BR102012014015B1 - instalação para a embalagem de uma mistura gasosa de no/n2, e método para a embalagem de uma mistura gasosa de no/n2 em um ou mais recipientes de gás - Google Patents

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L'air Liquide, Société Anonyme Pour L'etude Et L'exploitation Des Procedes Georges Claude
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Abstract

INSTALAÇÃO PARA A EMBALAGEM DE UMA MISTURA GASOSA DE NO/N2, E MÉTODO PARA A EMBALAGEM DE UMA MISTURA GASOSA DE NO/N2, EM UM OU MAIS RECIPIENTES DE GÁS. A invenção refere-se a uma instalação de embalagem de uma mistura gasosa de NO/N2 em pelo menos um recipiente que compreende uma fonte (1) de NO gasoso, uma fonte (2) de nitrogênio gasoso, pelo menos, um sistema de enchimento (3) compreendendo uma ou mais estações de enchimento (24) para os recipientes de gás (25), uma primeira linha de gás (11) fluidificamente ligando a fonte (1) de NO gasos ao sistema de enchimento (3), e uma segunda linha de gás (12) fluidificamente ligando a fonte (2) de nitrogênio gasoso para o sistema de enchimento (3). A primeira linha de gás (11) e a segunda linha de gás (12) cada uma compreende um medidor de fluxo de massa (4, 5), cada medidor de fluxo de massa (4, 5) sendo conectado (14, 15) para um dispositivo de controle (6) colaborando com cada medidor de fluxo de massa (4,5).

Description

A invenção refere-se a uma instalação para a embalagem de uma mistura gasosa de NO/N2 em recipientes de gás, particularmente um ou mais cilindros de gás, utilizando medidores de fluxo de massa, e um método de embalagem associado.
Misturas gasosas de NO/N2 são comumente usadas para tratar vasoconstrições pulmonares em adultos ou crianças, principalmente em recém-nascidos que sofrem de hipertensão pulmonar primária ou em pacientes que se submeteram à cirurgia cardiaca.
Estas misturas de NO/N2 são convencionalmente embaladas em cilindros de gás de aço. Tipicamente, estes cilindros contem, por volume, 100 a 1000 ppm de NO, o restante sendo nitrogênio (N2) . Estes cilindros têm geralmente uma capacidade de água de 2 a 50 litros, o que significa que uma carga total de tanto quanto 15 m3 da mistura de NO/N2 pode ser admitida a eles, dependendo da pressão de enchimento, por exemplo, para uma pressão final da ordem de 200 a 300 bar.
A embalagem destas misturas, que significa o enchimento dos cilindros com estas misturas, é feita em centros de enchimento de gás.
No entanto, dado o baixo teor de NO na mistura, o que é tipico da ordem de algumas centenas de ppm em volume, nem sempre é fácil embalar estas misturas em uma escala industrial e a mistura obtida não é sempre suficientemente precisa.
Em particular, o método atual de embalagem deste tipo de mistura de NO/N2 baseia-se na medição da pressão de NO admitido aos cilindros e calculando a pressão alvo de NO como uma função da temperatura, por um lado, e sobre a pesagem da quantidade de nitrogênio nos cilindros, comparando este peso contra a de um cilindro de controle, por outro lado.
Agora, como a figura 1 ilustra, este método conhecido resulta em um baixo nivel de precisão em relação à mistura por causa de vários fatores negativos que são combinados um com-o outro, a saber: - um efeito Bourdon que afeta a mangueira da máquina de pesagem usada para pesar o gás; - precisão limitada do sensor de pressão de NO; e - um efeito negativo da temperatura porque a quantidade de NO é determinada usando a seguinte equação termodinâmica: PV = ZnRT, que é influenciada pela temperatura T do gás.
Assim, o problema é o de propor um método de embalagem melhorado que fornece boa precisão e confiança aumentada da mistura gasosa assim produzida e embalada, em que a mistura é muito menos, se de qualquer modo, sensivel aos fatores negativos acima mencionados.
