BR102012030994A2 - Elemento de bloqueio de um dispositivo de conexão para transferência de fluido, esse dispositivo e seu processo de bloqueio - Google Patents
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Abstract
ELEMENTO DE BLOQUEIO DE UM DISPOSITIVO DE CONEXÃO PARA TRANSFERÊNCIA DE FLUIDO, ESSE DISPOSITIVO E SEU PROCESSO DE BLOQUEIO. A invenção refere-se a um elemento de bloqueio para conexão fluídica tratável, essa conexão incorporando-a e ao respectivo processo de bloqueio. Esse elemento (50) compreende uma ponteira macho (10) com virola (12a,12b) e uma ponteira fêmea (20) com anel (40) que recebe a ponteira macho, esse elemento tendo duas abas (51) a intoduzir a através de duas aberturas (42) do anel que se bloqueiam atrás da virola em conseqüência da inserção da ponteira macho, cada aba tendo duas faces interna (54) e externa (55) ligadas entre si poe duas faces dianteira (56) e traseira (57) em relação à inserção dessa ponteira macho. De acordo com a invenção, cada aba tem partes inclinadas (51b e 51c) formadas sobre a face dianteira em recuo de uma parte a mais avançada (56a) dessa face dianteira e compreendendo: - pelo menos uma parte de orientação (51b) que liga a parte a mais avançada à face interna e coopera com a extremidade da ponteira macho para orientar siua inserção; e - pelo menos uma parte de bloqueio (51c) que liga a parte a mais avançada no resto da face dianteira e bloqueia as abas contra bordas dianteiras (42a) das aberturas (42) para se opor à abertura do elemento.
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "ELEMENTO DE BLOQUEIO DE UM DISPOSITIVO DE CONEXÃO PARA TRANSFE- RÊNCIA DE FLUIDO, ESSE DISPOSITIVO E SEU PROCESSO DE BLO- QUEIO".
A presente invenção refere-se a um elemento de bloqueio desti-
nado a equipar um dispositivo de conexão travável para transferência de fluido, esse dispositivo de conexão incorporando esse elemento de bloqueio e o respectivo processo de bloqueio. A invenção se aplica a conexões rápi- das para transferir todos os fluidos de fluidos sob pressão, e, em particular, para um circuito de admissão de ar de veículo automóvel, tal como um cir- cuito retorno sobre caixa borboleta de um conduto de resfriamento de um motor térmico superalimentado com ar.
De maneira geral em um circuito de transferência de fluido para veículo automóvel, é conhecido, para conectar uma tubulação flexível ou rígida a uma ponteira macho bloqueável via uma virola que apresenta, utili- zar um dispositivo de conexão que incorpora uma ponteira fêmea provida por soldagem ou clipsagem de um conector fêmea que recebe essa ponteira macho, junta de estanqueidade anular colocada contra a ponteira macho, uma vez esta encaixada no conector fêmea , e um alfinete de bloqueio inse- rido através desse conector fêmea para aí bloquear a ponteira macho em posição entrada e bloqueada. Pode-se, por exemplo, citar o documento FR- B1-2 891 889 para a descrição desse dispositivo de conexão bloqueável, e os documentos FR-B1-2 855 590 e WO-A1-2006/099933 que descrevem diferentes alfinetes metálicos de bloqueio utilizáveis nesse dispositivo. Um inconveniente maior dos dispositivos de conexão conhecidos
é que não apresentam uma manutenção mecânica suficiente sobre as pon- teiras com virola de baixa altura radial, o que pode provocar a desconexão dos dispositivos por desencaixe do alfinete face a ponteira macho.
Um outro inconveniente desses dispositivos existentes com alfi- neta metálico é que eles não facilitem a montagem do alfinete em contato com a ponteira macho.
