BR102014022486B1 - Processo de purificação de extrato de jambu, extrato purificado assim obtido,composição anestésica e bioadesivo contendo extrato purificado de jambu; eusos - Google Patents

Processo de purificação de extrato de jambu, extrato purificado assim obtido,composição anestésica e bioadesivo contendo extrato purificado de jambu; eusos Download PDF

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Abstract

processo de purificação de extrato de jambu, extrato purificado assim obtido, composição anestésica e bioadesivo contendo extrato purificado de jambu; e usos. a presente invenção se refere a um processo de purificação de extrato de jambu (spilanthes acmella (l.)l), extrato purificado de jambu assim obtido, composição anestésica e bioadesivo contendo extrato purificado de jambu. é um objeto adicional o uso da composição e do bioadesivo como anestésico tópico associado à dor e/ou inflamação. e ainda, o uso do extrato de jambu purificado para produção de composições anestésicas.

Description

PROCESSO DE PURIFICAÇÃO DE EXTRATO DE JAMBU, EXTRATO PURIFICADO ASSIM OBTIDO,COMPOSIÇÃO ANESTÉSICA E BIOADESIVO CONTENDO EXTRATO PURIFICADO DE JAMBU; EUSOS CAMPO DA INVENÇÃO
[1] A presente invenção descreve um processo de purificação de extrato de Jambu (Spilanthes acmella (L.)L), extrato purificado de Jambu assim obtido, composição anestésica e bioadesivo contendo extrato purificado de Jambu. É um objeto adicional o uso da composição e do bioadesivo como anestésico tópico associada à dor e/ou inflamação. E ainda, o uso do extrato de Jambu purificado para produção de composições anestésicas.
[2] A presente invenção é aplicada no campo da odontologia.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[3] No tratamento odontológico, um dos principais agentes desencadeadores do medo é o desconforto provocado pela injeção anestésica, visto que este procedimento está, na maioria das vezes, associado à dor. Esse é um problema relativamente comum que atinge até 30% da população mundial (Gordon et al., 2013).
[4] A procura e a utilização de métodos que provoquem menor desconforto no paciente são extremamente válidos tendo em vista que não há, até o presente momento, uma formulação medicamentosa tópica capaz de eliminar completamente a dor provocada pela punção da agulha na injeção anestésica, especialmente na região palatina (Hmud & Walsh, 2009; Ogle & Mahjoubi, 2012).
[5] Nesse contexto, existe um enorme potencial terapêutico nas plantas medicinais e em seus metabólitos secundários, sendo que somente 5% deste universo foi submetido a um estudo fitoquimico e biológico.
[6] A Spilanthes acmella (L.) L. é uma planta originária da América do Sul e muito comum em todo sudoeste asiático. No Brasil é popularmente conhecida como agrião-do-pará, agrião-do-mato (SP), pimenta-d'água (PE), agriãozinho, pimenteira, pimenta-do-pará (RJ), jambu (RJ), agrião-do-Brasil (BA), agrião, jambu-rana, erva-de-malaca, jambu-assú, mastruço ou abecedaria. A Spilanthes acmella é utilizada popularmente para tratar dores de dente e de outros males que afetam a gengiva e a garganta além de ser usada, ainda, para combater a tuberculose, anemia e como estimulante do apetite (Di-Stasi et al. 2002; Lorenzi & Matos, 2008; Dubey et al., 2013). A atividade anestésica do jambu se mostrou promissora em trabalhos publicados por alguns autores (Chakraborty et al., 2010; Fosquiera et al., 2012). Estes resultados aliados à sua baixa toxicidade (Chackraborty et al., 2004; Cilia-Lopez et al., 2010; Sharma et al., 2011 e Nomura et al., 2013) e amplo uso popular, tornam o jambu um bom candidato no desenvolvimento de um anestésico tópico para uso oral.
