BR102014004104A2 - conector para cabo de fibra óptica - Google Patents

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BR102014004104A2
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tubular housing
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BR102014004104A
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Inventor
Fernando Moskalewicz
Gabriel Tanner Pasetti
Milton Nanyu Naruke
Sergio Roberto Scarpim
Wilherm Toshio Kinoshita Yoshizawa
Original Assignee
Furukawa Ind S A Produtos Elétricos
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Abstract

resumo "conector para cabo de fibra óptica", o conector (c) compreende: um plugue (10) tendo um extremo anterior (10a) a ser acoplado a um plugue tomada (100) de uma caixa terminal (120) de uma rede de fibra óptica, e um extremo posterior (10b), a ser fixado a um cabo óptico (1,1a) provido de uma capa externa (2,2a); uma carcaça tubular (20) tendo um extremo anterior (20a) no qual é recebido e retido o plugue (10) e um extremo posterior (20b) externamente roscado; um meio de ancoragem (30) definido por um tubo de crimpagem (31) envolvendo um trecho tubular cilíndrico (10c) do plugue (10) e a adjacente porção extrema da capa externa (2,2a) do cabo óptico (1,1a), para ser crimpado, para o interior de uma canaleta circunferencial externa (11) do trecho tubular cilíndrico (10c) e contra a capa externa (2,2a) do cabo óptico (1,1a); um dispositivo acoplador (40) para reter a carcaça tubular (20) à caixa terminal (120); e uma porca de montagem (60) fechando o extremo posterior (20b) da carcaça tubular (20). 1/1

Description

"CONECTOR PARA CABO DE FIBRA ÓPTICA" Campo da invenção [001] A presente invenção diz respeito a um conector para cabo de fibra óptica e que apresenta uma construção básica adequada a diferentes tipos de cabos e suficientemente robusta e estanque para aplicação em instalações externas. Antecedentes da invenção [002] É bem conhecido da técnica um tipo de conector utilizado para conectar um cabo de fibra óptica única (cabo óptico) , com um plugue tomada fixado em uma porta de uma caixa terminal externa, de múltiplas portas, instalada de modo aéreo ou subterrâneo, geralmente em uma rua e em cujos plugues tomada são conectadas as fibras ópticas de uma rede a ser acessada por diferentes usuários por meio dos referidos cabos ópticos de fibra óptica única.
[003] No tipo de aplicação externa em questão, os plugues tomada da caixa terminal, e os conectores dos cabos individuais, devem ser construídos para suportar rigorosas condições de temperatura, umidade, exposição a agentes químicos e outras condições operacionais adversas geralmente presentes em uma instalação externa, exposta às intempéries.
[004] Os conectores são usual e previamente fixados no extremo de um respectivo cabo óptico de acesso, para permitirem que a respectiva fibra óptica possa ser conectada a uma das fibras ópticas da rede, por meio do simples encaixe do conector a um plugue tomada da caixa terminal, sem a necessidade de abertura desta última.
[005] O tipo de conector acima comentado encontra-se descrito, por exemplo, na patente US 7,614,799 B2 e compreende: um plugue com um extremo posterior recebendo um extremo do cabo óptico com sua fibra óptica a ser conduzida a um determinado usuário, e com um extremo anterior configurado para ser acoplado a um respectivo plugue tomada da caixa terminal; uma carcaça tubular configurada para receber e fixar uma porção posterior do plugue; um dispositivo acoplador, por exemplo do tipo baioneta, montado em torno da carcaça tubular, para acoplar esta última à caixa terminal, mantendo a conexão do plugue com um respectivo plugue tomada da caixa terminal; e uma porca de montagem configurada para fechar posteriormente a carcaça, sendo que o engate do dispositivo acoplador à caixa terminal mantém o plugue do conector operativamente conectado ao plugue tomada da caixa terminal, garantindo a conexão entre a fibra óptica do cabo óptico de acesso ao usuário e a fibra óptica da rede, acoplada ao respectivo plugue tomada da caixa terminal.
[006] Apesar de a construção conhecida, acima citada, permitir uma conexão funcional entre a fibra óptica individual de um cabo óptico de acesso de um usuário e um plugue tomada de uma caixa terminal externa, ela apresenta alguns inconvenientes dentre os quais podem ser mencionados o fato de o conector ser produzido para um único projeto especifico de cabo óptico de acesso. Como é sabido, nessas instalações externas há a necessidade de uma adequada vedação não só do interior do conector como também em sua região de acoplamento a um respectivo plugue tomada da caixa terminal. Assim, estes conhecidos conectores são construídos para apresentar um formato interno, para o plugue, para a carcaça e para os elementos de vedação, desenvolvido especificamente para ser adaptado, de modo justo e perfeito, em torno do cabo óptico de acesso a ser utilizado.
