BR102014016500A2 - dispositivo de travamento de uma porta, notadamente de uma porta de cabine de toaletes, por exemplo, para um veículo ferroviário - Google Patents

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Abstract

dlsposltlvo de travamento de uma porta, notadamente de uma porta de cabine de toaletes, por exemplo, para um veículo ferroviário. o dispositivo (10) de travamento compreende uma trava (20) móvel pelo menos entre uma primeira posição, dita posição de destravamento, e uma segunda posição, dita posição de travamento, e primeiros meios (28) de acionamento da trava (20), próprios para deslocar a trava entre suas posições de destravamento e de travamento. a trava (20) é também móvel até uma terceira posição, dita posição de isolamento, distinta das posições de travamento e de destravamento, tal que a posição de travamento é localizada entre a posição de destravamento e a posição de isolamento, e o dispositivo de travamento (10) compreende segundos meios (32) de acionamento da trava (20), próprios para deslocar a trava (20) entre suas posições de destravamento e de isolamento.

Description

“DISPOSITIVO DE TRAVAMENTO DE UMA PORTA, NOTADAMENTE DE UMA PORTA DE CABINE DE TOALETES, POR EXEMPLO, PARA UM VEÍCULO FERROVIÁRIO” [0001] A presente invenção se refere a um dispositivo de travamento de uma porta, notadamente de uma porta de cabine de toaletes, por exemplo, para um veículo ferroviário, aeronáutico, marítimo ou rodoviário, ou para um prédio. [0002] Já é conhecido no estado da técnica, um dispositivo de travamento de uma porta, que compreende uma trava móvel entre uma primeira posição, dita posição de destravamento, e uma segunda posição, dita posição de travamento, e primeiros meios de acionamento da trava, próprios para deslocar a trava entre suas posições de destravamento e de travamento. [0003] Esses primeiros meios de acionamento são destinados a ser acessíveis a partir do interior da cabine, de maneira a poder ser acionados por um usuário que deseja se fechar aí. [0004] Um tal dispositivo de travamento compreende geralmente segundos meios de acionamento da trava, também próprios para deslocar essa trava entre as posições de travamento e de destravamento. Esses segundos meios de acionamento são nesse caso destinados a ser acessíveis a partir do exterior da cabine, com o auxílio de um elemento de acionamento, por exemplo, uma chave de forma adaptada. [0005] Um tal dispositivo de travamento permite definir diferentes estados de travamento da cabine, notadamente um estado dito “livre”, um estado dito “ocupado” e um estado dito “isolado”. [0006] A cabine é dita no estado livre quando a trava está na posição de destravamento. Nesse estado, a cabine está livre para utilização, e um usuário pode ter acesso ao interior dessa cabine. [0007] A cabine é dita no estado ocupado quando um usuário se fechou nela. A trava está então na posição de travamento, tendo passado para essa posição de travamento graças aos primeiros meios de acionamento acessíveis a partir do interior dessa cabine. [0008] Finalmente, a cabine é dita no estado isolado, quando a trava passou para a posição de travamento graças aos segundos meios de acionamento acessíveis a partir do exterior dessa cabine. Esse é, por exemplo, o caso quando a cabine, tendo sido considerada como não funcional, é travada voluntariamente e manualmente por um membro da equipe técnica. [0009] Em certos casos, notadamente em certos veículos ferroviários, é desejado repertoriar as cabines em estado isolado, notadamente graças à transmissão de um sinal, dito sinal de isolamento, a partir de uma cabine em estado isolado até uma unidade central de controle. [0010] Com essa finalidade, a cabine é habitualmente equipada com uma fechadura suplementar que, quando ela é ativada, emite um sinal de isolamento para a dita unidade central de controle. Deve ser notado que uma tal fechadura não age sobre nenhuma trava, mas é unicamente destinada à emissão do sinal. [0011] Assim, quando um membro da equipe técnica deseja passar a cabine para o estado isolado, ele deve, por um lado, acionar os segundos meios de acionamento para passar a trava para a posição de travamento e, por outro lado, acionar a fechadura suplementar para emitir o sinal de isolamento com destino à unidade central de controle. [0012] Em outros termos, esse membro da equipe técnica deve acionar duas fechaduras distintas para passar corretamente a cabine para o estado isolado. Ora, não existe nenhuma garantia que as duas fechaduras selam bem acionadas, o que pode provocar erros em caso de esquecimento de acionamento de uma das fechaduras. [0013] Por exemplo, a fechadura pode ser passada para a posição travada sem que o sinal de isolamento seja transmitido, ou ao contrário a trava pode estar na posição destravada enquanto que o sinal de isolamento é emitido. [0014] A invenção tem notadamente como objetivo corrigir esses inconvenientes, fornecendo para isso um dispositivo de travamento de uma porta que impede os riscos de erros relativos a uma passagem para um estado isolado. [0015] Com