BR102014016480B1 - conector para cabo de fibra óptica - Google Patents

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BR102014016480B1
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Sergio ROBERTO SCARPIM
Fernando MOSKALEWICZ
Wilherm TOSHIO KINOSHITA YOSHIZAWA
Gabriel TANNER PASETTI
Milton NANYU NARUKE
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Furukawa Electric Latam S.A
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Abstract

CONECTOR PARA CABO DE FIBRA ÓPTICA O conector (C) compreende: um plugue (10)a ser acoplado a um plugue tomada (100) de uma caixa terminal (120) de uma rede de fibra óptica,e a ser fixado a um cabo óptico (1,1a);uma carcaça tubular (20) recebendo e retendo, anteriormente, o plugue (10) e tendo um extremo posterior (20b) externamente roscado; um meio de ancoragem (30) definido por um tubo de crimpagem (31) envolvendo um trecho tubular cilíndrico (10c) do plugue (10) e a adjacente porção extrema de uma capa externa (2,2a) do cabo óptico (1,1a), para ser crimpado, para o interior de uma canaleta circunferencial externa (11) do plugue (10)e contra a capa externa (2,2a) do cabo óptico (1,1a); um dispositivo acoplador (40) para reter a carcaça tubular (20) à caixa terminal (120); e uma porca de montagem (60) fechando posteriormente a carcaça tubular (20).O conector (C) pode carregar ainda um adaptador de engate (AE) tendo um corpo tubular (200) assentado e retido, de modo estanque, em torno da carcaça tubular (20), e uma luva de engate (300) a ser rosqueada no interior da parede lateral (103) do plugue tomada (100).

Description

Campo da invenção
[001] A presente invenção diz respeito a um conector para cabo de fibra óptica e que apresenta uma construção básica adequada a diferentes tipos de cabos e suficientemente robusta e estanque para aplicação em instalações externas.A invenção refere-se ainda a um adaptador de engate, associado ao conector, para permitir que este último possa ser adaptado em um plugue tomada de padrão diferente, provido em uma caixa terminal externa, instalada de modo aéreo ou subterrâneo.
Antecedentes da invenção
[002] É bem conhecido da técnica um tipo de conector utilizado para conectar um cabo de fibra óptica única (cabo óptico), com um plugue tomada fixado em uma porta de uma caixa terminal externa, de múltiplas portas, instalada de modo aéreo ou subterrâneo, geralmente em uma rua e em cujos plugues tomada são conectadas as fibras ópticas de uma rede a ser acessada por diferentes usuários por meio dos referidos cabos ópticos de fibra óptica única.
[003] No tipo de aplicação externa em questão, os plugues tomada da caixa terminal, e os conectores dos cabos individuais, devem ser construídos para suportar rigorosas condições de temperatura, umidade, exposição a agentes químicos e outras condições operacionais adversas, geralmente presentes em uma instalação externa, exposta às intempéries.
[004] Os conectores são usual e previamente fixados no extremo de um respectivo cabo óptico de acesso, para permitirem que a respectiva fibra óptica possa ser conectada a uma das fibras ópticas da rede, por meio do simples encaixe do conector a um plugue tomada da caixa terminal, sem a necessidade de abertura desta última.
[005] O tipo de conector acima comentado encontra-se descrito, por exemplo, na patente US 7,614,799 B2 e compreende: um plugue com um extremo posterior recebendo um extremo do cabo óptico com sua fibra óptica a ser conduzida a um determinado usuário,e com um extremo anterior configurado para ser acoplado a um respectivo plugue tomada da caixa terminal;uma carcaça tubular configurada para receber e fixar uma porção posterior do plugue; um dispositivo acoplador, por exemplo do tipo baioneta,montado em torno da carcaça tubular, para acoplar esta última à caixa terminal, mantendo a conexão do plugue com um respectivo plugue tomada da caixa terminal; e uma porca de montagem configurada para fechar posteriormente a carcaça, sendo que o engate do dispositivo acoplador à caixa terminal mantém o plugue do conector operativamente conectado ao plugue tomada da caixa terminal, garantindo a conexão entre a fibra óptica do cabo óptico de acesso ao usuário e a fibra óptica da rede, acoplada ao respectivo plugue tomada da caixa terminal.
[006] Apesar de a construção conhecida, acima citada, permitir uma conexão funcional entre a fibra óptica individual, de um cabo óptico de acesso de um usuário, e um plugue tomada de uma caixa terminal externa, ela apresenta alguns inconvenientes dentre os quais podem ser mencionados o fato de o conector ser produzido para um único projeto específico de cabo óptico de acesso. Como é sabido, nessas instalações externas há a necessidade de uma adequada vedação não só do interior do conector, como também em sua região de acoplamento a um respectivo plugue tomada da caixa terminal. Assim, estes conhecidos conectores são construídos para apresentar um formato interno, para o plugue, para a carcaça e para os elementos de vedação, desenvolvido especificamente para ser adaptado, de modo justo e perfeito, em torno do cabo óptico de acesso a ser utilizado.
[007] Ocorre que cada país ou região apresenta características de construção de rede de fibra óptica que demandam a utilização de diferentes tipos de cabos ópticos, por exemplo, os cabos de seção circular ou os cabos compactos e de baixa fricção, de seção retangular, com contorno reduzido.
[008] Outro aspecto, a ser melhorado em relação às construções convencionais, resulta da resistência estrutural que referidos conectores devem apresentar para suportar cargas de tração. As construções conhecidas exigem soluções complexas e nem sempre seguras para garantir a necessária resistência aos esforços de tração, em razão do sistema de ancoragem entre a carcaça e o conjunto plugue-cabo óptico, utilizando apenas elementos de atrito superficial.
[009] Nas construções convencionais do tipo acima mencionado, a ancoragem entre o plugue e a carcaça do conector é geralmente feita através da aplicação de um adesivo entre as partes, o que aumenta o tempo de fabricação e acrescenta um insumo para a realização da montagem, exigindo a realização de um processo instável que pode conduzir a perdas de matéria prima.
[0010] Os conectores, do tipo aqui considerado, devem apresentar um contorno transversal o menor possível, para poderem ser encaixados em plugues tomada de dimensões reduzidas, providos em caixas terminais mais compactas, e ainda facilitar a passagem do conector por condutos ou furações de diâmetro reduzido.
