BR102014032392A2

BR102014032392A2 - pneumático autoinflável e regulador de pressão

Info

Publication number: BR102014032392A2
Application number: BR102014032392A
Authority: BR
Inventors: Anne Therese Peronnet-Paquin; Daniel Paul Luc Marie Hinque; Gauthier Piret; Gilles Bonnet
Original assignee: Goodyear Tire & Rubber
Priority date: 2013-12-23
Filing date: 2014-12-23
Publication date: 2016-06-07
Also published as: CN104723811B; CN104723811A; JP2015120510A; EP2886375A3; EP2886375A2; US20150174973A1; US9662944B2

Abstract

pneumático autoinflável e regulador de pressão. um conjunto de pneumático autoinflável inclui uma câmara de ar conectada a um pneumático e definindo uma passagem de ar, a câmara de ar sendo composta de um material flexível, operante para permitir que um segmento de câmara de ar, oposto a uma impressão do desenho de rodagem de pneumático, achate, fechando a passagem, e resiliente desachatando a uma configuração original. a câmara de ar é achatada sequencialmente pela impressão do desenho de rodagem do pneumático, em uma direção oposta a uma direção de rotação do pneumático, para bombear ar ao longo da passagem a um dispositivo regulador. o dispositivo regulador regula o fluxo de ar de entrada para a câmara de ar e o fluxo de ar de saída para a cavidade do pneumático.

Description

"PNEUMÁTICO AUTOINFLÁVEL E REGULADOR DE PRESSÃO" CAMPO DA INVENÇÃO

[001 ]A invenção se refere, de uma maneira geral, a pneumáticos autoinfláveis e, mais especificamente, a um mecanismo de bomba e um regulador de pressão para esses pneumáticos.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

[002] A difusão normal do ar reduz a pressão de pneumáticos com o tempo. O estado natural dos pneumáticos é subinflado. Consequentemente, os motoristas devem repetidamente agir para manter as pressões dos pneumáticos, ou vão uma menor economia de combustível, vida útil reduzida dos pneumático e um desempenho menor de frenagem e direção. Sistemas de Monitoramento de Pressão de Pneumáticos têm sido propostos para alertar os motoristas quando a pneumático do pneumático está significativamente baixa. Esses sistemas, no entanto, se mantêm dependentes do motorista fazer uma ação remediadora, quando alertado para reinflar um pneumático na pressão recomendada. É desejável, portanto, incorporar um item autoinflável dentro de um pneumático, que vão autoinflar o pneumático para compensar qualquer redução na pressão do pneumático com o tempo, sem a necessidade para intervenção do motorista.

RESUMO DA INVENÇÃO

[003] A invenção proporciona, em um primeiro aspecto, um conjunto de pneumático autoinflável, incluindo: um pneumático montado em um aro, o pneumático tendo uma cavidade de pneumático, um primeiro e um segundo costados estendendo-se, respectivamente, das primeira e segunda regiões de talões de pneumáticos a uma região de banda de rodagem de pneumático; uma passagem de ar tendo uma extremidade de entrada e uma extremidade de saída, a passagem de ar sendo composta de um material flexível, operante para abrir e fechar quando o pneumático gira, em que a extremidade de saída fica em comunicação fluida com a cavidade de pneumático; o dispositivo regulador tendo um corpo regulador tendo uma câmara interna; uma membrana de pressão sendo montada no dispositivo regulador para encerrar a câmara interna, em que a membrana de pressão tem uma superfície inferior, que é posicionada para abrir e fechar o orifício de saída montado na câmara interna, em que a membrana de pressão fica em comunicação fluida com a pressão da cavidade do pneumático; em que o corpo do dispositivo regulador tem um primeiro e um segundo dutos flexíveis, em que os primeiro e segundo dutos flexíveis têm uma passagem interna; em que o primeiro duto flexível tem uma primeira extremidade, em comunicação fluida com o ar externo; e uma segunda extremidade é conectada à câmara interna do dispositivo regulador, em que o segundo duto flexível tem uma primeira extremidade, conectada ao orifício de saída do dispositivo regulador, e uma segunda extremidade, em comunicação fluida com a extremidade de entrada da passagem de ar.

DEFINIÇÕES

[004] "Relação de aspecto" do pneumático significa a relação da sua altura de seção (SH) para sua largura de seção (SW), multiplicada por 100 por cento para expressão como um percentual.

