BR102014009274B1 - Conexão de afixação de winglet para afixação de um winglet partido a uma asa e aeronave - Google Patents

Conexão de afixação de winglet para afixação de um winglet partido a uma asa e aeronave Download PDF

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Abstract

CONEXÃO DE AFIXAÇÃO DE "WINGLET" E MÉTODO PARA AFIXAÇÃO DE UM "WINGLET" PARTIDO A UMA ASA. A presente invenção refere-se a uma conexão de afixação de "winglet" que pode incluir uma porção de afixação de asa, uma porção de afixação de "winglet" superior e uma porção de afixação de "winglet" inferior. A porção de afixação de "winglet" superior pode ser acoplada à porção de afixação de asa e pode ser configurada para suportar um "winglet" superior. A porção de afixação de "winglet" inferior pode ser acoplada à porção de afixação de "winglet"asa e pode ser configurada para suportar um "winglet" inferior. A porção de afixação de "winglet"asa pode ser afixável de forma removível a uma ponta de asa utilizando-se prendedores.

Description

CAMPO
[001] A presente invenção refere-se geralmente a dispositivos de ponta de asa e, mais particularmente, a uma conexão de afixação de winglet para afixação de um winglet partido a uma asa de aeronave.
ANTECEDENTES
[002] Os winglets podem ser incluídos nas pontas de asa de uma aeronave para redução do arrasto aerodinâmico gerado pelas asas da aeronave, conforme as asas se movem através do ar. Os winglets efetivamente aumentam o comprimento da borda de fuga das asas, o que espalha a distribuição de vórtices que são vertidos pela borda de fuga e pelas pontas de asa. A redistribuição de vórtices ao longo da borda de fuga pode resultar em uma redução significativa de arrasto aerodinâmico induzido, o que pode melhorar a performance da aeronave.
[003] Um winglet pode ser provido como um winglet único se estendendo para cima a partir de uma ponta de asa. Um winglet também pode ser provido como um winglet partido tendo um winglet superior e um winglet inferior se estendendo respectivamente para cima e para baixo a partir da ponta de asa. Um winglet deve ser acoplado à estrutura de asa de uma maneira capaz de resistir a cargas de flexão na junção de winglet - ponta de asa.
[004] Ocasionalmente, pode ser necessário remover um winglet de uma aeronave, e substituir o winglet por um novo winglet de mesma configuração ou diferente. Para um winglet partido, pode ser desejável remover e substituir apenas o winglet inferior, ou pode ser desejável remover e substituir apenas o winglet superior. Infelizmente, meios convencionais para afixação de winglets podem requerer uma quantidade significativa de tempo para instalação, remoção e substituição. Além disso, os meios convencionais para instalação, remoção e substituição de um winglet podem envolver operações complexas que podem requerer a desmontagem parcial da asa na junção de winglet - ponta de asa, de modo a se remover e reinstalar um winglet.
[005] Conforme pode ser visto, existe uma necessidade na técnica para um sistema para afixação de um winglet a uma asa que permite a instalação, a remoção e a substituição do winglet em uma quantidade de tempo reduzida e sem a necessidade de desmontagem parcial da asa.
SUMÁRIO
[006] As necessidades citadas acima com a afixação de um winglet a uma asa de aeronave são especificamente consideradas e aliviadas pela presente exposição, o que provê uma conexão de afixação de winglet que pode incluir uma conexão de afixação de asa que pode incluir uma porção de afixação de asa, uma porção de afixação de winglet superior e uma porção de afixação de winglet inferior. A porção de afixação de winglet superior pode ser acoplada à porção de afixação de asa e pode ser configurada para suportar um winglet superior. A porção de afixação de winglet inferior também pode ser acoplada à porção de afixação de asa e pode ser configurada para suportar um winglet inferior. A porção de afixação de asa pode ser afixável de forma removível a uma ponta de asa utilizando-se prendedores. Os prendedores podem compreender prendedores de tração e podem ser instalados a partir de um lado de intrabordo da ponta de asa.
[007] Também é exposta uma aeronave que tem uma asa que inclui uma ponta de asa e um revestimento de asa. A aeronave pode incluir uma conexão de afixação de asa tendo uma porção de afixação de asa, uma porção de afixação de winglet superior e uma porção de afixação de winglet inferior. A porção de afixação de asa pode ser afixada de forma removível à ponta de asa com prendedores de tração instalados através de um painel de acesso provido no revestimento de asa. Os prendedores de tração podem se estender através de um lado de intrabordo da ponta de asa e podem ser encaixados à porção de afixação de asa. A porção de afixação de winglet superior pode ser acoplada à porção de afixação de asa e pode suportar um winglet superior. A porção de afixação de winglet inferior também pode ser acoplada à porção de afixação de asa e pode suportar um winglet inferior.
[008] Também é exposto um método de fixação de um winglet partido a uma ponta de asa de uma aeronave. O método pode incluir a fixação de um winglet superior a uma porção de afixação de winglet superior de uma conexão de afixação de asa tendo uma porção de afixação de asa. O método ainda pode incluir a fixação de um winglet inferior a uma porção de afixação de winglet inferior da conexão de afixação de asa. O método adicionalmente pode incluir a fixação da porção de afixação de asa à ponta de asa utilizando prendedores de tração instalados a partir de um lado de intrabordo da ponta de asa para fixação do winglet partido à asa.
[009] Em uma modalidade adicional, é exposto um método de uso de um winglet partido. O método pode incluir a provisão de uma aeronave tendo uma conexão de afixação de winglet afixando um winglet partido a uma asa. O método ainda pode incluir a manutenção da conexão de afixação de winglet em uma primeira altura em relação a uma fuselagem, quando a aeronave não estiver voando. O método adicionalmente pode incluir o movimento da conexão de afixação de winglet para uma segunda altura em relação à fuselagem, quando a aeronave estiver voando, e em que a segunda altura é maior do que a primeira altura.
[0010] Os recursos, as funções e as vantagens que foram discutidos podem ser obtidos independentemente em várias modalidades da presente exposição, ou podem ser combinados em ainda outras modalidades, cujos detalhes adicionais podem ser vistos com referência à descrição a seguir e aos desenhos abaixo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0011] Estes e outros recursos da presente exposição tornar-se-ão mais evidentes mediante uma referência os desenhos, em que números iguais se referem a partes iguais por todos eles, e em que:
[0012] A Figura 1 é uma ilustração em perspectiva de uma aeronave tendo winglets partidos montados nas pontas de asa das asas;
[0013] A Figura 2 é uma vista dianteira da aeronave da Figura 1 ilustrando o winglet partido compreendendo um winglet superior orientado em um ângulo diédrico e um winglet inferior orientado em um ângulo anédrico;
[0014] A Figura 3 é uma ilustração em perspectiva de uma modalidade do winglet partido, tomada ao longo da linha 3 da Figura 1 e ilustrando o winglet partido montado em uma ponta de asa;
[0015] A Figura 4 é uma ilustração em perspectiva explodida do winglet da Figura 3 ilustrando uma conexão de afixação de winglet para afixação de um winglet superior e um winglet inferior à ponta de asa;
[0016] A Figura 5 é uma ilustração em perspectiva de uma modalidade de uma conexão de afixação de winglet configurada como uma estrutura unitária em peça única e compreendendo uma porção de afixação de asa, uma porção de afixação de winglet superior e uma porção de afixação de winglet inferior;
[0017] A Figura 6 é uma ilustração em perspectiva adicional do winglet da Figura 5 e ilustrando uma extremidade de raiz de conexão para afixação do winglet a uma nervura de ponta de asa utilizando-se uma pluralidade de prendedores de tração;
[0018] A Figura 7 é uma ilustração em seção transversal de uma porção de uma modalidade de um winglet superior tomada ao longo da linha 7 da Figura 3 e tendo uma longarina de asa dianteira de winglet superior, uma longarina de asa média de winglet superior e uma longarina de asa traseira de winglet superior;
[0019] A Figura 8 é uma ilustração em seção transversal do winglet superior tomada ao longo da linha 8 da Figura 3 e ilustrando a interconexão da porção de afixação de winglet superior ao winglet superior utilizando-se uma pluralidade de prendedores de cisalhamento;
[0020] A Figura 9 é uma ilustração em seção transversal do winglet partido afixado a uma ponta de asa utilizando-se a conexão de afixação de winglet da Figura 5 e ilustrando os prendedores de tração instalados a partir do lado de intrabordo da ponta de asa para fixação da porção de afixação de asa à nervura de ponta de asa;
[0021] A Figura 10 é uma ilustração em perspectiva de um lado inferior da asa tomada ao longo da linha 10 da Figura 2 e ilustrando um painel de acesso permitindo um acesso de um lado ao interior da asa para instalação dos prendedores de tração prendendo o winglet à ponta de asa;
[0022] A Figura 11 é uma ilustração em perspectiva de uma modalidade adicional da conexão de afixação de winglet compreendendo um suporte superior e uma porção de afixação de winglet superior acoplada de forma articulada a um suporte inferior e uma porção de afixação de winglet inferior;
[0023] A Figura 12 é uma ilustração em perspectiva da porção de afixação de asa da conexão de afixação de winglet da Figura 11;
[0024] A Figura 13 é uma ilustração em seção transversal do winglet partido afixado a uma ponta de asa utilizando a conexão de afixação de winglet da Figura 11 e ilustrando os prendedores de tração prendendo a porção de afixação de asa à nervura de ponta de asa;
[0025] A Figura 14 é uma ilustração em perspectiva de uma modalidade adicional da conexão de afixação de winglet, em que a porção de afixação de asa, a porção de afixação de winglet superior e a porção de afixação de winglet inferior são componentes separados a serem acoplados em conjunto utilizando-se pinos de cisalhamento;
[0026] A Figura 15 é uma vista de topo da conexão de afixação de winglet da Figura 14 e ilustrando a porção de afixação de asa presa à nervura de ponta de asa;
[0027] A Figura 16 é uma vista em perspectiva da porção de afixação de asa da conexão de afixação de winglet da Figura 14 ilustrando um recurso de detenção incorporado na porção de afixação de asa;
[0028] A Figura 17 é uma vista lateral da porção de afixação de asa da conexão de afixação de winglet da Figura 14;
[0029] A Figura 18 é uma vista em perspectiva de um clévis de porção de raiz da extremidade de raiz de conexão acoplada a uma orelha superior da porção de afixação de winglet superior;
[0030] A Figura 19 é uma vista em corte tomada ao longo da linha 19 da Figura 18 e ilustrando o pino central acoplando o clévis de porção de raiz à orelha superior;
[0031] A Figura 20 é uma vista em perspectiva da conexão de afixação de asa em uma modalidade em que a extremidade de raiz de conexão é integralmente formada com a nervura de ponta de asa;
[0032] A Figura 21 é uma vista de topo da conexão de afixação de asa da Figura 20;
[0033] A Figura 22 é uma ilustração em perspectiva de uma modalidade adicional da conexão de afixação de winglet tendo fatias de revestimento e fatias de longarina de asa para fixação do winglet superior à porção de afixação de asa e à porção de afixação de winglet superior, as quais são formadas como uma estrutura unitária, e ainda ilustrando um par de conexões de clévis para acoplamento do winglet inferior à porção de afixação de winglet inferior utilizando-se pinos de cisalhamento;
[0034] A Figura 23 é uma vista em perspectiva explodida da conexão de afixação de asa, das fatias de revestimento e das fatias de longarina de asa, e conexões de clévis dianteiro e traseiro mostradas na Figura 22;
[0035] A Figura 24 é uma ilustração em seção transversal da conexão de afixação de asa da Figura 23 acoplada à nervura de ponta de asa utilizando-se prendedores de tração, e ainda ilustrando as fatias de revestimento acoplando o winglet superior à porção de afixação de winglet superior, e as conexões de clévis acoplando o winglet inferior à porção de afixação de winglet inferior utilizando-se prendedores de cisalhamento;
[0036] A Figura 25 é uma ilustração em seção transversal da conexão de afixação de winglet tomada ao longo da linha 25 da Figura 24 e ilustrando as fatias de revestimento e as fatias de longarina de asa presas ao winglet superior utilizando-se prendedores de cisalhamento;
[0037] A Figura 26 é um fluxograma que ilustra uma modalidade de um método para fixação de um winglet partido a uma ponta de asa;
[0038] A Figura 27 é um fluxograma que ilustra uma modalidade de um método de uso de uma conexão de afixação de winglet;
[0039] A Figura 28 é um fluxograma de uma metodologia de fabricação e serviço de aeronave; e
[0040] A Figura 29 é um diagrama de blocos de uma aeronave.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0041] Com referência, agora, aos desenhos em que o que é mostrado é para fins de ilustração de várias modalidades da presente exposição, é mostrada na Figura 1 uma vista em perspectiva de uma aeronave 100 tendo uma fuselagem 102. A fuselagem 102 pode incluir uma cabine para passageiros e equipe de voo. A fuselagem 102 se estende a partir de uma ponta em uma extremidade dianteira da aeronave 100 até uma empenagem 104 em uma extremidade traseira da fuselagem 102. A empenagem 104 pode incluir uma ou mais superfícies de cauda, tais como uma cauda vertical 108 (por exemplo, uma aleta vertical) e/ou uma cauda horizontal 106 (por exemplo, estabilizadores horizontais) para controle direcional e estabilidade da aeronave 100. A aeronave 100 ainda pode incluir um par de asas 112 e uma ou mais unidades de propulsão. Cada asa 112 pode incluir um winglet partido 298 montado em uma ponta de asa 114. Cada um dos winglets partidos 298 pode incluir um winglet superior 300 e um winglet inferior 400. O winglet partido 298 pode ser montado em uma ponta de asa 114 utilizando uma conexão de afixação de winglet 150, conforme discutido aqui.
