BR102017002948A2

BR102017002948A2 - conector para cabo de fibra óptica e mordente para cabo de fibra óptica

Info

Publication number: BR102017002948A2
Application number: BR102017002948A
Authority: BR
Inventors: Kulcheski Carneiro Matheus
Original assignee: Furukawa Ind S A Produtos Eletricos
Priority date: 2017-02-14
Filing date: 2017-02-14
Publication date: 2018-09-25
Also published as: WO2018148814A1; ES2725000B2; ZA201905929B; AR111104A1; US20180231719A1; CO2019008790A2; ES2725000R1; ES2725000A2; MX2019009731A; CL2019002300A1; PE20191313A1; US10254489B2

Abstract

o conector (c) compreende: um elemento de ancoragem (30) envolvendo um ferrolho (20); um mordente (40), semi-tubular, tendo uma porção extrema anterior (41), encaixada e retida no elemento de ancoragem (30), e por uma porção extrema posterior (42) internamente provida de dentes internos (43), entre os quais encaixada e retida, por interferência, uma extensão de capa de cabo (cc) de um cabo óptico (1, 2); uma carcaça tubular (50) envolvendo o elemento de ancoragem (30) e o mordente (40). o mordente (40) compreende, em uma região mediana (44), definida entre suas porções extremas anterior (41) e posterior (42), pelo menos um par de garras internas (45, 46), laterais e mutuamente confrontantes, entre as quais é radialmente encaixada e axialmente retida, por interferência, uma extensão de capa de fibra (cf) do cabo óptico (1, 2).

Description

(54) Título: CONECTOR PARA CABO DE FIBRA ÓPTICA E MORDENTE PARA CABO DE FIBRA ÓPTICA (51) Int. Cl.: G02B 6/38 (73) Titular(es): FURUKAWA INDUSTRIAL S.A. PRODUTOS ELÉTRICOS (72) Inventor(es): MATHEUS KULCHESKI CARNEIRO (85) Data do Início da Fase Nacional:

14/02/2017 (57) Resumo: O conector (C) compreende: um elemento de ancoragem (30) envolvendo um ferrolho (20); um mordente (40), semi-tubular, tendo uma porção extrema anterior (41), encaixada e retida no elemento de ancoragem (30), e por uma porção extrema posterior (42) internamente provida de dentes internos (43), entre os quais encaixada e retida, por interferência, uma extensão de capa de cabo (CC) de um cabo óptico (1, 2); uma carcaça tubular (50) envolvendo o elemento de ancoragem (30) e o mordente (40). O mordente (40) compreende, em uma região mediana (44), definida entre suas porções extremas anterior (41) e posterior (42), pelo menos um par de garras internas (45, 46), laterais e mutuamente confrontantes, entre as quais é radialmente encaixada e axialmente retida, por interferência, uma extensão de capa de fibra (CF) do cabo óptico (1, 2).

1/19 “CONECTOR PARA CABO DE FIBRA ÓPTICA E MORDENTE PARA CABO DE FIBRA ÓPTICA

Campo da invenção [001] A presente invenção diz respeito a um conector para cabo de fibra óptica e que apresenta uma construção básica adequada a diferentes cabos de seção circular, e suficientemente robusta e estanque para fácil e simples aplicação em diferentes condições de instalação, geralmente no campo, nas quais o uso de ferramentas de montagem é geralmente difícil e até mesmo impraticável.

[002] A invenção refere-se ainda a um mordente para cabo de fibra óptica de seção circular, para promover a retenção do referido cabo óptico a um conector.

Antecedentes da invenção [003] É bem conhecido da técnica um tipo de conector utilizado para conectar um cabo de fibra óptica única (cabo óptico), com um plugue-tomada fixado em uma porta de uma caixa terminal externa, de múltiplas portas, instalada de modo aéreo ou subterrâneo e em cujos plugues-tomada são conectadas as fibras ópticas de uma rede a ser acessada por diferentes usuários por meio dos referidos cabos ópticos de fibra óptica única.

[004] No tipo de aplicação externa em questão, os plugues-tomada da caixa terminal e os conectores dos cabos individuais, devem ser construídos para suportar rigorosas condições de temperatura, umidade, exposição a agentes químicos e outras condições operacionais adversas, geralmente presentes em uma instalação externa, exposta às intempéries. [005] Os conectores são usual e previamente fixados no

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2/19 extremo de um respectivo cabo óptico de acesso, geralmente com a utilização de ferramentas específicas, para permitirem que a respectiva fibra óptica possa ser conectada a uma das fibras ópticas da rede, por meio do simples encaixe do conector a um plugue-tomada de uma caixa terminal.

[006] Um conhecido tipo de conector é descrito no pedido de patente BR 10 2014 016480 4, do mesmo depositante, sendo formado por: um corpo interno, tubular, tendo um extremo posterior, fixando um extremo de um cabo óptico, e um extremo anterior ao qual é acoplado um ferrolho de conexão a um plugue-tomada de uma caixa terminal; uma carcaça tubular envolvendo e retendo o corpo interno; um meio de ancoragem definido por um tubo de crimpagem, para ancorar a capa e os elementos de tração do cabo óptico ao corpo interno.

[007] Nesse tipo de conector, o tubo de crimpagem envolve uma extensão dos elementos de tração dispostos sobre um trecho do corpo interno, para ser crimpado, em pelo menos duas regiões axialmente distanciadas entre si e, em conjunto com a confrontante porção dos elementos de tração, para o interior de um recesso circunferencial externo do corpo interno e para penetrar na capa externa do cabo óptico, ancorando tanto a capa como os elementos de tração ao corpo interno do conector.

