BR102014027129B1 - sistema guia para furação de ao menos uma loja de implante dentário - Google Patents

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Abstract

SISTEMA GUIA PARA FURAÇÃO DE AO MENOS UMA LOJA DE IMPLANTE DENTÁRIO. A presente invenção propõe um sistema guia para furação de ao menos uma loja (30) de irnplante dentário, incluindo uma peça de mão dentária (10) compreendendo um cabo (12) com uma extremidade tendo uma cabeça ('14) que segura uma broca (16) tendo uma ponta (161) e um eixo geométrico (B). O sistema guia também uma guia cirúrgica (20) para alinhamento do eixo geométrico (B) da broca (16) com um eixo geométrico (L) de ao menos uma loja (30), de acordo com uma posiçào previamente definida, a ser furada em um respectivo espaço de implante (El, El') de um paciente, dita guia cirúrgica (20) consistindo em uma base (22) que tem uma superfície de encaixe (222) com geometria propicia a se encaixar sobre ao menos parte de uma região de dentição (D) do paciente, e uma superfície oposta (224). De acordo com a presente invenção, a cabeça (14) da peça de mão (10) compreende um guia de peça de mão (18, 18') tendo paredes que definem uma ranhura guia (182) em forma de arco, dita ranhura guia (182) estando concêntrica e paralela ao eixo geométrico (B) da broca (16). A base (22) da guia cirúrgica (20) compreender ao menos uma parede guia (24, 24'a, 24'b) em forma de arco estendida a partir da superfície oposta (224), dita parede guia (24, 24'a, 24'b) estando concêntrica e paraieia ao eixo geométrico (L) da loja (30), sendo a ranhura guia (182) do guia de peça de mão (18, 18') inserível ao entorno da parede guia (24) da guia cirúrgica (24, 24'a, 24'b).

Description

[1]CAMPO TÉCNICO
[2]A presente invenção refere-se a um sistema guia para furação de ao menos uma loja de implante dentário.
[3]ESTADO DA TÉCNICA
[4]Uma cirurgia de implante dentário consiste em uma intervenção para prover uma prótese dentária em um ou mais espaços edêntulos de um paciente que teve um ou mais dentes naturais perdidos ou danificados. Convencionalmente, é realizado um furo, denominado loja, no espaço edêntulo da mandíbula ou da maxila, no qual é rosqueado um implante. 0 implante serve como membro de ancoragem para um pilar que receberá a prótese dentária. A prótese dentária pode compreender uma única coroa ou múltiplas coroas, cada uma delas reproduzindo o formato de um dente natural.A ancoragem de uma prótese do tipo múltiplas coroas requer mais de um implante e, portanto, a abertura de mais de uma loja óssea na boca do paciente. Por exemplo, no caso de uma prótese para paciente totalmente edentado normalmente são necessárias de quatro a oito implantes por mandíbula ou maxila.
[5]Uma loja é obtida com auxílio de uma ferramenta manual denominada peça de mão dentária, a qual convencionalmente compreende um cabo e uma cabeça, a qual segura uma broca. Tipicamente, o cirurgião realiza furos em sequência, partindo de uma broca piloto de menor diâmetro até uma broca final de diâmetro correspondente ao diâmetro da loja desejada para instalação do implante. Esta técnica de implante está sujeita a erros ocasionados pela imprecisão motora do cirurgião. Além disso, muitas vezes o cirurgião é incapaz de precisar a posição e a orientação do eixo de furação mais adequadas para favorecer uma correta osseointegração do implante.
[6]Frente a essas dificuldades surgiu o procedimento de instalação de implante dentário auxiliado por uma guia cirúrgica. Tomografias computadorizadas da região bucal do paciente são importadas para um software CAD-CAM 3D capaz de propiciar ao cirurgião a realização de um planejamento da melhor posição da loja para a instalação de cada implante. Neste mesmo software CAD-CAM 3D, tendo por base o planejamento da cirurgia, o cirurgião projeta uma guia cirúrgica, posteriormente confeccionada, por exemplo, em uma impressora 3D. Exemplos do software mencionado são P3Dental da própria requerente e NobelClinician da empresa Nobel Biocare.
[7]Uma guia cirúrgica convencional consiste em uma base compreendendo uma superfície de encaixe, com geometria propicia a se encaixar a anatomia da boca do paciente, dita base incluindo ao menos um orifício cilíndrico passante posicionado de forma coaxial a um respectivo eixo geométrico da loja óssea do implante planejada no ambiente virtual. Assim, a guia cirúrgica compreende um orifício cilíndrico para cada loja e implante planejados. Cada orifício cilíndrico existente na guia cirúrgica está revestido com uma luva metálica tendo uma abertura de diâmetro padrão.
