BR102014005880B1

BR102014005880B1 - Instrumento para fusão e separação de vaso

Info

Publication number: BR102014005880B1
Application number: BR102014005880-0A
Authority: BR
Inventors: Martina Heim
Original assignee: Erbe Elektromedizin Gmbh
Priority date: 2013-03-15
Filing date: 2014-03-13
Publication date: 2022-02-15
Also published as: EP2777583A1; KR20140113459A; US20140276806A1; CN104042330B; US10617464B2; EP2777583B1; PL2777583T3; KR101619583B1; RU2014109850A; JP5739557B2; RU2693447C2; CN104042330A; BR102014005880A2; JP2014180573A

Abstract

INSTRUMENTO PARA FUSÃO E SEPARAÇÃO DE VASO No caso de um instrumento (10) para coagulação e fusão, assim como para cortar vasos, são providos dois braços (19, 20), entre os quais um vaso é prendido e fundido. Uma lâmina (21) para cortar o vaso coagulado e fundido é provida com um isolador (40), o qual isola a lâmina (21) contra pelo menos um dos eletrodos ou braços (19, 20), respectivamente. Por outro lado, a lâmina (21) está preferivelmente em contato mecânico com pelo menos um dos eletrodos ou braços (19, 20), respectivamente, de modo ser obtida uma separação segura do tecido ou vaso biológico fundido, respectivamente. Este conceito pode ser usado para a aumentar a segurança de cirurgia e para miniaturizar a ferramenta 918) em relação a dimensões menores.

Description

Campo técnico

[001] A invenção refere-se a um instrumento para prender, coagular e cortar tecido, em particular grampear, fechar e cortar vasos, em particular vasos sanguíneos, no corpo vivo de um paciente humano ou animal. Técnica anterior

[002] Instrumentos para fechamento e separação de vasos sanguíneos podem ser conhecidos, por exemplo, de ED 602 26 015 T2.

[003] Tipicamente tais instrumentos compreendem um eixo alongado, o qual se estende se afastando de um manipulador. Uma ferramenta compreendendo dois braços para apertar um vaso sanguíneo é arranjado no extremo distal do eixo. Adicionalmente, uma lâmina, a qual pode ser deslocada longitudinalmente, é arranjada nessa localização, de modo a ser capaz de cortar um vaso prendido e coagulado. O eixo e a lâmina podem ser atuados por meio dos correspondentes elementos atuantes no manipulador. Os braços são incorporados como eletrodos e podem ser alimentados com corrente sistematicamente, de modo a aquecer o vaso apertado entre eles e a fundir as paredes do vaso por meio de coagulação.

[004] Antes de cortar os vasos sanguíneos, tem que se ter certeza de que a coagulação aconteceu em uma medida suficiente, de modo que os extremos do vaso cortado permanecem fechado de modo seguro. Sumário

[005] Com base nisso, é objetivo da presente invenção criar um instrumento para fusão e separação de vaso, por meio do qual vasos podem ser fechados e cortados de modo seguro.

[006] O objetivo é resolvido por meio do instrumento de acordo com a reivindicação 1:

[007] O instrumento de acordo com a invenção incorpora uma ferramenta compreendendo dois braços, dos quais pelo menos um é movível, de modo que eles podem ser movimentados um em direção do outro e afastados um do outro. Os dois braços formam um garfo ou um meio para grampear tecido, respectivamente, o qual pode ser fechado por meio de um elemento de transferência correspondente, por exemplo, um arame esticado que se estende através do eixo. A ferramenta compreende ademais uma lâmina, a qual, na posição de descanso, é localizada fora de um espaço definido entre os braços, e a qual pode ser inserida neste espaço por meio de um elemento atuador. A lâmina preferivelmente consiste de um material condutor elétrico, por exemplo, de aço inoxidável. O elemento atuador pode ser também feito de um material condutor elétrico, por exemplo, aço inoxidável. Para atuar o(s) braço/braço(s) e a lâmina, um ou uma pluralidade de elementos atuadores, os quais servem ao propósito de inicialmente fechar o garfo e então retrair a lâmina para dentro do garfo, são fixados na carcaça. Para conectar a lâmina ao elemento atuador, prove-se um isolador, o qual prove uma conexão mecânica entre o elemento atuador e a lâmina, sem permitir que passe uma corrente entre eles. A concretização de uma passagem de corrente parasita, que de outra forma poderia ser criada, no caso da lâmina possivelmente já ser movida ligeiramente fora de sua posição de descanso entre os braços durante o processo de coagulação devido a um erro de operação, é evitada dessa forma.

