BR102013017326B1 - Catalisador, método para produção do catalisador, uso do catalisador e revestimento - Google Patents

Catalisador, método para produção do catalisador, uso do catalisador e revestimento Download PDF

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Abstract

catalisador, método para produção do catalisador, uso do catalisador. a presente invenção refere-se a catalisador (10), especialmente para oxidação de componentes de gás de escape como, por exemplo, óxido de nitrogênio, preferencialmente monóxido de nitrogênio, sendo que o catalisador (10) consiste em um veículo (30) em forma de partículas e revestido com platina (20), especialmente partículas de platina, contendo nanopartículas de titânio, preferencialmente nanopartículas de óxido de titânio, especialmente nanopartículas de dióxido de titânio, um método para produzir um catalisador desta espécie, o uso de um catalisador desta espécie e um revestimento produzido com um catalisador desta espécie.

Description

Descrição
[0001] A invenção refere-se a um catalisador especialmente para oxidação de componentes de gases de escape, segundo o preâmbulo da reivindicação 1, um método para produzir um catalisador desta espécie consoante o preâmbulo da reivindicação 6, bem como abrange o uso de um catalisador acima mencionado consoante o preâmbulo da reivindicação 12, bem como com revestimento, produzido como uso de um catalisador desta espécie, consoante o preâmbulo da reivindicação 13.
[0002] Catalisadores especialmente para oxidação de componentes de gases de escape já são conhecidos a bastante tempo e são empregados em muitas áreas, por exemplo, sequenciais de motores de combustão, a fim de remover componentes de gás de escape inde- sejados do gás de escape dos motores de combustão.
[0003] Uma molécula estrutural na redução de componentes inde- sejados de gás de escape é representada no caso por NO2.
[0004] Para minimizar partículas de substâncias finas contendo carbono, em veículos automotores, são geralmente empregados os chamados separadores de partículas, ou seja, filtros de partículas.Uma disposição típica de separação de partículas em veículos automotores passou a ser conhecida, por exemplo, da patente europeia EP 1 072 765 A2. Estes separadores de partículas se diferenciam dos filtros de partículas pelo fato de que a corrente do gás de escape é deslocada ao longo das estruturas de escoamento enquanto que nos filtros das partículas, o gás de escape terá de atravessar por um meio filtrante. Em consequência desta diferença, os filtros de partículas apresentam tendência ao entupimento, o que aumenta uma contra- pressão de gás de escape, isto é, um aumento de pressão indesejado na saída do gás de escape de um motor de combustão, o que por sua vez, reduz a potência do motor, tendo por consequência maior consumo de combustível do motor de combustão. Um exemplo de uma disposição desta espécie de filtro de partículas é conhecido da patente europeia EP 0 341 832 A2.
[0005] Nas duas disposições acima descritas, um catalisador de oxidação, disposto a montante do separador de partículas, ou seja, do filtro de partículas, oxida o monóxido de nitrogênio (NO) o gás de escape com o auxílio de oxigênio residual O2 também contido no dióxido de nitrogênio CO2, e isto de acordo com a seguinte equação:
Figure img0001
[0006] No caso, deve-se observar que o equilíbrio da reação acima indicada em elevadas temperaturas está no lado do NO. Isto, por sua vez, tem por consequência que as parcelas de NO2 que podem ser obtidas em elevadas temperaturas são limitadas em virtude desta restrição termodinâmica.
[0007] O NO2 é convertido, por sua vez, no filtro de partículas com as partículas finíssimas contendo carbono, para CO, CO2, N2 e NO. Com o auxílio do intenso meio de oxidação NO2 verifica-se, portanto, uma remoção contínua das partículas finíssimas existentes, de maneira que os ciclos de regeneração, como precisam ser realizados de forma complexa em outras disposições, podem ser dispensados. Neste contexto, fala-se de uma regeneração passiva de acordo com as seguintes equações:
Figure img0002
[0008] A formação do monóxido de carbono e de acordo com a equação (3) exerce. No caso, apenas uma função subordinada, geralmente verifica-se u a oxidação completa do carbono até o estágio de oxidação +4, em forma de dióxido de carbono, ao passo que para esta oxidação, por cada molécula de carbono, são necessárias duas moléculas de NO2.
[0009] Além do NO2, em catalisadores de oxidação NO contendo platina também é formado SO3 de enxofre contido no combustível e/ou no óleo do motor. O SO3 e o NO2 condensam em pontos frios na seção do gás de escape em forma altamente corrosiva de ácido sulfúri- co, ou seja, ácido nítrico, de maneira que o sistema de gás de escape, até os filtros de partículas, precisa ser construído de aço nobre para evitar uma corrosão. Outro problema da oxidação de SO2 é representado por uma desativação do catalisador de oxidação NO por meio de sulfatos e, na pior hipótese, pela fisisorção de ácido sulfúrico na superfície do catalisador.
Figure img0003
[00010] A desativação do catalisador pode ser anulada nos catalisadores geralmente baseados de acordo com o estado da técnica em AI2O3, por um aumento da temperatura do gás de escape acima de 500°C, mas estas elevadas temperaturas de gás de escape praticamente não mais se apresentam em motores de combustão modernos e com otimização de consumo.
[00011] Caso não se consiga uma oxidação completa do carbono introduzido no filtro de partículas com o auxílio de NO2, então, se verificará um aumento da parcela de carbono e, portanto, aumentará continuamente a contrapressão do gás de escape. Para evitar esta ocorrência, atualmente, os filtros de partículas são progressivamente providos com um revestimento catalítico mais extenso para a oxidação de NO (EP 0 341 832 A2). No caso, trata-se de catalisadores com revestimento contendo platina. A desvantagem deste processo conhecido reside, todavia, em que o NO2 formado no filtro de partículas somente pode servir para a oxidação de partículas que foram separadas a ju- sante da camada catalítica ativa para a oxidação de NO, isto é, portanto, dentro do filtro. Se, ao contrário, se formar na superfície do filtro, e, portanto, na camada catalítica ativa, uma camada de partículas separadas, um chamado bolo de material filtro, filtrado, então, o catalisador de oxidação NO do lado do filtro de partícula estará situado a jusante do bolo de material filtrado de maneira que as partículas de fuligem ali separadas não podem ser oxidadas do catalisador de oxidação de NO aplicado no filtro de partículas, com o auxílio de NO2. Acresce ainda o fato de que, falando precisamente, somente a camada do catalisador, aplicada no lado do gás bruto, contribui para o desempenho do sistema, já que o NO2, cataliticamente formado no lado do gás puro, não pode mais estabelecer contato com a fuligem que foi separada no lado do gás bruto e dentro do material de filtragem.