[8]Para a realização da cirurgia, utiliza-se um conjunto de instrumentos denominados guia de broca, cada um deles compreendendo um manipulo e uma cabeça guia em formato tubular de seção transversal redonda, portanto, possuindo um diâmetro externo e um furo de diâmetro interno. O diâmetro externo da cabeça guia de cada guia de broca é ligeiramente inferior ao diâmetro padrão da abertura da luva da guia cirúrgica, de modo que a cabeça guia do guia de broca é encaixada dentro da abertura da luva da guia cirúrgica, de acordo com um primeiro ajuste com folga. O diâmetro do furo do guia de broca é ligeiramente superior ao diâmetro da broca da peça de mão, de modo que a broca da peça de mão é introduzida no furo do guia de broca, de acordo com um segundo ajuste com folga. O furo do guia de broca serve para orientar o movimento manual do cirurgião de condução da broca da peça de mão na direção do eixo geométrico da loja do implante. Como o cirurgião dever realizar furos em sequência, partindo de uma broca piloto de menor diâmetro até uma broca final de diâmetro correspondente ao diâmetro da loja desejada para instalação do implante, para cada diâmetro de broca existe um guia de broca correspondente. Ao final, introduz-se o implante na loja óssea obtida. Assim, tem-se um implante realizado por cirurgia guiada com auxilio de uma guia cirúrgica e um conjunto de guias de broca, tal como descrito em W02006014130. Alternativamente, os guias de broca podem consistir apenas na cabeça guia, igualmente tendo furo com diâmetro variando conforme o diâmetro da broca, a fim de guiá-la.
[9]Ainda que a cirurgia guiada por guia cirúrgica e guia de broca tenha propiciado consideráveis avanços em relação à cirurgia convencional não guiada, alguns problemas persistiram.
[10]Um primeiro problema consiste em desvios laterais, angulares, entre outros, entre a posição planejada para o implante e a posição obtida em decorrência da cirurgia, devido à existência de uma demasiada liberdade de movimento da broca da peça de mão durante a furação, consequente da primeira folga entre a cabeça do guia de broca e a luva da guia cirúrgica, e da segunda folga entre a broca e o furo do guia de broca. Nota-se que estas folgas presentes na posição de envolvimento da broca propiciam uma liberdade de movimento aumentada na ponta da broca, tendo em vista o braço de alavanca representado pelo comprimento da broca. A folga entre uma broca e o seu respectivo guia de broca também aumenta à medida que estes componentes vão sendo usados, devido ao desgaste do furo do guia de broca ocasionado pelo atrito da broca durante a furação. Os desvios obtidos em implantes realizados têm conduzido a resultados clínicos desfavoráveis.
[11]Um segundo problema consiste no aquecimento da broca devido ao seu atrito com o guia de broca durante a furação. Este aquecimento é transferido para a estrutura óssea do paciente, podendo causar sua falência, de modo a comprometer a futura osseointegração do implante, com consequente rejeição do mesmo.
[12]Estes problemas motivaram o desenvolvimento de outros sistemas para cirurgia guiada em que a guia cirúrgica compreende um meio guia atuante na cabeça da peça de mão dentária, e não mais na broca como nos sistemas anteriores, mas ainda assim possibilita a movimentação da peça de mão em dois graus de liberdade, a saber, um movimento translacional na direção do eixo geométrico da loja e um movimento rotacional em torno do eixo geométrico da loja. O movimento rotacional serve para melhor posicionar a peça de mão no intuito de que seu cabo tenha uma menor interferência com a boca do paciente, enquanto que o movimento translacional serve para a execução da furação a partir da introdução da broca na estrutura óssea do paciente.
[13]Nesse sentido, EP2189130 descreve um sistema para cirurgia guiada compreendendo uma guia cirúrgica apta a ser encaixada na cavidade bucal do paciente, dita guia cirúrgica tendo um meio guia na forma de um furo guia cilíndrico concebido para receber e guiar a cabeça da peça de mão, e incluindo uma abertura para possibilitar a passagem do cabo da peça de mão. Para prevenir que a cabeça da peça de mão escape do furo guia através da abertura, a largura da dita abertura é menor que o diâmetro do furo guia. Consequentemente, e considerando ainda que a peça de mão pode ser girada somente até que a borda do seu cabo contate a borda da abertura, a angulação livre para o movimento de rotação da peça de mão é extremamente restrita, ocasionando limitações na realização da cirurgia devido à interferência entre o cabo da peça de mão e a boca do paciente. Este sistema para cirurgia guiada também restringe a realização de implantes lado a lado, uma vez que sua utilização requer uma distância mínima entre os eixos geométricos de implantes adjacentes necessariamente maior que duas vezes o raio da cabeça da peça de mão somado à espessura da parede da guia cirúrgica presente entre furos guias adjacentes. Podem existir necessidades clínicas em que a distância entre implantes lado a lado deva ser menor do que a distância capaz de ser obtida com o uso do sistema descrito em EP2189130. Além disso, a guia cirúrgica descrita não proporciona um controle da profundidade máxima da loja que está sendo executada, podendo acarretar erros cirúrgicos.