[007] Ocorre que cada pais ou região apresenta características de construção de rede de fibra óptica que demandam a utilização de diferentes tipos de cabos ópticos, por exemplo, os cabos de seção circular ou os cabos compactos e de baixa fricção, de seção retangular, com contorno reduzido.
[008] Outro aspecto a ser melhorado em relação às construções convencionais resulta da resistência estrutural que referidos conectores devem apresentar para suportar cargas de tração. As construções conhecidas exigem soluções complexas e nem sempre seguras para garantir a necessária resistência aos esforços de tração, em razão do sistema de ancoragem entre a carcaça e o conjunto plugue-cabo óptico, utilizando apenas elementos de atrito superficial.
[009] Nas construções convencionais do tipo acima mencionado, a ancoragem entre o plugue e a carcaça do conector é geralmente feita através da aplicação de um adesivo entre as partes, o que aumenta o tempo de fabricação e acrescenta um insumo para a realização da montagem, exigindo a realização de um processo instável que pode conduzir a perdas de matéria prima.
[0010] Os conectores, do tipo aqui considerado, devem apresentar um contorno transversal o menor possível, para poderem ser encaixados em plugues tomada de dimensões reduzidas, providos em caixas terminais mais compactas, e ainda facilitar a passagem do conector por condutos ou furações de diâmetro reduzido.
[0011] Nas construções nas quais os meios de guia de encaixe e retenção, entre o dispositivo acoplador do conector e a caixa terminal não se projetam radialmente para fora do maior contorno transversal externo do conector, os meios de guia são geralmente configurados em elemento unitário de pequenas dimensões, que tendem a dificultar a operação manual a ser realizada pelo montador, para encaixar corretamente o extremo anterior do plugue do conector no plugue tomada da caixa terminal.
[0012] Nas construções com meios de guia de pequena dimensão, o montador acerta a posição de encaixe do conector na caixa terminal através de um processo de tentativa e erro, tornando a operação mais trabalhosa e cansativa e ainda permitindo, em certos casos, a ocorrência de danos nos elementos envolvidos.
[0013] Outro aspecto negativo dos conectores conhecidos, resulta do fato de a vedação na região posterior do conector, da qual sai o cabo óptico de acesso, ser realizada por um tubo termocontrátil que, apesar de garantir a necessária vedação, impossibilita a desmontagem do conector, caso ocorra algum erro durante o processo de montagem do conector ao extremo do cabo óptico de acesso. Esta solução tem ainda o inconveniente de apresentar resultados instáveis, uma vez que o tubo termo contrátil pode vir a não se acomodar, durante o processo de contração do material, conforme o esperado e desej ado.
[0014] Outro aspecto dos conectores conhecidos, que indica a necessidade de uma simplificação construtiva, resulta do fato de o dispositivo acoplador, geralmente em forma de engate tipo baioneta, exigir a provisão de uma mola para manter o conector pressionado contra o respectivo plugue tomada da caixa terminal, evitando que vibrações e outros esforços, em diferentes direções, conduzam ao desacoplamento do conector ou mesmo a uma falha da conexão óptica.
Sumário da invenção [0015] Considerando as deficiências e inconvenientes dos conectores do estado da técnica, a invenção passa a ter o objetivo genérico de prover um conector para cabo de fibra óptica que minimize ou mesmo elimine os aspectos negativos acima comentados.
[0016] De modo mais particular, um dos objetivos da invenção é o de prover um conector que possa ser utilizado tanto em um cabo óptico de secção circular como em um cabo óptico compacto, do tipo de baixa fricção e de seção transversal geralmente retangular e de contorno reduzido, sem exigir qualquer modificação construtiva no plugue, na carcaça, no dispositivo acoplador ou na porca de montagem.
[0017] A invenção tem ainda os objetivos específicos de prover um conector, tal como acima citado, de construção simples, mas apresentando um elevado grau de ancoragem entre o conector e o cabo óptico, através de elementos de ancoragem adequados a cada tipo de cabo óptico de acesso.
[0018] A invenção atende ainda aos objetivos de prover elementos de guia de encaixe, facilitadores de posicionamento relativo entre o conector e a respectiva tomada plugue na caixa terminal, e ainda um elemento de vedação na porção posterior do conector, adequado a cada tipo de cabo e que permite uma fácil desmontagem não destrutiva do conector em relação ao cabo óptico de acesso.
[0019] Estes e outros objetivos da presente invenção são alcançados a partir de um conector para cabo de fibra óptica do tipo que compreende: um plugue tendo um extremo posterior fixando um extremo de um cabo óptico provido de uma capa externa envolvendo uma fibra óptica única, e tendo um extremo anterior a ser acoplado a um plugue tomada de uma caixa terminal de uma rede de fibra óptica; uma carcaça tubular tendo um extremo anterior no qual é recebido e retido o plugue e um extremo posterior externamente roscado; um meio de ancoragem para ancorar o cabo óptico ao plugue; um dispositivo acoplador para reter a carcaça tubular à caixa terminal; e uma porca de montagem rosqueada ao extremo posterior da carcaça tubular, para fechá-lo.