[00012] Outro problema do revestimento do filtro de partículas reside em que as superfícies geométricas do filtro são nitidamente menores do que os substratos de catalisador normalmente empregados. A razão está situada em que os filtros precisam de seções transversais livres relativamente grandes e, portanto, um volume livre no lado do gás bruto a fim de acolherem cinzas de fuligem de óleo do motor. Caso forem empregados substratos de filtros cerâmicos livres relativamente grandes e, portanto, um volume livre no lado do gás bruto a fim de acolherem cinzas de fuligem e de óleo do motor. Caso forem empregados subtratos de filtros cerâmicos, isto será realizado por uma densidade de células reduzidas de 50 células por polegada quadrada (cpsi) até 200 cpsi. Ao contrário, catalisadores puros geralmente são construídos com densidades de células de (400 cpsi até 900 cpsi). Pelo aumento de (50 cpsi para 900 cpsi) resulta um aumento da superfície geométrica de 1 m2/l para 4 m2/l, com o que são possíveis consideráveis aumentos de produção com os catalisadores.
[00013] Devido a estas razões, não obstante o revestimento catalítico do filtro, não se pode dispensar um catalisador de oxidação NO na frente do filtro de partículas, de maneira que resulta um volume de construção relativamente grande. Isto ocorre até mesmo quando os catalisadores de oxidação NO e os filtros de partículas formarem uma unidade construída, ou seja, um módulo no qual a área da penetração do filtro de partículas é conformada como catalisador de oxidação de NO como, por exemplo, descrito no documento DE 103 270 30 A1.
[00014] Em todas essas variantes para regeneração passiva por meio de NO2 deve se observar que a oxidação da fuligem abaixo de 200°C até 230°C também não pode ser majorada adicionalmente por um aumento das quantidades de NO2. Com cerca de 270°C terá sido alcançado o máximo da conversão. A partir desta temperatura, a oxidação de fuligem decorre conforme a reação 2 acima descrita, isto é, duas moléculas em O2 reagem com uma molécula de carbono. Isto significa indicações de medida que com um grama de NO2 podem ser oxidados 0,13 g de carbono, isto quer dizer que a oxidação da fuligem pode ser aleatoriamente aumentada pelo aumento da quantidade de NO2.
[00015] Se as temperaturas estiverem situadas abaixo de 200°C até 230°C, portanto, não poderá ser assegurado um funcionamento seguro do filtro de partículas. Isto se apresenta comumente com motores de reduzida carga e montadas em veículos automotores, por exemplo, veículos automotores para transporte de pessoas, ônibus de carreira ou veículos de remoção de lixo que apresentam adicionalmente elevadas parcelas de marcha em vazio, portanto, especialmente nestes casos, será empregada uma segunda possibilidade da regeneração do filtro de partículas na qual a temperatura do gás de escape é aumentada de forma proativa. Isto ocorre, comumente, pela adição de hidro- carbonetos (HC) à montante dos catalisadores, especialmente à montante de catalisadores de oxidação a gás. Baseado na exotermia da oxidação dos hidrocarbonetos adicionados com o auxílio dos catalisadores, será conseguido um aumento notável de temperatura:
Figure img0004
[00016] A fim de estabilizar termicamente de uma maneira suficiente esses catalisadores, essas unidades contêm, como componente ativo, geralmente, paládio. O paládio apresenta uma atividade oxidante de HC muito boa, porém, não possui uma atividade oxidante de NO e, além disso, reduz a atividade oxidante de NO de platina, eventualmente contida nos catalisadores. Isto tem, por consequência, que os catalisadores de oxidação de HC apresentam uma atividade oxidante de NO nitidamente menor do que meros catalisadores oxidantes de NO.
[00017] Caso, pela adição de hidrocarbonetos, seja viabilizado um aumento da temperatura acima de 600°C, é produzida oxidação, ou seja, uma queima do carbono separado no filtro de partículas, com o auxílio de oxigênio, de acordo com as seguintes equações:
Figure img0005
[00018] Não obstante, nesta chamada regeneração proativa de filtro, existe o perigo de que pela queima exotérmica da fuligem contendo hidrocarboneto pode ocorrer aumento intenso da temperatura de até 1.000°C e, portanto, resultando em danos no filtro de partículas e/ou nos catalisadores sequencialmente integrados. Como, além disso, o aumento da temperatura terá de ser mantido por vários minutos para assegurar uma oxidação quantitativa das partículas de fuligem, é grande a necessidade de hidrocarbonetos, e torna-se mais deficiente o grau de eficácia do motor de combustão, porque comumente como fonte de hidrocarbonetos é usada o próprio combustível.
[00019] Outro problema - contrário à regeneração passiva - é constituído pelas elevadas emissões de monóxido de carbono durante o processo regenerativo, cuja formação está descrita na equação (7). Por esta razão, terá de ser montado no filtro de partículas e/ou a jusante do filtro de partículas, outro catalisador para a oxidação do monóxido de carbono que se formou durante o processo da regeneração, a fim de evitar sua saída para um meio ambiente.
[00020] Uma simples combinação da regeneração passiva e ativa, sendo adicionados hidrocarbonetos em catalisadores de oxidação de NO, não conduz ao objetivo:
[00021] Pelo aumento da temperatura para cima de 600°C, em virtude da limitação termodinâmica, nos catalisadores de oxidação de NO, praticamente não é mais formado NO2. Além disso, a oxidação do NO encontra obstáculos em elevadas quantidades de hidrocarbonetos, com o que se reduz acentuadamente o teor de NO2. Isto faz com que as partículas precisem ser oxidadas somente com o auxílio de oxigênio porque nesta fase não está disponível NO2, o que prolonga o tempo da regeneração e resulta em elevadas emissões de monóxido de carbono.
[00022] Ao mesmo tempo, comparado com danos térmicos, os catalisadores de oxidação NO são muito menos instáveis do que catalisadores para oxidação de hidrocarbonetos, porque nas temperaturas acima de 550°C verifica-se uma interação irreversível dos componentes ativos e, portanto, uma queda da atividade oxidante de NO.
[00023] Além da oxidação de partículas contendo carbono em filtros de partícula, o NO2 também é empregado para separação da reação SCR (reação catalítica redutora seletiva) ou nos catalisadores de reservatórios de NOx para formação de nitratos.
