BR102014031387B1

BR102014031387B1 - Montagem de cortador para uma plataforma de uma colhedora agrícola

Info

Publication number: BR102014031387B1
Application number: BR102014031387-7A
Authority: BR
Inventors: Seth Michael Bich
Original assignee: Cnh Industrial America Llc
Priority date: 2013-12-16
Filing date: 2014-12-15
Publication date: 2020-07-14
Also published as: BR102014031387A2; BR102014031387B8; AU2014274655A1; AU2014274655B2; US11224161B2; EP2885960B1; EP2885960A1; US20200315088A1; US20150163994A1; US10721862B2

Abstract

trata-se de uma montagem de cortador aprimorada para uso com um cole- tor de uma ceifadeira agrícola. uma montagem inclui um par de lâminas de navalha ou barras de cortador opostamente direcionadas e um acionamento de navalha cen- tral. um virabrequim aciona ambas as lâminas de navalha em trajetórias de recipro- cação lineares sem movimento anterior e posterior. como uma consequência, a vi- bração anterior e posterior prejudicial é eliminada. a montagem é simples e durável em projeto, menos suscetível a desgaste e rasgamento induzidos por vibração e comparativamente simples de fabricar e reparar.

Description

ANTECEDENTES

[001] O presente pedido refere-se geralmente a plataformas para ceifadeiras agrícolas. Em particular, o presente pedido se refere a uma plataforma que inclui uma montagem de cortador de colhedora aprimorada para acionar lâminas de faca opostamente direcionadas de maneira reciprocante ou oscilante linear.

[002] As ceifadeiras agrícolas tais como ceifadeiras combinadas são aparelhos bem conhecidos para ceifar safras de grão. Uma colhedora agrícola é tipicamente um veículo autopropulsionado que inclui um alimentador e mecanismos a jusante do alimentador para separar o grão de outro material de safra. Uma plataforma é fixado à frente da colhedora e inclui mecanismos para cortar safra, colher a safra e entregar safra no alimentador da colhedora. Um cortador de safra típico inclui uma faca esta-cionária e uma faca móvel que juntas atuam como podadeiras que cortam a safra próximo ao solo. Após o corte, a safra é colhida, por exemplo, por uma bobina de ceifa que alimentada a safra cortada para um sistema condutor que transporta a sa-fra cortada para o alimentador da colhedora.

[003] As montagens de cortador de colhedora agrícola típicas incluem um par de lâminas de faca opostamente direcionadas, em que cada uma das quais é forma-da de uma pluralidade de seções de foice que são presas a uma parte posterior de faca. Cada parte posterior de faca, por sua vez, é conectada a um acionamento de faca. Em montagens de cortador convencionais, as lâminas de faca são pivotada- mente conectadas aos acionamentos de faca através do que os acionamentos de faca propelem as lâminas de faca através de uma trajetória similar a arco não linear de moção. Ao atravessarem o arco, as lâminas de faca não se movem apenas de lado a lado (isto é, transversal à direção de movimento da colhedora), mas também para frente e para trás (isto é, na direção de movimento da colhedora). A moção an-terior e posterior das lâminas de faca resulta na introdução de vibração dianteira e traseira nas montagens de cortador que adiciona estresses adicionais nas lâminas de faca e afeta prejudicialmente a vida útil dos acionamentos de faca.

[004] Além disso, os acionamentos de faca de foice das ceifadeiras agrícolas atuais são complexos em construção com muitas partes móveis que incluem múlti-plos virabrequins e engrenagens. Em uma disposição típica, pelo menos um virabre- quim e uma engrenagem são necessários para acionar cada lâmina de faca e a inte-ração desses componentes precisa ser cuidadosamente coordenada a fim de mover as lâminas de faca em sincronismo. A complexidade de tais acionamentos de faca torna a fabricação e o reparo dos mesmos difíceis e dispendiosos enquanto aumenta sua suscetibilidade à falha, o que pode impactar prejudicialmente a produtividade da ceifa.