essa finalidade, a invenção tem notadamente como objeto um dispositivo de travamento de porta, que compreende: - uma trava móvel pelo menos entre uma primeira posição, dita posição de destravamento, e uma segunda posição, dita posição de travamento, - primeiros meios de acionamento da trava, próprios para deslocar a trava entre suas posições de destravamento e de travamento, caracterizado pelo fato de que: - a trava é também móvel até uma terceira posição, dita posição de isolamento, distinta das posições de travamento e de destravamento, tal que a posição de travamento é localizada entre a posição de destravamento e a posição de isolamento, e - o dispositivo de travamento compreende segundos meios de acionamento da trava, próprios para deslocar a trava entre suas posições de destravamento e de isolamento. [0016] Assim, a trava é móvel entre três posições distintas, a saber, a posição de destravamento, que corresponde a um estado livre da cabine, a posição de travamento, que corresponde a um estado ocupado, e a posição de isolamento, que corresponde a um estado isolado. [0017] Os primeiros meios de acionamento permitem bascular até as posições de travamento e de destravamento. Esses primeiros meios de acionamento são geralmente acessíveis a partir do interior da cabine. [0018] Em contrapartida, os segundos meios de acionamento permitem bascular até as posições de isolamento e de destravamento. Esses segundos meios de acionamento são geralmente acessíveis a partir do exterior da cabine. [0019] Vantajosamente, os primeiros meios de acionamento permitem também bascular a partir da posição de isolamento até a posição de destravamento. Assim, quando um usuário está presente dentro da cabine quando os segundos meios de acionamento passam a trava para a posição de isolamento, esse usuário não é condenado por inadvertência dentro da cabine. Em contrapartida, os primeiros meios de acionamento não permitem bascular a trava até a posição de isolamento. [0020] Será notado que a invenção permite notadamente distinguir o estado ocupado do estado isolado em função da posição da trava. [0021] É possível nesse caso vantajosamente prever meios de detecção da posição da trava, que refletem todos os estados da cabine, notadamente próprios para detectar a trava na posição de isolamento, assim como meios de emissão de um sinal para uma unidade de controle distante, ligados a esses meios de detecção, para emitir um sinal de informação, dito sinal de isolamento, quando a trava é detectada em sua posição de isolamento. Assim, os estados da cabine assim conhecidos podem ser utilizados, por exemplo, para comandar um indicador do estado da porta, como é comumente exigido nas aplicações ferroviárias (em especial, um indicador visual, e/ou táctil, e/ou uma mensagem de áudio). [0022] Nesse caso, a passagem da cabine para o estado isolado e a emissão do sinal de isolamento são realizadas em uma só etapa, pelo simples acionamento dos segundos meios de acionamento. Impede-se assim qualquer erro ligado a um esquecimento de ativação de uma fechadura como pode ser o caso no estado da técnica. [0023] Um dispositivo de travamento de acordo com a invenção pode compreender por outro lado uma ou várias das características seguintes, tomadas sozinhas ou de acordo com todas as combinações que podem ser tecnicamente consideradas. [0024] - Considerando-se um plano mediano no qual a trava é móvel, esse plano mediano separando o espaço entre uma primeira zona e uma segunda zona, os primeiros meios de acionamento são acessíveis na primeira zona, e os segundos meios de acionamento são acessíveis na segunda zona. [0025] - O dispositivo de travamento compreende uma árvore que se estende ao longo de um eixo longitudinal entre uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, essa árvore sendo móvel em rotação em torno do dito eixo longitudinal, os primeiros meios de acionamento são dispostos na primeira extremidade da árvore, e são próprios para acionar essa árvore em rotação em torno do dito eixo longitudinal, e os segundos meios de acionamento são dispostos na segunda extremidade da árvore, e são próprios para acionar essa árvore em rotação em torno do dito eixo longitudinal. [0026] - A dita árvore leva uma roda dentada solidária em rotação com essa árvore, a trava apresentando uma superfície inferior munida de uma cremalheira que coopera com a dita roda dentada, de modo que uma rotação da árvore em torno do eixo longitudinal provoca uma translação da trava de acordo com uma direção de translação. [0027] - Os primeiros meios de acionamento compreendem um elemento de preensão solidário da árvore. [0028] - Os segundos meios de acionamento compreendem uma forma de engate disposta na segunda extremidade da árvore, destinada a cooperar com pelo menos um elemento de acionamento complementar. [0029] - O dispositivo de travamento compreende um cilindro que circunda coaxialmente a árvore, o dito cilindro sendo móvel em translação ao longo do eixo longitudinal, entre uma primeira posição na qual o cilindro circunda a árvore em sua