[0042] Vantajosamente, a conexão de afixação de winglet 150 é configurada para se permitir uma instalação relativamente rápida e remoção do winglet partido inteiro 298 utilizando-se um número limitado de prendedores, tais como os prendedores de tração 172 (Figura 4) ou outros tipos de prendedores roscados, conforme descrito em maiores detalhes abaixo. Contudo, o winglet partido 298 pode ser afixado a uma ponta de asa 114 utilizando prendedores que podem não estar carregados sob tração. Por exemplo, em qualquer uma das modalidades expostas aqui, os prendedores podem compreender prendedores roscados carregados em cisalhamento (não mostrados) ou prendedores carregados em uma combinação de cisalhamento e tração (não mostrados) para afixação do winglet partido 298 a uma ponta de asa 114. Mais ainda, em qualquer uma das modalidades expostas aqui, um ou mais prendedores mecânicos (não mostrados) podem ser incorporados na conexão de afixação de winglet 150 e/ou na ponta de asa 114 para se facilitar a afixação de forma removível de um winglet partido 298 a partir da ponta de asa 114, tal como a partir de um lado (por exemplo, um lado de intrabordo) da ponta de asa 114, sem o uso de prendedores roscados.
[0043] Em uma modalidade, o winglet partido 298 pode ser afixado a uma ponta de asa 114 utilizando-se prendedores mecânicos, tais como prendedores roscados e incluindo prendedores de tração 172, que podem ser instalados a partir de um lado (por exemplo, um lado de intrabordo 134 - Figura 3) da ponta de asa 114. Por exemplo, os prendedores roscados, tais como os prendedores de tração 172 de outros tipos de prendedores, podem ser passados para um interior de asa 132 em um lado de intrabordo 134 de uma ponta de asa 114 para afixação do winglet partido 298 à ponta de asa 114. Em uma modalidade adicional, a conexão de afixação de winglet 150 pode ser presa à ponta de asa 114 sem a necessidade de prendedores roscados. Mais ainda, as modalidades da conexão de afixação de winglet 150 vantajosamente proveem um meio para uma instalação, uma remoção e/ou uma substituição relativamente rápidas do winglet superior 300, enquanto o winglet inferior 400 permanece afixado à ponta de asa 114, ou uma instalação, uma remoção e/ou uma substituição relativamente rápidas do winglet inferior 400, enquanto o winglet superior 300 permanece afixado à ponta de asa 114.
[0044] Embora a conexão de afixação de winglet 150 seja descrita no contexto de montagem de um winglet partido 298 em uma aeronave de asa fixa, tal como a aeronave de fuselagem e asa 100 ilustrada na Figura 1, a conexão de afixação de winglet 150 pode ser usada para a montagem de um winglet partido 298 em qualquer aeronave de qualquer aeronave de qualquer configuração, sem limitação. Por exemplo, qualquer uma das modalidades de conexão de afixação de winglet 150 mostradas aqui pode ser usada para a montagem de um winglet partido 298 em aeronaves civis, comerciais ou militares. Além disso, qualquer uma das modalidades de conexão de afixação de winglet 150 expostas aqui pode ser usada para a montagem de um winglet partido 298 em configurações alternativas de aeronave, e não estão limitadas à configuração de aeronave de fuselagem e asa 100 ilustrada na Figura 1. Por exemplo, a conexão de afixação de winglet 150 pode ser usada para a montagem de um winglet partido 298 em uma aeronave de asa-fuselagem híbrida ou em uma aeronave de asa mesclada. Além disso, qualquer uma das modalidades de conexão de afixação de winglet 150 mostradas aqui pode ser usada para a montagem de um winglet partido 298 em tipos alternativos de superfícies aerodinâmicas, incluindo, mas não limitando, um estabilizador horizontal, um canard, ou outro tipo de superfície aerodinâmica.
[0045] Com referência à Figura 2, o winglet superior 300 pode ter uma raiz de winglet superior 304 e uma ponta de winglet superior 306. A raiz de winglet superior 304 pode ser afixada a ou presa à conexão de afixação de winglet 150. O winglet superior 300 pode se estender para cima a partir da asa 112 da aeronave 100 e pode ser orientado em um ângulo diédrico 302 em relação à horizontal. Em uma modalidade, o winglet superior 300 pode ser orientado em um ângulo diédrico 302 de pelo menos aproximadamente 60 graus em relação à horizontal, quando a asa 112 estiver sob um carregamento de voo de aproximadamente 1-g, em que a asa 112 pode defletir para cima. Contudo, o winglet superior 300 pode ser orientado em um ângulo diédrico 302 de menos do que aproximadamente 60 graus em relação à horizontal, sob um carregamento de voo de aproximadamente 1-g. Em uma modalidade, o winglet superior 300 pode ser orientado em um ângulo diédrico 302 de aproximadamente 45 graus a 80 graus em relação à horizontal. Por exemplo, o winglet superior 300 pode ser orientado em um ângulo diédrico 302 de aproximadamente 60 graus, mais ou menos 5 graus, em relação à horizontal, quando a asa 112 estiver sob um carregamento de voo de aproximadamente 1-g.
[0046] Na Figura 2, o winglet inferior 400 pode ter uma raiz de winglet inferior 404 e uma ponta de winglet inferior 406. A raiz de winglet inferior 404 pode ser afixada ou acoplada de outra forma à conexão de afixação de winglet 150. O winglet inferior 400 pode se estender para baixo a partir da asa 112 da aeronave 100, e pode ser orientado em um ângulo anédrico 402 em relação à horizontal, quando a asa 112 estiver sob um carregamento de voo de aproximadamente 1-g, em que a asa 112 pode se defletir para cima. Em uma modalidade, o winglet inferior 400 pode ser orientado em um ângulo anédrico 402 de aproximadamente 30 graus ou mais. Por exemplo, em uma modalidade, o winglet inferior 400 pode ser orientado em um ângulo anédrico 402 de aproximadamente 15 graus, mais ou menos 5 graus, em relação à horizontal, quando a asa 112 estiver sob um carregamento de voo de aproximadamente 1-g. Contudo, o winglet inferior 400 pode ser orientado em qualquer ângulo anédrico 402. Embora mostrado como membros relativamente retos se estendendo a partir da raiz de winglet 304, 404 até a ponta de winglet 306, 406, o winglet superior 300 e/ou o winglet inferior 400 podem ser providos em um formato não reto e podem incluir formatos curvados ou formatos contornados, e ainda podem incluir combinações de formatos retos, formatos curvados e formatos contornados.
[0047] Com referência à Figura 3, em uma modalidade, a raiz de winglet inferior 404 pode interceptar ou pode ser unida à raiz de winglet superior 304 (Figura 4) na conexão de afixação de winglet 150. Em uma modalidade, a borda de ataque do winglet superior 300 (Figura 4) e/ou a borda de ataque do winglet inferior 400 pode interceptar a ponta de asa 114 em uma localização que é aproximadamente coincidente com a borda de ataque de asa, ou em uma localização que geralmente está atrás da borda de ataque de asa. Da mesma forma, a borda de fuga do winglet superior 300 e/ou a borda de fuga do winglet inferior 400 podem interceptar a ponta de asa 114 em uma localização que é aproximadamente coincidente com a borda de fuga de asa, ou em uma localização que geralmente está atrás da borda de fuga de asa.
[0048] Na Figura 3, em uma modalidade, o winglet partido 298 pode ser configurado de modo que a corda de raiz de winglet superior e/ou a corda de ponta de winglet inferior possam ser aproximadamente do mesmo comprimento que a corda de ponta de asa. Por exemplo, em uma modalidade, a corda de raiz de winglet superior e/ou a corda de ponta de winglet inferior podem ter, cada uma, um comprimento na faixa de aproximadamente 60 a 100 ou mais por cento do comprimento da corda de ponta de asa. Neste sentido, o winglet partido 298 pode ser configurado de modo que a corda de raiz de winglet superior e/ou a corda de ponta de winglet inferior possam ser mais longas e/ou mais curtas do que a corda de ponta de asa.
[0049] Com referência à Figura 4, é mostrada uma vista explodida do winglet partido 298 ilustrando a interconexão do winglet superior 300 e do winglet inferior 400 à ponta de asa 114 utilizando-se a conexão de afixação de winglet 150. Na modalidade mostrada, a conexão de afixação de winglet 150 pode ser configurada como uma conexão de peça única a qual pode ser usinada, fundida e/ou formada de outra forma como uma estrutura unitária 192 e a qual pode ter uma seção transversal geralmente em formato de V. A conexão de afixação de winglet 150 inclui uma porção de afixação de asa 152 que tem uma extremidade de raiz de conexão 154 (Figura 9) configurada para ser presa de forma removível a uma ponta de asa 114. Por exemplo, a extremidade de raiz de conexão 154 pode ser acoplada diretamente a uma nervura de ponta de asa 128.
[0050] Em uma modalidade, a porção de afixação de asa 152 pode ser disposta em um contato de confinamento com a nervura de ponta de asa 128 e pode ser presa a ele por meio de prendedores de tração 172 (Figura 9) ou outros tipos de prendedores (por exemplo, prendedores de cisalhamento). Por exemplo, os prendedores podem ser estendidos através da nervura de ponta de asa 128 a partir de um lado de intrabordo 134 (Figura 3) da mesma. Os prendedores de tração 172 ou outros tipos de prendedores podem se encaixar diretamente na conexão de afixação de winglet 150. Por exemplo, os prendedores de tração 172 ou outros tipos de prendedores podem ser encaixados de forma roscada em uma quantidade correspondente de prendedores roscados (não mostrados) que podem ser formados na conexão de afixação de winglet 150. Os prendedores, tais como prendedores de tração 172 e/ou prendedores de cisalhamento 174, também podem ser instalados a partir de um lado de extrabordo da ponta de asa 114 para afixação do winglet partido 298 à ponta de asa 114. Os prendedores também podem ser encaixados de forma roscada em receptáculos rosados (não mostrados), tal como pode ser montado na conexão de afixação de winglet 150. Em uma modalidade mostrada na Figura 9, os prendedores de tração 172 ou outros tipos de prendedores podem ser encaixados de forma roscada em uma quantidade correspondente de porcas cilíndricas 168 (Figura 5) que podem estar contidas em ou montadas nos orifícios de porca cilíndrica 166 (Figura 5) formados na extremidade de raiz de conexão 154. Em uma modalidade, a extremidade de raiz de conexão 154 pode ser integralmente formada com a nervura de ponta de asa 128 de maneira similar à conexão de afixação de winglet 150 ilustrada nas figuras 20 a 21 e descrita abaixo.