[008] A medida de acordo com a invenção pode então ter o efeito de que o instrumento pode ser usado em ambientes diferentes, por exemplo, também em acumulações de uma solução fisiológica de cloreto de sódio ou fluidos condutores elétricos similares. A isolação da lâmina do elemento atuador impede ou reduz, respectivamente, a possibilidade de passagens de corrente parasita dentro da ferramenta ou eixo do instrumento e assim assegura que a corrente, que é para ser aplicada ao tecido biológico, realmente se movimente através do tecido biológico. Entretanto, se faz possível em particular que se possa cuidar e/ou continuar a alimentação de corrente dos braços, quando a lâmina é movimentada de sua posição de descanso para a posição ativa. elimina-se que a lâmina cause um curto circuito entre os braços ou seus eletrodos, respectivamente. Impede-se que a corrente elétrica passe pelo tecido através da lâmina. A corrente elétrica é guiada a partir do eletrodo por meio do tecido grampeado para o respectivo outro eletrodo. A coagulação do tecido grampeado é, dessa forma, impactado em uma maneira positiva e é assegurado incluso no caso de que o usuário atue a lâmina prematuramente. Isto é possível em particular no caso de atuadores de ferramenta de dois estágios, em cujo caso um manipulador atuador é usado para fechar os braços enquanto cobre a primeira distância e para empurrar a lâmina para frente enquanto cobre uma segunda ultima distância. Se acontece a situação em que o usuário sem saber movimenta a alavanca manual muito longe na direção da posição de atuação da lâmina , a última pode já ter sido movimentada ligeiramente e pode cortar pelo menos uma parte do fluxo de coagulação. A isolação da lâmina de acordo com a invenção evita este possível erro.

[009] O primeiro eletrodo preferivelmente incorpora uma superfície deslizante de lâmina, ao longo da qual a lâmina pode correr. Um contacto elétrico entre o primeiro eletrodo e a lâmina é criado desta maneira, pelo menos durante o corte do vaso coagulado. Um fluxo de corrente que pode influencia negativamente a coagulação, pode assim resultar entre o tecido coagulado e a lâmina. A isolação da lâmina evita este fluxo de corrente assim como danos à lâmina ou a seu canto ou ponta de corte causados pelo fluxo de corrente.

[0010] Um mecanismo de ajuste vertical pode ser associado à lâmina, de modo a ajustar a lâmina como uma função de seu movimento longitudinal a ângulos retos , preferivelmente verticalmente a este movimento, de modo a guia de modo flutuante a ponta da lâmina e de levá-la ao contato somente com o primeiro eletrodo, mas não com outros cantos, estágios ou similares. Isto protege a lâmina e assegura sua afiação duradoura mesmo em resposta ao uso repetido.

[0011] Os dois eletrodos preferivelmente incorporam um formato, o qual é complementar entre ambos, de modo que, no estado fechado, eles definem uma fenda de uma largura substancialmente constante entre um e outro. Esta fenda pode ser concretizada de modo a ser plana ou curva. A lâmina é arranjada e guiada de modo que ela passe através dessa fenda. Preferivelmente, a lâmina corre, por meio disso, dentre de um dos dois braços, os quais são concretizados de modo a ser abertos para este propósito, enquanto ela desliza no eletrodo do outro braço.

[0012] Preferivelmente, a lâmina se concretizada como uma lamela, ou seja, como uma placa de metal fina. Por exemplo, ela é feita de um aço de lâmina endurecível com uma espessura de entre 0.1 mm e 0.2 mm. Ela pode ter um comprimento de vários milímetros, por exemplo, entre 7 mm e 10 mm, e uma altura de uns poucos milímetros, por exemplo, entre 2 mm e 3 mm.

[0013] Em seu extremo distal, ela preferivelmente compreende um nariz cortante compreendendo pelo menos um canto de corte assim como um eixo, o qual se estende se afastando do nariz de corte. O nariz de corte e o eixo podem ser concretizados na mesma peça de material e podem assim fundir-se.