A solução da invenção é, portanto, uma instalação para a embalagem de uma mistura gasosa de NO/N2 em pelo menos um recipiente, de preferência em vários recipientes simultaneamente, compreendendo: - uma fonte de NO gasoso, - uma fonte de nitrogênio gasoso, - pelo menos um sistema de enchimento que compreende uma ou mais estações de enchimento para encher um ou mais recipientes de gás, - uma primeira linha de gás fluidificamente conectando a fonte de NO gasoso para o sistema de enchimento, e - uma segunda linha de gás fluidificamente conectando a fonte de nitrogênio gasoso para o sistema de enchimento, caracterizada em que: - a fonte de NO gasoso contém uma pré-mistura gasosa de NO e de nitrogênio, e a primeira linha de gás e a segunda linha de gás compreendem cada uma, um medidor de fluxo de massa, cada medidor de fluxo de massa sendo conectado a um dispositivo de controle colaborando com cada medidor de fluxo de massa.
Dependendo da circunstância, a instalação da invenção pode ter uma ou mais das seguintes características técnicas: - a primeira linha de gás e a segunda linha de gás são fluidificamente conectadas uma a outra a jusante do sistema de enchimento. - a fonte de NO contém uma pré-mistura gasosa formada de NO e de N2 contendo um teor de NO de menos de 4 0% em volume, de preferência um teor de menos do que ou igual a 30% em volume, ainda mais preferencialmente, um teor de NO de menos ou igual a 20% em volume. - a fonte de NO contém uma pré-mistura gasosa formada de NO e de N2 contendo um teor de NO de menos de 10% em volume, a pré-mistura contendo de preferência um teor de NO menos do que ou igual a 5% em volume, tipicamente da ordem de 4% em volume de NO, o restante sendo nitrogênio. - a fonte de NO compreende um ou mais recipientes de gás. a fonte de nitrogênio gasoso é um reservatório de nitrogênio liquido ou gasoso ou uma linha de fornecimento de nitrogênio gasoso. Se a fonte de nitrogênio gasoso é um reservatório de nitrogênio liquido, um aquecedor a gás é fornecido a fim de vaporizar o nitrogênio liquido e, assim, obter nitrogênio gasoso. - ela compreende uma linha de ventilação fluidificamente conectada à primeira linha de gás e em comunicação com a atmosfera ambiente. - a linha de lavagem de gás e a linha de ventilação cada uma compreende pelo menos uma válvula para controlar a passagem do gás. - o dispositivo de controle recebe, a partir de cada medidor de fluxo de massa, os sinais de massa de gás indicativos da massa de gás que passa através de cada medidor de fluxo de massa. - o dispositivo de controle é concebido e capaz de usar os ditos sinais de massa de gás indicativos da massa de gás que passa através de cada medidor de fluxo de massa, a fim de calcular um ou mais pontos alvo de ajuste de massa. O dispositivo de controle atua sobre uma válvula reguladora proporcionando o controle sobre o fluxo de gás em direção ao sistema ou sistemas e parando o fluxo uma vez que o ponto do ajuste de massa tenha sido alcançado, e também atua sobre uma válvula de derivação, de preferência montada em paralelo com a válvula reguladora, e que é aberta num dado momento T, por exemplo no meio do enchimento, para aumentar o fluxo em direção ao sistema ou sistemas, encurtando assim o tempo de enchimento. - a primeira linha de gás e a segunda linha de gás são fluidificamente conectadas ao sistema de enchimento por uma seção de linha comum. ela compreende uma linha de gás de lavagem fluidificamente conectando a segunda linha de gás, isto é, a linha de transporte de nitrogênio, à parte a jusante da seção comum fornecendo gás para, pelo menos, um sistema e/ou para a parte a montante da primeira linha de gás, isto é, a linha de transporte de NO. A linha de gás de lavagem, por conseguinte, permite nitrogênio ser transportado para as mangueiras de enchimento sob pressão de modo a mantê-las sob pressão e evitar a entrada ou a infiltração de ar não só nas ditas mangueiras, mas também nas conexões entre a primeira linha de gás e a fonte ou fontes de NO. - a seção comum se remifica em subseções de modo que vários sistemas de enchimento podem ser conectados e assim, fornecido simultaneamente com gás. - a linha de gás de lavagem fluidificamente conecta a segunda linha de gás a ditas subseções fornecendo gás a vários sistemas de enchimento. Isso permite cada subseção ser fornecida com nitrogênio. - ela