Uma finalidade da presente invenção é de propor um elemento de bloqueio destinado a equipar um dispositivo de conexão travável para transferência de fluido, compreendendo uma ponteira tubular macho com virola e com extremidade de conexão convergente e arredondada, e uma ponteira tubular fêmea envolvida e prolongada axialmente por um anel fê- mea de conexão e recebendo, de maneira estanque, a ponteira macho, esse elemento prevenindo notadamente esses inconvenientes e comportando duas abas de bloqueio elásticas reunidas entre elas por uma cabeça de pre- ensão e adaptadas para serem introduzidas transversal e reversivelmente através das duas aberturas simétricas respectivas do anel, depois para se bloquear por travamento contra e atrás da virola, em seqüência à inserção completa da ponteira macho na ponteira fêmea, cada aba apresentando uma seção transversal que varia sobre seu comprimento e duas faces interna e externa ligadas entre si por duas faces dianteira e traseira em relação à dire- ção de inserção da ponteira macho. Para isso, um elemento, de acordo com a invenção m é tal que
cada aba compreende localmente partes inclinadas que são formadas sobre a face dianteira em recuo de uma parte a mais avançada dessa face diantei- ra e que compreendem:
- pelo menos uma parte inclinada de orientação que liga essa parte a mais avançada à face interna e que é adaptada para cooperar com
essa extremidade da ponteira macho que afasta as abas uma da outra, de modo a orientar a inserção dessa ponteira até que sua virola ultrapasse axi- almente essas abas; e
- pelo menos uma parte inclinada de bloqueio que liga essa par- te a mais avançada no resto da face dianteira, afastando-se da face interna
e que é adaptada para cooperar com o anel, bloqueando-se as abas em po- sição fechada axialmente contra bordas dianteiras dessas aberturas, de mo- do a se oporem à abertura do elemento em funcionamento.
Na presente descrição, as expressões "atrás" ou "traseira" de- signam posicionamentos relativos, segundo o eixo de simetria das ponteiras macho e fêmea, e do anel que são voltadas axialmente em oposição da di- reção de inserção da extremidade de conexão da ponteira macho, e as ex- pressões "diante", "na frente" ou "avançada" designam posicionamentos re- lativos, segundo esse eixo que são voltados para a direção de inserção des- sa extremidade da ponteira macho.
De acordo com uma característica da invenção, pelo menos uma parte inclinada de orientação e pelo menos uma parte inclinada de bloqueio podem ser, cada uma, definidas, sobre uma mesma seção transversal de cada aba, por um chanfrado que forma um ângulo de 30 a 60 0 com essa parte a mais avançada dessa face dianteira e/ou com essa face interna.
Anotar-se-á que a(s) parte(s) inclinada(s) de orientação ofere- cem assim uma ajuda na montagem do dispositivo, permitindo facilitar a in- serção da ponteira macho em contato com a(s) parte(s) inclinada(s) de ori- entação do alfinete, formando tantos chanfrados de ataque da ponteira ma- cho, e que a(s) parte(s) inclinada(s) de bloqueio permite(m) assegurar o blo- queio do alfinete contra a ponteira macho, garantindo o bloqueio do disposi- tivo em funcionamento.
Vantajosamente, esse elemento de bloqueio pode apresentar uma estrutura compósita, compreendendo:
- um alfinete metálico de bloqueio, comportando um topo que forma essa cabeça de preensão e duas ramificações globalmente arquea-
das, apresentando respectivamente duas extremidades livres, por exemplo, recurvadas de um mesmo lado axial do resto do alfinete para favorecer sua orientação no anel de conexão; e
- dois estojos plásticos de bloqueio que são respectivamente so- lidários a essas ramificações com exceção de suas extremidades livres e
que definem, cada uma, essa face interna, essa face externa e a face dian- teira de cada aba, incluindo essas partes inclinadas.
Anotar-se-á que as extremidades livres do alfinete poderiam ser, em variante, situadas no plano dessas ramificações, sendo recurvadas ou não (isto é, por exemplo, com extremidades retas no prolongamento das ra- mificações).
De acordo com uma outra característica preferencial da inven- ção, cada estojo de bloqueio pode apresentar sobre essa seção transversal década aba globalmente uma forma de "U" contendo parcialmente cada ra- mificação de alfinete, alfinete que pode ser de seção transversal arredonda- da ou poligonal, cada estojo sendo, de preferência, montado sobre o alfinete por clipsagem ou com variante sendo solidária ao alfinete por sobremolda- gem (isto é, por injeção de uma matéria plástica que constitui esse estojo sobre as ramificações do alfinete dispostas em um molde).
