BR102015018570B1

BR102015018570B1 - Módulo de soquete para um dispositivo eletrocirúrgico; dispositivo eletrocirúrgico, e, conjunto com um módulo de soquete e uma ferramenta de remoção

Info

Publication number: BR102015018570B1
Application number: BR102015018570-7A
Authority: BR
Inventors: Benjamin Bopp; Torsten Zimmermann; Armin Hauger; Jürgen Stocker
Original assignee: Erbe Elektromedizin Gmbh
Priority date: 2014-08-06
Filing date: 2015-08-03
Publication date: 2022-07-26
Also published as: JP6114343B2; JP2016036727A; KR20160017620A; RU2015132608A; PL2982324T3; BR102015018570A2; RU2633043C2; CN105375150A; EP2982324B1; US20160043513A1; US9385486B2; EP2982324A1; KR101739193B1; CN105375150B

Abstract

MÓDULO DE SOQUETE PARA UM DISPOSITIVO ELETROCIRÚRGICO; DISPOSITIVO ELETROCIRÚRGICO, E, CONJUNTO COM UM MÓDULO DE SOQUETE E UMA FERRAMENTA DE REMOÇÃO A invenção refere-se a um módulo de soquete para um dispositivo eletrocirúrgico, em que o módulo de soquete tem um alojamento (10), pelo menos dois conectores (11, 12) com dois contatos (11a, 11b, 12a, 12b) em cada caso e também pelo menos um primeiro meio de conexão (13) que conecta eletricamente um primeiro contato (11a) do primeiro conector (11) a um primeiro contato (12a) do segundo conector (12), em que - o primeiro meio de conexão (13) tem duas regiões de contato (13a, 13b), das quais uma primeira região de contato (13a) é conectada ao primeiro contato (11a) do primeiro conector (11) e uma segunda região de contato (13b) é conectada ao primeiro contato (12a) do segundo conector (12) de maneira positiva e/ou de maneira não positiva em cada caso, e - uma placa de circuito impresso (15) é disposta no alojamento (10), cuja placa é conectada eletricamente ao primeiro conector (11), sendo que a placa de circuito impresso (15) tem uma terceira região de contato (15a, 15b) que conecta o primeiro conector (11) à placa de circuito impresso (15) de maneira positiva ou de maneira não positiva.

Description

[001] A invenção refere-se a um módulo de soquete para um dispositivo eletrocirúrgico, a um dispositivo eletrocirúrgico com tal módulo de soquete, e também a um conjunto com um módulo de soquete e uma ferramenta de remoção.

[002] Os dispositivos eletrocirúrgicos, por exemplo, dispositivos cirúrgicos de alta frequência, os quais têm uma pluralidade de módulos de soquete para conectar instrumentos cirúrgicos são conhecidos a partir da prática. Os módulos de soquete formam conexões de encaixe entre os instrumentos eletrocirúrgicos e os circuitos no interior do dispositivo eletrocirúrgico. Os módulos de soquete que, em cada caso, têm uma pluralidade de conectores para instrumentos com diferentes plugues são conhecidos a partir da prática para conectar instrumentos eletrocirúrgicos e/ou eletrodos neutros. Com esses módulos de soquete conhecidos, os conectores no interior do alojamento do respectivo módulo são ligados entre si por fios, o que exige operações de soldadura demoradas. Dessa forma, os períodos de montagem para tais módulos de soquete são longos, e, além disso, deve- se garantir que as conexões soldadas possam aguentar as demandas feitas nos dispositivos elétricos, em particular, com relação às flutuações de temperatura, durante toda a vida dos dispositivos.

[003] O objetivo da invenção é criar um módulo de soquete para um dispositivo eletrocirúrgico para o qual os períodos de montagem possam ser diminuídos e, ao mesmo tempo, a qualidade das conexões elétricas possa ser garantida. Adicionalmente, o objetivo da invenção é criar um dispositivo eletrocirúrgico com tal módulo de soquete, e também um conjunto com um módulo de soquete e uma ferramenta de remoção.

[004] Considerando o módulo de soquete, esse objetivo é atingível pela matéria da reivindicação 1, considerando o dispositivo eletrocirúrgicos, pela matéria da reivindicação 14, e considerando o conjunto da matéria da reivindicação 15.