[00024] Conforme acima já indicado, um problema dos catalisadores de oxidação de NO reside em que sob a presença de óxido de enxofre, formado pela queima de enxofre de combustível ou do óleo de lubrificação, passam a ser desativados. Uma possibilidade para abrandar este problema, reside em que, ao invés do AI2O3 comumente usado como veículo de catalisador, ser empregado dióxido de titânio: neste produto verificação uma adsorção de trióxido de enxofre ou ácido sulfúrico em uma medida muito menor e ao mesmo tempo ocorre uma dessorção com temperaturas nitidamente menores. Não obstante, no uso do TÍO2 surge o problema de que no caso de temperaturas mais elevadas se verifica uma transição da forma anatásio para a forma de rutilo, o que tem por consequência um recuo da superfície BET (de acordo com a DIN 9277:2003-05) e, portanto, concomitantemente, um recuo de atividade.
[00025] Outra desvantagem de processos atualmente usados incide em que os catalisadores atualmente conhecidos são produzidos em forma química úmida, o que tem por consequência que os efetivos componentes como platina frequentemente são envoltos de veículo AI2O3 e, portanto, sendo inacessíveis para a efetiva reação.
[00026] A invenção tem como objetivo, evitando as desvantagens acima mencionadas, disponibilizar um catalisador para oxidação de componentes de gás de escape, especialmente monóxido de nitrogênio, que é aperfeiçoado relativamente à resistência de enxofre, bem como tendo em vista a estabilidade térmica comparado com catalisadores até agora conhecidos, vem como prover um processo para produzir um catalisador deste tipo, um emprego de um catalisador deste tipo igualmente e um revestimento produzido com um catalisador deste tipo.
[00027] Esta tarefa será solucionada por um catalisador de acordo com a reivindicação 1, um método para produzir um catalisador deste tipo de acordo com a reivindicação 6, o uso de um catalisador deste tipo, de acordo com a reivindicação 12 e um revestimento produzido com um catalisador desta espécie de acordo com a reivindicação 13.
[00028] Especialmente, a tarefa será solucionada por um catalisa- dor, especialmente para oxidação de componentes de gás de escape, por exemplo, óxido nítrico, preferencialmente, monóxido de nitrogênio, sendo que o catalisador é constituído de um veículo em forma de partículas revestido, tendo platina, especialmente partículas de platina, constituído de nanopartículas com teor de titânio, ou preferivelmente, nanopartículas de óxido de titânio, especialmente nanopartículas de óxido de titânio.
[00029] Um ponto essencial da invenção reside em que o catalisador é constituído de um veículo em forma de partículas que é composto de nanopartículas com teor de titânio, sendo que as nanopartículas com teor de titânio são revestidas com platina, especialmente partículas de platina.
[00030] O catalisador de acordo com a invenção apresenta, portanto, comparado com catalisadores conhecidos do estado da técnica, duas vantagens importantes, as quais residem em que o veículo do catalisador consiste em nanopartículas que disponibilizam uma superfície muito grande e que está revestida com partículas de platina, preferencialmente nanopartículas de platina, que representa o componente oxidante catalítico atuante do catalisador de acordo com a invenção.
[00031] De acordo com a invenção, o veículo do catalisador de acordo com a invenção é baseado em titânio e um veículo preferencialmente consiste em nanopartículas de óxido de titânio e, especialmente preferido de manopartículas de dióxido de titânio, que represen-tam o veículo para o material com teor de platina, cataliticamente atuante. O material contendo platina, de acordo com a invenção, é uma platina metálica que está disposta na superfície das partículas do veículo. As partículas de platina estão unidas com as partículas do veículo através de uma área de contato que pode ser conformada de modo pontual até espacial, enquanto que a superfície restante das partículas de platina, de uma forma extremamente vantajosa de acordo com a invenção, está disponível em forma catalítica e essencialmente não está recoberta de material com teor de titânio, cataliticamente inativo. Desta maneira, o catalisador de acordo com a invenção, disponibiliza por um lado uma superfície de platina de ação catalítica de extensão máxima, na qual podem ser oxidados óxidos de nitrogênio, especialmente monóxido de nitrogênio, sendo que, além disso, para uma superfície de platina de extensão máxima, nas diferentes partículas do veículo, também é disponibilizado uma, superfície de material de veículo muito grande, onde se encontram estes componentes de catalisador contendo platina, porque o veículo consiste em nanopartículas muito pequenas na ordem de grandeza de alguns nanometres com uma superfície correspondentemente grande.
[00032] A produção das nanopartículas com teor de titânio verifica- se no caso de acordo com o estado da técnica pela integração de um material precursor com teor de titânio em uma chama ou um forno de pirólise conforme descrito nos documentos DE 101 09 892 B4 ou EP 0 778 812 B1.
[00033] Desta forma, o catalisador de acordo com a invenção, além de uma superfície cataliticamente atuante muito grande, apresenta uma vantagem essencial adicional que reside em que, em virtude do material de veículo com teor de titânio, o catalisador, em virtude do seu veículo com teor de titânio, é amplamente inerte em relação a uma intoxicação de enxofre, isto é, desativação por substâncias contendo enxofre, e isto, em ampla extensão, e preservando sua atividade catalítica também no caso de uma combustão de combustíveis impuros contendo composições de enxofre.
[00034] Segundo uma modalidade vantajosa da invenção, uma variedade de partículas de veículos, através de pontes previstas entre estas partículas, especialmente contendo óxido metálico, preferencialmente pontes com teor de silício e/ou tungsténio, estão interligadas. Através destas pontes entre as diferentes partículas do veículo, especialmente cristais de dióxido de titânio, como foi descoberto na invenção presente, estes cristais de dióxido de titânio em sua forma de ana- tásio estão estabilizados sendo que uma conversão na forma de rutilo do dióxido de titânio, que geralmente se verifica acima de 550°C, será inibida até completamente suprimida, de modo que os cristais de dióxido de titânio, interligados de acordo com a invenção com pontes contendo silício e/ou tungsténio, são estáveis na forma anatásio essencialmente até cerca de 800°C. Isto significa uma vantagem adicional e importante conforme a invenção porque a forma anatásio do dióxido de titânio oferece uma superfície essencialmente maior do que a sua forma rutila de maneira que a superfície de catalisador do catalisador de acordo com a invenção é formada não somente das nanopartículas, componentes do veículo, com sua superfície interna grande, porém, também como estrutura de cristal das nanopartículas de dióxido de titânio.
