BR102013019423A2 - Fio-guia - Google Patents

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BR102013019423A2
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BR102013019423-9A
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Covidien Lp
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Abstract

RESUMO Patente de Invenção: "FIO-GUIA". A presente invenção refere-se a um fio-guia para uso em um procedimento médico inclui um elemento de guia alongado dimensionado para inserção no interior de um vaso corporal de uma pessoa. O elemento de guia inclui um segmento de corpo alongado e um segmento de ponta di-anteira. O segmento de corpo alongado define uma abertura longitudinal, e o segmento de ponta dianteira é adaptado e dimensionado de modo a se arti-cular com relação ao segmento de corpo alongado em torno de um eixo ge-ométrico único. Um elemento de controle se estende através da abertura longitudinal do segmento de corpo alongado e é móvel no sentido longitudinal através da manipulação manual por parte de um médico de modo a realizar o correspondente movimento articulante do segmento de ponta dianteira.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "FIO-GUIA".
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO 1. Campo da Técnica A presente invenção refere-se, de modo geral, a dispositivos médicos a fim de facilitar procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos. Em particular, a presente invenção se refere a um fio-guia para ajudar na colocação de um dispositivo intravascular dentro da neurovasculatura. 2. Descrição da Técnica Relacionada Os fios-guia são normalmente usados em procedimentos médicos a fim de ajudar no avanço e no posicionamento apropriado de um cate-ter ou outro dispositivo médico nos lumens, vasos, ou outras cavidades do corpo. Procedimentos neurovasculares que utilizam fios-guia incluem a produção de imagem e o tratamento de aneurismas, malformações arterioveno-sas (AVM), e derrame isquêmico. A efetividade de um fio-guia intravascular ao avançar através de uma neurovasculatura tortuosa sem deformação in-desejada ou encurvadura depende de inúmeros fatores e considerações de desenho. Esses fatores incluem, entre outras coisas, o(s) material(ais) de fabricação do fio-guia, as dimensões do fio-guia e uso pretendido. De modo geral, deve-se encontrar um equilíbrio no sentido de se prover as requeridas forças torcionais, laterais, de tensão e/ou de coluna de modo a permitir uma fácil e precisa manipulação e dirigibilidade na vasculatura tortuosa. Os fios-guia para procedimentos neurovasculares e intravasculares encaram outros desafios devido ao diâmetro relativamente pequeno necessário para navegar através dos estreitos e remotos locais da neurovasculatura. Como resultado, os movimentos do fio-guia induzidos por parte de um médico poderão, nem sempre, resultar no posicionamento do fio-guia em uma orientação desejada com relação ao tecido vascular.
SUMÁRIO
Por conseguinte, a presente invenção se refere a um fio-guia capaz de acessar alcances distais da vasculatura, inclusive da neurovasculatura. O fio-guia inclui um segmento de ponta dianteira em uma extremidade dianteira do mesmo, que pode ser seletivamente controlado por parte de um médico de modo a facilitar a dirigibilidade do fio-guia através dessas regiões tortuosas.
De acordo com uma modalidade da presente invenção, um fio-guia para uso em um procedimento médico inclui um elemento de guia alongado dimensionado para inserção no interior de um vaso corporal de uma pessoa. O elemento de guia alongado define um eixo geométrico longitudinal e tem extremidades dianteira e traseira. O elemento de guia alongado inclui um segmento de corpo alongado e um segmento de ponta dianteira. O segmento de corpo alongado define uma abertura longitudinal ou lúmen, e o segmento de ponta dianteira é adaptado e dimensionado de modo a se articular com relação ao segmento de corpo alongado em torno de um eixo geométrico único. Um elemento de controle se estende através da abertura longitudinal do segmento de corpo alongado e é funcionalmente acoplado ao segmento de ponta dianteira de tal modo que o elemento de controle se torne móvel no sentido longitudinal através da manipulação manual por parte de um médico no sentido de realizar o correspondente movimento articulante do segmento de ponta dianteira. O elemento de guia pode incluir uma junta de articulação para o acoplamento do segmento de ponta dianteira ao segmento de corpo alongado. A junta de articulação pode incluir uma base acoplada ao segmento de corpo alongado e um elemento de pivô montado na base. O elemento de pivô pode ser acoplado ao segmento de ponta dianteira e ao elemento de controle, e o elemento de pivô pode ser adaptado de modo a pivotar com relação à base e em torno do eixo geométrico único em resposta ao movimento longitudinal do elemento de controle para, assim, realizar o correspondente movimento pivotante do segmento de ponta dianteira. O elemento de controle pode ser conectado ao elemento de pivô em um local espaçado do eixo geométrico único. O elemento de pivô pode definir um furo descentralizado espaçado do eixo geométrico único para o recebimento de uma extremidade dianteira do elemento de controle. O elemento de pivô pode ser montado em uma saliência de pivô, e a saliência de pivô pode se estender, de modo geral, ao longo do eixo geométrico único e ser acoplada à base.