De preferência e independentemente da forma recurvada ou não das extremidades do alfinete, esse alfinete, de acordo com a invenção, a - presenta uma seção transversal sensivelmente poligonal e, a título ainda mais preferencial, globalmente quadrada.
Um dispositivo de conexão, de acordo com a invenção, compre- ende:
- uma ponteira tubular macho com extremidade de conexão con- vergente e arredondada, e com virola de conexão, definindo entre elas um
trecho de extremidade globalmente cilíndrica dessa ponteira;
- uma ponteira tubular fêmea com parte terminal de conexão que recebe de maneira estanque a ponteira macho por interposição de pelo me- nos uma junta de estanqueidade anular radialmente em torno da ponteira macho;
- um anel de conexão montado radialmente sobre essa parte de
conexão, prolongando-a axialmente em uma parte tubular dianteira do anel com duas aberturas em arco de círculo simétricas uma da outra em relação ao eixo de simetria do anel e cada uma delimitada axialmente por uma borda dianteira e uma borda traseira; e - um elemento de bloqueio da ponteira macho na ponteira fêmea
comportando duas abas de bloqueio elásticos que são reunidas entre elas por uma cabeça de preensão e que são introduzidas transversalmente de maneira reversível através dessas aberturas sendo adaptadas para se blo- quear por travamento em uma posição bloqueada contra e atrás da virola em seqüência à inserção completa da ponteira macho na ponteira fêmea;
e esse dispositivo é caracterizado pelo fato de o elemento de bloqueio ser tal como definido acima, de tal modo que: - quando do início da inserção da ponteira macho no interior do anel, a extremidade de conexão da ponteira macho se apóia sobre pelo me- nos uma parte inclinada de orientação de cada aba previamente introduzida através do anel, afastando as duas abas uma da outra para orientá-las sobre
o trecho de extremidade da ponteira macho até a obtenção da posição blo- queada das abas atrás e contra a virola, já que
- nessa posição bloqueada, pelo menos uma parte inclinada de bloqueio de cada aba bloqueia as abas em posição fechada axialmente con- tra essas bordas diante das aberturas, opondo-se assim à abertura intem-
pestiva em funcionamento das abas.
Conforme explicado acima, anotar-se-á que a(s) parte(s) inclina- da(s) de orientação e de bloqueio, de acordo com a invenção, permitem sa- tisfazer plenamente as exigências de montagem facilitada e de bloqueio ga- rantido (isto é, excluindo qualquer abertura intempestiva do alfinete em fun-
cionamento) para esse dispositivo de conexão.
De acordo com uma outra característica desse dispositivo da in- venção, essas faces internas respectivas das abas são afastadas uma da outra na posição bloqueada de uma distância que é inferior ao diâmetro ex- terno da virola e dessas bordas diante das aberturas.
Vantajosamente, esse elemento de bloqueio pode apresentar
uma estrutura compósita, compreendendo:
- um alfinete metálico de bloqueio de seção transversal arredon- dada ou poligonal, comportando um tomo que forma essa cabeça de preen- são e duas ramificações globalmente arqueadas; e
- dois estojos plásticos de bloqueio que são respectivamente so-
lidários a essas ramificações, por exemplo, por clipsagem ou sobremolda- gem e que entram em contato com a ponteira macho e com essas bordas antes das aberturas do anel, quando da inserção completa da ponteira ma- cho.
De acordo com uma outra característica da invenção, pelo me-
nos uma junta de estanqueidade anular pode ser interposta radialmente en- tre a ponteira macho e a ponteira fêmea e axialmente aquém da extremidade desta e dessas bodas atrás das abertura, a ponteira macho apresentando, de preferência:
- esse trecho de extremidade que serve de alcance para essa
junta; e
- um trecho de aperto globalmente cilíndrico situado atrás da vi-
rola, a qual diverge a partir do trecho de extremidade de maneira sensivel- mente troncônica, depois termina por uma parte anular radial atrás da qual se escoram as abas na posição bloqueada, o trecho de aperto apresentando um diâmetro inferior àquele do trecho de extremidade.
