina com geometrias de ponta cortante alternantes goivando rebarbas com alturas diferentes a partir de uma placa;
[0065] a Figura 13 é uma fotografia de duas placas de apoio da técnica anterior que tiveram o bloco de atrito cortado, indicando áreas de baixa retenção de atrito onde as rebarbas são expostas; e [0066] a Figura 14 é uma fotografia de uma placa rebarbada que tem rebarbas de alturas diferentes, e um bloco de atrito cortado, em que todas as rebarbas permanecem completamente abaixo da superfície de fratura, demonstrando retenção aprimorada.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0067] Vários aparelhos ou processos serão descritos abaixo para fornecer um exemplo de uma modalidade da matéria reivindicada. Nenhuma modalidade descrita abaixo limita qualquer reivindicação e qualquer reivindicação pode abranger processos ou aparelhos que diferem daquelas descritos abaixo. As reivindicações não são limitadas a aparelhos ou processos que tem todos os recursos de qualquer aparelho ou processo descrito abaixo ou a recursos comuns a múltiplos ou todos os aparelhos descritos abaixo. É possível que um aparelho ou processo descrito abaixo não seja uma modalidade de qualquer direito exclusivo outorgado por concessão deste pedido de patente. Qualquer matéria descrita abaixo e para a qual um direito exclusivo não é outorgado por concessão deste pedido de patente pode ser a matéria de outro instrumento protetor, por exemplo, um pedido de patente continuado, e os requerentes, inventores ou proprietários não pretendem abandonar, renunciar ou dedicar ao público qualquer tal matéria pela descrição da mesma nesse documento.
[0068] As rebarbas são estruturas que podem ser adicionadas a uma face de um material, tal como um material dúctil. As rebarbas podem ser adicionadas, por exemplo, usando-se uma ou mais lâminas com múltiplos dentes, através das quais os dentes goivam (ou cortam ou aplanam ou impactam) a face do material dúctil, cortando a uma profundidade rasa e para uma distância curta. Desse modo, uma ranhura afilada curta, rasa (não perfurante) é arada, resultando em uma projeção não separada (a rebarba) sendo elevada na extremidade de cada ranhura. Tais rebarbas podem ser formadas em uma face plana de uma peça de trabalho de base, tal como em um lado de uma chapa de aço. Uma ou mais das lâminas podem se deslocar em uma direção oposta em relação a outras dentre as lâminas, para criar rebarbas que apontam em direções opostas.
[0069] Os termos "face" e “face plana” são destinados a descrever uma face do material tanto antes como depois que as rebarbas integrais foram elevadas.
[0070] O termo "peça de trabalho de base", conforme usado no presente documento, se refere a uma peça de material, tal como chapa de metal dúctil (por exemplo, aço), que é usada para formar uma peça de trabalho texturizada. Uma peça de trabalho de base pode, em alguns exemplos, ser uma placa de apoio de freio a disco de base, e uma peça de trabalho texturizada pode ser uma placa de apoio de freio a disco texturizada. Placas de apoio de freio a disco também podem ser denominadas, no presente documento, "placas de apoio" ou "placas".
[0071] O termo "rebarba", conforme usado no presente documento, se refere a qualquer protuberância ou projeção, tal como uma estrutura similar a prego ou similar a pino, ou curva ou enganchada ou estrutura dobrada de outro modo, elevada a partir de uma face de uma peça de trabalho. Uma rebarba pode ser elevada a partir de uma face de uma peça de trabalho, por exemplo, entalhando, goivando, apla- nando ou refugando a superfície da mesma, tal como é descrito na patente canadense n— 1.330.521, 1.337.622, e 2.127.339, que são incorporadas no presente documento a título de referência.
[0072] As rebarbas podem ser retas e substancialmente perpendiculares à face a partir da qual as mesmas são elevadas, ou podem ser curvas ou enganchadas ou dobradas de outra maneira a graus variados. Por "dobrado" entende-se que a rebarba não é reta. Em alguns exemplos, as rebarbas dobradas podem ser usadas para fabricar placas de apoio de freio a disco, para ajudar a reter o elemento de atrito (que é feito de material de atrito). Em outros exemplos, rebarbas relativamente retas que se estendem de modo substancialmente perpendicular a partir da face da peça de trabalho podem ser usadas, por exemplo, em que um material sólido rígido deve ser fixado à face tex-turizada, para facilitar as rebarbas que perfuram no material rígido. Em alguns exemplos, as rebarbas podem ser anguladas em relação à face da peça de trabalho enquanto ainda permanecem retas. As rebarbas podem ser afiadas e apontadas, ou embotadas.