[7] O documento BRPI0500886-7A descreve um processo de preparação que resulta em um extrato de jambu livre de clorofila. O processo compreende a descoloração de um extrato alcoólico a quente com o emprego de uma base forte, de um eletrólito e de etapa envolvendo partição líquido-líquido. A invenção mencionada demanda diversas etapas e consome muitas horas além do processo resultar na geração de resíduos e o manuseio requer maiores cuidados com segurança do usuário. Na presente invenção, destaca-se a renovação do solvente extrator o que se reflete em uma eficiência maior devido ao melhor coeficiente de distribuição do composto espilantol quando comparado com uma única extração.
[8] O documento W02010010394A2 diz respeito a um processo extrativo que utiliza a planta fresca sendo que uma das etapas leva 48 horas. Ou seja, trata-se de um processo longo e que demanda várias etapas até a obtenção do extrato final. Ainda, a utilização de proporções maiores de água resultam em um extrato com perfil fitoquimico diferente, uma vez que o espilantol é muito pouco hidrossolúvel. A invenção proposta apresenta como vantagem o fato de a extração ocorrer com o auxilio de agitação mecânica, reduzindo significativamente o tempo necessário para a obtenção do extrato. Além disso, não há a necessidade de ambiente estéril para que seja feita a extração sendo que o produto final tem aspecto e cor apropriados para consumo após o tratamento prévio com carvão.
[9] O documento US 3720762 descreve um processo de obtenção do extrato pela destilação uma vez que o extrato obtido é usado como flavorizante. A invenção proposta apresenta como vantagem um processo de extração mais especifico para o composto anestésico ou seja, a maceração dinâmica com o emprego do éter como solvente.
[10] O documento JPH0790294 trata de purificação do espilantol presente em uma formulação pronta e composições especificas para dentifrícios sendo aplicado óleo essencial e não extrato etanólico. É apresentado no documento um método para aumentar a concentração de espilantol de um produto pronto por meio de extração liquido/liquido. A invenção proposta apresenta como vantagem o emprego de solvente de baixa toxicidade, sendo que os inventores da tecnologia JPH0790294 empregam na etapa de extração liquido/liquido o hexano, acetonitrila e pentano.
[11] O documento WO 2013110883A2 trata de um método de concentração de espilantol presente em extratos pelo uso de solventes como éteres e seus derivados e também com o uso de ácidos e bases fortes. Trata-se de um processo longo e dispendioso, com grande possibilidade de geração de resíduos tóxicos. A invenção proposta apresenta um processo mais simples e rápido além de empregar reagentes de menor toxicidade.
[12] O documento GB1438205A trata de composições específicas para dentifrício tendo sido empregado o óleo essencial de jambu e não o extrato etanólico. A invenção apresenta como vantagem o fato de compreender menos etapas e solvente menos tóxico. O documento GB1438205A cita o uso de solvente orgânico, o éter etílico, que é bastante perigoso por ser altamente inflamável e tóxico, se comparado ao etanol. Além disto, etapas adicionais são necessárias o que torna o processo mais trabalhoso.
[13] Destarte, nenhum dos documentos patentários que tratam da purificação do extrato de jambu até o momento utilizam carvão ativado para este propósito sendo, então, o objeto de proteção do presente pedido o processo de purificação de extrato de Jambu, o extrato de jambu purificado com carvão ativo e livre de clorofila, a composição anestésica e o bioadesivo contendo o extrato purificado, além do uso do extrato para produzir composições anestésicas.
BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[14] A presente invenção descreve um processo de purificação de extrato de Jambu (Spilanthes acmella (L.)L), extrato purificado de Jambu assim obtido, composição anestésica e bioadesivo contendo extrato purificado de Jambu. É um objeto adicional o uso da composição e do bioadesivo como anestésico tópico associado à dor e/ou inflamação. E ainda, o uso do extrato de Jambu purificado para produção de composições anestésicas.
[15] O processo de purificação de extrato de Jambu compreende as etapas de colocação do extrato de Jambu em contato com carvão ativado, sob aquecimento e agitação; filtragem; e concentração do extrato sob vácuo e liofilização.
[16] O extrato purificado obtido por esse processo compreende pelo menos 40% de espilantol, é livre de clorofila e liofilizado.
[17] A composição anestésica compreendendo o extrato purificado de Jambu padronizado contém pelo menos 40% de espilantol e um veiculo farmaceuticamente aceitável.
