BR102012031713B1 - Conjunto vedante para vedação de uma passagem para um instrumento médico e trocarte - Google Patents

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Abstract

conjunto vedante para vedação de uma passagem para instrumento médico. a presente invenção refere-se a um conjunto vedante (30) para vedar uma passagem para um instrumento médico (22) abrangendo uma primeira membrana vedante (41) e material elástico com uma primeira fenda (42), bem como uma segunda membrana vedante (51) de material elástico com uma segunda fenda (52). a primeira membrana vedante (41) e a segunda membrana vedante (51) estão justapostas em sentido espacial. a primeira membrana vedante (41) e a segunda membrana vedante (51) estão de tal modo dispostas que a primeira fenda (42) e a segunda fenda (52) não são ramificadas.

Description

[001] A presente invenção refere-se a um conjunto vedante para vedação de uma passagem para um instrumento médico, especialmente para vedar um chamado trocarte, pelo qual, por ocasião de um procedimento médico microinvasivo, um endoscópio e/ou outros instrumentos médicos podem ser introduzidos em uma cavidade corpó- rea, natural ou artificial, ou um canal de trabalho de um endoscópio.
[002] Um exemplo de métodos médicos microinvasivos é a chamada laparoscopia. Por meio de um trocarte será criado um acesso artificial para a cavidade estomacal de um paciente através de seu revestimento estomacal. Pelo lúmen de um tubo do trocarte que durante o procedimento laparoscópico permanece no revestimento estomacal podem ser introduzidos um endoscópio e/ou outros instrumentos médicos (por exemplo, pinças, tesouras, retentores de agulhas) na cavidade estomacal. Durante o processo da laparoscopia, o compartimento estomacal será cheio com dióxido de carbono ou outro gás a fim de criar um compartimento oco que possibilite um pneumoperitônio, de procedimento médico. Sem medidas especiais, este gás escaparia pelo lúmen do tubo do trocarte. Por isso, são desenvolvidos vários coadjuvantes para fechar o lúmen do tubo do trocarte o mais estanque a fluido possível, tanto em estado vazio, como também, com o instrumento introduzido. Tarefas parcialmente semelhantes podem resultar em um canal de trabalho de um endoscópio ou na introdução de um cateter em um vaso sanguíneo. Neste último caso, não precisa, todavia, ser evitado o escape de um gás, porém, de sangue.
[003] No documento US 4,857,062 é descrita uma válvula para introdução de um cateter em uma artéria. Para a vedação estão previstos um primeiro elemento em forma de bico de pato e um segundo elemento flexível que está previsto para conformação de uma vedação estanque a fluido estando o primeiro com um cateter. Ambos os elementos estão dispostos em sequência e de forma rígida dentro de um alojamento.
[004] O documento WO 93/01850 A1 descreve uma vedação ativada por uma alavanca para um trocarte. Uma parede de um elastô- mero com uma abertura, por ocasião da introdução de um instrumento no trocarte, será expandida por várias alavancas com o que a abertura é ampliada.
[005] O documento US 5,366,446 descreve um conjunto de introdução para ser usado na pele de um paciente que está conformado com vários diâmetros externos para introdução de tubos. A disposição abrange um diafragma de material elastomérico que pode ser transfi- xado, no centro de um fole de dobras.
[006] No documento EP 0 630 660 A1 está descrito um conjunto de vedação para receber um instrumento cirúrgico. O conjunto de vedação abrange uma vedação em forma de bico de pato ou uma disposição de uma variedade de elementos vedantes parcialmente fendidos em forma estrelada que se sobrepõem parcialmente e que são parcialmente conformados em forma cônica.
[007] O documento EP 0 746 359 B1 descreve uma válvula de bloqueio de cateter. Para vedação, estão previstos uma vedação de borracha com uma abertura e, distante desta vedação, encontra-se uma válvula em forma de bico de pato com uma fenda reta.
[008] No documento WO 2010/045702 A1 é descrita uma vedação de via única para um trocarte. A vedação de via única apresenta um formato aproximadamente de copo com fendas entrecruzadas no fundo.
[009] O documento US 4,430,081 descreve uma cânula para ser empregada com cateteres angiográficos. Para vedação contra penetração de um vaso sanguíneo estão ali previstas uma primeira vedação com uma fenda, uma segunda vedação com uma abertura e uma terceira vedação com uma chapeleta que estão dispostas adjacentes.
[0010] O documento WO 91/12838 A1 prevê um acesso de infusão com vários discos elásticos sequencialmente dispostos que apresentam aberturas circulares ou giradas uma contra a outra em formato estrelado.
[0011] O documento EP 0 536 549 A1 descreve uma luva de trocarte para transfixação de um instrumento médico. Um conjunto vedante para uma vedação de uma passagem axial e uma árvore oca, tanto no instrumento introduzido, como também com um instrumento não introduzido, abrange uma ou várias divisórias de material elástico com fendas entrecruzadas reciprocamente defasadas.
[0012] Os documentos WO 94/01149 A1 e DE 693 29 286 T2 descrevem uma válvula para um conjunto introdutor. Um corpo de silicone ou de outro material elastomérico abrange um aparelho cilíndrico que envolve uma perfuração. Uma extremidade da parede cilíndrica e da perfuração está fechada com uma parede com uma abertura central. A outra extremidade da parede cilíndrica e de perfuração está fechada por duas chapeletas inclinadas uma em relação à outra com uma fenda intermediária.
[0013] O documento WO 98/32484 A1 descreve um conjunto introdutor de cateter com uma válvula hemostática. Um elemento vedante abrange dois discos de suporte perfurados, entre os quais está previsto um disco vedante de material de espuma macia e elástica, com fendas radiais.
[0014] No documento EP 1 269 925 A1 está descrita uma cânula de acesso para operações endoscópicas. Uma válvula de disco duplo abrange dois discos, cada qual com uma fenda estrelada em três sessões, sendo que as fendas dos dois discos estão dispostas giradas uma em relação à outra.
[0015] O documento EP 1 350 476 A1 descreve uma luva de trocarte com uma válvula. A válvula abrange uma área de introdução com segmentos de parede convergentes reciprocamente em direção distante e conformadas como faces oblíquas e com lábios vedantes reciprocamente encostados elasticamente.
[0016] O documento DE 297 01 600 U1 descreve o mecanismo de válvula para empregos médicos. Dois discos de válvulas similares, cada qual com uma fenda central, estão dispostos sob um ângulo de 60° até 90° em um alojamento.
[0017] O documento DE 601 059 73 T2 descreve uma válvula he- mostática que abrange uma vedação de válvula próxima com uma fenda e uma vedação de válvula distante como uma fenda. Uma saliência de posicionamento circunda a rotação relativa das duas vedações de válvula.
[0018] O documento US 2006/0135977 A1 descreve uma estrutura vedante de trocarte sempre com dois segmentos vedantes cônicos.
[0019] Os conjuntos vedantes descritos apresentam vantagens e desvantagens específicas. Para muitos usos ainda não foram encontradas soluções satisfatórias ou ao menos outros aprimoramentos desejados. Isto se aplica especialmente com relação de que um conjunto vedante deve atender a numerosas exigências. Aqui faz parte o fato de que o conjunto vedante deve ser estanque a fluido, robusto, reutilizável, podendo ser submetido a tratamentos de autoclave, opondo a um movimento de instrumento médico em direção axial uma resistência menor possível, possibilitando uma manipulação de alavanca, ou seja, um tombamento de um instrumento médico introduzido no conjunto vedante e permanecendo também neste processo estanque a fluido, bem como deve poder ser produzida a custo vantajoso. Além disso, conjuntos vedantes devem poder ser limpos com reduzido es- forço, apresentando uma estruturação compacta, com um comprimento construído reduzido (medido desde a extremidade próxima até distante do conjunto vedante), sendo adequado para instrumentos médicos de sessões transversais variadas. Além disso, instrumentos médicos com sessões transversais variadas em sentido longitudinal, especialmente também com rebaixos, degraus, avanços e tecido macio também devem poder passar na direção de um conjunto vedante distante até próximo, sem ficar enganchado ou ficar preso de outra forma no conjunto vedante.
[0020] Um objetivo da presente invenção reside em criar um conjunto vedante aprimorado que cumpre especialmente os requisitos mencionados e expectativas em condições equilibradas.
[0021] Modalidades da presente invenção se baseiam na ideia de prever em um conjunto vedante duas membranas vedantes adjacentes, cada qual com uma fenda reta ou ao menos não ramificada. As fendas das duas membranas vedantes estão dispostas uma em relação à outra especialmente em um ângulo de cerca de 90°. Esta conformação do conjunto vedante pode possibilitar uma função vedante tanto sem instrumento médico no conjunto vedante, como também com instrumento médico introduzido neste conjunto vedante, e para uma largura de banda grande de diâmetros, ou seja, sessões transversais de instrumentos médicos.