[14]WO2010025191 também descreve um sistema para cirurgia guiada em que a guia cirúrgica compreende um meio guia atuante na cabeça da peça de mão dentária. Mais particularmente, a guia cirúrgica tem uma superfície de encaixe apta a ser encaixada na cavidade bucal do paciente e compreende um suporte guia na forma de uma projeção estendida a partir da superfície da guia cirúrgica oposta a superfície de encaixe, dito suporte guia definindo paredes de uma ranhura em forma de arco concêntrica a um furo guia passante através da guia cirúrgica. O sistema ainda compreende um guia de peça de mão incluindo uma estrutura de interface propícia a conectar-se com a cabeça da peça de mão, díto guia de peça de mão tendo uma haste cilíndrica, paralela à broca, e inserível dentro da ranhura do suporte guia da guia cirúrgica. Para realização da furação que resultará na loja óssea, o cirurgião conduz a peça de mão seguindo um movimento na direção do eixo geométrico da loja e introduz a haste cilíndrica dentro da ranhura em forma de arco da guia cirúrgica, consequentemente introduzindo a broca através do furo guia presente na guia cirúrgica. A interação entre a haste cilíndrica do guia de peça de mão com a ranhura da guia cirúrgica orienta a peça de mão, e consequentemente a broca, a seguir um movimento translacional na direção do eixo geométrico da loja e um movimento rotacional em torno do eixo geométrico da loja.
[15]Este sistema para cirurgia guiada apresenta o inconveniente de restringir a realização de implantes lado a lado, uma vez que sua utilização requer uma distância mínima entre os eixos geométricos de implantes adjacentes suficiente para acomodar a existência de dois suportes guias com ranhura em forma de arco posicionados lado a lado. Eventualmente, para diminuir a distância entre implantes lado a lado, é possível reduzir a abertura de ângulo de cada arco, reduzindo assim a área de cobertura de cada suporte guia. Porém, neste caso, inconvenientemente haverá uma restrição no movimento de rotação da peça de mão, podendo ocasionar limitações na realização da cirurgia devido à interferência entre o cabo da peça de mão e a boca do paciente. Além disso, a inserção da haste cilíndrica do guia de peça de mão dentro da ranhura da guia cirúrgica requer uma abertura da boca do paciente impraticável. Por fim, como a profundida máxima da loja a ser furada é determinada pelo contato de uma superfície inferior do guia de peça de mão com o topo do suporte guia e tendo em vista a altura deste suporte guia, um grande comprimento de broca é necessário para obter a loja com uma profundidade adequada, o que favorece o surgimento de desvios entre a posição planejada para o implante e a posição obtida em decorrência da cirurgia.
[16]SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[17]A presente invenção tem por objetivo prover um sistema guia para furação de ao menos uma loja de implante dentário que venha a superar todos os inconvenientes relatados.
[18]Para alcançar estes objetivos, a presente invenção propõe um sistema guia para furação de ao menos uma loja de implante dentário incluindo uma peça de mão dentária compreendendo um cabo com uma extremidade tendo uma cabeça que segura uma broca tendo uma ponta e um eixo geométrico. O sistema também inclui uma guia cirúrgica para alinhamento do eixo geométrico da broca com um eixo geométrico de ao menos uma loja, de acordo com uma posição previamente definida, a ser furada em um respectivo espaço de implante de um paciente, dita guia cirúrgica consistindo em uma base que tem uma superfície de encaixe com geometria propícia a se encaixar sobre ao menos parte de uma região de dentição do paciente, e uma superfície oposta.
[19]De acordo com a presente invenção, a cabeça da peça de mão compreende um guia de peça de mão tendo paredes que definem uma ranhura guia em forma de arco, dita ranhura guia estando concêntrica e paralela ao eixo geométrico da broca. A base da guia cirúrgica compreende ao menos uma parede guia em forma de arco estendida a partir da superfície oposta, dita parede guia estando concêntrica e paralela ao eixo geométrico da loja, sendo a ranhura guia do guia de peça de mão inserível ao entorno da parede guia da guia cirúrgica.
[20]A interação entre a parede guia da guia cirúrgica e a ranhura guia do guia de peça de mão, segundo um ajuste com folga mínima, orienta a peça de mão, e consequentemente a broca, a seguir um movimento translacional na direção do eixo geométrico da loja. Este movimento translacional servirá para a execução da furação da loja a partir da introdução da broca na estrutura óssea do paciente.
[21]Preferencialmente, a ranhura guia em forma de arco do guia de peça de mão tem uma amplitude angular maior que uma amplitude angular da parede guia em forma de arco da guia cirúrgica, de modo que a interação entre a parede guia da guia cirúrgica e a ranhura guia do guia de peça de mão orienta a peça de mão a seguir um movimento rotacional em torno do eixo geométrico da loja. Este movimento rotacional serve para melhor posicionar a peça de mão, durante a cirurgia, no intuito de que seu cabo tenha uma menor interferência com a boca do paciente.
