BR102013025526A2 - aperfeiçoamentos aplicados em equipamento de soldagem de topo de chapas de material polimérico - Google Patents

Abstract

aperfeiçoamemtos aplicados em equipamento de soldagem de topo de chapas de material polimérico, representado por uma solução inventiva no particularmente útil para empresas que apresentem demanda de manufatura de produtos que tenham em essência a necessidade de união de peças componentes formadas por placas de material polimérico, onde a um equipamento de solda (eq) foram implementados benefícios como tornar operação de set up das chapas poliméricas (ch1) e (ch2) com garantia assegurada de que seus topos estarão alinhados e paralelos antes da operação de sua união por solda plástica, conferindo otimização de produtividade do equipamento (eq) e qualidade assegurada da chapa polimérica (ch) obtida da união de chapas poliméricas (ch1) e (ch2) bem como busca tornar a operação de manipulaçáo da barra de aquecimento (41) mais ágil minimizando o esforço realizado pelo operador, onde para tal foi idealizada uma régua (re) junto ao módulo base (m2) e um sistema amortecedor junto ao módulo de solda (rn4).

Description

RELATÓRIO DESCRITIVO “APERFEIÇOAMENTOS APLICADOS EM EQUIPAMENTO DE SOLDAGEM DE TOPO DE CHAPAS DE MATERIAL POLIMÉRICO” CAMPO DE APLICAÇÃO A presente patente de invenção de título em epígrafe e objeto de descrição e reivindicação nesta cártula trata de uma solução evolutiva que encontra destacado benefício para empresas que apresentem demanda de manufatura de produtos que tenham em essência a necessidade de união de peças componentes formadas por placas de material polimé-rico, notadamente chapas de polipropileno (PP) e chapas de polietileno (PE), dentre outros.

Como exemplo de aplicação é importante citar as operações de emendas e reaproveitamento de chapas políméricas. Dentro desse contexto merece destaque a construção de paredes de reservatórios tubulares manufaturados a partir de placas poliméricas.

DEMANDA DO INVENTO O inventor, afeito à tecnologia de processos de solfa em chapas, identificou como explicita a necessidade de promover maior produtividade à operação de soldagem de chapas poliméricas nas mais variadas formas de realização.

No entanto também se faz pertinente que esse aumento de produtividade venha acompanhado de garantia de qualidade da soida executada, de tal sorte que o aproveitamento das peças em união possa conferir total segurança ao produto final quanto expostos aos mais diferenciados tipos de solicitações, notadamente quanto a solicitações de forcas de tensão, flambagem e expansão.

Em complemento também foi identificada necessidade explicita de conferir melhor condição de ergonomia de trabalho ao operador do equipamento de solda, notadamente na etapa de aquecimento dos topos das placas poliméricas que serão unidas, dado que nessa operação o operador é obrigado a promover movimentos de elevação e rebaixamento da barra de aquecimento. Esta condição operacional será devidamente descrita quando da análise critica de operação de solda no tópico subsequente de fundamentos da técnica.

Ainda dentro do escopo da necessidade de melhoria de ergonomia operacional, o inventor traz à luz a necessidade de melhorar a condição de ergonomia para a obtenção de paralelismos dos topos que receberão solda das placas poliméricas.

PARADIGMA DO INVENTO

Em apertada síntese a presente invenção é a-plicada em consagrado equipamento de soldagem de chapas de material poli-mérico, especificamente em equipamento que realiza soldagem de chapas topo a topo, soldagem de chapas a 90° e ainda soldagem de parede tubular, que será tratado por equipamento convencional.

REQUISITOS DO INVENTO

Em consonância com a demanda e paradigma do Invento o requerente idealizou “aperfeiçoamentos aplicados em equipamento de soldagem de topo de chapas de material polimérico” provido de novidade associada de atividade inventiva, pois não decorre de maneira óbvia ou evidente de outras soluções conhecidas no estado da técnica para este tipo de equipamento.

Em adição o “invento” é provido de aplicabilidade industriai, sendo economicamente viável e, portanto, atendendo ao rigor dos requisitos de patenteabilidade, notadamente como patente de invenção, conforme disposto nos ditames dos artigos 8o e 13 ° da Lei 9.279.