[0022] Um conjunto vedante para vedação de uma passagem para um instrumento médico abrange uma primeira membrana vedante de um material elástico com uma primeira fenda, e uma segunda membrana vedante e um material elástico com uma segunda fenda, sendo que a primeira membrana vedante e a segunda membrana vedante encostam justapostas, sendo que a primeira membrana vedante e a segunda membrana vedante estão de tal modo posicionadas que a primeira fenda e a segunda fenda não estão em posição reciproca- mente paralela e sendo que a primeira fenda e a segunda fenda não são ramificadas.
[0023] O conjunto vedante será especialmente um conjunto vedante para um trocarte, ou seja, um tubo de um trocarte, o qual durante um procedimento microinvasivo forma um acesso para um compartimento oco. Alternativamente, está previsto um conjunto vedante que é conformado para um canal de trabalho de um endoscópio e para um outro dispositivo médico, dentro do qual pode ser introduzido um instrumento médico e que deve ficar fechado a estanque com ou sem o instrumento médico, de forma estanque a fluido.
[0024] O conjunto vedante está previsto e conformado especialmente para fixação separável na extremidade próxima e um trocarte onde um canal de trabalho de um endoscópio ou de outro dispositivo médico. Para tanto, o conjunto vedante abrange especialmente uma área de fixação com um colar elástico ou outro segmento superficial que possibilita uma conexão mecânica com união positiva com um segmento de superfície de conformação correspondente previsto no dispositivo médico.
[0025] A primeira membrana vedante e a segunda membrana vedante são formadas especialmente de silicone ou de um material elástico similar, biocompatível e passível de processo em autoclave. A primeira fenda e a segunda fenda são formadas por dois lábios vedantes da membrana vedante correspondente ou são assim limitadas, sendo que os dois lábios vedantes encostam reciprocamente em estado distendido da membrana vedante ou apresentam, de qualquer maneira, uma distância muito reduzida. A primeira e a segunda membranas vedantes encostam reciprocamente, especialmente em toda a sua extensão ou quase em toda a sua extensão. As fendas nas membranas vedantes são sempre conformadas não ramificadas, especialmente não apresentando formato cruzado ou estrelado.
[0026] O conjunto vedante pode apresentar uma terceira membrana vedante. A terceira membrana vedante encosta especialmente de forma direta ou em toda a superfície na primeira membrana vedante ou na segunda membrana vedante. Além disso, o conjunto vedante pode apresentar uma quarta ou outras membranas vedantes que juntamente com a primeira membrana vedante, com a segunda membrana vedante e com a terceira membrana vedante podem formar uma pilha. Especialmente, cada membrana vedante encosta com toda a sua área na membrana vedante ou vizinha em posição próxima.
[0027] Os lábios vedantes que formam uma fenda não ramificada, e que em estado distendido são retos ou ligeiramente curvados, podem encostar em duas regiões opostas de uma circunferência de um instrumento médico, geralmente, contudo, em toda a circunferência do instrumento médico. Lábios vedantes que formam dois cortes girados em sentido oposto, formando dois membros vedantes, com uma conformação elástica suficiente, podem encostar, em conjunto, em toda a circunferência de um instrumento médico. Quando as duas membranas vedantes encostam reciprocamente, os quatro lábios vedantes que formam as duas fendas nas duas membranas vedantes, podem, em conjunto, encostar em toda a circunferência de um instrumento médico, formando, desta maneira, uma disposição amplamente ou completamente estanque a fluido.
[0028] Conjuntos vedantes convencionais com fendas estreladas realizam isto normalmente em uma extensão menor. De forma intuitiva, fendas estreladas podem estar situadas próximas (e no estado da técnica inicialmente reunido são também descritos em forma numerosa), já que as áreas e formas de linguetas da membrana vedante estão elasticamente dobradas, em primeira linha, entre os segmentos radiais da fenda estrelada na introdução de um instrumento médico, sendo apenas necessário que sejam expandidas ou cortadas em re-duzida extensão. Efetivamente, um emprego de uma fenda não ramificada em cada membrana vedante poderá oferecer uma maior elasticidade relativamente à dilatação e ao corte, porém, ao mesmo tempo também possibilita um grau de estanqueidade a fluido, o qual não pode ser conseguido nas fendas estreladas.
[0029] Também em uma inversão de uma direção de movimentação de um instrumento médico no conjunto vedante (introdu- ção/extração) podem ser vantajosas duas fendas não ramificadas e dispostas reciprocamente giradas em duas membranas vedantes encostadas reciprocamente. Especialmente, na dependência da fricção entre os lábios vedantes e o instrumento médico - poderá ter sequência vantajosamente ou ser totalmente dispensável um dobramento dos lábios vedantes especialmente de forma macia e, portanto, com se- quenciamento vantajoso ou totalmente dispensado relativamente à função vedante, conforme já mencionado.
[0030] Além disso, o conjunto vedante poderá viabilizar uma compensação radial para sessões transversais reduzidas de instrumentos médicos a serem introduzidos e para uma área de diâmetro grande, ou seja, para sessões transversais numerosas e diferentes de instrumentos médicos. Instrumentos que abrangem na extremidade distante maior sessão transversal do que próxima da extremidade distante e/ou rebaixos e tecido podem ser extraídos de modo simples, e com menor risco de uma complicação, a partir do conjunto vedante. Diferente do que sucede com muitos conjuntos vedantes tradicionais, os conjuntos vedantes aqui descritos apresentam, em medida menor, ou com total ausência, a propriedade de uma "ratoeira" para instrumentos médicos e outros objetos de formato não totalmente cilíndrico.
[0031] Um conjunto vedante aqui descrito pode oferecer simultaneamente a função de um fecho estanque a fluido para um dispositivo médico quando nenhum instrumento médico estiver introduzido, bem como pode cumprir a função de uma vedação estanque a fluido quando um instrumento médico estiver introduzido. No caso, o conjunto vedante pode apresentar um comprimento construído relativamente reduzido e uma estrutura simples de poucos componentes construídos. Especialmente o conjunto vedante abrange apenas dois componentes construídos.
[0032] Em um conjunto vedante conforme aqui descrito, diminui especialmente, ao menos, ou a espessura da primeira membrana vedante na direção da primeira fenda ou a espessura da segunda membrana vedante para a segunda fenda, de forma contínua ou descontínua.
[0033] Em um conjunto vedante conforme aqui descrito, aumenta especialmente, ao menos, a espessura da primeira membrana vedante em regiões limítrofes nos dois lados da primeira fenda, em sentido cu- neiforme na direção da primeira fenda, ou a espessura da segunda membrana vedante diminui em regiões limítrofes na segunda fenda em sentido cuneiforme na direção da segunda fenda.
[0034] As áreas limítrofes nas fendas, nas quais a espessura da primeira membrana vedante, ou seja, a espessura da segunda membrana vedante diminui cuneiforme, são especialmente em forma de tiras ou retangulares. A espessura mínima da primeira membrana vedante, ou seja, da segunda membrana vedante, imediatamente na correspondente fenda, ou seja, na aresta do lado vedante correspondente, será especialmente de 0,2 mm ou menos. O ângulo entre as superfícies próximas e distantes da membrana vedante, próximas na direção da fenda, é de especialmente 30° ou menos.
[0035] Pela diminuição das espessuras das membranas vedantes mais reduzidas em relação às fendas correspondentes, ou seja, através da redução descrita, descontínua, contínua ou cuneiforme, a elasticidade dos lábios vedantes, constituídos pelas membranas vedantes, pode ser ajustada em outras faixas. Pela conformação descrita dos lábios vedantes e pela seleção do material, especialmente sua elasticidade e dureza, pode-se conseguir que para instrumentos médicos com sessões transversais e diâmetros dentro de uma área comparadamente grande, cada qual dos lábios vedantes encosta em uma área superior a 90° na circunferência do instrumento médico. Com uma dis-posição relativa adequada das fendas nas duas membranas vedantes, e como as duas membranas vedantes são conformadas para encostarem espacialmente uma na outra, as membranas vedantes, conjuntamente, podem encostar sem vãos ou essencialmente sem vãos, em toda a circunferência do instrumento médico.
[0036] A diminuição descontínua ou contínua, e especialmente cu- neiforme, das espessuras das membranas vedantes na direção das fendas e o aumento resultante da elasticidade das membranas vedantes na direção das fendas podem também reduzir o risco de uma destruição ou danos nas membranas vedantes, especialmente por instrumentos médicos pontiagudos ou de arestas agudas e outros objetos.
[0037] Para o aprimoramento adicional da robustez, ou seja, para minimizar o risco de uma destruição ou danos, o conjunto vedante pode estar reforçado no entorno das fendas por um revestimento ou por conjuntos de um material mais dúctil ou duro (por exemplo, polímero, metal ou cerâmica).
[0038] Em um conjunto vedante conforme aqui descrito, especialmente o comprimento da primeira fenda e o comprimento da segunda fenda são ao menos duas vezes tão grandes como o maior diâmetro de um segmento de um instrumento médico, para o qual está previsto o conjunto vedante.
