BR102013009107A2 - aperfeiçoamento em dispositivo aquecedor químico sem chamas aplicado no aquecimento de alimentos envasados em embalagem de alta barreira, na forma de sachês - Google Patents

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Abstract

aperfeiçoamento em dispositivo aquecedor químico sem chamas aplicado no aquecimento de alimentos envasados em embalagem de alta barreira, na forma de sachês repre- sentado por uma solução inventiva na indústria de insumos alimentícios para forças militares (tal como exército, marinha e aeronáutica), ou ainda empresas comerciais, cujos militares e empregados respectivamente trabalhem em locais remotos ou inóspitos, e para tal necessitem carregar consigo um "kit de ,sobre- vivência", acondicionado no interior de uma mochila, por exemplo, sendo um aperfeiçoamento de relevância importância ao aquecedor químico sem chamas revelado na patente pl-0200224-8 depositada em 24/01/2002, agregando van- tagens como maior prazo de validade; confiabilidade, com estabilidade durante sua função de aquecimento; baixo custo industrial, repetibilidade, pode ser reu- tilizado várias vezes sem comprometimento de sua função de aquecimento e utilização segura sem prejuízo aos olhos do usuário final, onde o vapor gerado é desprovido de material particulado irritadiço, onde para tal o novo dispositivo (a) é composto por uma embalagem externa (1) provida de pluralidade de orifí- cios (6) em sua borda superior, linha de nível (7) em sua terça parte inferior, borda vedante (4) termossoldada e zíper (5) na região de união dessa embala- gem externa (1) e embalagem interna (3) na qual é acomodado o sachê (3), e ainda o agente reagente é apresentado na forma de uma pastilha (8).

Description

RELATÓRIO DESCRITIVO DE PATENTE qj= INVENÇÃO “APERFEIÇOAMENTO EM DISPOSITIVO AQUECEDOR QUÍMICO SEM CHAMAS APLICADO NO AQUECIMENTO DE ALIMENTOS ENVASADOS EM EMBALAGEM DE ALTA BARREIRA, NA FORMA DE SACHÊS” ÇAMPOJDEjAPUÇAÇAO A presente patente de invenção de título em epígrafe e objeto de descrição e reivindicação nesta cártula trata de uma solução inventiva que encontra destacado benefício na indústria de alimentos, encontrando específica aplicação na indústria de insumos alimentícios para forças militares (tal como exército, marinha e aeronáutica), ou ainda empresas comerciais, cujos militares e empregados respectivamente trabalhem em locais remotos ou inóspitos, e para tal necessitem carregar consigo um “kit de sobrevivência", acondicionado no interior de uma mochila, por exemplo.
Mais específicamente o presente “kit de sobrevivência" tem como item mandatário prover alimentos acondicionados em embalagem de alta barreira, notadamente na forma de sachês, alimento esse cuja recomendação é de que seja consumido aquecido. DEMANDA DO INVENTO Tendo em vista o campo de aplicação definido no tópico anterior, o inventor identificou a necessidade de ofertar ao indivíduo, quando em condições de abandono ou de sobrevivência em ambiente i-nóspito, facilidade no manejo e preparo de alimentos embalados na forma de saches, garantindo assim uma condição inédita de ergonomia de uso.
Por sua vez, é necessidade imperativa que o dispositivo aquecedor químico sem chamas traga em seu bojo tempo de validade alongado, dado que o mesmo é confeccionado para ser utilizado apenas em casos excepcionais onde o indivíduo se encontre em necessídadé~de fazer uso de seu kit de sobrevivência., mas normalmente distribuído através de sistema logístico complexo e oneroso. Já do ponto de vista técnico, é premente a necessidade de que o dispositivo aquecedor químico sem chamas traga em seu bojo “estabilidade funcional”, ou seja, seja garantido que o mesmo irá atuar de forma eficaz e constante no aquecimento do alimento contido η o interior de um sachê.
Por outro lado, é demanda do presente invento, que o dispositivo aquecedor químico apresente reduzido custo de manufatura e consequentemente reduzido preço final, dado que se trata de um produto voltado à sobrevivência, porém descartável após algumas utilizações.