[0051] Na Figura 4, a asa 112 pode incluir pelo menos uma longarina de asa 116 (Figura 14), tal como uma longarina de asa dianteira 118 e/ou uma longarina de asa traseira 120, e uma ou mais longarinas de asa intermediárias (não mostradas). As longarinas de asa 116 podem terminar na nervura de ponta de asa 128, o que pode compreender a nervura mais externa da asa 112. Em uma modalidade, o revestimento de asa superior 122 ou o revestimento de asa inferior 124 pode incluir um painel de acesso 126 (Figura 10), para se permitir a inserção dos prendedores de tração 172 em um interior de asa 132 para instalação dos prendedores de tração 172 através da nervura de ponta de asa 128 e para encaixe roscado com as porcas cilíndricas 168 que podem ser incluídas com a porção de afixação de asa 152. As porcas cilíndricas 168 e os prendedores de tração 172 vantajosamente permitem uma instalação em um lado e remoção da conexão de afixação de winglet 150 com o winglet superior 300 e o winglet inferior 400 afixados a ela. Desta maneira, a conexão de afixação de winglet 150 elimina a necessidade de remoção do winglet superior 300 ou do winglet inferior 400 da conexão de afixação de winglet 150, antes da remoção do winglet partido 298 da ponta de asa 114.
[0052] Na Figura 4, a porção de afixação de winglet superior 176 e a porção de afixação de winglet inferior 184 podem ser acopladas à porção de afixação de asa 152. A porção de afixação de winglet superior 176 e a porção de afixação de winglet inferior 184 podem se estender a partir do lado de extrabordo 136 (por exemplo, o lado do winglet partido 298) da porção de afixação de asa 152, e em uma relação oposta ao lado de intrabordo 134 (por exemplo, o lado de ponta de asa 114) da porção de afixação de asa 152. A porção de afixação de winglet superior 176 pode se estender em uma relação inclinada para cima com a porção de afixação de asa 152. Por exemplo, a porção de afixação de winglet superior 176 pode se estender para cima a partir da porção de afixação de asa 152 em um ângulo de pelo menos aproximadamente 60 graus em relação à horizontal. Em uma modalidade, a porção de afixação de winglet superior 176 pode ser orientada em um ângulo que pode ser complementar ao ângulo diédrico 302 (Figura 2) do winglet superior 300, o que pode ser orientado em um ângulo diédrico 302 de pelo menos aproximadamente 60 graus em relação à horizontal durante uma deflexão para cima da asa 112 sob um carregamento de voo de aproximadamente 1-g.
[0053] A porção de afixação de winglet inferior 184 pode ser orientada em uma relação inclinada para baixo com a porção de afixação de asa 152. Por exemplo, a porção de afixação de winglet inferior 184 pode se estender para baixo em um ângulo de aproximadamente 30 graus ou mais em relação à horizontal. A orientação inclinada da porção de afixação de winglet inferior 184 pode ser configurada complementar à orientação inclinada do winglet inferior 400 ou a porção de afixação de winglet inferior 184 pode ser alinhada com a orientação inclinada do winglet inferior 400. Em uma modalidade, o winglet inferior 400 pode ser orientado em um ângulo anédrico 402 (Figura 2) de até aproximadamente 30 graus ou mais, quando a asa 112 estiver sob um carregamento de voo de aproximadamente 1-g. Contudo, a porção de afixação de winglet inferior 184 pode ser orientada em um ângulo diferente do winglet inferior 400. Em uma modalidade, a porção de afixação de asa 152 pode se estender ao longo de uma direção de comprimento (por exemplo, no sentido de corda) de pelo menos uma porção do comprimento da nervura de ponta de asa 128. A porção de afixação de asa 152 pode ter uma face orientada verticalmente em geral em uma extremidade de raiz de conexão 154 (Figura 5) para ter uma interface com uma face orientada verticalmente em geral da nervura de ponta de asa 128. Contudo, a porção de afixação de asa 152 e a nervura de ponta de asa 128 podem ser providas com faces não verticais para combinação de uma com a outra.
[0054] Na Figura 4, em uma modalidade, conforme indicado acima, a porção de afixação de winglet superior 176 e a porção de afixação de winglet inferior 184 podem ser integralmente formadas com a porção de afixação de asa 152 para a formação de uma estrutura unitária. A porção de afixação de winglet superior 176 pode ter uma extremidade terminal geralmente oca em formato de caixa 182 (Figura 5) configurada para inserção tipo de cartola ou deslizante da porção de afixação de winglet superior 176 para o interior geralmente oco do winglet superior 300 na extremidade de raiz de winglet superior 304. Da mesma forma, a porção de afixação de winglet inferior 184 pode ter uma extremidade de terminal geralmente oca em formato de caixa 190 (Figura 5) configurada para inserção tipo de cartola da porção de afixação de winglet inferior 184 no interior geralmente oco do winglet inferior 400 na extremidade de raiz de winglet inferior 404. Em uma modalidade, o winglet superior 300 e/ou o winglet inferior 400 pode incluir uma ou mais longarinas de asa 310, 312, 314, 410, 412, 414 que podem se estender entre os respectivos revestimentos de asa 312, 412. Por exemplo, o winglet superior 300 pode incluir uma longarina de asa dianteira de winglet superior 308, uma longarina de asa média de winglet superior 310, e uma longarina de asa traseira de winglet superior 312. Da mesma forma, o winglet inferior 400 pode incluir uma longarina de asa dianteira de winglet inferior 408, uma longarina de asa média de winglet inferior 410 e uma longarina de asa traseira de winglet inferior 412. Contudo, o winglet superior 300 e/ou o winglet inferior 400 podem incluir qualquer número de longarinas de asa, ou o winglet superior 300 e/ou o winglet inferior 400 podem ser desprovidos de longarinas de asa.
[0055] Na Figura 4, o winglet superior 300 e o winglet inferior 400 podem ser afixados à respectiva porção de afixação de winglet superior 176 e porção de afixação de winglet inferior 184 utilizando pelo menos um prendedor de cisalhamento 174, tais como os prendedores de cisalhamento 174 exteriormente acessíveis. Em uma modalidade, os prendedores de cisalhamento 174 podem ser estendidos através do respectivo revestimento de winglet superior 314 e revestimento de winglet inferior 414. Por exemplo, os prendedores de cisalhamento 174 podem ser encaixados de forma roscada em placas de porca (não mostradas) ou outros receptáculos roscados que podem ser montados no interior das paredes 178 da extremidade terminal 182 da porção de afixação de winglet superior 176 e a porção de afixação de winglet inferior 184. Os prendedores de cisalhamento 174 também podem ser configurados como prendedores não roscados incluindo, mas não limitando, cavilhas cegas, rebites e qualquer outro tipo de prendedores não roscados em um lado. Em uma modalidade, a conexão de afixação de winglet 150 pode ser configurada para a minimização ou a eliminação da necessidade de acesso interno à conexão de afixação de winglet 150 para instalação dos prendedores de tração 172 afixando o winglet superior 300 e o winglet inferior 400 para a respectiva porção de afixação de winglet superior 176 e porção de afixação de winglet inferior 184. Contudo, as porções de afixação de winglet superior e inferior 176, 184 podem ser configuradas para serem presas mecanicamente à longarinas de asa dianteiras de winglet superior e inferior 308, 408, às longarinas de asa médias 310, 410 e/ou longarinas de asa 312, 412, conforme descrito em maiores detalhes abaixo.
[0056] Com referência à Figura 5, mostrada em uma modalidade de uma conexão de afixação de winglet 150 configurada como uma estrutura unitária 192 que pode permitir a instalação e a remoção do winglet partido 298 inteiro em uma quantidade de tempo reduzida em relação a métodos convencionais para afixação de winglets. A porção de afixação de winglet superior 176 e a porção de afixação de winglet inferior 184 podem ser unidas em conjunto na porção de afixação de asa 152 para a formação da conexão de afixação de winglet 150 de estrutura unitária 192. A porção de afixação de winglet superior 176 e a porção de afixação de winglet inferior 184 podem interceptar uma à outra na porção de afixação de asa 152. Em uma modalidade não mostrada, a conexão de afixação de winglet pode ser configurada em um arranjo em que a porção de afixação de winglet inferior 184 é unida à porção de afixação de winglet superior 176 e a porção de afixação de winglet superior 176 é unida, por sua vez, à porção de afixação de asa 152. Conforme indicado acima, a porção de afixação de winglet superior 176 e a porção de afixação de winglet inferior 184 podem ser configuradas para serem inseríveis nos respectivos winglet superior 300 e winglet inferior 400. A porção de afixação de winglet superior 176 e a porção de afixação de winglet inferior 184 podem ser presas mecanicamente aos respectivos winglet superior 300 e winglet inferior 400 utilizando-se os prendedores de cisalhamento 174, conforme indicado acima.
[0057] A Figura 6 ilustra uma extremidade de raiz de conexão 154 em um lado de intrabordo da conexão de afixação de winglet 150 da Figura 5. A extremidade de raiz de conexão 154 pode ser formada como um bloco relativamente espesso com uma série de orifícios de porca cilíndrica orientados verticalmente 166 para a acomodação de porcas cilíndricas 168. Embora os orifícios de porca cilíndrica 166 possam ser verticalmente orientados, uma orientação vertical dos orifícios de porca cilíndrica 166 pode facilitar a remoção e a substituição de porcas cilíndricas 168 da conexão de afixação de winglet 150. A extremidade de raiz de conexão 154 pode incluir, ainda, uma série correspondente de orifícios de prendedor orientados horizontalmente 170 que podem ser alinhados com os orifícios de porca cilíndrica 166. Os prendedores de tração 172 (Figura 4) podem se estender através dos orifícios de prendedor 170 na nervura de ponta de asa 128 (Figura 4) e a extremidade de raiz de conexão 154 e encaixada de forma roscada para as porcas cilíndricas 168 para afixação da conexão de afixação de winglet 150 à nervura de ponta de asa 128.
[0058] Contudo, outros tipos de prendedores podem ser utilizados para afixação da conexão de afixação de winglet 150 à nervura de ponta de asa 128. Por exemplo, os prendedores roscados, tais como prendedores de tração ou prendedores de cisalhamento, podem ser utilizados para afixação da conexão de afixação de winglet 150 à nervura de ponta de asa 128. Em uma modalidade, os prendedores de tração 172 podem ser encaixados em outros prendedores roscados (não mostrados) além de porcas cilíndricas 168. Por exemplo, os prendedores roscados, tais como prendedores de tração ou prendedores de cisalhamento, podem ser utilizados para a afixação da conexão de afixação de winglet 150 à nervura de ponta de asa 128. Em uma modalidade, os prendedores de tração 172 podem ser encaixados em outros prendedores roscados (não mostrados) além de porcas cilíndricas 168. Por exemplo, os prendedores de tração 172 podem ser encaixados de forma roscada em orifícios roscados (não mostrados) que podem ser formados diretamente na extremidade de raiz de conexão 154 da conexão de afixação de winglet 150. Mesmo ainda, os prendedores de tração 172 podem ser encaixados de forma roscada em placas de porca (não mostradas) que podem ser montadas em um lado de extrabordo 136 da nervura de ponta de asa 128. Contudo, uma ou mais das porcas cilíndricas 168 podem ser removidas e substituídas no caso de danos à porca cilíndrica 168 e, desse modo, evitar a necessidade de substituição da conexão de afixação de winglet inteira 150, se um orifício roscado se tornar danificado. Vantajosamente, a orientação vertical em geral dos orifícios de porca cilíndrica 166 pode permitir uma remoção e uma substituição relativamente rápidas de uma ou mais porcas cilíndricas 168 da conexão de afixação de winglet 150.