[0020] De acordo com a invenção, o plugue compreende um trecho tubular cilíndrico que tem início em um flange periférico externo, terminando em um extremo posterior do plugue e sendo provido de uma canaleta circunferencial externa, sendo o meio de ancoragem definido por um tubo de crimpagem envolvendo extensões dos elementos de tração dispostas sobre o trecho tubular cilíndrico do plugue e a adjacente porção extrema da capa externa do cabo óptico, de modo a ser crimpado, em pelo menos duas regiões axialmente distanciadas entre si e, em conjunto com a confrontante porção dos elementos de tração, para o interior da canaleta circunferencial externa e ainda na capa externa do cabo óptico, ancorando este ao plugue.
Breve descrição dos desenhos [0021] A invenção será descrita a seguir com base nos desenhos anexos, apresentados a título de exemplo de duas possíveis concretizações da invenção, e nos quais: [0022] A figura 1 representa uma vista em perspectiva explodida do conector óptico em questão, ilustrando ainda um elemento de ancoragem adicional e um elemento de vedação alternativo, a serem usados quando da aplicação do conector a um cabo compacto de seção transversal retangular;
[0023] A figura 2 representa uma vista em planta do conector óptico em questão já montado no extremo de um cabo óptico de acesso do tipo de seção transversal circular;
[0024] A figura 3 é uma vista em corte longitudinal do conector da figura 2;
[0025] A figura 3A é uma vista semelhante àquela da figura 3, mas ilustrando outro corte longitudinal do conector da figura 2;
[0026] A figura 4 é uma vista em perspectiva parcialmente cortada do conjunto ilustrado nas figuras 2 e 3;
[0027] A figura 4A é uma vista em perspectiva, similar àquela da figura 4, mas ilustrando outro corte parcial do conjunto ilustrado nas figuras 2 e 3;
[0028] A figura 4B representa uma vista em perspectiva esquemática de um extremo de um cabo óptico 1, de seção circular, com sua capa externa 2 cortada para definir uma parede extrema anelar 3, extensões de elementos de tração em aramida e ainda uma extensão da fibra óptica;
[0029] A figura 5 é uma vista em corte longitudinal do conector óptico em questão, similar àquela da figura 3, mas ilustrando o conector adaptado a um cabo óptico compacto, de seção transversal retangular;
[0030] A figura 6 é uma vista em perspectiva parcialmente cortada do conector da figura 5, já aplicado ao extremo de um cabo óptico compacto, de seção transversal retangular;
[0031] A figura 6A representa uma vista em perspectiva de um adaptador de ancoragem a ser utilizado quando o cabo óptico for do tipo compacto de seção transversal retangular;
[0032] A figura 6B representa uma vista em perspectiva esquemática de um extremo de um cabo óptico la, de seção retangular, com sua capa externa 2a cortada para definir uma parede extrema anelar 3a, extensões do par de elementos de tração e ainda uma extensão da fibra óptica;
[0033] A figura 7 ilustra uma vista em perspectiva de uma caixa terminal carregando apenas um plugue tomada, sendo que a dita vista ilustra ainda, em condição explodida, um conector da invenção, montado no extremo de um cabo óptico, para ser acoplado ao plugue tomada da caixa terminal; e [0034] A figura 8 ilustra uma vista em corte diametral do plugue tomada montado na caixa terminal da figura 7 e no qual se encontra encaixado um conector da invenção.
Descrição da invenção [0035] Conforme ilustrado nos desenhos anexos e já anteriormente comentado, o conector C em questão compreende um plugue 10, tubular, em material metálico, tendo um extremo anterior 10a definido por uma peça terminal 13, em material plástico e apresentando configuração tubular, de acordo com a norma TIA-604-3-B. O extremo anterior 10a do plugue 10, definido pela peça terminal 13, é construído para ser acoplado a um plugue tomada 100, o qual é montado e retido, através de uma parede frontal 121 de uma caixa terminal 120, de instalação externa e provida de uma pluralidade de plugues tomada 100. Em cada um dos plugues tomada 100 é conectado um extremo de uma fibra óptica de uma rede na qual a caixa terminal 120 é instalada (ver figuras 7 e 8) .
[0036] O plugue 10 apresenta um extremo posterior 10b recebendo a fibra óptica FO de um respectivo cabo óptico 1 que, na montagem ilustrada nas figuras 2, 3, 3A, 4 e 4A, apresenta uma capa externa 2 de seção transversal circular, sendo que as figuras 5, 6 e 6Δ ilustram o conector C montado em um cabo óptico compacto la, com sua capa externa 2a apresentando seção transversal retangular. O extremo da fibra óptica FO é acoplado ao extremo anterior 10a do plugue 10, para permitir sua conexão a uma respectiva fibra óptica da rede, acoplada a um plugue tomada 100 de uma caixa terminal 120 .