Em derradeiro, é imperativo que o dispositivo aquecedor químico quando operacional não crie desconforto ao seu usuário ou aos circunstantes, pela emissão de produtos resultantes das reações químicas provocadas no aquecedor químico, notadamente nos olhos, nariz, garganta ou pele do indivíduo, quando de sua manipulação e ativação, tornando-se assim um produto seguro para a saúde do indivíduo que o utiliza;
REQUISITOS DO INVENTO
Em consonância com a demanda e paradigma do invento o requerente idealizou um “aperfeiçoamento em dispositivo aquecedor químico sem chamas aplicado no aquecimento de alimentos envasados em embalagem de alta barreira, na forma de sachês” provido de novidade associada de atividade inventiva, pois não decorre de maneira óbvia ou evidente de outras soluções conhecidas no estado da técnica para dispositivos do tipo aquecedores químicos sem chamas,, em especial àquele revelado na patente Pl-0200224-8, de título “AQUECEDOR QUÍMICO SEM CHAMAS” depositada em 24/01/2002, que será objeto de descrição e análise crítica nos tópicos subsequentes dessa cártula. .
Em adição o "aperfeiçoamento em aquecedor químico sem chamas’’ é provido de aplicabilidade industrial, sendo economicamente viável e, portanto, atendendo ao rigor dos requisitos de patenteabi-lidade, notadamente como patente de invenção, conforme disposto nos ditames dos artigos 8o e 13 0 da Lei 9.279.
FUNDAMENTOS DA TÉCNICA A fim de propiciar veracidade, e consolidar o contexto explicitado nos tópicos do quadro introdutório será apresentada uma explanação sobre o estado da técnica ditado por soluções desenvolvidas e largamente utilizadas para o aquecimento de alimentos envasados em embalagem de alta barreira, na forma de sachês, onde o inventor elege como para- digma de estudo o dispositivo aquecedor químico sem chamas revelado na patente de invenção Pi-0200224-8, depositada em 24/01/2002, onde após análise crítica desta, uma vez expostas para profissionais com expertise na seara de fornecimento de alimentos em embalagem de alta barreira, poderão identificar seus aspectos limitantes. a. Estado da técnica: Tomemos como paradigma a patente de invenção PI-0200224-8, de título “AQUECEDOR QUÍMICO SEM CHAMAS” depositada em 24/01/2002, um saco transparente, lacrado e tendo em seu interior um composto reagente em pó (Hidróxido de Sódio) e um saco metálico (a-lumínio) contendo pó químico (ácido Cítrico), e trazendo impresso numa determinada altura acima da sua borda inferior uma linha dupla transversal que define o nível de água a ser colocada dentro do saco e uma linha de corte na parte superior, sendo que a água, ao entrar em contato com os compostos reagentes em pó no fundo do saco faz com que o aquecedor seja ativado, quando os compostos reagentes em pó reagem liberando calor até que o sachê metálico seja furado e seu conteúdo (ácido cítrico) seja liberado, terminando a reação e o consequente aquecimento dos alimentos básicos dentro das suas respectivas embalagens colocadas no interior do saco. b. Identificação dos problemas: embora este conceito construtivo embarcado dispositivo aquecedor químico sem chamas consiga efetivar sua função principal, de prover aquecimento do alimento acondicionado no interior de uma embalagem de alta barreira, o mesmo traz seu em bojo uma série de aspectos negativos, dos quais se faz pertinente e-lencar: — _______ ______ _____b.1 Sob a ótica da erqonomia de uso: é um dispositivo de difícil manejo, b.2. Sob a ótica econômica: é uma solução de alto custo industrial, pois engloba vários itens de difícil confecção e montagem. ■ b.3. Sob a ótica da reutilização do produto: permite que seja usado apenas uma vez, onde ao final do aquecimento todo o conjunto deve ser descartado; b.4. Sob a ótica da saúde do indivíduo, o modelo não favorece operação que garanta proteção ao usuário contra vapores resultantes da reação química gerada pelos reagentes hidróxido de sódio, a-lumínio e ácido cítrico e que podem levar à irritação olhos e/ou outras mucosas do indivíduo; e b. 5. Sob a ótica da confiabilidade do produto: apresenta limitado tempo de vida útil, devendo ser trocado em reduzido espaço de tempo e consequente alto custo de manutenção. Esse tipo de produto tem como aplicação típica o aquecimento de produtos alimentícios termoestáveis e de longa duração e, portanto, devem ter validade de uso parelha com eles, o que, pelo uso de mercado, significa períodos próximos a 2 anos, o que não o-corre com o dispositivo aquecedor químico sem chamas revelado na patente PI-0200224-8. c. Das causas