[005] A invenção tem como base o conceito da criação de um módulo de soquete para um dispositivo eletrocirúrgico, sendo que o módulo de soquete tem um alojamento, pelo menos dois conectores com dois contatos em cada caso e também pelo menos um primeiro meio de conexão. O primeiro meio de conexão conecta eletricamente um primeiro contato do primeiro conector a um primeiro contato do segundo conector. A invenção é distinguível pelo fato de o primeiro meio de conexão ter duas regiões de contato, das quais uma primeira região de contato é conectada ao primeiro contato do primeiro conector e uma segunda região de contato é conectada ao primeiro contato do segundo conector de maneira positiva e/ou de maneira não positiva em cada caso. Uma placa de circuito impresso é disposta no alojamento, sendo que placa é conectada eletricamente ao primeiro conector. A placa de circuito impresso tem uma terceira região de contato que conecta o primeiro conector à placa de circuito impresso de maneira positiva e/ou de maneira não positiva.

[006] A invenção tem diversas vantagens. Devido à conexão positiva e/ou não positiva, a ligação por fios dos conectores pode ser pelo menos parcialmente dispensada, dessa forma, diminuindo consideravelmente os períodos de montagem. Adicionalmente, as fontes potenciais de erros que podem surgir durante a soldadura são evitadas.

[007] A placa de circuito impresso disposta no alojamento contribui igualmente para que diversos cabos de conexão no alojamento sejam reduzidos, devido ao fato de placa de circuito impresso ser conectada ao primeiro conector de maneira positiva e/ou de maneira não positiva.

[008] Em conjunto com o primeiro meio de conexão, é revelado em termos concretos que a primeira e a segunda regiões de contato podem ser conectadas, em cada caso, de maneira positiva ou, em cada caso, de maneira não positiva ao respectivo contato. É possível também que a primeira região de contato seja conectada de maneira positiva e que a segunda região de contato seja conectada de maneira não positiva ao respectivo contato, ou inversamente.

[009] Uma conexão "positiva" deve ser compreendida para indicar uma conexão entre duas partes de conexão que se prende pelo menos parcialmente em, ou ao redor, uma da outra. Isso indica que as partes de conexão não podem ser separadas mesmo sem transmissão de potência ou no caso da transmissão de potência ser interrompida. A conexão positiva também pode ser combinada com uma conexão não positiva, por exemplo, atuando-se mediante as respectivas partes de conexão com uma força de mola. As conexões puramente não positivas são possíveis, nas quais a tensão estática entre as superfícies efetivas impede que as partes fiquem separadas umas da outras.

[010] As regiões de contato garantem tanto a retenção mecânica das partes que estiverem conectadas entre si quanto o contato elétrico.

[011] Em uma modalidade particularmente preferencial, um segundo meio de conexão conecta eletricamente um segundo contato do primeiro conector a um segundo contato do segundo conector. O segundo meio de conexão tem duas regiões de contato, das quais uma primeira região de contato é conectada ao segundo contato do primeiro conector de maneira positiva e/ou de maneira não positiva. Uma segunda região de contato é conectada ao segundo contato do segundo conector de maneira positiva e/ou de maneira não positiva ou por uma ligação material. Devido ao segundo meio de conexão, os custos de ligações por fios são reduzidos ainda adicionalmente, ou a ligação por fios pode ser dispensada com totalidade. Comparado com os períodos de montagem para os módulos de soquete conhecidos, o perído de montagem para essa modalidade pode ser reduzido em aproximadamente 75%.

[012] Convenientemente, pelo menos o primeiro meio de conexão é conectado ao alojamento. É possível também conectar tanto o primeiro quanto o segundo meios de conexão ao alojamento, o qual alcance uma fixação simples dos meios de conexão. Preferencialmente, o primeiro meio de conexão é conectado a uma cobertura removível do alojamento, como resultado disso, a facilidade de montagem do módulo de soquete é melhorada adicionalmente, devido à conexão dos respectivos contatos do primeiro e do segundo conectores que ocorre automaticamente com o fechamento do alojamento pela cobertura. O segundo meio de conexão pode ser conectado a uma base do alojamento, e é, dessa forma, separado de modo confiável e suficiente do primeiro meio de conexão.