segunda extremidade, e uma segunda posição entre as primeira e segunda extremidades, o elemento de acionamento apresentando uma forma que se estende radialmente de modo que esse elemento de acionamento empurra o cilindro a partir de sua primeira para sua segunda posição quando ele vem se engatar na forma de engate. [0030] - O dispositivo de travamento compreende um órgão elástico de retorno do cilindro para sua primeira posição. [0031] - O dispositivo de travamento é móvel em translação ao longo de uma direção de translação, e apresenta uma superfície superior escalonada, que compreende: - uma primeira zona, delimitada na direção de translação entre um primeiro ressalto e um segundo ressalto, e - uma segunda zona, que se estende na direção de translação a partir do segundo ressalto até um terceiro ressalto, as primeira e segunda zonas sendo defasadas em uma terceira direção perpendicular à direção de translação, por uma defasagem formada pelo segundo ressalto, [0032] - O dispositivo de travamento compreende uma parte fixa de sustentação de um trinco, o dito trinco sendo ligado a essa parte de sustentação por uma ligação pivô de eixo paralelo à direção de translação, e o dito trinco sendo próprio para repousar sobre a primeira ou segunda zona, e [0033] - O dispositivo de travamento compreende meios de acionamento do trinco, ligados ao cilindro, de modo que um movimento de translação do cilindro provoca uma rotação do trinco em torno da ligação pivô por intermédio desses meios de acionamento. [0034] - Os meios de acionamento são dimensionados para que o deslocamento permitido do trinco em torno da ligação pivô permita que o trinco ultrapasse o segundo ressalto na terceira direção, sem ultrapassar o terceiro ressalto. [0035] - Na posição de destravamento, o trinco repousa sobre a primeira zona da trava, por exemplo, em batente contra o primeiro ressalto, - na posição de travamento, o trinco repousa sobre a primeira zona da trava, por exemplo em batente contra o segundo ressalto, e - na posição de isolamento, o trinco repousa sobre a segunda zona da trava, por exemplo em batente contra o terceiro ressalto. [0036] - Os meios de acionamento compreendem um órgão elástico de efeito angular, disposto em torno do eixo de ligação pivô, que compreende uma primeira extremidade ligada ao cilindro, e uma segunda extremidade ligada ao trinco, de modo que um movimento de translação do cilindro provoca uma rotação do trinco em torno da ligação pivô, por intermédio desse órgão elástico angular. [0037] - O dispositivo de travamento compreende meios de detecção da posição da trava, notadamente próprios para detectar a trava na posição de isolamento. [0038] - Os meios de detecção compreendem um primeiro sensor, próprio para detectar a trava na posição de travamento, e um segundo sensor, próprio para detectar a trava na posição de isolamento. [0039] - O dispositivo de travamento compreende meios de emissão de um sinal, notadamente para uma unidade de controle distante, ligados aos meios de detecção para emitir um sinal de informação quando a trava é detectada na posição de isolamento. [0040] A invenção será melhor compreendida com a leitura da descrição que vai se seguir, dada unicamente a título de exemplo e feita fazendo-se referência às figuras anexas, entre as quais: - a figura 1 é uma vista em perspectiva de um dispositivo de travamento de acordo com um exemplo de modo de realização da invenção; - a figura 2 é uma vista em perspectiva de uma parte do dispositivo de travamento da figura 1; - as figuras 3 a 5 são vistas de frente do dispositivo de travamento da figura 1, respectivamente em um estado livre, um estado ocupado e um estado isolado. [0041] Foi representado, nas figuras, um dispositivo 10 de travamento de uma porta 11, por exemplo, de uma porta de cabine de toaletes para um veículo ferroviário. [0042] O dispositivo de travamento 10 compreende duas placas 12, 14 destinadas a ser fixadas de um lado e de outro da porta 11, a saber, uma placa interior 12, destinada a ser disposta no interior da cabine quando a porta 11 está fechada, e uma placa exterior 14, destinada a ser disposta no exterior da cabine quando a porta 11 está fechada. [0043] Habitualmente, cada uma das placas interior 12 e exterior 14 leva de maneira clássica uma escora 16 de maçaneta de porta, ligada a meios de deslocamento de uma lingüeta 18, como está representado nas figuras 3 a 5. Cada escora 16 permite de maneira clássica a abertura da porta quando essa última não está travada pelo dispositivo de travamento 10. [0044] O dispositivo de travamento 10 compreende uma trava 20, móvel em translação em uma direção de translação Y, entre uma primeira posição, dita posição de destravamento, representada na figura 3, e uma terceira posição, dita posição de isolamento, representada na figura 5, passando por uma segunda posição, dita posição de travamento, representada na figura 4, essa posição de travamento sendo localizada entre a posição de destravamento e a posição de isolamento na direção de translação Y. [0045] Uma chapatesta 22 