[005] "Banda de rodagem assimétrica" significa uma banda de rodagem, que tem um modelo de banda de rodagem assimétrico em torno do plano central ou plano equatorial do pneumático.

[006] "Axial" e "axialmente" significam linhas ou direções que são paralelas ao eixo de rotação do pneumático.

[007] "Elemento antiatrito" é uma tira estreita de material colocada em torno da parte externa de um talão de pneumático, para proteger as lonas de cordões de desgaste e corte contra o aro e distribuir a flexão acima do aro.

[008] "Circunferencial" significa linhas ou direções estendendo-se ao longo do perímetro de uma superfície, perpendicular à direção axial.

[009] "Plano central equatorial (CP)" significa o plano perpendicular ao eixo de rotação do pneumático e passando pelo centro da banda de rodagem.

[010] "Impressão de desenho de rodagem" significa o remendo de contato ou área de contato da banda de rodagem do pneumático, com uma superfície plana na velocidade zero e sob carga e pressão normais.

[011] "Lado a bordo" significa o lado do pneumático mais próximo do veículo, quando o pneumático é montado em uma roda e a roda é montada no veículo.

[012] "Lateral" significa uma direção axial.

[013] "Bordas laterais" significam uma linha tangente ao remendo de contato da banda de rodagem axialmente mais externo ou impressão de desenho de rodagem sob carga e inflação do pneumático normais, as linhas sendo paralelas ao plano central equatorial.

[014] "Área de contato efetiva" significa a área total dos elementos da banda de rodagem em contato com o solo, entre as bordas laterais em torno de toda a circunferência da banda de rodagem, dividida pela área inicial de toda a banda de rodagem entre as bordas laterais.

[015] "Banda de rodagem não direcional" significa uma banda de rodagem que não apresenta qualquer direção preferida de deslocamento para frente, e que não precisa ser posicionada em um veículo em uma ou mais posições específicas das rodas, para garantir que o modelo da banda de rodagem seja alinhado com a direção de deslocamento preferida. Ao contrário, o modelo de banda de rodagem direcional tem uma direção de deslocamento preferida requerendo posicionamento específico das rodas.

[016] "Lado fora de bordo" significa o lado do pneumático mais distante do veículo, quando o pneumático é montado em uma roda e a roda é montada no veículo.

[017] "Peristáltica" significa a operação por meio de contrações em forma de onda, que impelem a matéria contida, tal como ar, ao longo de rotas tubulares.

[018] "Radial" e "radialmente" significam direções radialmente no sentido ou para longe do eixo de rotação do pneumático.

[019] "Raia" significa uma tira estendendo-se circunferencialmente na banda de rodagem, que é definida por pelo menos um entalhe circunferencial e um segundo desse entalhe ou uma borda lateral, a tira sendo não dividida lateralmente por entalhes de profundidade total.

[020] "Gota" significa pequenas fendas moldadas nos elementos da banda de rodagem do pneumático, que subdividem a superfície da banda de rodagem e aperfeiçoam a tração, as gotas são geralmente estreitas em largura e fechadas na impressão do desenho de rodagem dos pneumáticos, diferentemente dos entalhes que se mantêm abertos na impressão do desenho de rodagem dos pneumáticos.

[021] "Elemento de banda de rodagem" ou "elemento de tração" significa uma raia ou um elemento em bloco, definido por ter uma forma de entalhes adjacentes.