[0014] Preferivelmente, o isolador é um corpo de plástico, no qual se estende pelo menos o eixo da lâmina. O isolador core assim preferivelmente pelo menos os dois lados laterais planos do eixo e assim evita o contato extenso entre a lâmina e o tecido biológico, o qual está presente, assim como pode estar presente líquido. Adicionalmente, o isolador se estende acima do eixo da lâmina até uma parede isoladora de corte, a qual se estende acima do nariz de corte. O isolador e sua parede isoladora de corte (medidos em ângulos retos à direção do movimento a lâmina) são mais grossos que a lâmina, em particular mais grossos que seu nariz de corte. Cada contato elétrico entre a lâmina e o segundo braço, na fenda do qual a lâmina pode ser retraída, é assim impedido. O nariz de corte é arranjado de modo a ser protegido em um recesso do isolador.

[0015] É vantajoso quando o eixo assim como o elemento atuador, em cada caso, compreende pelo menos uma abertura, a qual é permeada pelo isolador. Dessa maneira, uma trava de forma é obtida entre o isolador e a lâmina. Mais preferivelmente, a lâmina e o elemento atuador determinam uma fenda, a qual pode ser concretizada como fenda paralela. Esta fenda pode ser preenchida com material do isolador. Preferivelmente, esta fenda é orientada transversalmente à direção de movimento da lâmina. Isto resulta em uma conexão mecanicamente durável entre o elemento atuador e a lâmina, por meio do qual o elemento atuador é capaz, não somente de transferir tração e pressão, mas também uma força de pressão à lamina, a qual é direcionada verticalmente para a mesma. Esta força de pressão pode pressionar a lâmina contra o primeiro eletrodo não aberto (“non-slitted”) e por meio disso pode realizar um corte limpo do tecido coagulado.

[0016] Outros detalhes das concretizações vantajosas da invenção são objeto das figuras , da descrição ou das reivindicações dependentes. Termos associados à direção, tais como topo, fundo, superior, inferior, etc., os quais são usados na descrição de uma concretização exemplificativa, referem-se a direções na figura e não devem ser interpretados como sendo limitadores nesse aspecto.

Descrição dos desenhos

[0017] A figura 1 mostra um instrumento de acordo com apresente invenção em uma representação esquemática;

[0018] A figura 2 mostra a ferramenta do instrumento deacordo com a invenção, em vista em perspectiva;

[0019] A figura 3 mostra a ferramenta de acordo com afigura 2, em secção transversal;

[0020] A figura 4 mostra uma lâmina, o isolador e umelemento de atuação da ferramenta de acordo com a figura 3, em uma vista lateral parcial;

[0021] As figuras de 5 a 7 mostram a ferramenta compreendendo os braços fechados em posições de atuação diferentes; e

[0022] A figura 8 mostra a lâmina, o elemento atuador e o isolador de acordo com a figura 4 em uma vista geral. Descrição detalhada

[0023] A figura 1 ilustra um instrumento 10, o qual pode servir para grampear, fundir e cortar tecido biológico, por exemplo, um vaso, por exemplo, de um vaso sanguíneo quando seestá fazendo uma operação em um corpo humano ou animal. Oinstrumento 10 pode ser usado, em particular, para cirurgia endoscópica. Ele compreende um eixo fino 11, o qual ésuportado em uma carcaça 12 em seu extremo proximal. Essacarcaça compreende um meio de manipulação, tal como por exemplo, um manipulador 13, assim como os elementos atuadores 14. Os últimos podem consistir, por exemplo, de um membro de agarre que pode pivotar 15 e/ou de um botão ou alavanca de atuação 16, assim como de outros elementos, se aplicáveis, por exemplo, comutadores elétricos. Os elementos de atuação 14 são conectados a uma ferramenta 18, a qual é arranjada no extremo distal do eixo 11, por meio dos meios de transmissão de energia 17, os quais são ilustrados apenas esquematicamente na figura 1 em linha tracejada. A ferramenta 18 compreende pelo menos dois braços 19, 20 assim como uma lâmina 21. Os braços 19, 20 servem para prender o tecido, por exemplo, de um vaso, quando são movidos um em direção do outro, cunhar o vaso entre eles e coagulá-lo. A lâmina 21 serve ao propósito de cortar o vaso coagulado.