[013] As regiões de contato do primeiro meio de conexão podem formar prendedores e/ou línguas flexíveis que são travadas com os primeiros contatos e/ou repousam em relação aos mesmos. Há, portanto, diversas maneiras possíveis de realizar as regiões de contato. Por exemplo, a primeira e a segunda regiões de contato do primeiro meio de conexão podem ser configuradas, em cada caso, por prendedores ou, em cada caso, por línguas flexíveis. É possível também configurar uma região de contato por um prendedor e a outra por uma língua flexível. Isso se aplica à primeira e à segunda regiões de contato ou respectivamente de modo inverso. O uso dos prendedores tem a vantagem de que uma conexão particularmente segura é produzida, a qual é independente da pressão de aplicação da cobertura. A vantagem das línguas flexíveis é que as mesmas são particularmente simples de produzir.

[014] As regiões de contato do segundo meio de conexão podem formar prendedores e/ou línguas flexíveis e/ou superfícies de sustentação. Os prendedores são travados com os respectivos segundos contatos. As línguas flexíveis repousam contra os segundos contatos e as superfícies de sustentação são conectadas aos segundos contatos por uma ligação material. Aqui, também, todas as combinações possíveis são concebíveis. Por exemplo, uma região de contato pode ser configurada como um prendedor e a outra região de contato como uma superfície de sustentação que é conectada ao contato correspondente por uma ligação material, por exemplo, por soldadura ou soldagem. Em particular, se o segundo meio de conexão for disposto na base do alojamento, uma conexão por uma ligação material entre as respectivas região de contato e do contato é simples de realizar.

[015] Em uma modalidade preferencial, pelo menos o primeiro meio de conexão, em particular, o primeiro e o segundo meios de conexão, forma(m) uma tira de metal, nas extremidades das quais as regiões de contato são fornecidas. A tira de metal é simples de produzir e pode ser armada de modo seguro e rápido no alojamento.

[016] Preferencialmente, a terceira região de contato forma pelo menos um prendedor que é conectado à placa de circuito impresso. Em uma modalidade particularmente preferencial, a terceira região de contato tem dois prendedores que são, cada um, conectados à placa de circuito impresso. Dessa forma, a ligação por fios dos conectores que é conhecida, até agora, é substituída de maneira simples por uma conexão mecânica, em particular, uma conexão de encaixe ou de travamento.

[017] As regiões de contato, em particular, os prendedores, podem ter duas garras dispostas opostas uma à outra, as quais, no estado de retenção, são atuadas mediante uma força de mola. Isso alcança uma fixação segura das partes que estiverem dispostas entre as garras, em particular, dos contatos dos conectores.

[018] Convenientemente, o primeiro conector tem um batente que coopera com uma borda externa da placa de circuito impresso para posicionar o conector. A placa de circuito impresso, dessa forma, tem uma função dupla. Primeiramente, a mesma serve para conectar eletricamente os conectores aos circuitos no interior do dispositivo eletrocirúrgico. Em segundo lugar, a mesma serve como um batente mecânico a fim de posicionar o primeiro conector corretamente na direção longitudinal do conector. Isso facilita a armação do primeiro conector.

[019] O primeiro conector pode compreender dois plugues que formam o primeiro e o segundo contatos do primeiro conector. Tal configuração do conector é adequada, por exemplo, para cabos internacionalmente usados.

[020] O segundo conector pode compreender um soquete fêmea e uma mola de catraca, sendo que o soquete fêmea forma o primeiro contato, e a mola de catraca o segundo contato do segundo conector. Tal conector é destinado para se conectar a um plugue do tipo jack.

[021] O segundo conector, em particular, a mola de catraca, pode ser colocado em pelo menos um pino de retenção e ser fixado por pelo menos um meio de retenção semelhante a uma luva que circunda o pino de retenção após a montagem. Convenientemente, dois pinos de retenção e dois meios de retenção correspondentes são fornecidos. A fixação do segundo conector, em particular, da mola de catraca, pelo pino de retenção e pelos meios de retenção substitui a conexão de parafuso conhecida por si com a qual a mola de catraca é fixada no alojamento. Isso indica que a operação de parafusagem que é dispendiosa na técnica anterior pode ser dispensada quando se arma a mola de catraca. Mais propriamente, a conexão do pino de retenção com o meio de retenção semelhante a uma luva produz automaticamente a conexão pela colocação da cobertura.