[0037] Apesar de as figuras 2, 3, 3A, 4 e 4A, ilustrarem apenas de modo esquemático e um tanto simplificado a capa externa 2 de seção transversal circular, a figura 4B ilustra a construção de um extremo do cabo óptico 1 com a capa externa 2 cortada para definir uma parede extrema anelar 3, extensões de elementos de tração T, geralmente definidos por fibras de kevlar normalmente conhecidas como fibras de aramida e uma extensão da fibra óptica FO disposta na parte central do cabo óptico 1 .
[0038] O plugue 10 apresenta seu extremo posterior 10b definido ao final de um trecho tubular cilíndrico 10c, provido de uma canaleta circunferencial externa 11, cuja função será descrita mais adiante, sendo que o trecho tubular cilíndrico 10c se estende em direção ao extremo posterior 10b, a partir de um flange periférico externo 12.
[0039] A peça terminal 13 do plugue apresenta uma porção posterior 13b que é encaixada e axial e rotativamente retida em torno de uma respectiva extensão do plugue 10, por meio de elementos de encaixe mútuo, já conhecidos da técnica e que se encontram ilustrados nas figuras 3A e 4A.
[0040] O conector C compreende ainda uma carcaça tubular 20, em material plástico (polímero) e apresentando um extremo anterior 20a que é configurado para ser montado, de modo indexado, em torno do plugue 10, envolvendo o trecho tubular cilíndrico 10c e o flange periférico externo 12 do plugue 10, estendendo-se ainda, de modo telescópico e justo, sobre a porção posterior 13b da peça terminal 13.
[0041] A carcaça tubular 20 incorpora um flange periférico interno 21, a ser posicionado junto à face do flange periférico externo 12, voltada para o extremo posterior 10b do plugue 10, sendo que em torno do flange periférico interno 21, a carcaça 20 é provida de pelo menos uma ranhura circunferencial externa 22, no interior da qual é alojado um O-ring 23, em elastômero, a ser pressionado e elasticamente deformado contra uma respectiva parede interna confrontante do plugue tomada 100 da caixa terminal 120 (figura 8), garantindo a estanqueidade da região de interface periférica entre o conector Cea caixa terminal 120.
[0042] A carcaça 20 tem seu extremo posterior 20b externamente roscado e incorpora ainda, posteriormente à ranhura circunferencial externa 22, uma pequena nervura circunferencial externa 24.
[0043] O cabo óptico 1, de seção circular, tem sua capa externa 2, envolvendo os elementos de tração T, cortada para definir a parede extrema anelar 3, a ser assentada, de topo, contra o extremo posterior 10b do plugue 10, sendo que o cabo óptico 1 tem pelo menos uma porção de capa interna 4, envolvendo a fibra óptica FO e prolongando-se pelo interior do plugue 10, para ser retida no interior deste ultimo, em um ponto recuado em relação ao extremo anterior 10a, sendo que a fibra óptica FO prolonga-se até a extremidade anterior do conector C onde é colada no ferrolho F. As extensões dos elementos de tração T, expostas a partir do corte da capa externa 2 e ilustrados esquematicamente na figura 4B, são posicionados por sobre o trecho tubular cilíndrico 10c do plugue 10.
[0044] O extremo do cabo óptico la, de seção transversal retangular, tem sua capa externa 2a, de contorno externo reduzido, cortada para definir uma parede extrema anelar 3a, a ser assentada, de topo, contra o extremo posterior 10b do plugue 10, tal como descrito para o cabo óptico 1 de seção circular. Entretanto, no caso do cabo óptico la de seção retangular, apenas a fibra óptica FO prolonga-se pelo interior do plugue 10 para ter seu extremo anterior cortado e fixado no ferrolho F.
[0045] Apesar de as figuras 5 e 6, ilustrarem apenas de modo esquemático e um tanto simplificado a capa externa 2a de seção transversal retangular, a figura 6B ilustra a construção de um extremo do cabo óptico la com a capa externa 2a cortada para definir a parede extrema anelar 3a, extensões do par de elementos de tração T, e uma extensão da fibra óptica FO que se estende pelo interior do plugue 10, para ter seu extremo cortado e fixado no ferrolho F.
[0046] A ancoragem do cabo óptico 1, de seção circular, ao plugue 10 é obtida por um meio de ancoragem 30 que, na montagem ilustrada nas figuras 2, 3, 4 e 4A, toma a forma de um tubo de crimpagem 31, geralmente em liga metálica e apresentando, originalmente, uma seção circular constante ao longo de toda sua extensão e envolvendo, com folga radial, o trecho tubular cilíndrico 10c do plugue 10 e ainda a porção radialmente confrontante capa externa 2 do cabo óptico 1, sendo que entre o trecho tubular cilíndrico 10c do plugue 10 e a confrontante porção do tubo de crimpagem 31, são dispostas extensões longitudinais das fibras do elemento de tração T em aramida.