[0039] O maior diâmetro de um segmento de um instrumento médico para o qual está previsto o conjunto vedante, resulta especialmente do corte, ou seja, do diâmetro do lúmen de um tubo de um trocarte para o qual o conjunto vedante está previsto ou conformado. Quando os comprimentos das fendas forem ao menos duas vezes tão grandes como o maior diâmetro de todo o segmento de um instrumento médico, o efeito vedante descrito, especialmente o encosto de cada lado vedante por uma região mínima de 90°, pode ser alcançado de uma forma especialmente satisfatória.
[0040] No caso de um conjunto vedante conforme aqui previsto, a primeira membrana vedante e a segunda membrana vedante estão especialmente conformadas de tal maneira que cada lábio vedante limítrofe em uma fenda, no maior corte circular previsto de um instrumento médico, para o qual está destinado o conjunto vedante, encosta em uma região que se estende em direção circunferencial por no mínimo 90°.
[0041] Conforme já mencionado, uma conformação desta natureza da membrana vedante possibilita que os lábios vedantes encostem conjuntamente sem vãos ou essencialmente sem vãos em toda a circunferência de um instrumento médico, e desta forma, agem no sentido de vedar fluido.
[0042] Em um conjunto vedante conforme aqui descrito, especialmente uma conexão com união positiva, abrange a primeira membrana vedante e a segunda membrana vedante.
[0043] Em um conjunto vedante conforme aqui descrito, a primeira membrana vedante e a segunda membrana vedante, especialmente por meio de uma ou de várias conexões e encaixe, estão reciprocamente unidas mecanicamente.
[0044] Especialmente, a primeira membrana vedante e a segunda membrana vedante estão unidas por meio de duas conexões de encaixe, dispostas reciprocamente opostas, estando mecanicamente unidas. Alternativamente, a primeira e a segunda membranas vedantes podem estar mecanicamente unidas através de três ou quatro conexões de encaixe que apresentam reciprocamente as mesmas distâncias.
[0045] Cada ligação de encaixe abrange especialmente um ressalto de encaixe que está unido permanentemente com uma das duas membranas vedantes e, por exemplo, pode penetrar em um recorte ou em um ilhó na outra membrana vedante. O ressalto de encaixe e o recorte, ou ilhó, ou outro conjunto correspondente ao ressalto de encaixe, estão previstos especialmente em um quadro que está unido sempre com uma das duas membranas vedantes. O quadro pode apresentar um material diferente do que a membrana vedante alocada, estando colado, soldado ou unido de outra forma aderente com esta unidade. Especialmente, o quadro apresenta o material que é mais rígido ou menos elástico do que o material da membrana vedante alocada. Al-ternativamente, o quadro apresenta o mesmo material como a membrana vedante alocada. Neste caso, especialmente, uma maior espessura de material na região do quadro produz menor elasticidade do quadro.
[0046] Em um conjunto vedante conforme aqui descrito, a primeira membrana vedante e a segunda membrana vedante estão especialmente dispostas de tal maneira que a primeira fenda e a segunda fenda disposta uma em relação à outra em um ângulo no mínimo de 60° ou no mínimo de 80° ou em um ângulo de 90° reciprocamente convergente.
[0047] Em um conjunto vedante conforme aqui descrito, especialmente a primeira fenda e a segunda fenda estão retas ou arqueadas com um raio de curvatura que ao menos é tão grande quanto um comprimento, uma largura ou um diâmetro da primeira membrana vedante ou da segunda membrana vedante.
[0048] No caso de membranas vedantes arqueadas, uma fenda é designada retilínea quando estiver situada em um plano que se encon- tra no centra da fenda ou em todos os locais da fenda em sentido perpendicular para com a membrana vedante. Uma conformação reta ou apenas ligeiramente curvada das fendas poderá fomentar o efeito vedante do conjunto vedante.
[0049] Em um conjunto vedante conforme aqui descrito, a primeira membrana vedante e a segunda membrana vedante estão especialmente arqueadas em ao menos uma região central em forma de cúpula.
[0050] Especialmente a primeira membrana vedante e a segunda membrana vedante estão arqueadas em forma de cúpula ao menos em uma região circular cujo diâmetro corresponde ao comprimento da primeira fenda ou ao comprimento da segunda fenda. Especialmente, a primeira membrana vedante e a segunda membrana vedante estão essencialmente arqueadas totalmente em forma de cúpula.
[0051] Em um conjunto vedante conforme aqui descrito, a primeira membrana vedante e a segunda membrana vedante apresentam cada qual um segmento superficial em formato de uma face esférica limítrofe nas fendas.
[0052] A região central de uma membrana é arqueada em forma de cúpula quando a curvatura de Gauss for continuamente positiva. A área arqueada em forma de cúpula, ou seja, o segmento superficial em formato esférico, apresenta especialmente uma borda circular. Uma conformação em forma de cúpula e especialmente como face esférica da membrana vedante no entorno das fendas poderá reforçar o efeito vedante descrito. Além disso, as membranas vedantes fora da área arqueada em forma de cúpula, ou seja, fora das áreas dentro das quais apresentam segmentos superficiais em formato de faces esféricas, podem ter acabamento como funil. O formato de cúpula e, especialmente, a forma de superfície esférica tem, eventualmente, uma conformação afunilada ou cônica, e podem simplificar a introdução de um instrumento médico no conjunto vedante. Além disso, poderá ser evitado o risco de danos por um instrumento médico pontiagudo ou de aresta aguda, sendo que a ponta do instrumento médico é conduzida na superfície oblíqua da membrana vedante próxima deslizando ao longo na direção das fendas.
[0053] No caso de um conjunto vedante conforme aqui descrito, especialmente na borda externa da primeira membrana externa vedante, está previsto um primeiro perfil marginal e na borda externa da segunda membrana vedante está previsto um segundo perfil marginal, sendo que o primeiro perfil marginal e o segundo perfil marginal são conformados para uma conexão com união positiva da primeira membrana vedante da segunda membrana vedante.
[0054] Especialmente, um dos dois perfis marginais é conformado como colar que se salienta radialmente para o exterior e o outro dos dois perfis marginais é conformado como uma ranhura aberta radial em posição radial interna, sendo que o colar e a ranhura apresentam cortes correspondentes. Perfis marginais deste tipo e semelhantes possibilitam uma conexão mecânica de união positiva da membrana vedante e pode ser produzida por uma deformação elástica das duas membranas vedantes, podendo ser separável. Desta maneira, o conjunto vedante poderá ser desmontado e reconstituído com reduzido esforço para efeito de limpeza e esterilização. Não é necessária uma ferramenta. Para simplificar ainda mais a desmontagem do conjunto vedante, na borda externa de uma das duas membranas vedantes poderá estar prevista uma tala ou um outro conjunto que simplifica uma separação dos perfis marginais. A possibilidade de desmontagem poderá possibilitar ou fomentar a reutilização do conjunto vedante.
[0055] Em um conjunto vedante conforme aqui descrito, especialmente tanto a borda externa da primeira membrana vedante como também a borda da segunda membrana vedante divergem ao menos em um ponto de uma simetria circular, estando predeterminada uma orientação relativa das membranas vedantes.
[0056] Por exemplo, na primeira membrana vedante está previsto um ressalto e na segunda membrana vedante um recorte correspondente de maneira que a primeira membrana vedante e a segunda membrana vedante somente podem ser interligadas de tal maneira que o ressalto seja integrado no recorte. Com esta ou semelhantes medidas pode se conseguir que as fendas das membranas vedantes apresentem sempre a orientação relativa prevista, especialmente, estando disposta uma em relação à outra em ângulo direito.
[0057] Um conjunto vedante conforme aqui descrito apresenta especialmente ao menos ou uma nervura de reforço na primeira membrana vedante ou uma nervura de reforço na segunda membrana vedante.
[0058] Uma nervura de reforço está prevista especialmente de forma essencial, em sentido perpendicular (com um ângulo mínimo de 60°) e especialmente, de forma essencial, em sentido central para com uma primeira fenda, ou seja, para a segunda fenda. Com as nervuras de reforço na primeira e/ou na segunda membrana vedante, as defor- mabilidades elásticas das membranas vedantes podem ser vantajosamente influenciadas, ou seja, ajustadas. As nervuras de reforço podem ter uma sessão transversal na forma de um retângulo, de um se-micírculo, de uma parte de uma elipse ou de outro formato. A sessão transversal de uma nervura de reforço pode variar sempre ao longo da nervura de reforço. Especialmente em uma membrana vedante nos dois lados da fenda está prevista uma nervura de reforço em sentido recíproco simétrico. Alternativamente, nas duas faces da fenda podem estar previstas várias nervuras de reforço.
[0059] Em um conjunto vedante conforme aqui descrito, especialmente, ao menos, ou a primeira membrana vedante ou a segunda membrana vedante estão revestidas, ao menos, em uma face com redução de fricção.