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, um fio-guia intravascular inclui um elemento de guia alongado dimensionado para inserção no interior de um vaso corporal de uma pessoa. O elemento de guia alongado define um eixo geométrico longitudinal e tem extremidades dianteira e traseira. O elemento de guia alongado inclui um segmento de corpo a-longado e um segmento de ponta dianteira, e o segmento de ponta dianteira é adaptado e dimensionado de modo a pivotar com relação ao segmento de corpo alongado. Um elemento de controle único é funcionalmente acoplado ao segmento de ponta dianteira. O elemento de controle é móvel no sentido longitudinal através da manipulação manual por parte de um médico no sentido de realizar o correspondente movimento pivotante do segmento de ponta dianteira. O segmento de ponta dianteira pode ser adaptado de modo a pivotar em torno de um único eixo geométrico de pivô. O elemento de controle pode ser funcionalmente acoplado ao segmento de ponta dianteira em um local radialmente espaçado do único eixo geométrico de pivô. O fio-guia pode incluir uma junta de articulação para o acoplamento do segmento de ponta dianteira ao segmento de corpo alongado. A junta de articulação pode ser dimensionada e adaptada de modo a permitir o movimento pivotante do segmento de ponta dianteira com relação ao segmento de corpo alongado. A junta de articulação pode incluir um elemento de pivô que é acoplado ao segmento de ponta dianteira e ao elemento de controle. O elemento de pivô pode ser adaptado de modo à pivotar em torno do eixo geométrico único em resposta ao movimento longitudinal do elemento de controle para, assim, realizar o correspondente movimento pivotante do segmento de ponta dianteira. A junta de articulação pode incluir ainda uma base que é acoplada ao segmento de corpo alongado e tem o elemento de pivô montado de maneira pivotável no mesmo. O segmento de corpo alongado pode definir uma abertura longitudinal, e o elemento de controle pode ser pelo menos parcialmente disposto dentro da abertura longitudinal e adaptado para um movimento longitudinal alternativo dentro da mesma a fim de realizar o correspondente movimento pivotante do segmento de ponta dianteira. O fio-guia pode incluir ainda um manipulo acoplado a uma extremidade traseira do elemento de controle de modo a seletivamente movimentar, no sentido longitudinal, o elemento de controle.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Modalidades da presente invenção serão prontamente apreciadas por meio da referência aos desenhos, nos quais: A FIG. 1 é uma vista em perspectiva de um fio-guia e cateter em uso dentro da vasculatura de um paciente de acordo com os princípios da presente invenção; A FIG. 2 é uma vista em perspectiva ampliada do fio-guia da FIG. 1 ilustrando um elemento de guia alongado e um conjunto de atuador; A FIG. 3 é uma vista em perspectiva ampliada do elemento de guia alongado da FIG. 2;
As FIGS. 4A a 4F são vistas em perspectiva do elemento de guia alongado da FIG. 2 em vários estágios de montagem; A FIG. 5A é uma vista esquemática do fio-guia da FIG. 2 ilustrando um segmento de ponta dianteira do fio-guia em uma configuração alinhada; A FIG. 5B é uma vista esquemática do fio-guia da FIG. 2 ilustrando o segmento de ponta dianteira do fio-guia em uma configuração articulada; e A FIG. 6 é um fluxograma ilustrando uma metodologia para a realização de um procedimento médico com o fio-guia.
DESCRIÇÃO
Na descrição a seguir, os termos "proximal" e "distai", tais como usados no presente documento, se referem à posição relativa do fio-guia em um lúmen. A extremidade "proximal" ou "traseira" do fio-guia é o segmento de fio-guia que se estende para fora do corpo mais próximo do médico. A extremidade "distai" ou "dianteira" do fio-guia é o segmento de fio-guia colocado mais distante para dentro de lúmen corporal a partir do sítio de entrada. O fio-guia da presente invenção tem aplicação particular em pro- cedimentos neurovasculares, porém pode ser usado em qualquer procedimento intervencionista, diagnóstico, e/ou terapêutico, inclusive em aplicações coronarianas vasculares, periféricas vasculares, e gastrointestinais em adição a uma aplicação neurovascular. O fio-guia pode ser usado em uma variedade de procedimentos, incluindo na orientação de outros dispositivos, tais como cateteres, stents, e/ou balões em sítios alvo dentro do corpo de um paciente.