[0047] O elemento de ancoragem 30 é submetido a uma operação de crimpagem, por uma ferramenta que comprime o tubo de crimpagem 31 em pelo menos duas regiões axialmente distanciadas entre si, sendo uma primeira região disposta em torno da capa externa 2, mordendo e penetrando radialmente nesta última, e sendo uma segunda região disposta em torno da canaleta circunferencial externa 11, de modo a deformar a respectiva porção do tubo de crimpagem 31, em conjunto com a confrontante porção dos elementos de tração T, para o interior da referida canaleta, fazendo com que tanto o tubo de crimpagem como os elementos de tração T sejam deformados para o interior da canaleta circunferencial externa 11, garantindo uma sólida retenção axial mecânica entre a capa externa 2 e os elementos de tração T do cabo óptico 1 e o plugue 10, antes da montagem da carcaça tubular 20 por deslocamento axial desta última por sobre o cabo óptico 1, até que o flange periférico interno 21 seja assentado contra o flange periférico externo 12 do plugue 10.
[0048] A carcaça tubular 20 passa então a envolver uma porção do plugue 10, todo o tubo de crimpagem 31 e uma extensão do cabo óptico 1.
[0049] O sistema de ancoragem entre o cabo óptico 1 e o plugue 10, por meio da crimpagem do meio de ancoragem 30, permite que o conector C resista a elevadas cargas de tração aplicadas axialmente ao cabo óptico 1.
[0050] Como pode ser observado, a construção dos elementos do plugue 10, da carcaça tubular 20 e do meio de ancoragem 30 é projetada para permitir que o conector C seja adaptado a um cabo óptico 1 com capa externa 2 de seção circular, conforme figuras 2, 3, 4 e 4A. Assim, o meio de ancoragem 30, guando definido pelo tubo de crimpagem 31, apresenta um contorno ligeiramente superior ao contorno externo da capa externa 2 do cabo óptico 1 e ao contorno externo do trecho tubular cilíndrico 10c do plugue 10, trecho este que também apresenta um contorno externo correspondente, ou seja, substancialmente igual ao contorno da capa externa 2 do cabo óptico 1.
[0051] Entretanto, caso o contorno externo do trecho tubular cilíndrico 10c do plugue 10 seja diferente do contorno externo da capa 2 do cabo, o tubo de crimpagem 31 poderá apresentar trechos com diâmetros distintos e adaptados aos contornos dos componentes a serem por ele envolvidos e pressionados.
[0052] Para garantir um correto posicionamento (indexação) e uma segura retenção axial do plugue 10 no interior da carcaça tubular 20, esta última é internamente provida, a partir de seu extremo anterior 20a, de pelo menos dois sulcos 25, longitudinais e angularmente distanciados entre si, cada um dos quais terminando em uma janela radial 26.
[0053] Por outro lado, a peça terminal 13, de configuração tubular, incorpora, externamente, ressaltos radiais 14, dimensionados para deslizarem longitudinalmente ao longo dos sulcos 25, até alcançarem as janelas radiais 26, nas quais são pelo menos parcialmente alojados, para reterem, angular e axialmente, o plugue 10 no interior da carcaça tubular 20.
[0054] O arranjo construtivo acima descrito permite uma fácil indexação e uma segura retenção do plugue 10 em relação à carcaça tubular 20, garantindo a solidez do conjunto plugue 10 carcaça tubular 20 durante as operações de acoplamento e de desacoplamento do conector C, em relação ao plugue tomada 100 de uma caixa terminal 120. Conforme já mencionado no inicio do relatório, esse arranjo construtivo simplifica a montagem do plugue 10 à carcaça tubular 20, eliminando a provisão de meios de retenção adicionais e não tão simples e seguros, como ocorre com a usual aplicação de adesivos.
[0055] A carcaça tubular 20 apresenta uma porção extrema anterior 27, definida entre a ranhura circunferencial externa 22 e o extremo anterior 20a, que é provida de pelo menos um chanfro longitudinal 28, configurado para definir um meio de guia indexador, de contorno contido dentro do maior contorno da carcaça tubular 20 e capaz de cooperar com um respectivo desenho interno do plugue tomada 100 da caixa terminal 120, para garantir, de modo simples e seguro, a correta visualização do posicionamento a ser dado ao conector C, pelo montador, quando de seu encaixe no respectivo plugue tomada 100. Este arranjo construtivo impede que o montador encaixe o conector C de forma que o usual ferrolho F extremo do plugue 10 fique desalinhado com a respectiva conexão receptora 101 provida no plugue tomada 100 da caixa terminal 120. No exemplo ilustrado, são providos dois chanfros longitudinais 28 tendo uma aresta longitudinal comum, ambos os chanfros definindo um contorno contido dentro do maior contorno da carcaça tubular 20.