[18] O bioadesivo compreende um polímero, um solvente, e extrato purificado de jambu padronizado com pelo menos 40% de espilantol.
[19] Por fim, a presente invenção descreve, ainda, o uso do extrato purificado para fabricar composições anestésicas além do uso da composição e do bioadesivo utilizados como anestésico.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[20] Para se obter uma completa visualização dos objetivos da presente invenção, é necessária a leitura deste documento e a análise dos desenhos que o acompanham e aos quais se faz referências conforme segue abaixo.
[21] FIGURA 1 - A figura 1 trata-se de um gráfico que trata do perfil de permeação do espilantol através da mucosa de esôfago de porco, obtido no experimento de permeação em célula de Franz.
[22] FIGURA 2 - A Figura 2 trata-se de um gráfico que ilustra a porcentagem de animais anestesiados em função do tempo (min), no ensaio denominado Tail Flick.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[23] A presente invenção descreve um processo de purificação de extrato de Jambu (Spilanthes acmella (L.)L), extrato purificado de Jambu assim obtido, composição anestésica e bioadesivo contendo extrato purificado de Jambu. É um objeto adicional o uso da composição e do bioadesivo como anestésico tópico associado à dor e/ou inflamação. E ainda, o uso do extrato de Jambu purificado para produção de composições anestésicas.
[24] O processo de purificação de extrato de Jambu (Spilanthes acmella (L.)L) é iniciado quando o extrato etanólico de Jambu é colocado em contato com carvão ativado com característica preferenciais de número de Iodo de 800-900 mg I2/g, eficiência relativa ao melaço de 100-130%, número de azul de metileno (g/100g) ≥ 14, umidade ≤ 10%, cinzas ≤ 10%, granulometria mesh 325 (50-80), 400 (≥ 90)%, de 2 a 6% preferencialmente na proporção de 4% (m/m) , sob aquecimento moderado de 35 a 45°C, preferencialmente 40°C e agitação magnética ou mecânica, preferencialmente a 100-300 rpm preferencialmente por uma hora, posteriormente ocorre a filtragem realizada sob vácuo, em funil de placa porosa, com pré-capa de terra diatomácea na proporção de 8 a 12%, preferencialmente 10%, o extrato é concentrado sob vácuo preferencialmente em um sistema de evaporação rotativo na temperatura de 38 a 42°C, preferencialmente 40°C, e liofilizado.
[25] No presente pedido de patente denomina-se extrato purificado de Jambu o extrato purificado de Jambu obtido de acordo com o processo de purificação descrito acima.
[26] A composição anestésica compreende extrato purificado de jambu padronizado em espilantol e conter pelo menos 40% de espilantol, a partir das partes aéreas de jambu e um veiculo farmaceuticamente aceitável.
[27] A composição anestésica poderá conter ingredientes opcionais para proporcionar alguma característica desejável não alcançada com os componentes citados, como emoliente, umectante, agente quelante, sistema espessante, antioxidante, conservante, corante e aromatizante.
[28] O bioadesivo odontológico compreende um polímero, um solvente e extrato purificado de Jambu padronizado com pelo menos 40% de espilantol, em uma proporção variável entre 10 e 20% de extrato purificado, preferencialmente 10%.
[29] O bioadesivo ainda pode compreender componentes opcionais tais como agente quelante como ácido etilenodiaminotetraacético (EDTA) e seus sais; agente ajustador de pH como trietanolamina ou hidróxidos inorgânicos; agente conservante como parabenos, ácidos orgânicos, imidazolidininas, diazolidinas, alcoóis fenólicos, hidroxibenzoato de metila, hidroxibenzoato de propilo, clorocresol, cloreto de benzalcônio e éteres glicólicos; emolientes como álcoois e ácidos graxos, ésteres, éteres, mono-, di- ou triglicerídeos, hidrocarbonetos naturais ou sintéticos ou carbonatos orgânicos e suas combinações; corantes; aromatizantes; flavorizantes; umectantes e facilitadores de permeação como glicóis, preferencialmente glicerina, propilenoglicol, butilenoglicol e suas combinações, etoxidiglicol, mais preferencialmente o etoxidiglicol, em uma proporção variável entre 5 e 10%, preferencialmente 5%, com base na massa total do bioadesivo.