FUNDAMENTOS DA TÉCNICA A fim de propiciar veracidade, e consolidar o contexto explicitado nos tópicos do quadro introdutório será apresentada uma explanação sobre o estado da técnica ditado por soluções desenvolvidas e largamente utilizadas para a soldagem de chapas de material polimérico, onde após análise crítica destas, uma vez expostas para profissionais com expertise na seara de solda plástica, poderão identificar seus aspectos iimitantes, consolidando assim a identificação das necessidades de demandas para o equipamento de soldagem de chapas de material polimérico convencional. a. Principio da solda plástica: baseado em um processo de termofusão dos topos de duas chapas poliméricas com imediata união entres estes topos termofundidos cuja cura da região de união se dá por resfriamento natural. b. Conceito construtivo do equipamento de solda plástica convencional: é provido dos seguintes módulos principais: - Módulo estrutural (m1): é formado por uma estrutura metálica, que tem por função dar sustentação a todos os módulos de natureza operacional; - Módulo mesa (m2): formado por duas placas de aço, separadas entre si por um vão, sendo que cada qual tem por função prover suporte às chapas poliméricas que serão dispostas topo a topo, este por sua vez paralelos entre si. Em complemento uma das píacas de aço descreve movimento horizontal de aproximação ou afastamento em reiação à outra placa, esta por sua vez sempre fixa na mesma posição. Para o movimento de deslocamento da placa móvel é previsto um mecanismo de carro de deslocamento aplicado a cada uma dessas o qual é acionado manualmente por meio de uma manivela. - Módulo fixação das chapas poliméricas Ím3): formado por um par de barras lineares, cujas extremidades apresentam alojamento para receber tirantes de fixação, estes por sua vez montados nas extremidades laterais e superiores do módulo estrutural, de tal sorte que permita movimento radiai, sendo que os tirantes são essencialmente formados por um parafuso roscado parcial ou completamente, que recebe uma porca de fixação. Desta maneira, uma vez posicionadas as placas poliméricas, basta elevar os tirantes de tal sorte que seu corpo fique dentro das aberturas laterais das barras lineares, onde a compressão dessa sobre as placas poliméricas de dará pelo rosqueamento das porcas de fixação. - Módulo de solda das placas poiiméri-cas (m4); formado essencialmente por uma barra de aquecimento, na forma de uma barra linear, preferencialmente de alumínio, cujo interior recebe uma resistência. Essa barra linear é fixada ao módulo estrutural, mais especificamente montada na região do vão formado entre as placas de aço do módulo mesa (m2) é disposta de forma paralela ao topo dessas placas.

Em complemento é previsto um mecanismo de elevação e rebaixamento da barra de aquecimento, sendo que quando do set up das chapas poliméricas sobre as placas da mesa, este fica em posição descendente, garantindo total grau de liberdade para a manipulação e posicionamento das chapas poliméricas. Já quando da operação de solda topo a topo o operador procede ao movimento de elevação da barra de aquecimento, de tal sorte que suas paredes laterais fiquem posicionadas perpendicularmente em relação ao topo das placas de aço do módulo mesa (m2).

Esta operação de elevação/retração da barra de aquecimento é realizada por meio de uma alavanca, montada em uma das extremidades da barra de aquecimento propriamente dita.

Em complemento a este mecanismo de elevação ou rebaixo da barra de aquecimento é previsto também um mecanismo de deslocamento longitudinal, suficiente para permitir o afastamento dessa barra do topo da chapa polimérica que ficou fixada na placa metálica fixa do módulo base (2).

Em derradeiro é previsto um dispositivo de travamento, tal como uma trava de torção tipo borboleta que tem por função garantir a sustentação da barra de aquecimento na altura operacional ou ainda totalmente recolhida quando do set up das chapas que serão unidas. - Módulo de controle operacional (m5): formado componentes eletro eletrônicos que permitem o controle, digita! ou não de variáveis operacionais como temperatura e tempo de aquecimento da barra de aquecimento, controlando assim o seu aquecimento ou resfriamento que é definido em concordância com as especificações de ponto de fusão da natureza do material poiimérico das chapas a ser soldada.