compreende uma linha de purga, também conhecido como um circuito de purga, fluidificamente conectando o sistema de enchimento ou sistemas para a atmosfera. - a linha de purga compreende uma saida para a atmosfera, e de preferência a passagem de gás para a saida para a atmosfera é controlada por uma válvula de controle. - a linha de purga é fluidificamente conectada a uma linha de bombeamento constituída por uma bomba de vácuo. A bomba de vácuo tem uma saida liberando o gás bombeado para a atmosfera. Esta bomba de vácuo permite nomeadamente os cilindros ser mantidos sob vácuo ou seja, sob depressão, durante as fases de purga do cilindro que precedem seu enchimento real, tal como explicado a seguir. a linha de purga é fluidificamente conectada a cada sistema pela a seção comum e/ou subseções conectando as primeira e segunda linhas de gás para o sistema ou sistemas. - o dispositivo de controle compreende um computador ou um controlador tal como um controlador programável. O dispositivo de controle opera o software. - o sistema de embalagem compreende elementos de conexão permitindo vários recipientes, de preferência de 1 a 20 cilindros de gás, a serem conectados ao mesmo tempo. - o recipiente é um cilindro de gás, de preferência um cilindro de gás com um corpo feito de aço, de aluminio ou de uma liga de aluminio.
A invenção também se refere a um método para embalar uma mistura de NO/N2 gasoso em uma ou mais recipientes de gás, em que o uso do método é feito de uma instalação de acordo com a invenção para encher o recipiente ou os recipientes de gás, as proporções de NO e de N2 admitido no recipiente ou os recipientes de gás a ser determinados utilizando medidores de fluxo de massa.
De acordo com o método, o NO vem de uma fonte de NO contendo uma pré-mistura gasosa formada de NO e de N2, o teor de NO da qual é menor de 40%, em volume, de preferência um teor de NO menor de ou igual a 30% em volume, ainda mais preferencialmente um teor de NO menor de ou igual a 20% em volume, vantajosamente menor de 10% em volume
De preferência, as misturas gasosas de NO/N2 embalados em cilindros de gás através da aplicação do método e/ou usando a instalação da invenção contêm um teor de NO final de entre 100 e 1200 ppm em volume, de preferência entre 100 e 1000 ppm, o restante sendo nitrogênio.
A invenção será agora melhor compreendida, em virtude da descrição dada a seguir com referência às figuras anexas em que: - a figura 1 ilustra as imprecisões em termos de teor de NO obtido utilizando um método convencional de embalagem e instalação; - a figura 2 ilustra a precisão de teor de NO obtido usando o método de embalagem e de instalação da invenção; - a figura 3 ilustra uma forma de realização de uma instalação de acordo com a invenção; e - a figura 4 representa esquematicamente um ciclo para a embalagem de misturas de NO/N2 gasosos que podem ser implementadas com a instalação da figura 3.
A figura 1 mostra os erros máximos possíveis em termos de teor de NO que pode haver quando uma mistura de NO/nitrogênio (225 ppm; pressão final de torno de 180 bar) é produzida e embalada em cilindros de gás do tipo B5 (capacidade de água para 5 litros), utilizando um método e instalação de acordo com a técnica anterior empregando, como explicado acima, uma medição da pressão de NO e uma pesagem da quantidade de nitrogênio em cada cilindro para ser comparado com um cilindro de controle.
Como pode ser visto, um erro máximo potencial em relação ao teor de NO de quase 10% pode ser observado, este sendo gerado por vários fatores negativos que combinam um com o outro, 7% deste valor sendo simplesmente atribuível ao efeito Bourdon aplicado à mangueira da máquina de pesagem utilizada para a pesagem, com a precisão limitada do sensor de pressão de NO, e para um efeito negativo de temperatura.
A titulo de comparação, tal como ilustrado na figura 2, utilizando-se uma instalação de acordo com a invenção, a operação da qual se baseia na utilização de medidores de fluxo de massa sobre a linha de transporte do gás que contém o NO e a uma carregando o nitrogênio, é possivel grandemente para reduzir este erro ou imprecisão no que diz respeito ao teor de NO para menos de cerca de 1% no total, isto é, através da redução do erro de medição de 7% a cerca de 0,85%, que corresponde ao limite de precisão de medidores de fluxo de massa.