Nos números abaixo, o comprimento total do fio-guia não é mostrado. O comprimento do fio-guia pode variar dependendo do tipo de procedimento intervencionista, embora, tipicamente, o fio varia em comprimento de 30 a 400 centímetros (cm). Os comprimentos comuns dos fios-guia para intervenções coronarianas, periféricas e neurovasculares podem variar de 170 a 300 cm. Esses comprimentos permitem o uso do fio-guia com uma rápida troca padronizada ou nos sistemas de cateter sobre o fio.
De acordo com uma aplicação da presente invenção, o diâmetro externo máximo do fio-guia varia de cerca de 0,203 mm (0,008 polegadas) a cerca de 0,457 mm (0,018 polegadas). Esses diâmetros são padrão para os fios-guia usados em procedimentos neurovasculares. O diâmetro do fio-guia pode permanecer relativamente constante sobre a maior parte do corpo ou comprimento do fio-guia; no entanto, a extremidade dianteira ou distai pode exibir, de modo geral, uma configuração afunilada ou estreitada com relação à maior parte do corpo.
Diversas modalidades da presente invenção serão descritas a seguir com relação às FIGS, de desenho. Deve-se entender que, para fins de uma melhor descrição da presente invenção, os desenhos podem não estar em escala. Além disso, algumas das FIGS, incluem partes ampliadas ou distorcidas com a finalidade de mostrar aspectos que, de outra forma, não seriam aparentes. A seguir, com referência à FIG. 1, uma vasculatura tortuosa, tal com no interior do espaço neurovascular "n", é ilustrada. Para fins ilustrativos, uma passagem tortuosa ou uma região tortuosa dentro, por exemplo, do espaço neurovascular "n", inclui uma vasculatura grande "v1" e vasos de ramificação menores "v2" que se ramificam ou estendem a partir dos vasos mais proximais em vários ângulos, inclusive de até 90 graus ou ainda maiores que 90 graus.
Na FIG. 1, um instrumento médico 10 da presente invenção inclui um fio-guia 100 ilustrado como sendo posicionado dentro de um acesso convencional ou microcateter 200. Tais microcateteres são conhecidos na técnica. Os microcateteres comercialmente disponíveis incluem os microcateteres Echelon™, Marathon™, e Nautica™ vendidos pela empresa Tyco Healthcare Group, LP, dba Covidien, Irvine, CA. Em geral, um microcateter 200 inclui um manipulo 202 e um elemento de cateter flexível alongado 204 que se estende a partir do manipulo 202. O elemento de cateter 204 pode ser feito de um estoque cilíndrico de um ou mais polímeros, tais como a poli-amida/náilon da marca Grilamid da empresa EMS Chemie, Suíça, o polié-ter/poliamida da marca Pebax, da empresa Actinofina Chemicals, França, ou similares. O microcateter 200 define uma abertura longitudinal ou lúmen 206 que se estende pelo menos através do elemento de cateter 204 para uma passagem ou recepção pelo menos parcial do fio-guia 100.
Com referência à FIG. 2, o fio-guia 100 será apresentado. O fio-guia 100 inclui um elemento de guia alongado 102 e um conjunto de atuador 104. O elemento de guia alongado 102 é dimensionado para inserção no interior de um vaso corporal de uma pessoa, e define um eixo geométrico longitudinal "k". O elemento de guia alongado 102 inclui um segmento de ponta dianteira 106 em uma extremidade dianteira ou distai 108 do mesmo, um segmento de corpo alongado 110 estendido até uma extremidade traseira ou proximal 114 do mesmo, e uma junta de articulação 116 que acopla o segmento de ponta dianteira 106 ao segmento de corpo alongado 110. A junta de articulação 116 define um eixo geométrico único "p" sobre o qual o segmento de ponta dianteira 106 pode ser induzido de modo a se articular com relação ao segmento de corpo alongado 110. Um elemento de controle único alongado 118 se estende através de uma abertura longitudinal 120 do segmento de corpo alongado 110, e é funcionalmente acoplado ao segmento de ponta dianteira 106 e ao conjunto de atuador 104. O elemento de con- trole 118 é móvel no sentido longitudinal através da manipulação manual por parte de um médico de modo a realizar o correspondente movimento articu-lante do segmento de ponta dianteira 106.