[0011] Nas construções nas quais os meios de guia de encaixe e retenção, entre o dispositivo acoplador do conector e a caixa terminal não se projetam radialmente para fora do maior contorno transversal externo do conector, os meios de guia são geralmente configurados em elemento unitário de pequenas dimensões, que tendem a dificultar a operação manual a ser realizada pelo montador, para encaixar corretamente o extremo anterior do plugue do conector no plugue tomada da caixa terminal.
[0012] Nas construções com meios de guia de pequena dimensão, o montador acerta a posição de encaixe do conector na caixa terminal através de um processo de tentativa e erro, tornando a operação mais trabalhosa e cansativa e ainda permitindo, em certos casos, a ocorrência de danos nos elementos envolvidos.
[0013] Outro aspecto negativo dos conectores conhecidos resulta do fato de a vedação na região posterior do conector, da qual sai o cabo óptico de acesso, ser realizada por um tubo termocontrátil que, apesar de garantir a necessária vedação, impossibilita a desmontagem do conector, caso ocorra algum erro durante o processo de montagem do conector ao extremo do cabo óptico de acesso. Esta solução tem ainda o inconveniente de apresentar resultados instáveis, uma vez que o tubo termocontrátil pode vir a não se acomodar, durante o processo de contração do material, conforme o esperado e desejado.
[0014] Outro aspecto dos conectores conhecidos, que indica a necessidade de uma simplificação construtiva, resulta do fato de o dispositivo acoplador, geralmente em forma de engate tipo baioneta, exigir a provisão de uma mola para manter o conector pressionado contra o respectivo plugue tomada da caixa terminal, evitando que vibrações e outros esforços, em diferentes direções, conduzam ao desacoplamento do conector ou mesmo a uma falha da conexão óptica.
[0015] Outro aspecto a ser considerado em relação às construções conhecidas resulta do fato de o contorno transversal reduzido do conector, apesar de ser vantajoso em diferentes aspectos, pode resultar em uma dimensão de conector que não permita o seu encaixe seguro e estanque em um plugue tomada de padrão diferente, provido em uma caixa terminal externa. Em outras palavras, mesmo que a construção do conector apresente vários aspectos vantajosos em relação às construções conhecidas, essas características só são efetivamente aproveitáveis se o conector puder ser fácil e seguramente encaixado, de modo estanque, em um pluguetomada apresentando um padrão dimensional compatível com aquele do conector. Desse modo, um conector só é geralmente aplicável a plugues tomada que são especificamente projetados para receberem um determinado padrão de conector. Essa particularidade- das instalações externas, reduz a versatilidade dos sistemas de instalação externa de fibras ópticas, tornando difícil e mesmo impraticável a utilização de diferentes padrões dimensionais e de projeto, entre os conectores e os plugues tomada das caixas externas.
Sumário da invenção
[0016] Considerando as deficiências e inconvenientes dos conectores do estado da técnica, a invenção passa a ter o objetivo genérico de prover um conector para cabo de fibra óptica que minimize ou mesmo elimine os aspectos negatives acima comentados.
[0017] De modo mais particular, um dos objetivos da invenção é o de prover um conector que possa ser utilizado tanto em um cabo óptico de secção circular como em um cabo óptico compacto, do tipo de baixa fricção e de seção transversal geralmente retangular e de contorno reduzido, sem exigir qualquer modificação construtiva no plugue, na carcaça, no dispositivo acoplador ou na porca de montagem.
[0018] A invenção tem ainda os objetivos específicos de prover um conector, tal como acima citado, de construção simples, mas apresentando um elevado grau de ancoragem entre o conector e o cabo óptico, através de elementos de ancoragem adequados a cada tipo de cabo óptico de acesso.
[0019] A invenção atende ainda aos objetivos de prover elementos de guia de encaixe, facilitadores de posicionamento relativo entre o conector e a respectiva tomada plugue na caixa terminal, e ainda um elemento de vedação na porção posterior do conector, adequado a cada tipo de cabo e que permite uma fácil desmontagem não destrutiva do conector em relação ao cabo óptico de acesso.
[0020] A invenção tem ainda o objetivo adicional de prover um conector com as características positivas acima mencionadas e que carregue ainda, opcionalmente, um adaptador de engate que permita o fácil e seguro engate, de modo estanque, do conector a um plugue tomada apresentando maior contorno de seção transversal interna.
[0021] Estes e outros objetivos da presente invenção são alcançados a partir de um conector para cabo de fibra óptica do tipo que compreende: um plugue tendo um extremo posterior fixando um extremo de um cabo óptico provido de uma capa externa envolvendo uma fibra óptica única, e tendo um extremo anterior a ser acoplado a um plugue tomada de uma caixa terminal de uma rede de fibra óptica; uma carcaça tubular tendo um extremo anterior no qual é recebido e retido o plugue e um extremo posterior externamente roscado; um meio de ancoragem para ancorar o cabo óptico ao plugue; um dispositivo acoplador para reter a carcaça tubular à caixa terminal; e uma porca de montagem rosqueada ao extremo posterior da carcaça tubular, para fechá-lo.
[0022] De acordo com a invenção, o plugue compreende um trecho tubular cilíndrico que tem início em um flange periférico externo, terminando em um extremo posterior do plugue e sendo provido de uma canaleta circunferencial externa, sendo o meio de ancoragem definido por um tubo de crimpagem envolvendo extensões dos elementos de tração, dispostas sobre o trecho tubular cilíndrico do plugue e a adjacente porção extrema da capa externa do cabo óptico, de modo a ser crimpado, em pelo menos duas regiões axialmente distanciadas entre si e, em conjunto com a confrontante porção dos elementos de tração, para o interior da canaleta circunferencial externa e ainda na capa externa do cabo óptico, ancorando este ao plugue.
[0023] Quando o plugue tomada apresentar um contorno interno não correspondente ao contorno externo do conector, este último pode carregar um adaptador de engate compreendendo: um corpo tubular assentado em torno da carcaça tubular, comprimindo um O-ring dessa última e sendo rotativa e axialmente travado no dispositivo acoplador e ainda externamente provido de pelo menos uma ranhura circunferencial alojando um O-ring a ser radialmente comprimido contra uma parede lateral do plugue tomada; e uma luva de engate tendo uma porção de pega disposta em torno do dispositivo acoplador e da porção extrema posterior do corpo tubular, e uma porção de engate, externamente roscada, a ser engatada com uma rosca interna da parede lateral do plugue tomada e apresentando uma borda extrema anterior contra a qual é axialmente assentado o O-ring do corpo tubular.