O processo de bloqueio, de acordo com a invenção, de um dis-
positivo de conexão, tal como aquele pré-citado compreende essencialmen- te:
a) uma inserção radial do elemento de bloqueio em posição in- troduzida através do anel que equipa essa parte de conexão da ponteira fê-
mea por uma pressão manual exercida sobre essa cabeça de preensão des- se elemento, de modo que suas abas sejam alojadas nessas aberturas;
b) uma inserção axial progressiva da ponteira macho no interior do anel assim equipado para que a extremidade de conexão da ponteira macho se apóie sobre pelo menos uma parte inclinada de orientação de ca-
da aba, afastando as abas uma da outra para orientá-las sobre o trecho de extremidade da ponteira macho, depois
c) uma introdução completa da ponteira macho até a obtenção dessa posição bloqueada, na qual as abas são escoradas atrás e contra es- sa virola e na qual pelo menos uma parte inclinada de bloqueio bloqueie es-
sas abas em posição fechada axialmente contra essas bordas diante das aberturas do anel.para se opor à abertura intempestiva em funcionamento dessas abas.
De acordo com uma outra característica da invenção, esse pro- cesso pode compreender, antes da etapa a), uma solidarização por clipsa-
gem ou por sobremoldagem de dois estojos plásticos de bloqueio respecti- vamente com duas ramificações de um alfinete metálico, para que esses estojos entrem em contato com a ponteira macho e bordas diante das aber- turas nas etapas b) e c).
Outras características, vantagens e detalhes da presente inven- ção sobressairão com a leitura da descrição seguinte de um exemplo de rea- lização da invenção, dado a título ilustrativo e não limitativo, a descrição sendo realizada com referência com os desenhos anexados, dentre os quais:
- a figura 1 representa uma vista semi-explodida em perspectiva lateral de um dispositivo de conexão, segundo um exemplo da invenção, mostrando uma ponteira macho a inserir em uma ponteira fêmea equipada
com um anel de conexão, de uma junta de estanqueidade e de um elemento de bloqueio;
- a figura 2 representa uma vista explodida em perspectiva late- ral do dispositivo da figura 1, sem a ponteira macho, detalhando notadamen- te a estrutura compósita do elemento de bloqueio;
- a figura 3 representa uma vista parcial em semi-seção axial
desse dispositivo segundo o plano Ill-Ill da figura 2, mostrando a cooperação entre a ponteira macho e o elemento de bloqueio em uma fase inicial de in- serção da ponteira macho no anel da ponteira fêmea;
- a figura 4 representa uma vista detalhada em semi-seção axial do dispositivo da figura 3 em posição bloqueada do elemento de bloqueio
sobre a ponteira macho, mostrando a cooperação entre o elemento, o anel e essa ponteira;
-a figura 5 representa uma vista parcial em semi-seção axial desse mesmo dispositivo, segundo o plano V_V da figura 2, mostrando tam- bém o elemento de bloqueio em posição bloqueada sobre a ponteira macho;
- a figura 6 representa uma vista ligada em perspectiva lateral do mesmo dispositivo de conexão nessa posição bloqueada do elemento de bloqueio correspondente às figuras 4 e 5;
- a figura 7 representa uma vista em seção radial desse disposi- tivo no plano transversal mediano do elemento de bloqueio, mostrando a
estrutura compósita desse elemento no estado introduzido no anel de cone- xão; e - a figura 8 representa uma vista semi-explodida, em perspectiva lateral desse dispositivo de conexão, mostrando as operações a efetuar para desbloquear e desconectar esse dispositivo uma vez bloqueado..