Uma vez que o segmento de ponta dianteira 106 é conectado de maneira pivotável ao segmento de corpo alongado 110 em torno do eixo geométrico único "p," e uma vez que o segmento de ponta dianteira 106 é funcionalmente acoplado ao elemento de controle único 118, o médico é provido com um grau de certeza com relação à maneira na qual o segmento de ponta dianteira 106 irá responder à manipulação do conjunto de atuador 104. O conjunto de atuador 104 do fio-guia 100 inclui um primeiro a-tuador 122 a partir do qual o segmento de corpo alongado 110 se estende. O primeiro atuador 122 pode incorporar vários aspectos (não ilustrados) incluindo manípulos, lâminas para microscópio, ou coisa do gênero, a fim de facilitar o manuseio e/ou o movimento do elemento de guia alongado 102. Um movimento translacional ou longitudinal do primeiro atuador 122 pode ser transmitido para o elemento de guia alongado 102. Da mesma maneira, um movimento rotacional do primeiro atuador 122, por exemplo, o movimento rotacional sobre o eixo geométrico longitudinal "k" (vide FIG. 2), pode ser transmitido para o elemento de guia alongado 102. O conjunto de atuador 104 inclui ainda um segundo atuador 124 a partir do qual o elemento de controle 118 se estende. Tal como acima indicado, o elemento de controle 118 se estende a partir do segundo atuador 124 através da abertura longitudinal 120 definida através do segmento de corpo alongado 110, e é funcionalmente associado ao segmento de ponta dianteira 106 do elemento de guia alongado 102. O segundo atuador 124 pode ser deslocado no sentido longitudinal com relação ao primeiro atuador 122 a fim de transmitir uma força de tração ou compressiva para o elemento de controle 118 e de modo a comunicar um deslocamento longitudinal ao elemento de controle 118. O elemento de controle 118 pode ser construído de modo a transmitir cargas de tração ou compressivas a partir do segundo atuador 124 para a junta de articulação 116. O elemento de controle 118 pode exibir um diâmetro externo na faixa de cerca de 0,025 mm (0,001 pole- gadas) a cerca de 0,050 mm (0,002 polegadas). O elemento de controle 118 pode ser uma haste ou um eixo feito de um material flexível dotado de uma rigidez suficiente para a transmissão do movimento articulante para o segmento de ponta dianteira 106, tal como será apresentado. Materiais adequados para a construção do elemento de controle incluem metais, tais como aço inoxidável, tungstênio, ou nitinol, ou materiais não metálicos, tais como fibras de carbono ou materiais poliméricos. A seguir, com referência à FIG. 3, aspectos particulares do segmento de corpo alongado 110, da junta de articulação 116 e do segmento de ponta dianteira 106 do elemento de guia alongado 102 serão apresentados em mais detalhes. O segmento de ponta dianteira 106, a junta de articulação 116 e o segmento de corpo alongado 110 são dimensionados para inserção dentro da vasculatura e através do lúmen 206 do microcateter 200 (FIG. 1). O segmento de corpo alongado 110 se estende por um comprimento substancial do elemento de guia alongado 102 e pode ter um comprimento que varia de cerca de 20 cm a cerca de 240 cm. O segmento de corpo alongado 110 pode ser de modo geral, circular em seção transversal com a abertura longitudinal 120 estendendo-se pelo menos ao longo de uma porção maior do comprimento do segmento de corpo alongado 110. O segmento de corpo alongado 110 pode ser construído de aço inoxidável, Nitinol, ou de uma outra liga apropriada, que poderão prover o segmento de corpo alongado 110 com uma flexibilidade suficiente para navegar na vasculatura. Em outras modalidades, a abertura longitudinal 120 pode ser construída como uma dobra ou prega (não mostrada) formada no segmento de corpo alongado 110 de tal modo que a abertura longitudinal fique disposta pelo menos parcialmente sobre um exterior do segmento de corpo alongado 110.
Uma base 128 da junta de articulação 116 pode ser ligada ao segmento de corpo alongado 110 em um local de ligação 130. O segmento de corpo alongado 110 pode exibir um diâmetro externo na faixa de cerca de 0,279 mm (0,011 polegadas) a cerca de 0,355 mm (0,014 polegadas) ao longo de um comprimento substancial do mesmo, e a base 128 pode exibir uma dimensão lateral máxima não maior que o diâmetro externo do segmen- to de corpo alongado 110, deste modo, de modo geral, mantendo o ou correspondendo ao perfil do segmento de corpo alongado 110. O elemento de guia alongado inteiro 102 pode ser recebido no lúmen 206 do microcateter 200 (FIG. 1). A junta de articulação 116 conecta de maneira pivotável o segmento de ponta dianteira 106 ao segmento de corpo alongado 110 em torno do único eixo geométrico de pivô "p", que é transversal ao eixo geométrico longitudinal "k". A base 128 mantém o eixo geométrico de pivô "p" em uma relação estacionária com uma extremidade dianteira do segmento de corpo alongado 110. A junta de articulação 116 inclui um elemento de pivô 134, que suporta o segmento de ponta dianteira 106 e é acoplado ao elemento de controle 118. O segmento de ponta dianteira 106 se projeta no sentido distai com relação ao segmento de corpo alongado 110 e à base 128, e define uma extremidade dianteira do elemento de guia alongado 102. O elemento de pivô 134 é montado em um par de saliências de pivô 140 que se estende para a base 128. Em algumas modalidades, o elemento de pivô 134 e as saliências de pivô 140 podem ser construídos monoliticamente como um componente único. As saliências de pivô 140 se estendem, de modo geral, ao longo do eixo geométrico de pivô "p", e, deste modo, o elemento de pivô 134 e o segmento de ponta dianteira 106 são acoplados de maneira pivotável à base 128 em torno do eixo geométrico de pivô "p".