é disposta em um quadro 23 da porta 11, em frente à trava 20 na direção de translação Y, de modo que essa trava 20 é própria para ser engatada na chapatesta 22 na posição de travamento ou na posição de isolamento. [0046] Vantajosamente, o dispositivo de travamento 10 compreende meios 24 de detecção da posição da trava 20, notadamente próprios para detectar essa trava 20 em posição de travamento e de isolamento. [0047] Mais especialmente, os meios de detecção 24 compreendem um primeiro sensor 24A, disposta no montante 23 na proximidade da chapatesta 22, próprio para detectar a trava 20 quando ele se encontra em sua posição de travamento, e um segundo sensor 24B, também disposto no montante 23 na proximidade da chapatesta 22, próprio para detectar a trava 20 quando ela se encontra em sua posição de isolamento. [0048] A posição de isolamento se encontrando para além da posição de travamento, é evidente que o primeiro sensor 24A detecta também a trava quando ela está em sua posição de isolamento. [0049] Vantajosamente, o dispositivo de travamento 10 compreende meios (não representados) de emissão de um sinal, notadamente com destino a uma unidade de controle distante, esses meios sendo ligados aos ditos meios de detecção 24 para emitir um sinal de informação, dito sinal de isolamento, quando a trava 20 é detectada na posição de isolamento. [0050] De maneira opcional, o dispositivo de travamento 10 compreende também meios de emissão de um outro sinal, notadamente com destino a um painel luminoso de informação, ligados aos meios de detecção 24 para emitir um sinal de informação quando a trava 20 é detectada em posição de travamento ou de isolamento, para indicar que a cabine não está disponível. Geralmente existem 3 tipos de indicadores do estado da porta para passageiro e o pessoal técnico: um estado “Livre”, um estado “ocupado”, e um estado “fora de uso”. Esses indicadores são, por exemplo, visuais, e/ou tácteis, e /ou de áudio. [0051] O dispositivo de travamento 10 vai agora ser descrito mais em detalhe, em referência às figuras 1 e 2. [0052] O dispositivo de travamento 10 compreende uma árvore 26, que se estende ao longo de um eixo longitudinal X entre uma primeira extremidade 26A e uma segunda extremidade 26B. Essa árvore 26 é móvel em rotação em torno do dito eixo longitudinal X. Assim, o dispositivo de travamento 10 compreende meios clássicos (não representados) de guia em rotação da árvore 26 em torno de seu eixo. [0053] A árvore 26 leva, entre suas primeira 26A e segunda 26B extremidades uma roda dentada 34 coaxial a essa árvore 26 e solidaria em rotação com essa árvore 26. [0054] A trava 20 é disposta em contato com essa roda dentada 34. Mais especialmente, essa trava 20 apresenta uma superfície inferior 20A munida de uma cremalheira complementar ao dentado da roda dentada 34, e que coopera com essa roda dentada 34. Assim, uma rotação da árvore 26 em torno do eixo longitudinal X provoca uma translação da trava 20 de acordo com a direção de translação Y. [0055] Por outro lado, a trava 20 apresenta uma superfície superior 36 escalonada, que compreende uma primeira zona 36A, delimitada na direção de translação Y entre um primeiro ressalto 38 e um segundo ressalto 40, e uma segunda zona 36B, que se estende na direção de translação Y a partir do dito segundo ressalto 40 até um terceiro ressalto 42. As primeira 36A e segunda 36B zonas são, nesse caso, defasadas em uma terceira direção Z perpendicular à direção de translação Y e à direção longitudinal X, por uma defasagem formada pelo segundo ressalto 40. [0056] Essas primeira 36A e segunda 36B zonas são destinadas a cooperar com um trinco 44 que será descrito ulteriormente. [0057] O dispositivo de travamento 10 compreende primeiros meios de acionamento 28, dispostos na primeira extremidade 26A da árvore 26, próprios para acionar a árvore 26 em rotação em torno do eixo longitudinal X. Esses primeiros meios de acionamento 28 compreendem, por exemplo, um elemento de preensão 30, solidário em rotação com a árvore 26. Esse elemento de preensão 30 é acessível no lado da primeira placa 12, quer dizer a partir do interior da cabine. [0058] O dispositivo de travamento 10 compreende por outro lado segundos meios de acionamento 32, dispostos na segunda extremidade 26B da árvore 26. Esses segundos meios de acionamento 32 são também próprios para acionar a árvore 26 em rotação em torno do eixo longitudinal X. Esses segundos meios de acionamento 32 são acessíveis no lado da segunda placa 14, quer dizer a partir do exterior da cabine. [0059] Em outros termos, considerando-se um plano mediano, no qual a trava 20 é móvel, esse plano mediano separando o espaço entre uma primeira zona (que compreende o interior da cabine quando a porta está fechada) e uma segunda zona (que compreende o exterior da cabine quando a porta está fechada), os primeiros meios de acionamento 28 são acessíveis na primeira zona e os segundos meios de acionamento 32 são acessíveis na segunda zona. [0060] Os segundos meios de acionamento 32 compreendem uma forma de engate 32A disposta