BREVE SUMÁRIO

[005] De acordo com um primeiro aspecto, o presente pedido fornece uma montagem de cortador para uma plataforma de colhedora agrícola. A montagem de cortador aborda os problemas de vibração e complexidade de projeto indevida em virtude de uma construção robusta e ainda simples. O presente pedido é direcionado a uma montagem de cortador que tem um acionamento de faca de foice que usa um único virabrequim e volante para reciprocar ou oscilar linearmente um par de lâminas de faca de foice ou barras de corte em movimentos harmônicos simples. As lâminas de faca ou barras de corte são coaxialmente dispostas e opostamente direcionadas, e sua reciprocidade linear em uma direção lado a lado elimina a moção anterior e posterior e a vibração anterior e posterior correspondente que pode ser prejudicial para os acionamentos de faca. Uma vez que a moção das lâminas de faca ou barras de corte é estritamente linear e em direções opostas ao longo de um eixo geométrico de reciprocidade comum que é transversal a uma direção de percurso da colhedora, as forças de vibração são minimizadas.

[006] De acordo com um segundo aspecto, o presente pedido fornece uma montagem de cortador para uma plataforma de colhedora agrícola que inclui um aci-onamento de faca, e em que as primeira e segunda barras de corte são conectadas ao acionamento de faca em relação lado a lado. O acionamento de faca inclui um virabrequim que tem uma primeira porção cilíndrica e uma segunda porção cilíndrica radialmente deslocada em relação à primeira porção cilíndrica. Uma primeira roldana excêntrica é montada na primeira porção cilíndrica e uma primeira haste excêntrica se estende a partir da primeira roldana excêntrica. Do mesmo modo, uma segunda roldana excêntrica é montada na segunda porção cilíndrica e uma segunda haste excêntrica se estende a partir da segunda roldana excêntrica. A primeira barra de corte é fixada a uma extremidade distal da primeira haste excêntrica e a segunda barra de corte é fixada a uma extremidade distal da segunda haste excêntrica. A ro-tação do virabrequim fornece oscilação linear das primeira e segunda barras de cor-tador.

[007] De acordo com um terceiro aspecto, o presente pedido fornece um acio-namento de faca de foice para uma plataforma de colhedora agrícola. O acionamento de faca de foice inclui um alojamento, um virabrequim que tem primeiro e segundo carnes sustentados de modo girável pelo alojamento, primeiro e segundo membros de conexão e primeiro e segundo êmbolos. O primeiro e o segundo membros de co-nexão têm primeira e segunda extremidades. A primeira extremidade do primeiro membro de conexão tem um primeiro seguidor do carne para engatar o primeiro ca-me e a primeira extremidade do segundo membro de conexão tem um segundo se-guidor do carne para engatar o segundo carne. O primeiro e o segundo êmbolos têm primeira e segunda extremidades. O primeiro êmbolo é sustentado para movimento linear em uma primeira extremidade do alojamento e o segundo êmbolo é sustentado para movimento linear em uma segunda extremidade do alojamento oposta à primeira extremidade. O primeiro êmbolo é conectado na primeira extremidade do mesmo à segunda extremidade do primeiro membro de conexão e a segunda extre-midade do mesmo a uma primeira montagem de faca de foice. O segundo êmbolo é conectado na primeira extremidade do mesmo à segunda extremidade do segundo membro de conexão e a segunda extremidade do mesmo a uma segunda montagem de faca de foice. Com o acionamento de faca de foice sendo construído dessa forma, a rotação do virabrequim ocasiona a rotação do primeiro e do segundo carnes contra o primeiro e o segundo seguidores do carne e o movimento reciprocante linear do primeiro e do segundo êmbolos em direções opostas.

[008] De acordo com um quarto aspecto, o presente pedido fornece um meca-nismo de acionamento para centralizar acionamento de faca de uma plataforma de colhedora agrícola. O mecanismo de acionamento inclui um virabrequim que tem uma primeira extremidade e uma segunda extremidade oposta à primeira extremida-de, uma engrenagem de volante, e o primeiro e o segundo moentes excêntricos têm superfícies de carne externas. O primeiro moente excêntrico é excentricamente dis-posto em relação a um eixo geométrico rotacional do virabrequim e adjacente à pri-meira extremidade do virabrequim. O segundo moente excêntrico é excentricamente disposto em relação ao eixo geométrico rotacional do virabrequim e adjacente ao primeiro moente excêntrico. A engrenagem de volante é coaxial com o eixo geomé-trico rotacional do virabrequim e adjacente ao segundo moente excêntrico para en-gatar de modo funcional uma engrenagem de entrada acionada. As superfícies de carne externas do primeiro e do segundo moentes excêntricos mais longes do eixo geométrico rotacional do virabrequim são angularmente deslocadas entre si.