[022] "Largura do arco de banda de rodagem" significa o comprimento do arco da banda de rodagem medido entre os entalhes laterais da banda de rodagem.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[023] A invenção vai ser descrita por meio de exemplo e com referência aos desenhos em anexo, em que: a Figura 1 é uma vista isométrica do conjunto de pneumático e aro mostrando um conjunto de bomba; a Figura 2 é uma vista frontal do conjunto de bomba, mostrado de dentro do pneumático da Figura 1; a Figura 3 é uma vista em perspectiva de um conjunto de ponte de escoamento; a Figura 4 é uma vista em seção transversal do conjunto de ponte de escoamento da Figura 4; a Figura 5 é uma vista em perspectiva de um conjunto de regulador de pressão; a Figura 6 é uma vista em seção transversal do conjunto de regulador de pressão da Figura 5 mostrado na posição aberta; e a Figura 7 é uma vista em seção transversal do conjunto de regulador de pressão da Figura 5, mostrado na posição fechada.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[024] Com referência às Figuras 1 e 2, um conjunto de pneumático 10 inclui um pneumático 12, um conjunto de bomba 14 e um aro de pneumático 16. O pneumático e o aro encerram uma cavidade de pneumático 40. Como mostrado nas Figuras 1 e 2, o conjunto de bomba 14 é montado, de preferência, na área de costado 15 do pneumático, de preferência, próximo da região de talão. CONJUNTO DE BOMBA 14 [025] Como mostrado na Figura 2, o conjunto de bomba 14 inclui uma passagem de ar 43, que pode ser moldada no costado do pneumático, durante vulcanização, ou formada depois da vulcanização. Quando a passagem de ar é moldada no costado do pneumático, como mostrado na Figura 2, a passagem de ar tem um comprimento de arco L, medido por um ângulo ψ, que é medido a partir do centro de rotação do pneumático. Em uma primeira concretização, o ângulo ψ pode variar e é, de preferência, na faixa de cerca de 15 - 50 graus, ou, opcionalmente, um comprimento angular suficiente para estender o comprimento da impressão do desenho de rodagem do pneumático Z, como mostrado na Figura 10. A passagem de ar tem um comprimento de arco L, que pode se estender em uma direção circunferencial, ou em qualquer direção. O comprimento de arco L pode variar e é, de preferência, em torno do comprimento da impressão do desenho de rodagem do pneumático. O comprimento é, tipicamente, em torno de 20 - 40 graus, quando o comprimento mais curto é usado. Alternativamente, o comprimento da câmara do pneumático pode ser qualquer comprimento desejado, tipicamente, igual ou superior a 20 graus. A passagem de ar da bomba 43 é compreendida de um corpo de câmara, formado de um material flexível, resiliente, tais como compostos de plástico, elastômero ou borracha, e é capaz de suportar ciclos repetidos de deformação, quando a câmara é deformada a uma condição achatada, submetido a uma força externa e, quando da remoção dessa força, retorna a uma condição original, geralmente circular em seção transversal. A câmara é de um diâmetro suficiente para passar operacionalmente um volume de ar suficiente para os fins descritos no presente relatório descritivo, e que propicia um posicionamento da câmara em um local operante dentro do conjunto de pneumático, como vai ser descrito. De preferência, a câmara tem uma forma de seção transversal circular, embora outras formas, tal como elíptica, possam ser utilizadas. A câmara pode ser uma câmara distinta, que é inserido no pneumático durante manufatura dele, ou a câmara pode ser moldada na forma pela presença de uma tira removível, que forma a passagem, quando removida.

[026] Como mostrado na Figura 2, a passagem de bomba 43 é conectada a uma ponte de escoamento 100, que é descrita em mais detalhes abaixo. A extremidade de entrada 42 da passagem 43 é conectada a um primeiro T de escoamento 110 da ponte de escoamento 100, e uma extremidade de saída 44 da passagem de bomba é conectada a uma válvula de saída 200. A válvula de saída 200 fica em comunicação fluida com a cavidade de pneumático 40, e impede o escoamento de retorno de ar da cavidade no sistema de bomba 14. A válvula de saída 200 pode ser qualquer válvula de retenção convencional conhecida daqueles versados na técnica. PONTE DE ESCOAMENTO 100 [027] A ponte de escoamento 100 transfere fluido de um local para outro.