[022] A invenção será explicada em grandes detalhes acima com detalhes adicionais com referência aos desenhos esquemáticos anexos. Nas mesmas:

[023] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de um módulo de soquete, de acordo com um exemplo da modalidade, de acordo com a invenção em que a cobertura é removida, em que o primeiro meio de conexão é mostrado na posição de instalação;

[024] A Figura 2 é um corte transversal através do módulo de soquete da Figura 1 ao longo da linha A-A;

[025] A Figura 3 é um corte transversal através do alojamento da Figura 1 ao longo da linha B-B; e

[026] A Figura 4 é um corte longitudinal através do módulo de soquete da Figura 1 ao longo da linha CC.

[027] O módulo de soquete ilustrado na Figura 1 é usado para conectar eletrodos neutros a um dispositivo eletrocirúrgico (módulo de soquete NE). A invenção não é restrita aos chamados módulos de soquete NE para eletrodos neutros, mas também pode ser aplicado a outros módulos de soquete cujos instrumentos eletrocirúrgicos são conectados a dispositivos, com diversos conectores que são conectados eletricamente entre si no alojamento do módulo de soquete.

[028] O módulo de soquete ilustrado na Figura 1 pode ser usado de modo particularmente eficaz em combinação com a inserção de soquete descrita no documento EP no 14 154 490, o qual pode ser montado sem ferramentas e é originado a partir do requerente. Nesse aspecto, os recursos da inserção de soquete ou módulo de soquete descritos no documento EP n° 14 154 490 são realizados do mesmo modo no presente exemplo da modalidade. A referência é feita ao documento EP no 14 154 490 em relação aos detalhes adicionais da inserção de soquete ou do módulo de soquete que podem ser montados sem ferramentas.

[029] O módulo de soquete, de acordo com a Figura 1, tem um alojamento 10 com uma base 10a e uma cobertura que é removível e não é mostrada na Figura 1. A cobertura pode ser fixada pelo parafuso 22 ilustrado nas Figuras 1 a 4. Outras maneiras possíveis de fixação, tais como, por exemplo, conexões de encaixe por pressão da cobertura são concebíveis. O alojamento 10 tem dois conectores 11, 12. Os dois conectores 11, 12 são adequados por diferentes tipos de plugue. Em operação, apenas um conector está sempre ocupado. Por exemplo, o primeiro conector 11 é configurado para conectar os cabos internacionais, e para esse propósito, tem partes de conexão elétricas, em particular, dois pinos de contato 23a, 23b, que são ilustrados na Figura 3. Outras partes de conexão elétricas são possíveis.

[030] Os pinos de contato 23a, 23b têm uma função dupla. Se o primeiro conector 11 estiver ocupado, os pinos de contato 23a, 23b conectam o cabo conectado a um componente eletrônico, tal como a placa de circuito impresso 15, no interior do alojamento. Se o segundo conector 12 estiver ocupado, os pinos de contato 23a, 23b formam uma parte da conexão elétrica entre o segundo conector 12 e os componentes adicionais, em termos concretos da placa de circuito impresso 15. Ao mesmo tempo, o primeiro conector 11 é bloqueado, de modo que um cabo possa ser conectado apenas no segundo conector 12.

[031] Para uma conexão elétrica do segundo conector 12 e dos componentes adicionais, em termos concretos da placa de circuito impresso 15, as partes de conexão elétricas, em particular, os pinos de contato 23a, 23b, formam o primeiro contato 11a e o segundo contato 11b do primeiro conector 11.

[032] Os pinos de contato 23a, 23b são incorporados como partes giratórias conformadas em pino.

[033] O segundo conector 12 ilustrado na Figura 1 é destinado a um plugue do tipo jack e, consequentemente, tem um soquete fêmea 12a e também uma mola de catraca 12b, os quais são configurados como um primeiro contato 12a ou como um segundo contato 12b, respectivamente, do segundo conector 12. O soquete fêmea será designado abaixo pela referência numérica 12a, e a mola de catraca pela referência numérica 12b.

[034] Os dois conectores 11, 12, conforme ilustrado na Figura 1, são dispostos paralelamente próximos um do outro no alojamento 10. Os dois conectores 11, 12 são acessíveis através das aberturas correspondentes no lado frontal do módulo de soquete. No exemplo da modalidade da Figura 1, uma segurança é fornecida no formato de uma chapa deslizante, com a qual um dentre os dois conectores 11, 12 é fechado se o outro conector 11, 12 estiver acessível, de modo que a ocupação de ambos os conectores seja evitada simultaneamente.