Em complemento a este módulo também é previsto o controle da pressão de soldagem, que atua diretamente nos car- ros de deslocamento do módulo base (2) , onde sua operação obedece a uma escala de ajuste de pressão de soldagem.

Estes são os principais módulos componentes do equipamento de solda, e suficiente para o necessário bom entendimento do campo de aplicação e posterior entendimento dos problemas a serem resolvidos. c. Identificação dos problemas: a análise criteriosa da atual arquitetura equipamento_de solda plástica convencional permite identificar os aspectos negativos sob a óptica da ergonomia de operação do equipamento, onde esse problema identificado ocorre de forma mais evidente nos seguintes aspectos operacionais: c. 1 Quando do set up para solda das chapas: em especial o posicionamento dos topos que serão soldados entre as chapas poliméricas deve obedecer a uma condição técnica de perfeito paraíelismo entre si, onde somente nessa condição é possível garantir o resultado esperado de uma solda homogênea e de qualidade assegurada em toda a extensão de união entre chapas.

No entanto, a observação criteriosa do set up para posicionamento das chapas poliméricas revela que a ação de posicionamento sobre as mesas é feita de forma empírica, dependendo assim da acuidade visual e precisão do operador para a obtenção de uma condição de paralelismo entre os topos das citadas chapas.

De acordo com o quanto evidenciado no parágrafo anterior como decorrência dessa dificuldade técnica, também podemos afirmar que o tempo para set up se apresenta demorado, comprometendo assim a produtividade geral do equipamento de solda. c.2 Quando da manipulação da barra de a-quecimento: em especial quando o operador procede à operação de elevação ou rebaixo da barra de resistência, embora tal procedimento seja provido de simplicidade, o mesmo traz em seu bojo a necessidade de aplicar um esforço e mantê-lo que é diretamente proporcional ao peso da barra. Considerando a repetibilidade desse movimento, à medida que o operador avança em sua jornada de trabalho passa a sentir os efeitos da inevitável fadiga física da museu- iatura de seus braços, pois esta permanentemente “segurando” esse peso, que cessa apenas quando procede ao travamento da barra na altura desejada, através de um dispositivo de travamento, tal como uma trava de torção tipo borboleta. d. Das causas dos problemas: d,1 Quando do set up para solda das chapas: a causa da dificuldade de obter o devido alinhamento paralelo dos topos das chapas poliméricas reside no fato de não existir nenhuma forma de controle e ajuste eficaz , com comprovada precisão do posicionamento paralelo desses topos; e d.2 Quando da manipulação da barra de aquecimento: podemos afirmar que a causa do problema reside no elevado peso da citada barra que da forma como é instalada o transfere totalmente para a mani-vela de elevação e retração seu peso dificultando assim a operação.

PROPOSTA DQ INVENTO a. Do obietivo proposto: para o presente invento reside em solver os problemas identificados, ou seja, de uma forma geral visa prover o equipamento de solda plástica de máxima ergonomia operacional, sendo que em especial é possível definir como paradigma de desenvolvimento os seguintes procedimentos: a.1 Quando do set up para solda das chapas - tornar a operação de set up das chapas poliméricas com garantia assegurada de que seus topos estarão alinhados e paralelos antes da operação de sua união por solda plástica; - tornar a operação de set up das chapas poliméricas mais ágil conferindo otimização de produtividade do equipamento; a.2. Quando da manipulação da barra de aquecimento: - tornar a operação de manipulação da barra de resistência (aquecimento) mais ágil minimizando o esforço realizado pelo operador. b. Característica distintiva: Para tornar factível os objetivos propostos inventor idealizou as seguintes implementações preferíveis: b1. Quando do set up para solda das chapas: foi idealizado um dispositivo para prover alinhamento e paralelismo entre os topos das chapas poliméricas que serão unidas por processo de soldagem topo a topo, onde este dispositivo apresenta conceito inventivo na forma de uma régua guia, que é aplicada nas bodas das placas metálicas do módulo mesa (2), sendo que dita régua é manufaturada de tal forma que o paralelismo entre suas laterais é de grande precisão. Desta forma basta ao operador posicionar as chapas poliméricas sobre as mesas e deslocar seus respectivos topos até o contato e interferência com as laterais paralelas da régua guia, para então proceder ao travamento das chapas poliméricas fazendo uso do módulo fixação das chapas poliméricas (m3), finalizando assim a operação de set up para solda das chapas. b.2 Quando da manipulação da barra de aaue-cimento:foi introduzido um sistema amortecedor, na forma de uma mola heli-coidai, montada em uma extremidade da barra de aquecimento e na base.