[0024] Os meios de transmissão de energia podem incluir membros de impulso ou tração para mover um ou ambos os braços 19, 20, assim como um elemento atuador 22 para atuar a lâmina 21. Um tal elemento atuador 22 pode ser, por exemplo, uma faixa de metal 22, a qual consiste de uma folha fina, como ser visto na figura 8. O elemento atuador 22 se estende a partir da lâmina 21 através de uma área parcial do eixo 11 até os membros de impulso ou tração. Os últimos, por sua vez, se estendem até um atuador, o qual não é ilustrado em detalhe, que transfere um movimento de atuação, o qual se inicia no membro de agarre 15, para a lâmina 21.

[0025] Por exemplo, o atuador pode ser concretizado de modo que os braços 19, 20 são inicialmente fechados em resposta ao movimento do membro de agarre 15 na direção do manipulador 13, sendo que a lâmina 21 ainda permanece na posição de descanso, ou seja, fora de um espaço 23, o qual é contido entre os braços 19, 20. Este estado é ilustrado na figura 2. O atuador pode ainda ser concretizado de modo que a lâmina 21 é empurrada para frente na direção do extremo distal da ferramenta 18 entre os braços 19, 20 durante a ultima parte do movimento do membro de agarre 15 na direção do manipulador 13 quando os braços já estão fechados. Para este propósito, um dos braços 19, 20, por exemplo, o braço 20, pode ser provido com uma fenda 24, a qual se estende longitudinalmente através do braço 20, de modo a acomodar a lâmina 21. A fenda 24 pode, além disso, ser observada na figura 3. No lugar do atuador descrito acima, o qual deriva o movimento dos braços 19, 20 e da lâmina 21 de um movimento de um membro de atuação (por exemplo, o membro de agarre 15), pode-se prover também outros membros atuadores, em particular, membros de atuação separados, para a ferramenta 18 e para a lâmina 21.

[0026] A lâmina 21, a qual é guiada na fenda 24, consiste de uma lamela de metal, por exemplo, a qual, como pode ser observado na figura 4, incorpora um nariz de corte 25 em seu extremo distal, e um eixo 26, o qual conecta o mesmo. O nariz de corte 25 e o eixo 26 são preferivelmente uma parte de uma placa de metal pequena com uma espessura de entre 0.1 mm e 0.2 mm, preferivelmente, 0.15 mm, compreendendo dois lados planos 27, 28, os quais podem ser observados na figura 3. O nariz de corte 25 forma uma lâmina compreendendo uma ponta 29, a partir da qual se estende um canto de corte frontal 30 se afastando de modo a ascender transversalmente. Em um ângulo agudo ao mesmo e assim paralelo ao primeiro braço 19, o nariz de corte 25 incorpora um canto de corte 31, o qual desliza ao longo do primeiro braço 19 quando em uso.

[0027] O eixo 26, o qual tem uma secção transversal retangular, se estende se afastando do nariz de corte 25 e termina em um canto 32, o qual é preferivelmente inclinado ou o qual é também arranjado transversalmente, como ilustrado. O mencionado canto preferivelmente apresenta um ângulo obtuso α de, por exemplo, entre 110o e 130o, por exemplo de 115o, com o canto superior 33 do eixo 26, o qual é preferivelmente reto.

[0028] Localizado opostamente ao canto 32, o elemento de atuação 22 incorpora um canto frontal 34, o qual é preferivelmente orientado paralelo ao canto 32 e o qual define assim uma fenda paralela 35 com o mesmo. O canto 34 preferivelmente apresenta um ângulo agudo β de 65o, por exemplo, com um lado superior 36 do elemento de atuação 22.

[0029] O canto inferior 37, o qual se estende aproximadamente paralelo ao lado superior 33 do eixo 26, é preferivelmente concretizado de modo a ser reto e pode ser provido com um degrau 38. Adicionalmente, o eixo 26 preferivelmente compreende pelo menos uma abertura 39. A ultima pode ser concretizada de modo a ser redonda, angular ou de outra forma. Ela serve para segurar um isolador 40, o qual é preferivelmente formado por uma parte plástica em uma maneira de bloqueio forma-forma. O isolador 40 envolve o eixo 26 da lâmina 21 pelo menos parcialmente, sendo que o isolador 40, preferivelmente, deixa em aberto o nariz de corte 25 da lâmina 21. O isolador 40 pode ser formado por uma parte plástica de moldagem por injeção, preferivelmente consistindo de um material termoestável resistente à temperatura. Como pode ser observado na figura 3 em combinação com a figura 4, o isolador preferivelmente incorpora duas secções planas 41, 42 as quais cobrem os lados 27, 28 do eixo 26 e as quais são conectadas entre um e outro por meio de uma secção, que se estende através da abertura 39. As secções 41, 42 podem ser conectadas entre um e outro acima do lado superior do eixo 26 assim como abaixo do canto inferior 37, de modo que um corpo de isolação compacto é formado como um todo. Como e mostrado na figura 4, o encerramento inferior comum das secções 41, 42 corre abaixo do canto inferior do eixo 26, mas acima do canto de corte 31.