Breve descrição dos desenhos
[0024] A invenção será descrita a seguir com base nos desenhos anexos, apresentados a título de exemplo de duas possíveis concretizações da invenção, e nos quais:
[0025] A figura 1 representa uma vista em perspectiva explodida do conector óptico em questão, ilustrando ainda um elemento de ancoragem adicional e um elemento de vedação alternativo, a serem usados quando da aplicação do conector a um cabo compacto de seção transversal retangular;
[0026] A figura 2 representa uma vista em planta do conector óptico em questão já montado no extremo de um cabo óptico de acesso do tipo de seção transversal circular;
[0027] A figura 3 é uma vista em corte longitudinal do conector da figura 2;
[0028] A figura 3A é uma vista semelhante àquela da figura 3, mas ilustrando outro corte longitudinal do conector da figura 2;
[0029] A figura 4 é uma vista em perspectiva parcialmente cortada do conjunto ilustrado nas figuras 2 e 3;
[0030] A figura 4A é uma vista em perspectiva, similar àquela da figura 4, mas ilustrando outro corte parcial do conjunto ilustrado nas figuras 2 e 3;
[0031] A figura 4B representa uma vista em perspectiva esquemática de um extremo de um cabo óptico 1, de seção circular, com sua capa externa 2 cortada para definir uma parede extrema anelar 3, extensões de elementos de tração em aramida e ainda uma extensão da fibra óptica;
[0032] A figura 5 é uma vista em corte longitudinal do conector óptico em questão, similar àquela da figura3, mas ilustrando o conector adaptado a um cabo óptico compacto, de seção transversal retangular;
[0033] A figura 6 é uma vista em perspectiva parcialmente cortada do conector da figura 5, já aplicado ao extremo de um cabo óptico compacto, de seção transversal retangular;
[0034] A figura 6A representa uma vista em perspectiva de um adaptador de ancoragem que pode ser utilizado quando o cabo óptico for do tipo compacto de seção transversal retangular;
[0035] A figura 6B representa uma vista em perspectiva esquemática de um extremo de um cabo óptico 1a, de seção retangular, com sua capa externa 2a cortada para definir uma parede extrema anelar 3a, extensões do par de elementos de tração e ainda uma extensão da fibra óptica;
[0036] A figura 7 ilustra uma vista em perspectiva de uma caixa terminal carregando apenas um plugue tomada, sendo que a dita vista ilustra ainda, em condição explodida, um conector da invenção, montado no extremo de um cabo óptico, para ser acoplado ao plugue tomada da caixa terminal;
[0037] A figura 8 ilustra uma vista em corte diametral do plugue tomada montado na caixa terminal da figura 7 e no qual se encontra encaixado um conector da invenção;
[0038] A figura 9 ilustra uma vista em perspectiva de uma caixa terminal carregando apenas um plugue tomada de maior contorno de seção transversal interna, sendo que a dita vista ilustra ainda, em condição explodida, um conector da invenção, montado no extremo de um cabo óptico e carregando um adaptador de engate, para permitir o acoplamento do conector ao plugue tomada da caixa terminal; e
[0039] A figura 10 ilustra uma vista em corte diametral do plugue tomada já montado na caixa terminal da figura 9 e no qual se encontra encaixado o conjunto formado pelo conector e pelo adaptador de engate da invenção.
Descrição da invenção
[0040] Conforme ilustrado nos desenhos anexos e já anteriormente comentado, o conector C em questão compreende um plugue 10, tubular, em material metálico, tendo um extremo anterior 10a definido por uma peça terminal 13, em material plástico e apresentando configuração tubular, de acordo com a norma TIA-604-3-B. O extremo anterior 10a do plugue 10, definido pela peça terminal 13, é construído para ser acoplado a um plugue tomada 100 projetado para receber e travar, de modo simples, seguro e estanque, o conector C. O plugue tomada 100 é construído para ser montado e retido, através de uma parede frontal 121 de uma caixa terminal 120, de instalação externa e provida de uma pluralidade de plugues tomada 100, apenas um sendo ilustrado nas figuras 7, 8, 9, e 10. Em cada um dos plugues tomada 100 é conectado um extremo de uma fibra óptica de uma rede na qual a caixa terminal 120 é instalada (ver figuras 7 a 10).
[0041] O plugue 10 apresenta um extremo posterior 10b recebendo a fibra óptica FO de um respectivo cabo óptico 1 que, na montagem ilustrada nas figuras 2, 3, 3A, 4 e 4A, apresenta uma capa externa 2 de seção transversal circular, sendo que as figuras 5, 6, 6A, 9 e 10 ilustram o conector C montado em um cabo óptico compacto 1a, com sua capa externa 2a apresentando seção transversal retangular. O extremo da fibra óptica FO é acoplado ao extremo anterior 10a do plugue 10, para permitir sua conexão a uma respectiva fibra óptica da rede, acoplada a um plugue tomada 100 de uma caixa terminal 120.
[0042] Apesar de as figuras 2, 3, 3A, 4 e 4A, ilustrarem, apenas de modo esquemático e um tanto simplificado, a capa externa 2 de seção transversal circular, a figura 4B ilustra a construção de um extremo do cabo óptico 1 com a capa externa 2 cortada para definir uma parede extrema anelar 3, extensões de elementos de tração T, geralmente definidos por fibras de kevlar normalmente conhecidas como fibras de aramida e uma extensão da fibra óptica FO disposta na parte central do cabo óptico 1.
[0043] O plugue 10 apresenta seu extremo posterior 10b definido ao final de um trecho tubular cilíndrico 10c, provido de uma canaleta circunferencial externa 11, cuja função será descrita mais adiante, sendo que o trecho tubular cilíndrico 10cse estende em direção ao extremo posterior 10b, a partir de um flange periférico externo 12.
[0044] A peça terminal 13 do plugue apresenta uma porção posterior 13b que é encaixada e axial e rotativamente retida em torno de uma respectiva extensão do plugue 10, por meio de elementos de encaixe mútuo, já conhecidos da técnica e que se encontram ilustrados nas figuras 3A e 4A.
[0045] O conector C compreende ainda uma carcaça tubular 20, construída em qualquer material adequado, plástico ou metálico, e apresentando um extremo anterior 20a que é configurado para ser montado, de modo indexado, em torno do plugue 10, envolvendo o trecho tubular cilíndrico 10c e o flange periférico externo 12 do plugue 10, estendendo-se ainda, de modo telescópico e justo, sobre a porção posterior 13b da peça terminal 13.