[22]Vantajosamente, o sistema guia proposto favorece a furação de lojas adjacentes para a instalação de implantes lado a lado, uma vez que a distância mínima entre eixos geométricos de lojas adjacentes deverá ser suficiente para que a base da guia cirúrgica acomode duas paredes guia posicionadas lado a lado, de modo que a trajetória de um guia de peça de mão com ranhura guia inserida em uma primeira parede guia, devido ao movimento rotacional da peça de mão, não colida com a segunda parede guia adjacente. Notavelmente, está distância mínima de acordo com a invenção é menor que a distância mínima exigida para a instalação de implantes adjacentes utilizando o sistema guia proposto por WO2010025191, para uma mesma capacidade de movimentação rotacional da peça de mão.
[23]BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[24]A invenção, bem como outras vantagens que dela decorrem, será melhor compreendida com a descrição detalhada a seguir, que melhor será interpretada com auxílio das figuras, a saber:
[25]A Figura 1 apresenta uma vista explodida em perspectiva do sistema guia proposto pela invenção, em uma incorporação em que o guia de peça de mão está integrado à cabeça da peça de mão.
[26]A Figura 2 apresenta uma vista montada do sistema guia mostrado da Figura 1, onde a peça de mão está em uma posição de fim de curso de furação.
[27]A Figura 3 apresenta uma vista explodida em perspectiva do sistema guia proposto pela invenção, em uma incorporação em que o guia de peça de mão é acoplável à cabeça da peça de mão.
[28]A Figura 4 apresenta uma vista em perspectiva montada do sistema guia proposto pela invenção, em uma incorporação em que o guia de peça de mão é acoplável à cabeça da peça de mão, onde a peça de mão está em uma primeira posição.
[29]A Figura 5 apresenta uma vista superior do sistema guia mostrado na Figura 4.
[30]A Figura 6 apresenta uma vista em perspectiva montada do sistema guia proposto pela invenção, em uma incorporação em que o guia de peça de mão é acoplável à cabeça da peça de mão, onde a peça de mão está em uma segunda posição.
[31]A Figura 7 apresenta uma vista em perspectiva montada do sistema guia proposto pela invenção, em uma incorporação em que o guia de peça de mão é acoplável à cabeça da peça de mão, onde a peça de mão está em uma posição de fim de curso de furação.
[32]A Figura 8 apresenta uma vista em corte longitudinal ao longo da peça de mão em posição de acordo com a Figura 7.
[33]A Figura 9 apresenta uma vista superior do sistema guia proposto pela invenção, em uma incorporação em que o guia de peça de mão é acoplável à cabeça da peça de mão.
[34]DESCRIÇÃO DETALHADA
[35]Um sistema guia para furação de ao menos uma loja (30) de implante dentário inclui uma peça de mão dentária (10) compreendendo um cabo (12) com uma extremidade tendo uma cabeça (14) que segura uma broca (16) tendo uma ponta (161) e um eixo geométrico (B). Um cirurgião manuseia a peça de mão (10) segurando-a pelo cabo (12) a fim de furar ao menos uma loja (30) em um respectivo espaço de implante (El) da mandíbula ou da maxila de um paciente. A loja (30) servirá para posterior acomodação de um implante dentário (não representado), que servirá como membro de ancoragem para um pilar (não representado) que receberá uma prótese dentária (não representada).
[36]O sistema guia também inclui uma guia cirúrgica (20) para alinhamento do eixo geométrico (B) da broca (16) com um eixo geométrico (L) de ao menos uma loja (30), de acordo com uma posição previamente definida, a ser furada em um espaço de implante (El) do paciente, dita guia cirúrgica (20) consistindo em uma base (22) que tem uma superfície de encaixe (222), com geometria propícia a se encaixar sobre ao menos parte de uma região de dentição (D) do paciente, e uma superfície oposta (224). A definição da posição da loja (30), incluindo a orientação do seu eixo geométrico (L) pode ser realizada com base em imagens da região bucal do paciente, obtidas, por exemplo, via tomografia computadorizada. Estas imagens podem ser importadas para um software CAD-CAM 3D, no qual o cirurgião pode planejar a melhor posição da loja (30) para a instalação de cada implante. Neste mesmo software CAD-CAM 3D, tendo por base o planejamento da cirurgia e a anatomia da região bucal do paciente, o cirurgião pode projetar a guia cirúrgica (20) com a superfície de encaixe (222) tendo geometria propícia a se encaixar sobre ao menos parte da região de dentição (D) do paciente. Nota-se que esta região de dentição (D) responsável por acomodar a guia cirúrgica (20) pode tanto estar coberta com dentes naturais do paciente ou com próteses dentárias previamente colocadas, como pode ser um espaço edêntulo, dependendo da situação de cada paciente. Exemplos do software mencionado são P3Dental da própria requerente e NobelClinician da empresa Nobel Biocare. Uma vez projetada, a guia cirúrgica (20) pode ser confeccionada em material apropriado, tal como metal ou polímero, segundo um meio de fabricação apropriado. Tipicamente, uma guia cirúrgica (20) pode ser fabricada em polímero em uma impressora 3D.