[035] Conforme pode ser reconhecido prontamente na Figura 1, o primeiro contato 11a do primeiro conector 11, isto é, o pino de contato 23a, é conectado eletricamente ao primeiro contato 12a do segundo conector 12, isto é, ao soquete fêmea 12a. Por isso, um primeiro meio de conexão 13 no formato de uma tira de metal 16 é fornecida, a qual tem duas regiões de contato 13a, 13b. A primeira região de contato 13a é conectada mecanicamente ao pino de contato 23a, e a segunda região de contato 13b ao soquete fêmea 12a. A conexão ocorre como uma conexão positiva e não positiva combinadas, devido às garras de regiões de contato 13a, 13b atrás do pino de contato 23a ou do soquete fêmea 12a, respectivamente, e são atuados adicionalmente mediante uma força de retenção, em particular, uma força de mola, a qual garante uma sustentação permanente das regiões de contato 13a, 13b no pino de contato 23a ou do soquete fêmea 12a, respectivamente.

[036] Em termos concretos, as regiões de contato 13a, 13b são incorporadas, em cada caso, como prendedores 13a, 13b, os quais são travados com o pino de contato 23a ou com o soquete fêmea 12a. Por isso, os prendedores têm garras 17, em cada caso (Figura 2), que se prendem pelo menos parcialmente nas proximidades do primeiro pino de contato 23a ou do soquete fêmea 12a. As garras 17 no estado montado são pressionadas separadamente entre si pelo pino de contato 23a ou pelo soquete fêmea 12a, de modo que, no estado montado, as mesmas exerçam uma força de mola no respectivo componente, isto é, o pino de contato 23a ou o soquete fêmea 12a. As garras 17 são perfiladas de tal maneira que as mesmas se prendam pelo menos parcialmente atrás do pino de contato 23a ou do soquete fêmea 12a e, dessa forma, também traz um uma determinada conexão positiva, além da conexão não positiva.

[037] A distância entre as duas garras 17 depende do diâmetro do pino de contato 23a ou do soquete fêmea 12a. O mesmo se aplica ao perfil das peças de extremidade das duas garras 17, as quais são inclinadas para dentro, assim como uma borda de retenção 24. A borda de retenção 24 é presa atrás do pino de contato 23a ou do soquete fêmea 12a, de modo que, junto com a força de mola aplicada pelas garras 17, uma conexão segura seja produzida. Através de uma montagem simples, as garras 17 são flexionadas separadas uma da outra, em cada caso, atrás da borda de retenção 24, de modo que as mesmas não se inclinem com o pino de contato 23a ou com o soquete fêmea 12a quando as mesmas forem colocadas durante a montagem.

[038] As duas garras 17 para o primeiro pino de contato 23a são formadas em cada caso em que a tira de metal 16 na extremidade correspondente é dividida na direção longitudinal, com uma primeira garra 17 que é formada flexionando-se e perfilando-se a tira de metal dividida 16. O mesmo se aplica à segunda garra 17, a qual é formada separada da primeira garra 17 na direção longitudinal. Conforme pode ser claramente visto na Figura 1, as garras 17 são configuradas para serem deslocadas pela divisão da tira de metal 16 na direção longitudinal.

[039] A penetração da garra de lado esquerdo 17 no material do soquete fêmea 12a, conforme mostrado na Figura 3, é ditado apenas graficamente. Na prática, ambas as garras repousam em relação ao lado externo do soquete fêmea 12b. O mesmo se aplica à outra garra 17, que circunda o primeiro pino de contato 23a.

[040] A tira de metal 16 tem, na região do primeiro pino de contato 23a, uma borda flexionada 25, sendo que, como resultado disso, a diferença em altura entre o primeiro pino de contato 23a e a cobertura é compensada. O mesmo se aplica à tira de metal 16 na região do soquete fêmea 12a, cuja tira tem uma borda flexionada 25 correspondente lá. No estado montado, a porção da tira de metal 16 entre as duas bordas flexionadas 25 repousa em relação à cobertura ou ao lado interno da cobertura. Para fixar a tira de metal 16, dois pinos da cobertura se projetam através das aberturas na tira de metal 16 que são ilustradas na Figura 1.