[0030] Como é mostrado na figura 4, o elemento atuador 22 se estende para o isolador 40 e é envolvido por este. Em seu extremo distal, o isolador 40 preferivelmente compreende uma parede de corte de isolador 44, a qual envolve um extremo de ataque 45 da lâmina 21 e o qual se estende além do nariz de corte 25. Um especo livre 46, o qual forma um canto de inserção, preferivelmente compreendendo um ângulo reto, é concretizado abaixo da parede de corte de isolador. O nariz de corte 25 é arranjado no espaço livre 46. De acordo com a figura 3, a parede de corte de isolador 44 é mais grossa que o nariz de corte 25, o qual então não pode tocar as superfícies de parede interna da fenda 24.

[0031] Pode ser provido no elemento atuador 22 uma abertura 47, a qual é permeada por material do isolador 40, de modo a conectar o elemento de atuação 22 e o isolador 40 de modo a travar pela forma. O material do isolador 40 pode, além disso, preencher a fenda paralela 35.

[0032] Como é mostrado na figura 3, o isolador 40 é preferivelmente concretizado de modo a ser plano em seus dois lados. As secções 41, 42 incorporam uma espessura de entre 0.1 mm e 0.3 mm. Na área do eixo 26, a espessura de material das secções 41, 41 está entre 0.2 mm e 0.3 mm, por exemplo, preferivelmente 0.26 mm. Na área do elemento de atuação 22, a espessura de material das correspondentes secções do isolador 40 está preferivelmente entre 0.1 mm e 0.2 mm, por exemplo, 0.16 mm. Uma estabilidade mecânica suficiente, assim como uma isolação elétrica desejada, particularmente, do nariz de corte 25 é obtida assim, devido a um afastamento suficiente em relação ao lados de fenda 24.

[0033] No degrau 38, o isolador 40 pode também ser provido com um degrau 48 em seu lado inferior. O mencionado degrau 48, junto com o degrau 49, o qual é provido no primeiro braço 19 ou no eixo 11, forma um mecanismo de ajuste vertical 50 (veja as figuras de 5 a 7). Como é mostrado na figura 4, pode-se prover ademais em algumas localizações do isolador 40, os recessos 51, por meio dos quais o eixo 26 ou um extremo livre do elemento de atuação 22 pode ser acessado. Esses recessos 51 podem servir para posicionar a lâmina 21 e o elemento de atuação 22 durante a produção do isolador 40 por meio de conformação padrão.

[0034] Partindo do isolador 40, o elemento de atuação 22 se estende através de todo o eixo 11 e por meio disso serve para mover a lâmina 21 na direção longitudinal L. Para este propósito, o elemento de atuação 22 é concretizado de modo a ser resistente à tração e compressão. Adicionalmente, ele corre no eixo 11 ao longo de superfícies opostas correspondentes, as quais, como é ilustrado na figura 8 por meio de setas, exercem as forças dependentes da posição F1 e F2 no elemento de atuação 22. Essas forcas são transferidas à lâmina 21 por meio do isolador 40, de modo que a ponta 29 e o canto de corte 31 da mesma deslizam ao longo do primeiro (inferior) eixo 19 a uma pretensão.