DESCR8CÃQ DAS FfGURAS A complementar a presente descrição do relatório descritivo de modo a obter uma melhor compreensão das características da presente patente de invenção, acompanha esta, em anexo, conjunto desenhos que reproduzem uma forma de realização preferida para o XXXX, onde: Figura .1 - representação em vista perspectiva superior frontal do equipamento de solda, evidenciando os aperfeiçoamentos, com a régua sobreposta, não montada nas bases de sustentação das placas poliméricas;

Figura .2 - uma vista perspectiva superior posterior do equipamento de solda, evidenciando os aperfeiçoamentos; com a régua sobreposta, não montada nas bases de sustentação das placas poliméricas; Figura .3 - uma vista lateral do equipamento de solda, evidenciando com a régua sobreposta, não montada nas bases de sustentação das placas poliméri-cas;

Figura .4 - uma vista da segunda lateral do e-quipamento de solda, evidenciando os aperfeiçoamentos; com a régua sobreposta, não montada nas bases de sustentação das placas poiiméricas;

Figura .5 - uma vista superior do equipamento de solda, evidenciando os aperfeiçoamentos; com a régua sobreposta, não montada nas bases de sustentação das placas poiiméricas;

Figura .6a - uma vista de planta do equipamento de solda, evidenciando os aperfeiçoamentos, com a régua guia em posição imediatamente anterior a sua montagem nas bordas das placas metálicas do módulo base;

Figura .6b - uma vista lateral do equipamento de solda, evidenciando os aperfeiçoamentos, com a régua guia em posição imediatamente anterior a sua montagem nas bordas das placas metálicas do módulo base;

Figura .7a - uma vista de planta do equipamento de solda, evidenciando os aperfeiçoamentos, com a régua guia montada nas bordas das placas metálicas do módulo base;

Figura .7b - uma vista lateral do equipamento de solda, evidenciando os aperfeiçoamentos, com a régua guia montada nas bordas das placas metálicas do módulo base;

Figura .8a - uma vista de planta do equipamento de solda, evidenciando os aperfeiçoamentos, com o posicionamento das chapas poiiméricas sobre as placas metálicas e seus topos adjacentes às laterais da régua guia;

Figura .8b - uma vista lateral do equipamento de solda, evidenciando os aperfeiçoamentos, com o posicionamento das chapas poiiméricas sobre as placas metálicas e seus topos adjacentes às laterais da régua guia;

Figura .9a - uma vista de planta do equipamento de solda, evidenciando os aperfeiçoamentos, com as chapas poiiméricas devidamente fixadas pelo módulo de fixação das chapas poiiméricas;

Figura .9b - uma vista lateral do equipamento de solda, evidenciando os aperfeiçoamentos, evidenciando as chapas polimé-ricas devidamente fixadas pelo módulo de fixação das chapas poliméricas;

Figura .10a - uma vista de planta do equipamento de solda, com os aperfeiçoamentos, evidenciando as chapas poliméri-cas fixadas pelo módulo de fixação e retirada da régua guia;

Figura .10b - uma vista lateral do equipamento de solda, com os aperfeiçoamentos, evidenciando as chapas poliméricas fixadas pelo módulo de fixação e retirada da régua guia;

Figura .11a - uma vista lateral do equipamento de solda, evidenciando o posicionamento de trabalho do módulo de solda das placas poliméricas, com inicio de sua elevação Figura .11b- outra vista lateral do equipamento de solda, com os aperfeiçoamentos, evidenciando o posicionamento de trabalho do módulo de solda das placas poliméricas; com inicio de sua elevação;