dos problemas: c.1 Sob a ótica da eraonomia de uso: o dispositivo aquecedor químico sem chamas é de difícil manejo devido sua origem de projeto, que prevê a manutenção em condição de isolamento de determinados reagentes, de forma que eles não entrem em contato entre si, o que exige manipulação cuidadosa e proteção delicada, através de embalagens específicas para esses reagentes; c.2 Sob a ótica econômica: o alto custo industrial do dispositivo aquecedor químico sem chamas reside no fato de que seu conceito construtivo pede composição de muitos itens: saco; reagente em pó (Hidróxido de Sódio); saco metálico (alumínio) com pó químico (ácido Cítrico); sachê metálico (ácido cítrico) e embalagens colocadas no interior do saco. — ------ ........... c.3 Sob a ótica da reutilização do produto:o uso do dispositivo uma única vez ócôrrè do " ' .......... fato de a reação química gerada entre os reagentes que ficam confinados no interior da embalagem de alta barreira o que leva à formação de uma solução que deve ser descartada, uma vez que, nesta condição, perderá a capacidade de reagir exotermicamente, não se prevendo recarga dos reagentes na forma em que se apresentavam antes da ativação da reação; c.4 Sob a ótica da saúde do individuo: a Ί. geração de vapores durante a fase de aquecimento produzido pela reação, após ativação do AQ, com consequente irritação dos olhos, nariz e/ou garganta do usuário e/ou de circunstantes é explicada pela existência de uma reação química gerada pelos seguintes reagentes: hidróxido de sódio, alumínio, ácido cítrico e água que geram vapor d’água provido de micropartículas de reagentes, que, em contato com o ambiente úmido das mucosas dos olhos, nariz e garganta podem provocar irritações moderadas; e c.5 Sob a ótica da confiabilidade do produto: a baixa durabilidade do dispositivo aquecedor químico sem chamas, abaixo de dois meses é explicada pelo fato da forma de apresentação dos reagentes em Hidróxido de Sódio em pó; saco metálico (alumínio) com pó químico (ácido Cítrico); sachê metálico (ácido cítrico), acrescida da higroscopia do ar contido no saco externo deste modelo de aquecedor químico, que pode provocar reação precoce entre os reagentes tornando esse dispositivo sem função, pois pode i ocorrer que não mais se desenvolve a reação química esperada e portanto não haverá mais a geração do calor mandatário para o aquecimento no interior da embalagem e consequente não aquecimento do alimento. ’ PROPOSTA DO INVENTO O inventor ciente da lacuna que existe no para atual projeto do dispositivo aquecedor químico sem chamas, procedeu ao desenvolvimento de uma solução inventiva que permite a solver todos aos problemas identificados na forma de aperfeiçoamento aplicados em dispositivo aquecedor químico sem chamas aperfeiçoado, agregando valor, tal como: - longo prazo de validade; - confiabilidade, com estabilidade durante sua função de aquecimento; _______ - baixo custo industrial, ~~ ~ - repetibilidade, ou seja, o dispositivo pode ser reutilizado várias vezes sem comprometimento de sua função de aquecimento; - utilização segura sem prejuízo aos olhos, nariz, garganta ou outras mucosas do usuário final, uma vez que o vapor gerado é desprovido de material particulado irritadiço.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS A complementar a presente descrição do relatório descritivo de modo a obter uma melhor compreensão das características construtivas e operacionais da presente patente de invenção, acompanha esta, em anexo, conjunto desenhos que reproduzem uma forma de realização preferida para o aperfeiçoamento em dispositivo aquecedor químico sem chamas aplicado no aquecimento de alimentos envasados em embalagem de alta barreira, na forma de sachês, onde: A Figura .1 é uma representação em vista perspectiva ilustrativa do novo dispositivo aquecedor químico sem chamas, objeto de reivindicação, evidenciando sua parte externa; A Figura .2 é uma representação em vista perspectiva ilustrativa do novo dispositivo aquecedor químico sem chamas, objeto de reivindicação, evidenciando sua estrutura e componentes internos; A Figura .3 é uma representação em vista perspectiva ilustrativa do novo dispositivo aquecedor químico sem chamas, objeto de reivindicação, evidenciando a abertura do acesso para alimentação do dispositivo com água; O detalhe .1 é uma representação em vista ampliada da região abertura do acesso para alimentação do dispositivo com água durante sua efetiva abertura; : A Figura .4 é uma representação em vista perspectiva ilustrativa do novo