[00035] Além disso, de acordo com a invenção, com outra modalidade preferida, está previsto que entre uma variedade de partículas de platina, com as quais está revestido o veículo em forma de partículas, estão interligadas através de pontes, dispostas entre estas partículas de platina, especialmente contendo óxido metálico, especialmente contendo silício e/ou tungsténio. Com estas pontes que são formadas entre as partículas de platina, a platina será estabilizada e a sua sinte- rização, especialmente em temperaturas elevadas, é reduzida ou de forma ótima até mesmo inibida.
[00036] Neste ponto deve-se indicar que as pontes dispostas entre as partículas de platina e/ou de veículo podem estar presentes ou somente entre as partículas do veículo como também entre as partículas de platina, bem como, além disso, eventualmente podem estar presentes também entre partículas de platina e de veículo.
[00037] Vantajosamente ficou revelado, de acordo com a invenção, que uma formação em ponte das partículas de platina conduz a uma reduzida diminuição da superfície cataliticamente atuante das partículas de platina através dos respectivos pontos de encosto das respectivas pontes, por evitar uma sinterização da platina, em temperaturas elevadas é, todavia, muito reduzida uma perda de atividade correlata do catalisador de acordo com a invenção. Portanto, o catalisador de acordo com a invenção está estabilizado também no percurso temporal do seu uso, e dispõe de uma superfície cataliticamente atuante muito grande e estável por longo período de tempo para a oxidação de componentes de gases de escape, especialmente monóxido de nitrogênio.
[00038] Além disso, ficou revelado de acordo com a invenção, que é possível outra estabilização térmica de platina, também por um acréscimo de um composto contendo paládio, e o catalisador de acordo com a invenção, portanto, opcionalmente, de acordo com a área de emprego pode apresentar paládio.
[00039] A concentração de platina do catalisador, de acordo com a invenção está na faixa de 0,5 mg até 150 mg, preferivelmente na faixa de 1 mg até 100 mg por grama de peso do catalisador. De acordo com a invenção, portanto, é possível disponibilizar um catalisador para uma atividade de conformação ótima para uma respectiva área de uso, com consumo de platina simultaneamente protetor, conformando desta maneira os custos para o oferecimento do catalisador de acordo com a invenção em uma forma extremamente econômica. Uma concentração de platina, especialmente preferida, de acordo com a invenção, está situado no caso na faixa de 1 mg até 80 mg por grama de peso do catalisador. Com a expressão de peso do catalisador compreende-se no caso o peso global que é constituído do veículo, da platina e da ponte.
[00040] O material disposto entre as partículas de platina e/ou veículo, conforme acima já mencionado, preferencial mente contém silício, qual seja, óxido de silício e/ou tungsténio, sendo também aqui preferido óxido de tungsténio. Uma vantagem de ponte contendo silício entre as partículas de platina e/ou de veículo, reside em que o silício, relativamente à atividade de oxidação, se mantém em posição inerte relativamente, portanto, à reação de oxidação de monóxido de nitrogênio para dióxido de nitrogênio. O emprego de material contendo tungsténio para formação de pontes entre as partículas de platina e/ou veículo, de acordo com a invenção, estará previsto quando além de uma reação de oxidação de óxido nítrico também for desejada uma reação SCR, porque é relativamente à reação SCR, o óxido de tungsténio cataliticamente ativo e, desta forma, especialmente em combinação com o dióxido de nitrogênio produzido cataliticamente, contribui para a remoção de monóxido do nitrogênio.
[00041] Além disso, o catalisador de acordo com a invenção, apresenta uma relação de titânio:silício de 20:1 até 2:1 e/ou uma relação de titânio:tungstênio de 80:1 até 8:1. De maneira vantajosa, o catalisador de acordo com a invenção também desta maneira poderá ser adequado ao seu respectivo campo de emprego, seja em uma instalação de combustão, uma instalação de queima de lixo, uma turbina a gás, uma outra instalação industrial na qual é realizada uma combustão ou em um motor de combustão. Assim sendo, a parcela de silício no catalisador de acordo com a invenção, por exemplo, poderá ser reduzida quando os gases de escape que atravessam e/ou banham o catalisador, forem relativamente frios, de modo que se verificaria uma conversão da forma de anatásio do dióxido de titânio na sua forma de rutilo que se produziría sem estabilização de óxido de silício do veículo do dióxido de titânio acima de 550°C, em virtude de uma temperatura de gás de escape menor, conforme já dissemos essencialmente não se verifica. De acordo com a invenção, portanto, é possível por um aumento da parcela de silício realizar o catalisador mencionado uma adequação do catalisador a respectiva tempera de gás de escape incidente, respectivamente produzir o catalisador de modo correspondente.
[00042] Além disso, a tarefa da invenção especialmente será também solucionada por um método para produzir um catalisador, especialmente para oxidação de componentes de gás de escape como, por exemplo, óxido nítrico, preferencial mente monóxido de nitrogênio, sendo realizados os seguintes passos: - provimento de um primeiro material precursor com teor de titânio para produção de veículo; - provimento de segundo material precursor contendo platina para produzir um componente cataliticamente ativo, especialmente ativo em forma oxidativa; - provimento de um terceiro material precursor especialmente contendo silício e/ou tungsténio e/ou paládio, para produzir um material de estabilização, especialmente pontes estabilizadoras; - integração do primeiro material precursor com teor de titânio em uma zona de reação que pode ser atravessada por fluxo em um conjunto de pirólise como, por exemplo, uma chama ou um forno de pirólise; - integração do segundo material precursor com teor de platina na zona de reação a jusante de uma adição do primeiro material precursor com teor de titânio; e - introdução do terceiro material precursor na zona de reação: - ao mesmo tempo, com a introdução do primeiro material precursor contendo titânio e/ou - a jusante da adição do primeiro material precursor com teor de titânio e/ou; - a jusante da adição do segundo material precursor com teor de platina.
[00043] Um ponto essencial deste processo de acordo com a invenção reside em que são transformados, de acordo com este processo da invenção, primeiros, segundos e terceiros materiais precursores em uma sequência determinada em uma zona reacional de um conjunto de pirólise, como, por exemplo, uma chama ou um forno de pirólise, para os componentes de catalisador, ou seja, um material de veículo por um lado, um material do catalisador oxidativo-ativo por outro e também em relação ao material de estabilização, o qual interliga as partículas de platina e/ou de material de veículo através de pontes.
[00044] Para esta finalidade, os respectivos precursores serão introduzidos em uma zona de reação do conjunto de pirólise, que pode ser atravessada em uma direção de fluxo de avanço, quando as noções "à jusante" e "à montante" também se referem a uma direção de fluxo de avanço acima mencionada e usada durante a operação.