Figura .12 - uma vista lateral do equipamento de solda, evidenciando o deslocamento longitudinal da barra de aquecimento até o contado com o topo da chapa polimérica fixada na placa metálica estática e início de deslocamento longitudinal de aproximação da chapa polimérica fixa à placa metálica dinâmica;

Figura 13 - uma vista lateral do equipamento de solda, evidenciando o contato e compressão dos topos das chapas poliméricas com as laterais da barra de aquecimento, dando inicio ao aquecimento da barra de aquecimento e consequente mudança de estado dos topos dessas chapas;

Figura .14 - uma vista lateral do equipamento de solda, evidenciando o deslocamento longitudinal de afastamento da chapa polimérica fixa à placa metálica dinâmica em relação ao módulo de solda das placas poliméricas Figura .15 - uma vista lateral do equipamento de solda, evidenciando o inicio de movimento de recolhimento vertical do módulo de solda das chapas poliméricas, para nível abaixo das placas metálicas, estática e dinâmica e posterior movimento horizontal desse mesmo módulo de soida, obtendo-se uma condição de separação dos topos aquecidos das chapas poliméricas em reíação à barra de aquecimento;

Figura .16 - uma vista iateral do equipamento de solda, evidenciando o deslocamento longitudinal de aproximação da chapa polimérica fixa à placa metálica dinâmica junto ao topo aquecido da chapa po-iimérica fixa à placa metálica estática;

Figura 17 - uma vista lateral do equipamento de solda, evidenciando o contato e compressão dos topos das chapas poliméricas consolidando a solda entre ambas as chapas;

Figura .18 - uma vista lateral do equipamento de solda, evidenciando a retirada do módulo de fixação das chapas poliméricas; e Figura .19 - uma vista lateral do equipamento de solda, evidenciando a retirada das chapas poliméricas devidamente soldadas.

DESCRIÇÃO DETALHADA A seguinte descrição detalhada deve ser lida e interpretada com referência aos desenhos apresentados, representando uma forma de realização preferida para o “equipamento de soldagem de topo de chapas de material polimérico aperfeiçoado”, não sendo intencionado a limitar o escopo do invento, este sim limitado apenas ao explicitado no quadro reivin-dicatório. a. Da base tecnológica: Tal como evidenciado nas figuras 1,2, 3, 4, e 5 respectivamente, e complementando o entendimento do estado da técnica para o equipamento de soldagem (Eq) convencional descrito no tópico de fundamentos da técnica segue uma implementação preferida; - Módulo estrutural (m1): é formado por uma estrutura metálica; - Módulo mesa (m2): formado por duas placas de aço, sendo uma placa de aço dinâmica (22) e um barra de aço estática (21), fixadas a barras transversais (24) e (23) respectivamente, sendo que estas por sua vez são montadas sobre trilhos (25), onde em particular a barra transversal (23) é fixa, e a barra transversal (24) é dinâmica que descreve movimento de deslocamento longitudinal por meio de um mecanismo tipo carro (não ilustrado), montado no interior da carenagem (26) que por sua vez é acionado manualmente, por meio de um manivela (27), vide figuras .1 e .3 respectivamente. - Módulo fixação das chapas poliméricas (m3y. formado por um par de barras lineares (31), vide detalhe na figura .2, cujas extremidades apresentam alojamento para receber tirantes de fixação (32), na forma de um parafuso roscado, ao qual é montado em sua extremidades uma respectiva porca de fixação (33), vide detalhe figura .2, onde estes por sua vez são montados de forma basculante nas extremidades das barras transversais (23) e (24) do módulo mesa (m2). Desta maneira, uma vez posicionadas as placas poliméricas, basta elevar os tirantes (32) de tal sorte que seu corpo fique dentro das aberturas laterais das barras lineares (31), onde a compressão dessa sobre as placas poliméricas se dará pelo rosqueamento das porcas de fixação. (33). - Módulo de solda das placas poliméricas (m4): formado essencialmente por uma barra de aquecimento (41), na forma de uma barra linear, preferencialmente de alumínio, cujo interior recebe uma resistência. Essa barra de aquecimento (41) é fixada ao módulo estrutural (m1), por meio de uma haste (42) mais especificamente montada na região do vão formado entre as placas de aço (21) e (22) do módulo mesa (m2) ficando disposta de forma paralela ao topo dessas placas.