[30] O polímero pode ser um dos polímeros a seguir descritos:quitosana, álcool polivinílico (PVA), celulose e seus derivados, alginato, goma arábica, goma do cajueiro, outras gomas, agarose, na proporção de 1 a 30%, preferencialmente quitosana, na proporção de 1,0 a 1,5%.
[31] O solvente para dissolução da quitosana deve ter pH menor que 6,0, podendo ser qualquer solução aquosa de ácidos orgânicos ou inorgânicos fracos ou fortes, preferencialmente solução de ácido acético em uma concentração variável entre 0,5 e 2,0% (v/v), preferencialmente 1,0%.
[32] O processo de extração etanólica das partes aéreas de Jambu para obtenção de extrato é conhecido do estado da técnica.
[33] Após purificação com carvão ativo há mudança na coloração do extrato etanólico de Jambu, justificada pela retirada de clorofila.
Modalidade preferencial do bioadesivo
[34] O bioadesivo é preparado dissolvendo-se aos poucos a quitosana em solução de ácido acético 1,0% (v/v), com o auxílio de homogeneizador e reservado. Em outro recipiente adiciona-se 10 g do extrato de jambu tratado com carvão ativado, 5 g de etoxidiglicol, 100 mg de metilparabeno e completa-se com o gel de quitosana recém preparado até atingir 100 g. Despeja-se 20 g desta mistura em placas de poliacetal com 55,4 cm2. A secagem deve ser feita em estufa sem circulação forçada de ar à 40°C.
[35] O homogeneizador e o ultrassom são importantes para a completa incorporação do extrato e formação de solução homogênea. Esta solução é então despejada em placas de poliestireno, politetrafluoretileno, nylon ou poliacetal, preferencialmente politetrafluoretileno ou poliacetal, exceto placas de vidro. A secagem deve ser feita em estufa sem circulação forçada de ar a 40°C. A espessura ideal dos bioadesivos deve respeitar a relação de 2 a 3g/cm2.
[36] Após a completa secagem, os bioadesivos devem ser cortados em círculos de 2,68 cm2 (15 mm de diâmetro) utilizando um furador ou troquei. As medidas de espessura devem ser feitas com paquímetro digital em quatro pontos diferentes dos bioadesivos (n = 7) para determinação da média da espessura e seu desvio padrão. Também devem ser feitas medidas da massa dos bioadesivos (n = 7) em balança analítica para obtenção da média e desvio padrão.
[37] A absorção local e a eficácia desta invenção podem melhorar utilizando-se diferentes adjuvantes em quantidades variadas ou outros compostos químicos conhecidos por facilitar a absorção dos compostos ativos da presente invenção.
Exemplo 1: Ensaio de permeação in vitro do espilantol contido nos bioadesivos através do epitélio de mucosa de esôfago de porco em célula de difusão vertical tipo Franz
[38] Os esôfagos de porco devem ser comprados em um abatedouro devidamente certificado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo logo após o sacrifício dos animais e transportados em tampão fosfato (pH 7,4). Para a separação do epitélio do esôfago foi utilizada a metodologia descrita por Diaz Del Consuelo et al., (2005). A mucosa foi separada cuidadosamente do tecido adjacente com o auxílio de um bisturi. O epitélio foi separado do tecido conjuntivo (lâmina própria) com uma espátula após a imersão da mucosa em água destilada em banho aquecido a 60°C durante dois minutos e utilizado imediatamente.
[39] O experimento de permeação através do epitélio de mucosa de esôfago de porco foi realizado na célula de difusão vertical tipo Franz com área de permeação de 0,6 cm2. Foram utilizadas as formulações contendo 10 e 20% de extrato bruto e também a formulação com 10% de extrato bruto tratado com carvão ativo cortadas em círculos com 15 mm de diâmetro.