Um dispositivo de conexão 1, de acordo com a invenção (ver as figuras 1 a 4), que é notadamente utilizável em um circuito de admissão de ar de um veículo automóvel, compreende essencialmente:
- uma ponteira tubular macho 10 com extremidade circunferenci- al de conexão 11 convergente e arredondada e com virola de conexão 12 , definindo entre elas um trecho de extremidade cilíndrica 13;
- uma ponteira tubular fêmea 10 que compreende uma parte
terminal de conexão 21 que recebe de maneira estanque a ponteira macho por interposição de uma junta de estanqueidade anular 30 radialmente em torno da ponteira macho 10;
- um anel fêmea de conexão 40 montada radialmente sobre a parte de conexão 21 (por exemplo, por soldagem) prolongando-a axialmente
em uma parte tubular dianteira 41 do anel 40 com duas aberturas em arco de círculo 42 e 43 simétricas uma da outra (visíveis na figura 7) em relação ao eixo de simetria do anel 40 e cada uma delimitada axialmente por uma borda dianteira 42a e por uma borda traseira 42b; e - um elemento de bloqueio 50 da ponteira macho 10 na ponteira
fêmea 20 globalmente em forma de U, comportando duas abas de bloqueio elásticas 51 e 52 que são reunidas entre elas por uma cabeça de preensão 53 e que são introduzidas transversalmente de maneira reversível através das aberturas 42 e 43 sendo adaptadas para se bloquear por travamento em uma posição bloqueada contra e atrás da virola 12 em conseqüência de uma inserção completa da ponteira macho 10 na ponteira fêmea 20.
Mais precisamente e conforme visível na figura 3, ponteira ma- cho 10 é metálica e apresenta, a partir de sua extremidade de conexão 11, o trecho de extremidade 13 de diâmetro D1, uma rampa troncônica 12a da virola 12 que diverge a partir do trecho 13 para atingir um diâmetro D2, de- pois que termina por uma parte anular radial 12b da virola 12, um segundo trecho cilíndrico de aperto 14 de diâmetro D3 que prolonga em ângulo reto a parte radial 12b, e um terceiro trecho troncônico 15 que diverge a partir do segundo trecho 14 para atingir um diâmetro D4 (com D3 < D1 < D2 < D4).
Conforme visível nas figuras 3 e 4, a junta de estanqueidade 30 é, nesse exemplo urr^a junta com saliência (sendo precisado que poderia ser em variante tórica ou de seção não circular) que comporta um corpo de junta 31 escorado em umsj calha circunferencial 22 da face interna da parte termi- nal 21 da ponteira fêmea 20 e uma saliência 32 que se estende obliquamen- te a partir desse corpo de junta 31 no nível da extremidade de conexão 23 da ponteira fêmea 20 para se apoiar radialmente contra o trecho de extremi- dade 13 da ponteira ,macho 10. A junta 30 pode ser levada livremente ou ser solidária à ponteira fpmea 20 por exemplo por sobremoldagem.
A título de materiais utilizáveis para a ponteira fêmea 20 e o anel 40, podem-se utilizar matérias plásticas, tais como poliamidas (por exemplo PA 6.6) ou poliésteres (por exemplo polibutileno tereftalato), por exemplo . A título de materiais utilizáveis para a junta de estanqueidade 30,
podem-se utilizar EPDM, elastômeros fluorocarbonados (FKM) ou mesmo copolímeros etileno-acrilato de metila (EAM), por exemplo.
Com referência ao elemento de bloqueio 50, vê-se nas figuras 2 a 4 que ele apresenta uma estrutura compósita que compreende: - um alfinete metálico de bloqueio 50A formada nesse exemplo
de um fio de seção quadrada, comportando um topo 53A, formando a cabe- ça de preensão 53 e duas ramificações arqueadas 51A e 52A terminando por duas extremidades livres 51a e 52a recurvadas nesse exemplo de um mesmo lado axial (isto é, o lado traseiro) do resto do alfinete 50A; e - dois estojos plásticos de bloqueio idênticos 50B que são res-
pectivamente solidários às ramificações 51A e 52A, com exceção de suas extremidades livres 51a e 52a e que, de acordo com a invenção, definem, cada um, uma face interna 54 e uma face externa 55 de cada aba 51, 52, ligadas entre elas por uma face dianteira 56 (antes estendendo-se do lado da introdução da extremidade 11 da ponteira macho 10). Quanto à face tra- seira 57 de cada aba 51, 52, ela está nesse exemplo definida ao mesmo tempo pelo estojo 50B e pela ramificação do alfinete 51 A, 52A que ele con- tém (ver figura 4).
Cada estojo 50B apresenta em seção transversal globalmente uma forma de U1 contendo parcialmente uma ramificação de alfinete 51A, 52A, e é montado sobre esta por clipsagem ou sendo solidário a esta por sobremoldagem.