[0046] A carcaça tubular 20 incorpora um flange periférico interno 21, a ser posicionado junto à face do flange periférico externo 12, voltada para o extremo posterior 10b do plugue 10, sendo que em torno do flange periférico interno 21, a carcaça 20 é provida de pelo menos uma ranhura circunferencial externa 22, no interior da qual é alojado um O-ring 23, em elastômero, a ser pressionado e elasticamente deformado contra uma respectiva parede interna confrontante do plugue tomada 100 da caixa terminal 120 (ver figura 8), garantindo a estanqueidade da região de interface periférica entre o conector C e a caixa terminal 120, quando os plugues tomada 100 montados nessa última, apresentam uma construção dimensionalmente correspondente às dimensões do plugue 10 a ser engatado e retido em referidos plugues tomada 100. Quando a adequação dimensional entre o plugue 10 e o plugue tomada 100 não existe, o conector C é provido de um adaptador de engate AE, tal como ilustrado nas figuras 9 e 10 e descrito mais adiante em maiores detalhes.
[0047] A carcaça 20 tem seu extremo posterior 20b externamente roscado e incorpora ainda, posteriormente à ranhura circunferencial externa 22, uma pequena nervura circunferencial externa 24.
[0048] O cabo óptico 1, de seção circular, tem sua capa externa 2, envolvendo os elementos de tração T,cortada para definir a parede extrema anelar 3, a ser assentada, de topo, contra o extremo posterior 10b do plugue 10, sendo que o cabo óptico 1 tem pelo menos uma porção de capa interna 4,envolvendo a fibra óptica FO e prolongando-se pelo interior do plugue 10, para ser retida no interior deste ultimo, em um ponto recuado em relação ao extremo anterior 10a, sendo que a fibra óptica FO prolonga-se até a extremidade anterior do conector C onde é colada no ferrolho F. As extensões dos elementos de tração T, expostas a partir do corte da capa externa 2 e ilustrados esquematicamente na figura 4B, são posicionados por sobre o trecho tubular cilíndrico 10c do plugue 10.
[0049] O extremo do cabo óptico 1a, de seção transversal retangular, tem sua capa externa 2a, de contorno externo reduzido, cortada para definir uma parede extrema anelar 3a, a ser assentada, de topo, contra o extremo posterior 10b do plugue 10, tal como descrito para o cabo óptico 1 de seção circular. Entretanto, no caso do cabo óptico 1a de seção retangular, apenas a fibra óptica FO prolonga-se pelo interior do plugue 10 para ter seu extremo anterior cortado e fixado no ferrolho F.
[0050] Apesar de as figuras 5 e 6, ilustrarem, apenas de modo esquemático e um tanto simplificado, a capa externa 2a de seção transversal retangular, a figura 6B ilustra a construção de um extremo do cabo óptico 1a com a capa externa 2a cortada para definir a parede extrema anelar 3a, extensões do par de elementos de tração T, e uma extensão da fibra óptica FO que se estende pelo interior do plugue 10, para ter seu extremo cortado e fixado no ferrolho F.
[0051] A ancoragem do cabo óptico 1, de seção circular, ao plugue 10 é obtida por um meio de ancoragem 30 que, na montagem ilustrada nas figuras 2, 3, 4 e 4A, toma a forma de um tubo de crimpagem 31, geralmente em liga metálica e apresentando, originalmente, uma seção circular constante ao longo de toda sua extensão e envolvendo, com folga radial, o trecho tubular cilíndrico 10c do plugue 10 e ainda a porção radialmente confrontante da capa externa 2 do cabo óptico 1, sendo que entre o trecho tubular cilíndrico 10c do plugue 10 e a confrontante porção do tubo de crimpagem 31, são dispostas extensões longitudinais das fibras do elemento de tração T em aramida.
[0052] O elemento de ancoragem 30 é submetido a uma operação de crimpagem, por uma ferramenta que comprime o tubo de crimpagem 31 em pelo menos duas regiões axialmente distanciadas entre si, sendo uma primeira região disposta em torno da capa externa 2, mordendo e penetrando radialmente nesta última, e sendo uma segunda região disposta em torno da canaleta circunferencial externa 11, de modo a deformar a respectiva porção do tubo de crimpagem 31,em conjunto com a confrontante porção dos elementos de tração T, para o interior da referida canaleta, fazendo com que tanto o tubo de crimpagem como os elementos de tração T sejam deformados para o interior da canaleta circunferencial externa 11, garantindo uma sólida retenção axial mecânica entre a capa externa 2 e os elementos de tração T do cabo óptico 1 e o plugue 10, antes da montagem da carcaça tubular 20 por deslocamento axial desta última por sobre o cabo óptico 1, até que oflange periférico interno 21 seja assentado contra o flange periférico externo 12 do plugue 10.
[0053] A carcaça tubular 20 passa então a envolver uma porção do plugue 10, todo o tubo de crimpagem 31 e uma extensão do cabo óptico 1.
[0054] O sistema de ancoragem entre o cabo óptico 1 e o plugue 10, por meio da crimpagem do meio de ancoragem 30, permite que o conector C resista a elevadas cargas de tração aplicadas axialmente ao cabo óptico 1.
[0055] Como pode ser observado, a construção dos elementos do plugue 10, da carcaça tubular 20 e do meio de ancoragem 30, é projetada para permitir que o conector C seja adaptado a um cabo óptico 1 com capa externa 2 de seção circular, conforme figuras 2, 3, 4 e 4A. Assim, o meio de ancoragem 30, quando definido pelo tubo de crimpagem 31, apresenta um contorno ligeiramente superior ao contorno externo da capa externa 2 do cabo óptico 1 e ao contorno externo do trecho tubular cilíndrico 10c do plugue 10, trecho este que também apresenta um contorno externo correspondente, ou seja, substancialmente igual ao contorno da capa externa 2 do cabo óptico 1.
[0056] Entretanto, caso o contorno externo do trecho tubular cilíndrico 10c do plugue 10 seja diferente do contorno externo da capa 2 do cabo, o tubo de crimpagem 31 poderá apresentar trechos com diâmetros distintos e adaptados aos contornos dos componentes a serem por ele envolvidos e pressionados, como ilustrado na construção da figura 10.
[0057] Para garantir um correto posicionamento (indexação) e uma segura retenção axial do plugue 10 no interior da carcaça tubular 20, esta última é internamente provida, a partir de seu extremo anterior 20a, de pelo menos dois sulcos 25, longitudinais e angularmente distanciados entre si, cada um dos quais terminando em uma janela radial 26.