[40] O epitélio foi posicionado com o lado conjuntivo sobre o filtro de celulose regenerada (poros de diâmetro de 0,45 μm) e com o epitélio voltado para o compartimento doador. A função do filtro de celulose é dar suporte a este tecido, devido à sua grande fragilidade. O epitélio, o filtro e o bioadesivo foram posicionados juntos na célula de Franz, entre os compartimentos doador e receptor, e o compartimento receptor foi preenchido com cerca de 4 mL de solução fisiológica com 30% de metanol, a fim de garantir as condições sink, isto é, a quantidade permeada do ativo não atingiu 10% de sua solubilidade.
[41] A célula de Franz foi então colocada em um banho aquecido a 37°C, sob agitação magnética constante. Em intervalos de tempo pré-estabelecidos (30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270 e 300 min), foram retiradas alíquotas da solução receptora (300 μL) e estas foram analisadas por CG-EM. Após a retirada de cada alíquota foi reposto um volume correspondente ao retirado.
[42] Após a quantificação por CG-EM foram calculados os parâmetros de permeação do espilantol tais como: tempo necessário para permeação inicial ou time lag; fluxo e coeficiente de permeabilidade. Os experimentos foram realizados em sextuplicatas.
[43] Para cada célula, foi construído um gráfico a partir da quantidade de espilantol acumulado no compartimento receptor em função do tempo (intervalos de tempo de cada coleta) . A inclinação da porção linear dos gráficos representa o fluxo de penetração do espilantol através da mucosa e a sua intersecção com o eixo das abscissas permitiu determinar o valor do tempo de latência (time lag) . Dessa forma, os dados obtidos a partir dos experimentos de permeação foram expressos em quantidades cumulativas de espilantol permeado em função do tempo, em um intervalo de 5 h e analisados de acordo com a equação 1: Equação 1 : J = P X Cd
[44] Onde: J é o fluxo de espilantol através da mucosa, P é o coeficiente de permeabilidade e Cd é a concentração de espilantol presente no bioadesivo utilizado no compartimento doador.
[45] Os dados foram expressos em média ± desvio padrão (n = 6).
[46] A Figura 1 mostra o perfil da permeação do espilantol a partir dos diferentes bioadesivos avaliados. A análise estatística (ANOVA e Tukey-Kramer) das áreas sob as curvas individuais mostrou que a formulação de 10% extrato bruto tratado com carvão ativo (4%) mostrou maior área que as demais de maneira estatisticamente significante (p < 0,05), sendo que não houve diferenças estatisticamente significantes entre as outras formulações.
[47] Os parâmetros de permeação (fluxo, coeficiente de permeabilidade e time lag) estão apresentados na Tabela 1. Tabela 1 - Parâmetros de permeação do espilantol aplicado em condição de dose finita através de epitélio da mucosa de esôfago de porco.
Figure img0001
(média ± DP; n=6; EB: Extrato bruto; EBTC: Extrato bruto tratado com carvão ativo).
[48] A análise estatística (ANOVA e Tukey-Kramer) dos resultados revelou que não houve diferenças estatisticamente significantes entre as formulações EB10% e EB20%, mas ambas apresentaram menores valores que o EBTC10% tanto para o fluxo como para o time lag. O coeficiente de permeabilidade foi maior para o EBTC10% que para os demais grupos, sendo que o EB2 Ο % apresentou menor coeficiente do que o EB10%.
Exemplo 2: Avaliação in vivo da atividade entinociceptive do bioadesivo de jambu
[49] Foram utilizados camundongos Swiss machos (25-40g) mantidos a 25 ± 2 °C em ciclos claro-escuro de 12 h (fase clara iniciando às 7 h) e mantidos em biotério com água e ração ad libitum, por pelo menos 7 dias antes dos experimentos. O experimento foi realizado após aprovação do Comitê de Ética Animal da UNICAMP sob n° 2851-1 e em conformidade com as boas práticas de experimentação animal preconizadas pelo Guia de cuidados veterinários de animais de laboratório de Voipio et al. (2008) . Os animais foram divididos em grupos de 5-6 animais e cada animal foi utilizado somente uma vez no experimento.