Tal como ilustrado na FIG. 3, o segmento de ponta dianteira 106 é construído de modo a exibir um formato cônico, cego, contudo outras construções não traumáticas podem ser providas, tais como espirais, segmentos de fio circulares ou ovais em seção transversal, ou pontas de fita achatadas ou planares. Como uma alternativa adicional (não mostrada), um segmento de ponta dianteira pode ser consolidado a quente em uma variedade de configurações, incluindo uma disposição linear ou um "gancho em forma de j" curvado, tal como conhecido na técnica, ou, pode ser curvado em um desenho de "gancho em forma de j" pelo médico antes do procedimento intervencionista. Por exemplo, o segmento de ponta dianteira 106 pode variar de cerca de 5 cm a cerca de 50 cm. A maior dimensão ou diâmetro lateral em seção transversal do segmento de ponta dianteira 106 pode ser menor que a dimensão lateral da junta de articulação 116, ou, em modalidades, pode se aproximar da dimensão lateral da junta de articulação 116 de modo a prover uma transição suave entre o segmento de ponta dianteira 106 e a junta de articulação 116. A seguir, com referência às FIGS. 4A a 4F, um método para a fabricação ou montagem do elemento de guia alongado 102 é descrito. Inicialmente um material de estoque 144 (FIG. 4A) é provido com um par de superfícies laterais de modo geral planas 146 e um par de superfícies curvadas 148. Uma superfície curvada 150 (FIG. 4B) pode ser micro-usinada sobre o material de estoque 144 em um lado dianteiro do mesmo. Em seguida, um canal anular 152 (FIG. 4C) pode ser cortado dentro de cada uma das superfícies laterais de modo geral planas 146. Os canais anulares 152 definem as saliências de pivôs 140. Um furo 154 pode ser perfurado na superfície curvada 150 de modo a prover um conector para o recebimento do segmento de ponta dianteira 106. Em outras modalidades, uma protuberância ou conector de encaixe por pressão (não mostrado) pode ser provida no sentido de receber o segmento de ponta dianteira 106. Uma cavidade 156 pode ser cortada do lado de fora de um lado traseiro do material de estoque 144 a fim de prover a passagem do elemento de controle 118, e um furo descentralizado 158 pode ser cortado do lado de dentro de uma superfície traseira da cavidade 156 a fim de receber o elemento de controle 118. O furo descentralizado 158 é espaçado no sentido radial com relação ao eixo geométrico de pivô "p" de tal modo que um torque possa ser gerado em torno do eixo geométrico de pivô "p" ao se aplicar uma força longitudinal ao elemento de pivô 134 no furo descentralizado 158.
Em seguida, fendas paralelas 160 (FIG. 4D) e uma fenda transversal 162 podem ser cortadas no material de estoque 146. As fendas paralelas 160 se intersectam nos canais anulares 152 e se estendem até a fenda transversal 162. A fenda transversal 162 se estende através do material de estoque 146, e, deste modo, as fendas 160, 162 servem para separar o elemento de pivô 134 da base 128. A base 128 retém o elemento de pivô 134, uma vez que as saliências de pivô 140 se projetam para as superfícies laterais 146 da base 128. Ao se fazer a micro-usinagem da base 128 e do elemento de pivô 134 com o mesmo material de estoque 146, nenhuma montagem adicional desses dois componentes 128, 134 um ao outro se faz necessária. Sendo assim, as saliências de pivô 140 do elemento de pivô 134 podem se estender até uma largura total da base 128, e podem ser niveladas com as superfícies laterais 146. Esta construção possibilita uma junta de articulação estruturalmente forte 116. Isto é particularmente benéfico quando se têm fios-guia de um diâmetro relativamente pequeno dimensionados para uso dentro dos sistemas neurovasculares.