Cada aba 51, 52 compreende localmente partes inclinadas 51b e 51c que são formadas pelo estojo 50B correspondente sobre a face dianteira 56 do estojo 50B em retirada de um aparte a mais avançada 56a dessa face dianteira 56 e que compreendem, formados no prolongamento um do outro sobre uma mesma seção transversal de cada aba 51, 52;
- um chanfro de orientação 51b que liga essa parte 56a à face interna 54 do estojo 50B e que é adaptado para cooperar com a extremidade 11 da ponteira macho 10 que afasta as abas 51 e 52 uma da outra, de modo a orientar a inserção da ponteira 10 até que sua virola 12 ultrapasse axial-
mente essas abas 51 e 52; e
- um chanfro de bloqueio 51c que liga essa parte 56a ao resto da face dianteira 56, afastando-se da face interna 54 e que é adaptado para cooperar como anel 40, bloqueando as abas 51 e 52 em posição fechada axialmente contra as bordas dianteiras 42a das aberturas 42 e 43 de modo a
se opor à abertura do elemento 50 em funcionamento.
Vantajosamente, os chanfros 51b e 51c de cada estojo 50B for- mam, cada um, um ângulo de 30 a 60 0 com cada face interna 54 e com ca- da parte a mais avançada 56a.
Conforme visível nas figuras 3 e 4, procede-se da seguinte ma- neira para bloquear a ponteira macho 10 na ponteira fêmea 20, via o anel de conexão 40:
Começa-se por introduzir radialmente o elemento de bloqueio 50 no anel 40 que equipa a parte de conexão 21 da ponteira fêmea 20 por uma pressão manual exercida sobre sua cabeça de preensão 53, o que aloja su- as abas 51 e 52 nas aberturas 42 e 43 (ver a posição obtida na figura 1).
Depois, conforme ilustrado na figura 3, insere-se progressiva- mente na direção axial a ponteira macho 10 no interior do anel 40 (ver a seta A) para que a extremidade de conexão 11 da ponteira macho 10 se apóia sobre o chanfro de orientação 51b de cada estojo 50B, afastando os dois estojos 50B um do outro para orientá-los sobre o trecho de extremidade 13 da ponteira 10.
Procede-se enfim (ver a figura 4) à introdução completa da pon-
teira macho 10 até à obtenção da posição bloqueada na qual as abas 51 e 52 são escoradas por seus estojos 50B atrás e contra a virola 12 e na qual os chanfros de bloqueio 51c bloqueiam as abas 51 e 52 em posição fechada axialmente contra as bordas dianteiras 42a das aberturas 42 e 43, para se opor à abertura intempestiva em funcionamento do alfinete 50A. Obtém-se assim o dispositivo 1 bloqueado ilustrado na figura 6.
Para desconectar esse dispositivo 1 (ver a figura 8), começa-se por extrair transversalmente o elemento 50 do anel 40, levantando-o por sua cabeça de preensão 53, o que tem por efeito desbloquear o dispositivo 1, depois se exerce uma tração axial sobre a ponteira macho 10 no sentido da seta B da figura 8 (isto é, em sentido oposto do sentido de inserção A da ponteira 10 visível na figura 3).
Claims (10)
1. Elemento de bloqueio (50) destinado a equipar um dispositivo de conexão travável (1) para a transferência para transferência de fluido, compreendendo uma ponteira tubular macho (10) com virola (12) e com ex- tremidade de conexão (11) convergente e arredondada, e uma ponteira tu- bular fêmea (20) envolvida e prolongada axialmente por um anel fêmea de conexão (40) e recebendo, de maneira estanque, a ponteira macho, esse elemento comportando duas abas de bloqueio elásticas (51 e 52) reunidas entre elas por uma cabeça de preensão (53) e adaptadas para serem intro- duzidas transversal e reversivelmente através das duas aberturas simétricas (42 e 43) respectivas do anel, depois para se bloquear por travamento contra e atrás da virola, em seqüência à inserção completa da ponteira macho na ponteira fêmea, cada aba apresentando uma seção transversal que varia sobre seu comprimento e duas faces interna (54) e externa (55) ligadas en- tre si por duas faces dianteira (56) e traseira (57) em relação à direção de inserção (A) da ponteira macho, caracterizado pelo fato de cada aba (51, 52) compreender localmente partes inclinadas (51b e 51c) que são formadas sobre a face dianteira (56) em recuo de uma parte a mais avançada (56a) dessa face dianteira e que compreendem: - pelo menos uma parte inclinada de orientação (51b) que liga essa parte a mais avançada (56a) à face interna (54) e que é adaptada para cooperar com essa extremidade da ponteira macho que afasta as abas uma da outra, de modo a orientar a inserção dessa ponteira até que sua virola ultrapasse axialmente essas abas; e - pelo menos uma parte inclinada de bloqueio (51c) que liga es- sa parte a mais avançada (56a) no resto da face dianteira 56), afastando-se da face interna (54) e que é adaptada para cooperar com o anel, bloquean- do-se as abas em posição fechada axialmente contra bordas dianteira (42a) dessas aberturas (42 e 43), de modo a se oporem à abertura do elemento em funcionamento.