[50] A avaliação da atividade antinociceptiva foi realizada pelo modelo de remoção da cauda (tail flick) conforme descrito por de Araújo et al. , (2010) . Inicialmente, os camundongos foram mantidos em contensores em acrílico cristal, mantendo a porção distal da cauda livre (10 cm) e o tempo necessário para remoção da cauda (latência) foi considerado como resposta aversiva ao calor gerado por lâmpada incandescente. O valor basal (linha basal) de cada animal foi registrado antes do início do experimento e somente os que apresentaram valor basal de até 4 segundos foram considerados aptos para o experimento. Para evitar lesões por injúria térmica, foi estabelecido o tempo máximo de 10 s para contato com a fonte de calor (cut-off). Após a determinação da resposta aversiva, a cauda dos animais foi novamente exposta ao calor gerado por uma lâmpada incandescente (55 °C) e o tempo de resposta determinado. Este estudo foi composto por cinco grupos: grupo 1: bioadesivo com 10% de extrato bruto de jambu (10% EB); grupo 2: bioadesivo com 20% de extrato bruto de jambu (20% EB); grupo 3: bioadesivo com 10% de extrato bruto de jambu tratado com 4% de carvão ativo (10% EBTC); grupo 4: controle positivo 150 mg EMLAⓇ/animal; grupo 5: controle negativo, apenas o bioadesivo.
[51] O bioadesivo foi aplicado a 2 cm da base da cauda do animal com o auxilio de fita adesiva durante dois min e após sua retirada aplicado o estimulo nociceptivo na mesma região. A primeira medida foi realizada logo após a retirada do bioadesivo e as seguintes foram feitas a cada 15 min até que o animal retornasse ao seu valor basal de resposta ao estimulo nociceptivo. Após o manuseio dos animais no ensaio de tail flick, os mesmos foram eutanasiados por meio de deslocamento cervical, e acondicionados em freezer em sacos plásticos, para posterior incineração.
[52] A Figura 2 mostra a porcentagem de animais anestesiados (tempo máximo de 10 s) ao longo do tempo para as formulações estudadas.
[53] A análise estatística dos dados (teste de Gehan-Breslow—Wi1coxon) mostrou que houve diferenças estatisticamente significantes (p<0,0245) entre as curvas. A comparação entre as curvas utilizando o mesmo teste revelou que a formulação de EBTC 10% foi superior a todas as demais (p<0,05), sendo que não houve diferenças estatisticamente significantes (p>0,05) entre estas. A média (± desvio padrão) do tempo de anestesia (somente animais que responderam no tempo máximo) foi de 3,7 (± 4,97) min para o EB10%, 12 (±14,42) min para EB20% e de 49,2 (±27, 64) min para o EBTC10%. Como esperado, não houve efeito antinociceptivo nos animais tratados com bioadesivos de quitosana sem adição de extrato de jambu uma vez que a quitosana não possui esta propriedade farmacológica (controle negativo - dado não exibido).
Exemplo 3: Monitoramento do espilantol por CG/EM
[54] O monitoramento analítico do espilantol foi realizado por cromatografia gasosa, empregando-se um cromatógrafo gasoso com detector de massas (CG-EM, Hewlett Packard 5890, série II, detector seletivo de massas Hewlett Packard 5970 EI 70 eV) equipado com coluna de sílica fundida WCOT, HP5-MS, marca Agilent de dimensões 30m x 0,25mm DI, 0,25 μm de espessura de fase estacionária. As condições de análise foram: temperatura de injeção: 220°C, temperatura do detector: 250°C, programa de temperatura: 60-240°C, (3 °C/min), com divisor de amostra na razão 1:40, gás de arraste He 0,7 bar, lmL/min. Os extratos, 15 mg, foram dissolvidos em 1 mL de metanol e mantidos em freezer -20°C até o momento da análise. A identificação do espilantol foi feita com o auxílio do banco de dados do National Institute of Standard Technology (NIST®) presente no software de análise MSD ChemStation da Agilent® com concordância mínima de 90%.
[55] Nos cromatogramas obtidos foi possível verificar que o pico referente ao espilantol (tempo de retenção: 42 min), foi o majoritário em todos os ensaios realizados.