[041] A tira de metal 16 no estado instalado é angulada paralelamente à base ou paralelamente à cobertura, com um braço longo da tira de metal 16, que é disposto perpendicular ao eixo geométrico longitudinal do primeiro pino de contato 23a, e um braço menor da tira de metal 16, que é disposto paralelamente ao eixo geométrico longitudinal do soquete fêmea 12a. A primeira região de contato 13a é disposta de modo transversal ao eixo geométrico longitudinal do primeiro pino de contato 23a. O mesmo se aplica à segunda região de contato 13b, a qual é disposta de modo transversal ao eixo geométrico longitudinal do soquete fêmea 12a. A segunda região de contato 13b é conectada ao braço menor da tira de metal 16. A primeira região de contato 13a é conectada ao braço maior da tira de metal 16.

[042] A tira de metal 16 forma a conexão elétrica entre o primeiro e o segundo contatos, ou o soquete fêmea 12a e o primeiro pino de contato 23a.

[043] A conexão do primeiro pino de contato 23a à placa de circuito impresso 15, que é disposta no alojamento (consulte a Figura 1) do mesmo modo, ocorre de maneira sem fio. Por isso, a placa de circuito impresso 15 tem uma terceira região de contato que consiste nos prendedores 15a, 15b, os quais conectam o primeiro conector 11, em termos concretos do primeiro pino de contato 23a, de maneira positiva e não positiva. Por isso, um primeiro prendedor 15a é preso, em particular, soldado, à placa de circuito impresso 15, cujo prendedor é conectado a um lado de uma extremidade semelhante a um pino do primeiro pino de contato 23a e, no outro lado, a um condutor impresso, não mostrado na Figura 1, da placa de circuito impresso. O prendedor 15a se prende nas proximidades da extremidade semelhante a um pino do primeiro pino de contato 23a. Por isso, o prendedor 15a tem duas garras 17 que, conforme descrito acima, são perfiladas. Nesse aspecto, a referência é feita aos recursos descritos em conjunto com o prendedor 13b para o soquete fêmea 12a.

[044] A extremidade semelhante a um pino do primeiro pino de contato 23a tem um diâmetro menor do que o pino de contato 23a. Isso alcança uma conexão simples com uma força de montagem relativamente baixa entre o primeiro conector ou o primeiro pino de contato 23a, respectivamente, e a placa de circuito impresso 15. Para simplificar o posicionamento do primeiro pino de contato 23a, o último tem um batente 18 que, no estado instalado, coopera com uma borda externa 19 da placa de circuito impresso 15 (Figura 4). Isso indica que o primeiro pino de contato 23a pode ser posicionado prontamente na direção longitudinal mediante uma inserção ou preensão. O mesmo se aplica ao segundo pino de contato 23b, que forma o segundo contato 11b do primeiro conector 11. Todos os recursos descritos em conjunto com o primeiro pino de contato 23a e a conexão à placa de circuito impresso 15 também são revelados em conjunto com o segundo pino de contato 23b.

[045] O segundo pino de contato 23b é conectado eletricamente ao segundo contato 12b do primeiro conector, em termos concretos, à mola de catraca 12b. A mola de catraca 12b é alinhada de maneira conhecida por si com o soquete fêmea 12a, e é separada do mesmo de modo que um plugue bipolar do tipo jack possa ser conectada ao segundo conector 12. A conexão elétrica entre a mola de catraca 12b e o segundo pino de contato 23b ocorre por um segundo meio de conexão 14. O segundo meio de conexão 14 é incorporado como uma tira de metal 16 que é conectada à base 10a do alojamento 10 ou é disposta na base 10a. A tira de metal 16, ou o segundo meio de conexão 14, tem uma primeira região de contato 14a que é conectada ao segundo pino de contato 23b de maneira positiva e não positiva. A primeira região de contato 14a do segundo meio de conexão 14, no exemplo de acordo com a Figura 1, é incorporada como um prendedor de modo análogo ao prendedor do primeiro meio de conexão 13. Todos os recursos revelados em conjunto com o prendedor do primeiro meio de conexão 13 também são revelados e reivindicados em conjunto com o prendedor do segundo meio de conexão 14. Os prendedores são construídos de modo correspondente. A única diferença entre os dois prendedores é que o prendedor do segundo meio de conexão 14, iniciando a partir da base 10a, é aberto para cima, enquanto o prendedor do primeiro meio de conexão 13 é aberto para baixo, isto é, aberto em direção à base 10a. A direção de abertura é produzida simplesmente do fato de que o segundo meio de conexão 14 é disposto na base 10a, isto é, que o segundo pino de contato 23b deve ser introduzido no prendedor de cima. A direção de abertura do prendedor do primeiro meio de conexão 13 é determinada pela disposição do primeiro meio de conexão 13 na cobertura, de modo que uma conexão do prendedor do primeiro meio de conexão 13 ao primeiro pino de contato 23a ocorra quando a cobertura for colocada.