[0059] Na Figura 6, em uma modalidade, a conexão de afixação de winglet 150 pode incluir uma aba dianteira 162 (Figura 22) e/ou uma aba traseira 164 se estendendo a partir de uma respectiva face dianteira 158 e uma face traseira 160 da conexão de afixação de winglet 150. A aba dianteira 162 e a aba traseira 164 podem facilitar a afixação de uma nervura de borda de ataque relativamente pequena (não mostrada) ou uma nervura de borda de fuga (não mostrada) à conexão de afixação de winglet 150. Essas nervura de borda de ataque e/ou nervura de borda de fuga podem suportar uma ou mais carenagens aerodinâmicas (não mostradas), para a provisão de uma superfície aerodinamicamente contínua entre as bordas de ataque e as bordas de fuga da asa 112 (Figura 4) e o winglet partido 298 (Figura 4).
[0060] A Figura 7 é uma seção transversal de uma porção do winglet superior 300 com a borda de fuga do winglet superior 300 omitida, por clareza. Conforme indicado acima, o winglet superior 300 pode incluir uma longarina de asa dianteira de winglet superior 308, uma longarina de asa média de winglet superior 310 e uma longarina de asa traseira de winglet superior 312 se estendendo entre os revestimentos de winglet superior opostos 314. Contudo, o winglet superior 300 pode ser provido com qualquer número de longarinas de asa e não está limitado à configuração ilustrada na Figura 7. Conforme mencionado acima, a porção de afixação de winglet superior 300 pode ser configurada para ser mecanicamente presa ao revestimento de winglet superior 314 em lados opostos (isto é, lado de intrabordo e lado de extrabordo) do winglet superior 300. Além disso, a porção de afixação de winglet superior 176 pode ser configurada para ser presa mecanicamente à longarina de asa dianteira de winglet superior 308, à longarina de asa média de winglet superior 310 e/ou à longarina de asa traseira de winglet superior 312, conforme descrito abaixo. O winglet inferior 400 pode ser configurado de forma similar ao winglet superior 300, e pode incluir uma longarina de asa dianteira de winglet inferior 408 (Figura 4), uma longarina de asa média de winglet inferior 410 (Figura 4) e uma longarina de asa traseira de winglet inferior 412 (Figura 4), ao que a porção de afixação de winglet inferior 184 (Figura 4) pode ser presa.
[0061] A Figura 8 é uma seção transversal do winglet superior 300 (Figura 7) mostrando a interconexão da porção de afixação de winglet superior 176 ao winglet superior 300. Uma pluralidade de prendedores de cisalhamento 174 pode ser estendida através do revestimento de winglet superior 314 e das paredes 178 da porção de afixação de winglet superior 176. Embora não mostrado, os prendedores de cisalhamento 174 podem se encaixar em placas de porca ou outros receptáculos roscados que podem ser montados no interior da porção de afixação de winglet superior 176. Conforme indicado acima, os prendedores de cisalhamento 174 também podem ser configurados como prendedores não roscados, tais como cavilhas cegas, rebites e outros tipos de prendedores não roscados de um lado, sem limitação. A porção de afixação de winglet superior 176 pode incluir, opcionalmente, uma ou mais nervuras para a provisão de suporte estrutural aumentado e rigidez à porção de afixação de winglet superior 176. As superfícies externas da porção de afixação de winglet superior 176 podem ser dimensionadas e configuradas para se encaixarem nas superfícies internas do revestimento de winglet superior 314 com shimmy mínimo ou ausente.
[0062] Em uma modalidade, a porção de afixação de winglet superior 176 (Figura 8) pode ser configurada para se aninhar contra as superfícies internas da longarina de asa dianteira de winglet superior 308 e da longarina de asa traseira de winglet superior 312 (Figura 8). Um ou mais prendedores mecânicos podem ser estendidos através da longarina de asa dianteira de winglet superior 308 e/ou da longarina de asa traseira de winglet superior 312 e para as paredes 178 da porção de afixação de winglet superior 176 e podem se encaixar de forma roscada em placas de porca (não mostradas) ou outros receptáculos roscados ou prendedores não roscados (por exemplo, prendedores de um lado) podem ser utilizados para afixação da longarina de asa dianteira de winglet superior 308 e/ou da longarina de asa traseira de winglet superior 312 às paredes 178 da porção de afixação de winglet superior 176. O winglet inferior 400 (Figura 4) pode ser preso à porção de afixação de winglet inferior 184 (Figura 6) de uma maneira similar à fixação do winglet superior 300 à porção de afixação de winglet superior 176.
[0063] A Figura 9 é uma seção transversal da conexão de afixação de winglet 150 de estrutura unitária 192 mostrando a afixação do winglet superior 300 à porção de afixação de winglet superior 176 utilizando-se prendedores de cisalhamento 174, e a afixação do winglet inferior 400 à porção de afixação de winglet inferior 184, utilizando-se prendedores de cisalhamento 174. Conforme indicado acima, as extremidades terminais 182, 190 da porção de afixação de winglet superior 176 e da porção de afixação de winglet inferior 184 podem ser configuradas, cada uma, como dutos geralmente ocos em formato de caixa sobre os quais os respectivos winglet superior 300 e winglet inferior 400 (Figura 4) podem ser adaptados. Neste sentido, o winglet superior 300 pode ser encaixado como cartola sobre a porção de afixação de winglet superior 176, e o winglet inferior 400 pode ser encaixado como cartola sobre a porção de afixação de winglet inferior 184. A porção de afixação de winglet superior 176 e a porção de afixação de winglet inferior 184 podem ter um degrau 180, 88 usinado ou formado nas extremidades terminais 182, 190 para confinamento da extremidade de raiz do winglet superior 300 e da extremidade de raiz do winglet inferior 400.
[0064] A Figura 9 ilustra os prendedores de tração 172 instalados a partir do lado de intrabordo 134 da ponta de asa 114 para fixação da porção de afixação de asa 152 à nervura de ponta de asa 128. A nervura de ponta de asa 128 pode incluir um flange vertical 130 nas bordas superior e inferior da nervura de ponta de asa 128. Os orifícios de prendedor 170 podem ser formados através dos flanges verticais 130 em alinhamento com os orifícios de prendedor 170 se estendendo através da extremidade de raiz de conexão 154 da porção de afixação de asa 152. Os orifícios de prendedor 170 também podem ser formados em outras localizações na nervura de ponta de asa 128.
[0065] Em uma modalidade, uma ou mais carenagens discretas (não mostradas) podem ser afixadas à conexão de afixação de winglet 150 (Figura 9) e/ou ao winglet superior 300 (Figura 9) e ao winglet inferior 400 (Figura 4) utilizando-se pequenos prendedores mecânicos se estendendo através da carenagem e se encaixando em pequenas porcas cilíndricas, placas de porca, orifício roscado ou outros receptáculos roscados. Neste sentido, a conexão de afixação de winglet 150 pode incluir uma carenagem interna superior de winglet 196 (Figura 9) e uma carenagem interna inferior de winglet 198 montada em um lado de intrabordo 134 do winglet partido 298 para a provisão de uma transição aerodinamicamente suave a partir do lado de intrabordo 134 do winglet superior 300 e do winglet inferior 400 até a linha de molde externa do revestimento de asa superior 122 e do revestimento de asa inferior 124. Embora não mostrado, a carenagem interna superior de winglet 196 e a carenagem interna inferior de winglet 198 podem ser presas utilizando-se prendedores roscados encaixados em placas de porca ou outros receptáculos roscados montados no interior de um suporte de carenagem 200.
[0066] O suporte de carenagem 200 (Figura 9) pode ser intercalado entre a extremidade de raiz de conexão 154 e a nervura de ponta de asa 128. Alternativamente, a superfície externa da conexão de afixação de winglet 150 (Figura 9) pode ser dimensionada e configurada para funcionar como a carenagem entre o revestimento de asa superior 122 e o revestimento de winglet superior 314 (Figura 9) e entre o revestimento de asa inferior 124 e o revestimento de winglet inferior 414. Uma carenagem externa de winglet 194 também pode ser instalada para prover uma transição aerodinamicamente suave ente o lado de extrabordo 136 (Figura 9) do revestimento de winglet superior 314 e o lado de extrabordo 136 do revestimento de winglet inferior 414. Contudo, em uma modalidade não mostrada, a superfície externa da conexão de afixação de winglet 150 em si pode funcionar atuando como a carenagem ente o revestimento de winglet superior 314 e o revestimento de winglet inferior 414.
[0067] A Figura 10 mostra um lado inferior da asa 112 ilustrando uma abertura 125 que pode ser descoberta pela remoção de um painel de acesso 126 para provisão do acesso ao interior de asa 132. A abertura 125 pode ser preferencialmente grande o bastante para se permitir a inserção de ferramentas manuais para instalação e remoção dos prendedores de tração 172. O painel de acesso 126 facilita um acesso de um lado ao interior de asa 132 para instalação dos prendedores de tração 172 prendendo o winglet à ponta de asa 114. Os prendedores de tração 172 podem ser encaixados de forma roscada nas porcas cilíndricas 168 (Figura 9), as quais podem ser incluídas nos orifícios de porca cilíndrica 166 (Figura 9) formados na extremidade de raiz de conexão 154 (Figura 9) da porção de afixação de asa 152 (Figura 9) da conexão de afixação de winglet 150 (Figura 9). Desta maneira, as modalidades da conexão de afixação de winglet 150 expostas aqui proveem um meio para uma instalação, uma remoção e uma substituição relativamente rápidas de um winglet partido 298 inteiro incluindo o winglet superior 300 e o winglet inferior. As modalidades da conexão de afixação de winglet 150 descritas abaixo podem permitir a instalação, a remoção e a substituição de winglet inferior 400 (Figura 4), enquanto o winglet superior 300 permanece afixado à ponta de asa 114, ou a instalação, a remoção e a substituição do winglet superior 300, enquanto o winglet inferior 400 permanece afixado à ponta de asa 114.
[0068] As figuras 11 a 12 mostram uma modalidade de uma conexão de afixação de winglet 150 compreendendo um suporte superior 206 e uma porção de afixação de winglet superior 176 acoplados de forma articulada a um suporte inferior 208 e uma porção de afixação de winglet inferior 184 por meio de uma junta de articulação 204. A porção de afixação de asa 152 é compreendida pelo suporte superior 206 e pelo suporte inferior 208, os quais são componentes separados. O suporte superior 206 pode ser integral com a porção de afixação de winglet superior 176. Por exemplo, o suporte superior 206 e a porção de afixação de winglet superior 176 podem ser formados como uma estrutura unitária 192. Da mesma forma, o suporte inferior 208 pode ser integral com a porção de afixação de winglet inferior 184. A peça única do suporte superior 206 e da porção de afixação de winglet superior 176 podem ser um componente em separado da peça única do suporte inferior 208 e da porção de afixação de winglet inferior 184.
[0069] Nas figuras 11 a 12, a peça única do suporte superior 206 e da porção de afixação de winglet superior 176 pode ser acoplada de forma articulada à peça única do suporte inferior 208 e a porção de afixação de winglet inferior 184. O suporte superior 206 e o suporte inferior 208 podem ser presos à nervura de ponta de asa 128 utilizando- se um ou mais prendedores, tais como prendedores roscados (por exemplo, os prendedores de cisalhamento 174), conforme mencionado acima com respeito às figuras 4 e 9. A fixação do suporte superior 206 e do suporte inferior 208 à nervura de ponta de asa 128 pode evitar um movimento do suporte superior 206 e do suporte inferior 208 um em relação ao outro. Um ou mais pinos de articulação 212 podem ser estendidos através dos orifícios de pino 202 formados em saliências de articulação 210 do suporte superior 206 e do suporte inferior 208. As saliências de articulação 210 podem ser interconectadas pelo pino de articulação 212. As saliências de articulação 210 do suporte superior 206 e do suporte inferior 208 podem se engranzar umas com as outras para a formação de uma junta de articulação 204, a qual pode ser caracterizada como uma junta de articulação não rotativa 204, quando o suporte superior 206 e o suporte inferior 208 forem presos à nervura de ponta de asa 128 para retenção da porção de afixação de winglet superior 176 e da porção de afixação de winglet inferior 184 em uma relação fixa uma com a outra.