[56] A área percentual normalizada de espilantol obtida para o extrato bruto foi de 55 ± 1% e para o extrato após tratamento com 4% de carvão ativo foi de 64,6± 1,15%. Desta forma, o extrato tratado com 4% de carvão ativo foi o escolhido dentre os diferentes tratamentos, pois houve um aumento relativo do teor de espilantol e perda de pigmentos, apesar da diminuição em massa quando comparada com o extrato bruto original.
Exemplo 4: Estudo de estabilidade acelerada do bioadesivo contendo extrato de jambu
[57] Em acordo com a RE n° 1 de 2005 da ANVISA (Brasil, 2005) que trata das normativas para este tipo de estudo, os bioadesivos foram acondicionados em embalagens plásticas impermeáveis revestidas com alumínio com fechamento hermético tipo zip e submetidos à estufa seca com temperatura de 40°C ± 1°C por 120 dias. As amostras foram analisadas nos tempos 0, 90 e 120 dias nos quesitos aparência e pH. O teor de espilantol foi medido nos tempos 0 e 120 dias. Os testes foram realizados em triplicata.
[58] Após o corte obtido com o furador (diâmetro de 15 mm), os bioadesivos se apresentaram com aspecto como ilustrado no Anexo 1 e foram em seguida empregados para medida de espessura.
[59] As medidas de espessura (mm) e massa (g) estão expressas em média e desvio padrão e apresentadas na Tabela 2 .
[60] Tabela 2 - Parâmetros físicos dos bioadesivos desenvolvidos.
Figure img0002
Figure img0003
(n=7) Media ± desvio padrão
[61] Os bioadesivos mantiveram sua integridade física durante todo o período estudado; houve, no entanto escurecimento do bioadesivo tratado com carvão ativo, como pode ser observado no Anexo 2. A representação fotográfica é individual, porém os testes foram realizados em triplicata, com concordâncias entre elas.
Exemplo 5: Avaliação do pH e do teor de espilantol dos bioadesivos durante estudo de estabilidade:
[62] Os bioadesivos foram pesados em balança analítica, adicionou-se água deionizada na proporção de 1% m/m e a mistura foi levada ao ultrassom por dois min. A medida do pH da solução resultante foi realizada em pHmetro calibrado previamente nos pHs 4 e 7, à temperatura ambiente (Farmacopeia Brasileira; 2010). Para a determinação do teor de espilantol, os bioadesivos foram pesados em balança analítica, adicionou-se metanol na proporção de 1% m/m e a mistura foi levada ao ultrassom por dez minutos. Ao final, alíquotas de 1,5 mL foram retiradas e o teor de espilantol foi determinado através de CG-EM nas mesmas condições de análise descritas anteriormente.
[63] O pH manteve-se estável, sem alterações significativas. Após 120 dias de armazenamento em estufa à 40°C, não houve degradação significativa do espilantol nas formulações testadas como pode ser observado na Tabela 3.
[64] Tabela 3 - Avaliação do pH e do teor de espilantol nos bioadesivos de jambu .
Figure img0004
[65] (n-3) Média ± desvio padrão. EB: Extrato bruto; EBTC: Extrato bruto tratado com carvão ativo (4%).
[66] Os resultados foram submetidos à análise de variância considerando nível de significância de 5%. Os testes estatísticos utilizados foram ANOVA, Tukey Kramer e Gehan-Breslow-Wilcoxon. Todas as análises foram feitas com o pacote estatístico GraphPad Prism, Instat (GraphPad Software, Inc.).

Claims (15)

  1. Processo de purificação de extrato de Spilanthes acmella (L.) L. caracterizado pelas etapas seguintes:
    • - o extrato etanólico de Spilanthes acmella (L.) L. é colocado em contato com carvão ativado, na proporção de 2 a 6%, preferencialmente 4% (m/m), sob aquecimento e agitação preferencialmente por uma hora;
    • - filtragem;
    • - o extrato é concentrado sob vácuo e liofilizado.