[0056] O conector C da invenção compreende ainda um dispositivo acoplador 40 que toma a forma de uma luva 41, com parte de sua superfície externa recartilhada ou de outro modo frisada, para facilitar a pega manual. A luva 41 é montada, de modo giratoriamente livre, em torno da carcaça tubular 20, entre o extremo posterior roscado 20b e a nervura circunferencial externa 24. A luva 41 apresenta uma porção anterior 42, com contorno externo reduzido e que incorpora dois pinos radiais opostos 43, para atuarem como elementos de engate, tipo baioneta, para o dispositivo acoplador 40, cooperando com correspondentes elementos receptores 102, providos internamente no plugue tomada 100 da caixa terminal 120, para garantir uma sólida retenção axial do conector C a esta última.
[0057] Para garantir a estanqueidade na região posterior do conector C, é provida uma bucha de vedação 50, de formato tubular, formada em elastômero e apresentando um contorno interno de seção transversal correspondente ao contorno externo de seção transversal do cabo óptico 1 ou la. Na montagem ilustrada nas figuras 2, 3, 4 e 4A, o contorno interno da seção transversal da bucha de vedação 50 é circular e dimensionado para permitir que a bucha seja assentada, de modo justo, em torno de uma respectiva extensão do cabo óptico 1 de contorno circular, sendo o contorno externo circular da seção transversal da bucha de vedação 50 dimensionado para permitir o encaixe justo, e com interferência desta última, no interior do extremo posterior 20b da carcaça tubular 20. A bucha de vedação 50 incorpora um pequeno flange periférico externo 51, projetando-se radialmente do contorno externo circular e a ser axialmente assentado e pressionado contra o extremo posterior 20b da carcaça tubular 20.
[0058] O conector C compreende ainda uma porca de montagem 60 tendo uma porção anterior extrema 60a, internamente roscada para ser adaptada ao extremo posterior 20b externamente roscado da carcaça tubular 20, sendo a porca de montagem 60 configurada para comprimir, quando rosqueada à carcaça tubular 20, a bucha de vedação 50 e seu flange periférico externo 51 contra o referido extremo posterior 20b da carcaça tubular 20, garantindo um pressionamento radial simultâneo da bucha de vedação 50 contra a carcaça 20 e contra a superfície externa, de contorno circular, da capa externa 2 do cabo óptico 1, promovendo uma segura e adequada vedação do extremo posterior do conector C.
[0059] Além de garantir uma ótima vedação da região posterior do conector C, a montagem da bucha de vedação 50, comprimida pela porca de montagem 60, provê um segundo ponto de ancoragem do cabo óptico 1 na carcaça tubular 20, em função do atrito gerado pela pressão exercida entre o material elastômero da bucha de vedação 50 e a capa externa 2 do cabo óptico 1 e contra a superfície interna da carcaça tubular 20, evitando ainda o uso dos conhecidos elementos de vedação definidos por um tubo termo contrátil.
[0060] A porção extrema anterior 60a da porca de montagem 60 define um batente axial posterior para o dispositivo acoplador 40 que permanece montado, de modo giratoriamente livre, em torno da carcaça tubular 20, sendo axialmente retido entre a porção extrema anterior 60a da porca de montagem 60 e a nervura circunferencial externa 24 da carcaça tubular 20.
[0061] A provisão do O-ring 23 em torno da carcaça tubular 20 permite que ele seja comprimido contra uma confrontante superfície interna do plugue tomada 100 da caixa terminal 120, funcionando não só como elemento de vedação, como também como elemento de mola, mantendo o conector C constantemente pressionado contra seu encaixe tipo baioneta, provido pelo dispositivo acoplador 40 e permitindo a eliminação das usuais molas metálicas providas para este fim.
[0062] Na montagem ilustrada nas figuras 5, 6 e 6A, o conector C é montado no extremo de um cabo óptico la, do tipo compacto e de baixa fricção, apresentando uma capa externa 2a de seção transversal retangular de contorno bem inferior àquele do trecho tubular cilíndrico 10c do plugue 10. Deve ser observado que os números de referência constantes nas figuras 5 e 6 e coincidentes com os números de referência constantes nas figuras 2, 3, 4 e 4A, representam elementos do conector C de mesma construção, independentemente da seção transversal (circular ou retangular) da capa externa 2, 2a, do cabo óptico 1, la.
[0063] Quando o cabo óptico la apresenta um contorno externo de sua capa externa 2a retangular e inferior ao contorno da seção transversal do trecho tubular cilíndrico 10c do plugue 10, o meio de ancoragem 30, definido pelo tubo de crimpagem 31, de formato cilíndrico, passa a apresentar um contorno interno muito superior ao contorno da capa externa 2a do cabo óptico la.