[009] De acordo com um quinto aspecto, o presente pedido fornece um meca-nismo de acionamento para centralizar o acionamento de faca de uma plataforma de colhedora agrícola. O mecanismo de acionamento inclui um primeiro membro de conexão e um segundo membro de conexão. O primeiro membro de conexão tem uma primeira extremidade adaptada para receber um primeiro moente excêntrico carregado por um virabrequim girável e uma segunda extremidade conectada de modo funcional a um primeiro êmbolo. O segundo membro de conexão tem uma primeira extremidade adaptada para receber um segundo moente excêntrico carre-gado pelo virabrequim girável e uma segunda extremidade conectada de modo fun-cional a um segundo êmbolo. O primeiro e o segundo êmbolos são coaxiais e confi-gurados para reciprocar em direções opostas quando acionados pela rotação do vi-rabrequim.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[010] O sumário antecedente, bem como a seguinte descrição detalhada de vários aspectos do presente pedido, será mais bem compreendido quando lido em conjunto com os desenhos anexos. Para o propósito de ilustrar o presente pedido, são mostrados nos desenhos vários aspectos, mas deve ser compreendido que o presente pedido não é limitado às disposições e aos meios precisos mostrados.

[011] Nos desenhos:

[012] A Figura 1 é uma vista em elevação frontal de uma colhedora agrícola convencional que inclui uma plataforma;

[013] A Figura 2 é uma vista esquemática em planta superior de um aciona-mento de faca convencional aplicável à plataforma da Figura 1;

[014] A Figura 3 é uma vista em planta superior de um acionamento de faca de uma montagem de cortador de acordo com um aspecto do presente pedido em posi-ção completamente estendida;

[015] A Figura 4 é uma vista em planta superior do acionamento de faca da Fi-gura 3 em posição completamente retraída;

[016] A Figura 5 é uma vista em perspectiva explodida do acionamento de faca da Figura 3;

[017] A Figura 6 é uma vista similar à Figura 3 com certos elementos do acio-namento de faca omitidos para clareza de ilustração;

[018] A Figura 7 é uma outra vista em planta superior de uma montagem de cortador de acordo com um aspecto do presente pedido em posição completamente estendida;

[019] A Figura 8 é uma vista parcial ampliada do Detalhe A da Figura 7;

[020] A Figura 9 é uma vista parcial ampliada do Detalhe C da Figura 8; e

[021] A Figura 10 é uma vista parcial ampliada do Detalhe B da Figura 7.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[022] Será feita referência agora em detalhes aos vários aspectos do presente pedido ilustrados nos desenhos anexos. Onde for possível, os números de referên-cia iguais ou similares serão usados por todos os desenhos para se referir a caracte-rísticas iguais ou similares. Deve ser observado que os desenhos estão em forma simplificada e não são desenhados em escala precisa. Em referência à revelação no presente documento, para propósitos de conveniência e clareza apenas, os termos direcionais tais como topo, fundo, esquerda, direita, acima, abaixo e diagonal, são usados em relação aos desenhos anexos. Tais termos adicionais usados em conjun-to com a seguinte descrição dos desenhos não devem ser interpretados como limi- tantes do escopo do presente pedido de qualquer maneira nem explicitamente apre-sentados. Adicionalmente, o termo “um”, conforme usado no relatório descritivo, sig-nifica “pelo menos um”. A terminologia inclui as palavras acima especificamente mencionadas, derivados das mesmas e palavras similares.

[023] Em referência agora aos desenhos, em que os aspectos do presente pe-dido são mostrados, a Figura 1 ilustra uma colhedora agrícola 10 convencional tal como uma combinada. A colhedora 10 inclui uma plataforma 12 que é fixado a uma extremidade dianteira 14 da colhedora e que é configurada para cortar safras e in-duzir as safras cortadas em um alimentador 16 conforme a colhedora 10 se move para a frente sobre um campo de safra.

[024] A plataforma 12 inclui um piso 18 que é sustentado em proximidade de- sejada com a superfície de um campo de safra e uma montagem de foice alongada 20 que se estende transversalmente ao longo de uma borda dianteira do piso 18, isto é, em uma direção no sentido da largura da colhedora. A montagem de foice 20 é configurada para cortar safras em preparação para indução no alimentador 16. Adicionalmente, a plataforma 12 inclui uma bobina de ceifa alonga que se estende transversalmente 22 disposta acima da foice 20. A bobina de ceifa 22 é girável em uma direção adequada para facilitar a indução de safras cortadas no alimentador 16. A plataforma 12 inclui adicionalmente uma verruma girável alongada 24 que se es-tende em proximidade a uma superfície de topo 26 de piso 18. A verruma 24 é con-figurada para cooperar com a bobina de ceifa 22 na condução de safras cortadas para o alimentador 16, que é configurado para conduzir as safras cortadas para a colhedora 10 para trilha e limpeza. Embora o aspecto supracitado do presente pedido esteja sendo descrito em relação a uma plataforma para indústria têxtil, a montagem de cortador do presente pedido pode ser aplicada a qualquer outra plataforma que tem uso para uma montagem de faca ou seção de foice.