[008] O conector acima descrito exige a provisão do tubo de crimpagem e, consequentemente, de ferramentas específicas para realizar a referida operação de crimpagem, dificultando e mesmo inviabilizando a montagem desse conector no extremo de um cabo óptico no campo.

[009] Além da limitação acima mencionada e relativa à exigência de ferramentas de montagem instaladas em locais

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3/19 específicos, esse conhecido conector também exige a provisão de equipamentos para garantir a correta introdução da fibra óptica nua, que se projeta do extremo da capa do tubo, no interior do corpo interno tubular e ainda o encaixe e a retenção da fibra óptica nua no interior do ferrolho do conector, evitando eventuais soluções de continuidade de transmissão entre a fibra óptica e o ferrolho e ainda riscos de dano na operação de montagem da fibra óptica no conector. [0010] Outra construção conhecida e voltada a um conector para cabo de fibra óptica é descrita no documento WO2013/129485. Nessa segunda construção, o conector também compreende um corpo interno, tubular, tendo um extremo anterior ao qual é acoplado um ferrolho de conexão a um plugue-tomada de uma caixa terminal e um extremo posterior no qual é encaixado e fixado um mordente configurado para receber e travar o extremo da capa de um cabo óptico do tipo low friction, a ser adaptado ao conector. Elementos de acabamento e fechamento externo são usualmente providos em torno do corpo interno do conector.

[0011] Um primeiro aspecto relacionado ao conector de campo acima mencionado diz respeito ao fato dele não prever sua adaptação ao extremo de cabos ópticos circulares e providos de múltiplos cabos de tração, geralmente em aramida, sendo seu projeto voltado exclusivamente aos cabos do tipo low friction.

[0012] Nesses conectores de campo o corpo interno é provido de meios para dirigirem a extensão de fibra óptica nua, que se projeta do extremo da capa do cabo, para o seu subsequente encaixe e retenção no interior do ferrolho do conector, sendo essa operação feita manualmente pelo operador

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4/19 sem exigir ferramentas especiais. O corpo interno ainda apresenta uma janela de inspeção para permitir que o operador acompanhe o deslocamento guiado da fibra óptica nua pelo interior do corpo interno, em direção ao interior do ferrolho, quando do encaixe e retenção do mordente no interior do extremo posterior do corpo interno.

[0013] Entretanto, nessa construção anterior a capa de fibra, definida pelo revestimento de acrilato, (envoltório protetor da fibra óptica individual) é disposta ao longo do interior do corpo interno sem nenhum ponto de travamento em relação a esse último, sendo o único travamento entre o cabo óptico e o corpo interno realizado por travamento da capa do cabo no mordente e pelo travamento desse último no interior do extremo posterior do corpo interno do conector. Nessa construção, o conjunto definido pela fibra óptica nua e pela respectiva capa de fibra, em acrilato, é apenas guiado no interior do corpo interno, ficando solto no interior desse último, mesmo após ter sido a fibra óptica nua encaixada e travada no ferrolho. Deve ser observado que nesse tipo de cabo low friction, o par de cabos de tração é seccionado no extremo da capa, não participando tais cabos de tração do travamento do cabo óptico ao conector.

[0014] Nesse segundo conector da técnica anterior não é previsto nenhum travamento de cabos de tração em relação ao corpo interno do conector, ficando evidente que seu projeto visa, exclusivamente, a montagem em cabos do tipo low friction submetidos a esforços de tração relativamente reduzidos, permitindo que o travamento cabo óptico conector seja garantido exclusivamente pelo travamento da capa de cabo, sem qualquer travamento dos cabos de tração ao corpo do

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5/19 conector .

[0015] Assim, apesar da segunda construção descrita no documento WO2013/129485 permitir a montagem do conector no extremo de um cabo óptico low friction no campo, sem o uso de ferramentas especiais, ela apresenta os inconvenientes e as limitações acima comentados.

Sumário da invenção [0016] Considerando as deficiências e inconvenientes dos conectores do estado da técnica, a invenção passa a ter o objetivo genérico de prover um conector para cabos de fibra óptica de seção transversal circular, e sujeitos a esforços de tração não desprezíveis, a serem montados, no campo, sem exigir ferramentas especiais, para garantir um sólido travamento do cabo ao conector e ainda uma segura montagem da fibra óptica nua ao ferrolho do conector.

[0017] De modo mais específico, a invenção provê um conector e um mordente a serem utilizados em cabos ópticos de secção circular e diferentes diâmetros, sem exigir qualquer modificação construtiva no corpo interno, no ferrolho e na carcaça tubular, requerendo apenas a adaptação dimensional do mordente.

[0018] Estes e outros objetivos da presente invenção são alcançados a partir de um conector para cabo de fibra óptica, do tipo de seção circular e que compreende: uma capa de cabo, uma capa de fibra e uma fibra óptica, sendo o conector do tipo que compreende: um elemento de ancoragem tubular, tendo um extremo anterior, fixando um ferrolho e um extremo posterior; um mordente, semi-tubular, tendo uma porção extrema anterior, encaixada e retida no extremo posterior do elemento de ancoragem, e uma porção extrema posterior

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6/19 internamente provida de dentes internos, entre os quais é radialmente encaixada e axialmente retida uma extensão da capa de cabo; uma carcaça tubular envolvendo o elemento de ancoragem e o mordente e tendo um extremo anterior alojando o ferrolho, e um extremo posterior no qual é travada uma tampa. [0019] De acordo com a invenção, o mordente compreende, em uma região mediana, definida entre as porções extremas anterior e posterior, pelo menos um par garras internas, laterais e mutuamente confrontantes, entre as quais é radialmente encaixada e axialmente retida, por interferência, uma extensão da capa de fibra.