[0064] Nos casos em que o contorno da capa externa 2a do cabo óptico la é muito menor que o contorno interno do tubo de crimpagem 31, a ancoragem do plugue 10 ao cabo óptico la é feita com o auxilio de um adaptador de ancoragem 80, em material plástico (polímero) e que toma a forma de um inserto tubular 81, externamente cilíndrico, preferível e longitudinalmente fendido e apresentando um contorno externo de seção transversal adaptável, com reduzida folga radial, ao contorno interno do tubo de crimpagem 31 e um contorno interno correspondente ao contorno externo da seção transversal da capa externa 2a do cabo óptico la. O inserto tubular 81 incorpora, em seu interior, nervuras transversais opostas 82, posicionadas de modo a serem assentadas e ancoradas contra as confrontantes faces opostas do cabo óptico la cuja capa externa 2a apresenta seção transversal de contorno retangular, sendo cravadas na capa externa 2a, quando do pressionamento do tubo de crimpagem, conforme já descrito em relação à ancoragem, ao plugue 10, do cabo óptico 1, com capa externa 2 de seção circular.
[0065] Para garantir a estanqueidade na região posterior do conector C, quando aplicado a um cabo óptico la com capa externa 2a de seção transversal retangular, é provida uma bucha de vedação 50a, de formato tubular e em elastômero, apresentando um contorno interno em seção transversal correspondente ao contorno de seção transversal retangular da capa externa 2a do cabo óptico la, para permitir que a bucha de vedação 50a seja assentada, de modo justo, em torno de uma respectiva extensão da capa externa 2a do cabo óptico la, sendo o contorno externo da bucha de vedação 50 dimensionado para permitir o encaixe justo e com interferência desta última no interior do extremo posterior 20b da carcaça tubular 20, da maneira como já anteriormente descrita para a bucha de vedação 50 aplicada ao cabo óptico 1 com capa externa 2 de seção circular.
[0066] Com exceção da provisão do adaptador de ancoragem 80 e da bucha de vedação tubular 50a com contorno interno de seção transversal retangular, todas as demais características da montagem ilustrada nas figuras 5 e 6 são idênticas àquelas da montagem ilustrada nas figuras 2, 3, 4 e 4A, incluindo a deformação dos elementos de tração T, em conjunto com o tubo de crimpagem 31, para dentro da canaleta circunferencial externa 11 do plugue 10.
[0067] Conforme ilustrado na figura 1, o conector C pode compreender ainda, uma conhecida tampa tubular 5 a ser adaptada sobre o extremo anterior 20a da carcaça tubular 20 de modo a cobrir o plugue 10 quando este não estiver encaixado em um plugue tomada 100 em uma caixa terminal 120, podendo ainda a tampa tubular 5 ser mantida conectada ao conector C, mais especificamente a sua porca de montagem 60, por meio de um cordão plástico 6, em material flexivel.
[0068] Apesar de terem sido descritas apenas duas variações construtivas para o conector C, deve ser entendido que poderão ser feitas alterações de forma dos componentes envolvidos sem que se fuja do conceito inventivo definido no quadro reivindicatório que acompanha o presente relatório.
REIVINDICAÇÕES

Claims (10)

1. Conector para cabo de fibra óptica, compreendendo: um plugue (10) tendo um extremo posterior (10b) fixando um extremo de um cabo óptico (1,1a) provido de uma capa externa (2, 2a) envolvendo elementos de tração (T) e uma fibra óptica única (FO) , e tendo um extremo anterior (10a) a ser acoplado a um plugue tomada (100) de uma caixa terminal (120) de uma rede de fibra óptica; uma carcaça tubular (20) tendo um extremo anterior (20a) no qual é recebido e retido o plugue (10) e um extremo posterior (20b) externamente roscado; um meio de ancoragem (30) para ancorar o cabo óptico (1, la) ao plugue (10); um dispositivo acoplador (40) para reter a carcaça tubular (20) à caixa terminal; e uma porca de montagem (60) rosqueada ao extremo posterior (20b) da carcaça tubular (20), para fechá-lo, sendo o conector (C) caracterizado pelo fato de o plugue (10) compreender um trecho tubular cilíndrico (10c) que tem inicio em um flange periférico externo (12), terminando em um extremo posterior (10b) do plugue (10) e sendo provido de uma canaleta circunferencial externa (11), sendo o meio de ancoragem (30) definido por um tubo de crimpagem (31) envolvendo uma extensão dos elementos de tração (T) dispostos sobre o trecho tubular cilíndrico (10c) do plugue (10) e a adjacente porção extrema da capa externa (2,2a) do cabo óptico (1, la) , de modo a ser crimpado, em pelo menos duas regiões axialmente distanciadas entre si e, em conjunto com a confrontante porção dos elementos de tração (T), para o interior da canaleta circunferencial externa (11) e ainda na capa externa (2, 2a) do cabo óptico (1, la) , ancorando este ao plugue (10) .
2. Conector, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o tubo de crimpagem (31) apresentar, originalmente, uma seção circular constante ao longo de toda a sua extensão.