[0058] Por outro lado, a peça terminal 13, de configuração tubular, incorpora, externamente, ressaltos radiais 14, dimensionados para deslizarem longitudinalmente ao longo dos sulcos 25, até alcançarem as janelas radiais 26, nas quais são pelo menos parcialmente alojados, para reterem, angular e axialmente, o plugue 10 no interior da carcaça tubular 20.
[0059] O arranjo construtivo acima descrito permite uma fácil indexação e uma segura retenção do plugue 10 em relação à carcaça tubular 20, garantindo a solidez do conjunto plugue 10 carcaça tubular 20 durante as operações de acoplamento e de desacoplamento do conector C, em relação ao plugue tomada 100 de uma caixa terminal 120. Conforme já mencionado no inicio do relatório, esse arranjo construtivo simplifica a montagem do plugue 10 à carcaça tubular 20, eliminando a provisão de meios de retenção adicionais e não tão simples e seguros, como ocorre com a usual aplicação de adesivos.
[0060] A carcaça tubular 20 apresenta uma porção extrema anterior 27, definida entre a ranhura circunferencial externa 22 e o extremo anterior 20a, provida de pelo menos um chanfro longitudinal 28, configurado para definir um meio de guia indexador, de contorno contido dentro do maior contorno da carcaça tubular 20 e capaz de cooperar com um respectivo desenho interno do plugue tomada 100 da caixa terminal 120, para garantir, de modo simples e seguro, a correta visualização do posicionamento a ser dado ao conector C, pelo montador, quando de seu encaixe no respectivo plugue tomada 100 dimensionalmente configurado de acordo com o plugue 10, conforme ilustrado nas figuras 7 e 8. Este arranjo construtivo impede que o montador encaixe o conector C de forma que o usual ferrolho F extremo do plugue 10 fique desalinhado com a respectiva conexão receptora 101 provida no plugue tomada 100 da caixa terminal 120. Nos exemplos ilustrados, são providos dois chanfros longitudinais 28 tendo uma aresta longitudinal comum, ambos os chanfros definindo um contorno contido dentro do maior contorno da carcaça tubular 20.
[0061] Na construção ilustrada nas figuras 1 a 8, o conector C da invenção compreende ainda um dispositivo acoplador40 que toma a forma de uma luva 41, com parte de sua superfície externa recartilhada ou de outro modo frisada, para facilitar a pega manual. A luva 41 é montada, de modo giratoriamente livre, em torno da carcaça tubular 20, entre o extremo posterior roscado 20b e a nervura circunferencial externa 24. A luva 41 apresenta uma porção anterior 42, com contorno externo reduzido e que incorpora dois pinos radiais opostos 43, para atuarem, como elementos de engate tipo baioneta, para o dispositivo acoplador 40,cooperando com correspondentes elementos receptores 102, providos internamente no plugue tomada 100 da caixa terminal 120, para garantir uma sólida retenção axial do conector C a esta última na construção de plugue tomada 100 ilustrada nas figuras 7 e 8 e que é dimensionalmente correspondente ao plugue 10.
[0062] Para garantir a estanqueidade na região posterior do conector C, é provida uma bucha de vedação 50, de formato tubular, formada em elastômero e apresentando um contorno interno de seção transversal correspondente ao contorno externo de seção transversal do cabo óptico 1 ou 1a.Na montagem ilustrada nas figuras 2, 3, 4, 4A e 10, o contorno interno da seção transversal da bucha de vedação 50 é circular e dimensionado para permitir que a bucha seja assentada, de modo justo, em torno de uma respectiva extensão do cabo óptico 1 de contorno circular, sendo o contorno externo circular da seção transversal da bucha de vedação 50 dimensionado para permitir o encaixe justo, e com interferência desta última, no interior do extremo posterior 20b da carcaça tubular 20. A bucha de vedação 50 incorpora um pequeno flange periférico externo 51, projetando-se radialmente do contorno externo circular e a ser axialmente assentado e pressionado contra o extremo posterior 20b da carcaça tubular 20.
[0063] O conector C compreende ainda uma porca de montagem 60 tendo uma porção anterior extrema 60a, internamente roscada para ser adaptada ao extremo posterior 20b externamente roscado da carcaça tubular 20, sendo a porca de montagem 60 configurada para comprimir, quando rosqueada à carcaça tubular 20, a bucha de vedação 50 e seu flange periférico externo 51 contra o referido extremo posterior 20b da carcaça tubular 20, garantindo um pressionamento radial simultâneo da bucha de vedação 50 contra a carcaça 20 e contra a superfície externa, de contorno circular, da capa externa 2 do cabo óptico 1, promovendo uma segura e adequada vedação do extremo posterior do conector C.
[0064] Além de garantir uma ótima vedação da região posterior do conector C, a montagem da bucha de vedação 50, comprimida pela porca de montagem 60, provê um segundo ponto de ancoragem do cabo óptico 1 na carcaça tubular 20, em função do atrito gerado pela pressão exercida entre o material elastômero da bucha de vedação 50 e a capa externa 2 do cabo óptico 1 e contra a superfície interna da carcaça tubular 20, evitando ainda o uso dos conhecidos elementos de vedação definidos por um tubo termocontrátil.
[0065] Nas construções ilustradas nas figuras 1 a 8, a porção extrema anterior 60a da porca de montagem 60 define um batente axial posterior para o dispositivo acoplador 40 que permanece montado, de modo giratoriamente livre, em torno da carcaça tubular 20, sendo axialmente retido entre a porção extrema anterior 60a da porca de montagem 60 e a nervura circunferencial externa 24 da carcaça tubular 20.
[0066] Quando o plugue tomada 100 é dimensionalmente construído para corresponder ao plugue 10 do conector C, conforme ilustrado nas figuras 7 e 8, a provisão do O-ring 23 em torno da carcaça tubular 20 permite que ele seja comprimido contra uma confrontante superfície interna do plugue tomada 100 da caixa terminal 120, funcionando não só como elemento de vedação, como também como elemento de mola, mantendo o conector C constantemente pressionado contra seu encaixe tipo baioneta, provido pelo dispositivo acoplador 40 e permitindo a eliminação das usuais molas metálicas providas para este fim.