[0073] Conforme mencionado acima, em placas de apoio de freio a disco, as rebarbas em uma face texturizada da placa podem ser usadas para reter o elemento de atrito. Pó de atrito pode ser moldado sobre a placa por compressão e aquecido até curado para formar um elemento de atrito (ou bloco de atrito). As rebarbas, em alguns exemplos, podem ser curvas ou conformadas em gancho ou dobradas de outra maneira, de modo que as porções de cada rebarba estejam acima do material de atrito quando o mesmo endurece, ajudando, assim, a reter o material de atrito na placa de apoio ("acima" sendo, no contexto da face texturizada substancialmente plana da placa sendo horizontal com a face texturizada voltada para cima).
[0074] São descritas, no presente documento, placas de apoio de freio a disco que tem rebarbas que são usadas para fixação de materi- al de atrito. A altura das rebarbas varia substancialmente em cada placa, de modo que a placa inclua pelo menos uma primeira pluralidade de rebarbas e uma segunda pluralidade de rebarbas, em que as rebarbas da primeira pluralidade são mais altas do que (isto é, têm uma altura maior do que) as rebarbas da segunda pluralidade. Foi determinado que quando blocos de freio que incluem tais placas de apoio são submetidos à força de cisalhamento suficiente para fraturar ou clivar o material de atrito endurecido da placa, uma superfície de fratura plana resulta, com uma camada uniforme de material de atrito remanescente na placa sobre as rebarbas. Isso indica forte fixação do elemento de atrito na placa. Em contraste, em blocos de freio em que as placas de apoio têm rebarbas de altura geralmente igual, quando o bloco de freio é submetido à força de cisalhamento suficiente para fraturar ou clivar o material de atrito endurecido da placa, uma superfície de fratura ondulada resulta. Alguns "sulcos" de onda descem para a zona de rebarba, deixando resíduos de atrito desiguais e rebarbas expostas, indicando fixação mais fraca do elemento de atrito.
[0075] A "altura" de uma rebarba é a distância perpendicular da face da peça de trabalho texturizada para o ponto na rebarba mais distante da face. Para uma rebarba substancialmente perpendicular e reta, a altura da rebarba é aproximadamente igual ao comprimento da mesma. Em contraste, para uma rebarba curva ou enganchada ou dobrada de outra maneira, a altura da rebarba é menor do que its comprimento. Conforme usado no presente documento, o termo “maior” é intercambiável com o termo “mais alta”, e ambos se referem a uma rebarba que tem uma altura relativamente grande. O termo “mais baixas” se refere a uma rebarba que tem uma altura relativamente menor. Além disso, os termos “longo” e “curto” referem ao comprimento de uma rebarba, e não à altura da mesma.
[0076] Por "varia substancialmente", entende-se que as rebarbas maiores ou mais altas (por exemplo, as rebarbas da primeira pluralidade de rebarbas) são mais altas do que as rebarbas mais baixas (por exemplo, as rebarbas da segunda pluralidade de rebarbas) por uma percentagem diferencial de altura substancial, tal como pelo menos 10%. Em alguns exemplos, as rebarbas maiores são mais altas do que as rebarbas mais baixas por uma percentagem diferencial de altura de 20%, 30%, 40%, 50%, 75% a 100%, ou mais. Em alguns exemplos particulares, as maiores rebarbas são 100% mais altas do que as rebarbas mais baixas. Por exemplo, as rebarbas da primeira pluralidade podem ter uma altura de 2,5 mm, e as rebarbas da segunda pluralidade podem ter uma altura de 1,25 mm.