2. Elemento de bloqueio (50), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de pelo menos uma 'parte inclinada de orientação (51b) e pelo menos uma parte inclinada de bloqueio (51c) serem, cada uma, definidas, sobre uma mesma seção transversal de cada aba (51, 52), por um chanfro que forma um ângulo de 30 a 60 0 com essa parte a mais avançada (56a) dessa face dianteira (56) e/ou com essa face interna (54).
3. Elemento de bloqueio (50), de acordo com uma das reivindi- cações precedentes, caracterizado pelo fato de apresentar uma estrutura compósita, compreendendo: - um alfinete metálico de bloqueio (50A), comportando um topo (53A) que forma essa cabeça de preensão (53) e duas ramificações (51A e 52A) globalmente arqueadas, apresentando respectivamente duas extremi- dades livres (51a e 52a), por exemplo, recurvadas de um mesmo lado axial do resto do alfinete; e - dois estojos plásticos de bloqueio (50B) que são respectiva- mente solidários a essas ramificações com exceção de suas extremidades livres e que definem, cada uma, essa face interna (54), essa face externa (55) e a face dianteira (56) de cada aba %1, 52), incluindo essas partes in- clinadas (51b e 51c).
4. Elemento de bloqueio (50), de acordo com as reivindicações 2 e 3, caracterizado pelo fato de cada estojo de bloqueio (50B) apresentar so- bre essa seção transversal de cada aba (51, 52) globalmente uma forma de U, contendo parcialmente cada ramificação de alfinete (51 A, 52A), alfinete (50A) é de seção transversal arredonda ou poligonal, cada estojo sendo montado sobre esse alfinete por clipsagem ou sendo solidário via uma so- bremoldagem deste por injeção de uma matéria plástica que constitui esse estojo.
5. Dispositivo de conexão (1) para transferência de fluido, com- preendendo: - uma ponteira tubular macho (10) apresentando uma extremi- dade de conexão (11) convergente e arredondada, e com virola de conexão (12), definindo entre elas um trecho de extremidade (13) globalmente cilín- drica dessa ponteira; - uma ponteira tubular fêmea (20) que compreende uma parte terminal de conexão (21) que recebe de maneira estanque a ponteira macho por interposição de pelo menos uma junta de estanqueidade anular (30) ra- dialmente em torno da ponteira macho; - um anel de conexão (40) montado radialmente sobre essa par- te de conexão, prolongando-a axialmente em uma parte tubular dianteira (41) do anel com duas aberturas em arco de círculo (42 e 43) simétricas uma da outra em relação ao eixo de simetria do anel e cada uma delimitada axi- almente por uma borda dianteira (42a) e uma borda traseira (42b); e - um elemento de bloqueio (50) da ponteira macho na ponteira fêmea comportando duas abas de bloqueio elásticos (51 e 52) que são reu- nidas entre elas por uma cabeça de preensão (53) e que são introduzidas transversalmente de maneira reversível através dessas aberturas sendo a- daptadas para se bloquear por travamento em uma posição bloqueada con- tra e atrás da virola em seqüência à inserção completa da ponteira macho na ponteira fêmea; caracterizado pelo fato de o elemento de bloqueio ser tal como definido em uma das reivindicações precedentes, de tal modo que: - quando do início da inserção da ponteira macho no interior do anel, a extremidade de conexão da ponteira macho se apóia sobre pelo me- nos uma parte inclinada de orientação (51b) de cada aba previamente intro- duzida através do anel, afastando as duas abas uma da outra para orientá- las sobre o trecho de extremidade (13) da ponteira macho até a obtenção da posição bloqueada das abas atrás e contra a virola, já que - nessa posição bloqueada, pelo menos uma parte inclinada de bloqueio (51c) de cada aba bloqueia as abas em posição fechada axialmen- te contra essas bordas dianteiras (42a) das aberturas (42 e 43), opondo-se assim à abertura intempestiva em funcionamento das abas.