[025] A montagem de foice 20 se estende ao longo de uma borda dianteira 28 de piso 18 e geralmente é delimitada por uma primeira borda lateral 30 e uma se-gunda borda lateral oposta 32 de piso 18. A montagem de foice 20 pode ser configu-rada para incluir uma primeira montagem de faca móvel 34 e uma segunda monta-gem de faca móvel 36 (junto com uma faca estacionária não ilustrada). Os meca-nismos de tais montagens de faca são conhecidos na técnica e um mecanismo típico é revelado na patente ne US8.151.547, cuja revelação integral é incorporada por re-ferência no presente documento.

[026] Em referência à Figura 2, é esquematicamente revelado um acionamento de faca de foice 38 convencional que revela a trajetória de moção imposta pelo aci-onamento de faca em um par de facas móveis ou barras de corte opostamente dire-cionadas. Para simplicidade e clareza de ilustração, os virabrequins e as engrena- gens de acionamento de acionamento de faca de foice 38 são omitidas. Conforme é conhecido em tais acionamentos de faca, pelo menos um virabrequim é associado a cada lâmina de faca ou barra de corte móvel. Ou seja, cada faca ou barra de corte tem seu próprio virabrequim em que pelo menos dois virabrequins separados são necessários para mover o par de facas. O acionamento de faca 38 inclui um aloja-mento 40 em que o primeiro e o segundo membros 42 são sustentados para pivotar a moção em pontos de pivô 44. Uma primeira extremidade de cada membro 42 é acionada de modo funcional por um virabrequim não ilustrado e uma segunda ex-tremidade de cada membro 42 é conectada a uma faca móvel 46 (apenas uma é mostrada na Figura 2). Conforme cada membro 42 pivota, isso oscila sua respectiva faca móvel 46 através de uma trajetória arqueada 48. Através disso, as facas percor-rem não apenas de lado a lado (isto é, transversal à direção de movimento da co- Ihedora), mas também para frente e para trás (isto é, na direção de movimento da colhedora). A distância que as facas móveis percorrem na direção anterior e posterior é indicada por referência “X”. Através do percurso na direção anterior e posterior bem como nas direções de lado a lado, as facas móveis 46 introduzem a vibração anterior e posterior no sistema. Tal vibração não apenas estresse as próprias facas, mas também exerce forças prejudiciais nas partes móveis da montagem de acionamento de faca, por exemplo, os virabrequins e as engrenagens. Conforme será apreciado, a vibração anterior e posterior criada pelas facas pivotantes eventualmente leva à falha acelerada do acionamento de faca ao longo do tempo.

[027] Em referência às Figuras 3 a 5, são mostradas várias vistas de um acio-namento de faca “central” ou centralmente localizado 50 para uma montagem de cortador de uma plataforma agrícola relacionado a um aspecto do presente pedido. O acionamento de faca inclui um alojamento 52 que inclui primeira e segunda extre-midades opostas 54, 56 e uma abertura 58 para receber um eixo de entrada dotado de engrenagem que será descrito em maiores detalhes em conjunto com as Figuras 8 e 9. O acionamento de faca 50 também inclui um mecanismo de acionamento de lâmina de faca ou barra de corte 59 para mover as barras de corte ou lâminas de faca em movimentos harmônicos simples.