  2. Processo, de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo carvão ativado ter características preferenciais de número de Iodo de 800-900 mg I2/g, eficiência relativa ao melaço de 100-130%, número de azul de metileno (g/100g) ≥ 14, umidade ≤ 10%, cinzas ≤ 10%, granulometria mesh 325 (50-80), 400 (≥ 90)%.
  3. Processo de purificação de extrato de Spilanthes acmella (L.) L. de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo aquecimento ser de 35 a 45°C, preferencialmente 40°C.
  4. Processo de purificação de extrato de Spilanthes acmella (L.) L. de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pela agitação ser magnética ou mecânica, preferencialmente a 100-300 rpm.
  5. Processo de purificação de extrato de Spilanthes acmella (L.) L. de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pela filtragem ser realizada sob vácuo, em funil de placa porosa, com pré-capa de terra diatomácea na proporção de 8 a 12%, preferencialmente 10%.
  6. Processo de purificação de extrato de Spilanthes acmella (L.) L. de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pela concentração do extrato ser realizada preferencialmente em um sistema de evaporação rotativo na temperatura de 38 a 42°C, preferencialmente 40°C.
  7. Composição anestésica caracterizada por compreender extrato purificado de Spilanthes acmella (L.) L. padronizado com pelo menos 40% de espilantol obtido conforme processo descrito nas reivindicações 1 a 6, um veículo farmaceuticamente aceitável, e ingredientes selecionados dentre emoliente, umectante, agente quelante, sistema espessante, antioxidante, conservante, corante e aromatizante.
  8. Bioadesivo caracterizado por compreender um polímero, um solvente e extrato purificado de Spilanthes acmella (L.) L. padronizado com pelo menos 40% de espilantol obtido conforme processo descrito nas reivindicações 1 a 6.
  9. Bioadesivo de acordo com a reivindicação 8 caracterizado pelo polímero poder ser selecionado do grupo quitosana, álcool polivinílico (PVA), celulose e seus derivados, alginato, goma arábica, goma do cajueiro, outras gomas e agarose, na proporção de 1 a 30%, preferencialmente quitosana.
  10. Bioadesivo de acordo com a reivindicação 8 caracterizado por compreender preferencialmente a proporção de 1,0 a 1,5% de quitosana.
  11. Bioadesivo de acordo com a reivindicação 8 caracterizado pelo dito solvente estar em uma concentração variável entre 0,5 a 2,0% (v/v), preferencialmente 1,0%.
  12. Bioadesivo de acordo com a reivindicação 8 caracterizado pelo extrato purificado de Spilanthes acmella (L.) L. estar em concentração de 10 a 20%, preferencialmente 10%.
  13. Bioadesivo de acordo com a reivindicação 8 caracterizado por poder compreender componentes opcionais tais como agente quelante como ácido etilenodiaminotetraacético (EDTA) e seus sais; agente ajustador de pH como trietanolamina ou hidróxidos inorgânicos; agente conservante como parabenos, ácidos orgânicos, imidazolidininas, diazolidinas, alcoóis fenólicos, hidroxibenzoato de metila, hidroxibenzoato de propilo, clorocresol, cloreto de benzalcônio e éteres glicólicos; emolientes como álcoois e ácidos graxos, ésteres, éteres, mono-, di- ou triglicerídeos, hidrocarbonetos naturais ou sintéticos ou carbonatos orgânicos e suas combinações; corantes; aromatizantes; flavorizantes; umectantes e facilitadores de permeação como glicóis, preferencialmente glicerina, propilenoglicol, butilenoglicol e suas combinações, etoxidiglicol, mais preferencialmente o etoxidiglicol, em uma proporção variável entre 5 e 10%, preferencialmente 5%, com base na massa total do bioadesivo.
  14. Bioadesivo de acordo com a reivindicação 8 caracterizado pelos adjuvantes poderem ser preferencialmente etoxidiglicol, em uma proporção de 5-10%, preferencialmente 5%, com base na massa total do bioadesivo.
  15. Uso do extrato purificado, obtido conforme processo descrito nas reivindicações 1 a 6, caracterizado por ser para fabricar composições anestésicas.
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