3. Conector, de acordo com a reivindicação 2 e a ser adaptado a um cabo óptico (1) apresentando contorno externo circular, caracterizado pelo fato de o trecho tubular cilíndrico (10c) do plugue (10) apresentar um contorno externo correspondente ao contorno da capa externa (2) do cabo óptico (1), sendo que o tubo de crimpagem (31) é originalmente dimensionado para envolver, com folga radial, o trecho tubular cilíndrico (10c) do plugue (10), as confrontantes extensões dos elementos de tração (T) dispostas sobre o dito trecho tubular cilíndrico (10c) e ainda a radialmente confrontante porção extrema da capa externa (2) do cabo óptico (1).
4. Conector, de acordo com a reivindicação 2 e a ser adaptado a um cabo óptico (la) apresentando contorno externo inferior ao contorno da seção transversal do trecho tubular cilíndrico (10c) do plugue (10), caracterizado pelo fato de compreender um adaptador de ancoragem (80) em forma de um inserto tubular (81), apresentando uma seção transversal de contorno externo adaptável, com reduzida folga radial, ao contorno interno do tubo de crimpagem (31) e um contorno interno correspondente ao contorno da seção transversal do cabo óptico (la), sendo o inserto tubular (81) pressionado contra a capa externa (2a) do cabo óptico (la), quando da crimpagem da confrontante região do tubo de crimpagem (31).
5. Conector, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de o inserto tubular (81) ser longitudinalmente fendido e incorporar, em seu interior nervuras transversais opostas (82) a serem assentadas e ancoradas contra as confrontantes faces opostas de um cabo óptico (la) de seção transversal com contorno retangular.
6. Conector, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de compreender ainda uma bucha de vedação (50, 50a), de formato tubular, apresentando seção transversal de contorno externo circular, dimensionado para encaixe justo e com interferência no interior da carcaça tubular (20), e de contorno interno dimensionado para envolver, de modo justo, uma respectiva extensão do cabo óptico (1, la) , sendo que a bucha de vedação (50) incorpora um flange periférico externo (51) projetando-se radialmente para fora do referido contorno externo circular da bucha de vedação (50), sendo o flange periférico externo (51) axialmente assentado e pressionado contra o extremo posterior (20b) da carcaça tubular (20) e sendo a bucha de vedação (50) radialmente pressionada contra a carcaça (20) e contra o cabo óptico (1,1a)quando do rosqueamento da porca de montagem (60) na carcaça tubular (20).
7. Conector, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de a carcaça tubular (20) ser internamente provida, a partir de seu extremo anterior (20a), de pelo menos dois sulcos (25), longitudinais e angularmente distanciados entre si, cada um dos quais terminando em uma janela radial (26), sendo que o plugue (10) tem seu extremo anterior encaixado e fixado no interior de uma peça terminal (13), de configuração tubular e que incorpora, externa e posteriormente, ressaltos radiais (14) dimensionados para deslizarem longitudinalmente ao longo dos dois sulcos (25) até alcançarem as janelas radiais (26) nas quais são pelo menos parcialmente alojados, retendo, angular e axialmente, o plugue (10) no interior da carcaça tubular (20).
8. Conector, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de a carcaça tubular (20) ter seu extremo anterior (20a) montado, de modo indexado, em torno do plugue (10), envolvendo seu trecho tubular cilíndrico (10c), seu flange periférico externo (12) e ainda a porção da peça terminal (13) que incorpora os ressaltos radiais (14), sendo que a carcaça tubular (20) incorpora um flange periférico interno (21), a ser posicionado junto à face do flange periférico externo (12), voltada para o extremo posterior (10b) do plugue (10), sendo que em torno do flange periférico interno (21) a carcaça (20) é provida de pelo menos uma ranhura circunferencial externa (22) alojando um O-ring (23) a ser pressionado e elasticamente deformado contra uma respectiva parede interna confrontante do plugue tomada (100) da caixa terminal (120).
9. Conector, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de a carcaça (20) incorporar, posteriormente à ranhura circunferencial externa (22), uma nervura circunferencial externa (24), sendo que o dispositivo acoplador (40) toma a forma de uma luva (41), montada, de modo giratoriamente livre, em torno da carcaça tubular (20) e axialmente retido entre o extremo posterior roscado (20b) e a nervura circunferencial externa (24) da carcaça tubular (20), a luva (41) apresentando uma porção anterior (42), de diâmetro externo reduzido e que incorpora dois pinos radiais opostos (43) , para atuarem como elementos de engate tipo baioneta para o dispositivo acoplador (40), cooperando com correspondentes elementos receptores de engate (102), providos no plugue tomada (100) na caixa terminal (120).
10. Conector, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de a carcaça tubular (20) ser externamente provida, a partir de seu extremo anterior (20a) , de pelo menos um chanfro longitudinal (28), definindo um meio de guia indexador, de contorno contido dentro do maior contorno da carcaça tubular (20) e capaz de cooperar com um respectivo desenho interno do plugue tomada (100) da caixa terminal (120).
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