[0077] Em alguns exemplos, uma percentagem substancial das rebarbas exibe tais diferenciais de altura, de modo que, por exemplo, as alturas de uma determinada percentagem das rebarbas na face excedem as alturas de outra determinada percentagem (ou aquela mesma percentagem) das rebarbas na face por pelo menos uma percentagem diferencial de altura substancial. Em outras palavras, a primeira pluralidade das rebarbas pode incluir uma determinada percentagem das rebarbas da face, e a segunda pluralidade das rebarbas pode incluir outra determinada percentagem das rebarbas na face. A percentagem das rebarbas que são na primeira pluralidade pode ser, por exemplo, 10%, 20%, 25%, 30%, 40%, 45%, 50%, ou mais do que 50% das rebarbas na face. Em alguns exemplos, 50% das rebarbas podem ter uma altura que é cerca de 50% a 100% maior do que a altura de outro 50% das rebarbas. Em alguns exemplos, as alturas de todas as rebarbas na primeira pluralidade de rebarbas são iguais, e as alturas de todas as rebarbas na segunda pluralidade de rebarbas são iguais.
[0078] No exemplo acima, a percentagem diferencial de altura substancial é igual à percentagem de rebarbas que exibem aquele diferencial de altura. Em exemplos alternativos, a percentagem diferen- ciai de altura substancial pode diferir da percentagem de rebarbas que exibem aquele diferencial de altura. Por exemplo, a percentagem diferencial de altura substancial pode ser 10%, e 50% das rebarbas pode exibir esse diferencial de altura em relação ao outro 50%. Em outros exemplos, a percentagem diferencial de altura substancial pode ser 20%, e 25% das rebarbas pode exibir esse diferencial de altura em relação ao outro 75% das rebarbas, ou em relação a apenas 50% ou 25% das outras rebarbas.
[0079] Em alguns exemplos, as rebarbas maiores (por exemplo, as rebarbas da primeira pluralidade de rebarbas) podem proteger as rebarbas mais curtas (por exemplo, as rebarbas da segunda pluralidade) contra dano durante produção, manuseio, lavagem por centrifugação, empacotamento e envio. As rebarbas protegidas podem reter as características de borda aguçada das mesmas de que podem ajudar adicionalmente a reter o material de atrito.
[0080] Um método para fabricar tais rebarbas de altura variável é usando-se lâminas dentadas que tem diferentes geometrias de ponta cortante. As pontas de dente que são mais altas na lâmina entrarão na placa depois das pontas mais baixas resultando em ranhuras mais longas com rebarbas mais longas e mais altas e ranhuras mais curtas com rebarbas mais curtas e mais baixas. Em alguns exemplos, as pontas em uma lâmina podem ser em diferentes alturas. Em outros exemplos, cada lâmina pode ter alturas de ponta diferentes de outras lâminas. As alturas de ponta também podem variar ao longo do comprimento de cada lâmina.
[0081] A Figura 12 mostra uma lâmina dentada exemplificativa 34 com dentes alternantes 31, 31a, em que metade dos dentes 31 é mais longa, que tem uma altura 30a, e a outra metade dos dentes é mais curta, que tem uma altura menor 30b. A lâmina dentada 34 é mostrada na Figura 12 goivando cinco rebarbas de alturas alternantes 30b, 30a. A altura de cada rebarba é restrita pela altura do dente que corta a mesma, de modo que as rebarbas 32 cortadas com os dentes mais curtos 31a têm uma altura mais baixa 30b, do que aquelas rebarbas 33 cortadas com os dentes mais longos 31, que têm uma altura maior 30a. Entre as porções que corte dos dentes 31, 31a, as lâminas são arqueadas 30a de modo que cada rebarba seja formada com um formato dobrado.
[0082] Em outros exemplos, todas as rebarbas podem ser inicialmente feitas para ter substancialmente a mesma altura. Por exemplo, isso pode ser feito com o uso de lâminas dentadas com geometrias de ponta cortante configuradas para cortar ranhuras em uma face de uma peça de trabalho de base substancialmente dos mesmos comprimentos, criando, assim rebarbas substancialmente das mesmas alturas. Algumas das rebarbas (por exemplo, as rebarbas da segunda pluralidade de rebarbas) podem ser, então, dobradas ou deformadas a uma altura mais baixa. As rebarbas dobradas ou deformadas também podem ser denominadas “rebarbas reconformadas”. Conforme usado no presente documento, o termo “deformar” se refere a reduzir o comprimento da rebarba a fim de reduzir a altura da rebarba. Deformar uma rebarba pode envolver achatar ou, de outra maneira, embotar uma ponta apontada da rebarba. Isso é em contraste à dobra, em que a altura da rebarba é reduzida enquanto ainda mantém o comprimento da rebarba.