Em complemento é previsto um mecanismo de elevação e rebaixamento da barra de aquecimento (41). Esta operação é realizada por meio de uma alavanca (43) , montada em uma das extremidades da barra de aquecimento (41) propriamente dita.

Em complemento a este mecanismo de elevação ou rebaixo da barra de aquecimento (41) é previsto também um mecanismo de deslocamento longitudinal, na forma de uma alavanca (47).Em derradeiro é previsto um dispositivo de travamento (48), tal como uma trava de torção tipo borboleta que tem por função garantir a sustentação da barra de aquecimento (41) na altura operacional ou ainda totalmente recolhida quando do set up das chapas que serão unidas; - Módulo de controle operacional (m5): formado componentes eletro eletrônicos que permitem o controle, digital ou não de variáveis operacionais como temperatura e tempo de aquecimento da barra de aquecimento (41). b. Conceito inventivo: b.1 Aperfeiçoamento no módulo base (m2): tal como evidenciado através das figuras .1 a .5 foi idealizada uma régua (Re) com secção transversal em “cruz”, onde as hastes laterais tem por função prover encaixe junto às cavidades (21’) e (22’) da placa de aço dinâmica (21) e um barra de aço estática (22) respectivamente. Por sua vez a haste vertical superior tem por função prover alinhamentos ao topo das chapas polimérícas (chi) e (ch2) respectivamente. Para auxiliar no manuseio dessa régua (Re) em sua de suas extremidades é montado um manipulo (Re1). b.2 Aperfeiçoamento no módulo de soida (m4) :foi introduzido um sistema amortecedor, na forma de uma mola helicoidal (45) onde uma de suas extremidades é montada em uma extremidade de uma haste (44) que é montada na parte inferior da barra de aquecimento (41) e a outra extremidade dessa mola (45) é montada na barra matriz (1) do modulo estrutura! (ml). c. Procedimento operacional: A operação de solda entre os topos de duas chapas polimérícas (ch1) e (ch2) obedece as seguintes etapas sequenciais: Passo .1: tal como evidenciado através das figuras 6a, 6b, o operador posiciona a régua (Re) de forma alinhada com as cavidades (21’) e (22’) das placas metálicas (21) e (22) respectivamente;

Passo. 2 tal como evidenciado através das figuras 7a, 7b, o operador aciona, via manivela (27), o mecanismo de movimento de deslocamento da barra transversal (24) do módulo base (m2), sobre os trilhos (25), notadamente um movimento de aproximação, em relação ao vão central, de tal sorte que as abas laterais da régua (Re) se encaixam perfei-tamente nas cavidades (21’) e (22’) das placas metálicas (21) e (22) respecti- vamente;

Passo .3: tal como evidenciado através das figuras 8a, 8b, o operador posiciona as chapas poliméricas (ch1) e (ch2) sobre as placas metálicas (21) e (22) respectivamente, alinhando seus topos com as haste vertical superior da régua (Re), Passo .4: tal como evidenciado através das figuras 9a, 9b, o operador monta o módulo de fixação (m4), posicionando o par de barras lineares (31) sobre as chapas poliméricas (ch1) e (ch2) para em seguida movimentar os íirantes (32) para dentro das cavidades laterais de cada uma destas barras lineares (31), para em seguida promover o travamento do sistema formado por barra linear (31) + chapa polimérica (ch1)/(ch2) + placas metálicas (21)/(22), procede ao rosqueamento das porcas de fixação (33);

Passo. 5: tal como evidenciado através das figuras 10a, 10b, o operador aciona, via manivela (27), o mecanismo de movimento de deslocamento da barra transversal (24) do módulo base (m2), sobre os trilhos (25), notadamente um movimento de recuo em relação ao vão central, de tal sorte que as abas laterais da régua (Re) se ficam liberadas das cavidades (21’) e (22’) das placas metálicas (21) e (22) respectiva mente, viabilizando assim a retirada dessa régua (Re);