[00045] De acordo com a invenção, através do processo da invenção, torna-se possível disponibilizar um catalisador de oxidação novo, o qual, de acordo com o campo do emprego, apresenta possibilidades de estabilização adequadas com uma atividade catalisadora simultaneamente otimizada. Assim sendo, de acordo com a invenção é possível que o terceiro material precursor que serve para produzir material de estabilização, qual seja, especialmente para formação de pontes estabilizadoras, seja introduzido simultaneamente com o primeiro ma-terial precursor com teor de titânio na zona reacional do conjunto de pirólise. Nesta hipótese, serão formadas no primeiro material precursor com teor de titânio, por um lado, composições de óxido de titânio, como seja, preferencial mente nanopartículas de dióxido de titânio que servem de veículo do novo catalisador, enquanto que a partir do terceiro material precursor, especialmente contendo silício e/ou tungsténio, por outro lado, formam-se pontes oxídicas entre as partículas de óxido de titânio.
[00046] De acordo com uma segunda variante do método da invenção é possível integrar na zona reacional o terceiro material precursor a jusante da adição do primeiro material precursor com teor de titânio.
[00047] Um procedimento desta maneira pé preferido porque desta maneira torna-se possível converter inicialmente o primeiro material precursor com teor de titânio dentro da zona reacional do conjunto de pirólise para a forma de óxido de titânio, especialmente dióxido de titânio, sendo que em um segundo passo, isto é, a jusante da adição do primeiro material precursor contendo titânio, o terceiro material precursor, formador de ponte, ser adicionado na zona reacional. Desta maneira, torna-se possível, de acordo com a invenção, evitar amplamente uma mistura do primeiro, do terceiro material precursor de maneira que o terceiro material precursor serve exclusivamente para conformação de material de ponte entre as nanopartículas de óxido de titânio, sendo suprimida essencialmente uma mistura de óxido de silício e óxido de titânio.
[00048] Tanto na primeira variante, qual seja uma introdução simultânea de primeiro e terceiro material precursor na reação do conjunto de pirólise, como também na segunda variante, na qual, o terceiro material precursor se verifica a jusante de um ponto de adição do primeiro material precursor com teor de titânio, e, em um outro passo, sequencial, o segundo material precursor com teor de platina será introduzido na zona reacional do conjunto de pirólise, sendo que a composição de platina introduzida será depois preferencial mente transformada em platina metálica.
[00049] Segundo as duas variantes do método acima mencionado, pela introdução do segundo material precursor, contendo platina, na zona de reação em um momento no qual já foi introduzido tanto o primeiro material precursor com teor de titânio, como também o terceiro material precursor, formador de ponte já foram integrados na zona rea- cional do conjunto de pirólise, ficando assim assegurado que as partículas de platina sejam depositadas na superfície das partículas do material de veículo sem que seja recoberta uma superfície ativa das partículas de platina por material formador de veículo ou de pontes Desta maneira, pela adição do segundo material precursor, contendo platina, posterior a uma adição do primeiro e terceiro material precursor na zona reacional será evitado que se verifique uma restrição de atividade do catalisador, por estar disponível o componente de platina do catalisador com sua superfície máxima disponível para uma catálise de oxidação.
[00050] Pela conformação de pontes metal-óxidas entre as diferentes partículas de dióxido de titânio, ou seja, cristais tornam-se possível estabilizar a forma de anatásio dos cristais de dióxido de titânio em tal extensão que uma conversão na estrutura rutilo dos cristais de dióxido de titânio não se verifique já acima de 550°C, porém, somente a uma temperatura superior a 800°C. Desta maneira, pela conformação de pontes oxídicas, porém, não titano-oxídicas, entre as partículas de dióxido de titânio, torna-se possível disponibilizar uma superfície de extensão grande máxima que está baseada na estrutura de anatásio dos cristais do dióxido de titânio.
[00051] De acordo com uma terceira variante do processo de acordo com a invenção é, além disso, possível que o segundo material precursor com teor de platina seja introduzido a jusante de um ponto de adição do primeiro material precursor com teor de titânio, na zona reacional do conjunto de pirólise, sem que antes tenha sido introduzido nesta zona reacional um terceiro material precursor formador de ponte. Neste caso, será inicialmente formado dióxido de titânio do primeiro material precursor com teor de titânio, sendo que este dióxido de titânio incide na forma de cristais de óxido de titânio, nos quais depositarão depois partículas de platina que se formam na zona reacional do conjunto de pirólise a partir do segundo material precursor. Desta maneira, torna-se possível, de acordo com a invenção, disponibilizar um catalisador para oxidação de componentes de gás de escape como, por exemplo, óxido de nitrogênio, preferencial mente monóxido de nitrogênio, o qual, em virtude do veículo presente em forma de nanopartículas, apresenta uma superfície de veículo muito grande, na qual, novamente, encontra-se platina metálica em forma de nanopartículas, o qual está unido, por sua vez, somente com os respectivos pontos de contato entre o metal de platina e o cristal de dióxido de titânio, e desta maneira, é disponibilizada uma superfície de catalisador ativa e em extensão máxima.
[00052] Além disso, de acordo com a invenção, também está previsto que as partículas do veículo, ocupadas com metal de platina, em um outro passo, sejam expostas a um terceiro material precursor que será introduzido a jusante da adição do segundo material precursor com teor de platina na zona reacional do conjunto de pirólise sendo ali convertido, conformando pontes tanto entre os nanocristais de dióxido de titânio por um lado, como também entre as partículas de platina por outro lado, com a vantagem de que os cristais de dióxido de titânio, por um lado, na forma de Anastásio, são estabilizadas pelas pontes oxídicas, formadas do terceiro material precursor enquanto que, por outro lado, e além disso, também a platina é medida em uma sinterização entre as partículas de platina pelas pontes contendo óxido metálico, de maneira que a grande superfície das partículas de platina, especialmente nanopartículas de platina, permanece preservada. A extensão em que é necessária ou desejada uma estabilização dos cristais de dióxido de titânio e/ou da platina, disposta nas partículas de veículo, depende, conforme já acima mencionado, do respectivo campo de uso, sendo que pela extensão da respectiva formação de pontes, respectivamente pela quantidade do terceiro material precursor adicionado, é possível um ajuste fino para as respectivas necessidades desejadas do novo catalisador de oxidação de acordo com a invenção.