[0020] De acordo com um aspecto da invenção, a extensão de capa de fibra, retida no pelo menos um par de garras internas, é definida por uma extensão de tight-buffer de isolamento de fibra de um cabo óptico provido de pluralidade de elementos de tração na forma de fios de tração em aramida dispostos longitudinal e externamente ao tight-buffer de isolamento de fibra, sendo que a extensão de capa de cabo, encaixada e retida nos dentes internos do mordente, é definida dentre uma extensão de capa externa e uma extensão de capa interna do referido cabo óptico.

Breve descrição dos desenhos [0021] A invenção será descrita a seguir com base nos desenhos anexos, apresentados a título de exemplo de possíveis concretizações da invenção, e nos quais:

[0022] A figura 1 representa uma vista em perspectiva explodida do conector óptico em questão, ilustrando uma possível construção de mordente, a ser aplicada a um cabo óptico de seção circular;

[0023] A figura 2 representa uma vista em perspectiva

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7/19 explodida de uma extensão de cabo circular, com uma capa externa, e de um respectivo mordente;

[0024]

A figura 2A representa uma vista superior dos [0026] elementos da figura 3 elementos da figura 2, com a extensão terminal do cabo circular já encaixada e retida no mordente;

[0025] A figura 3 representa uma vista em perspectiva explodida de uma extensão do cabo circular com capa externa e capa interna e de um respectivo mordente;

A figura 3A representa uma vista superior dos com a extensão terminal do cabo circular já encaixada e retida no mordente;

[0027] A figura 4 representa uma vista em planta do conector óptico na condição montada no extremo de um cabo óptico de seção circular e girada em 90° em relação àquela ilustrada na figura 1;

[0028] A figura 4A é uma vista em corte longitudinal do conector da figura 4, tomado segundo a linha IV-IV, ilustrando o conector quando aplicado a um cabo óptico circular tendo uma capa externa, conforme ilustrado nas figuras 2 e 2A;

[0029] A figura 4B é uma vista em corte longitudinal do conector da figura 4, tomado segundo a linha IV-IV, mas ilustrando o conector quando aplicado a um cabo óptico circular tendo uma capa externa e uma capa interna, conforme ilustrado nas figuras 3 e 3A; e [0030] As figuras 5, 6 e 7 ilustram três diferentes etapas dos movimentos necessários ao operador para travar os fios de tração no mordente por meio do uso de um anel de trava aplicável a um cabo circular cuja capa externa é travada nos dentes internos do mordente.

Descrição da invenção

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8/19 [0031] Conforme ilustrado nos desenhos anexos o conector em questão é construído em duas configurações em alguns de seus componentes internos, para receber e reter a porção terminal de diferentes cabos ópticos CO, de seção circular e definidos como abaixo descrito.

[0032] Um primeiro cabo óptico 1 tendo uma capa de cabo CC definida por uma capa externa 1a, de seção circular, geralmente em material polimérico, uma pluralidade de elementos de tração ET na forma de fios de tração FT, geralmente definidos por fibras de kevlar normalmente conhecidas como fibras de aramida e dispostos longitudinal e externamente a uma capa de fibra CF, na forma de um tightbuffer de isolamento de fibra 1b, sendo os fios de tração FT envolvidos pela capa externa 1a. A capa de fibra CF, na forma de um tight-buffer de isolamento de fibra 1b, envolve outra capa de fibra CF, interna e definindo uma capa justa 1c, geralmente em acrilato, envolvendo diretamente uma fibra óptica FO.

[0033] Um segundo cabo óptico 2 tendo uma capa de cabo CC definida por uma capa externa 2a, de seção circular, geralmente em material polimérico, uma pluralidade de elementos de tração ET na forma de fios de tração FT, geralmente definidos por fibras de kevlar normalmente conhecidas como fibras de aramida e dispostos longitudinalmente em torno de uma capa interna 2b, também de seção circular e na forma de um tubo loose de isolamento de fibra, em material polimérico, uma capa de fibra CF na forma de um tight-buffer de isolamento de fibra 2c, que, por sua vez, envolve outra capa de fibra CF, interna e definindo uma capa justa 2d, geralmente em acrilato, envolvendo diretamente

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9/19 uma fibra óptica FO. Nesse segundo cabo óptico 2, os fios de tração FT são também dispostos longitudinal e externamente à capa de fibra CF na forma de um tight-buffer de isolamento de fibra 2c, mais especificamente externamente à capa interna 2b(tubo loose).

[0034] O conector em questão compreende, basicamente, um plugue 10, tubular, geralmente em material plástico, definindo uma peça terminal configurada de acordo com a norma TIA-604-3-B, para ser encaixado em uma tomada (não ilustrada), geralmente montada e retida através de uma parede de uma caixa terminal, para receber e travar, de modo simples, seguro e estanque, o conector, conforme disposição bem conhecida da técnica.