[028] Conforme mais bem mostrado na Figura 5, o mecanismo de acionamento 59 inclui um virabrequim 60 que tem primeira e segunda extremidades opostas 62, 64. O virabrequim 60 inclui adicionalmente primeiro e segundo moentes 66, 68 que são excêntricos em relação a um eixo geométrico de rotação de virabrequim 70 (isto é, um moente excêntrico) e angularmente deslocados da maneira descrita em con-junto com a Figura 6. O primeiro e o segundo moentes funcionam como carnes con-forme descrito em detalhes doravante no presente documento. O primeiro moente pode ser configurado como uma porção cilíndrica 66 localizada adjacente à primeira extremidade 62 do virabrequim 60 e o segundo moente pode ser configurado como uma porção cilíndrica 68 localizada adjacente à primeira porção cilíndrica 66. Dessa forma, a primeira e a segunda porções cilíndricas são angularmente deslocadas en-tre si tal como cerca de 90 a 180 graus. Entretanto, o deslocamento angular pode ser maior ou menor que 90 a 180 graus, tais como 70, 80, 100, 110, 120, 130, 140, 160, 170, 190 e 200 graus. Em referência à Figura 5, o virabrequim inclui adicionalmente um volante 72 localizado adjacente ao segundo moente 68 e coaxial com o eixo geométrico de rotação de virabrequim 70 para engatar de modo funcional uma engrenagem de entrada acionada, conforme apresentado nas Figuras 7 a 9. As su-perfícies de carne externas da primeira e da segunda porções de moente 66, 68 mais longes do eixo geométrico rotacional 70 do virabrequim 60 são angularmente deslocadas entre si, e de preferência angularmente deslocadas por cerca de 90 a 180 graus, mas podem alternativamente ser angularmente deslocadas por mais de 180 ou menos de 90, tal como 100 a 170 graus ou 80 a 190 graus.

[029] Em referência à Figura 3, conforme será visto, o mecanismo de aciona-mento 59 inclui adicionalmente primeira e segunda roldanas excêntricas 74, 76 res-pectivamente montadas no primeiro e no segundo moentes 66, 68 com hastes ex-cêntricas ou membros de conexão 78, 80 respectivamente que se estendem em pri-meira e segunda direções opostas a partir da primeira e da segunda roldanas excên-tricas 74, 76. Uma primeira extremidade ou extremidade proximal 78a do primeiro membro de conexão é montada em ou, de outro modo, engatada no primeiro moente 66 e uma primeira extremidade ou extremidade proximal 80a do segundo membro de conexão é montada em ou, de outro modo, engatada no segundo moente 68. As segundas extremidades ou extremidades distais 78b, 80b dos primeiro e segundo membros de conexão 78, 80 se estendem em primeira e segunda direções opostas em direção à primeira e à segunda extremidades opostas 54, 56 de alojamento 52. Ou seja, o primeiro membro de conexão 78 é engatado no primeiro moente 66 e se estende em uma primeira direção, e o segundo membro de conexão 80 é engatado no segundo moente 68 e se estende em uma segunda direção oposta à primeira direção de tal modo que a rotação do virabrequim 70 produza o movimento recipro- cante linear das extremidades do primeiro e do segundo membros de conexão. Con-forme representado nas Figuras 3 a 6, o movimento reciprocante linear da extremi-dade do primeiro membro de conexão 78 está em uma direção oposta ao movimento reciprocante linear da extremidade do primeiro membro de conexão 80.

[030] As Figuras 3 e 4 mostram um par de êmbolos 82, 84 pivotadamente co-nectados em primeiras extremidades 86, 88 do mesmo, por exemplo, através de pivôs 90, 92 às segundas extremidades 78b, 80b das hastes excêntricas ou membros de conexão 78, 80. Ou seja, o primeiro êmbolo 82 é pivotadamente conectado ao primeiro membro de conexão 78 e o segundo êmbolo 84 é pivotadamente conectado ao segundo membro de conexão 80. As segundas extremidades 94, 96 dos êmbolos 82, 84 são conectadas às primeira e segunda montagens de faca de foice. Mais par-ticularmente, as segundas extremidades dos êmbolos podem ser unidas tal como através de preensão ou similares aos membros acopladores de barra de foice 98, 100 que respectivamente são fixados às primeira e segunda barras de corte ou lâminas de faca de foice 102, 104 (Figuras 7 e 10). Conforme visto nas Figuras 3 a 5, a primeira e a segunda hastes excêntricas ou o primeiro e o segundo membros de co-nexão 78, 80 podem ser arqueados ou curvos em formato a fim de converter mais efetivamente a moção rotacional de virabrequim 60 em moção linear reciprocante ou oscilante dos êmbolos 82, 84. Os êmbolos 82, 84 são coaxialmente dispostos entre si e são montados para moção linear reciprocante ou oscilante dentro das primeira e segunda extremidades opostas 54, 56 de alojamento 52. Para facilitar o deslizamento de êmbolos 82, 84 dentro das primeira e segunda extremidades opostas do alo-jamento, podem ser fornecidos mancais ou buchas não ilustrados que circundam os êmbolos bem como vedações para manter o óleo dentro do alojamento.