[37]De acordo com a presente invenção, a cabeça (14) da peça de mão (10) compreende um guia de peça de mão (18, 18’) tendo paredes que definem uma ranhura guia (182) em forma de arco, dita ranhura guia (182) estando concêntrica e paralela ao eixo geométrico (B) da broca (16). A base (22) da guia cirúrgica (20) compreende ao menos uma parede guia (24, 24’a, 24’b) em forma de arco estendida a partir da superfície oposta (224), dita parede guia (24, 24’a, 24’b) estando concêntrica e paralela ao eixo geométrico (L) da loja (30), sendo a ranhura guia (182) do guia de peça de mão (18, 18’) inserível ao entorno da parede guia (24, 24’a, 24’b) da guia cirúrgica (20). A interação entre a parede guia (24, 24’a, 24’b) da guia cirúrgica (20) e a ranhura guia (182) do guia de peça de mão (18, 18’), segundo um ajuste com folga mínima, orienta a peça de mão (10), e consequentemente a broca (16), a seguir um movimento translacional na direção do eixo geométrico (L) da loja (30). Este movimento translacional servirá para a execução da furação da loja (30) a partir da introdução da broca (16) na estrutura óssea do paciente.
[38]Preferencialmente, a ranhura guia (182) em forma de arco do guia de peça de mão (18, 18’) tem uma amplitude angular (βl) maior que uma amplitude angular (β2) da parede guia (24, 24'a, 24’b) em forma de arco da guia cirúrgica (20), de modo que a interação entre a parede guia (24, 24’a, 24’b) da guia cirúrgica (20) e a ranhura guia (182) do guia de peça de mão (18, 18’) orienta a peça de mão (10) a seguir um movimento rotacional em torno do eixo geométrico (L) da loja (30). Este movimento rotacional serve para melhor posicionar a peça de mão (10), durante a cirurgia, no intuito de que seu cabo (12) tenha uma menor interferência com a boca do paciente. A título de exemplo não restritivo, a amplitude angular (β1) da ranhura guia (182) pode ter um valor entre 90° e 210° e a amplitude angular (β2) da parede guia (24, 24’a, 24’b) pode ter um valor entre 15° e 80°.
[39]Vantajosamente, o sistema guia proposto favorece a furação de lojas (30) adjacentes para a instalação de implantes lado a lado, uma vez que a distância mínima entre eixos geométricos (L) de lojas (30) adjacentes deverá ser suficiente para que a base (22) da guia cirúrgica (20) acomode duas paredes guia (24’a, 24’b) posicionadas lado a lado, de modo que a trajetória de um guia de peça de mão (18, 18’) com ranhura guia (182) inserida em uma primeira parede guia (24’a), devido ao movimento rotacional da peça de mão (10), não colida com a segunda parede guia (24’b) adjacente. Notavelmente, está distância mínima de acordo com a invenção é menor que a distância mínima exigida para a instalação de implantes adjacentes utilizando o sistema guia proposto por WO2010025191, para uma mesma capacidade de movimentação rotacional da peça de mão (10).
[40]No exemplo representado nos desenhos, o paciente possui um primeiro espaço de implante (El) no qual deve ser furado uma loja (30) para acomodar um implante e um segundo espaço de implante (El’) no qual deve ser furado duas lojas (30) posicionadas lado a lado, cada uma delas para acomodar um implante.
[41]Para o caso do segundo espaço de implante (ET), a guia cirúrgica (20) tem uma primeira parede guia (24’a) concêntrica e paralela ao eixo geométrico (L) de uma respectiva loja (30) a ser furada, e uma segunda parede guia (24’b) posicionada ao lado da primeira parede guia (24’a), dita segunda parede guia (24’b) estando concêntrica e paralela ao eixo geométrico (L) de outra loja (30) a ser furada. Na Figura 9 é possível observar a peça de mão (10) com o guia de peça de mão (18) tendo a ranhura guia (182) inserida na primeira parede guia (24’a), sendo o guia de peça de mão (18) capaz de desenvolver uma trajetória T1, devido ao movimento rotacional da peça de mão (10), sem colidir com a segunda parede guia (24’b). Na Figura 9 também é possível observar a projeção de uma segunda trajetória T2 que corresponde à trajetória a ser desenvolvida pelo guia de peça de mão (18) quando o mesmo tiver sua ranhura guia (182) inserida na segunda parede guia (24'b). Nota-se que a primeira trajetória T1 é colidente com a projeção da segunda trajetória T2, o que evidencia o fato da invenção favorecer a instalação de implantes lado a lado tendo uma menor distância mínima entre eixos geométricos (L) de lojas (30) adjacentes.