[0035] No interior do plugue 10 é axialmente montado um ferrolho 20 tendo um extremo anterior 20a projetando-se ligeiramente para fora do plugue 10 e um extremo posterior 20b assentado, por um meio elástico 21, geralmente na forma de uma mola helicoidal, no interior de um elemento de ancoragem 30, tubular, tendo um extremo anterior 31 envolvendo o ferrolho 20 e em torno do qual é encaixado e travado, por qualquer construção conhecida, o plugue 10. O elemento de ancoragem 30 apresenta um extremo posterior 32 no qual é encaixada e axialmente retida uma porção extrema anterior 41 de um mordente 40, semi-tubular, tendo paredes laterais 40a, uma parede de fundo 40b e uma abertura de topo 40c, que se estendem ao longo da dita porção extrema anterior 41. O mordente 40 tem ainda uma porção extrema posterior 42, internamente provida de dentes internos 43 entre os quais é radialmente encaixada e axialmente retida, por interferência uma extensão de capa de cabo CC que pode ser definida pela

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10/19 capa externa 1a do primeiro cabo óptico 1, circular e que é exemplificativamente considerado como tendo 3mm de diâmetro, ou ainda pela capa interna 2b (tubo loose) do segundo cabo óptico 2, circular e que é exemplificativamente considerado como tendo 5mm de diâmetro.

[0036] O conector em questão compreende ainda uma carcaça tubular 50, construída em qualquer material adequado, plástico ou metálico, envolvendo o elemento de ancoragem 30 e o mordente 40 e tendo um extremo anterior 50a envolvendo o ferrolho 20 e um extremo posterior 50b no qual é travada uma tampa 60.

[0037] Conforme melhor ilustrado nas figuras 4A e 4B, o extremo anterior 50a da carcaça tubular 50 é configurado para ser montado, de modo indexado e axialmente travado e bem conhecido da técnica, em torno de parte do plugue 10, no interior do qual é alojado o ferrolho 20, construído, de modo conhecido para receber e reter uma extensão da fibra óptica FO em uma condição nua, projetante do extremo da capa de fibra CF do cabo óptico 1, 2, a ser montado no conector.

[0038] O conector compreende ainda um anel de trava 70, a ser usado em conjunto com o primeiro e com o segundo cabo óptico 1, 2, uma bucha de vedação 80, tubular, posicionada entre a porção extrema posterior 42 do mordente 40 e a tampa 60, um dispositivo acoplador 90 que toma a forma de uma luva 91, com parte de sua superfície externa recartilhada ou de outro modo frisada, para facilitar a pega manual. A luva 91 é montada, de modo giratoriamente livre, em torno da carcaça tubular 50, entre a tampa 60 extremo posterior roscado 20b e uma nervura circunferencial externa 54 incorporada na carcaça tubular 50. A luva 91 apresenta uma porção anterior 92, com contorno externo reduzido e que incorpora dois pinos radiais

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11/19 opostos 93, para atuarem, como elementos de engate tipo baioneta, para o dispositivo acoplador 90.

[0039] A bucha de vedação 80, em elastômero, garante a estanqueidade na região posterior do conector C, apresentando um contorno interno de seção transversal correspondente ao contorno externo de seção transversal do cabo óptico 1 ou 2. A bucha de vedação 80 incorpora um pequeno flange periférico externo 81, projetando-se radialmente do contorno externo circular e a ser axialmente assentado e pressionado contra o extremo posterior 50b da carcaça tubular 50.

[0040] Além de garantir uma ótima vedação da região posterior do conector C, a montagem da bucha de vedação 80, radialmente comprimida pela tampa 60, provê um ponto de ancoragem adicional do cabo óptico 1, 2, na carcaça tubular 50, em função do atrito gerado pela pressão exercida entre o material elastômero da bucha de vedação 80 e a capa externa 1a, 2a, do cabo óptico 1, 2, e contra a superfície interna da própria tampa 60, evitando ainda o uso dos conhecidos elementos de vedação definidos por um tubo termocontrátil.

[0041]

A carcaça tubular 50 incorpora ainda pelo menos uma ranhura circunferencial externa 55, no interior da qual é alojado um O-ring 56, em elastômero, a ser pressionado e elasticamente deformado contra uma respectiva parede interna confrontante de uma tomada de uma caixa terminal (ambos não ilustrados).

[0042] Como pode ser observado pelas figuras 4A e 4B, a carcaça tubular 50 incorpora, na região de seu extremo posterior 50b, duas projeções radiais externas 57 as quais são encaixáveis em respectivas janelas radiais 67 da tampa 60, permitindo que essa última seja axial e rotacionalmente

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12/19 travada sobre o extremo posterior 50b da carcaça 50. Essa construção permite que a tampa 60, de formato tubular alongado, ao ser encaixada sobre o extremo posterior 50b da carcaça tubular 50, envolva a bucha de vedação 80, comprimindo-a, de modo estanque, radialmente, contra a capa externa 1a, 2a do cabo de fibra óptica 1, 2, montado ao conector e, axialmente, contra o extremo posterior 50b da carcaça tubular 50.

[0043] O conector pode ser ainda provido de um protetor tubular 100, geralmente em elastômero, acoplado sobre um extremo posterior 62 da tampa 60 e prolongando-se axialmente, por certa extensão flexível, sobre um respectivo trecho do cabo óptico CO, adjacente ao conector.

[0044] De acordo com a invenção, mordente 40 compreende, em uma região mediana 44, definida entre as porções extremas anterior 41 e posterior 42, pelo menos um par garras internas 45, laterais e mutuamente confrontantes, entre as quais é radialmente encaixada e axialmente retida, por interferência, uma extensão da capa de fibra CF, que pode ser definida por uma extensão de tight-buffer de isolamento de fibra 1b, 2c do primeiro ou do segundo cabo óptico 1,2.

[0045] De acordo com a construção ilustrada, a região mediana 44 do mordente 40 apresenta um par de garras internas 45 laterais e mutuamente confrontantes, radialmente projetantes para o interior da porção mediana 44 do mordente 40, para terminarem, cada uma, em uma borda cortante 45a contida em um plano ortogonal ao eixo geométrico do mordente 40 e externo e anterior à seção transversal da respectiva garra interna 45.