[0083] Em alguns exemplos, pelo menos algumas das rebarbas reconformadas podem ser dobradas, mas ainda apontadas, conforme mostrado por exemplo, nas Figuras 1 e 2. Em tais exemplos, as rebarbas reconformadas não são retas e não são deformadas e permanecem apontadas.
[0084] Referindo-se agora à Figura 1, uma placa de apoio exempli-ficativa 1 tem ranhuras afiladas 2, 2a entalhadas ou fendidas na face de placa 1 de modo a elevar rebarbas não separadas (ou integrais) 3, 3a. A rebarba 3 também pode ser denominada, no presente documento, uma “primeira rebarba”, e a rebarba 3a pode ser denominada uma “segunda rebarba”. A ranhura 2 é mais longa do que a ranhura 2a, resultando em uma rebarba mais longa e maior (isto é, mais alta) 3 comparada à rebarba 3a. A ranhura 2a é mais curta resultando em uma rebarba mais curta e mais baixa 3a. As rebarbas 3 e 3a têm um formato de gancho ou enrolado (isto é, dobrado) e são apontadas, que pode permitir que o material de atrito em pó F (mostrado nas Figuras 7 e 8) flua sob as rebarbas, após isso, o mesmo cura de modo rígido e não é facilmente separado da placa de apoio. As rebarbas 3, 3a na Figura 1 são levemente anguladas para um lado em relação às ranhuras 2, 2a.
[0085] Referindo-se agora à Figura 11, uma placa de apoio alternativa 1 é mostrada. A placa de apoio tem ranhuras afiladas 2, 2a entalhadas ou fendidas na face de placa 1 de modo a elevar rebarbas não separadas 32, 33. A ranhura 2a é mais curta do que a ranhura 2, resultando em uma rebarba mais curta e mais baixa 32. Nesse exemplo, as rebarbas 32 e 33 têm um formato em gancho ou enrolado (isto é dobrado), são apontadas, e são elevadas de modo reto para frente em relação às ranhuras.
[0086] Referindo-se agora à Figura 2, uma vista de extremidade de uma fileira de rebarbas 3, 3a elevação da placa 1 é mostrada. Na Figura 2a, rebarbas 3, 3a são formadas em fileiras na placa 1, com fileiras alternantes de rebarbas mais longas e maiores 3 e rebarbas mais curtas e mais baixas 3a.
[0087] Referindo-se agora à Figura 3, a formação de fileira das rebarbas 3, 3a é mostrada. Nesse exemplo, as rebarbas permanecem fixadas à extremidade das respectivas ranhuras das mesmas 2, 2a. As fileiras adjacentes de rebarbas 3, 3a são criadas de extremidades opostas (de topo, de base) e são feitas para curvar ou enganchar (isto é, dobrar) para a esquerda e direita. Nesse exemplo, cada altura diferente de rebarba pode ser feita por uma ferramenta diferente (por exemplo, que tem uma geometria de ponta cortante diferente).
[0088] Em um exemplo alternativo, mostrado na Figura 4, rebarbas de altura igual e comprimento igual são inicialmente feitas de ranhuras de comprimento igual 2, todas cortadas por uma única ferramenta (por exemplo, com o uso de lâminas dentadas que tem geometrias de ponta cortante similares). Algumas rebarbas (isto é, as rebarbas da segunda pluralidade de rebarbas) são, então, dobradas ou deformadas a uma altura mais baixa, e são designadas, no presente documento, como rebarbas reconformadas 8. As rebarbas maiores (isto é, mais altas) e mais baixas estão presentes na mesma placa 1, todas feitas inicialmente com uma ferramenta de um único modelo.