[031] Em referência à Figura 5, será visto que as primeiras extremidades 78a, 80a das primeira e segunda hastes excêntricas ou membros de conexão 78, 80 in-cluem primeiras porções de preensão 78c, 80c e segunda porção de preensão 78d, 80d. As primeiras porções de preensão 78c, 80c engatam cooperativamente nas segundas porções de preensão 78d, 80d por exemplo, através de membros rosque- ados 78e, 80e e porcas 78f, 80f (Figura 3) a fim de formar as roldanas excêntricas completas 74, 76 mostradas nas Figuras 3 e 4. Conforme será apreciado, as segun-das porções de preensão 78d, 80d, são movidas a partir de uma primeira posição de não preensão durante a instalação dos membros de conexão 78, 80 para uma se-gunda posição de preensão sobre os moentes 66, 68 mediante a conclusão de insta-lação. Ou seja, as segundas porções de preensão 78d, 80d são móveis em relação às primeiras porções de preensão 78c, 80d entre as primeira e segunda posições para prender os respectivos primeiro e segundo moentes 66, 68. Além disso, con-forme mostrado na Figura 5, a fim de promover vida útil mais longa do acionamento de faca 50, os mancais 106 podem ser montados dentro de cada uma das primeiras extremidades 78a, 80a do primeiro e do segundo membros de conexão ou hastes excêntricas 78, 80 entre as primeiras porções de preensão 78c, 80c e as segundas porções de preensão 78d, 80d.

[032] Conforme mencionado acima, de acordo com o presente pedido, a moção rotacional de virabrequim 60 é convertida em moção linear reciprocante ou oscilante dos êmbolos 82, 84. Isso é alcançado pelo deslocamento radial e angular do primeiro e do segundo moentes 66, 68 situados no virabrequim 60 e sua cooperação com as primeira e segunda hastes excêntricas 78, 80. Voltando-se à Figura 6, em que as hastes excêntricas 78, 80 são omitidas para clareza de ilustração, o deslocamento angular e radial das primeira e segunda porções cilíndricas ou moentes 66, 68 pode ser claramente visto. Em particular, a Figura 6 mostra que os primeiro e segundo moentes são radialmente deslocados em relação ao eixo geométrico de rotação de virabrequim 70 com a finalidade de estabelecer o primeiro e o segundo carnes que engatam cooperativamente nos seguidores do carne definidos pelas primeira e segunda roldanas excêntricas 74, 76 mostradas nas Figuras 3 e 4. O primeiro e o segundo carnes são, dessa forma, excentricamente dispostos em relação ao vira-brequim.

[033] De acordo com um aspecto do presente pedido, o primeiro e o segundo carnes podem ser correspondentemente recebidos dentro dos seguidores do came a fim de minimizar a vibração e assegurar a transição suave de moção de virabrequim rotacional em moção de êmbolo linear. Conforme observado, o primeiro e o segundo carnes são angularmente deslocados entre si em torno do eixo geométrico de rota-ção de virabrequim. Esse deslocamento angular ou circunferencial é indicado pelo ângulo “a” na Figura 6. Conforme visto na Figura 6, os primeiro e segundo êmbolos coaxialmente dispostos 82, 84 definem um eixo geométrico de reciprocação comum 108 que é perpendicular a e separado do eixo geométrico de rotação de virabrequim 70 pela distância “D”. O ângulo a se situa na faixa de cerca de 90 a 180 graus. Ou seja, as superfícies de carne dos primeiro e segundo carnes (isto é, o primeiro e o segundo moentes excêntricos 66, 68) que são mais longes do eixo geométrico rota-cional do virabrequim podem ser angular ou circunferencialmente separadas por cerca de 90 a 180 graus, mas podem ser mais ou menos de 90 ou 180 graus, tal como 70, 80, 100, 100, 110, 120, 130, 140, 150, 160, 170, 190 e 200 graus.

[034] Em referência à Figura 7, é mostrada uma montagem de cortador 110 construída de acordo com um aspecto do presente pedido. A montagem de cortador 110 inclui o acionamento de faca central 50 ao qual é fixado um par de membros acopladores de barra de foice 98, 100 que, por sua vez, são conectados a um par de barras de corte ou lâminas de faca 102, 104. Uma vista ampliada da conexão entre o membro acoplador de barra de foice 100 e a barra de corte 104 é mostrada na Figura 10. As barras de cortei 02, 104 se estendem em direções opostas e são dispostas em relação de lado a lado. Conforme será descrito abaixo, as barras de cortei 02, 104 são coaxiais e se movem em direções opostas em uma trajetória de moção linear reciprocante ou oscilante, por exemplo, a oscilação linear das primeira e segunda barras de corte é movimento harmônico simples.