[0060] Um revestimento redutor de fricção do conjunto vedante ao menos próximo das fendas poderá reduzir as forças necessárias para movimentar o instrumento médico no conjunto vedante, visando vencer a fricção aderente e deslizante e, além disso, no caso de uma inversão da direção da movimentação podem evitar um dobramento dos lábios vedantes. Uma fricção reduzida pelo revestimento pode, além disso, evitar o risco de danos ou destruição do conjunto vedante, por exemplo, na introdução de um instrumento médico pontiagudo ou de aresta aguda. Um revestimento das superfícies opostas adjacentes das membranas vedantes pode, além disso, fomentar o encosto dos lábios vedantes em um instrumento médico introduzido no conjunto vedante, e com isto, favorecer o efeito vedante. No caso, especialmente ambas (próxima e distante) superfícies das duas membranas vedantes ou todas as superfícies do conjunto vedante são revestidas.
[0061] O revestimento redutor de fricção do conjunto vedante abrange especialmente poli(p-xilileno) que também é comercializado com a marca Parylene.
[0062] Um conjunto vedante, conforme aqui descrito, especialmente abrange também uma área de fixação do conjunto vedante em um trocarte ou outro dispositivo médico e um segmento de parede elástico em forma de camisa que envolve a segunda membrana vedante, segmento este que une a segunda membrana vedante com a área de fixação, em cuja elasticidade possibilita o movimento da membrana vedante relativamente à área de fixação.
[0063] O segmento de parede em forma de camisa apresenta especialmente, de modo essencial, o formato de um recorte anelar de uma camisa cilíndrica circular ou de uma camisa cônica. O segmento de parede em forma de camisa, elástico, pode apresentar uma espes- sura de parede constante ou uma espessura de parede que aumenta ou diminui da distância próxima ou que diminui em sentido próximo ou distante. Uma primeira margem do segmento de parede em forma de camisa, elástico, está especialmente unida com a borda externa da segunda membrana vedante. Uma segunda margem do segmento de parede elástica em forma de camisa está unida com a região de fixação. A primeira borda e a segunda borda do segmento de parede elástico em forma de camisa apresentam formato circular. O segmento de parede elástico em forma de camisa e a segunda membrana vedante e/ou área de fixação estão especialmente conformadas de modo inteiriço. O segmento de parede em forma de camisa, elástico, apresenta especialmente a função de um fole dobrado ou faz parte de um fole de dobras.
[0064] A elasticidade do segmento de parede elástico em forma de camisa pode possibilitar o movimento das membranas vedantes relativamente à área de fixação, especialmente um deslocamento das membranas vedantes nas direções perpendiculares para a direção da introdução e/ou um tombamento ou giro das membranas vedantes relativamente à área de fixação. Desta maneira, a elasticidade do segmento elástico em forma de camisa, no caso de movimentos de tombamento ou de alavanca do instrumento médico no conjunto vedante poderá reduzir as forças resultantes entre o instrumento médico e o conjunto vedante, especialmente dos lábios vedantes. Isto fomenta o efeito vedante do conjunto vedante e reduz o risco de danos do conjunto vedante. Uma conformação reutilizável do conjunto vedante pode, portanto, ser útil, podendo contribuir para custos de durabilidade menores.
[0065] Um trocarte abrange um conjunto vedante conforme aqui descrito.
[0066] O trocarte apresenta especialmente além do conjunto ve- dante, nenhum conjunto vedante para fechar o trocarte com o instrumento médico introduzido no trocarte ou para fechar o trocarte sem instrumento médico introduzido.
Breve Descrição das Figuras
[0067] A seguir serão descritos mais detalhadamente exemplos de execução com base nas Figuras anexas.
[0068] As Figuras mostram:
[0069] Figura 1 - apresentação esquemática de um trocarte com um instrumento médico;
[0070] Figura 2 - outra apresentação esquemática do trocarte e do instrumento médico da Figura 1;
[0071] Figura 3 - apresentação esquemática axonométrica de um conjunto vedante;
[0072] Figura 4 - outra apresentação axonométrica esquemática do conjunto vedante da Figura 3;
[0073] Figura 5 - outra apresentação esquemática de um diafragma vedante das Figuras 3 e 4;
[0074] Figura 6 - apresentação esquemática dos diafragmas vedantes das Figuras 3 e 4;
[0075] Figura 7 - apresentação esquemática de outra membrana vedante;
[0076] Figura 8 - apresentação esquemática de um conjunto vedante;
[0077] Figura 9 - outra apresentação esquemática de um primeiro componente de membrana vedante conforme a Figura 8;
[0078] Figura 10 - outra apresentação esquemática de um segundo componente de membrana vedante da Figura 8;
[0079] Figura 11 - apresentação axonométrica esquemática de outro conjunto vedante em uma extremidade de um trocarte;
[0080] Figura 12 - outra apresentação axonométrica esquemática do conjunto vedante da Figura 11;
[0081] Figura 13 - corte esquemático de outro conjunto vedante;
[0082] Figura 14 - corte esquemático axonométrico de outro trocarte com outro conjunto vedante;
[0083] Figura 15 - corte esquemático do conjunto vedante da Figura 14;
[0084] Figura 16 - outro corte esquemático axonométrico do conjunto vedantes das Figuras 14 e 15;
[0085] Figura 17 - outro corte axonométrico esquemático do conjunto vedante das Figuras 14 a 6.
Descrição das Modalidades
[0086] As Figuras 1 e 2 apresentam corte esquemático de um trocarte 20, ou seja, do tubo de um trocarte, que está introduzido em uma parede abdominal 26 de um paciente. Através do lúmen do trocarte 20 podem ser introduzidos um ou vários instrumentos médicos em um compartimento oco 27 debaixo da parede abdominal 26 do paciente. O trocarte 20, a parede abdominal 26 e o compartimento oco 27, sob a parede abdominal 26, estão apresentados em um corte ao longo de um plano, que contém um eixo longitudinal 28 do trocarte 20. O trocarte 20 é ao menos parcialmente simétrico rotacional em relação ao eixo longitudinal 28. O trocarte 20 abrange um conjunto vedante 30 na sua extremidade próxima, fora do compartimento oco 27. Formas de realização do conjunto vedante 30 são descritas mais detalhadamente com relação às Figuras 3 até 8.
[0087] Além disso, as Figuras 1 e 2 apresentam um instrumento médico 22 com uma haste 24. Como são de pequena monta, a estruturação interna do instrumento médico 22 e de sua haste 24 para as propriedades a seguir descritas do trocarte 20, a título de simplificação são mostrados apenas os contornos do instrumento médico 22 e da sua haste 24. O instrumento médico 22 está mostrado na Figura 2 co- mo exemplo de endoscópio.
[0088] A haste 24 do instrumento médico 22 pode ser introduzida no trocarte 20 em uma direção 29, paralela ou essencialmente paralela, para com o eixo longitudinal 28 do trocarte 20. A haste 24 do instrumento médico 22 é mostrada na Figura 1 antes da introdução no trocarte 20, ou seja, no seu lúmen, e na Figura 2 após a introdução do trocarte 2, ou seja, no seu lúmen. O conjunto vedante 30 fecha a extremidade próxima do trocarte 20 quando - conforme mostrado na Figura 1 - não estiver introduzido um instrumento médico no trocarte 20 e também quando - conforme mostrado na Figura 2 - um instrumento médico 22 estiver introduzido no trocarte 20, estanque a fluido. Desta maneira, o conjunto vedante 30 evita uma saída de um gás ou de um outro fluido do compartimento oco 27 para a sessão sob a parede abdominal 26 do paciente.
[0089] A Figura 3 apresenta de forma axonométrica esquemática um exemplo de execução simples de um conjunto vedante 30 com uma primeira membrana vedante 41 e uma segunda membrana 51. A primeira membrana 41 e a segunda membrana 51, no exemplo apresentado, apresentam formato essencialmente plano, em forma de placa e circular. Ambas as membranas vedantes 41, 51 são diretamente limítrofes, isto é, uma superfície plana essencialmente da primeira membrana vedante 41 encosta em toda a sua extensão na superfície essencialmente plana da segunda membrana vedante 51. No centro da segunda membrana 51 vedante está prevista uma fenda 52 reta entre dois lados vedantes 53, 54. No centro da primeira membrana vedante 41 está prevista uma outra fenda entre dois lados vedantes não visível na Figura 3.
[0090] A Figura 4 é outra apresentação axonométrica esquemática do conjunto vedante 30 da Figura 3. Contrário à Figura 3, o conjunto vedante 30 na Figura 4 está apresentado em corte ao longo de um plano que contém a fenda 42 na primeira membrana vedante 41. A fenda 52 na segunda membrana vedante 51 é perpendicular para com a fenda 42 na primeira membrana vedante 41 e, portanto, também, perpendicular para com o plano da interseção.