[0089] Referindo-se à Figura 5, um método exemplificativo é mostrado para reconformar as rebarbas 3 em rebarbas reconformadas 8 em uma prensa de estampagem com placa acanalada A, que tem ranhuras com uma profundidade A'. A placa A pode ser usada de modo angular através das fileiras de rebarbas para criar um padrão aleatório de rebarbas 3 e rebarbas reconformadas 8. Caneluras laminadas em diferentes ângulos e comprimentos também podem ser usadas para randomizar formatos de rebarba. Tal placa acanalada pode reduzir as alturas de um subconjunto ou até mesmo todas as rebarbas, mas pode resultar em uma percentagem significativa das rebarbas reconformadas (por exemplo, uma segunda pluralidade das rebarbas) que tem alturas que são significativamente menores do que outra percentagem significativa das rebarbas reconformadas (por exemplo, uma primeira pluralidade das rebarbas), até mesmo se as alturas de todas as rebarbas são reduzidas a algum grau.
[0090] Referindo-se às Figuras 6 e 6a, um método exemplificativo é mostrado para reconformar as rebarbas com um cilindro B que tem lóbulos elevados C. A Figura 6a mostra uma vista de extremidade do cilindro. A Figura 6 mostra uma vista frontal com placa 1 que tem re-barbas reconformadas 8 que passaram embaixo do cilindro B. O cilindro B tem lóbulos C de altura A'. O lóbulo C nesse exemplo tem uma forma em espiral de modo que rebarbas localizadas de modo aleatório 3 sejam dobradas em rebarbas reconformadas 8. Muitos outros formadores de rebarba podem ser colocados sobre cilindros tal como protu-berâncias D.
[0091] Em outro exemplo, um ou mais cilindros podem empregar um ou mais lóbulos conformados em "V" dispostos para se deslocar entre as fileiras de rebarbas, empurrando as mesmas de lado para dobrar as mesmas e criar rebarbas de altura mais baixa. Múltiplos lóbu-los/rolos e espaçadores podem ser dispostos de modo a dobrar apenas fileiras alternadas ou fileiras selecionadas. A Figura 6b mostra um método exemplificativo de reconformar rebarbas com o uso de tal cilindro 60 com lóbulos conformados que são separados em um eixo motor B de acordo com os espaçamentos de fileiras de rebarbas de modo a curvar algumas das rebarbas de lado (para a esquerda e/ou direita) diminuindo, assim, a altura das mesmas. As rebarbas são inicialmente enganchadas ou curvas ou dobradas de outra maneira de modo que as mesmas tenham substancialmente a mesma altura uma da outra. Os lóbulos E, F, G e H são espaçados e conformados com chanfros únicos ou de dois lados e/ou raios. Por exemplo, o lóbulo E tem uma porção de dobra em formato de V.
[0092] À medida que as rebarbas passam sob os lóbulos, aquelas rebarbas que entram em contato com os lóbulos são divididas dobrando-se as mesmas para qualquer lado, que reduz a altura das mesmas abaixo da altura das fileiras intocadas de rebarbas. No exemplo mostrado, o lóbulo E também tem um vão circunferencial E' de modo que o mesmo só dobrará algumas rebarbas. Várias combinações de forma- tos de lóbulos e espaçamento entre lóbulos podem ser empregados para formar diferentes cilindros.
[0093] Em outro exemplo, algumas das rebarbas podem ser deformadas para formar uma cabeça achatada, similar à cabeça de um prego. A Figura 9 mostra uma porção de uma placa de apoio de freio a disco 1 com uma rebarba 40 que tem uma extremidade distai apontada 40a, e uma segunda rebarba com uma altura mais baixa que tem uma extremidade distai achatada 42 que é similar à cabeça de um prego. Nesse exemplo, as rebarbas podem ser primeiro formadas cortando-se ou goivando a placa para formar rebarbas apontadas, todas substancialmente da mesma altura, e opcionalmente todas substancialmente perpendiculares à face da placa. Então, algumas das rebarbas (por exemplo, a segunda pluralidade das rebarbas, que pode incluir metade das rebarbas) são deformadas para formar a extremidade distai achatada e a altura mais baixa das rebarbas deformada em relação às rebarbas não deformadas. Isso pode ser feito conforme mostrado a título de exemplo nas Figuras 10 e 10a, prensando-se uma placa 41 para baixo em algumas das rebarbas apontadas 40, para criar uma extremidade distai achatada 42.