[0070] O pino de articulação 212 pode ser orientado em uma direção no sentido de fluxo, tal como ao longo de uma direção para frente 110 da aeronave 100. Contudo, o pino de articulação 212 pode ser orientado em qualquer direção. Vantajosamente, o pino de articulação 212 permite uma remoção do winglet inferior 400 (Figura 4), enquanto o winglet superior 300 (Figura 4) permanece afixado (por exemplo, preso) à ponta de asa 114 (Figura 9), ou a remoção do winglet superior 300 enquanto o winglet inferior 400 permanece afixado (por exemplo, preso) à ponta de asa 114. Vantajosamente, pela divisão da conexão de afixação de winglet 150 em dois componentes em separado, a profundidade e o contorno das cavidades de cada componente (por exemplo, o suporte superior 206 e a porção de afixação de winglet superior 176, e o suporte inferior 208 e a porção de afixação de winglet inferior 184) podem ser minimizados para simplificação da fabricação ou da usinagem.
[0071] Nas figuras 12 a 13, são mostrados o suporte superior 206 e o suporte inferior 208, os quais são providos como dois componentes em separado. O suporte superior 206 e o suporte inferior 208 podem ser configurados, cada um, similares à extremidade de raiz de conexão 154 mostrada nas figuras 5 a 6 e descrita acima. Neste sentido, o suporte superior 206 e o suporte inferior 208 podem incluir, cada um, uma série de orifícios de porca cilíndrica 166 para a acomodação de uma pluralidade de porcas cilíndricas 168. Os prendedores de tração 172 podem ser estendidos através dos orifícios de prendedor 170 na nervura de ponta de asa 128 e no suporte superior 206 e no suporte inferior 208 para encaixe das porcas cilíndricas 168 contidas nos orifícios de porca cilíndrica 166. Alternativamente, a conexão de afixação de winglet 150 pode incluir outros receptáculos roscados além de porcas cilíndricas 168 para o recebimento dos prendedores de tração 172, conforme indicado acima com respeito à conexão de afixação de winglet 150 das figuras 5 a 6 e 9. O winglet superior 300 e o winglet inferior 400 podem ser encaixados como uma cartola na porção de afixação de winglet superior 176 e na porção de afixação de winglet inferior 184 respectivas utilizando-se os prendedores de cisalhamento 174 de uma maneira similar àquela mostrada na Figura 9 e descrita acima.
[0072] A Figura 14 mostra uma modalidade adicional da conexão de afixação de winglet 150, em que a porção de afixação de asa 152, a porção de afixação de winglet superior 176 e a porção de afixação de winglet inferior 184 compreendem três (3) componentes separados que podem ser acoplados em conjunto utilizando-se pinos de cisalhamento 262. Em uma modalidade, os pinos de cisalhamento 262 podem compreender um par de pinos centrais 222, um par de dispositivos de controle de rotação 22, um par de pinos de cisalhamento superiores 262 (Figura 22) e um par de pinos de cisalhamento inferiores 262. A porção de afixação de winglet superior 176 e a porção de afixação de winglet inferior 184 podem incluir, cada uma, pelo menos uma orelha 234, 236. Na modalidade mostrada, a porção de afixação de winglet superior 176 inclui um par de orelhas superiores 234 e a porção de afixação de winglet inferior 184 inclui um par de orelhas inferiores 236. Contudo, a porção de afixação de winglet superior 176 pode incluir qualquer quantidade de orelhas superiores 234. Por exemplo, embora não mostrado, a porção de afixação de winglet superior 176 pode incluir qualquer quantidade de orelhas superiores 234. Por exemplo, embora não mostrado, a porção de afixação de winglet superior 176 pode incluir uma orelha superior 234 alinhada com a longarina de asa dianteira de winglet superior 308, uma orelha superior 234 alinhada com a longarina de asa média 310 e uma orelha superior 234 alinhada com a longarina de asa traseira 312. Da mesma forma, a porção de afixação de winglet inferior 184 pode incluir uma quantidade correspondente de orelhas inferiores 236 para combinação com a quantidade de orelhas superiores 234 da porção de afixação de winglet superior 176.
[0073] A porção de afixação de asa 152 (Figura 14) pode incluir pelo menos um clévis 220, tal como um clévis de porção de raiz 220 se estendendo para fora a partir da extremidade de raiz de conexão 154 em um lado de extrabordo 136 da mesma. Por exemplo, na modalidade mostrada, a porção de afixação de asa 152 inclui um par de clévis de porção de raiz 220 se estendendo para fora a partir da extremidade de raiz de conexão 154. Contudo, a porção de afixação de asa 152 pode incluir qualquer quantidade de clévis de porção de raiz 220 para combinação com a quantidade de orelhas superiores 234 e orelhas inferiores 236. Na modalidade mostrada na Figura 14, o par de orelhas superiores 234 da porção de afixação de winglet superior 176 pode ser acoplada ao par de clévis 220 utilizando-se pelo menos um pino 222, 230, tal como um par dos pinos superiores 230 (por exemplo, os pinos superiores dianteiro e traseiro 230) e um par de pinos centrais 222 (por exemplo, os pinos centrais dianteiro e traseiro 222). Da mesma forma, o par de orelhas inferiores 236 da porção de afixação de winglet inferior 184 pode ser acoplado ao par de clévis de porção de raiz 220 utilizando- se um par dos pinos inferiores 232 (por exemplo, os pinos inferiores dianteiro e traseiro 232) e o par de pinos centrais 222 (por exemplo, os pinos centrais dianteiro e traseiro 222).
[0074] Contudo, os pinos superiores 230, os pinos inferiores 232 e os pinos centrais 222 podem ser providos em quantidades correspondentes à quantidade de orelhas superiores 234, orelhas inferiores 236 e clévis de porção de raiz 220. Por exemplo, a modalidade mencionada acima tendo três (3) orelhas inferiores 236, três (3) orelhas superiores 234 e três (3) clévis 220, também pode incluir três (3) pinos superiores 230, três (3) pinos inferiores 232 e três (3) pinos centrais 222 para acoplamento das orelhas 234, 236 aos clévis de porção de raiz 220. Vantajosamente, os pinos superiores 230 podem não se estender através da orelha inferior 236, e os pinos inferiores 232 podem não se estender através da orelha superior 234. Desta maneira, o winglet superior 300 ou o winglet inferior 400 pode não ser removido da porção de afixação de asa 152 sem a remoção da porção de afixação de asa 152 da ponta de asa 114. Em uma modalidade, os pinos superiores 230, os pinos inferiores 232 e os pinos centrais 222 podem ser providos como estojos de extremidade dupla (não mostrados).
[0075] Em uma modalidade, os pinos centrais 222 (Figura 14) e os pinos superiores ou inferiores 230, 232 podem ser dimensionados para funcionarem como pinos de fusível para se permitir que o winglet superior 300 e/ou o winglet inferior 400 se separem ou rompam de forma limpa da porção de afixação de asa 152. Por exemplo, mediante a aplicação de uma carga para frente ou uma carga para trás de magnitude suficiente no winglet inferior 400 e/ou no winglet superior 300, tal como pode ocorrer durante um contato do winglet inferior 400 e/ou operar o winglet com um objeto, os pinos centrais 222 e os pinos superiores e/ou inferiores 230, 232 podem ser configurados para cisalharem mediante a obtenção de uma carga de cisalhamento predeterminada nos pinos centrais 222 e nos pinos superiores e/ou inferiores 230, 232.
[0076] Em uma modalidade adicional, a porção de afixação de winglet superior 176 pode ser dividida em dois componentes separados (não mostrados), incluindo um componente que pode ser preso ao revestimento de winglet superior 314 em um lado de intrabordo 134 do winglet superior 300 e o qual pode incluir a porção das orelhas superiores 234 que são encaixáveis com a porção de clévis de raiz 220 utilizando-se os pinos superiores 230, e um outro componente que pode ser preso ao revestimento de winglet superior 314 em um lado de extrabordo 136 do winglet superior 300, e o que pode incluir a porção das orelhas superiores 234 que são encaixáveis com a porção de clévis de raiz 220 utilizando-se os pinos centrais 222. Da mesma forma, a porção de afixação de winglet inferior 184 pode ser dividida em dois componentes em separado (não mostrados) incluindo um componente que pode ser preso ao revestimento de winglet inferior 414 em um lado de intrabordo 134 do winglet inferior 400 e o que pode incluir a porção das orelhas inferiores 236 que são encaixáveis com a porção de clévis de raiz 220 utilizando-se os pinos inferiores 232, e um outro componente que pode ser preso ao revestimento de winglet inferior 414 em um lado de extrabordo 136 do winglet inferior 400, e o que pode incluir a porção das orelhas inferiores 236 que são encaixáveis com a porção de clévis de raiz 220 utilizando-se os pinos centrais 222. Pela divisão da porção de afixação de winglet superior 176 em dois componentes separados, a usinagem e a montagem da porção de afixação de winglet superior 176 no winglet superior 300 podem ser simplificadas. Esses benefícios de usinagem e montagem também podem se aplicar a uma porção de afixação de winglet inferior 184 dividida em dois componentes em separado.
[0077] A Figura 15 mostra a porção de afixação de asa 152 da conexão de afixação de winglet 150 da Figura 14 sendo presa à nervura de ponta de asa 128 utilizando-se os prendedores de tração 172. A extremidade de raiz de conexão 154 pode ser configurada de forma substancialmente similar à extremidade de raiz de conexão 154 da conexão de afixação de winglet 150 mostrada nas figuras 5-6. Os prendedores de tração 172 podem ser encaixados de forma roscada às porcas cilíndricas 168 na porção de afixação de asa 152. O arranjo pode permitir que o winglet partido 298 seja instalado e/ou removido da ponta de asa 114 como uma unidade completa.
[0078] As figuras 16 a 17 ilustram a porção de afixação de asa 152 da conexão de afixação de winglet 150 da Figura 15. É mostrado o par de clévis de porção de raiz 220 se estendendo para fora a partir da extremidade de raiz de conexão 154. Em uma modalidade, a porção de afixação de asa 152 pode incluir um ou mais recursos de detenção 238. O recurso de detenção 238 pode evitar uma rotação livre (por exemplo, para baixo) das orelhas superiores 234 da porção de afixação de winglet superior 176 e/ou das orelhas inferiores 236 da porção de afixação de winglet inferior 184 em relação ao clévis, quando o pino central 222 for removido da conexão de afixação de winglet. Na modalidade mostrada, o recurso de detenção 238 compreende uma porção de apoio de orelha 240 (Figura 19) e uma porção de apoio de clévis 242 incluídas no par das orelhas superiores 234, no par das orelhas inferiores 236 e no par de clévis de porção de raiz 220.
[0079] A Figura 18 é uma ilustração em perspectiva do acoplamento de uma clévis de porção de raiz 220 da extremidade de raiz de conexão 154 a uma orelha superior 234 da porção de afixação de winglet superior 176. Embora não mostrado, um pino superior 230 pode acoplar o clévis de porção de raiz 220 à orelha superior 234. Um arranjo similar pode ser provido para acoplamento das orelhas inferiores 236 da porção de afixação de winglet inferior 184 aos clévis de porção de raiz 220. Conforme indicado acima, um recurso de detenção 238 pode ser incorporado no clévis de porção de raiz 220 e na orelha superior 234, para se evitar uma rotação da orelha superior 234 em relação ao clévis de porção de raiz 220. Na modalidade mostrada, o recurso de detenção 238 pode compreender uma porção de apoio de orelha 240 formada na orelha superior 234 e uma porção de apoio de clévis de combinação 242 (figuras 16-17) que pode ser formada no clévis de porção de raiz 220, e o que pode ser disposto em contato de confinamento uma com a outra, quando as orelhas 234, 236 forem acopladas aos clévis de porção de raiz 220 por meio dos pinos de cisalhamento 262 (Figura 22).