[42]Preferencialmente, a base (22) da guia cirúrgica (20) tem um recorte de acesso (26) que revela uma área ao entorno de um respectivo espaço de implante (El, El’). Vantajosamente, o recorte de acesso (26) possibilita que o cirurgião, ao realizar o procedimento de furar a loja (30), tenha plena visualização do espaço de implante (El, El’) e da broca (16), bem como tenha facilidade para realizar a limpeza de sangramentos originados na furação. Alternativamente, segundo uma incorporação não representada, a base (22) da guia cirúrgica (20) tem um furo cilíndrico concêntrico ao eixo geométrico (L) de cada loja (30) a ser furada, dito furo cilíndrico sendo de diâmetro suficiente para possibilitar a passagem da broca (16) sem que haja atrito com a base (22).
[43]A inserção da ranhura guia (182) do guia de peça de mão (18, 18’) ao entorno da parede guia (24, 24’a, 24’b) pode ser realizada através de um movimento translacional da peça de mão (10) na direção do eixo geométrico (L) da loja (30), como sugere a seta S1 nas Figuras 1 e 3.
[44]Preferencialmente, as paredes que definem a ranhura guia (182) em forma de arco têm uma abertura de acesso (184, 184’) em ao menos uma das extremidades do arco. Um exemplo de guia de peça de mão (18, 18’) com abertura de acesso (184) na extremidade direita do arco pode ser visualizado nas Figuras 1 a 7, enquanto que um exemplo de guia de peça de mão (18) com abertura de acesso (184’) na extremidade esquerda do arco pode ser visualizado na Figura 9. A abertura de acesso (184, 184’) possibilita que a inserção da ranhura guia (182) do guia de peça de mão (18, 18’) ao entorno da parede guia (24, 24’a, 24’b) seja realizada a partir de um movimento rotacional da peça de mão (10). As vantagens conferidas por essa característica serão mais bem compreendidas pela descrição a seguir, realizada com base nas Figuras 4 a 6. Para iniciar a inserção da ranhura guia (182) do guia de peça de mão (18) ao entorno da parede guia (24), o cirurgião deve conduzir a peça de mão (10) até uma posição inicial em que a broca (16) esteja paralela à parede guia (24) e a abertura de acesso (184) esteja muito próxima de uma das extremidades do arco da parede guia (24). A partir desse momento o cirurgião deve rotacionar a peça de mão (10) no sentido indicado pela seta S2 nas Figuras 4 e 5, de modo a introduzir a ranhura guia (182) na parede guia (24) através da abertura de acesso (184). As Figuras 4 e 5 ilustram a peça de mão (10) em uma posição logo após o início da introdução da ranhura guia (182) na parede guia (24). Em seguida, o cirurgião continua o movimento rotacional da peça de mão (10), no sentido indicado pela seta S2, até uma posição final que melhor lhe convir para iniciar a operação de furação da loja (30), como por exemplo, a posição ilustrada na Figura 6. Vantajosamente, essa característica possibilita que a ponta (161) da broca (16) esteja muito próxima do espaço de implante (El) já na posição inicial da peça de mão (10), como evidenciado na Figura 4, continuando nessa posição muito próxima ao espaço de implante (El) até a posição final da peça de mão (10), como evidenciado na Figura 6, o que possibilita o posicionamento da peça de mão (10) para iniciar a furação sem exigir grandes aberturas de boca do paciente. Nota-se na Figura 6 que a ranhura guia (182) foi introduzida na parede guia (24) girando em uma posição na qual praticamente meia altura da parede guia (24) esteve em interação com a ranhura guia (182).
[45]Uma vez que a peça de mão (10) está em posição para iniciar a furação que resultará na loja (30), tal como a posição ilustrada na Figura 6, o cirurgião pode iniciar a introdução da broca (16) na estrutura óssea do paciente, a partir de um movimento translacional na direção do eixo geométrico (L) da loja (30).
[46]Preferencialmente, o sistema guia de acordo com a presente invenção compreende um meio limitador de curso que interrompe um movimento translacional da peça de mão (10) na direção do eixo geométrico (L) da loja (30) quando a ponta (161) da broca (16) alcançar uma profundidade dentro do espaço de implante (El, El’) equivalente a uma profundidade máxima previamente definida para a loja (30). Na incorporação representada nos desenhos, o meio limitador de curso consiste em uma parede limitadora de curso (28) existente na base (22) da guia cirúrgica (20), dita parede limitadora de curso (28) contatando uma superfície inferior (186) do guia de peça de mão (18, 18’) quando a ponta (161) da broca (16) alcançar uma profundidade dentro do espaço de implante (El, El’) equivalente à profundidade máxima previamente definida para a loja (30), de modo a interromper o movimento translacional da peça de mão (10) na direção do eixo geométrico (L) da loja (30). A parede limitadora de curso (28) em contato com a superfície inferior (186) do guia de peça de mão (18, 18’) pode ser visualizada nas Figuras 2, 7 e 8. Está posição será denominada de agora em diante como posição de fim de curso. Nota-se que a posição da parede limitadora de curso (28) deve ser definida no momento do projeto da guia cirúrgica (20), uma vez que está relacionada com a profundidade máxima da loja (30) planejada. No entanto, em uma posição de fim de curso da peça de mão (10), como se pode visualizar nas Figuras 2, 7 e 8, as características da invenção propiciam que a cabeça (14) da peça de mão (10) esteja muito próxima do espaço de implante (El, El’), o que vantajosamente propicia a utilização de brocas (16) de menor comprimento, o que diminui a incidência de desvios entre a posição planejada para o implante e a posição obtida em decorrência da cirurgia.