[0094] As Figuras 7 e 8 mostram um bloco de freio a disco que foi testado contra falha por uma máquina de força de cisalhamento (não mostrada). O material de atrito F fraturou deixando superfícies onduladas complementares nas porções superior e inferior. A zona de fratura é mostrada pela letra G. Na Figura 7 na qual as rebarbas são todas da mesma altura, as rebarbas 3 são expostas em vão G com pouco atrito remanescente no mesmo. Uma camada ondulada, irregular de elemento de atrito F' permanece fixada à placa 1 mas alguns sulcos de onda desceram para a zona de rebarba.
[0095] Na Figura 8, em que as rebarbas são de alturas variáveis (isto é, uma primeira pluralidade das rebarbas é mais alta do que uma segunda pluralidade das rebarbas) a zona de fratura de cisalhamento é mais plana na forma (não ondulada), e as rebarbas reconformadas 8 permanecem abaixo do elemento de atrito F. Isso indica forte retenção do elemento de atrito, que, por sua vez, pode fornecer um bloco de freio a disco mais seguro.
[0096] Referindo-se à Figura 13, dois blocos de freio a disco reais que foram cortados são mostrados. As rebarbas de cada bloco de freio a disco são todas da mesma altura. Claramente visível é a zona de cisalhamento ondulada e as rebarbas expostas, com pouco material de atrito remanescente.
[0097] A Figura 14 é uma fotografia de bloco de freio a disco que tem rebarbas de alturas variáveis. Acima é a placa e abaixo é o bloco de atrito cortado. Uma zona de fratura mais lisa pode ser vista. Além disso, nenhuma rebarba exposta é visível. Em vez disso, as rebarbas permanecem cobertas em material de atrito, demonstrando forte retenção de material de atrito. Essa avaliação de teste foi realizada em numerosas amostras de blocos de freio e as mesmas mostraram, todas, a mesma retenção de material de atrito forte.
[0098] Vários materiais podem ser usados para criar tais peças de trabalho texturizadas de modo diferencial (isto é, peças de trabalho que têm rebarbas de alturas variáveis). Em alguns exemplos, o material é dúctil. Em alguns exemplos, as peças de trabalho são feitas de aço estacada de revestimento ou estampagens. Em alguns exemplos, as peças de trabalho são feitas de vários plásticos mais rígidos (dureza Shore de aproximadamente D55 e acima) e outros materiais em uma faixa de larguras e espessuras. A peça de trabalho também pode ser resfriada ou aquecida antes de texturizar a fim de tornar mais dúctil ou receptivo de outra maneira à operação de texturização. Por exemplo, materiais macios e de borracha (incluindo aqueles abaixo da dureza Shore sugerida de D55) podem ser resfriados ou congelados para aplicar esse processo.
[0099] Em alguns exemplos, as alturas das rebarbas formam um padrão regular. Por exemplo, todas as rebarbas em cada outra fileira podem ser uma primeira altura, e todas as rebarbas nas outras fileiras podem ser uma segunda altura (por exemplo, 25% mais baixas). Os métodos para formar o material texturizado de modo diferencial descritos acima podem produzir tais padrões de variação de altura regulares.
[00100] Em alguns exemplos, fileiras de rebarbas na face de uma peça de trabalho são formadas substancialmente sem vãos ao longo do comprimento da peça de trabalho, tal como uma chapa de aço. Vários padrões, disposições, densidades e dimensões de rebarbas são possíveis. Em alguns exemplos, cada uma das rebarbas mais altas (por exemplo, cada rebarba da primeira pluralidade de rebarbas) tem uma altura acabada de menos do que 2,5 mm (0,1 polegada). As dimensões de rebarba podem ser baseadas em uma escala enfileirada de graus de rebarba para diferentes aplicações, tal como 1,8 mm (0,07 polegada), 1,5 mm (0,06 polegada), 1,15 mm (0,045 polegada) e 0,75 mm (0,03 polegada).