[0046] Em outra possível construção, o mordente 40 é

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13/19 provido um par de garras internas adicionais 46, laterais e mutuamente confrontantes, radialmente projetantes para o interior da porção mediana 44 do mordente 40, para terminarem, cada uma, em uma borda cortante 46a contida em um plano ortogonal ao eixo geométrico do mordente 40 e externo e posterior à seção transversal da respectiva garra interna adicional 46.

[0047] As garras internas 45, 46, de qualquer um dos pares de garras internas 45 e de garras internas adicionais 46 são dispostas em um mesmo plano ortogonal ao eixo geométrico do mordente 40 e sendo os planos de cada um de ditos pares de garras internas 45, 46, axialmente afastados entre si. Essa disposição permite que referidas garras internas 45, 46, atuem aos pares e, preferivelmente, em duas regiões axialmente distintas de uma capa de fibra CF do cabo óptico montado ao conector.

[0048] Na construção preferida e ilustrada, os dentes internos 43 do mordente 40 são radialmente projetantes para dentro, a partir da superfície interna da porção extrema posterior 42 do mordente 40, para terminar, cada um, em uma aresta cortante 43a contida em um plano ortogonal ao eixo geométrico do mordente 40 e externo e anterior à seção transversal do respectivo dente interno 43.

[0049] Na configuração ilustrada, com o mordente tendo a forma semi-tubular, sua porção extrema posterior 42 tem sua superfície interna definida por dois trechos laterais opostos e por um trecho inferior, cada dente interno 43 estendendose, continuamente, pelos ditos trechos, laterais e inferior, da superfície interna da porção extrema posterior 42 do mordente 40, mantendo sua aresta cortante 43a em um plano

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14/19 ortogonal ao eixo longitudinal do mordente 40.

elementos	de	tração ET	na
dispostos	longitudinal	e
isolamento	de	fibra 1b,	2c,
CC, encaixada	e retida	nos
40, definida	dentre	uma
extensão de	capa interna	2b

forma de fios de tração [0050] A extensão de capa de fibra CF encaixada e retida entre o pelo menos um par de garras internas 45, 46, é definida por uma extensão de tight-buffer de isolamento de fibra 1b, 2c do primeiro ou do segundo cabo óptico 1,2, cabos d

FT de abo ent uma (tubo loose) do primeiro e do segundo cabo óptico 1,2, respectivamente.

[0051] Quando da utilização do primeiro cabo óptico 1, de seção circular e geralmente com diâmetro de 3mm, por exemplo, o travamento axial desse último no conector é feito não só pelo cravamento das arestas cortantes 43a dos dentes internos 43 na capa externa 1a, como também no cravamento das arestas cortantes 45a e/ou 46a das garras internas 45, 46 na capa de fibra CF, que toma a forma de uma extensão de tight-buffer de isolamento de fibra 1b, a qual envolve uma capa justa 1c, de revestimento de fibra em acrilato, no interior da qual é alojada a fibra óptica FO. Assim, no caso do primeiro cabo óptico 1, a construção ora proposta permite um travamento axial mais efetivo não só da capa externa 1a pela intensa cravação que sofre das arestas cortantes 43a dos dentes internos 43, como também pela efetiva cravação das arestas cortantes 45a, 46a das garras internas 45, 46, com uma confrontante extensão da capa de fibra CF definida pela extensão de tight-buffer de isolamento de fibra 1b disposta

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15/19 entre ditas garras internas 45, 46.

[0052] Quando da utilização do segundo cabo óptico 2, de seção circular e geralmente com diâmetro de 5mm, por exemplo, o travamento axial desse último no conector não é feito por sua capa externa 2a, a qual é seccionada na região do extremo posterior 42 do mordente 40, sendo assentada axialmente contra esse último. Nesse caso, o travamento axial do cabo óptico é feito pelo cravamento das arestas cortantes 43a dos dentes internos 43 na capa interna 2b (tubo loose), de menor diâmetro, como também no cravamento das arestas cortantes 45a e/ou 46a das garras internas 45, 46 na capa de fibra CF, que toma a forma de uma extensão de tight-buffer de isolamento de fibra 2c do segundo cabo óptico 2, envolvendo uma capa justa 2d no interior da qual é alojada a fibra óptica FO. Assim, no caso do segundo cabo óptico 2, a construção ora proposta permite um travamento axial mais efetivo não só da capa interna 2b (tubo loose) pela intensa cravação que sofre das arestas cortantes 43a dos dentes internos 43, como também pela efetiva cravação das arestas cortantes 45a, 46a das garras internas 45, 46, com uma confrontante extensão da capa de fibra CF definida pela extensão de tight-buffer de isolamento de fibra 2c do segundo cabo óptico, disposta entre ditas garras internas 45, 46.

[0053] Além dos travamentos acima mencionados entre as capas de cabo CC e de fibra CF nos dentes internos 43 e nas garras internas 45, 46, do mordente 40, deve ser observado que no primeiro e no segundo cabo óptico 1,2, providos de elementos de tração ET na forma de fios de tração FT, geralmente em aramida, é obtido ainda um travamento axial adicional, em função de uma construção particular para o

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16/19 mordente 40 e para a provisão do anel de trava 70 já mencionado anteriormente e melhor ilustrado nas figuras 2, 2A, 3, 3A, 4A, 4B, 5, 6 e 7.