[0080] A Figura 19 ilustra uma modalidade do pino superior 230 acoplando a porção de afixação de winglet superior 176 ao clévis de porção de raiz 220 se estendendo para fora a partir da extremidade de raiz de conexão 154 (Figura 18). O pino superior 230 pode incluir um pino de retenção 224 que pode se estender através de um centro do pino superior 230. Grampos de retenção 228 podem ser montados em lados opostos do clévis de porção de raiz 220. Uma porca 226 pode ser presa a uma extremidade do pino de retenção 224. O pino central 222 (Figura 16) e os pinos inferiores 232 (Figura 16) podem incluir pinos de retenção 224 e grampos de retenção 228 similares ao arranjo do pino superior 230 ilustrado na Figura 19. Em uma modalidade, o pino central 222 pode ser provido em um diâmetro maior do que o pino superior 230 e o pino inferior 232 para a acomodação de cargas maiores de cisalhamento no pino central 222.
[0081] As figuras 20 a 21 mostradas são uma modalidade da conexão de afixação de winglet 150 a qual pode ser configurada similar às modalidades de conexão de afixação de winglet 150 mostradas nas figuras 14 a 15 e descritas acima, mas em que a extremidade de raiz de conexão 154 da porção de afixação de asa 152 nas figuras 20 a 21 é integral 244 com a nervura de ponta de asa 128. Neste sentido, a porção de afixação de asa 152 pode ser configurada para ser afixada a uma extremidade de uma ou mais longarinas de asa 116. Por exemplo, na modalidade mostrada, a porção de afixação de asa 152 / nervura de ponta de asa 128 integral pode ser presa à longarina de asa dianteira 118 e à longarina de asa traseira 120. Vantajosamente, para a modalidade mostrada nas figuras 20 a 21, a integração da porção de afixação de asa 152 com a nervura de ponta de asa 128 resulta em uma redução significativa na massa em relação a uma porção de afixação de asa 152 e uma nervura de ponta de asa 128 formadas separadamente. A redução significativa na massa da porção de afixação de asa 152 / nervura de ponta de asa 128 integral é devido à eliminação de porcas cilíndricas 168 (Figura 16) e do material de apoio na conexão de afixação de winglet 150 circundando as porcas cilíndricas 168 para a transferência de carga a partir dos winglets superior e inferior 300, 400 para a nervura de ponta de asa 128.
[0082] Uma vantagem adicional provida pela porção de afixação de asa 152 / nervura de ponta de asa 128 integral das figuras 20 a 21 é uma eliminação da necessidade de acesso ao interior de asa 132 para instalação de um lado de prendedores de tração 172. A necessidade de acesso ao interior de asa 132 é eliminada pela capacidade de remoção do winglet superior 300 e/ou do winglet inferior 400 pela remoção dos pinos superiores e/ou inferiores 230, 232 e dos pinos centrais 222 conforme mencionado acima. A porção de afixação de asa 152 / nervura de ponta de asa 128 integral pode ser implementada em qualquer uma das conexões de afixação de winglet 150 expostas aqui.
[0083] A Figura 22 ilustra uma modalidade adicional de uma conexão de afixação de winglet 150, em que a porção de afixação de asa 152 e a porção de afixação de winglet superior 176 são formadas como uma estrutura unitária e a porção de afixação de winglet inferior 400 pode ser separadamente unida à porção de afixação de asa 152 utilizando-se pinos de cisalhamento 262. A porção de afixação de asa 152 pode incluir uma extremidade de raiz de conexão 154 que pode ser configurada de forma similar (por exemplo, com porcas cilíndricas 168, prendedores mecânicos ou outros receptáculos roscados) à extremidade de raiz de conexão 154 das conexões de afixação de winglet 150 descritas acima. O winglet superior 300 pode ser preso à porção de afixação de winglet superior 176 utilizando-se fatias de revestimento 264 e/ou fatias de longarina de asa 266. O winglet inferior 400 pode ser acoplado à porção de afixação de winglet inferior 184 utilizando-se conexões de clévis 254, 256, as quais podem permitir a fixação de forma removível do winglet inferior 400 à porção de afixação de asa 152.
[0084] A Figura 23 mostra uma vista explodida da conexão de afixação de winglet 150 da Figura 22 e ilustrando uma pluralidade das fatias de revestimento 264 e uma pluralidade de fatias de longarina de asa 266 para acoplamento do winglet superior 300 à porção de afixação de winglet superior 176. A porção de afixação de winglet inferior 184 também pode ser integral com a porção de afixação de winglet superior 176, e pode incluir uma ou mais orelhas 250, 252 se estendendo para fora a partir da porção de afixação de winglet inferior 184. Por exemplo, a Figura 23 ilustra uma orelha dianteira 250 e uma orelha traseira 252 se estendendo a partir da porção de afixação de winglet inferior 184.
[0085] Na Figura 23, são mostradas as conexões de clévis 254, 256 para acoplamento do winglet inferior 400 à porção de afixação de winglet inferior 184. Em uma modalidade, as conexões de clévis 254, 256 podem ser presas ao winglet inferior 400. As conexões de clévis podem compreender uma conexão de clévis dianteira 254 e uma conexão de clévis traseiro 256 para acoplamento respectivamente a uma orelha dianteira 250 e a uma orelha traseira 252 da porção de afixação de winglet inferior 184, utilizando-se pinos de cisalhamento 262. Em uma modalidade, cada conexão de clévis 254, 256 pode ser acoplada a uma orelha 250, 252 com um par de pinos de cisalhamento 262 que podem ser estendidos através de orifícios de pino 202 formados nas conexões de clévis 254, 256 e nas orelhas 250, 252. Pela provisão de pelo menos dois pinos de cisalhamento 262 em pelo menos uma das conexões de clévis / orelha, a orientação angular do winglet inferior 400 podendo ser fixada de forma não rotativa em relação à ponta de asa 114. Em uma modalidade, os pinos de cisalhamento 262 podem ser configurados para cisalhamento de pelo menos uma carga de cisalhamento predeterminada para se permitir uma separação do winglet inferior 400, sem danos à asa 112 no caso de impacto do winglet inferior 400 com um objeto.
[0086] Com referência à Figura 24, é mostrada uma seção transversal da conexão de afixação de winglet 150 da Figura 23 acoplando o winglet superior 300 e o winglet inferior 400 à ponta de asa 114. A porção de afixação de asa 152 pode ser presa à nervura de ponta de asa 128 utilizando-se prendedores de tração 172, os quais podem ser encaixados em porcas cilíndricas 168 contidas na extremidade de raiz de conexão 154 da porção de afixação de asa 152, similar aos arranjos descritos acima ilustrados nas figuras 9 e 13. As fatias de revestimento 264 podem ser instaladas contra a superfície interna do revestimento de winglet superior 314 e presas ao revestimento de winglet superior 314 utilizando-se os prendedores de cisalhamento 174, tais como cavilhas de travamento ou outros prendedores. As fatias de longarina de asa 266 podem ser instaladas contra as superfícies das longarinas de asa de winglet 310, 312, 314. As fatias de longarina de asa 266 e as longarinas de asa de winglet 310, 312, 314 podem ser presas em conjunto utilizando-se prendedores mecânicos.
[0087] Com referência à Figura 25, são mostradas as fatias de revestimento 264 e as fatias de longarina de asa 266 presas ao winglet superior 300. As fatias de revestimento 264 podem ser presas ao revestimento de winglet superior 314 utilizando-se um ou mais prendedores de cisalhamento 174. As fatias de longarina de asa 266 podem ser presas a uma ou mais das longarinas de asa de winglet 310, 312, 314 utilizando-se um ou mais prendedores mecânicos. Embora não mostrado, uma ou mais das fatias podem ser configuradas como uma combinação de fatia de revestimento / fatia de longarina de asa, e podem ser presas ao revestimento de winglet superior 314 e/ou a uma ou mais longarinas de asa de winglet 310, 312, 314 utilizando-se prendedores mecânicos. Em uma modalidade, as fatias de revestimento 264 e as fatias de longarina de asa 266 podem ser formadas de um material que minimize corrosão galvânica. Por exemplo, as fatias de revestimento 264 e as fatias de longarina de asa 266 podem ser formadas de titânio, para a minimização de corrosão galvânica com um winglet superior 300 de compósito (por exemplo, um epóxi de fibra de carbono). Contudo, as fatias de revestimento 264 e as fatias de longarina de asa 266 podem ser formadas de outros materiais, tal como alumínio, aço ou um material não metálico.
[0088] Na Figura 25, a elemento vibratório 260 das conexões de clévis pode ser instalada contra a superfície interna do revestimento de winglet superior 314 e/ou das longarinas de asa de winglet 310, 312, 314 e presa a elas utilizando-se prendedores mecânicos. O winglet superior 300 pode ser acoplado à porção de afixação de winglet superior 176 pela inserção das fatias de revestimento 264 e das fatias de longarina de asa 266 na extremidade terminal 182 da porção de afixação de winglet superior 176 e prendendo-se com os programas. O winglet inferior 400 pode ser acoplado à conexão de afixação de winglet 150 pelo alinhamento da porção de clévis 258 das conexões de clévis 254, 256 com as orelhas 250, 252 se estendendo para fora a partir da porção de afixação de winglet inferior 184. Os pinos de cisalhamento 262 podem ser inseridos nos orifícios de pino 202 para a fixação de forma não rotativa do winglet inferior 400 à conexão de afixação de winglet 150.
[0089] Nas modalidades mostradas nas figuras 24 a 25, as fatias de revestimento 264 podem ser configuradas para atuarem como duplicadores. Por exemplo, as paredes 178 da porção de afixação de winglet superior 176 podem ser configuradas para se sobreporem (não mostrado) às bordas inferiores do revestimento de winglet superior 314 com uma ou duas fileiras de prendedores de cisalhamento 174. As fatias de revestimento 264 podem ser presas à superposição das paredes 178 da porção de afixação de winglet superior 176 sobre o revestimento de winglet superior 314, e as fatias de revestimento 264 podem se estender mais para o winglet superior 300 e capturar fileiras adicionais de prendedores de cisalhamento 174. Um arranjo como esse ajudaria na transferência de carga a partir do winglet superior 300 para a ponta de asa 114. Um arranjo similar pode ser provido para o winglet inferior 400, em que as paredes 186 da porção de afixação de winglet inferior 184 podem se sobrepor a uma porção do revestimento de winglet inferior 414 para uma ou duas fileiras adicionais de prendedores de cisalhamento 174 para ajudarem na transferência de carga a partir do winglet inferior 400 para a ponta de asa 114.
[0090] Em qualquer uma das modalidades expostas aqui, o conexão de afixação de winglet 150 pode ser formado de um material que provê características adequadas de resistência e rigidez para a afixação do winglet superior 300 e do winglet inferior 400 à ponta de asa 114. Em uma modalidade, a conexão de afixação de winglet 150 pode ser formada a partir de um material metálico, tal como alumínio, titânio, ou outros materiais. Contudo, a conexão de afixação de winglet 150 também pode ser formada de um material compósito (por exemplo, epóxi de fibra de carbono), ou como uma combinação de material compósito e material metálico, ou outro material.
[0091] Na Figura 26, é mostrado um fluxograma de uma modalidade de um método 500 de fixação de um winglet partido 298 a uma ponta de asa 114 de uma asa 112. Vantajosamente, o método provê um meio para afixação de um winglet superior 300 e um winglet inferior 400 a uma ponta de asa 114 de uma asa 112 com um acesso de um lado à ponta de asa 114. Além disso, o método provê um meio para remoção do winglet superior 300 da ponta de asa 114, sem a remoção do winglet superior 300, e a remoção do winglet inferior 400 da ponta de asa 114 sem a remoção do winglet superior 300, e sem a separação ou o destacamento da conexão de afixação de winglet 150 da ponta de asa 114.