[00101] Em alguns exemplos, cada rebarba tem uma espessura acabada na base da mesma de menos do que 1,27 mm (0,050"), ou menos do que 1,02 mm (0,040").
[00102] Em alguns exemplos, particularmente em que a peça de trabalho é uma chapa de aço, cada uma das rebarbas mais altas (por exemplo, as rebarbas da primeira pluralidade de rebarbas) pode ter uma altura acabada de entre cerca de 150% a cerca de 300% da espessura da estacada de revestimento.
[00103] Em alguns exemplos, a densidade de rebarbas na estacada de revestimento é entre aproximadamente 30 a 200 rebarbas por polegada quadrada, tal como aproximadamente 6 rebarbas por cm quadrado (40 rebarbas por polegada quadrada) para peças de trabalho em que as rebarbas maiores são pelo menos 1,5 mm (0,06 polegada) de altura, 12 rebarbas por cm quadrado (80 rebarbas por polegada quadrada) para peças de trabalho em que as rebarbas maiores são pelo menos 1,15 mm (0,045 polegada) de altura, ou 30 rebarbas por cm quadrado (190 rebarbas por polegada quadrada) para peças de trabalho em que as rebarbas maiores são pelo menos 0,75 mm (0,03 polegada) de altura. Entretanto, uma grande variedade de dimensões e geometrias de rebarbas são possíveis. Adicionalmente, as rebarbas não necessitam ser fornecidas em fileiras que se correspondem de modo preciso sobre todo o material, mas podem ser formadas em zonas ou padrões para adequar uma aplicação particular.
[00104] A abreviação mm conforme usada no presente documento se refere a milímetros. A abreviação cm conforme usada no presente documento se refere a centímetros.

Claims (26)

1. Peça de trabalho, caracterizada pelo fato de que compreende: um material com uma face e uma primeira pluralidade de rebarbas e uma segunda pluralidade de rebarbas que se estendem integralmente a partir da face, em que cada rebarba tem uma altura acima da face; em que as rebarbas da primeira pluralidade são pelo menos 10% mais altas do que as rebarbas da segunda pluralidade; em que a primeira pluralidade de rebarbas inclui pelo menos 10% das rebarbas sobre a face e a segunda pluralidade de rebarbas inclui pelo menos 10% das rebarbas sobre a face; e em que as rebarbas da segunda pluralidade de rebarbas são dobradas e apontadas.
2. Peça de trabalho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a primeira pluralidade de rebarbas inclui pelo menos 25% das rebarbas sobre a face e a segunda pluralidade de rebarbas inclui pelo menos 25% das rebarbas sobre a face.
3. Peça de trabalho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que as rebarbas da primeira pluralidade são pelo menos um dentre curvas ou em formato de gancho.
4. Peça de trabalho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a variação de altura das rebarbas forma um padrão regular.
5. Peça de trabalho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o material é aço.
6. Peça de trabalho, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a peça de trabalho é uma placa de apoio de freio a disco e as rebarbas são configuradas para receber e reter o material de atrito.
7. Peça de trabalho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que cada rebarba na primeira pluralidade de rebarbas é pelo menos 25% mais alta do que cada rebarba na segunda pluralidade de rebarbas.
8. Peça de trabalho, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que cada rebarba na primeira pluralidade de rebarbas é pelo menos 50% mais alta do que cada rebarba na segunda pluralidade de rebarbas.
9. Peça de trabalho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a primeira pluralidade de rebarbas inclui pelo menos 40% das rebarbas sobre a face e a segunda pluralidade de rebarbas inclui pelo menos 40% das rebarbas sobre a face.
10. Peça de trabalho, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que cada rebarba na primeira pluralidade de rebarbas é pelo menos 25% mais alta do que cada rebarba na segunda pluralidade de rebarbas.
11. Bloco de freio, caracterizado pelo fato de que compreende: (a) uma placa de apoio de freio a disco que compreende uma peça de trabalho de aço, em que a peça de trabalho de aço tem uma face e uma primeira pluralidade de rebarbas e uma segunda pluralidade de rebarbas que se estendem integralmente a partir da face, em que cada rebarba tem uma altura acima da face, em que a altura das rebarbas da primeira pluralidade é maior do que a altura das rebarbas da segunda pluralidade e em que as rebarbas da segunda pluralidade de rebarbas são dobradas e apontadas; e (b) um elemento de atrito preso à peça de trabalho de aço através das rebarbas.