[0091] No corte apresentado pode se reconhecer que nos lados vedantes 53, 54 da segunda membrana vedante 51 são formadas por áreas da segunda membrana 51 que se estreitam cuneiformes na direção da fenda 52. Expresso de outra maneira, a espessura da segunda membrana vedante 51, em regiões limítrofes da fenda, em forma de tira ou em forma retangular, é uma função linear ou linear limítrofe da distância da fenda 52. O mesmo também se aplica para um lado vedante 43 e um outro lado vedante, não mostrado na Figura 4 da primeira membrana vedante 41, que formam a fenda na primeira membrana vedante 41. No caso, a superfície da primeira membrana 51, limítrofe da primeira membrana vedante 41, e a superfície da primeira membrana vedante 41, limítrofe da segunda membrana vedante 51, são planos, de maneira que as membranas vedantes 41,51 se encostam reciprocamente em toda a sua extensão.
[0092] A Figura 5 mostra outra apresentação esquemática da segunda membrana vedante 51. O desenho da Figura 3 é perpendicularmente para com o eixo longitudinal 28 para com a direção da introdução 29 de um tubo de um trocarte para o qual está previsto o conjunto vedante (ver Figuras 1 e 2) e em paralelo para com a superfície plana, afastada do observador, da segunda membrana vedante 51 que está conformada para encostar na primeira membrana vedante não apresentada na Figura 5.
[0093] A Figura 5 apresenta a segunda membrana vedante 51 juntamente com uma haste 24, representada em corte, de um instrumento médico. A parte sombreada da segunda membrana vedante 51 não indica na Figura 5 (como também na Figura 6) uma interface, porém, serve para melhor reconhecimento da primeira membrana vedante 51. A haste 24 está introduzida na fenda entre os lábios vedantes 53, 54 da segunda membrana vedante 51. Pela haste 24, a segunda membrana vedante 51 e, especialmente seus lábios vedantes 53, 54, são elasticamente deformados.
[0094] Cada um dos lábios vedantes 53, 54 encostam-se a uma área da circunferência da haste 24 do instrumento médico que se estende circunferencialmente através de um ângulo a. A segunda membrana vedante 51, especialmente um material, a espessura, ou seja, a espessura de material, a largura e o comprimento das áreas da segunda membrana vedante 51 que formam os lábios vedantes 53, 54 e que são retangulares em estado distendido, bem como formato cunei- forme (ângulo de abertura, ou seja, dependência de local da espessura) das áreas formadoras dos lábios vedantes 53, 54, são de tal modo conformadas que o ângulo α é, no mínimo, 90°. Dados correspondentes aplicam-se para a primeira membrana vedante 41 não apresentada na Figura 5.
[0095] A Figura 6 mostra uma apresentação esquemática das duas membranas vedantes 41, 51, relativamente ao plano do desenho e a direção da visualização mostrada correspondente à Figura 5. A primeira membrana vedante 41 está disposta no lado da segunda membrana 51, afastada do observador e, por isso, está por este amplamente encoberta. As duas membranas vedantes 41, 51 podem, todavia, ser diferenciadas com base na sua parte sombreada. A primeira membrana vedante 41 é sombreada da esquerda em cima para direita embaixo, a segunda membrana vedante 51 está sombreada da esquerda embaixo para cima ao lado direito. Onde as duas membranas vedantes 41, 51 se encobrem ou superpõem, surge um sombreado cruzado estreito.
[0096] Pode- se reconhecer que em toda a circunferência da haste 24 do instrumento médico, de forma alternada e sem vãos, encostam os lábios vedantes 43, 44, 53, 54 das duas membranas vedantes 41, 51. Isto resulta pelo fato de que por um lado, conforme já acima explicado com base na Figura 5, cada lábio vedante 53, 54 da segunda membrana vedante 51 e da mesma forma cada lábio vedante 43, 44 da primeira membrana vedante 41 encosta em uma área na haste 24 do instrumento médico que se estende circunferencialmente por ao menos 90° e que, por outro lado, e onde, por outro lado, a primeira membrana vedante 41 e a segunda membrana vedante 51 e as fendas ali formadas pelos lábios vedantes 43, 44, 53, 54 estão dispostos girados reciprocamente em 90°.
[0097] A Figura 7 é uma apresentação esquemática de outra modalidade de uma membrana vedante 41 que em algumas características e semelhante às membranas vedantes acima mostradas com base nas Figuras 3 a 6. A apresentação da Figura 76 assemelha-se relativamente ao plano das Figuras 5 e 6. As partes sombreadas são escolhidas de forma diferente. Na parte sombreada cruzada está apresentada a área da membrana vedante 41 onde esta apresenta uma espessura constante, ou seja, espessuras de parede. As áreas da membrana vedante 41 formadora dos lábios vedantes 43, 44, são apresen-tadas um sombreado linear da parte esquerda embaixo para a direita em cima, ou seja, da parte esquerda em cima para a direita embaixo.
[0098] Na modalidade apresentada na Figura 7, as áreas formadoras dos lábios vedantes 43, 44 não são retangulares como ocorre nas membranas vedantes apresentadas acima com base nas Figuras 3 a 6. Ao invés disso, os limites se estendem entre as áreas formadoras dos lábios vedantes 43, 44 e na área que a envolve, em forma arqueada, e onde a membrana vedante 41 apresenta espessura constante. As áreas formadoras dos lábios vedantes 43, 44, especialmente no centro da fenda 42 são mais largas e ficam mais estreitas na direção das extremidades da fenda 42.
[0099] O formato cônico das áreas formadas dos lábios vedantes 43, 44 pode ser constante ao longo da fenda 42 (isto é, na Figura 7 da esquerda para a direita), de maneira que a espessura da membrana vedante 41 ao longo de toda a fenda 42 é constante e em toda a parte constitui a mesma função da distância da fenda 42. Resulta um estágio com a função de uma altura de localização variada entre a área formadora de um lado vedante 43, 44 e a área envolvente da membrana vedante 41, com espessura constante.
[00100] Alternativamente, o ângulo de abertura do formato cônico das áreas formadoras dos lábios vedantes 43, 44 é igual em toda a parte e a espessura dos lábios vedantes 43, 44 imediatamente na fenda 42 varia ao longo da fenda 42 de tal maneira que as áreas formadoras dos lábios vedantes 43, 44 convergem sem degraus na área circundante da membrana vedante 41, com espessura constante. Segundo outra alternativa, varia o formato cônico (especialmente o ângulo de abertura) das áreas formadoras dos lábios vedantes 43, 44 ao longo da fenda 42, de tal maneira que a espessura dos lábios vedantes 43, 44 ao longo da fenda 42 é constante e as áreas formadoras dos lábios vedantes 43, 44 convergem sem escalonamento na região circundante da membrana vedante 41, com espessura constante.
[00101] Os exemplos descritos mostram que as propriedades elásticas dos lábios vedantes 43, 44 podem variar em amplos limites, ou seja, podem ser ajustados, a fim de possibilitar um encosto ótimo dos lábios vedantes 43, 44 em instrumentos médicos com amplo espectro de cortes e diâmetros especialmente. No caso, ambas as membranas vedantes adjacentes podem apresentar lábios vedantes idênticos ou de conformação alternativa variada.
[00102] As modalidades das membranas vedantes 41, 51, apresentadas nas Figuras de 3 a 7, essencialmente apresentam formato de placa e são planos. Em seguida, baseados em Figuras de 8 a 13 são apresentados exemplos de membranas vedantes curvadas, especialmente em forma de cúpula e arqueadas. Para os lábios vedantes aplica-se, no caso, o que foi descrito nas Figuras 3 a 7 de forma correspondente.
[00103] A Figura 8 é uma apresentação esquemática axonométrica de outro exemplo de execução de um conjunto vedante 30. O conjunto vedante 30 está mostrado na Figura 8 ao longo de um plano, em forma aberta que contém o eixo longitudinal 28 (ver Figura 1) de um trocarte 20, ou seja, de um tubo de um trocarte, para o qual está previsto o conjunto vedante 30.
[00104] O conjunto vedante 30 abrange um primeiro componente de membrana vedante 40 inteiriça e um segundo componente de membrana vedante 50 inteiriça. O primeiro componente de membrana vedante 40 e o segundo componente de membrana vedante 50 apresentam silicone ou outro material elástico. Ambos os componentes de membrana vedante, 40, 50, podem apresentar o mesmo ou materiais diferentes.
[00105] O primeiro componente de membrana vedante 40 abrange uma primeira membrana vedante 41 com uma primeira fenda 42 na primeira membrana vedante 41. A primeira fenda 42 na primeira membrana vedante 41 está situada no plano do corte. Por isso, pode se ver na Figura 8 apenas um dos dois lábios vedantes 43 que estão limítrofes com relação à primeira fenda 42.
[00106] O primeiro componente de membrana vedante 40 abrange, além disso, um segmento de parede 45 em forma de camisa e elástico 45). O segmento de parede 45 em forma de camisa, elástico, apresenta especialmente o formato de um recorte de uma camisa cônica e está situado em forma anelar ao redor da primeira membrana vedante 41 e do segundo componente de membrana vedante 50. O segmento de parede 45 elástico interliga a porta externa da primeira membrana vedante 41 com um perfil de borda 49. O perfil de borda 49 forma uma área de fixação para união positiva do conjunto vedante 30 com uma extremidade próxima de um trocarte (ver Figuras 1 e 2), ou seja, de um tubo de um trocarte.