[035] A Figura 8 mostra uma vista ampliada de uma porção de acionamento de faca 50, em particular, a conexão de acionamento entre o volante 72 e um eixo de entrada girável 112 que se estende através da abertura de alojamento 58 (Figuras 3 a 5). O eixo de entrada 112 pode ser acionado por um motor hidráulico ou tomada de força não ilustrada da maneira conhecida na técnica. Em sua extremidade interna, o eixo de entrada 112 porta uma engrenagem 114 que engata uma engrenagem correspondente 116 no volante 72. Dessa forma, o volante 72 engata de modo fun-cional a engrenagem acionada 114 de eixo de entrada 112 para girar o virabrequim. Conforme mais claramente visto na Figura 9, as engrenagens 114, 116 podem ser engrenagens de chanfro cooperativas. Conforme visto nas Figuras 7 e 8, a engrena-gem de chanfro 116 na face do volante é coaxial com o eixo geométrico rotacional do virabrequim 70. Embora revelada como uma engrenagem de chanfro definida, será entendido que outras disposições de engrenagem, tais como engrenagens sem-fim ou engrenagens de pinhão, podem ser adequadas para alcançar uma conexão de acionamento entre o eixo de entrada 112 e o volante 72. Além disso, embora não ilustrado, contempla-se também que o virabrequim 60 e, portanto, o volante 72, podem ser diretamente acionados pelo eixo de saída de um motor de acionamento, isto é, sem a necessidade de uma conexão dotada de engrenagem.

[036] Em referência novamente às Figuras 3 e 4, é mostrada a operação do acionamento de faca de foice do presente pedido com os êmbolos 82, 84 na posição completamente estendida (Figura 3) e na posição completamente retraída (Figura 4). Os êmbolos 82, 84 se movem entre suas posições de extremidade em virtude da rotação do virabrequim. Conforme observado acima, a rotação de virabrequim pode ser alcançada por uma conexão de acionamento entre o eixo de entrada 112 (Figura 8) e o volante 72. Conforme o virabrequim gira em torno do eixo geométrico 70, o volante 72 e o primeiro e o segundo membros ou moentes cilíndricos 66, 68 são pro-vocados a girar do mesmo modo. Durante tal rotação, as superfícies excêntricas ex-ternas de carne dos primeiro e segundo moentes percorrem o interior e exercem for-ça motriz, isto é, carne contra as primeira e segunda superfícies do seguidor do carne definidas pelas roldanas excêntricas 74, 76. Essa força, por sua vez, incita as primeiras extremidades das primeira e segunda hastes excêntricas ou membros de conexão 78, 80 para orbitar em harmonia em torno do eixo geométrico de rotação de virabrequim 70. Durante o curso de tal moção orbital, as primeira e segunda hastes excêntricas 78, 80 são reciprocantemente puxadas uma em direção à outra (Figura 4) e empurradas uma na direção contrária à outra (Figura 3) em direções iguais e opostas de uma maneira com movimento harmônico simples. Essas forças de impul-so e puxamento são transmitidas para os êmbolos 82, 84 e por fim para as barras de corte fixadas ao acionamento de faca. Através da restrição apenas à moção linear reciprocante ou oscilante, os êmbolos transmitem tal movimento linear para as bar- ras de corte de tal modo que a moção anterior e posterior da barra de corte e as vi-brações anterior e posterior correspondentes sejam essencialmente eliminadas. Adi-cionalmente, em virtude das segundas extremidades dos primeiro e segundo mem-bros de conexão que se movem em direções iguais e opostas, a vibração lateral é minimizada resultando, por meio disso, em uma montagem de cortador essencial-mente livre de vibração.

[037] Será apreciado por aqueles elementos versados na técnica que as alte-rações poderiam ser feitas nos aspectos descritos acima sem que se afaste do amplo conceito inventivo dos mesmos. Ficará entendido, portanto, que o presente pedido não é limitado aos aspectos particulares revelados, mas pretende abranger as modificações dentro do espírito e do escopo do presente pedido conforme definido pelas reivindicações anexas.