12. Bloco de freio, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que as rebarbas da primeira pluralidade são pelo menos 10% mais altas do que as rebarbas da segunda pluralidade e em que a primeira pluralidade de rebarbas inclui pelo menos 10% das rebarbas sobre a face e a segunda pluralidade de rebarbas inclui pelo menos 10% das rebarbas sobre a face.
13. Método para fabricar uma peça de trabalho, sendo que o método é caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: (a) texturizar uma face de uma peça de trabalho de base para criar uma primeira pluralidade e uma segunda pluralidade de rebarbas integralmente elevadas, em que todas as rebarbas têm, substancialmente, a mesma altura em relação à face plana e em que as rebarbas são dobradas e apontadas; (b) reconformar as rebarbas da segunda pluralidade para reduzir substancialmente uma altura de cada rebarba na segunda pluralidade em relação a cada rebarba na primeira pluralidade; e (c) durante a reconformação das rebarbas da segunda pluralidade, manter as rebarbas da segunda pluralidade dobradas e apontadas.
14. Método, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a reconformação é realizada de modo que uma variação de altura das rebarbas forme um padrão regular.
15. Método, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a etapa de texturizar a face da peça de trabalho de base compreende goivar a face da peça de trabalho de base com uma pluralidade de lâminas dentadas, em que cada lâmina cria uma fileira das rebarbas sobre a face da peça de trabalho de base para texturizar a peça de trabalho de base, em que cada lâmina tem a mesma geometria de dente de corte.
16. Método, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a etapa de reconformar as rebarbas da segunda pluralidade compreende passar um cilindro lobulado sobre as rebar- bas, em que os lóbulos dobram cada rebarba na segunda pluralidade substancialmente mais do que qualquer rebarba na primeira pluralidade das rebarbas é dobrada.
17. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o cilindro lobulado compreende pelo menos um lóbulo que tem uma porção externa em formato de V, em que a porção externa em formato de V dobra as rebarbas em fileiras adjacentes em direções opostas, reduzindo, assim, suas alturas.
18. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que nenhuma das rebarbas na primeira pluralidade de rebarbas é dobrada ou deformada pelo cilindro lobulado.
19. Método, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a etapa de reconformação das rebarbas da segunda pluralidade compreende pressionar as rebarbas da segunda pluralidade para baixo com o uso de uma placa acanalada em uma prensa de estampagem para reduzir a altura de cada rebarba na segunda pluralidade.
20. Método, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a peça de trabalho de base é uma placa de apoio de freio a disco de base.
21. Método, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que as rebarbas são configuradas para receber e reter o material de atrito.
22. Método, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a segunda pluralidade de rebarbas inclui pelo menos 25% das rebarbas sobre a face e as rebarbas da segunda pluralidade são pelo menos 10% mais curtas dos que as rebarbas na primeira pluralidade.
23. Método para fabricar uma peça de trabalho, sendo que o método é caracterizado pelo fato de que compreendendo as etapas de: (a) goivar uma face de uma peça de trabalho de base de um material com um primeiro dente de uma primeira geometria para criar uma primeira rebarba que tem uma primeira altura acima da face; e (b) goivar a face com um segundo dente de uma segunda geometria para criar uma segunda rebarba que tem uma segunda altura acima da face que é menor do que a primeira altura.
24. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente repetir as etapas a) e b) para criar uma pluralidade de primeiras rebarbas e uma pluralidade de segundas rebarbas, em que a pluralidade de segundas rebarbas inclui pelo menos 25% de uma quantidade total de rebarbas sobre a face e as rebarbas da pluralidade das segundas rebarbas são, cada uma, pelo menos 10% mais baixas do que as rebarbas da pluralidade de primeiras rebarbas.
25. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente repetir as etapas a) e b) para criar uma pluralidade de primeiras rebarbas e uma pluralidade de segundas rebarbas em um padrão regular.
26. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que a segunda rebarba é dobrada e apontada.
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