[00107] O segundo componente de membrana vedante 50 abrange uma segunda membrana vedante 51 com uma segunda fenda 52 entre lábios vedantes 53, 54. A segunda fenda 52 está em posição perpendicular para com a primeira fenda 42 na primeira membrana vedante 41 e está disposta perpendicularmente para com o plano do corte da Figura 8. Além disso, o segundo componente de membrana vedante 50 abrange em cada um dos dois lados da fenda 52 uma nervura de reforço 57. As nervuras de reforço 57 estão dispostas essencialmente em sentido vertical e central para com a segunda fenda 52 e esten- dem-se da borda externa da segunda membrana vedante 51 até próximo dos lábios vedantes 53, 54. Cada nervura de reforço 57 possui, por exemplo, uma sessão transversal em formato de semicírculo, se- mielipsoide ou retangular.
[00108] A elasticidade dos segmentos de parede 45 elásticos em forma de camisa possibilita uma movimentação das membranas vedantes 41, 51 relativamente à área de fixação do conjunto vedante 30, formada pelo perfil de borda 49, especialmente um deslocamento perpendicularmente para com o eixo longitudinal 28 (ver Figura 1) e/ou um tombamento ou giro ao redor de eixos perpendicularmente para com o eixo longitudinal 28.
[00109] A Figura 9 é outra apresentação axonométrica esquemática do primeiro componente de membrana vedante 40 do exemplo de execução da Figura 8. Também a Figura 9 apresenta em forma cortada, o primeiro componente de membrana vedante, ao longo de um plano, que contém o eixo longitudinal 28 (ver Figura 1). O plano de corte da Figura 9, todavia, é vertical para com o plano do corte da Figura 8 e, portanto, vertical para a fenda 42 na primeira membrana vedante 41. Desta maneira, e com outra direção visual, podem se reconhecer na Figura 9 ambos os lábios vedantes 43, 44 que formam a primeira fenda 42.
[00110] Além disso, pode se reconhecer um par de nervuras de reforço 47 no lado distante afastado do segundo componente de membrana vedante 50, ou seja, da superfície da primeira membrana vedante 41. As nervuras de reforço 45 são simétricas verticais e centrais para com a primeira fenda 42. Também as nervuras de reforço 47 no segundo componente da membrana vedante 50 podem apresentar uma sessão transversal semicircular, semielipsoide, retangular ou outro corte, estendendo-se da borda externa da primeira membrana vedante 41 até próximo dos lábios vedantes 43, 44.
[00111] Além disso, na Figura 9 pode se reconhecer um primeiro perfil de borda 46 na borda da primeira membrana vedante 41. O primeiro perfil de borda 46 é formado por uma ranhura circunferencial e aberta na direção do eixo longitudinal.
[00112] A Figura 10 mostra uma outra apresentação axonométrica esquemática do segundo componente da membrana vedante 50 do exemplo de execução das Figuras 8 e 9. Também na Figura 10, o segundo componente de membro vedante 50 é mostrado cortado ao longo de um plano que contém o eixo longitudinal 28 (ver Figura 1). O plano de corte da Figura 10 corresponde ao plano de corte da Figura 8 e se encontra perpendicularmente para com o plano do corte da Figura 9 e da segunda fenda 52 na segunda membrana vedante 51.
[00113] Na Figura 10 podem se reconhecer as características, já acima mencionadas, com base na Figura 8 do segundo componente de membrana vedante 50. Além disso, pode-se reconhecer um segundo perfil de borda 56 na borda externa da segunda membrana vedante 51, ou seja, do segundo componente da membrana vedante 50. O segundo perfil de borda 56 apresenta o formato de um colar que se projeta em sentido radial para o exterior. O primeiro perfil de borda 46 no primeiro componente de membrana vedante 40 (ver Figura 9) e o segundo perfil de borda 56 no segundo componente de membrana vedante 50 apresentam sessões transversais correspondentes.
[00114] Pode-se reconhecer na Figura 8 que o perfil 46 pode receber no primeiro componente de membrana vedante 40 o segundo perfil de borda 56 no segundo componente de membrana vedante 50. Desta maneira, os perfis de borda 46, 56 apresentam uma união positiva entre os componentes de membrana vedante 40, 50 que em virtude da elasticidade dos dois componentes de membrana vedante 40, 50 podem ser formadas e separadas em forma repetitiva. Para soltar a co-nexão com união positiva, especialmente para extrair o segundo perfil de borda 56 do primeiro perfil de borda 46, poderá estar previsto no segundo componente de membrana vedante 50 uma tala ou um outro meio que pode ser captado, por exemplo, com dois dedos, a fim de extrair o segundo perfil de borda 56 do primeiro perfil de borda 46.
[00115] O primeiro componente de membrana vedante 40 e o segundo componente de membrana vedante 50, especialmente a primeira membrana vedante 41 e a segunda membrana vedante 51, bem como os perfis de borda 46, 56 são de tal modo conformadas que as membranas vedantes 41, 51 encostam reciprocamente em toda a sua área circunferencial, quando o segundo perfil de borda 56 estiver integrado no primeiro perfil de borda 46. Para assegurar, neste caso, o alinhamento relativo previsto das fendas 42, 52 nas membranas ve-dantes 41, 51, os perfis de borda 46, 56 são conformados especialmente divergentes das apresentações nas Figuras de 8 a 10, em forma não totalmente circular e simétrica. Ao invés disso, por exemplo, por meio de um ressalto em um dos dois componentes de membrana vedante 40, 50 e um recorte correspondente no outro componente de membrana vedante 40, 50, é determinada uma orientação relativa predeterminada.
[00116] No exemplo de execução apresentado nas Figuras de 8 a 10, as membranas vedantes 41, 51 são arqueadas em forma de cúpula. Especialmente a superfície interna, ou seja, próxima, da primeira membrana vedante 41, que encosta na segunda membrana vedante 51, e a superfície externa, ou seja, distante da segunda membrana vedante 51, que encosta na primeira membrana vedante 41, são conformadas como superfície esféricas. Alternativamente, são consideradas outras formas, por exemplo, a forma de um elipsoide de dois eixos ou de três eixos.
[00117] As superfícies do primeiro componente de membrana vedante 40 e do segundo componente de membrana vedante 50 podem estar revestidos, parcial ou totalmente, reduzindo a fricção, por exemplo, com poli(p-xilileno) que também é comercializado sob o nome de marca Parylene. Um revestimento redutor de fricção na área dos lábios vedantes 43, 44, 53, 54 pode reduzir uma fricção aderente e/ou deslizante entre o conjunto vedante 30 e um instrumento médico introduzido no conjunto vedante 30. Um revestimento redutor de fricção na superfície da primeira membrana vedante 41 interna, próxima e encostada na segunda membrana vedante 51, bem como a superfície da segunda superfície vedante 51, encostada na membrana vedante 41 externa, distante inclusive na primeira membrana 41, pode especialmente reduzir a fricção por aderência entre as duas membranas vedantes 41, 51, reduzindo, portanto, o desgaste e fomentando a função vedante.
[00118] As Figuras 11 e 12 apresentam imagens axonométricas esquemáticas de outro exemplo de execução de um conjunto vedante 30. Semelhante como nas Figuras de 8 a 10, o conjunto vedante 30 nas Figuras 11 e 12 é apresentado cortado ao longo de um plano que contém o eixo longitudinal 28 (ver Figura 1). Os planos de corte das Figuras 11 e 12 são iguais. Contrário às apresentações das Figuras de 8 a 10, está apresentado não somente o conjunto vedante 30, mas também, a extremidade próxima de um trocarte 20, ou seja, de um tubo de um trocarte. As apresentações das Figuras 11 e 12 se diferenciam apenas nas direções de visualização a partir das quais é mostrado o exemplo de execução. As versões subsequentes se referem, portanto, sempre ao mesmo tempo, às Figuras 11 e 12.
[00119] A extremidade próxima do trocarte 20 apresenta um alargamento escalonado de sua sessão transversal, que juntamente com uma tampa 21 formam um compartimento oco 32 para receber o conjunto vedante 30, ou seja, uma borda 34 discoidal do conjunto vedante 30. A borda 34 discoidal e o compartimento oco 32 estão de tal modo reciprocamente ajustados que o conjunto vedante 30 na direção paralela para com o eixo longitudinal 28 (comparar Figura 1) se desloca com pouca folga, ou isenta de folga, e nas direções perpendiculares para com o eixo longitudinal 21 possui uma folga predeterminada, dentro da qual o conjunto vedante 30 pode ser deslocado. Expresso de outra maneira, o conjunto vedante 30 está montado em forma flutuante em um plano no compartimento oco 32 entre o alargamento escalonado do trocarte 20 e a tampa 21. Na borda 34 discoidal do conjunto vedante 30 está prevista uma vedação vedante 48 anelar que encosta em uma face correspondente, anelar, na extremidade próxima do trocarte, vedada ao fluido.