dispositivo aquecedor químico sem chamas, objeto de reivindicação, evidenciando a introdução de pastilha em seu interior; A Figura .5 é uma representação em vista perspectiva-ilustrativa do novo .dispositivo aquecedor químico sem chamas, objeto de reivindicação, evidenciando a alimentação do dispositivo com água ~ através da abertura do acesso; A Figura .6 é uma representação em vista perspectiva ilustrativa do novo dispositivo aquecedor químico sem chamas, objeto de reivindicação, evidenciando a alimentação do dispositivo com água através da abertura do acesso até o nível de preenchimento previamente marcado na embalagem externa; O detalhe .2 é uma representação em vista ampliada da região abertura do acesso para alimentação do dispositivo com água durante seu efetivo fechamento; A Figura .7 é uma representação em vista perspectiva ilustrativa do novo dispositivo aquecedor químico sem chamas, objeto de reivindicação, devidamente preenchido com água evidenciando a ação química da água com a pastilha e emissão de vapor de água através dos orifícios da embalagem externa;
DESCRIÇÃO DETALHADA A seguinte descrição detalhada deve ser lida e interpretada com referência aos desenhos apresentados, representando uma forma de realização preferida para o inédito “dispositivo aquecedor químico sem chamas”, não sendo intencionado a limitar o escopo do invento, este sim limitado apenas ao explicitado no quadro reivindicatório. a. Da base tecnológica do dispositivo: O novo dispositivo aquecedor químico sem chamas (a) é revelado através das figuras .1 e .2 respectivamente, sendo composto pelos itens já antecipados pelos estado da técnica: - embalagem externa (1), com função de prover suporte para a embalagem interna (2) e continente para a água (Ág) e a pastilha reagente (8). - embalagem interna (2), com a função de prover suporte para os sachês de alimentos (3) e isolamento destes para a solução reagente, protegendo, também, o usuário contra contato direto com os subprodutos da reação química de aquecimento; - sachê de alimento (3): provido de alimento .a ser aquecido e..consumido.sendocompostopor......um.laminado de..altíssima-------------- barreira, de 4 camadas, com as seguintes características; - baixa permeabilidade a gás (padrão é o oxigênio): menor que 0,5 cm3/m2/24 hs/23,5°C/1 atm; - baixa permeabilidade ao vapor d'água: menor que 0,5 g/m2/24 hs/23,5°C/1 atm; - resistência a temperaturas de 0°c a, no mí- ' * ' · ______________________________________________________________________________! nimo, 122°C; - propriedades de baixa afinidade com a água; - custo baixo de materiais e formatação dos pouches; - facilidade de selagem a temperaturas definidas; - adequação ao uso com alimentos, segundo exigências internacionais, definidas por organismos competentes (FDA, Anvisa, SIF, etc.); - - resistência à penetração de gordura, óleos ou outros componentes de alimentos; - estabilidade dimensional e inércia química, de modo a não transferir odores e/ou sabores indesejáveis aos alimentos; - resistência física para resistir a maus tratos na manipulação; - apelo ao consumidor, quanto à aparência; - facilidade em ser utilizados em linhas de fabricação automatizadas; - manutenção de suas propriedades ao longo do tempo; e - facilidade de impressão.
Como exemplo podemos considerar uma estrutura laminada comercial típica, para sacos autoclaváveis, de dentro para fora como sendo formada por poliester 12 μ/ alumínio de 7 a 12 μ/ nylon 15μ/ poli-propileno modificado de 60 a 85 g/m2. ----- ---------Dos aperfeicoamentos introduzidos: O novo ........... dispositivo aquecedor químico sem chamas (a) é revelado através das figuras .1 e .2 respectivamente, sendo composto pelos itens aperfeiçoados: - embalagem externa (1): em uma forma de realização preferida, esta embalagem é especificada como sendo um saco de estrutura laminada, de alta barreira a gases e vapores, composta de camadas de material plástico, algumas coextrusadas, e adesivos especiais, resistentes a . ________________ ______ ________ ________________ _ _________________________________ j temperaturas próximas à evaporação da água, devendo ainda ter grau alimentício e não liberando gases tóxicos quando aquecida. Deve ser revestida, internamente, de filme termossoldável. A esta embalagem externa (1) ainda se faz introduzir uma pluralidade de orifícios de filtro (6) definidos na sua borda superior com a função de possibilitar a saída seletiva de vapor já isento de elementos irritantes às mucosas da pele e olhos do indivíduo que manipula o dispositivo aquecedor químico sem chamas. São furos circulares, dimensionados e dispostos de forma a permitir a evasão de gases de moléculas com características físico-químicas fluidodinâmicas distintas do vapor d’água;