[0054] O anel de trava 70, geralmente em liga metálica e previamente montado em torno do referido cabo óptico 1,2, é encaixado em torno do mordente 40, no interior da carcaça tubular 50, sendo os fios de tração FT dirigidos radialmente para fora do mordente 40 e estendidos longitudinalmente e comprimidos, radialmente, entre o anel de trava 70 e o mordente 40, em um primeiro sentido longitudinal, e entre o mordente 40 e a carcaça tubular 50, em um segundo sentido oposto ao primeiro. Essa disposição promove, de modo simples e seguro, um efetivo travamento axial dos fios de tração FT no mordente 40 e, consequentemente, no elemento de ancoragem 30 e na carcaça tubular 50 do conector.

[0055] Para facilitar o travamento dos fios de tração FT, o mordente 40, a ser aplicado ao primeiro ou ao segundo cabo óptico 1,2, apresenta uma janela 47 provida na parede de fundo 40b de dito mordente 40, em uma região definida entre as garras internas 45, 46, e os dentes internos 43, dita janela 47 estendendo-se, por um rasgo 48 provido a partir da parede de fundo 40b e estendendo-se pela parede lateral 40a, até uma borda superior 40d desta última.

[0056] Na montagem de travamento proposta pela presente invenção, o anel de trava 70 é encaixado em torno da porção posterior 42 do mordente 40, posteriormente à janela 47 e ao rasgo 48, sendo a porção posterior 42 do mordente 40 e o anel de trava 70 mantidos projetando-se axialmente para fora do extremo posterior 32 do elemento de ancoragem 30. Essa disposição permite que os fios de tração FT sejam facilmente

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17/19 travados ao mordente 40 em operações de campo, sem o uso de ferramentas ou cola, logo após ter sido a capa externa 1a ou a capa interna 2b (tubo loose) do primeiro e do segundo cabo óptico 1,2, respectivamente, radialmente encaixada e travada nos dentes internos 43 e de ter sido a extensão de tightbuffer de isolamento de fibra 1b, 2c do primeiro ou do segundo cabo óptico 1,2, encaixada e retida, por interferência, entre as garras internas 45, 46. Assim, o travamento dos fios de tração FT pode ser feito logo após o travamento do cabo óptico no mordente 40, antes que esse último seja encaixado e axialmente travado no extremo posterior 32 do elemento de ancoragem 30.

[0057] Os movimentos necessários ao operador, para travar os fios de tração FT, estão simplificada e resumidamente ilustrados nas figuras 5, 6 e 7. Após ter sido o primeiro ou o segundo cabo óptico 1,2, encaixado no mordente 40, os fios de tração FT são passados para fora da parede de fundo 40b do mordente 40 através do rasgo 48 e da janela 47, para serem então estendidos em direção à porção extrema posterior 42 do mordente, 40, conforme ilustrado na figura 5. O anel de trava 70 é então deslocado axialmente em torno do primeiro ou segundo cabo óptico 1,2, até ser encaixado por sobre a porção extrema posterior 42 do mordente 40, prendendo os fios de tração FT entre o anel de trava 70 e o mordente 40, conforme ilustrado nas figuras sequenciais 6 e 7. Os fios de tração FT são então dobrados em direção à porção extrema anterior 41 do mordente 40, para serem cortados com uma extensão adequada e assentados por sobre o anel de trava 70, ficando comprimidos entre esse último e a carcaça tubular 50, sendo esse posicionamento final não ilustrado nas figuras 4A e 4B.

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18/19 [0058] Para facilitar o correto posicionamento axial do anel de trava 70, o mordente 40 carrega, em sua região mediana 44, um batente externo 49 contra um lado do qual se assenta o extremo posterior 32 do elemento de ancoragem 30, sendo que no lado oposto de dito batente externo 49 é assentado um adjacente extremo do anel de trava 70.

[0059] Terminada a fixação do cabo óptico 1, 2, no mordente 40, a porção extrema anterior 41 desse último pode ser então encaixada e travada no extremo posterior 32 do elemento de ancoragem 30, com a capa justa 1c, 2d, e com uma extensão axial de fibra óptica FO nua projetando-se da referida capa justa, sendo introduzida pelo interior do elemento de ancoragem 30, para ser então encaixada e retida no interior do ferrolho 20.

[0060] Para facilitar o direcionamento da capa justa 1c, 2d, o elemento de ancoragem 30 é provido, próximo ao seu extremo posterior 32, de uma janela de inspeção 35, a ser alinhada com a abertura de topo 40c do mordente 40, quando de seu encaixe e retenção no extremo posterior 32 do elemento de ancoragem 30, permitindo ao operador montador visualizar o direcionamento da capa justa 1c, 2d e da fibra óptica FO nua pelo interior do elemento de ancoragem 30 até seu encaixe no ferrolho 20, operação essa que pode ser facilitada com o uso de guias descartáveis, aqui não ilustradas, por não fazerem parte da invenção.

[0061] O elemento de ancoragem 30 é ainda internamente provido, em uma região mediana, anteriormente à janela de inspeção 35, um cone direcionador, com a base maior voltada para a janela de inspeção 35 e com a base menor voltada para o ferrolho 20 e apresentando um diâmetro interno ligeiramente

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19/19 superior àquele da capa justa 1c, 2d, e alinhado com o eixo geométrico do ferrolho 20.