[0035] O instrumento 10, que tem sido descrito neste respeito, opera como segue:

[0036] Na posição, que é ilustrada nas figuras 1 e 2, o instrumento 10 é levado a um vaso de modo que este ultimo se localiza entre os dois braços 19, 20. O usuário então puxa o membro de agarre 15 na direção do manipulador 13, sendo que os braços 19, 20 são inicialmente fechados quando a lâmina 21 está ainda na posição retraída. O vaso é assim prendido entre a superfície de eletrodo 52 do primeiro braço 19 e a superfície de eletrodo 53 do segundo braço 20 e é apertado até as paredes do vaso, que estão localizadas opostas uma à outra, se tocarem. O usuário pode agora iniciar a ativação das superfícies de eletrodo 52, 53 por meio do botão de atuação 16, sendo que uma corrente, a qual serve para a coagulação do vaso, é guiada aos barcos 19, 20. Por exemplo, esta pode ser uma voltagem AC de alta freqüência. Um nariz, o qual é provido no extremo distal de um dos braços, por exemplo, o braço 20, ou outra projeção 54 assegura assim que um espaço definido 55 seja mantido entre os braços 19, 20. O fluxo de corrente entre as superfícies de eletrodo 52, 53 corre completamente através do material biológico, o qual encontra-se apertado entre as mesmas, e o coagula. Como é mostrado na figura 5, a lâmina 21 está na posição retraída.

[0037] No caso de que o usuário agora deseje cortar o vaso coagulado, ele move o membro de agarre 15, se necessário superando um aumento de resistência, ainda contra o manipulador 13, onde a lâmina 21, como pode ser observado na figura 6, é inserida na fenda 24 do braço 20. O mecanismo de ajuste vertical 50 suporta assim a ponta 29 e o canto 31 de modo a ainda flutuar acima da superfície de eletrodo 52 do braço 19. Ainda no decurso do movimento para frente, os cantos de corte 31 e a ponta 29, entretanto, baixam para a superfície de eletrodo 52, como é ilustrado nas figuras 6 e 7. O elemento de atuação 22 agora empurra a lâmina 21 para frente até a projeção 54 e corta o vaso coagulado. O isolador 40 interrompe assim cada passagem de corrente entre a lâmina 21 e a segunda superfície de eletrodo 52, assim como o braço 20 e dessa forma assegura que a lâmina 21 não assuma qualquer porção notável da corrente, que serve para a coagulação, mesmo se ela alcança a fenda ligeiramente prematuramente. Finalmente, isto faz incluso possível cortar vasos durante a fase final da coagulação dos extremos de vasos, os quais estão grampeados entre os braços 19, 29. Um encurtamento do tempo de cirurgia pode ser obtido com isto. Contudo, é essencial que ocorra um aumento da confiabilidade de coagulação. Mesmo se a lâmina 21 foi atuada prematuramente, isto não influencia a qualidade do resultado de coagulação.

[0038] É importante notar que o isolador 40 pode incluir também todo o elemento de atuação 22. Neste caso, a lâmina 21 e o elemento de atuação 22 podem ser concretizados em uma única peça ou podem ser conectados um ao outro de outra forma.

[0039] Adicionalmente, é importante observar que o elemento de atuação pode ser feito também de um material não condutor elétrico, ou completamente ou parcialmente. Neste caso, o isolador 40 pode ser uma parte do elemento de atuação 22. Por exemplo, o extremo distal do elemento de atuação 22 pode formar o isolador 40.

[0040] No caso de um instrumento 10 para coagulação efusão, assim como para cortar vasos, prove-se dois braços 19,20, entre os quais um vaso é prendido e fundido. Uma lâmina21 para cortar o vaso coagulado e fundido é provida com umisolador 40, o qual isola a lâmina 21 contra pelo menos umdos eletrodos ou braços 19, 20, respectivamente. Por outrolado, a lâmina 21 está preferivelmente em contato mecânicocom pelo menos um dos eletrodos ou braços 19, 20 de modo queum corte seguro do tecido ou vaso biológico fundido,respectivamente, é obtido. Este conceito pode ser usado paraaumentar a segurança de cirurgia e para miniaturizar oinstrumento 18 em relação a dimensões menores.Lista de referências numéricas:10 instrumento11 eixo12 carcaça13 manipulador14 elementos de atuação15 membro de agarre16 botão ou alavanca de atuação17 meios de transmissão de energia18 ferramenta19 primeiro braço20 segundo braço (superior)21 lâmina22 elemento de atuação para 2123 espaço entre os braços 19 e 2024 fenda em 2025 nariz de corte de 2126 eixo27, 28 lados planos de 26α, β ângulo29 ponta de 2530 canto de corte frontal de 2531 canto de corte no lado inferior de 2532 canto de lado posterior de 2633 lado superior de 2634 canto frontal de 2235 espaço paralelo36 lado superior de 2237 canto inferior de 2638 degrau do canto inferior de 2639 abertura em 2640 isolador41, 42 secções44 parede de corte de isolador45 extremo distal da lâmina 2146 espaço livre47 abertura em 2248 degrau em 4049 degrau em 1950 mecanismo de ajuste vertical51 recessos de posicionamento em 4052 superfície de eletrodo in 1953 superfície de eletrodo em 2054 projeção55 espaço entre os braços 19 e 20L direção longitudinal.