[00053] Os materiais precursores que de acordo com a invenção serão, de modo especialmente preferido, empregados individualmente ou em combinação, podem ser depreendidos da seguinte tabela
Figure img0006
[00054] Neste ponto, devem-se mais uma vez indicar que como terceiro material precursor também pode ser empregado composições de paládio, especial mente cloretos de paládio, preferencial mente em combinação com composições de silício e/ou tungsténio. As composições de silício e/ou tungsténio servem, no caso, de acordo com a in- venção, como materiais precursores, formadores de ponte, enquanto que a composição de paládio serve para atribuir ao catalisador de oxidação NO uma atividade oxidante HC intensa, sem que haja um recuo da atividade oxidante NO pelo encobrimento com paládio.
[00055] Todavia, o objeto reside em estabilizar termicamente a platina e reagir contra uma sinterização dos cristais de platina de maneira que o paládio e a platina, juntamente são adicionados como segundo material precursor, com o que formam composições de platina-paládio. Não obstante, com este processo, recua em alguma extensão a atividade oxidante de NO em virtude de superfícies de platina recobertas pelo paládio, mas isto, todavia exerce também efeito positivo sobre a capacidade oxidante de HC do catalisador.
[00056] Na zona reacional do conjunto de pirólise será convertido o primeiro material precursor, o qual, essencialmente, consiste em composições de titânio, de maneira que a partir das composições de titânio empregadas, são formados óxidos de titânio, preferencialmente dióxido de titânio.
[00057] O mesmo é válido para o material precursor empregado de acordo com a invenção, no caso de composições de silício e/ou de tungsténio, as quais, por sua vez, também são convertidas ou oxidadas para os respectivos óxidos, especialmente dióxido de silício e trió- xido de tungsténio.
[00058] Por esta razão, o primeiro e/ou o terceiro material precursor trata - desde que não se trate de uma composição de paládio - será introduzido em uma atmosfera essencialmente em conjunto com uma atmosfera de oxidação na zona reacional do conjunto de pirólise. A atmosfera oxidante será, no caso, produzida na zona reacional por uma adição de especialmente meios de oxidações especialmente gasosas como, por exemplo, oxigênio, ar ou monóxido de carbono. Isto quer dizer que imediatamente antes, simultaneamente ou imediata- mente após uma adição do primeiro e/ou do terceiro material precursor na zona reacional, ou seja, o local de adição do primeiro e/ou do terceiro material precursor, será também adicionado um meio oxidante correspondente, especial mente em excesso, para a zona reacional, de maneira que o primeiro e/ou terceiro material precursor, na zona reacional, é quase envolto pelo meio oxidante entrando em contato direto com o meio oxidante, de maneira que podem se formar óxidos correspondentes dos materiais precursores.
[00059] Além disso, está previsto de acordo com a invenção que o segundo material precursor seja introduzido em uma atmosfera redutora, ou seja, em essencialmente em conjunto com uma atmosfera redutora, na zona reacional, sendo que uma atmosfera redutora desta espécie é produzida, por exemplo, por uma adição especialmente de ajustes redutora gases, como, por exemplo, na zona reacional. Também aqui, o meio redutor pode ser introduzido imediatamente antes, simultaneamente, ou imediatamente após, em conexão com a alimentação do segundo material precursor, para o seu local de adição dentro da zona reacional, de maneira que também aqui é garantido que o segundo material precursor entre em um contato estreito, viabilizando uma reação de redução, com o meio redutor, sendo por este, por exemplo, quase envolto ou fechado.
[00060] Neste ponto deve-se indicar que também a composição de paládio pode ser introduzida em uma zona reacional, contendo uma atmosfera essencialmente em conjunto com a atmosfera redutora, de maneira que também desta composição de paládio, da mesma maneira como também da união de platina empregada como segundo material precursor, forma-se na zona reacional o conjunto de pirólise com respectivo metal.
[00061] Além disso, a tarefa de acordo com a invenção é solucionada pelo uso de um catalisador de acordo com as versões acima descritas para oxidação de componentes de gás de escape como, por exemplo, óxido de nitrogênio preferencialmente monóxido de nitrogênio, especialmente adicionado em um motor de combustão como, por exemplo, um motor, especialmente um motor de veículo automotor.
[00062] Além disso, a tarefa de acordo com a invenção também será solucionada por um revestimento, especialmente uma instalação de gás de escape, especialmente aplicada sob bases de catalisadores, cerâmicas ou metálicas, as quais mediante emprego de um catalisador, são produzidos de acordo com as versões acima mencionadas.
[00063] Em resumo, os aspectos essenciais da invenção podem assim ser resumidos da seguinte maneira:
[00064] De acordo com a invenção, portanto, ao menos três composições de metal serão dissolvidas e insufladas em uma chama ou em um forno de pirólise. No caso, uma composição de metal contém titânio e uma outra fase contém platina. A terceira união de metal serve para estabilização dos nanocristais que se formam no conjunto de pirólise, especialmente, uma chama, isto pode, por exemplo, ser feito pelo uso de composições contendo silício ou tungsténio.
[00065] Desta maneira, as três composições de metal têm as seguintes tarefas: 1. Titânio prover uma superfície de material de veículo 2. Platina prover um componente de oxidação 3. Terceira ligação de metal estabilizar platina, dióxido de titânio ou ambos
[00066] A produção de nanocristais, especialmente de nanopartículas contendo titânio, faz parte do estado da técnica e acontece, conforme já acima descrito, pela insuflação de uma solução contendo titânio em uma chama ou em um forno de pirólise como está descrito, por exemplo, nos documentos DE69509398T2 ou o documento DE10109892B4.
[00067] O processo de acordo com a invenção diferencia-se do es- tado da técnica mencionado pelo fato de que a jusante da alimentação para composição com teor de titânio, será insuflada a união de platina na chama ou no forno de pirólise.
[00068] A vantagem deste procedimento reside em que a platina se deposita na superfície dos cristais de óxido de titânio. Desta maneira - contrário às sínteses de lavagem e revestimento químicas e úmidas geralmente comuns - não será o material recoberto por dióxido de titânio inativo e permanece, portanto, estará livremente acessível para emprego posterior para as moléculas de NO.
[00069] Além disso, o material básico catalisador acima descrito, constituído de óxido de titânio e de platina, com o auxílio de um outro óxido de metal, que também é adicionado à chama ou ao forno de pirólise, será estabilizada. Vantajosamente, trata-se, no caso, de uma composição contendo tungsténio e/ou silício.