[47]Como pode ser visualizado nas Figuras 1 e 2, o guia de peça de mão (18’) pode estar integrado à cabeça (14) da peça de mão (18), de modo a formarem um corpo único. Esta configuração pode ser vantajosa para peças de mão (10) novas. O guia de peça de mão (18’) integrado à cabeça (14) também pode de ser utilizado para substituir uma cabeça de uma peça de mão convencional existente, no caso desta peça de mão ser de um modelo que tem a cabeça encaixável ao cabo.
[48]Alternativamente, o guia de peça de mão (18) pode ter um meio de acoplamento para conectar-se de modo removível à cabeça (14) da peça de mão (10). Esta configuração pode ser vantajosa para adaptar o guia de peça de mão (18) a uma cabeça (14) de uma peça de mão (10) existente. Neste caso, o meio de acoplamento deve ter um formato propício para conectar-se à cabeça (14) da peça de mão (10) existente. Uma incorporação do meio de acoplamento do guia de peça de mão (18), de acordo com a invenção, pode ser visualizado nas Figuras 3 a 9. Nestas Figuras, a cabeça (14) da peça de mão (10) possui um formato de tronco de cone invertido, o qual é muito comum nas peças de mão. O meio de acoplamento é formado por uma parede que define um receptáculo (187) propício a envolver parcialmente uma superfície lateral da cabeça (14), por uma parede inferior (188) ligada à parede do receptáculo (187) de modo a sustentar uma superfície inferior da cabeça (14), dita parede inferior (188) tendo uma abertura (189) para passagem da broca (16), e por uma borda (181) ligada à parede do receptáculo (187) de modo a ligeiramente cobrir uma superfície superior da cabeça (14). A conexão do guia de peça de mão (18) à cabeça (14) é realizado a partir da condução de um elemento de encontro ao outro na direção do eixo geométrico (B) da broca (16), como, por exemplo, sugere a seta S3 na Figura 3. A borda (181) impõe uma certa resistência a conexão, ao mesmo tempo que impõe uma certa resistência a desconexão. Preferencialmente, a parede do receptáculo (187) envolve mais da metade da superfície lateral da cabeça (14), evitando que cabeça (14) desconecte-se do receptáculo (187) a partir de um movimento lateral.
[49]Como pode ser visualizado nas Figuras 1 a 7 e 9, a parede guia (24’a, 24’b) pode estar integrada à base (22) da guia cirúrgica (20), de modo a formarem um corpo único.Neste caso, a parede guia (24’a, 24’b) deve ser projetada juntamente com a guia cirúrgica (20).
[50]Alternativamente, a guia cirúrgica (20) pode ter um meio de conexão para receber de modo removível a parede guia (24). O meio de conexão deve ter a capacidade de manter a parede guia (24) estável em condição de uso durante uma cirurgia e ao menos tempo permitir que a parede guia (24) possa ser removida da base (22) da guia cirúrgica (20). Uma incorporação do meio de conexão, de acordo com a invenção, pode ser visualizado nas Figuras 1 a 9, para receber a parede guia (24) correspondente ao espaço de implante (El) individual. O meio de conexão é formado por um rebaixo (29) existente na base (22) da guia cirúrgica (20), dito rebaixo (29) tendo um formato propício a acomodar uma região inferior da parede guia (24) e uma projeção lateral (241) estendida a partir da parede guia (24), segundo um ajuste com interferência. A conexão da parede guia (24) ao rebaixo (29) é realizado a partir da condução da parede guia (24) ao encontro do rebaixo (29) seguindo a direção do eixo geométrico (L) da loja (30), como sugere a seta S4 nas Figuras 1 e 3. O ajuste por interferência mantém a parede guia (24) firme e estável em conexão com o rebaixo (29), permitindo que a parede guia (24) seja usada para a furação de uma loja (30). Está configuração é vantajosa por permitir que a parede guia (24) seja confeccionada como uma peça padrão, podendo ser reutilizada em outras cirurgias, ao passo que, neste caso, o rebaixo (29) deverá ser projetado juntamente com a guia cirúrgica (20), de modo que quando receber a parede guia (24) a mesma fique concêntrica e paralela ao eixo geométrico (L) da loja (30). Vantajosamente, o fato da parede guia (24) ser removível da base (22) da guia cirúrgica (20) favorece a utilização desta configuração para a realização de implantes lado a lado, uma vez que a parede guia (24) estará presente em um rebaixo (29) por vez. Deve ficar evidente que a configuração adotada pode variar de acordo com as necessidades cirúrgicas do paciente e as preferências do cirurgião, podendo, assim a guia cirúrgica (20) ser configurada apenas com paredes guias (24’a, 24’b) integradas à base (22), apenas com paredes guias (24) conectáveis à base (22), ou com ambas as configurações, como ilustrado nos desenhos.