[0062] O sistema de ancoragem proposto pela presente invenção provê uma mordedura mais intensa dos dentes internos 43 do mordente 40 na capa externa 1a ou na capa interna 2b (tubo loose) do primeiro e do segundo cabo óptico 1,2, respectivamente, e ainda a retenção, também por mordedura, do pelo menos um par de garras internas 45, 46, sobre uma confrontante extensão de tight-buffer de isolamento de fibra 1b, 2c do primeiro ou do segundo cabo óptico 1,2, extensão de fibra essa que envolve a capa justa 1c, 2d de referidos cabos ópticos 1,2. Essa dupla retenção imprime maior confiabilidade à fixação do primeiro e do segundo cabo óptico 1,2, ao conector, utilizando a capa de cabo CC e a caba de fibra CF e ainda o travamento axial dos fios de tração FT por meio do anel de trava 70.

[0063] Apesar de terem sido descritas apenas três variações construtivas para o conector e para o mordente, deve ser entendido que poderão ser feitas alterações de forma dos componentes envolvidos sem que se fuja do conceito inventivo definido no quadro reivindicatório que acompanha o presente relatório.

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Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Conector para cabo de fibra óptica do tipo de seção circular e que compreende uma capa de cabo (CC), uma capa de fibra (CF), uma fibra óptica (FO) e elementos de tração (ET) externos à capa de fibra (CF), sendo o conector do tipo que compreende:

- um elemento de ancoragem (30) tubular, tendo um extremo anterior (31), fixando um ferrolho (20) e um extremo posterior (32);

- um mordente (40), semi-tubular, tendo paredes laterais (40a), uma parede de fundo (40b) e uma abertura de topo (40c) que se estendem por uma porção extrema anterior (41) de mordente (40), encaixada e retida no extremo posterior (32) do elemento de ancoragem (30), e por uma porção extrema posterior (42) de mordente (40), internamente provida de dentes internos (43), entre os quais é radialmente encaixada e axialmente retida, por interferência, uma extensão da capa de cabo (CC);

- uma carcaça tubular (50) envolvendo o elemento de ancoragem (30) e o mordente (40) e tendo um extremo anterior (50a) envolvendo o ferrolho (20), e um extremo posterior (50b) no qual travada uma tampa (60), dito conector sendo caracterizado pelo fato de o mordente (40) compreender, em uma região mediana (44), definida entre as porções extremas anterior (41) e posterior (42), pelo menos um par garras internas (45), laterais e mutuamente confrontantes, entre as quais é radialmente encaixada e axialmente retida, por interferência, uma extensão da capa de fibra (CF).
2. Conector, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de apresentar um par de garras internas (45),

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2/7 laterais e mutuamente confrontantes, radialmente projetantes para o interior da porção mediana (44) do mordente (40), para terminarem, cada uma, em uma borda cortante (45d) contida em um plano ortogonal ao eixo geométrico do mordente (40) e externo e anterior à seção transversal da respectiva garra interna (45).
3. Conector, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de apresentar um par de garras internas adicionais (46) laterais e mutuamente confrontantes, radialmente projetantes para o interior da porção mediana (44) do mordente (40), para terminarem, cada uma, em uma borda cortante (46a) contida em um plano ortogonal ao eixo geométrico do mordente (40) e externo e posterior à seção transversal da respectiva garra interna adicional (46).
4. Conector, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de as garras internas (45, 46), de qualquer um dos pares de garras internas (45) e de garras internas adicionais (46) serem dispostas em um mesmo plano ortogonal ao eixo geométrico do mordente (40) e sendo os planos de cada um de ditos pares de garras internas (45, 46) axialmente afastados entre si.
5. Conector, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de os dentes internos (43) do mordente (40) serem radialmente projetantes para dentro, a partir da superfície interna da porção extrema posterior (42) do mordente (40), para terminar, cada um, em uma aresta cortante (43a) contida em um plano ortogonal ao eixo geométrico do mordente (40) e externo e anterior à seção transversal do respectivo dente interno (43).
6. Conector, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado

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3/7 pelo fato de a porção extrema posterior (42) do mordente (40) ter sua superfície interna definida por dois trechos laterais opostos e por um trecho inferior, cada dente interno (43) estendendo-se, continuamente, pelos ditos trechos laterais e inferior da superfície interna da porção extrema posterior (42) do mordente (40), mantendo sua aresta cortante (43a) em um plano ortogonal ao eixo longitudinal do mordente (40).
7. Conector, de acordo com a reivindicação 1 a 6, caracterizado pelo fato de a extensão de capa de fibra (CF) , encaixada e retida entre o pelo menos um par de garras internas (45, 46), ser definida por uma extensão de tightbuffer de isolamento de fibra (1b, 2c) de um primeiro ou segundo cabo óptico (1,2) provido de pluralidade de elementos de tração (ET) na forma de fios de tração (FT) dispostos longitudinal e externamente ao tight-buffer de isolamento de fibra (1b, 2c), sendo a extensão de capa de cabo (CC), encaixada e retida nos dentes internos (43) do mordente (40), definida dentre uma extensão de capa externa (1a) do primeiro cabo óptico (1) e uma extensão de capa interna (2b), do segundo cabo óptico (2).
8. Conector, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de a extensão de capa interna (2b), do segundo cabo óptico (2) ser na forma de um tubo loose de isolamento de fibra.
9. Conector, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 ou 8, caracterizado pelo fato de compreender um anel de trava (70) a ser encaixado em torno do mordente (40), no interior da carcaça tubular (50), sendo os fios de tração (FT) dirigidos radialmente para fora do mordente (40) e estendidos longitudinalmente e comprimidos radialmente, entre o anel de