[00120] De modo semelhante ao exemplo de execução acima apresentado com as Figuras de 8 a 10, o conjunto vedante 30 abrange um primeiro componente de membrana vedante 40 e um segundo componente de membrana vedante 50 que apresentam silicone ou outro material elástico. O primeiro componente de membrana vedante 40 abrange uma borda 34 discoidal do conjunto vedante 30 e uma primeira membrana vedante 41 com uma primeira fenda 42 perpendicular-mente para com os planos de corte das Figuras 11 e 12 entre os lábios vedantes 43, 44. O segundo componente de membrana vedante 50 abrange uma segunda membrana vedante 51 com uma segunda fenda 52 no plano de corte das Figuras 11 e 12 e entre um lábio vedante 53 e outro lábio vedante que não são representados nas Figuras 11 e 12.
[00121] O segundo componente de membrana vedante 50 é mantido por meio de união positiva com o primeiro componente de membrana vedante 40 ou pela ação da tampa 21 na posição prevista nas Figuras 11 e 12 em sentido relativo ao primeiro componente de membrana vedante 40. Nesta posição relativa dos componentes e membrana vedante 40, 50, as membranas vedantes 41, 51 encostam totalmente uma na outra, de modo semelhante conforme já foi acima descrito com base nas Figuras 8 a 10.
[00122] Especialmente na Figura 11 é mostrado um ressalto 59 no segundo componente de membrana vedante 50. O ressalto 59 encaixa em um recorte correspondente na primeira membrana vedante 40 e força, pela união positiva, uma orientação relativa predeterminada dos componentes de membrana vedante 40, 50 e, portanto, também, das fendas 42, 52.
[00123] Em um outro sentido, as membranas vedantes 41, 51 são arqueadas como cúpulas, porém não totalmente em formato espacial esférico. Apenas em uma região central próxima do ponto de cruzamento das duas fendas 42, 52, as membranas vedantes 41, 51 são arqueadas como superfície esférica ou essencialmente neste formato de superfície esférica. A esta área central segue-se uma área em formato anelar onde as membranas vedantes 41, 51 apresentam essencialmente um formato de recorte de uma camisa cônica. As membranas vedantes 41, 51 apresentam sempre espessuras, ou seja, espes- suras de parede, que aumentam na direção de suas bordas externas.
[00124] As superfícies dos componentes de membranas vedantes 40, 50 podem estar revestidas, em parte ou completamente, com efeito redutor de fricção.
[00125] Uma mobilidade, especialmente possibilidade de deslocamento das membranas vedantes 41, 51 relativamente a uma área de fricção, ou seja, a um trocarte, é produzido no exemplo de execução das Figuras 8 a 10, pela elasticidade do segmento de parede 45 elástico, em forma de camisa, e no exemplo de execução das Figuras 11 e 12, por uma possibilidade de deslocamento da borda 34 discoidal do conjunto vedante 30 no compartimento oco 32 correspondente. Uma condução de um instrumento médico a ser produzido no conjunto vedante até o centro das membranas vedantes 41, 51, no exemplo de execução das Figuras de 8 a 10 é produzida por um arqueamento em forma de cúpula ou especialmente uma conformação aproximadamente esférica, e, no exemplo de execução das Figuras 11 e 12, por uma conformação aproximadamente cônica das membranas vedantes 41, 51. O arqueamento em forma de cúpula ou especialmente aproximadamente em forma de uma área superficial esférica na conformação das membranas vedantes 41, 51 do exemplo de execução das Figuras 8 até 10 também é possível em uma viabilidade de deslocamento do conjunto vedante 30, como está presente no exemplo de execução das Figuras 11 e 12. De maneira inversa, também, no caso de uma possibilidade de deslocamento das membranas vedantes 41, 51, relativamente na área da fixação 49, em virtude da elasticidade dos segmentos de parede 45 em formato de camisa, conforme está presente no exemplo de execução das Figuras de 8 a 10, é possível uma conformação das membranas vedantes 41, 51 como está presente no exemplo de execução das Figuras 11 e 12.
[00126] A Figura 13 apresenta uma vista em corte esquemático de outro exemplo de execução de um conjunto vedante 30. Semelhante como exemplo de execução das Figuras 8 a 10, o conjunto vedante 30 abrange um primeiro componente de membrana vedante 40 com uma primeira membrana vedante 41 e com um perfil de borda 49 que forma uma área de união, bem como um segundo componente de membrana vedante 50 com uma segunda membrana vedante 51. O conjunto vedante 30 diferencia-se do exemplo de execução das Figuras de 8 a 10, entre outros aspectos, na conformação de perfis marginais 64, 65 nas bordas das membranas vedantes 41, 51 para união positiva dos componentes das membranas vedantes 40, 50.
[00127] Além disso, diferencia-se o conjunto vedante 30 do exemplo de execução das Figuras de 8 a 10 pelo fato de que as espessuras, ou seja, as espessuras de parede das membranas vedantes 41, 51 aumentam desde as fendas 42, 52 até a borda externa de forma contínua. A primeira fenda 42 na primeira membrana vedante 41 está posicionada perpendicularmente para com o plano do corte da Figura 13, podendo se reconhecer o aumento da espessura da primeira membrana vedante 41 da primeira fenda 42 até a borda da primeira membrana vedante 41. A segunda fenda 52 na segunda membrana vedante 51 está situada no plano de interseção da Figura 13. A espessura, ou seja, espessura de parede, pode ser reconhecida na Figura 13 da segunda membrana vedante 51, imediatamente na segunda fenda 52 é, portanto, essencialmente constante.
[00128] A Figura 14 apresenta um corte axonométrico esquemático de um outro trocarte 20 com outro conjunto vedante 30. O plano do corte contém o eixo longitudinal 28 do trocarte 20 e corresponde especialmente aos planos de corte das Figuras 1,2, 4, 8, 10, 11, 12, 13.
[00129] O trocarte 20 aproxima-se muito do trocarte mostrado acima nas Figuras 1 e 2. O conjunto vedante 30 é semelhante em muitas características, propriedades e funções do conjunto vedante acima apresentado nas Figuras de 8 a 10, especialmente no tocante ao arqueamento em forma de cúpula das membranas vedantes 41, 51, da disposição das fendas 42, 52 e do formato dos lábios vedantes 43, 44, 53, 54.
[00130] As membranas vedantes 41,51 podem estar arqueadas em uma região externa anelar, em forma de camisa cônica, estando arqueadas apenas em uma região central em forma de cúpula, especialmente como superfície esférica e, portanto, podem se assemelhar ao conjunto vedante acima apresentado com base nas Figuras 11 e 12. Além disso, as membranas vedantes 41, 51, divergentes da apresentação da Figura 14, podem apresentar um formato conforme apresentado acima com base na Figura 13.
[00131] Em seguida são apresentadas apenas aquelas características e propriedades do conjunto vedante 30, nos quais se diferencia o conjunto vedante 30 das formas de realização das Figuras 8 a 13, especialmente da forma de realização das Figuras 8 a 10.
[00132] O primeiro componente de membrana vedante 40 abrange especialmente a primeira membrana vedante 41 e um primeiro quadro 62. O segundo componente de membrana vedante 50 abrange especialmente a segunda membrana vedante 51 e um segundo quadro 72. O primeiro quadro 62 e segundo quadro 72 apresentam um material que é nitidamente mais rígido ou menos elástico do que o material ou os materiais das membranas vedantes 41, 51. A primeira membrana vedante 41 está unida com o primeiro quadro 62, especialmente colada, soldada ou de outra forma unida em forma coesa, em uma face anelar. Alternativamente, a primeira membrana vedante 41 e o primeiro quadro 62 durante um processo de moldagem por injeção ou de um outro processo de moldagem podem ser unidos de forma coesa. A segunda membrana vedante 51 está unida com o segundo quadro 72, especialmente colada, soldada ou de outra maneira unida de forma coesa em uma face anelar. Alternativamente, a segunda membrana vedante 51 e o segundo quadro 72 poderiam estar interligados de forma coesa durante um processo de moldagem por injeção ou de outro processo de moldagem.
[00133] Em forma alternativa e divergente da apresentação da Figura 14, a primeira membrana vedante 41 e o primeiro quadro 62 são produzidos do mesmo material e especialmente ao mesmo tempo e desde o início em forma inteiriça. Também, a segunda membrana vedante 51 e o segundo quadro 72 podem ser produzidos do mesmo material e especialmente ao mesmo tempo e desde o início em forma inteiriça. Nesses casos, o primeiro quadro 62 e o segundo quadro 72, em virtude das espessuras de materiais nitidamente maiores, apresentam uma elasticidade nitidamente menor do que a primeira membrana vedante 41 e a segunda membrana vedante 51.