Passo. 6: tal como evidenciado através das figuras 11a, 11b, o operador aciona, via alavanca (46), levanta o conjunto do módulo de solda (m4), notadamente a barra de aquecimento (41), tarefa essa facilitada pela ação da mola (45) do inédito sistema amortecedor, elevando essa barra de aquecimento (41) em posição acima da altura descrita pelas chapas poliméricas (ch1) e (ch2);

Passo. 7: tal como evidenciado através da figura 12, o operador aciona a alavanca (47) e desloca longitudinalmente todo o módulo de solda (m4), até que uma face lateral da barra de aquecimento (41) entre em contato com o topo da chapa polimérica (ch1);

Passo. 8: tal como evidenciado através da figura 13, o operador aciona, via manivela (27), o mecanismo de movimento de deslocamento da barra transversal (24) do módulo base (m2), sobre os trilhos (25), notadamente um movimento de aproximação, em relação ao vão central, de tal sorte que o topo da chapa polimérica (ch2) entra em contato com uma face lateral da barra de aquecimento (41);

Passo. 9: obtida a condição da figura 13, o operador aciona o modulo de controle operacional (mõ) ajustando as variáveis para solda topo a topo das chapas poliméricas (ch1) e (ch2) respectivamente, sendo que a barra de aquecimento (41) é aquecida e ao mesmo tempo tensio-nada por determinado período de tempo, de tal sorte que os topos das chapas poliméricas (ch1) e (ch2) ficam aquecidos em temperatura de fusão;

Passo. 10: tal como evidenciado através da figura 14, o operador aciona, via manivela (27), o mecanismo de movimento de deslocamento da barra transversal (24) do módulo base (m2), sobre os trilhos (25), notadamente um movimento de recuo em relação ao vão central, de tal sorte a chapa polimérica (ch2) com topo aquecido se distancia da barra de a-quecimento (41);

Passo. 11: tal como evidenciado através da figura 15, o operador aciona a alavanca (47) e desloca longitudinalmente todo o módulo de solda (rn4), de tal sorte que a barra de aquecimento (41) fique distante da chapa polimérica (chi) Passo. 12: tal como evidenciado através da figura 15, o operador aciona, via alavanca (46), e rebaixa o conjunto do módulo de solda (m4), notadamente a barra de aquecimento (41), tarefa essa facilitada pela ação da mola (45) do inédito sistema amortecedor, recuando essa barra de aquecimento (41) em posição abaixo da altura descrita pelas placas metálicas (21) e (22);

Passo. 13 tal como evidenciado através da figura 16, o operador aciona, via manivela (27), o mecanismo de movimento de deslocamento da barra transversal (24) do módulo base (m2), sobre os trilhos (25), notadamente um movimento de aproximação, em relação ao vão central, de tal sorte que o topo aquecido da chapa polimérica (ch2) entra em contato com topo aquecido da chapa polimérica (ch1);

Passo. 14: tal como evidenciado através da figura 17, o operador aciona o modulo de controle operacional (m5) ajustando as variáveis para solda topo a topo das chapas poliméricas (ch1) e (ch2) respectivamente, onde é definido o tempo de contato e compressão entre o topo aquecido da chapa polimérica (ch2) e o topo aquecido da chapa poliméri-ca (ch1) até seu resfriamento natural, consolidando a solda entre as chapas;

Passo .15: tal como evidenciado através da figura 18, o operador desmonta o módulo de fixação (m4), soltando as porcas de fixação (33) para em seguida afastar em movimento radial os tirantes (32) do interior das cavidades laterais das barras lineares (31) para em seguida retirá-las;

Passo .16: tal como evidenciado através da figura 19, o operador retira a chapa polimérica (Ch) resultante da união por solda das chapas poiiméricas (ch1) + (ch2). A escolha da forma de realização preferida do invento objeto de reivindicação nesta cártula, descrita neste tópico de detalhamento do invento é fornecida apenas a título de exemplo. Alterações, modificações e variações podem ser realizadas para outras quaisquer formas de realização do equipamento de solda de chapas poiiméricas por aqueles com habilidade na arte sem, no entanto divergir do objetivo revelado no pleito da presente patente, o qual é exclusivamente definido pelas reivindicações anexas.