Tal como ilustrado na FIG. 4E, o segmento de ponta dianteira 106 pode ser recebido dentro do furo 154 e fixado ao elemento de pivô 134. Desta maneira, o elemento de pivô 134 e o segmento de ponta dianteira 106 podem se articular em conjunto. O elemento de controle 118 pode ser recebido dentro do furo descentralizado 158 e pode também ser fixado ao elemento de pivô 134. A fixação do segmento de ponta dianteira 106 e do elemento de controle 118 ao elemento de pivô 134 pode ser feita através do uso de adesivos, soldagem, soldagem fraca ou coisa do gênero. A base 128 pode, em seguida, ser ligada ao segmento de corpo alongado 110 (FIG. 4F) que acopla a junta de articulação 116 ao segmento de corpo alongado 110. Em outras modalidades, a base 128 pode ser formada de maneira monolítica com uma extremidade dianteira do segmento de corpo alongado 110. O elemento de guia alongado 102 incluindo pelo menos o segmento de corpo alongado 110 e/ou o segmento de ponta dianteira 106 pode compreender uma liga super elástica ou com memória de forma ou polímero. Uma liga com memória de forma adequada (SMA) ou metal super elástico é o Nitinol (NiTi), uma liga de níquel e titânio, que se encontra comercialmente disponível em vários diâmetros ou tamanhos. As ligas super elásticas, tais como de NiTi, são relativamente flexíveis e capazes de efetivamente guiar a vasculatura tortuosa encontrada e ao mesmo tempo exibir capacidades de recuperação vantajosas. O metal com memória de forma ou super elástico ou polímero, tal como o NiTi, pode também ser adequado para aplicações nas quais se deseja que o segmento de ponta dianteira 106 tenha uma curvatura predeterminada. As ligas com memória de forma, inclusive o NiTi, podem ser consolidadas a quente em um formato desejado, endireitadas para liberação em um sítio, e, em seguida, liberadas a fim de retomar o formato consolidado a quente. Outros materiais para o elemento de guia alongado 102 podem incluir uma liga que consiste de Níquel, Titânio, e Cobalto comercialmente disponível da empresa SAES Smart Materials, Inc, de New Hartford, N.Y. É ainda pretendido que um revestimento lubrificante possa ser disposto sobre os componentes do elemento de guia alongado 102. Os revestimentos lubrificantes adequados incluem materiais hidrófilos, tais como a polivinilpirrolidona (PVP), o polióxido de etileno, o poliglicol de etileno, os polímeros celulósicos, e o anidrido maleico hidrófilo, ou materiais hidrófobos, tais como silicone, PTFE, ou FEP. Esses revestimentos são tipicamente a-plicados por meio dos métodos de pulverização ou de revestimento por i-mersão, e uma cura a quente pode ser usada. Por exemplo, temperaturas de cura de até cerca de 70 graus C são usadas para revestimentos de silicone, e várias centenas de graus podem ser necessárias para os revestimentos de PTFE. Além do revestimento lubrificante, revestimentos bioativos podem ser aplicados sobre todo ou parte do fio-guia. Tais revestimentos podem também incorporar materiais tais como heparina, hirudina e seus análogos, ou outras fármacos. Esses revestimentos são tipicamente aplicados por meio de revestimento por imersão. Os revestimentos bioativos são desejáveis para impedir a coagulação do sangue ou para a administração de fármacos em um sítio específico. A seguir, com referência às FIGS. 1, 5A e 5B, em conjunto com o fluxograma da FIG. 6, o uso do fio-guia 100 com relação à realização de um procedimento médico 300 (FIG. 6) será descrito. O conjunto de atuador 104 pode ser operado no sentido de posicionar o elemento de guia alongado 102 no espaço neurovascular "n" (FIG. 1). Um médico pode transladar o primeiro atuador 122 no sentido de avançar o elemento de guia alongado 102 para um local alvo, por exemplo, uma juntura na vasculatura. (ETAPA 302). O médico pode girar o primeiro atuador 122 no sentido de orientar a extremidade dianteira 108 do elemento de guia alongado 102 com relação ao espaço neurovascular "n". Por exemplo, um médico pode girar o primeiro atuador 122 na direção da seta "a" (FIG. 1) através de um ângulo "a" de modo a provocar uma correspondente rotação da extremidade dianteira 108 do elemento de guia alongado 102 na direção da seta "A" através de um ângulo ? dentro da vasculatura.