[0092] A etapa 502 do método 500 da Figura 26 pode incluir o acoplamento de um winglet superior 300 a uma porção de afixação de winglet superior 176 de uma conexão de afixação de winglet 150 tendo uma porção de afixação de asa 152. Por exemplo, conforme mostrado nas figuras 9, 13 e 14, as conexões de afixação de winglet 150 são configuradas de modo que o winglet superior 300 possa ser encaixado como uma cartola sobre a extremidade terminal 182 da porção de afixação de winglet superior 176. Na modalidade mostrada, os prendedores de cisalhamento 174 podem ser estendidos através do revestimento de winglet superior 314 e para as paredes 178 da extremidade terminal 182 da porção de afixação de winglet superior 176. Em uma modalidade adicional da conexão de afixação de winglet 150 mostrada na Figura 22, o winglet superior 300 pode ser afixado à porção de afixação de winglet superior 176 por meio de fatias de revestimento 264 e/ou fatias de longarina de asa 266, conforme mencionado acima. As fatias de revestimento 264 e/ou as fatias de longarina de asa 266 podem ser presas ao revestimento de winglet superior 314 utilizando-se os prendedores de cisalhamento 174. Prendedores mecânicos podem prender as longarinas de asa de winglet superior 300 às fatias de longarina de asa 266.
[0093] A etapa 504 do método 500 da Figura 26 pode incluir o acoplamento do winglet inferior 400 à porção de afixação de winglet inferior 184 da conexão de afixação de winglet 150. As figuras 9, 13 e 14 ilustram uma modalidade da conexão de afixação de winglet 150, em que o winglet inferior 400 é encaixado como uma cartola sobre a extremidade terminal 190 da porção de afixação de winglet inferior 184 e preso com prendedores de cisalhamento 174 estendidos através do revestimento de winglet inferior 414 e para as paredes 186 da extremidade terminal 190 da porção de afixação de winglet inferior 184. Na modalidade da conexão de afixação de winglet 150 mostrada na Figura 22, o winglet superior 300 pode ser afixado à porção de afixação de winglet superior 176 por meio de fatias de revestimento 264 e/ou fatias de longarina de asa 266, as quais podem ser presas ao winglet superior 300 utilizando-se prendedores de cisalhamento 174 instalados através do revestimento de winglet superior 314. Os prendedores mecânicos podem ser utilizados para se fixarem as fatias de longarina de asa 266 às longarinas de asa de winglet 310, 312, 314.
[0094] Na modalidade da conexão de afixação de winglet 150 mostrada nas figuras 11 a 13, a porção de afixação de winglet superior 176 pode ser presa à porção de afixação de winglet inferior 184 por meio de um ou mais pinos de articulação 212. Em uma modalidade da conexão de afixação de winglet 150 mostrada nas figuras 15 a 21, a porção de afixação de winglet superior 176 pode ser presa à porção de afixação de winglet inferior 184 por meio de pinos centrais 222 e pinos superiores e inferiores 230, 232 estendidos através de orelhas 234, 236 e clévis de porção de raiz 220. Para a conexão de afixação de winglet 150 das figuras 15 a 21, o método pode incluir a colocação de uma ou mais porções de apoio de orelha 240 em contato de apoio com as porções de apoio de clévis 242 dos clévis 220 para se evitar uma rotação do winglet superior 300 e/ou do winglet inferior 400 após a remoção do pino central 222.
[0095] A etapa 506 do método 500 da Figura 26 pode incluir a fixação da porção de afixação de asa 152 a uma ponta de asa 114 utilizando-se os prendedores de tração 172. Conforme indicado acima, os prendedores de tração 172 podem ser passados para o interior de asa 132, tal como através de uma abertura 125 coberta por um painel de acesso 126 no revestimento de asa inferior 124, conforme mostrado na Figura 10. Os prendedores de tração 172 podem ser inseridos nos orifícios de prendedor 170 na nervura de ponta de asa 128 e encaixados de forma roscada em porcas cilíndricas 168 ou outros receptáculos roscados contidos em ou montados na porção de afixação de asa 152. Vantajosamente, a conexão de afixação de winglet 150 permite uma instalação em um lado dos prendedores de tração 172, tal como a partir de um lado de intrabordo 134 da ponta de asa 114 para fixação do winglet partido 298 à asa.
[0096] A etapa 508 do método 500 da Figura 26 pode incluir a remoção da conexão de afixação de winglet 150 da asa 112 pela remoção dos prendedores de tração 172 prendendo a porção de afixação de asa 152 à ponta de asa 114. Os prendedores de tração 172 podem ser acessados e/ou removidos através da abertura 125 no revestimento de asa 122, 124 e o que pode ser coberto por um painel de acesso 126. Para as modalidades da conexão de afixação de winglet 150 mostradas nas figuras 5 a 6, 10 a 12 e 14 a 15, a remoção dos prendedores de tração 172 pode permitir a remoção da porção de afixação de asa 152 da ponta de asa 114, enquanto o winglet superior 300 e/ou o winglet inferior 400 permanecem afixados à porção de afixação de asa 152.
[0097] Para a modalidade da conexão de afixação de winglet 150 mostrada nas figuras 11 a 13, o método pode incluir a remoção do pino de articulação 212 afixando a porção de afixação de winglet superior 176 à porção de afixação de winglet inferior 184, e a remoção dos prendedores de tração 172 prendendo o suporte superior 206 e/ou o suporte inferior 208 à ponta de asa 114, conforme mostrado na Figura 13. Seguindo-se 112 à remoção dos prendedores de tração 172, o método pode incluir, ainda, a remoção do winglet superior 300 e/ou do winglet inferior 400 da ponta de asa 114. Para a modalidade da conexão de afixação de winglet 150 mostrada nas figuras 14 a 15, o método pode incluir a remoção dos pinos centrais 222 interconectando as orelhas superiores 234 da porção de afixação de winglet superior 176 com as orelhas inferiores 236 da porção de afixação de winglet inferior 184 e os clévis da porção de afixação de asa 152. O método adicionalmente pode incluir a remoção dos pinos superiores 230 e/ou dos pinos inferiores 232 (por exemplo, pinos de cisalhamento) prendendo a porção de afixação de winglet superior 176 e a porção de afixação de winglet inferior 184 aos clévis 220, seguido pela remoção do winglet superior 300 e/ou do winglet inferior 400 a partir da porção de afixação de asa 152.
[0098] Para a modalidade da conexão de afixação de winglet 150 mostrada nas figuras 22 a 25, o método pode incluir a remoção dos pinos de cisalhamento 262 prendendo as orelhas de conexão 250, 252 da porção de afixação de winglet inferior 184 às conexões de clévis 254, 256 que podem ser presas ao winglet superior 300. Seguindo-se 112 à remoção dos pinos de cisalhamento 262, o método pode incluir a remoção do winglet inferior 400 da porção de afixação de asa 152, enquanto o winglet superior 300 permanece afixado à ponta de asa 114. Vantajosamente, a conexão de afixação de winglet 150 mostrada nas figuras 22 a 25 permite a remoção e/ou a reinstalação rapidamente do winglet inferior 400 pela remoção de uma quantidade relativamente pequena de pinos de cisalhamento 262 (por exemplo, quatro (4) pinos de cisalhamento).
[0099] Com referência à Figura 27, é mostrado um fluxograma ilustrando as operações que podem ser incluídas em um método 600 de uso de uma conexão de afixação de winglet 150. A etapa 602 do método 600 pode compreender a provisão de uma aeronave 100 tendo uma conexão de afixação de winglet 150 que pode afixar um winglet partido 298 a uma asa 112 (Figura 2) da aeronave 100 (Figura 2). O winglet partido 298 pode ser afixado à aeronave 100 utilizando-se qualquer uma das modalidades descritas acima da conexão de afixação de winglet 150 e o que pode ser ilustrado nas figuras, e o que pode incluir outras modalidades de conexão de afixação de winglet 150 no escopo da presente exposição.
[00100] A etapa 604 do método 600 da Figura 27 pode compreender a manutenção da conexão de afixação de winglet 150 em uma primeira altura (não mostrada) em relação à fuselagem (Figura 2), quando a aeronave 100 não estiver voando, tal como quando a aeronave 100 está no solo e/ou em uma posição estática número máximo, tal como estacionada em um portão de terminal de aeronave. Em uma posição estática, uma maioria substancial do peso da aeronave 100 pode ser suportada pelo trem de pouso de aeronave (não mostrado), de modo que as asas 112 possam assumir um formato ligeiramente defletido para baixo sob um carregamento estático de solo. O carregamento estático de solo das asas 112 pode ser devido a uma força gravitacional aturando sobre a massa da estrutura de asa, um combustível, as unidades de propulsão, e/ou outros sistemas que podem ser suportados pelas asas 112.
[00101] A etapa 606 do método 600 da Figura 27 pode compreender o movimento da conexão de afixação de winglet 150 para uma segunda altura (não mostrada) em relação à fuselagem (Figura 2), quando a aeronave 100 estiver voando, e em que a segunda altura é maior do que a primeira altura. O movimento da conexão de afixação de winglet 150 a partir da primeira altura para a segunda altura pode ocorrer como resultado de uma deflexão para cima de forma aeroelástica das asas 112, tal como sob um carregamento de voo de aproximadamente 1-g. A deflexão para cima das asas 112 pode fazer com que as pontas de asa 114, as conexões de afixação de winglet 150 e/ou os winglets partidos 298 se movam para cima em direção à segunda altura. O movimento da conexão de afixação de winglet 150 em direção à segunda altura pode ocorrer quando pelo menos uma porção do peso da aeronave 100 é suportada pelas asas 112, tal como durante uma decolagem a partir de uma pista, durante uma subida, durante um voo de cruzeiro nivelado, ou durante qualquer outra porção de um voo, em que pelo menos uma porção do peso da aeronave 100 é suportada pelas asas 112.
[00102] Com referência às figuras 28 a 29, as modalidades da exposição podem ser descritas no contexto de um método de fabricação e serviço de aeronave 700, conforme mostrado na Figura 28 e uma aeronave 702, conforme mostrado na Figura 29. Durante uma pré- produção, um método de exemplo 700 pode incluir a especificação e projeto 704 da aeronave 702 e a procura por material 706. Durante a produção, a fabricação de componentes e submontagem 708 e a integração de sistema 710 da aeronave 702 ocorrem. Após isso, a aeronave 702 pode passar por certificação e entrega 712, de modo a ser colocada em serviço 714. Enquanto em serviço por um consumidor, a aeronave 702 é programada para manutenção de rotina e serviço 716 (o que pode incluir uma modificação, uma reconfiguração, um remodelamento e assim por diante).
[00103] Cada um dos processos de método 700 pode ser realizado ou executado por um integrador de sistema, terceiros e/ou um operador (por exemplo, um consumidor). Para as finalidades desta descrição, um integrador de sistema pode incluir, sem limitação, qualquer número de fabricantes de aeronave e subcontratantes de sistema principal; os terceiros podem incluir, sem limitação, qualquer número de vendedores, subcontratantes e fornecedores; e um operador pode ser uma linha aérea, uma companhia de leasing, uma entidade militar, uma organização de serviços e assim por diante.
[00104] Conforme mostrado na Figura 29, a aeronave 702 produzida pelo método de exemplo 700 pode incluir a estrutura 718 com uma pluralidade de sistemas 720 e o interior 722. Os exemplos de sistemas de nível alto 720 incluem um ou mais dentre um sistema de propulsão 724, um sistema elétrico 726, um sistema hidráulico 728 e um sistema ambiental 730. Qualquer número de outros sistemas pode ser incluído. Embora um exemplo aeroespacial seja mostrado, os princípios das modalidades expostas podem ser aplicados a outras indústrias, tal como à indústria automotiva.
[00105] Os aparelhos e métodos concretizados aqui podem ser empregados durante qualquer um ou mais dos estágios do método de produção e de serviço 700. Por exemplo, os componentes ou subconjuntos correspondentes ao processo de produção 708 podem ser fabricados ou manufaturados de uma maneira similar a componentes ou subconjuntos produzidos enquanto a aeronave 702 está em serviço. Também, uma ou mais modalidades de aparelho, modalidades de método ou uma combinação das mesmas podem ser utilizadas durante os estágios de produção 708 e 710, por exemplo, pela expedição substancial da montagem de ou redução do custo de uma aeronave 702. De modo similar, uma ou mais modalidades de aparelhos, modalidades de método ou uma combinação das mesmas podem ser utilizadas, enquanto a aeronave 702 está em serviço, por exemplo, e sem limitação, para manutenção e serviço 716.