[046] A conexão do segundo meio de conexão 14 à mola de catraca 12b ocorre por uma superfície de sustentação que forma a segunda região de contato 14b. A superfície de sustentação repousa em relação ao lado inferior da mola de catraca, e a mesma é trazida, tanto de maneira não positiva por uma força de retenção que atua na mola de catraca de cima quanto por uma ligação material por soldagem ou por soldadura do lado inferior da mola de catraca, à segunda região de contato 14b.

[047] A mola de catraca 12b é presa à base 10a do alojamento 10 por dois pinos de retenção 20, os quais também são chamados de cúpulas. No estado montado, os dois pinos de retenção 20 cooperam com o meio de retenção semelhante a uma luva, não mostrado, os quais são presos à cobertura removível. Os meios de retenção circundam o respectivo pino de retenção 20 e pressionam a mola de catraca, a qual é disposta entre os meios de retenção e a base 10a, ou as duas abas da mola de catraca para baixo em relação à base 10a. Portanto, é possível dispensar uma conexão de parafuso para uma fixação da mola de catraca 12b. Isso também reduz os custos de montagem.

[048] De modo geral, o exemplo da modalidade da Figura 1 possibilita que se tenha uma estrutura de soquete completamente sem fio. É possível também substituir apenas algumas das ligação por fios pelas conexões mecânicas, isto é, conexões que não são produzidas por uma ligação material. Por exemplo, apenas o primeiro meio de conexão superior 13 pode ser usado, enquanto a conexão entre o segundo pino de contato 23b e a mola de catraca 12b é configurada de maneira diferente. Em vez das conexões de prendedor ilustradas na Figura 1, outras conexões mecânicas, por exemplo, línguas flexíveis, podem ser fornecidas, as quais fornecem os prendedores individualmente ou como um todo. A pressão de contato necessária para as línguas flexíveis é atingida prendendo-se a cobertura com o alojamento. Em vez da conexão de prendedor do segundo meio de conexão 14, do mesmo modo, uma língua flexível pode ser usada, a qual repousa abaixo do segundo pino de contato 23b.

[049] Com o exemplo da modalidade da Figura 1, uma montagem completamente livre de ferramenta do módulo de soquete é possível.

[050] Visto que o módulo de soquete, conforme no documento no EP 14 154 490, pode simplesmente ser trocado, em particular, sem uma inspeção de segurança subsequente, o módulo de soquete, de acordo com a Figura 1, também é revelado e reivindicado em conjunto com um conjunto juntamente com uma ferramenta de remoção, conforme descrito em maiores detalhes no pedido de patente europeia mencionado acima. LISTA DE REFERÊNCIAS NUMÉRICAS 10 alojamento 10a base do alojamento 11 primeiro conector 11a primeiro contato (conexão) 11b segundo contato (conexão) 12 segundo conector 12a primeiro contato (soquete fêmea) 12b segundo contato (mola de catraca) 13 primeiro meio de conexão 13a primeira região de contato (prendedor) 13b segunda região de contato (prendedor) 14 segundo meio de conexão 14a primeira região de contato (prendedor) 14b segunda região de contato (superfície de sustentação) 15 placa de circuito impresso 15a, b terceira região de contato, meios der contato (prendedores) 16 tira de metal 17 garras 18 batente 19 borda externa 20 pino de retenção 21 livre 22 parafuso 23a, 23b pinos de contato 24 borda de retenção 25 borda flexionada