Ainda, se necessário, o médico pode operar o segundo atuador 124 de modo a articular o segmento de ponta dianteira 106 (ETAPA 304) com relação ao segmento de corpo alongado 110 (FIGS. 5A e 5B) de tal modo que uma outra translação do elemento de guia alongado 102 direcione a extremidade dianteira 108 do elemento de guia alongado 102 para o vaso pretendido, por exemplo, o vaso "v2" (ETAPA 306). Por exemplo, um médico pode puxar o segundo atuador 124 na direção da seta "b" a fim de aplicar uma força de tração ao elemento de controle 118. Uma vez que o elemento de controle 118 é acoplado ao elemento de pivô 134 em um local deslocado do eixo geométrico de pivô "p", a força de tração no elemento de controle 118 irá fazer com que o elemento de pivô 134 e o segmento de ponta dianteira 106 pivotem na direção da seta "B". Em algumas modalidades, o elemento de controle 118 pode ser suficientemente rígido para que uma força de compressão possa ser transmitida para o mesmo a fim de induzir o movimento pivotante do elemento de pivô 134 e do segmento de ponta dianteira 106 em uma direção oposta à direção da seta "B". Este movimento articulan-te pode ser realizado sem transladar a extremidade dianteira 108 do elemento de guia alongado 102. Por exemplo, o segundo atuador 124 pode se movimentar no sentido longitudinal ou transladar com relação ao primeiro atuador 122 no sentido de realizar uma angulação do segmento de ponta dianteira 106. A independência desses movimentos pode facilitar uma previsibilidade com relação à colocação e ao posicionamento do segmento de ponta dianteira 106 com relação ao vaso "v2", e ajudar o médico na obtenção da orientação desejada do segmento de ponta dianteira 106. O tamanho da junta de articulação 116 pode ser relativamente pequeno com relação ao segundo atuador 124. Sendo assim, o segundo atuador 124 pode ser extremamente sensível. Por exemplo, um movimento muito pequeno do segundo atuador 124 na direção da seta "b" pode ser suficiente para movimentar o elemento de pivô 134 e o segmento de ponta dianteira 106 na direção da seta "B". Uma vez que o segmento de ponta dianteira 106 é conectado de maneira pivotável ao segmento de corpo alongado 110 em torno do eixo geométrico único "p" e das saliências de pivô 140, o médico é provido com um grau de certeza com relação à maneira na qual o segmento de ponta dianteira 106 irá responder à manipulação dos atuadores 122, 124.
Assim que o fio-guia 100 é posicionado tal como desejado com relação ao local alvo dentro do espaço neurovascular "?", o elemento de ca-teter 204 do microcateter 200 pode ser avançado sobre o elemento de guia alongado 102 do fio-guia 100 no sentido de posicionar o microcateter 200 dentro do espaço neurovascular "n" adjacente ao local alvo (ETAPA 308). O microcateter 200 poderá, em seguida, ser utilizado no sentido de realizar um procedimento médico (ETAPA 310) incluindo o tratamento de um aneurisma ou de uma malformação arteriovenosa, a realização de uma angioplastia ou colocação de stent. Em alguns outros procedimentos, o elemento de cateter 204 ou um outro dispositivo (não mostrado) pode ser inicialmente posicionado sobre o elemento de guia alongado 102, e posicionado dentro do espaço neurovascular "n" juntamente com o fio-guia 100. A descrição acima e os desenhos são providos com o fim de descrever modalidades da presente invenção e não têm a intenção de limitar o âmbito de aplicação da presente invenção em nenhum sentido. Tornar-se-á aparente àqueles versados na técnica que várias modificações e variações podem ser feitas sem se afastar do espírito ou âmbito de aplicação da presente invenção. Por conseguinte, pretende-se que a presente invenção a-branja as modificações e variações da presente invenção, desde que as mesmas recaiam dentro do âmbito de aplicação das reivindicações em a-penso e seus equivalentes.

Claims (20)

1. Fio-guia para uso em um procedimento médico, compreendendo: - um elemento de guia alongado dimensionado para inserção no interior de um vaso corporal de uma pessoa, o elemento de guia alongado definindo um eixo geométrico longitudinal e tendo extremidades dianteira e traseira, o elemento de guia alongado incluindo um segmento de corpo alongado e um segmento de ponta dianteira, o segmento de corpo alongado definindo uma abertura longitudinal e o segmento de ponta dianteira sendo a-daptado e dimensionado de modo a se articular com relação ao segmento de corpo alongado em torno de um eixo geométrico único; e - um elemento de controle estendido através da abertura longitudinal do segmento de corpo alongado e funcionalmente acoplado ao segmento de ponta dianteira, o elemento de controle sendo longitudinalmente móvel através da manipulação manual por parte de um médico de modo a realizar o correspondente movimento articulante do segmento de ponta dianteira.
2. Fio-guia, de acordo com a reivindicação 1, no qual o elemento de guia inclui uma junta de articulação para o acoplamento do segmento de ponta dianteira ao segmento de corpo alongado.
3. Fio-guia, de acordo com a reivindicação 2, no qual a junta de articulação inclui: - uma base acoplada ao segmento de corpo alongado; e - um elemento de pivô montado na base, o elemento de pivô sendo acoplado ao segmento de ponta dianteira e ao elemento de controle, o elemento de pivô sendo adaptado de modo a pivotar com relação à base e em torno do eixo geométrico único em resposta ao movimento longitudinal do elemento de controle para, assim, realizar o correspondente movimento pivotante do segmento de ponta dianteira.
4. Fio-guia, de acordo com a reivindicação 3, no qual o elemento de controle é conectado ao elemento de pivô em um local espaçado do eixo geométrico único.