[0067] Na montagem ilustrada nas figuras 5, 6, 6A, 9 e 10, o conector C é montado no extremo de um cabo óptico 1a, do tipo compacto e de baixa fricção, apresentando uma capa externa 2a de seção transversal retangular de contorno bem inferior àquele do trecho tubular cilíndrico 10c do plugue 10. Deve ser observado que os números de referência constantes nas figuras 5, 6, 9 e 10 e coincidentes com os números de referência constantes nas figuras 2, 3, 4 e 4A, representam elementos do conector C de mesma construção, independentemente da seção transversal (circular ou retangular) da capa externa 2, 2a, do cabo óptico 1, 1a.
[0068] Quando o cabo óptico 1a apresenta um contorno externo de sua capa externa 2a retangular e inferior ao contorno da seção transversal do trecho tubular cilíndrico 10c do plugue 10, o meio de ancoragem 30, definido pelo tubo de crimpagem 31, de formato cilíndrico, ilustrado nas figuras 5 e 6, passa a apresentar um contorno interno muito superior ao contorno da capa externa 2a do cabo óptico 1a.
[0069] No caso das figuras 5 e 6, no qual o contorno da capa externa 2a do cabo óptico 1a é muito menor que o contorno interno do tubo de crimpagem 31, a ancoragem do plugue 10 ao cabo óptico 1a é feita com o auxílio de um adaptador de ancoragem 80, geralmente em material plástico, por exemplo em um polímero, e que toma a forma de um inserto tubular 81, externamente cilíndrico, preferível e longitudinalmente fendido e apresentando um contorno externo de seção transversal adaptável, com reduzida folga radial, ao contorno interno do tubo de crimpagem 31 e um contorno interno correspondente ao contorno externo da seção transversal da capa externa 2a do cabo óptico 1a. O inserto tubular 81 incorpora, em seu interior, nervuras transversais opostas 82, posicionadas de modo a serem assentadas e ancoradas contra as confrontantes faces opostas do cabo óptico 1a cuja capa externa 2a apresenta seção transversal de contorno retangular, sendo cravadas na capa externa 2a, quando do pressionamento do tubo de crimpagem, conforme já descrito em relação à ancoragem, ao plugue 10, do cabo óptico 1, com capa externa 2 de seção circular.
[0070] Entretanto, conforme ilustrado na figura 10, o meio de ancoragem 30 pode ser definido por um tubo de crimpagem 32 apresentando um trecho anterior cilíndrico 32a de maior contorno interno e envolvendo, com folga radial, o trecho tubular cilíndrico 10c do plugue 10, e um trecho posterior 32b, de menor contorno, e envolvendo, também com folga radial, a porção radialmente confrontante da capa externa 2a do cabo óptico 1a. Entre o trecho anterior cilíndrico 32a do tubo de crimpagem 32 e o trecho tubular cilíndrico 10c do plugue 10 são dispostas extensões longitudinais das fibras do elemento de tração T em aramida. Nessa configuração, ilustrada na figura 10, o próprio trecho posterior 32b do tubo de crimpagem 32 é preferivelmente provido, em seu interior, de nervuras salientes 33, posicionadas de modo a serem assentadas e ancoradas contra as confrontantes faces do cabo óptico 1a cuja capa externa 2a apresenta, na configuração especifica da figura 10, seção transversal de contorno retangular, sendo cravadas na capa externa 2a, quando do pressionamento do trecho posterior 32b do tubo de crimpagem 32, conforme já descrito em relação à ancoragem, ao plugue 10, do cabo óptico 1, com capa externa 2 de seção circular. Essa construção de tubo de crimpagem 32 com seção transversal variável, permite a eliminação do adaptador de ancoragem 80 e pode ser aplicada tanto aos cabos ópticos 1 de seção circular como aos cabos ópticos 1a de seção retangular, bastando que o cabo óptico tenha o contorno externo de sua capa inferior ao contorno do trecho tubular cilíndrico 10c do plugue 10.
[0071] Para garantir a estanqueidade na região posterior do conector C, quando aplicado a um cabo óptico 1a com capa externa 2a de seção transversal retangular, é provida uma bucha de vedação 50a, de formato tubular e em elastômero, apresentando um contorno interno em seção transversal correspondente ao contorno de seção transversal retangular da capa externa 2a do cabo óptico 1a, para permitir que a bucha de vedação 50a seja assentada, de modo justo, em torno de uma respectiva extensão da capa externa 2a do cabo óptico 1a, sendo o contorno externo da bucha de vedação 50a dimensionado para permitir o encaixe justo e com interferência desta última no interior do extremo posterior 20b da carcaça tubular 20, da maneira como já anteriormente descrita para a bucha de vedação 50 aplicada ao cabo óptico 1 com capa externa 2 de seção circular.
[0072] Com exceção da provisão do adaptador de ancoragem 80e da bucha de vedação tubular 50a com contorno interno de seção transversal retangular, todas as demais características da montagem ilustrada nas figuras 5 e 6 são idênticas àquelas da montagem ilustrada nas figuras 2, 3, 4 e 4A, incluindo a deformação dos elementos de tração T, em conjunto com o tubo de crimpagem 31, para dentro da canaleta circunferencial externa 11 do plugue 10. Situação semelhante ocorre com a construção ilustrada nas figuras 9 e 10, que apresenta as mesmas características da construção ilustrada nas figuras 5 e 6, a não ser pelo formato do tubo de crimpagem 32 e pela provisão do adaptador de engate AE, para permitir a correta e estanque adaptação do plugue 10 no interior de um plugue tomada 100 de maiores dimensões. Nessa situação, o O-ring 23 da carcaça 20 do conector C não é pressionado e elasticamente deformado contra uma respectiva parede interna confrontante do plugue tomada 100 da caixa terminal 120, impedindo que se consigam as necessárias estanqueidade e solidez ou firmeza na montagem do conector C no plugue tomada 100.
[0073] Para contornar o problema dimensional acima, o conector C da invenção pode ser provido de um adaptador de engate AE, construído em qualquer material adequado e preferivelmente não condutor elétrico, e compreendendo um corpo tubular 200, internamente assentado em torno da extensão da carcaça tubular 20, definida entre seu extremo anterior 20a e a ranhura circunferencial externa 22 e estendendo-se em direção ao extremo posterior 20b da carcaça tubular 20, de modo a comprimir o O-ring 23 e a cobrir os dois pinos radiais opostos 43 do dispositivo acoplador 40, nos quais é encaixada de modo a permanecer rotativa e axialmente travada no dispositivo acoplador 40 que, nessa construção, perde a sua função de acoplamento direto à caixa terminal 120 (ver figura 10). O travamento do corpo tubular 200 aos pinos radiais 43 pode ser feito de diferentes maneiras como, por exemplo, pela provisão de rebaixos e linguetas 201 elasticamente deformáveis e internamente incorporadas no extremo posterior do corpo tubular 200, para agirem contra os pinos radiais 43, após ter sido o corpo tubular 200 encaixado, deslizantemente, por sobre a carcaça tubular 20.