Para ser mais especifico, o uso de medidores de fluxo de massa torna possivel escapar a partir dos fatores negativos acima mencionados porque nenhuma pesagem ocorre, o efeito Bourdon é eliminado, nenhum sensor de NO é necessário para medir a pressão de NO e a temperatura não é levada em consideração porque a conversão da pressão para massa não é mais realizada utilizando a equação dependente da temperatura acima mencionada.
A figura 3 representa esquematicamente uma forma de realização de uma instalação de embalagem de acordo com a invenção, que é usada para a produção de misturas de NO/N2 contendo teores de NO da ordem de 100 a 1200 ppm em volume, o restante sendo de nitrogênio apenas.
Esta instalação de embalagem compreende uma fonte 1 de NO gasoso, por exemplo um ou mais cilindros de gás contendo uma pré-mistura de NO e de nitrogênio, por exemplo uma mistura de NO/N2 contendo cerca de 4% em volume de NO, e uma fonte 2 de nitrogênio gasoso, por exemplo, um reservatório de nitrogênio gasoso ou liquido, ou, alternativamente, uma linha de fornecimento de nitrogênio ou rede. No caso em que a fonte 2 de nitrogênio gasoso é um reservatório de nitrogênio liquido, um aquecedor de gás (não representada) é fornecido à jusante da fonte 2 a fim de vaporizar o nitrogênio liquido e, assim, obter nitrogênio gasoso.
Na forma convencional, é feito uso de um ou mais sistemas de enchimento 3 cada um compreendendo várias estações de enchimento 24, com ou sem uma válvula individual para cada recipiente 25, por exemplo 10 a 20 estações de enchimento 24, a fim de encher vários recipientes 25, tal como aço ou cilindros de gás de aluminio, simultaneamente com a mistura de NO/N2 desejada.
A figura 3 representa três sistemas de enchimento 3 que são fornecidos através das primeira e segunda linhas de gás 11, 12.
Mais especificamente, uma primeira linha de gás 11, ou seja, um tubo de transporte de gás, fluidificamente conecta a fonte 1 de NO gasoso para os sistemas de enchimento 3, enquanto que uma segunda linha de gás 12 fluidificamente se conecta a fonte 2 de nitrogênio gasoso para os ditos sistemas de enchimento 3.
De fato, as primeira e segunda linhas de gás 11, 12 estão conectados ao sistema 3 através de uma seção de linha comum 13 que pode se ramificar em subseções 13a, 13b, 13c, particularmente na sua parte a jusante, isto é, na vizinhança dos sistemas 3.
Em particular, a primeira linha 11 compreende uma válvula de desvio de nitrogênio 30 e a segunda linha compreende uma válvula proporcional 31 que permite que o fluxo de nitrogênio ou de NO ser regulado, o papel destas válvulas 30, 31 é detalhado a seguir.
De acordo com a presente invenção, um medidor de fluxo de massa 4, 5 está disposto em cada uma das ditas primeira e segunda linhas de gás 11, 12, de modo a ser capaz de medir as quantidades de massa de NO e de N2 que passam através dele.
Estes medidores de fluxo de massa 4, 5 estão conectados, através de linhas elétricas 14, 15, para um dispositivo de controle 6 tal como um computador, um controlador ou semelhante, compreendendo uma interface homem/máquina que permite a um operador, por exemplo através de uma tela sensivel ao toque, para definir valores de ponto de ajuste.
Este dispositivo de controle 6 utiliza um software de controle para controlar a instalação e, nomeadamente, operar as válvulas 30, 31.
De fato, os medidores de fluxo de massa 4, 5, respectivamente medem as massas de NO e de nitrogênio passando através deles e transmitir estas medições para o dispositivo de controle 6.
O dispositivo de controle 6 é ele próprio configurado com pontos de ajuste pré-calculados. Uma massa de NO - massa de par de N2 corresponde a cada tamanho do cilindro e da concentração.
Em primeiro lugar, o software do dispositivo de controle 6 recalcula o conjunto de pontos definidos como uma função dos parâmetros específicos da instalação: configuração das válvulas, volumes mortos, o número de cilindros conectados, etc. Isto torna possível levar em consideração a quantidade de gás que não é para ser encontrado nos cilindros 25.