6. Dispositivo de conexão (1), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de essas faces internas respectivas (54) das abas (51 e 52) serem afastadas uma da outra na posição bloqueada de uma dis- tância que é inferior ao diâmetro externo da virola (12) e dessas bordas dian- teiras (42) das aberturas (42 e 43).
7. Dispositivo de conexão (1), de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de o elemento de bloqueio (50) apresentar uma estrutura compósita, compreendendo: - um alfinete metálico de bloqueio (50A), de seção transversal arredondada ou poligonal, comportando um topo (53A) que forma essa ca- beça de preensão (53) e duas ramificações (51A e 52A) globalmente arque- adas; e - dois estojos plásticos de bloqueio (50B) que são respectiva- mente solidários a essas ramificações, por exemplo, por clipsagem ou so- bremoldagem e que entram em contato com a ponteira macho (10) e essas bordas dianteiras (42a) das aberturas (42 e 43) do anel (40), quando da in- serção completa da ponteira macho.
8. Dispositivo de conexão (1), de acordo com uma das reivindi- cações 5 a 7, caracterizado pelo fato de pelo menos uma junta de estan- queidade anular (30) ser interposto radialmente entre a ponteira macho (10) e a ponteira fêmea (20) e axialmente aquém da extremidade (23) desta e dessas bodas traseiras (42b e 43b) das aberturas (42 e 43), a ponteira ma- cho apresentando: - esse trecho de extremidade (13) que serve de alcance para es- sa junta; e - um trecho de aperto (14) globalmente cilíndrico situado atrás da virola (12), a qual diverge a partir do trecho de extremidade de maneira sensivelmente troncônica, depois termina por uma parte anular radial (12b) atrás da qual se escoram as abas (51 e 52) na posição bloqueada, esse tre- cho de aperto apresentando um diâmetro inferior àquele desse trecho de extremidade.
9. Processo de bloqueio de um dispositivo de conexão (1), de acordo com uma das reivindicações 5 a 8, caracterizado pelo fato de com- preender essencialmente as seguintes etapas: a) uma inserção radial do elemento de bloqueio (50) em posição introduzida através do anel (40) que equipa essa parte de conexão (21) da ponteira fêmea (20) por uma pressão manual exercida sobre essa cabeça de preensão (53) desse elemento, de modo que suas abas (51 e 52) sejam alo- jadas nessas aberturas (42 e 43); b) uma inserção axial progressiva da ponteira macho (10) no in- terior do anel assim equipado para que a extremidade de conexão (11) da ponteira macho se apóie sobre pelo menos uma parte inclinada de orienta- ção (51b) de cada aba, afastando as abas uma da outra para orientá-las so- bre o trecho de extremidade (13) da ponteira macho, depois c) uma introdução completa da ponteira macho até a obtenção dessa posição bloqueada, na qual as abas são escoradas atrás e contra es- sa virola (12) e na qual pelo menos uma parte inclinada de bloqueio (51c) bloqueie essas abas em posição fechada axialmente contra essas bordas dianteiras (42a) das aberturas (42 e 43) do anel (40), para se opor à abertura intempestiva em funcionamento dessas abas.
10. Processo de bloqueio, de acordo com a reivindicação 9, ca- racterizado pelo fato de compreender antes da etapa a) uma solidarização por clipsagem ou sobremoldagem de dois estojos plásticos de bloqueio (50B) respectivamente com duas ramificações (51A e 52A) de um alfinete metálico (50A), para que os estojos entrem em contato com a ponteira ma- cho (10) e essas bordas dianteiras (42a) das aberturas (42 e 43) nas etapas b) e c).
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