Claims

1. Montagem de cortador (110) para uma plataforma (12) de uma colhedora agrícola (10) que compreende: um acionamento de faca (50) que inclui: um alojamento (52), um virabrequim (60) que tem uma primeira porção cilíndrica (66) e uma se-gunda porção cilíndrica (68) radialmente deslocada em relação à primeira porção cilíndrica (66), uma primeira roldana excêntrica (74) montada na primeira porção cilíndrica (66) e uma primeira haste excêntrica (78) que se estende a partir da primeira roldana excêntrica (74), e uma segunda roldana excêntrica (76) montada na segunda porção cilíndrica (68) e uma segunda haste excêntrica (80) que se estende a partir da segunda rolda-na excêntrica (76); uma primeira barra de corte (102) fixada a uma extremidade distai da primeira haste excêntrica (78); e uma segunda barra de corte (104) fixada a uma extremidade distai da se-gunda haste excêntrica (80), em que a primeira e a segunda barras de corte (102, 104) estão em relação lado a lado e em que a rotação do virabrequim (60) fornece oscilação linear da pri-meira e da segunda barras de corte (102, 104), CARACTERIZADA pelo fato de que o acionamento de faca (50) compreende adicionalmente: primeiro e segundo êmbolos (82, 84) que têm cada um primeira e segunda extremidades, em que o primeiro êmbolo (82) é sustentado para movimento linear em uma primeira extremidade do alojamento (52) e o segundo êmbolo (84) é sustentado para movimento linear em uma segunda extremidade do alojamento (52) oposta à primeira extremidade, em que o primeiro êmbolo (82) é conectado na primeira ex- tremidade do mesmo à segunda extremidade da primeira haste excêntrica (78) e a segunda extremidade do mesmo sendo configurada para se conectar à primeira bar-ra de corte (102), em que o segundo êmbolo (84) é conectado na primeira extremi-dade do mesmo à segunda extremidade da segunda haste excêntrica (80) e a se-gunda extremidade do mesmo sendo configurada para se conectar à segunda barra de corte (104), e em que a rotação do virabrequim (60) ocasiona a rotação da primeira e da segunda porções cilíndricas (66, 68) contra a primeira e a segunda roldanas excên-tricas (74, 76) e o movimento reciprocante linear dos primeiro e segundo êmbolos (82, 84) em direções opostas.

2. Montagem de cortador (110), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o virabrequim (60) compreende adicionalmente um volante (72) que engata operativamente uma engrenagem (114) acionada para girar o virabrequim (60).

3. Montagem de cortador (110), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a primeira e a segunda hastes excêntricas (78, 80) são arqueadas em formato.

4. Montagem de cortador (110), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a primeira e a segunda porções cilíndricas (66, 68) são angularmente deslocadas entre si.

5. Montagem de cortador (110), de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADA pelo fato de que a primeira porção cilíndrica (66) é angularmente deslocada em relação à segunda porção cilíndrica (68) de 90 a 180 graus.

6. Montagem de cortador (110), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a oscilação linear da primeira e da segunda bar-ras de corte (102,104) é um movimento harmônico simples.

7. Montagem de cortador (110), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a segunda extremidade da primeira haste ex-cêntrica (78) se estende em uma primeira direção e a segunda extremidade da se-gunda haste excêntrica (80) se estende em uma segunda direção oposta à primeira direção.

8. Montagem de cortador (110), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o primeiro e o segundo êmbolos (82, 84) defi-nem um eixo comum de reciprocidade que é perpendicular a e separado de um eixo de rotação (70) de virabrequim (60).

9. Montagem de cortador (110), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a primeira e a segunda porções cilíndricas (66, 68) são arranjadas de forma excêntrica em relação ao virabrequim (60).

10. Montagem de cortador (110), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o primeiro e o segundo êmbolos (82, 84) são pivotadamente conectados às respectivas primeira e segunda hastes excêntricas (78, 80).

11. Montagem de cortador (110), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que cada uma das primeiras extremidades das pri-meira e segunda hastes excêntricas (78, 80) inclui: uma primeira porção de preensão, e uma segunda porção de preensão móvel em relação à primeira porção de preensão entre primeira e segunda posições para preensão das respectivas primeira e segunda porções cilíndricas excêntricas (66, 68).

12. Montagem de cortador (110), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende adicionalmente um mancai monta-do dentro de cada uma das primeiras extremidades da primeira e da segunda hastes excêntricas (78, 80).