na segunda extremidade da árvore 26. Essa forma de engate 32 A é destinada a cooperar com um elemento de acionamento (não representado) complementar, que forma uma chave, e apresenta, portanto, uma forma suscetível de ser acionada em rotação por um tal elemento de acionamento. [0061] A forma de engate 32A forma, por exemplo, uma parte macho, e o elemento de acionamento compreende nesse caso uma parte cilíndrica munida de um orifício complementar que forma uma parte fêmea. Assim, o elemento de acionamento permite manipular a rotação da árvore 26 em torno do eixo longitudinal X quando ele é engatado sobre a forma de engate. [0062] Por exemplo, a forma de engate 32A apresenta uma seção quadrada em um plano perpendicular ao eixo longitudinal X. Evidentemente, qualquer outra forma que permite um acionamento em rotação da forma de engate 32A pelo elemento de acionamento pode ser considerada em variante. [0063] Um cilindro 33 é disposto em torno da árvore 26, coaxialmente a essa árvore 26. Esse cilindro 33 é móvel em translação ao longo do eixo longitudinal X, entre uma primeira posição, representada nas figuras 1 e 2, na qual esse cilindro 33 circunda a árvore 26 em sua segunda extremidade 26B, e uma segunda posição na qual esse cilindro 33 se situa entre as primeira 26A e segunda 26B extremidades da árvore 26. [0064] A dita parte cilíndrica do dito elemento de acionamento apresenta nesse caso uma forma que se estende radialmente, de modo que esse elemento de acionamento vem empurrar o cilindro 33 a partir de sua primeira posição na direção de sua segunda posição quando esse elemento de acionamento vem se engatar sobre a forma de engate 32A. Esse cilindro 33 tem também um papel de segurança para um usuário fechado no interior da cabine, impedindo uma manipulação da forma de engate 32A por um usuário exterior não munido do elemento específico de acionamento. [0065] Na ausência do elemento de acionamento sobre a forma de engate 32A, o cilindro 33 é solicitado para sua primeira posição por um órgão elástico 35 de efeito longitudinal. Esse órgão elástico 35 é, por exemplo, formado por uma mola helicoidal que circunda a árvore 26, se estendendo longitudinalmente entre um primeiro assento levado pela roda dentada 34 e um segundo assento levado pelo cilindro 33. Nesse caso, o cilindro 33 e a árvore 26 apresentam batentes complementares destinados a limitar o movimento do cilindro 33, a fim de que ele não escape da árvore 26 para além da segunda extremidade 26B. [0066] Como indicado precedentemente, os primeiros meios de acionamento 28 são próprios para deslocar a trava 20 entre suas posições de destravamento e de trava mento, e os segundos meios de acionamento 32 são próprios para deslocar essa trava 20 entre suas posições de destravamento e de isolamento. [0067] Deve ser notado que os primeiros meios de acionamento 28 são também próprios para deslocar a trava 20 a partir da posição de isolamento até a posição de destravamento e isso, no caso em que a posição de isolamento foi previamente atingida graças aos segundos meios de acionamento 32. O contrário não é possível a partir do interior da cabine. [0068] Com essa finalidade, o dispositivo de travamento 10 compreende o dito trinco 44, que é destinado a cooperar com a trava 20, notadamente a repousar sobre a primeira 36A ou segunda 36B zona da superfície superior 36 da trava 20. [0069] Mais especialmente: - na posição de destravamento, representada na figura 3, o trinco 44 é destinado a repousar sobre a primeira zona 36A da trava 20, notadamente em batente contra o primeiro ressalto 38, - na posição de travamento, representada na figura 4, o trinco 44 é destinado a repousar sobre a primeira zona 36A da trava 20, notadamente em batente contra o segundo ressalto 40, e - na posição de isolamento, representada na figura 5, o trinco 44 é destinado a repousar sobre a segunda zona 36B da trava 20, notadamente em batente contra o terceiro ressalto 42. [0070] Assim, o ressalto 40 forma um batente que impede o deslocamento da trava 20 pelos primeiros meios de acionamento 28 até a posição de isolamento. [0071] O trinco 44 é ligado a uma parte de sustentação fixa 46, notadamente solidária da segunda placa 14, por uma ligação pivô 48 de eixo paralelo à direção de translação Y. Assim, o trinco 44 é próprio para se deslocar em rotação em torno dessa ligação pivô 48, notadamente a fim de ultrapassar o segundo ressalto 40, para passar da primeira zona 36A até a segunda zona 36B. [0072] Com essa finalidade, o dispositivo de travamento 10 compreende meios 50 de acionamento do trinco 44 em rotação. Esses meios de acionamento 50 são ligados ao cilindro 33, de modo que um movimento de translação do cilindro 33 provoca uma rotação do trinco 44 em torno da ligação pivô 48 por intermédio desses meios de acionamento 50. [0073] Por exemplo, os meios de acionamento 50 compreendem um órgão elástico 52 de efeito angular, disposto em torno do eixo da ligação pivô 48, que compreende uma primeira extremidade 52A ligada ao cilindro 33, e uma segunda extremidade (não representada) ligada