5. Fio-guia, de acordo com a reivindicação 4, no qual o elemento de pivô define um furo descentralizado espaçado do eixo geométrico único para o recebimento de uma extremidade dianteira do elemento de controle.
6. Fio-guia, de acordo com a reivindicação 3, no qual o elemento de pivô é montado em uma saliência de pivô, a saliência de pivô estendendo-se, de modo geral, ao longo do eixo geométrico único, e acoplada à base.
7. Fio-guia intravascular, compreendendo: - um elemento de guia alongado dimensionado para inserção no interior de um vaso corporal de uma pessoa, o elemento de guia alongado definindo um eixo geométrico longitudinal e tendo extremidades dianteira e traseira, o elemento de guia alongado incluindo um segmento de corpo alongado e um segmento de ponta dianteira, o segmento de ponta dianteira sendo adaptado e dimensionado de modo à pivotar com relação ao segmento de corpo alongado; e - um elemento de controle único funcionalmente acoplado ao segmento de ponta dianteira, o elemento de controle sendo longitudinalmente móvel através da manipulação manual por parte de um médico de modo a realizar o correspondente movimento pivotante do segmento de ponta dianteira.
8. Fio-guia, de acordo com a reivindicação 7, no qual o segmento de ponta dianteira é adaptado de modo a pivotar em torno de um único eixo geométrico de pivô.
9. Fio-guia, de acordo com a reivindicação 8, no qual o elemento de controle é funcionalmente acoplado ao segmento de ponta dianteira em um local radialmente espaçado do único eixo geométrico de pivô.
10. Fio-guia, de acordo com a reivindicação 8, incluindo uma junta de articulação para o acoplamento do segmento de ponta dianteira ao segmento de corpo alongado, a junta de articulação sendo dimensionada e adaptada de modo a permitir o movimento pivotante do segmento de ponta dianteira com relação ao segmento de corpo alongado.
11. Fio-guia, de acordo com a reivindicação 10, no qual a junta de articulação inclui um elemento de pivô, o elemento de pivô sendo acopla- do ao segmento de ponta dianteira e ao elemento de controle, o elemento de pivô sendo adaptado de modo à pivotar em torno do eixo geométrico único em resposta ao movimento longitudinal do elemento de controle para, assim, realizar o correspondente movimento pivotante do segmento de ponta dianteira.
12. Fio-guia, de acordo com a reivindicação 11, no qual a junta de articulação inclui uma base, a base sendo acoplada ao segmento de corpo alongado e com o elemento de pivô montado de maneira pivotável no mesmo.
13. Fio-guia, de acordo com a reivindicação 9, no qual o segmento de corpo alongado define uma abertura longitudinal, o elemento de controle sendo pelo menos parcialmente disposto dentro da abertura longitudinal e adaptado para um movimento longitudinal alternativo dentro da mesma a fim de realizar o correspondente movimento pivotante do segmento de ponta dianteira.
14. Fio-guia, de acordo com a reivindicação 13, compreendendo ainda um manipulo acoplado a uma extremidade traseira do elemento de controle de modo a seletivamente movimentar no sentido longitudinal o elemento de controle.
15. Método para a realização de um procedimento médico no interior de um lúmen corporal, compreendendo as etapas de: - avançar um fio-guia através de uma vasculatura na direção de um local alvo; - articular seletivamente um segmento de ponta dianteira adjacente a uma extremidade dianteira do fio-guia através da manipulação manual por parte de um médico a fim de obter uma orientação desejada com relação ao local alvo; - introduzir um cateter ao longo do fio-guia; e - realizar um procedimento médico dentro do local alvo com o cateter.
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, incluindo, subsequente à etapa de articular seletivamente o segmento de ponta dianteira, a etapa de ainda transladar o fio-guia de modo a direcionar a extremidade dianteira do fio-guia dentro do local alvo.
17. Método, de acordo com a reivindicação 16, no qual a etapa de avançar o fio-guia inclui a manipulação manual de um primeiro atuador do fio-guia.
18. Método de acordo com a reivindicação 17, no qual a etapa de manipular manualmente o primeiro atuador inclui a rotação do primeiro atuador a fim de realizar a correspondente rotação da extremidade dianteira para disposição com relação ao local alvo.
19. Método de acordo com a reivindicação 18, no qual a etapa de articular seletivamente o segmento de ponta dianteira inclui a manipulação manual de um segundo atuador do fio-guia.
20. Método de acordo com a reivindicação 19, no qual o segundo atuador é funcionalmente conectado ao segmento de ponta dianteira, em função do que a etapa de articular seletivamente o segmento de ponta dianteira inclui a movimentação longitudinal do segundo atuador com relação ao primeiro atuador de modo a realizar o correspondente movimento articulante do segmento de ponta dianteira.
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