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4/7 trava (70) e o mordente (40), em um primeiro sentido longitudinal, e entre o mordente (40) e a carcaça tubular (50), em um segundo sentido oposto ao primeiro.
10. Conector, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de os fios de tração (FT) serem radialmente dirigidos para fora do mordente (40) através de uma janela (47) na parede de fundo (40b) desse último, em uma região definida entre as garras internas (45, 46) e os dentes internos (43), dita janela (47) estendendo-se, por um rasgo (48), até a borda superior (40d) de uma das paredes laterais (40a) do mordente (40).
11. Conector, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de o anel de trava (70) ser encaixado em torno da porção posterior (42) do mordente (40), posteriormente à janela (47) e ao rasgo (48), sendo a porção posterior (42) do mordente (40) e o anel de trava (70), mantidos projetando-se axialmente para fora do extremo posterior (32) do elemento de ancoragem (30).
12. Conector, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de o mordente (40) carregar, em sua região mediana (44), um batente externo (49) contra um lado do qual se assenta o extremo posterior (32) do elemento de ancoragem (30), sendo que no lado oposto de dito batente externo (49) é assentado um adjacente extremo do anel de trava (70).
13. Conector, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de o elemento de ancoragem (30) ser provido de uma janela de inspeção (35) a ser alinhada com a abertura de topo (40c) do mordente (40), na porção extrema anterior (41) desse último, quando de seu encaixe e retenção no extremo posterior (32) do elemento de ancoragem (30).

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14. Conector, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de a tampa (60) ser tubular, alongada, encaixada e travada sobre o extremo posterior (50b) da carcaça tubular (50), dita tampa (60) envolvendo uma bucha de vedação (80), comprimindo-a, de modo estanque, radialmente, contra a capa externa (1a, 2a) do cabo óptico (1, 2) e, axialmente, contra o extremo posterior (50b) da carcaça tubular (50).
15. Conector, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de a carcaça tubular (50) incorporar duas projeções radiais externas (57) enquanto que a tampa (60) é provida de um par de janelas radiais (67) em cada uma das quais é encaixada e travada uma respectiva projeção radial externa (57) da carcaça tubular (50).
16. Mordente para cabo de fibra óptica, para fixar, a um conector provido de um elemento de ancoragem (30), um cabo óptico (1, 2) de seção circular tendo pelo menos uma capa de cabo (CC) e pelo menos uma capa de fibra (CF) envolvendo uma fibra óptica (FO) e elementos de tração (ET), dito mordente (40) sendo semi-tubular e tendo uma porção extrema anterior (41) encaixada e retida em um extremo posterior (32) do elemento de ancoragem (30) e uma porção extrema posterior (42) internamente provida de dentes internos (43) e confrontantes, entre os quais é encaixada e retida, por interferência, uma capa de cabo (CC), dito mordente (40) sendo caracterizado pelo fato de compreender, em uma região mediana (44), definida entre as porções extremas anterior (41) e posterior (42), pelo menos um par garras internas (45), laterais e mutuamente confrontantes, entre as quais é radialmente encaixada e axialmente retida, por interferência,

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6/7 uma extensão da capa de fibra (CF).
17. Mordente, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de apresentar um par de garras internas (45), laterais e mutuamente confrontantes, radialmente projetantes para o interior da porção mediana (44) do mordente (40), para terminarem, cada uma, em uma borda cortante (45a) contida em um plano ortogonal ao eixo geométrico do mordente (40) e externo e anterior à seção transversal da respectiva garra interna (45).
18. Mordente, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de apresentar um par de garras internas adicionais (46), laterais e mutuamente confrontantes, radialmente projetantes para o interior da porção mediana (44) do mordente (40), para terminarem, cada uma, em uma borda cortante (46a) contida em um plano ortogonal ao eixo geométrico do mordente (40) e externo e posterior à seção transversal da respectiva garra interna adicional (46).
19. Mordente, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de as garras internas (45, 46), de qualquer um dos pares de garras internas (45) e de garras internas adicionais (46) serem dispostas em um mesmo plano ortogonal ao eixo geométrico do mordente (40) e sendo os planos de cada um de ditos pares de garras internas (45, 46) axialmente afastados entre si.
20. Mordente, de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a 19, caracterizado pelo fato de os dentes internos (43) do mordente (40) serem radialmente projetantes para dentro, a partir da superfície interna da porção extrema posterior (42) do mordente (40), para terminar, cada um, em uma aresta cortante (43a) contida em um plano ortogonal ao eixo

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7/7 geométrico do mordente (40) e externo e anterior à seção transversal do respectivo dente interno (43).
21. Mordente, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de a porção extrema posterior (42) do mordente (40) ter sua superfície interna definida por dois trechos laterais opostos e por um trecho inferior, cada dente interno (43) estendendo-se, continuamente, pelos ditos trechos laterais e inferior da superfície interna da porção extrema posterior (42) do mordente (40), mantendo sua aresta cortante (43a) em um plano ortogonal ao eixo longitudinal do mordente (40).
22. Mordente, de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a 21, caracterizado pelo fato de a extensão de capa de fibra (CF) encaixada e retida entre o pelo menos um par de garras internas (45, 46) ser definida por uma extensão de tight-buffer de isolamento de fibra de um primeiro ou um segundo cabo óptico (1,2) provido de pluralidade de elementos de tração (ET) na forma de fios de tração (FT) dispostos longitudinal e externamente ao tight-buffer de isolamento de fibra (1b, 2c), sendo a extensão de capa de cabo (CC), encaixada e retida nos dentes internos (43) do mordente (40), definida dentre uma extensão de capa externa (1a) do primeiro cabo óptico (1) e uma extensão de capa interna (2b) do segundo cabo óptico (2).

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