[51]As incorporações preferenciais ou alternativas aqui descritas não tem o condão de limitar a presente invenção às formas estruturais, podendo haver variações construtivas que sejam equivalentes sem, no entanto, fugir do escopo de proteção da invenção.

Claims (12)

1.“SISTEMA GUIA PARA FURAÇÃO DE AO MENOS UMA LOJA DE IMPLANTE DENTÁRIO”, incluindo: uma peça de mão dentária (10) compreendendo um cabo (12) com uma extremidade tendo uma cabeça (14) que segura uma broca (16) tendo uma ponta (161) e um eixo geométrico (B), uma guia cirúrgica (20) para alinhamento do eixo geométrico (B) da broca (16) com um eixo geométrico (L) de ao menos uma loja (30), de acordo com uma posição previamente definida, a ser furada em um respectivo espaço de implante (El, El’) de um paciente, dita guia cirúrgica (20) consistindo em uma base (22) que tem uma superfície de encaixe (222) com geometria propícia a se encaixar sobre ao menos parte de uma região de dentição (D) do paciente, e uma superfície oposta (224), caracterizado pela cabeça (14) da peça de mão (10) compreender um guia de peça de mão (18, 18’) tendo paredes que definem uma ranhura guia (182) em forma de arco, dita ranhura guia (182) estando concêntrica e paralela ao eixo geométrico (B) da broca (16), base (22) da guia cirúrgica (20) compreender ao menos uma parede guia (24, 24’a, 24’b) em forma de arco estendida a partir da superfície oposta (224), dita parede guia (24, 24’a, 24’b) estando concêntrica e paralela ao eixo geométrico (L) da loja (30), e sendo a ranhura guia (182) do guia de peça de mão (18, 18’) inserível ao entorno da parede guia (24, 24’a, 24’b) da guia cirúrgica (20).
2.“SISTEMA GUIA”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela ranhura guia (182) em forma de arco do guia de peça de mão (18, 18’) ter uma amplitude angular (β1) maior que uma amplitude angular (β2) da parede guia (24, 24’a, 24’b) em forma de arco da guia cirúrgica (20).
3.“SISTEMA GUIA”, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pela base (22) da guia cirúrgica (20) ter um recorte de acesso (26) que revela uma área ao entorno de um respectivo espaço de implante (El, El’).
4.“SISTEMA GUIA”, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelas paredes que definem a ranhura guia (182) em forma de arco terem uma abertura de acesso (184, 184’) em ao menos uma das extremidades do arco.
5.“SISTEMA GUIA”, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por compreender um meio limitador de curso que interrompe um movimento translacional da peça de mão (10) na direção do eixo geométrico (L) da loja (30) quando a ponta (161) da broca (16) alcançar uma profundidade dentro do espaço de implante (El, El’) equivalente a uma profundidade máxima previamente definida para a loja (30).
6.“SISTEMA GUIA”, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo meio limitador de curso consistir em uma parede limitadora de curso (28) existente na base (22) da guia cirúrgica (20), dita parede limitadora de curso (28) contatando uma superfície inferior (186) do guia de peça de mão (18, 18’) quando a ponta (161) da broca (16) alcançar uma profundidade dentro do espaço de implante (El, El’) equivalente à profundidade máxima previamente definida para a loja (30).
7.“SISTEMA GUIA”, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo guia de peça de mão (18’) estar integrado à cabeça (14) da peça de mão (18), de modo a formarem um corpo único.
8.“SISTEMA GUIA”, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo guia de peça de mão (18) ter um meio de acoplamento para conectar-se de modo removível à cabeça (14) da peça de mão (10).
9.“SISTEMA GUIA”, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo meio de acoplamento ser formado por uma parede que define um receptáculo (187) propício a envolver parcialmente uma superfície lateral da cabeça (14), por uma parede inferior (188) ligada à parede do receptáculo (187) de modo a sustentar uma superfície inferior da cabeça (14), dita parede inferior (188) tendo uma abertura (189) para passagem da broca (16), e por uma borda (181) ligada à parede do receptáculo (187) de modo a ligeiramente cobrir uma superfície superior da cabeça (14).
10.“SISTEMA GUIA”, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pela parede guia (24’a, 24’b) estar integrada à base (22) da guia cirúrgica (20), de modo a formarem um corpo único.
11.“SISTEMA GUIA”, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pela guia cirúrgica (20) ter um meio de conexão para receber de modo removível a parede guia (24).
12.“SISTEMA GUIA”, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo meio de conexão ser formado por um rebaixo (29) existente na base (22) da guia cirúrgica (20), dito rebaixo (29) tendo um formato propício a acomodar uma região inferior da parede guia (24) e uma projeção lateral (241) estendida a partir da parede guia (24), segundo um ajuste com interferência.
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