Claims

1. MÓDULO DE SOQUETE PARA UM DISPOSITIVO ELETROCIRÚRGICO, em que o módulo de soquete tem um alojamento (10), pelo menos dois conectores (11, 12) com dois contatos (11a, 11b, 12a, 12b) em cada caso e também pelo menos um primeiro meio de conexão (13) que conecta eletricamente um primeiro contato (11a) do primeiro conector (11) a um primeiro contato (12a) do segundo conector (12), caracterizado por - o primeiro meio de conexão (13) tem duas regiões de contato (13a, 13b), das quais uma primeira região de contato (13a) é conectada ao primeiro contato (11a) do primeiro conector (11) e uma segunda região de contato (13b) é conectada ao primeiro contato (12a) do segundo conector (12) de maneira positiva e/ou de maneira não positiva em cada caso, e - uma placa de circuito impresso (15) é disposta no alojamento (10), cuja placa é conectada eletricamente ao primeiro conector (11), sendo que a placa de circuito impresso (15) tem uma terceira região de contato (15a, 15b) que conecta o primeiro conector (11) à placa de circuito impresso (15) de maneira positiva ou de maneira não positiva, e - um segundo meio de conexão (14) conecta eletricamente um segundo contato (11b) do primeiro conector (11) a um segundo contato (12b) do segundo conector (12), sendo que o segundo meio de conexão (14) tendo duas regiões de contato (14a, 14b), das quais uma primeira região de contato (14a) é conectada ao segundo contato (11b) do primeiro conector (11) de maneira positiva e/ou de maneira não positiva, e uma segunda região de contato (14b) é conectada ao segundo contato (12b) do segundo conector (12) de maneira positiva e/ou de maneira não positiva ou por uma ligação material, e em que o primeiro meio de conexão (13) é conectado a uma cobertura removível do alojamento (10) e o segundo meio de conexão (14) é conectado a uma base (10a) do alojamento (10).

2. MÓDULO DE SOQUETE, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por pelo menos o primeiro meio de conexão (13), em particular, o primeiro e o segundo meios de conexão (13, 14), é/são conectado(s) ao alojamento (10).

3. MÓDULO DE SOQUETE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por as regiões de contato (13a, 13b) do primeiro meio de conexão (13) formam prendedores e/ou línguas flexíveis que são travadas com os primeiros contatos (11a, 12a) e/ou repousam contra os mesmos.

4. MÓDULO DE SOQUETE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por as regiões de contato (14a, 14b) do segundo meio de conexão (14) formam prendedores e/ou línguas flexíveis e/ou superfícies de sustentação que são travadas com os segundos contatos (11b, 12b) e/ou repousam em relação aos mesmos e/ou são conectados aos mesmos por uma ligação material.

5. MÓDULO DE SOQUETE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por pelo menos o primeiro meio de conexão (13), em particular, o primeiro e segundo meios de conexão (13, 14), forma(m) uma tira de metal (16) em cujas extremidades as regiões de contato (13a, 13b, 14a, 14b) são fornecidas.

6. MÓDULO DE SOQUETE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a terceira região de contato (15a, 15b) forma pelo menos um prendedor que é conectado à placa de circuito impresso (15).

7. MÓDULO DE SOQUETE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por as regiões de contato (13a, 13b, 14a, 14b, 15a, 15b), em particular, prendedores, têm duas garras (17) dispostas uma oposta à outra, as quais no estado de retenção são atuadas mediante uma força de mola.

8. MÓDULO DE SOQUETE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por o primeiro conector (11) compreende um pino de contato (23a, 23b) que tem um batente (18) que coopera com uma borda externa (19) da placa de circuito impresso (15) para posicionar o conector (11).

9. MÓDULO DE SOQUETE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por o primeiro conector (11) compreende dois pinos de contato (23a, 23b) que formam o primeiro e segundo contato (11a, 11b) do primeiro conector (11).

10. MÓDULO DE SOQUETE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por o segundo conector (12) compreende um soquete fêmea e uma mola de catraca, sendo que o soquete fêmea forma o primeiro contato (12a) e a mola de catraca, o segundo contato (12b) do segundo conector (12).

11. MÓDULO DE SOQUETE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por o segundo conector (12), em particular, a mola de catraca, é colocado em pelo menos um pino de retenção (20) e é fixado por pelo menos um meio de retenção semelhante a uma luva que circunda o pino de retenção (20).

12. DISPOSITIVO ELETROCIRÚRGICO, caracterizado pelo o mesmo ter pelo menos um módulo de soquete, conforme definido com a reivindicação 1.

13. CONJUNTO COM UM MÓDULO DE SOQUETE E UMA FERRAMENTA DE REMOÇÃO, caracterizado por ter pelo menos uma barra de destravamento na extremidade livre.