ao trinco 44. Assim, por ocasião de um deslocamento do cilindro 33 de sua primeira para sua segunda posição, esse cilindro 33 aciona a dita primeira extremidade 52A de modo que, por um efeito de alavanca, o trinco 44 é acionado em rotação em torno da ligação pivô 48, e assim levantado acima do ressalto 40 na direção Z. [0074] Esse deslocamento em rotação é, no entanto, limitado para que o trinco 44 não se desloque acima do terceiro ressalto 42. Com essa finalidade, o trajeto do cilindro 33 é, por exemplo, limitado, ou é possível prever em variante um batente que limita o deslocamento do trinco 44 em rotação. [0075] Esse deslocamento em rotação é também limitado por ocasião de um destravamento a partir do exterior, para que o trinco 44 não se desloque acima do ressalto 38. Com essa finalidade, o trajeto do cilindro 33 é, por exemplo, limitado, ou é possível prever em variante um batente que limita o deslocamento do trinco 44 em rotação. [0076] O funcionamento do dispositivo de travamento 10 será descrito abaixo. [0077] Será considerada como posição inicial a posição destravada da trava 20, tal como representada na figura 3, na qual a cabine está livre para acesso para um usuário. Nessa posição, como indicado precedentemente, o trinco 44 repousa sobre a primeira zona 36A, em batente com o primeiro ressalto 38. [0078] Quando um usuário decide se fechar no interior da cabine, ele aciona o elemento de preensão 30 dos primeiros meios de acionamento 28, para acionar a árvore 26 em rotação, tendo em vista passar a trava 20 de sua posição de destravamento até sua posição de travamento. A árvore 26, por intermédio da roda dentada 34, aciona a trava 20 em translação até que o segundo ressalto 40 venha em batente contra o trinco 44. No decorrer dessa translação, a trava 20 vem se inserir na chapatesta 22, como representado na figura 4. [0079] Uma vez que o trinco 44 está em batente contra o segundo ressalto 40, a trava 20 está em sua posição de travamento. O primeiro sensor 24A detecta a presença da trava 20 na chapatesta 22, e um sinal de informação é emitido com destino a um painel de informação para indicar que a cabine não está mais acessível. [0080] Quando um usuário deseja sair da cabine, ele aciona o elemento de preensão 30 no outro sentido para acionar a árvore 26 em rotação, tendo em vista passar a trava 20 de sua posição de travamento até sua posição de destravamento. A árvore 26, por intermédio da roda dentada 34, aciona a trava 20 em translação até que o primeiro ressalto 38 venha em batente contra o trinco 44. No decorrer dessa translação, a trava 20 sai da chapatesta 22, como representado na figura 3. [0081] Ume vez que o trinco 44 está em batente contra o primeiro ressalto 38, a trava 20 está na sua posição de destravamento. O primeiro sensor 24A não detecta mais a presença da trava 20 na chapatesta 22, de modo que o painel de informação indica que a cabine está acessível. [0082] Será notado que o acionamento dos primeiros meios de acionamento 28 não permite agir sobre a rotação do trinco 44, de modo que esse último permanece em contato com a primeira zona 36A da trava 20. Em outros termos, esses primeiros meios de acionamento 28 só permitem deslocar a trava 20 entre suas posições de destravamento e de travamento quando o trinco 44 repousa sobre a primeira zona 36A. [0083] Em contrapartida, quando um membro da equipe técnica deseja passar a cabine para um estado isolado, a partir de um estado livre ou ocupado, ele aciona os segundos meios de acionamento 32 com o auxílio do elemento de acionamento precitado. [0084] Esse elemento de acionamento é engatado em torno da forma de engate 32A, o que tem como efeito empurrar o cilindro 33 para sua segunda posição. O deslocamento desse cilindro 33 provoca a rotação do trinco 44 por um efeito de alavanca, de modo que esse trinco 44 passa acima do segundo ressalto 40 na terceira direção Z. [0085] O elemento de acionamento aciona em seguida em rotação a árvore 26, provocando a translação da trava 20 até que o terceiro ressalto 42 venha em contato com o trinco 44. [0086] O elemento de acionamento é em seguida liberado da forma de engate 32A, e o cilindro 33 é solicitado para sua primeira posição pelo órgão elástico de retorno 35. [0087] Sob o efeito do órgão elástico angular 52, o trinco vem repousar sobre a segunda zona 36B da superfície superior 36 da trava 20. A trava 20 se encontra assim em sua posição de isolamento. [0088] A trava 20 é então engatada na chapatesta 22, mais profundamente do que em sua posição de travamento, como representado na figura 5. [0089] Nessa posição de isolamento, a trava 20 é detectada pelo segundo sensor 24B, e um sinal de informação é transmitido para a unidade de controle para indicar que a cabine está em estado isolado. É evidente assim claramente que é necessário acionar uma só fechadura para passar a cabine para o estado isolado e para emitir o sinal de informação. [0090] Como indicado precedentemente, nessa posição de isolamento, a trava 20 é também detectada pelo primeiro sensor 24A, de modo que o