[0074] O corpo tubular 200 do adaptador de engate AE é ainda externamente provido de pelo menos uma e preferivelmente duas ranhuras circunferenciais 202, na região do trecho do corpo tubular assentado em torno da carcaça tubular 20, no interior de cada uma das quais é alojado um O-ring 203. O contorno externo do corpo tubular 200 do adaptador de engate AE e dos O-rings 203 é dimensionado para que esses últimos possam ser pressionados e elasticamente deformados contra uma respectiva parede interna confrontante do plugue tomada 100 da caixa terminal 120, garantindo a necessária estanqueidade na montagem do conector C no plugue tomada 100.
[0075] Na configuração ilustrada nas figuras 9 e 10, o corpo tubular 200 incorpora ainda, interna e anteriormente, um cubo cilíndrico 204 dimensionado para envolver, circunferencialmente e de modo justo, uma substancial extensão da peça terminal 13, definindo um suporte guia para esta última.
[0076] O adaptador de engate AE compreende ainda uma luva de engate 300 apresentando, em peça única, uma porção de pega 301 disposta, com folga radial em torno de parte do dispositivo acoplador 40 e da porção extrema posterior do corpo tubular 200 e uma porção de engate 302, externamente roscada e a ser engatada com uma rosca interna 105 do plugue tomada 100. A luva de engate 300 é disposta de modo axial e rotativamente livre em torno do corpo tubular 200 do adaptador de engate AE e do dispositivo acoplador 40.
[0077] O travamento axial do conjunto conector C e corpo tubular 200 na luva de engate 300, no sentido de impedir o desengate do conector C em relação à caixa terminal 120, é obtido pelo assentamento de um dos O-rings 203 contra a borda extrema anterior 300a da porção de engate 302 da luva de engate 300, já rosqueada em uma parede lateral 103 do plugue tomada 100. Este tipo de travamento axial, feito pela compressão axial de um dos O-rings 203, faz com que o conector C fique elástica e constantemente pressionado, na direção do plugue tomada 100, pela memória elástica do O-ring 203 comprimido pela luva de engate 300.
[0078] Como pode ser observado pela figura 10, o O-ring 23 do conector C garante a estanqueidade entre sua carcaça tubular 20 e o corpo tubular 200 do adaptador de engate AE, enquanto que o par de O-rings 203 do corpo tubular 200 garante a estanqueidade entre esse último e a parede lateral do plugue tomada 100.
[0079] Conforme ilustrado na figura 1, o conector C pode compreender ainda, uma conhecida tampa tubular 5 a ser adaptada sobre o extremo anterior 20a da carcaça tubular 20,de modo a cobrir o plugue 10 quando este não estiver encaixado em um plugue tomada 100 em uma caixa terminal 120, podendo ainda a tampa tubular 5 ser mantida conectada ao conector C, mais especificamente a sua porca de montagem 60, por meio de um cordão plástico 6, em material flexível.
[0080] Deve ser entendido que as possibilidades construtivas descritas no presente relatório podem ser individualmente apresentadas em concretizações particulares ou também parcial ou totalmente combinadas ente si.
[0081] Apesar de terem sido descritas apenas duas variações construtivas para o conector C, deve ser entendido que poderão ser feitas alterações de forma dos componentes envolvidos sem que se fuja do conceito inventivo definido no quadro reivindicatório que acompanha o presente relatório.

Claims (14)

1. Conector para cabo de fibra óptica, compreendendo: um plugue (10) tendo um extremo posterior (10b) fixando um extremo de um cabo óptico (1,1a) provido de uma capa externa (2, 2a)envolvendo elementos de tração (T) e uma fibra óptica única (FO), e tendo um extremo anterior (10a) a ser acoplado a um plugue tomada (100) de uma caixa terminal (120) de uma rede de fibra óptica; uma carcaça tubular (20) tendo um extremo anterior (20a)no qual é recebido e retido o plugue (10) e um extremo posterior (20b) externamente roscado; um meio de ancoragem (30) para ancorar o cabo óptico (1, 1a) ao plugue (10); um dispositivo acoplador (40) para reter a carcaça tubular (20) à caixa terminal; e uma porca de montagem (60)rosqueada ao extremo posterior (20b) da carcaça tubular (20), para fechá-lo, sendo o conector (C)caracterizadopelo fato de o plugue (10) compreender um trecho tubular cilíndrico (10c) que tem início em um flange periférico externo (12), terminando em um extremo posterior (10b)do plugue (10) e sendo provido de uma canaleta circunferencial externa (11), sendo o meio de ancoragem (30) definido por um tubo de crimpagem (31,32) envolvendo uma extensão dos elementos de tração (T) dispostos sobre o trecho tubular cilíndrico (10c) do plugue(10) e a adjacente porção extrema da capa externa (2,2a) do cabo óptico (1, 1a), de modo a ser crimpado,em pelo menos duas regiões axialmente distanciadas entre si e, em conjunto com a confrontante porção dos elementos de tração (T), para o interior da canaleta circunferencial externa (11)e ainda na capa externa (2, 2a) do cabo óptico (1,1a), ancorando este ao plugue (10).
2. Conector, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o tubo de crimpagem (31) apresentar, originalmente, uma seção circular constante ao longo de toda a sua extensão.
3. Conector, de acordo com a reivindicação 2 e a ser adaptado a um cabo óptico (1) apresentando contorno externo circular, caracterizado pelo fato de o trecho tubular cilíndrico (10c) do plugue (10) apresentar um contorno externo correspondente ao contorno da capa externa (2) do cabo óptico (1), sendo que o tubo de crimpagem (31) é originalmente dimensionado para envolver, com folga radial, o trecho tubular cilíndrico (10c) do plugue (10), as confrontantes extensões dos elementos de tração (T) dispostas sobre o dito trecho tubular cilíndrico (10c) e ainda a radialmente confrontante porção extrema da capa externa (2) do cabo óptico (1).