Em derradeiro a esta embalagem externa é adicionada uma linha de nível d’água (7) definida na sua parte externa mais ou menos no seu terço inferior e em todo seu contorno; com função de definir ao indivíduo o nível apropriado para formação da piscina interna à embalagem interna (1) necessária à reação química entre pastilha (8) e água (Ag)’ - embalagem interna (2): em uma forma de realização preferida, esta embalagem é especificada como sendo um saco de estrutura laminada, provida de uma abertura (2a), fechada ou aberta por meio de um ziper, sendo esta embalagem de alta barreira a gases e vapores, composta de camadas de material plástico, algumas coextrusadas, e adesivos especiais, resistentes a temperaturas próximas à evaporação da água. Deve ter I grau alimentício, não liberando gases tóxicos quando aquecida. Deve ser revestida, externamente, de filme termossoldável; - borda vedante (4); notadamente uma borda vedante termossoldada, que tem por função garantir a perfeita fixação da embalagem interna (2) junto à embalagem externa (1), por processo de selagem termossolagem, de tal sorte que impede o escape-de gases/vapores provenientes da reação química gerada no bolsão formado entre embalagem interna (1) e interior da embalagem externa (2); - ziper (5): com a função de prover uma fácil e ágil abertura para a introdução da pastilha (8) reagente e posteriormente a alimentação com água. Ê também função deste ziper garantir que a embalagem externa (1) permaneça fechada durante a reação exotérmica (que se inicia após a introdução da água na embalagem externa).
Trata de uma peça preferencialmente confeccionada em material termoplástico (tipicamente é confeccionado em polieti-leno de alta densidade ou de prolipropileno) aposto às faces internas da embalagem externa (1) de forma a permitir, por encaixe justo das paredes desta embalagem, a mandatária vedação dos gases e vapores gerados em seu interior quando da reação exotérmica da pastilha (8) com a água (Ag); - pastilha (8): com função de prover uma reação exotérmica quando em contato com água, gerando calor para aquecimento dos sachês de alimentos (3), onde para tornar essa condição factível,, esta é composta por determinadas bases fortes, sais metálicos e ácidos específicos e outros ingredientes aglutinadores, de forma a permitir reação química exotérmica, com cinética definida, quando em contato com a água. c. Da lógica operacional embarcada Obedece a seguinte sequência lógica: - Abertura de acesso (c1): de acordo com a figura .3 e detalhe .1 onde o indivíduo com o auxilio dos dedos polegar e indicador de uma de suas mãos, procede à abertura do zíper (5); - Alimentação com pastilha (c2): de acordo com a figura .4 onde o indivíduo com o auxilio dos dedos polegar e indicador de uma de suas mãos pega uma pastilha (8) e a introduz no interior da embalagem externa (1), passante pela abertura do ziper (8); - Alimentação com água (c3): de acordo com as figuras .5 e .6 respectivamente, onde o indivíduo introduz água (Ag) através da abertura do zíper (5), até o ponto em que seja obtida o nível definido pela linha de nível d’água (7) definida na embalagem externa (1), onde ao final da alimentação de água e pastilha o ziper (5) é devidamente fechado, vide cfetalhe ------- .2, de tal sorte que a embalagem externa (1) fica vedada; - inicio da reação exotérmica (c4): de acordo com a figura .6 onde tem inicio a reação exotérmica entre a pastilha (8) eaá-gua (Ag) definida no interior da embalagem externa (1); e - totalizacão da reação exotérmica (c5): de acordo com a figura .7 onde com a reação ocorre o aquecimento da embala- gem interna (2) e consequentemente do sachê (3) com a emissão de gases evapores (8c) que por sua vez são eliminados do interior da embalagem externa (1) através da pluralidade de orifícios de filtro (6). A escolha da forma de realização preferida do invento objeto de reivindicação nesta cártula, descrita neste tópico de detalhamento do invento é fornecida apenas a título de exemplo. Alterações, modificações e variações podem ser realizadas para outras quaisquer formas de realização do novo dispositivo aquecedor químico sem chamas, por aqueles com habilidade na arte sem, no entanto divergir do objetivo revelado no pleito da presente patente, o qual é exclusivamente definido pelas reivindicações anexas.