dito painel de informação indica que a cabine não está acessível. [0091] Quando o membro da equipe técnica deseja passar a cabine de novo para o estado livre, basta que ele acione de novo os segundos meios de acionamento 32 no outro sentido, para acionar a árvore 26 em rotação tendo em vista passar a trava 20 de sua posição de isolamento até sua posição de destravamento. A árvore 26, por intermédio da roda dentada 34, aciona a trava 20 em translação até que o primeiro ressalto 38 venha em batente contra o trinco 44. No decorrer dessa translação, a trava 20 sai da chapatesta 22, como representado na figura 3. [0092] O elemento de acionamento é em seguida liberado da forma de engate 32A, e o cilindro 33 é solicitado para sua primeira posição pelo órgão elástico de retorno 35. Sob o efeito do órgão elástico angular 52, o trinco 44 vem repousar sobre a primeira zona 36A da superfície superior 36 da trava 20. A trava 20 se encontra assim em sua posição destravada. [0093] Será notado que é também possível a um usuário que se encontra no interior da cabine, quando a trava é colocada na posição de isolamento a partir do exterior, fazer a trava voltar para a posição destravada. Para isso, basta que ele acione os primeiros meios de acionamento 28 no outro sentido, para acionar a árvore 26 em rotação tendo em vista passar a trava 20 de sua posição de isolamento até sua posição de destravamento. A árvore 26, por intermédio da roda dentada 34, aciona a trava 20 em translação até que o primeiro ressalto 38 venha em batente contra o trinco 44. No decorrer dessa translação, a trava 20 sai da chapatesta 22, como representado na figura 3. [0094] O contrário não é possível a partir do interior da cabine. [0095] Será notado que a segunda zona 36B sendo situada acima da primeira zona 36A na terceira direção Z, não é possível trancar por erro um usuário dentro da cabine. [0096] De fato, se o trinco 44 se encontra na segunda zona 36B, dita zona superior, permanece possível acionar os primeiros meios de acionamento 28 para deslizar a trava 20 na direção de sua posição de destravamento, o trinco 44 podendo passar em contato com a primeira zona 36A quando ele não repousa mais sobre a segunda zona 36B. [0097] Será notado que a invenção não está limitada ao modo de realização precedentemente descrito, mas podería apresentar diversas variantes sem sair do âmbito das reivindicações. [0098] Em especial, será possível prever outros meios para deslocar o trinco 44 em função do deslocamento do cilindro 33. [0099] Por exemplo, o cilindro pode compreender uma superfície de carne destinada a cooperar com uma parte complementar do trinco 44, para levantar esse trinco 44 quando o cilindro 33 se desloca na direção de sua segunda posição. [00100] De acordo com uma outra variante, é possível prever uma trava suplementar, por exemplo comandada eletricamente, para manter a porta fechada quando a cabine se trava automaticamente por sistema de autodiagnóstico ou é fechada à distância pela equipe técnica. A cabine é dita nesse caso em estado “não funcional”. Uma tal trava suplementar é conhecida pelo estado da técnica.

Claims (15)

1. Dispositivo (10) de travamento de uma porta, que compreende: - uma trava (20) móvel pelo menos entre uma primeira posição, dita posição de destravamento, e uma segunda posição, dita posição de travamento, - primeiros meios (28) de acionamento da trava (20), próprios para deslocar a trava entre suas posições de destravamento e de travamento, caracterizado pelo fato de que: - a trava (20) é também móvel até uma terceira posição, dita posição de isolamento, distinta das posições de travamento e de destravamento, tal que a posição de travamento está localizada entre a posição de destravamento e a posição de isolamento, e - o dispositivo de travamento (10) compreende segundos meios (32) de acionamento da trava (20), próprios para deslocar a trava (20) entre suas posições de destravamento e de isolamento.
2. Dispositivo de travamento (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, considerando um plano mediano no qual a trava (20) é móvel, esse plano mediano separando o espaço entre uma primeira zona e uma segunda zona, os primeiros meios de acionamento (28) são acessíveis na primeira zona, e os segundos meios de acionamento (32) são acessíveis na segunda zona.
3. Dispositivo de travamento (10) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que: - o dispositivo de travamento (10) compreende uma árvore (26) que se estende ao longo de um eixo longitudinal (X) entre uma primeira extremidade (26A) e uma segunda extremidade (26B), essa árvore (26) sendo móvel em rotação em torno do dito eixo longitudinal (X), - os primeiros meios de acionamento (28) são dispostos na primeira extremidade (26A) da árvore (26), e são próprios para acionar essa árvore (26) em rotação em torno do dito eixo longitudinal (X), e - os segundos meios de acionamento (32) são dispostos na segunda extremidade (26B) da árvore (26), e são próprios para acionar essa árvore (26) em rotação em torno do dito eixo longitudinal (X).