[00106] De acordo com um aspecto da presente exposição, é provida uma conexão de afixação de winglet (150) para afixação de um winglet partido (298) a uma asa (112), compreendendo uma porção de afixação de asa (152), uma porção de afixação de winglet superior (176) acoplada à porção de afixação de asa (152) e configurada para suportar um winglet superior (300), uma porção de afixação de winglet inferior (184) acoplada à porção de afixação de asa (152) e configurada para suportar um winglet inferior (400) e a porção de afixação de asa (152) sendo afixável de forma removível a uma ponta de asa (114) utilizando- se prendedores. Vantajosamente, a porção de afixação de winglet superior (176) e a winglet inferior (400) são orientadas em relação inclinada uma com a outra.
[00107] De acordo com um aspecto da presente exposição, é provida uma aeronave (100, 702) compreendendo uma asa (112) tendo uma ponta de asa (114) e um revestimento de asa (122, 124), uma conexão de afixação de winglet (150) incluindo uma porção de afixação de asa (152), uma porção de afixação de winglet superior (176) acoplada à porção de afixação de asa (152) e suportando um winglet superior (300), uma porção de afixação de winglet inferior (184) acoplada à porção de afixação de asa (152) e suportando um winglet inferior (400), e a porção de afixação de asa (152) sendo afixada de forma removível à ponta de asa (114) com prendedores de tração (172) instalados através de uma abertura (125) em um revestimento de asa (122, 124), os prendedores de tração (172) se estendendo através de um lado de intrabordo (134) da ponta de asa (114) e se encaixando na porção de afixação de asa (152).
[00108] De acordo com um aspecto da presente exposição, é provido um método de fixação de um winglet partido (298), compreendendo as etapas de fixação de um winglet superior (300) a uma porção de afixação de winglet superior (176) de uma conexão de afixação de winglet (150) tendo uma porção de afixação de asa (152), a fixação de um winglet inferior (400) a uma porção de afixação de winglet inferior (184) da conexão de afixação de winglet (150), e a fixação da porção de afixação de asa (152) à ponta de asa (114) utilizando-se prendedores para fixação do winglet partido (298) à asa (112). Vantajosamente, outras etapas compreendem a colocação de uma porção de apoio de orelha da orelha em contato de apoio com uma porção de apoio de clévis; e prevenção da rotação de pelo menos um dentre o winglet superior e o winglet inferior, após a remoção de um pino de cisalhamento. Vantajosamente, uma etapa adicional compreende a remoção do winglet inferior (400) da porção de afixação de asa (152), enquanto o winglet superior (300) está afixado à ponta de asa (114).
[00109] De acordo com um aspecto da presente exposição, é provido um método de uso de um winglet partido (298), que compreende as etapas de provisão de uma aeronave (100) que tem uma conexão de afixação de winglet (150) afixando um winglet partido (298) a uma asa (112), a manutenção da conexão de afixação de winglet (150) em uma primeira altura em relação a uma fuselagem (102), quando a aeronave (100) não estiver em voo e movendo a conexão de afixação de winglet (150) para uma segunda altura em relação à fuselagem (102), quando a aeronave (100) estiver voando, a segunda altura sendo maior do que a primeira altura.
[00110] Modificações adicionais e melhoramentos da presente exposição podem ser evidentes para aqueles de conhecimento comum na técnica. Assim, pretende-se que a combinação em particular de partes descritas e ilustradas aqui represente apenas certas modalidades da presente exposição, e não é pretendida para servir como limitações de modalidades alternativas ou dispositivos no espírito e no escopo da exposição.

Claims (13)

1. Conexão de afixação de winglet (150) para afixação de um winglet partido (298) a uma asa (112) de uma aeronave, caracterizada pelo fato de que compreende: uma porção de afixação de asa (152); uma porção de afixação de winglet superior (176) orientada em um ângulo diédrico e acoplada à porção de afixação de asa (152) e configurada para ser presa mecanicamente a um winglet superior que se estende para cima a partir da asa no ângulo diédrico; uma porção de afixação de winglet inferior (184) orientada em um ângulo anédrico e acoplada à porção de afixação de asa (152) e configurada para ser presa mecanicamente a um winglet inferior separado do winglet superior e que se estende para baixo a partir da asa no ângulo anédrico; a porção de afixação de winglet superior (176) e a porção de afixação de winglet inferior (184) fazem interseção entre si na porção de afixação da asa (152); a porção de afixação de winglet superior (176) e a porção de afixação de winglet inferior (184) se estendem cada uma a partir de um lado de extrabordo da porção de afixação da asa (152), e em relação de oposição a um lado de intrabordo (134) da porção de afixação da asa (152); em que a porção de afixação da asa (152) é afixável de forma removível a uma ponta de asa (114) usando-se prendedores, o winglet inferior e o winglet superior sendo não articulantes quando a porção de afixação da asa (152) é afixada à ponta de asa (114); e em que a porção de afixação de winglet superior (176) tem uma extremidade terminal oca em formato de caixa configurada para inserção tipo de cartola ou deslizante da porção de afixação de winglet superior (176) para um interior oco do winglet superior na extremidade de raiz de winglet superior; em que a porção de afixação de winglet inferior (184) tem uma extremidade de caixa oca em formato de caixa configurada para inserção tipo de cartola ou deslizante da porção de afixação de winglet inferior (184) para um interior oco do winglet inferior em uma extremidade de raiz de winglet inferior; e em que a porção de afixação de winglet superior (176) e a porção de afixação de winglet inferior (184) são configuradas cada uma para serem afixadas a cada respectivo winglet superior e winglet inferior usando-se pelo menos um prendedor que se estende através de um respectivo dentre a porção de afixação de winglet superior e a porção de afixação de winglet inferior (184) e para um respectivo revestimento de winglet superior e um revestimento de winglet inferior.
2. Conexão de afixação de winglet (150), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que: os prendedores que afixam a porção de afixação da asa (152) à ponta de asa (114) são instalados a partir de um lado de intrabordo (134) da ponta de asa (114).
3. Conexão de afixação de winglet (150), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que: os prendedores que afixam a porção de afixação da asa (152) à ponta de asa (114) compreendem prendedores de tração (172).
4. Conexão de afixação de winglet (150), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende, ainda: a porção de afixação de winglet superior (176) e a porção de afixação de winglet inferior (184) serem unidas em conjunto na porção de afixação de asa (152) para a formação de uma estrutura unitária (192).
5. Conexão de afixação de winglet (150), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que: a porção de afixação de asa (152) é compreendida por um suporte superior (206) e um suporte inferior (208); o suporte superior (206) sendo integral com a porção de afixação de winglet superior (176); o suporte inferior (208) sendo integral com a porção de afixação de winglet inferior (184); o suporte superior (206) e a porção de afixação de winglet superior (176) sendo um componente separado do suporte inferior (208) e a porção de afixação de winglet inferior (184); e o suporte superior (206) e a porção de afixação de winglet superior (176) sendo acoplados de forma articulada ao suporte inferior (208) e à porção de afixação de winglet inferior (184) por um pino de articulação (212) se estendendo através de orifícios de pino (202) formados em saliências de articulação (210) se estendendo a partir do suporte superior (206) e do suporte inferior (208).
6. Conexão de afixação de winglet (150), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que: a porção de afixação de asa (152), a porção de afixação de winglet superior (176) e a porção de afixação de winglet inferior (184) são componentes separados configurados para serem acopladas em conjunto utilizando-se pinos de cisalhamento (262).
7. Conexão de afixação de winglet (150), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que: a porção de afixação de winglet superior (176) e a porção de afixação de winglet inferior (184), cada uma incluindo pelo menos duas orelhas (234, 236); a porção de afixação de asa (152) incluindo pelo menos dois clévis (220); e as orelhas (234) da porção de afixação de winglet superior (176) e as orelhas (236) da porção de afixação de winglet inferior (184) sendo configuradas para serem acopladas ao clévis (220) utilizando-se pelo menos um pino (230, 232).
8. Conexão de afixação de winglet (150), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que: a porção de afixação de asa (152) inclui uma nervura de ponta de asa (128) que é integral com a porção de afixação de asa (152) e configurada para ser mecanicamente presa a pelo menos uma longarina de asa (116).
9. Conexão de afixação de winglet (150), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que: a porção de afixação de winglet superior (176) e a porção de afixação de winglet inferior (184) são orientadas de forma angular entre si.
10. Conexão de afixação de winglet (150), de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que: a porção de afixação de asa (152) inclui orifícios de porca cilíndrica (166) configurados para conterem porcas cilíndricas (168); e os prendedores de tração (172) sendo encaixáveis de forma roscada às porcas cilíndricas (168).
11. Conexão de afixação de winglet (150), de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que: uma orelha (234) da porção de afixação de winglet superior (176) é acoplada ao pelo menos um dos clévis (220) da porção de afixação de asa (152) com um pino central (222) e um pino superior (230); e uma orelha (236) da porção de afixação de winglet inferior (184) sendo acoplada ao pelo menos um dos clévis (220) com o pino central (222) e um pino inferior (232).
12. Conexão de afixação de winglet (150), de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que ainda compreende: um recurso de detenção (238) incluído com a porção de afixação de asa (152) para evitar rotação das orelhas (234, 236) em relação ao clévis (220), quando o pino central (222) for removido da conexão de afixação de winglet (150).
13. Aeronave (100, 702), caracterizada pelo fato de que compreende: uma asa (112) tendo uma ponta de asa (114) e um revestimento de asa (122, 124), uma conexão de afixação de winglet (150) incluindo: uma porção de afixação de asa (152), uma porção de afixação de winglet superior (176) orientada em um ângulo diédrico e acoplada à porção de afixação de asa (152) e presa mecanicamente ao winglet superior que se estende para cima a partir da asa no ângulo diédrico, uma porção de afixação de winglet inferior (184) orientada em um ângulo anédrico e acoplada à porção de afixação de asa (152) e presa mecanicamente a um winglet inferior separado do winglet superior que se estende para baixo a partir da asa no ângulo anédrico; a porção de afixação de winglet superior (176) e a porção de afixação de winglet inferior (184) fazem interseção entre si na porção de afixação da asa (152); a porção de afixação de winglet superior (176) e a porção de afixação de winglet inferior (184) se estendem cada uma a partir de um lado de extrabordo da porção de afixação da asa (152), e em relação de oposição a um lado de intrabordo (134) da porção de afixação da asa (152); em que a porção de afixação da asa (152) é afixável de forma removível a uma ponta de asa (114) usando-se prendedores instalados através de uma abertura em um revestimento de asa (122,124), os prendedores se estendendo através de um lado de intrabordo (134) da ponta de asa (114) e engatando a porção de afixação da asa (152), sendo que o winglet inferior e o winglet superior são não articulantes quando a porção de afixação da asa (152) é afixada à ponta de asa (114); e em que a porção de afixação de winglet superior (176) tem uma extremidade terminal oca em formato de caixa configurada para inserção tipo de cartola ou deslizante da porção de afixação de winglet superior (176) para um interior oco do winglet superior na extremidade de raiz de winglet superior; em que a porção de afixação de winglet inferior (184) tem uma extremidade de caixa oca em formato de caixa configurada para inserção tipo de cartola ou deslizante da porção de afixação de winglet inferior (184) para um interior oco do winglet inferior em uma extremidade de raiz de winglet inferior; e em que a porção de afixação de winglet superior (176) e a porção de afixação de winglet inferior (184) são configuradas cada uma para serem afixadas a cada respectivo winglet superior e winglet inferior usando-se pelo menos um prendedor que se estende através de um respectivo dentre a porção de afixação de winglet superior (176) e a porção de afixação de winglet inferior e para um respectivo revestimento de winglet superior e um revestimento de winglet inferior.
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