Como mostrado na Figura 2, a ponte de escoamento pode transferir fluido do ar externo para a entrada da passagem de bomba 42. A ponte de escoamento pode ser também usada para transferir fluido da saída da bomba para a válvula de retenção. O uso da ponte de escoamento não é limitada aos exemplos apresentados acima, e pode ser executado para transferir fluido de um local para outro. A ponte de escoamento 100 é formada de um material flexível, e tem uma primeira extremidade 102 e uma segunda extremidade 104. A ponte de escoamento 100 é presa no pneumático pelos primeiro e segundo tês de escoamento, que são inseridos pelas primeira e segunda extremidades 102, 104. Uma passagem interna 106 se estende da primeira extremidade 102 para a segunda extremidade 106. A primeira extremidade 102 e a segunda extremidade 106 têm ambas um terminal em um colar anular flangeado 107, 109. Um primeiro tê de escoamento 108 e um segundo tê de escoamento 110 são recebidos pelo furo do respectivo colar anular 107, 109. Os primeiro e segundo tês de escoamento 108, 110 têm ambos uma cabeça ampliada 111, 113. Cada tê de escoamento 108, 110 tem um corpo cilíndrico 115, 117 tendo uma superfície rosqueada externa 116, 118. Cada tê de escoamento 108, 110 pode ser atarraxado em um furo interno rosqueado de uma luva cilíndrica (não mostrada). Cada luva é inserida permanentemente no pneumático, de preferência, no costado do pneumático. Cada tê de escoamento 108, 110 tem um duto central 120, 122. O duto 120 do primeiro tê de escoamento 108 tem uma primeira extremidade 121 em comunicação fluida com o ar externo (não mostrado). O duto 120 tem furos de saída opostos 123 em comunicação fluida com a entrada da passagem interna 106 da ponte de escoamento 100. Circundando os furos de saída 123 fica em anel rebaixado 125. O duto 122 do segundo tê de escoamento 113 tem uma primeira extremidade 130, conectada à entrada 42 da passagem de bomba 43. O duto 122 do segundo tê de escoamento 113 tem uma segunda extremidade tendo furos de entrada opostos 132. Circundando os furos de entrada opostos 132 fica um anel rebaixado 134. Cada anel rebaixado 125, 134 facilita o escoamento do / para os furos opostos 123/ 132 para a / da passagem interna 106 da ponte de escoamento.

DISPOSITIVO REGULADOR

[028] A ponte de escoamento 100 pode incluir ainda um mecanismo de válvula, para regular o escoamento para a bomba. A ponte de escoamento 100, mostrada na Figura 2, pode ser substituída pelo dispositivo regulador 300, mostrado nas Figuras 3 a 5. O dispositivo regulador 300 funciona para regular o fluxo de ar para a bomba 14. O dispositivo regulador 300 tem um alojamento do regulador central 310, que aloja uma câmara interna 320. A câmara interna 320 tem uma abertura central 312. Oposto à abertura central 312 fica um orifício de saída 330. O orifício de saída é levantado da superfície de fundo 313 e se estende para o interior da câmara 320. O orifício de saída é posicionado para acoplar uma membrana de pressão 550.

[029] A membrana de pressão tem uma superfície superior 551, que tem uma depressão interna 549. A membrana de pressão tem uma superfície inferior 553, em que um tampão 555 se estende da superfície inferior. A membrana de pressão tem um costado anular 556, que se estende para baixo da superfície superior, formando uma borda 557. A borda 557 é, de preferência, anular e se prende em um corte anular 559, formado no alojamento de regulador externo 310. A membrana de pressão é um elemento em forma de disco feito de um material flexível, tal como, mas não limitado a, borracha, elastômero, plástico ou silicone. A superfície externa 551 da membrana de pressão fica em comunicação fluida com a pressão da câmara de pneumático 40. A superfície inferior 553 da membrana de pressão fica em comunicação fluida com a câmara interna 320. O tampão 555 é posicionado para fechar o orifício de saída 330. Uma mola em folha 580 é posicionada na câmara interna 320 para impelir a membrana de pressão 550 na posição aberta. A mola tem uma superfície interna 582, na qual várias extensões 584 se estendem radialmente para dentro. A mola tem um aro anular externo 585, que é recebido em um recesso anular 321. A mola em folha tem um furo interno 587, para receber o tampão 555 da membrana de pressão. O equilíbrio das forças de pressão em cada um dos lados da membrana de pressão atua o tampão 555 da membrana de pressão, para abrir e fechar o orifício de saída 330.

[030]Estendendo-se do alojamento de regulador central 310 ficam um primeiro e um segundo dutos flexíveis 400, 500, posicionados em qualquer lado do alojamento de regulador central 310. Cada duto flexível 400, 500 pode ser formado integralmente com o alojamento de regulador como mostrado, ou pode ser uma parte distinta conectada ao alojamento de regulador central 310. Cada duto flexível 400, 500 tem uma passagem interna 404, 504 para comunicação fluida.