Claims

1. Instrumento para fusão e separação de vaso, com um eixo longitudinal (11), o qual se estende para longe da carcaça (12) e carrega uma ferramenta (18) em seu extremo distal, com um primeiro braço (19) que pertence à ferramenta (18) e compreende uma primeira superfície de eletrodo (52), com um segundo braço (20), que pertence à ferramenta e é montado de modo a ser movível em direção da primeira superfície de eletrodo (52) e para longe do mesmo, sendo que o segundo braço (20) tem uma superfície de eletrodo (53) e uma fenda longitudinal (54), com uma lâmina (21), que pertence à ferramenta (18) e consiste de um material condutor elétrico, e é arranjada de modo móvel em relação ao eixo longitudinal (11) e projeta-se dentro da fenda longitudinal (24) ou pode ser inserido na mesma, com um elemento de atuação (22) estendendo-se a partir da carcaça (12) através do eixo (11) para a lâmina (21),caracterizado pelo fato de a lâmina (21) e o elemento de atuação (22) estabelecer um espaço (35) entre eles, e no qual o instrumento (10) compreende um isolador (40) que é arranjado de modo a conectar a lâmina (21) e o elemento de atuação (22) juntos.

2. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a primeira superfície de eletrodo (52) ser uma superfície de lâmina deslizante.

3. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de um mecanismo de ajuste vertical (50) ser associado à lâmina (21) de modo a ajustar a lâmina (21) transversalmente ao seu movimento longitudinal, dependendo do movimento longitudinal, sendo que o mecanismo de ajuste vertical (50) é configurado para mover a lâmina (21) em um movimento de avanço orientado ao longo do primeiro braço (19), perpendicularmente ao movimento de avanço em direção a primeira superfície de eletrodo (52), e em um movimento de retorno orientado ao longo do primeiro braço (19), perpendicularmente ao movimento de returno para longe da primeira superfície de eletrodo (52).

4. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo fato de o segundo braço (20) ser formado por um corpo de metal maciço e, no seu lado voltado para a superfície de eletrodo (52) do primeiro braço (19), ter um formato seguindo o formato da superfície de eletrodo (52).

5. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo fato de pelo menos um dos braços (19, 20) ter uma projeção (54), de modo a estabelecer um espaço (55) entre a superfície de eletrodo (52) e a superfície de eletrodo (53) do segundo braço (20) quando os braços (19, 20) do instrumento (10) estão fechados.

6. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo fato de o elemento de atuação (22) ser formado de modo a ser eletricamente condutor.

7. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado pelo fato de a lâmina (21) ser formada como uma lamela com dois lados laterais planos (27, 28).

8. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizado pelo fato de a lâmina (21) ter um nariz de corte (25) e um eixo (26).

9. Instrumento, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de o nariz de corte (25) ter um canto de corte afiado (31),voltado à primeira superfície de eletrodo (52) e paralelo ao mesmo, e um canto de corte afiado (30), no lado frontal que é orientado em um ângulo à direção do movimento da lâmina (21).

10. Instrumento, de acordo com a reivindicação 7,caracterizado pelo fato de o eixo (26) da lâmina (21) seestender para o isolador (40).

11. Instrumento, de acordo com qualquer uma dasreivindicações de 1 a 10, caracterizado pelo fato de oisolador (40) ter uma parede de isolador (44), que éarranjada acima de um nariz de corte (25) da lâmina (21).

12. Instrumento, de acordo com a reivindicação 10,caracterizado pelo fato de o eixo (26) ter pelo menos uma abertura (39), através da qual o isolador (40) passa, e que o elemento de atuação (22) tem pelo menos uma abertura (47), através da qual o isolador (40) passa.

13. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 12, caracterizado pelo fato de o elemento de atuação (22) se estender dentro do isolador (40).

14. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 13, caracterizado pelo fato de o espaço (35) ser orientado obliquamente à direção de movimento da lâmina (21).