Verifica-se pelo que foi descrito e ilustrado que o “APERFEIÇOAMENTOS APLICADOS EM EQUIPAMENTO DE SOLDAGEM DE TOPO DE CHAPAS DE MATERIAL POLIMÉRICO” ora reivindicado se enquadra às normas que regem a patente de invenção à luz da Lei de Propriedade Industriai, merecendo pelo que foi exposto e como consequência, o respectivo privilégio.

REIVINDICAÇÃO

Claims (1)

1a)“ÂPERFEIÇOÂMENTOS APLICADOS EM EQUIPAMENTO DE SOLDA- GEM DE TOPO DE CHAPAS DE MATERIAL POLIMÉRICO”, onde o equipamento (Eq) é formado por um módulo estrutural (m1): composto por uma estrutura metálica; um módulo mesa (m2) composto por duas placas de aço, sendo uma placa de aço dinâmica (22) e um barra de aço estática (21), fixadas a barras transversais (24) e (23) respectivamente, sendo que estas por sua vez sáo montadas sobre trilhos (25), onde em particular a barra transversal (23) é fixa, e a barra transversal (24) é dinâmica que descreve movimento de deslocamento longitudinal por meio de um mecanismo tipo carro (não ilustrado), montado no interior da carenagem (26) que por sua vez é acionado manualmente, por meio de um manivela (27), um módulo fixação das chapas polimé-ricas (m3) formado por um par de barras lineares (31), cujas extremidades a-presentam alojamento para receber tirantes de fixação (32), na forma de um parafuso roscado, ao qual é montado em sua extremidades uma respectiva porca de fixação (33), onde estes por sua vez são montados de forma bascu-lante nas extremidades das barras transversais (23) e (24) do módulo mesa (m2). Desta maneira, uma vez posicionadas as placas poliméricas, basta elevar os tirantes (32) de tal sorte que seu corpo fique dentro das aberturas laterais das barras lineares (31), onde a compressão desta sobre as placas poliméricas se dará peio rosqueamento das porcas de fixação.(33), um módulo de solda das placas poliméricas (m4) formado por uma barra de aquecimento (41), na forma de uma barra linear, preferencialmente de alumínio, cujo interior recebe uma resistência, onde essa barra de aquecimento (41) é fixada ao módulo estrutural (m1), por meio de uma haste (42) mais especificamente montada na região do vão formado entre as placas de aço (21) e (22) do módulo mesa (m2) ficando disposta de forma paralela ao topo dessas placas, sendo definido um mecanismo de elevação e rebaixamento da barra de aquecimento (41) por meio de uma alavanca (43) montada em uma das extremidades da barra de aquecimento (41) e um mecanismo de deslocamento longitudinal, na forma de uma alavanca (47). tendo definido ainda um dispositivo de travamen-to (48) e um módulo de controle operacional (m5) formado componentes ele-tro eletrônicos que permitem o controle, digital ou não de variáveis operacio- nais como temperatura e tempo de aquecimento da barra de aquecimento (41), sendo que os aperfeiçoamentos são caracterizados pela introdução no módulo base (m2) de uma régua (Re) com secção transversal em “cruz” provida de um manipulo (Re1) onde as hastes laterais se encaixam junto às cavidades (21’) e (22’) da placa de aço dinâmica (21) e uma barra de aço estática (22) respectivamente e sua haste vertical superior alinha ao topo das chapas poíiméricas (ch1) e (ch2) respectivamente, sendo que no módulo de solda (m4) é implementado um sistema amortecedor, na forma de uma mola helicoidal (45) onde uma de suas extremidades é montada em uma extremidade de uma haste (44) que é montada na parte inferior da barra de aquecimento (41) e a outra extremidade dessa mola (45) é montada na barra matriz (1) do modulo estrutural (m1);