[031 ]A passagem interna 404 do primeiro duto flexível 400 tem uma primeira abertura 402, que se abre para o lado interno da câmara interna 320. A passagem interna 404 do primeiro duto flexível 400 tem uma segunda extremidade 406, que fica em comunicação fluida com o duto interno 120 do primeiro tê de escoamento 108. O ar de fora é comunicado pelo duto interno 120 do primeiro tê de escoamento 108 para a entrada 406 da passagem interna 404 do primeiro duto flexível 400.

[032] A passagem interna 504 do segundo duto flexível 500 é mostrada integralmente formada com o orifício de saída 330 da câmara interna 320. A passagem interna 504 tem uma segunda extremidade 506, em comunicação fluida com o duto interno 122 da conexão em T 110. O fluxo do duto interno 122 é comunicado para a entrada 42 da passagem de bomba 43.

OPERAÇÃO DO SISTEMA

[033] Como vai ser considerado da Figura 2, o dispositivo regulador 300 fica em comunicação fluida com a extremidade de entrada da passagem de bomba 43. Na medida em que o pneumático gira, uma impressão do desenho de rodagem é formada contra a superfície do solo. Uma força compressiva é dirigida para o pneumático da impressão do desenho de rodagem e age para achatar a passagem de bomba 43. O achatamento da passagem de bomba 43 força o ar comprimido no sentido da válvula de retenção da saída de bomba 200. O ar bombeado deixa a válvula de retenção da saída de bomba para a cavidade de pneumático 40.

[034] O dispositivo regulador 300 controla o fluxo de ar externo para a bomba. Se a pressão do pneumático for baixa, a membrana 550 no dispositivo regulador 300 é responsiva à pressão do pneumático na cavidade de pneumático 40. Se a pressão da cavidade de pneumático cair abaixo de um valor de limiar preestabelecido, o tampão da membrana vai sair do orifício de saída central 330. O ar externo vai entrar na primeira conexão em tê 108 e depois na passagem interna do primeiro duto flexível 400, como mostrado na Figura 6. O fluxo então sai do primeiro duto flexível e entra na câmara reguladora e depois no segundo duto flexível, pela conexão em T 110, e depois na entrada de bomba. O fluxo é depois comprimido pela bomba e então sai da válvula de saída da bomba para a cavidade de pneumático. A bomba vai bombear ar a cada rotação do pneumático. A passagem de bomba 43 enche com ar, quando o sistema de bomba não está na impressão do desenho de rodagem.

[035] Se a pressão do pneumático for suficiente, o dispositivo regulador vai impedir que o fluxo deixe o regulador de pressão, como mostrado na Figura 7. A membrana de pressão é responsiva à pressão da cavidade de pneumático e acopla o orifício central 330, formando um selo, que impede que o fluxo de ar passe pelo dispositivo regulador. As propriedades do material da membrana de pressão são ajustadas para que se tenha os ajustes desejados de pressão de pneumático.

[036] A localização do conjunto de bomba no pneumático vai ser entendida das Figuras 1 e 13. Em uma concretização, o conjunto de bomba 14 é posicionado no costado do pneumático, radialmente para fora da superfície do flange do aro, tipicamente no elemento antiatrito. O posicionamento do conjunto de bomba pode ser feito em qualquer região que sofra compressão cíclica. Assim posicionada, a passagem de ar 43 fica radialmente para dentro da impressão do desenho de rodagem do pneumático, e é, desse modo, posicionada para que seja achatada pelas forças dirigidas da impressão do desenho de rodagem do pneumático, como descrito acima. A forma da seção transversal da passagem de ar 43 pode ser elíptica ou redonda.

[037] Como descrito acima, o comprimento L da passagem de bomba pode ser aproximadamente do tamanho do comprimento da impressão do desenho de rodagem do pneumático Z. No entanto, a invenção não é assim limitada e pode ser mais curta ou mais longa, como desejado. Na medida em que o comprimento da bomba aumenta, a passagem de bomba vai precisar abrir e fechar substancialmente como uma bomba peristáltica.

[038] O conjunto de bomba 14 pode ser também usado com um sistema de monitoramento de pressão de pneumático secundário (TPMS) (não mostrado) de configuração convencional, que serve como um detector de falha no sistema. O TPMS pode ser usado para detectar qualquer falha no sistema de autoinflação do conjunto de pneumático e alertar o usuário dessa condição.