4. Conector, de acordo com a reivindicação 2e a ser adaptado a um cabo óptico (1a) apresentando contorno externo de sua capa (2, 2a)inferior ao contorno da seção transversal do trecho tubular cilíndrico (10c) do plugue (10) , caracterizado pelo fato de compreender um adaptador de ancoragem (80) em forma de um inserto tubular (81), apresentando uma seção transversal de contorno externo adaptável, com reduzida folga radial, ao contorno interno do tubo de crimpagem (31) e um contorno interno correspondente ao contorno da seção transversal do cabo óptico (1a), sendo o inserto tubular (81) pressionado contra a capa externa (2a) do cabo óptico (1a), quando da crimpagem da confrontante região do tubo de crimpagem (31).
5. Conector, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de o inserto tubular (81) ser longitudinalmente fendido e incorporar, em seu interior nervuras transversais opostas (82) a serem assentadas e ancoradas contra as confrontantes faces opostas de um cabo óptico (1a) de seção transversal com contorno retangular.
6. Conector, de acordo com a reivindicação 1, e tendo o cabo óptico (1, 1a) um contorno externo inferior ao contorno da seção transversal do trecho tubular cilíndrico (10c) do plugue (10) , caracterizado pelo fato de o tubo de crimpagem (32) apresentar um trecho anterior cilíndrico (32a) de contorno interno envolvendo, com folga radial, o trecho tubular cilíndrico (10c) do plugue (10), e um trecho posterior (32b), de menor contorno, e envolvendo, também com folga radial, a porção radialmente confrontante da capa externa (2,2a) do cabo óptico (1,1a).
7. Conector, de acordo com a reivindicação 6,caracterizado pelo fato de o trecho posterior (32b) do tubo de crimpagem (32)ser provido, em seu interior, de nervuras salientes 33, a serem assentadas e ancoradas contra as confrontantes faces da capa externa (2, 2a) do cabo óptico (1, 1a).
8. Conector, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de compreender ainda uma bucha de vedação (50, 50a), de formato tubular,apresentando seção transversal de contorno externo circular, dimensionado para encaixe justo e com interferência no interior da carcaça tubular (20), e de contorno interno dimensionado para envolver, de modo justo, uma respectiva extensão do cabo óptico (1, 1a), sendo que a bucha de vedação (50) incorpora um flange periférico externo (51) projetando-se radialmente para fora do referido contorno externo circular da bucha de vedação (50), sendo o flange periférico externo (51) axialmente assentado e pressionado contra o extremo posterior (20b) da carcaça tubular (20) e sendo a bucha de vedação (50) radialmente pressionada contra a carcaça (20) e contra o cabo óptico (1,1a)quando do rosqueamento da porca de montagem (60) na carcaça tubular (20).
9. Conector, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de a carcaça tubular (20) ser internamente provida, a partir de seu extremo anterior (20a), de pelo menos dois sulcos (25), longitudinais e angularmente distanciados entre si, cada um dos quais terminando em uma janela radial (26), sendo que o plugue (10) tem seu extremo anterior encaixado e fixado no interior de uma peça terminal (13), de configuração tubular e que incorpora, externa e posteriormente,ressaltos radiais (14) dimensionados para deslizarem longitudinalmente ao longo dos dois sulcos (25) até alcançarem as janelas radiais (26) nas quais são pelo menos parcialmente alojados, retendo, angular e axialmente, o plugue (10) no interior da carcaça tubular (20).
10. Conector, de acordo com a reivindicação9, caracterizado pelo fato de a carcaça tubular (20)ter seu extremo anterior(20a) montado, de modo indexado, em torno do plugue (10), envolvendo seu trecho tubular cilíndrico (10c), seu flange periférico externo (12)e ainda a porção da peça terminal (13) que incorpora os ressaltos radiais (14), sendo que a carcaça tubular (20) incorpora um flange periférico interno (21), a ser posicionado junto à face do flange periférico externo (12), voltada para o extremo posterior (10b) do plugue (10), sendo que em torno do flange periférico interno (21) a carcaça (20) é provida de pelo menos uma ranhura circunferencial externa (22) alojando um O-ring (23) a ser pressionado e elasticamente deformado contra uma respectiva parede interna confrontante do plugue tomada (100) da caixa terminal (120).
11. Conector, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de a carcaça (20) incorporar, posteriormente à ranhura circunferencial externa (22), uma nervura circunferencial externa (24), sendo que o dispositivo acoplador (40) toma a forma de uma luva (41), montada, de modo giratoriamente livre, em torno da carcaça tubular (20) e axialmente retido entre o extremo posterior roscado (20b) e a nervura circunferencial externa (24) da carcaça tubular (20), a luva (41) apresentando uma porção anterior (42), de diâmetro externo reduzido e que incorpora dois pinos radiais opostos (43), para atuarem como elementos de engate tipo baioneta para o dispositivo acoplador (40), cooperando com correspondentes elementos receptores de engate (102), providos no plugue tomada (100) na caixa terminal (120).
12. Conector, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de a carcaça tubular (20) ser externamente provida, a partir de seu extremo anterior (20a), de pelo menos um chanfro longitudinal (28), definindo um meio de guia indexador, de contorno contido dentro do maior contorno da carcaça tubular (20) e capaz de cooperar com um respectivo desenho interno do plugue tomada (100) da caixa terminal (120).
13. Conector, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 10ou12,caracterizado pelo fato de carregar um adaptador de engate (AE) compreendendo: um corpo tubular (200), internamente assentado em torno da carcaça tubular (20), comprimindo o O-ring (23) e sendo rotativa e axialmente travado no dispositivo acoplador (40) e ainda externamente provido de pelo menos uma ranhura circunferencial (202) alojando um O-ring (203) a ser radialmente comprimido contra uma parede lateral (103) do plugue tomada (100); e uma luva de engate (300), disposta de modo axial e rotativamente livre em torno do corpo tubular (200) do adaptador de engate (AE) e do dispositivo acoplador (40) e apresentando, em peça única, uma porção de pega (301) disposta, com folga radial, em torno do dispositivo acoplador (40) e da porção extrema posterior do corpo tubular (200), e uma porção de engate (302), externamente roscada, a ser engatada com uma rosca interna (105) da parede lateral (103) do plugue tomada (100) e apresentando uma borda extrema anterior (300a) contra a qual é axialmente assentado o O-ring (203) do corpo tubular (200).
14. Conector, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato deo corpo tubular (200) incorporar ainda, interna e anteriormente, um cubo cilíndrico (204) dimensionado para envolver, circunferencialmente e de modo justo, uma substancial extensão da peça terminal (13), definindo um suporte guia para esta última.
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