[00070] No caso, existem várias possibilidades para a estabilização:
[00071] Pela adição simultânea da composição de metal contendo titânio e da composição de metal estabilizadora, contendo silício ou tungsténio, na chama, o dióxido de titânio, pela conformação de pontes oxídicas metálicas, porém, não contendo óxido de titânio, entre os diferentes cristais de dióxido de titânio será estabilizada na forma anatásio. Deste modo, torna-se possível estabilizar o dióxido de titânio também acima de 550°C, na qual comumente se verificaria uma transformação em rutilo, em processo térmico até cerca de 800°C. Formação de ponte pode ser adicionalmente aprimorada quando a composição de metal estabilizadora for adicionada a jusante da composição do titânio na chama ou no forno de pirólise, porque aqui os nanocristais de dióxido de titânio já se formaram e uma composição de metal estabilizadora pode ser aplicada totalmente controlada nestas superfícies.
[00072] Verificando-se a adição desta composição metálica de ação estabilizadora, além disso, a jusante do acréscimo da composição con- tendo platina, então adicionalmente, entre os cristais contendo platina e contendo titânio, serão formadas pontes contendo óxidos metálicos, de ação estabilizadora, as quais, adicionalmente estabilizam a platina evitando a sua sinterização. A desvantagem hipotética reside, todavia, em que em áreas parciais pode ocorrer um recobri mento dos cristais de platina pela composição óxida metálica estabilizadora, o que teoricamente reduz em alguma extensão a atividade do catalisador; porém; o que é parcialmente compensado pelo emprego de uma sinterização da platina. Para evitar esta ocorrência, a conexão estabilizadora, contendo metal, também se pode verificar entre a adição de uma solução contendo titânio e platina.
[00073] Como precursor para a composição contendo titânio, podem ser empregados TiCk, Ti(CO3)2, alcóxidos de titânio, acetatos de titânio, tetraisopropoxido de titânio ou Ti(SO4)2. Como precursor para a composição estabilizadora podem ser empregados TSiCk ou silanas, especialmente hexametildisiloxanas, bem como WBra, WCh, acetatos de tungsténio, alcóxidos de tungsténio, nitrato de tungsténio ou tungs- tenato, como (NH4)ioWi204i.
[00074] Como precursor para a união contendo platina, podem ser usados os cloretos de platina, acetatos de platina, hidróxido de tetra- minaplatina, alcóxido de platina ou nitrato de platina.
[00075] Para estabilizar termicamente, ainda adicionalmente, a platina, também é possível uma adição de composições contendo paládio.
[00076] Para assegurar uma oxidação do precursor contendo metal para óxidos metálicos, será útil introduzir um agente oxidante como oxigênio ou monóxido de carbono na área reacional. Da mesma maneira, poderá ser otimizada uma redução da composição de platina e paládio por uma adição de agente redutor como, por exemplo, hidrogênio.
[00077] Outras modalidades da invenção resultam das reivindicações dependentes.
[00078] Em seguida, a invenção será descrita com base em exemplos de execução, sendo que as ilustrações mencionadas serão explicadas mais detalhadamente. As figuras mostram: Figura 1 - apresentação esquemática de um catalisador de acordo com a invenção, segundo uma primeira modalidade; Figura 2 - apresentação esquemática de um catalisador de acordo com a invenção, de acordo com uma segunda modalidade; Figura 3 - apresentação esquemática a título de exemplo da condução da reação para produzir o catalisador de acordo com a invenção, conforme a modalidade apresentada na figura 2; e Figura 4 - apresentação esquemática a título de exemplo de uma disposição para produzir o catalisador de acordo com a invenção.
[00079] Na descrição seguinte, para componentes iguais ou de idêntica ação, são usados os mesmos números de referência.
[00080] A figura 1 apresenta em forma esquemática um catalisador de acordo com a invenção segundo uma primeira modalidade da invenção, sendo que as partículas de dióxido de titânio na forma anatá- sio servem como material de suporte 30. As partículas de material de veículo 30 de nanopartículas de dióxido de titânio na forma anatásio são interligadas por pontos 40 contendo silício, ou seja, contendo dióxido de silício, e serão, desta maneira, estabilizadas na forma anatásio. Na superfície remanescente, isto é, não fechada por ponte, das partículas do material veículo 30, estão previstos cristais de platina 20 em forma de partículas de platina. Com esta primeira forma de realização da invenção será obtida quando o precursor contendo platina for adicionado a jusante do precursor estabilizante (precursor 3) e precursor contendo titânio (precursor 1) sendo introduzido na chama ou no forno de pirólise, respectivamente na zona de reação aplicável.
[00081] A figura 2 mostra, em oposição, em forma esquemática, uma segunda modalidade da invenção, na qual não somente o material veículo, como seja, dióxido de titânio 30 de nanocristais na estrutura anatásio, porém, também as partículas de platina 20 dispostas nestas partículas de material veículo 30, estão interligadas por pontes de óxido de silício. Esta modalidade do catalisador de acordo com a invenção será obtida quando a composição estabilizante, apresentando silício, for adicionada a jusante do precursor contendo titânio, e contendo platina, na zona reacional do conjunto de pirólise, isto é, dentro da chama ou dentro do forno de pirólise.
[00082] A figura 3 apresenta um procedimento desta forma, em modo esquematizado. No caso, inicialmente, é insuflado o primeiro material precursor 31, contendo titânio, dentro da chama de um conjunto de pirólise e, em seguida, a jusante do ponto de adição para o primeiro material precursor 31 contendo titânio, será insuflado o segundo material precursor 21 contendo platina dentro da chama. Depois de terem sido insuflados na chama tanto o primeiro material precursor 31 contendo titânio, como também o segundo material precursor 2 contendo platina, em seguida, será adicionado à chama também a jusante, dos dois primeiros pontos de adição, o terceiro material precursor 41 formador de ponte. De acordo com este exemplo de execução, a adição do primeiro material precursor 31 contendo titânio verifica-se em uma zona excedente de oxigênio de maneira que a composição precursora com teor de titânio é convertida na chama de pirólise para dióxido de titânio. Em um ponto de adição do material precursor 31 contendo titânio, simultaneamente com o segundo material precursor 21, será dosado hidrogênio na chama do conjunto de pirólise (não mostrado), ao passo que na área do ponto de adição para o terceiro material precursor 41 também existe um excesso de oxigênio que é regulado por uma adição de ar (não mostrado).