[039] As variações na presente invenção são possíveis à luz da descrição dela proporcionada no presente relatório descritivo. Ainda que certas concretizações representativas e detalhes tenham sido mostrados com a finalidade de ilustrar a presente invenção, vai ser evidente para aqueles versados na técnica que várias mudanças e modificações podem ser feitas nela, sem que se afaste do âmbito da presente invenção. Deve-se, portanto, entender que mudanças podem ser feitas nas concretizações particulares descritas, que vão ficar dentro do âmbito integral desejado da invenção, como definido pelas reivindicações em anexo apresentadas a seguir.

Claims

1. Conjunto de pneumático autoinflável, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: um pneumático montado em um aro, o pneumático tendo uma cavidade de pneumático, um primeiro e um segundo costados estendendo-se, respectivamente, das primeira e segunda regiões de talões de pneumáticos a uma região de banda de rodagem de pneumático; uma passagem de bomba tendo uma extremidade de entrada e uma extremidade de saída, a passagem de bomba sendo composta de um material flexível, operante para abrir e fechar quando o pneumático gira, em que a extremidade de saída fica em comunicação fluida com a cavidade de pneumático; uma ponte de escoamento compreendida de um material flexível, e tendo uma passagem interna, que se estende completamente por ela, a dita passagem interna tendo uma primeira extremidade e uma segunda extremidade; um primeiro tê de escoamento tendo um duto interno e tendo uma saída em comunicação fluida com a primeira extremidade da ponte de escoamento, o dito duto interno tendo uma entrada em comunicação fluida com o ar externo; e um segundo tê de escoamento tendo um duto interno e tendo uma entrada em comunicação fluida com a segunda extremidade da ponte de escoamento, o dito duto interno tendo uma saída em comunicação fluida com a extremidade de entrada da passagem de bomba.

2. Conjunto de pneumático autoinflável, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: um pneumático montado em um aro, o pneumático tendo uma cavidade de pneumático, um primeiro e um segundo costados estendendo-se, respectivamente, das primeira e segunda regiões de talões de pneumáticos a uma região de banda de rodagem de pneumático; uma passagem de bomba tendo uma extremidade de entrada e uma extremidade de saída, a passagem de bomba sendo composta de um material flexível, operante para abrir e fechar quando o pneumático gira, em que a extremidade de saída fica em comunicação fluida com a cavidade de pneumático; o dispositivo regulador tendo um corpo regulador tendo uma câmara interna; uma membrana de pressão sendo montada no dispositivo regulador para encerrar a câmara interna, em que a membrana de pressão tem uma superfície inferior, que é posicionada para abrir e fechar o orifício de saída montado na câmara interna, em que a membrana de pressão fica em comunicação fluida com a pressão da cavidade do pneumático; em que o corpo do dispositivo regulador tem um primeiro e um segundo dutos flexíveis, em que os primeiro e segundo dutos flexíveis têm uma passagem interna; em que o primeiro duto flexível tem uma primeira extremidade, conectada a um conjunto de filtro de entrada, e uma segunda extremidade é conectada à câmara interna do dispositivo regulador, em que o segundo duto flexível tem uma primeira extremidade, conectada ao orifício de saída do dispositivo regulador, e uma segunda extremidade, em comunicação fluida com a extremidade de entrada da passagem de bomba.

3. Conjunto de pneumático autoinflável, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a passagem de bomba é formada integralmente no costado do pneumático.

4. Conjunto de pneumático autoinflável, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro tê de escoamento tem um filtro.

5. Conjunto de pneumático autoinflável, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o comprimento da passagem de bomba é maior do que 10 graus.

6. Conjunto de pneumático autoinflável, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o comprimento da passagem de bomba é aproximadamente igual ao comprimento da impressão do desenho de rodagem do pneumático.

7. Conjunto de pneumático autoinflável, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o comprimento da passagem de bomba é na faixa de cerca de 10 a cerca de 30 graus.

8. Conjunto de pneumático autoinflável, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a passagem de bomba é posicionada entre uma região de talão de pneumático e a superfície de montagem de pneumático em aro radialmente para dentro da região de banda de rodagem de pneumático.

9. Conjunto de pneumático autoinflável, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que uma primeira válvula de retenção é localizada entre a saída da passagem de bomba e a cavidade de pneumático.