Verifica-se pelo que foi descrito e ilustrado que o “APERFEIÇOAMENTO EM DISPOSITIVO AQUECEDOR QUÍMICO SEM CHAMAS APLICADO NO AQUECIMENTO DE ALIMENTOS ENVASADOS EM EMBALAGEM DE ALTA BARREIRA, NA FORMA DE SACHÊS” ora reivindicado se enquadra às normas que regem a patente de invenção à luz da Lei de Propriedade Industrial, merecendo pelo que foi exposto e como consequência, o respectivo privilégio.
REIVINDICAÇÃO

Claims (2)

1a) “APERFEIÇOAMENTO EM DISPOSITIVO AQUECEDOR QUÍMICO SEM CHAMAS APLICADO NO AQUECIMENTO DE ALIMENTOS ENVASADOS EM EMBALAGEM DE ALTA BARREIRA, NA FORMA DE SACHÊS” onde o dispositivo (A) é formado basicamente por uma embalagem externa (1), que acomoda em seu interior uma embalagem interna (2) e ainda continente para a água (Ag) e a agente reagente, onde no interior dessa embalagem interna (2) é introduzido ao menos um sachê de alimento (3) provido de alimento a ser aquecido e consumido, sendo composto por um laminado de altíssima barreira, de 4 camadas, onde a nova construtividade é caracterizada pelo fato das embalagens externa (1) e interna (2) serem compostas de um saco de estrutura laminada, de alta barreira a gases e vapores e adesivos especiais, resistentes a temperaturas próximas à evaporação da água, devendo ter grau alimentício e não liberando gases tóxicos quando aquecida e revestida internamente de filme termossoldável, onde a embalagem externa (1) apresenta em sua borda superior uma pluralidade de orifícios de filtro (6) tal como furos circulares e em sua face externa é definida uma linha de nível d’água (7) mais ou menos no seu terço inferior e em todo seu contorno; na região de união entre a embalagem externa (1) e a embalagem interna (2) é definida uma borda vedante (4); ter-mossoldada e ainda é definido um zíper (5) confeccionado em material termo-plástico aposto às faces internas da embalagem externa (1) que permite o encaixe justo das paredes desta embalagem a mandatária vedação dos gases e vapores gerados em seu interior quando da reação exotérmica da pastilha (8) com a água (Ag); pastilha (8) composta por bases fortes, sais metálicos e ácidos específicos e outros ingredientes aglutinadores;
2a)“APERFEIÇOAMENTO EM DISPOSITIVO AQUECEDOR QUÍMICO SEM CHAMAS APLICADO NO AQUECIMENTO DE ALIMENTOS ENVASADOS ..— EM EMBALAGEM DE ALTA BARREIRA, NA FORMA DE SACHÊS” de acordo com a reivindicação 1, onde a na embalagem externa (1) a pluralidade de orifícios de filtro (6) definidos na sua borda superior é caracterizada por prover a saída seletiva de gases de moléculas com características físico-químicas flui-dodinâmicas distintas do vapor d’água; 3TAPERFEIÇ0AMENTO EM DISPOSITIVO AQUECEDOR QUÍMICO SEM CHAMAS APLICADO NO AQUECIMENTO DE ALIMENTOS ENVASADOS EM EMBALAGEM DE ALTA BARREIRA, NA FORMA DE SACHÊS” onde a lógica operacional embarcada para o dispositivo é caracterizada pelas etapas sequenciais: - abertura de acesso (c1) onde o indivíduo com o auxilio dos dedos polegar e indicador de uma de suas mãos, procede à abertura do zíper (5); - alimentação com pastilha (c2) onde o indivíduo com o auxilio dos dedos polegar e indicador de uma de suas mãos pega uma pastilha (8) e a introduz no interior da embalagem externa (1), passante pela abertura dó zíper (8); - alimentação com água (c3) onde o indivíduo introduz água (Ag) através da abertura do zíper (8), até o ponto em que seja obtida o nível definido pela linha de nível d’água (7) definida na embalagem externa (1) onde ao final da alimentação de água e pastilha o ziper (5) é devidamente fechado, de tal sorte que a embalagem externa (1) fica vedada; - inicio da reação exotérmica (c4) onde tem inicio a reação exotérmica entre a pastilha (8) e a água (Ag) definida no interior da embalagem externa (1); e - totalização da reação exotérmica (c5) onde com a reação ocorre o aquecimento da embalagem interna (2) e consequentemente do sachê (3) com a emissão de gases evapores (8c) que por sua vez são eliminados do interior da embalagem externa (1) através da pluralidade de orifícios de filtro (6).
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