[00083] A figura 4 apresenta esquematicamente a produção de um catalisador de acordo com a invenção, segundo a figura 1. Aqui, o oxigênio será conduzido sobre um frasco de lavagem temperado com o auxílio de um banho de óleo para 98°C, que contém tetraisopropóxido do titânio (TTIP, 98%) 31, sendo que a vazão é de 7.5 l/min. Através da linha aquecida para 220°C, a corrente de veículo contendo tetraisopropóxido de titânio será alimentada no centro do combustor 44. Vizinho a esta alimentação será induzido, como gás combustor, metano, bem como oxigênio. Na chama que se forma, na direção do fluxo, será alimentado primeiro uma solução aquosa de SiCk 41 através de uma corrente de gás O2 (7,7 l/min) e, em seguida, uma solução aquosa de PtCU 21 através de uma corrente de veículo de hidrogênio. A corrente de veículo de hidrogênio assegura na zona reacional uma atmosfera redutora, de maneira que se formam cristais de platina e não cristais de óxido de platina que apresentam uma atividade oxidante de NO menor. Segue-se uma zona de tempera 46, na qual a temperatura reacional é baixada de forma abrupta com o auxílio de ar alimentado, sendo evitada desta maneira uma coagulação de partículas. O gás que abandona o reator será finalmente conduzido sobre um filtro 45 por meio do qual o catalisador obtido será separado da corrente de gás.
[00084] A tabela seguinte mostra as condições de NCh/NOx, apresentadas na figura 4 e que podem ser obtidas com os processos realizados com uma aparelhagem modular de gás, em forma catalítica, abrangendo um catalisador de acordo com a invenção, em comparação com um catalisador baseado em AI2O3 que corresponde ao atual estado da técnica. Para ambos os catalisadores, a carga de platina foi de 9 mg/g, a velocidade espacial foi de 40.000 1/h e a concentração de NO antes dos catalisadores foi de 1000 ppm. Para o catalisador de acordo com a invenção, a relação do titânio para com o silício foi de 15:1. Os resultados mostram uma parcela de NO2 - nitidamente maior nos óxidos nítricos de umbrais a jusante do catalisador de acordo com a invenção e, portanto, o potencial para uma redução da quantidade de platina e/ou do volume de catalisador necessário com melhor potencial de catalisador.
Figure img0007
[00085] Dispersão-Pt medida por quimioabsorção CO (ver J. Anderson e outros, Supported metals in catalysts, Imperial College Press London 2005)
[00086] Nesse ponto deve-se informar que todos os componentes acima descritos vistos isoladamente e em qualquer combinação, especialmente os detalhes apresentados nos desenhos são reivindicados como essenciais da invenção. Alterações respectivas são do conhecimento do especialista. Listagem de Referência 10 Catalisador 20 Partículas de platina 21 Segundo material precursor 30 Material de suporte 31 Primeiro material precursor 40 Ponte 41 Terceiro material precursor 45 Filtro 46 Zona de têmpera 50 Zona reacional

Claims (13)

1. Catalisador (10), especialmente para oxidação de componentes de gás de escape, por exemplo óxido de nitrogênio, preferencialmente monóxido de nitrogênio, caracterizado pelo fato de que o catalisador (10) consiste em um material de suporte (30) particulado composto de nanopartículas contendo titânio, de preferência nanopartículas de óxido de titânio, especialmente nanopartículas de dióxido de titânio, revestido de partículas de platina (20),em que uma pluralidade de partículas de platina (20) e/ou de material de suporte (30) estão conectadas umas com as outras por meio de pontes (40) que contém óxido metálico e preferencialmente contém silício e/ou tungsténio e são dispostas entre essas partículas.
2. Catalisador de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que as partículas de platina (20) são nanopartículas de platina.
3. Catalisador de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o catalisador (10) contém paládio.
4. Catalisador de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o catalisador apresenta uma concentração de platina na faixa de 0,5 mg até 150 mg, preferencialmente na faixa de 1 mg até 100 mg, por um grama de peso de catalisador.
5. Catalisador de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o catalisador apresenta uma relação de titânio:silício de 20:1 até 2:1 e/ou uma relação de titânio:tungstênio de 80:1 até 8:1.
6. Processo para produzir um catalisador (10) especialmente para oxidação de componentes de gás de escape como, por exemplo, óxido de nitrogênio, preferencialmente monóxido de nitrogênio, caracterizado pelas seguintes etapas: - provimento de um primeiro material precursor (31) contendo titânio para produção de material de suporte (30); - provimento de um segundo material precursor (21) contendo platina e/ou paládio, especialmente contendo metal de platina, o segundo material precursor para produzir um componente cataliticamen- te ativo, especialmente efetivo de modo oxidativo; - provimento de um terceiro material precursor (41), especialmente contendo silício e/ou tungsténio, para produzir pontes estabilizadoras (40); - introdução do primeiro material precursor (31) contendo titânio em uma zona de reação (50) que pode ser atravessada por fluxo de um dispositivo de pirólise como, por exemplo, uma chama ou um forno de pirólise; - introdução do segundo material precursor (21) contendo platina na zona de reação (50) a jusante de uma adição do primeiro material precursor (31) contendo titânio; e - introdução do terceiro material precursor (41) na zona de reação (50) - simultaneamente à introdução do primeiro material precursor (31) contendo titânio e/ou - a jusante da adição do primeiro material precursor (31) contendo titânio e/ou; - a jusante da adição do segundo material precursor (21) contendo platina.
7. Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que os materiais precursores são as seguintes substâncias, isoladamente ou em combinação, especialmente em forma de soluções:
Figure img0008
8. Processo de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracte rizado pelo fato de que o primeiro e/ou terceiro material precursor, desde que não se trate de uma composição de paládio, é introduzido em uma zona de reação (50) em ou essencialmente em conjunto com uma atmosfera oxidante.
9. Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a atmosfera oxidante é obtida por uma adição de agente oxidante especialmente gasoso como, por exemplo, oxigênio e/ou ar na zona de reação (50).
10. Processo de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 6 a 9, caracterizado pelo fato de que o segundo material precursor é introduzido em uma zona de reação (50) em ou essencialmente em conjunto com uma atmosfera redutora.
11. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que uma atmosfera redutora é obtida por uma adição de agente redutor especialmente gasoso como, por exemplo, hidrogênio e/ou metano, na zona de reação (50).
12. Uso de um catalisador (10) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por ser para oxidação de componentes de gás de escape como, por exemplo, óxido de nitrogênio, preferencialmente monóxido de nitrogênio, especialmente conectado a jusante de um motor a combustão interna, por exemplo um motor, especialmente um motor de veículo automotor.
13. Revestimento produzido mediante uso de um catalisador (10) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por ser especialmente para aplicação em substratos de catalisador cerâmico ou metálico
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