4. Dispositivo de travamento (10) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a dita árvore (26) porta uma roda dentada (34) solidária em rotação com essa árvore (26), a trava (20) apresentando uma superfície inferior (20A) munida de uma cremalheira que coopera com a dita roda dentada (34), de modo que uma rotação da árvore (26) em torno do eixo longitudinal (X) provoca uma translação da trava (20) de acordo com uma direção de translação (Y).
5. Dispositivo de travamento (10) de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que os primeiros meios de acionamento (28) compreendem um elemento de preensão (30) solidário da árvore (26).
6. Dispositivo de travamento (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado pelo fato de que os segundos meios de acionamento (32) compreendem uma forma de engate (32A) disposta na segunda extremidade (26B) da árvore (26), destinada a cooperar com pelo menos um elemento de acionamento complementar.
7. Dispositivo de travamento (10) de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que compreende um cilindro (33) que circunda coaxialmente a árvore (26), o dito cilindro (33) sendo móvel em translação ao longo do eixo longitudinal (X), entre uma primeira posição no qual o cilindro circunda a árvore (26) em sua segunda extremidade (26B), e uma segunda posição entre as primeira (26A) e segunda (26B) extremidades, o elemento de acionamento apresentando uma forma que se estende radialmente de modo que esse elemento de acionamento empurra o cilindro (33) a partir de sua primeira para sua segunda posição quando ele vem se engatar na forma de engate (32A).
8. Dispositivo de travamento (10) de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que compreende um órgão elástico (35) de retorno do cilindro (33) para sua primeira posição.
9. Dispositivo de travamento (10) de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que: - a trava (20) é móvel em translação ao longo de uma direção de translação (Y), e apresenta uma superfície superior (36) escalonada, que compreende: - uma primeira zona (36A), delimitada na direção de translação (Y) entre um primeiro ressalto (38) e um segundo ressalto (40), e - uma segunda zona (36B), que se estende na direção de translação (Y) a partir do segundo ressalto (40) até um terceiro ressalto (42), as primeira (36A) e segunda (36B) zonas sendo defasadas em uma terceira direção (Z) perpendicular à direção de translação (Y), por uma defasagem formada pelo segundo ressalto (40), - o dispositivo de travamento (10) compreende uma parte fixa (46) de sustentação de um trinco (44), o dito trinco (44) sendo ligado a essa parte de sustentação (46) por uma ligação pivô (48) de eixo paralelo à direção de translação (Y), e o dito trinco (44) sendo próprio para repousar sobre a primeira (36A) ou segunda (36B) zona, e - o dispositivo de travamento (10) compreende meios (50) de acionamento do trinco (44), ligados ao cilindro (33), de modo que um movimento de translação do cilindro (33) provoca uma rotação do trinco (44) em torno da ligação pivô (48) por intermédio desses meios de acionamento (50).
10. Dispositivo de travamento (10) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que os meios de acionamento (50) são dimensionados para que o deslocamento permitido do trinco (44) em torno da ligação pivô (48) permita que o trinco (44) ultrapasse o segundo ressalto (40) na terceira direção (Z), sem ultrapassar o terceiro ressalto (42).
11. Dispositivo de travamento (10) de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que: - na posição de destravamento, o trinco (44) repousa sobre a primeira zona (36A) da trava (20), por exemplo, em batente contra o primeiro ressalto (38), - na posição de travamento, o trinco (44) repousa sobre a primeira zona (36A) da trava (20), por exemplo, em batente contra o segundo ressalto (40), e - na posição de isolamento, o trinco (44) repousa sobre a segunda zona (36B) da trava (20), por exemplo, em batente contra o terceiro ressalto (42).
12. Dispositivo de travamento (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que os meios de acionamento (50) compreendem um órgão elástico (52) de efeito angular, disposto em torno do eixo de ligação pivô (48), que compreende uma primeira extremidade (52A) ligada ao cilindro (33), e uma segunda extremidade ligada ao trinco (44), de modo que um movimento de translação do cilindro (33) provoca uma rotação do trinco (44) em torno da ligação pivô (48), por intermédio desse órgão elástico angular (52).
13. Dispositivo de travamento (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que compreende meios (24) de detecção da posição da trava (20), notadamente próprios para detectar a trava (20) na posição de isolamento.
14. Dispositivo de travamento (10) de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que os meios de detecção (24) compreendem um primeiro sensor (24A), próprio para detectar a trava (20) na posição de travamento, e um segundo sensor (24B), próprio para detectar a trava (20) na posição de isolamento.
15. Dispositivo de travamento (10) de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que compreende meios de emissão de um sinal, notadamente para uma unidade de controle distante, ligados aos meios de detecção (24) para emitir um sinal de informação quando a trava (20) é detectada na posição de isolamento.
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