[00134] No primeiro quadro 62, reciprocamente opostos, estão previstos dois recortes, especialmente ilhoses 64. No segundo quadro 72 e em posição reciprocamente oposta, estão previstos dois ressaltos de encaixe 74. Segmentos em forma de U entre o quadro 72 e os ressaltos de encaixe 74 atuam como elementos elásticos e possibilitam movimentos dos ressaltos de encaixe 74 contra forças elásticas. Os ilhoses 4, no primeiro quadro 62, estão dispostos e conformados de modo correspondente aos ressaltos de encaixe 74 no segundo quadro 72. Na disposição dos componentes das membranas vedantes 40, 50 previstas e apresentada na Figura 14, um ressalto de encaixe 74 penetra em um ilhó 64 e forma com este uma conexão de encaixe. As conexões de encaixe entre os ressaltos de encaixe 74 e os ilhoses 64 mantêm os componentes de membranas vedantes 40, 50 em sua disposição prevista e apresentada em forma relativa na Figura 14.
[00135] A Figura 15 apresenta outro corte esquemático do conjunto vedante 30 da Figura 14. O plano de corte da Figura 15 contém o eixo longitudinal 28 (ver Figura 14) que corresponde ao plano de corte da Figura 14. Na Figura 15 são apresentados componentes de membrana vedantes 40, 50 reciprocamente separados mecanicamente e distanciados. O primeiro componente de membrana vedante 40 está mostrado na parte inferior e o segundo componente de membrana vedante 50 está apresentado na parte superior da Figura 15.
[00136] As Figuras 16 e 17 apresentam outros cortes axonométri- cos esquemáticos dos conjuntos vedantes 30 das Figuras 14 e 15. Os planos de cortes das Figuras 16 e 17 contém o eixo longitudinal 28 (ver Figura 14) e corresponde aos planos de corte das Figuras 14 e 15. Semelhante como na apresentação da Figura 14, os componentes de membranas vedantes 40, 50 estão sendo mostrados na sua disposição relativa prevista e mecanicamente interacoplados.
[00137] Partindo da configuração, ou seja, situação apresentada nas Figuras 14, 16 e 17, por ser uma força manual sobre os ressaltos e encaixes 74, as conexões de encaixe podem ser separadas. Em seguida, os componentes das membranas vedantes 40, 50 podem ser separados entre si para depois serem eliminados ou limpos ou esterilizados. Após a limpeza ou a esterilização, os componentes das membranas vedantes 40, 50 podem ser novamente, mecanicamente unidos, pela formação das conexões de encaixe.
[00138] Divergente das representações com base nas Figuras 14 até 17 poderá estar previsto um outro número de ressaltos de encaixes 74 e ilhoses 64 e um correspondente número diferente de conexões de encaixe entre os componentes de membranas vedantes 40, 50. Especialmente estão previstos 3 ou 4 ilhoses 64, ressaltos de encaixes 74 e conexões de encaixe. Relação Numérica de Componentes 20 T rocarte 21 Tampa do trocarte 20 22 Instrumento médico 24 Haste do instrumento médico 22 26 Parede abdominal de um paciente 27 Compartimento oco sob a parede abdominal 26 28 Eixo longitudinal do trocarte 20 29 Direção da introdução de um instrumento médico 22 no trocarte 20 30 Conjunto vedante 32 Compartimento oco para receber conjunto vedante 30 34 Borda discoidal do conjunto vedante 30 40 Primeiro componente de membrana vedante 41 Primeira membrana vedante no primeiro componente de membrana vedante 40 42 Primeira fenda na primeira membrana vedante 41 43 Primeiro lábio vedante da primeira membrana vedante 41 44 Segundo lábio vedante da primeira membrana vedante 41 45 Segmento de parede elástico no primeiro componente de membrana vedante 40 46 Primeiro perfil de borda na borda da primeira membrana vedante 41 47 Nervura de reforço na primeira membrana vedante 41 48 Vedação deslizante no primeiro componente de membrana vedante 40 49 Perfil de borda no primeiro componente de membrana vedante 40 50 Segundo componente de membrana vedante 51 Segunda membrana vedante no segundo componente de membrana vedante 50 52 Segunda fenda na segunda membrana vedante 51 53 Primeiro lábio vedante da segunda membrana vedante 51 54 Segundo lábio vedante na segunda membrana vedante 51 56 Segundo perfil de borda n a borda da segunda membrana vedante 51 57 Nervura de reforço na segunda membrana vedante 51 59 Ressalto no segundo componente de membrana vedante 50 62 Primeiro quadro no primeiro componente de membrana vedante 40 64 Ressalto de encaixe no primeiro quadro 62 72 Segundo quadro no segundo componente de membrana vedante 50 74 Recorte no segundo quadro 72

Claims (14)

1. Conjunto vedante (30) para vedação de uma passagem para um instrumento médico (22), com, - uma primeira membrana vedante (41) de um material elástico, com uma primeira fenda (42); - uma segunda membrana vedante (51) de um material elástico com uma segunda fenda (52), - sendo que a primeira membrana vedante (41) e a segunda membrana vedante (51) estão encostadas de modo plano uma na outra, - sendo que a primeira membrana vedante (41) e a segunda membrana vedante (51) não estão paralelas uma em relação à outra, - sendo que a primeira fenda (42) e a segunda fenda (52) não são ramificadas, caracterizado pelo fato de que a primeira membrana vedante (41) e a segunda membrana vedante (51) são conformadas como cúpula ao menos em uma área central.
2. Conjunto vedante (30) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ao menos ou a espessura da primeira membrana vedante (41) diminui de forma contínua ou descontínua na direção da primeira fenda (42) ou a espessura da segunda membrana vedante (51) diminui de forma contínua ou descontínua na direção da segunda fenda (52).
3. Conjunto vedante (30) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que ou a espessura da primeira membrana vedante (41) em regiões limítrofes na primeira fenda (42) diminui em sentido cuneiforme na direção da primeira fenda (42), ou a espessura da segunda membrana vedante (51) diminui em sentido cuneiforme na direção da segunda fenda (52) em áreas limítrofes nos dois lados da segunda fenda (52).
4. Conjunto vedante (30) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o comprimento da primeira fenda (42) e o comprimento da segunda fenda (52) são ao menos duas vezes tão grandes quanto o maior diâmetro de um segmento (24) de um instrumento médico (22), para o qual está previsto o conjunto vedante (30).
5. Conjunto vedante (30) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a primeira membrana vedante (41) e a segunda membrana vedante (51) são de tal modo conformadas que cada qual está prevista em um lábio vedante (43, 44, 53, 54) limítrofe em uma fenda (42, 52) no maior corte circular de um instrumento médico (22) para o qual está previsto o conjunto vedante (30), encostando sempre em uma área que se estende circun- ferencialmente por ao menos 90 graus.
6. Conjunto vedante (30) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a primeira membrana vedante (41) e a segunda membrana vedante (51) estão mecanicamente interacopladas com uma ou várias ligações de encaixe (64, 74).
7. Conjunto vedante (30) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a primeira fenda (42) e a segunda fenda (52) são conformadas retas ou arqueadas com um raio de curvatura no mínimo tão extenso como um comprimento, uma largura ou um diâmetro da primeira membrana vedante (41) ou da segunda membrana vedante (51).
8. Conjunto vedante (30) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a primeira membrana vedante (41) e a segunda membrana vedante (51) apresentam um segmento superficial em forma esférica, limítrofe nas fen- das (42, 52).
9. Conjunto vedante (30) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que na borda externa da primeira membrana vedante (41) está previsto um primeiro perfil de borda (46) e na borda externa da segunda membrana vedante (51) está previsto um segundo perfil de borda (56), sendo que o primeiro perfil de borda (46) e o segundo perfil de borda (56) são conformados para uma união de encaixe da primeira membrana vedante (41) e da segunda membrana vedante (51).
10. Conjunto vedante (30) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que tanto a borda externa da primeira membrana vedante (41) como também a borda externa da segunda membrana vedante (51), em ao menos um ponto, divergem de tal forma de uma simetria circular que é estabelecida uma orientação relativa predeterminada das membranas vedantes (41,51).
11. Conjunto vedante (30) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que também possui ao menos ou uma nervura de reforço (47) na primeira membrana vedante (41) ou uma nervura de reforço (57) na segunda membrana vedante (51).
12. Conjunto vedante (30) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que, ao menos ou a primeira membrana vedante (41) ou a segunda membrana vedante (51) ao menos em um lado possuem revestimento com efeito redutor de fricção.
13. Conjunto vedante (30) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que abrange também, - uma área de fixação (49) para fixar o conjunto vedante (30) em um trocarte (20) ou outro dispositivo médico; um segmento de parede elástico (45) em forma de camisa circundando a segunda membrana vedante (51), sendo que este segmento interliga a segunda membrana vedante (51) com a área de fixação (49) e cuja elasticidade possibilita um movimento das membranas vedantes (41,51) relativamente à área de fixação (49).
14. Trocarte (20), caracterizado pelo fato de que apresenta um conjunto vedante (30) como definido em qualquer uma das reivindicações precedentes.
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