Durante o enchimento, a mudança na massa admitida é monitorada utilizando os medidores de fluxo 4, 5. O dispositivo de controle 6, em seguida, reage, por meio de um sistema de comando e de controle, ou seja, através de um sinal elétrico que opera uma válvula eletricamente operada a qual, por sua vez, opera válvulas pneumáticas, sobre as válvulas reguladoras 31 e de desvio 30, a fim de interromper o fluxo de gás uma vez que o ponto definido de massa recalculado foi atingido.
Dito de outra forma, o dispositivo de controle 6 funciona em tempo real sobre as ditas válvulas 30, 31, nomeadamente sobre a válvula reguladora 31, que tem uma seção muito pequena, de modo a controlar com muita precisão o fluxo de gás em direção aos cilindros e de modo a parar o fluxo uma vez que o ponto definido de massa tenha sido atingido, e também sobre a válvula de desvio 30 que é montada em paralelo com a válvula reguladora 31 e que, por seu lado tem uma seção muito maior. De fato, esta válvula de desvio 30 é aberta no meio de enchimento, a fim de aumentar o fluxo e encurtar o tempo de enchimento.
Além disso, a instalação compreende também uma linha de ventilação 21 fluidificamente conectada à primeira linha de gás 11 e em comunicação com a atmosfera ambiente, a passagem de gás para a atmosfera sendo controlada por uma válvula 19 disposta na dita linha de ventilação 21.
A linha de purga 33 fluidificamente, através da seção comum 13, conecta os sistemas de enchimento 3 a um respiradouro 34 e, também, à linha de bombeamento que fluidificamente conecta uma bomba de vácuo 32 à dita linha de purga 33, de modo que os gases podem ser removidos durante as fases de purgar os cilindros 25 e lavando-os com gás, tal como explicado a seguir.
Além disso, a instalação também compreende uma linha de gás de lavagem 20 fluidificamente conectando a segunda linha de gás 12 levando o nitrogênio para a parte a jusante da seção comum 13 fornecendo os sistemas 3 com gás e, além disso, também para a parte a montante da primeira linha de gás 11 carregando a mistura com base em NO.
Como ilustrado na figura 3, a linha de gás de lavagem 20 está conectada, na extremidade a montante 20a, para a segunda linha de gás 12 e, na extremidade a jusante, em 20c, para a primeira linha de gás 11, por um lado, e em 20b para as várias subseções ramificadas 13a, 13b, 13c da seção comum 13, por outro lado.
Esta linha de gás de lavagem 20 evita a entrada de ar para dentro das mangueiras e subseções 13a, 13b, 13c e também na parte a montante da primeira linha 11, ou seja, para a conexão da fonte ou fontes de NO para dita primeira linha 11.
Deve ser notado que as subsecções, 13a 13b, 13c compreendem, cada uma, um manómetro de pressão 38 e um sensor de pressão 37.
A circulação de gás através das várias linhas é controlada de maneira convencional, por um conjunto de válvulas 18, incluindo válvulas de isolamento, de preferência acionada/controlada pelo dispositivo de controlo 6. No entanto, algumas das válvulas podem ser operadas manualmente pelo operador.
Além disso, a fonte ou fontes 1 de NO são de preferência dispostas em um invólucro 22, tal como uma cabine ou semelhantes.
A figura 4 em anexo representa esquematicamente uma forma de realização de um ciclo para embalagem de misturas gasosas de NO/N2 que podem ser aplicadas no contexto do método de embalagem usando a instalação da presente invenção, particularmente a instalação da figura 3.
Como pode ser visto, este ciclo de embalagem envolve uma série de etapas sucessivas, espaçadas ao longo do tempo de TO a T13, que são aplicadas simultaneamente a cada cilindro 25 de várias estações de enchimento 24 do sistema de embalagem 3, e que são detalhadas a seguir. Tipicamente, o sistema 3 compreende 10 a 20 cilindros 25, por exemplo 16 cilindros.
Para os fins de simplicidade, o ciclo será explicado no que diz respeito apenas um dos cilindros 25, apesar de todos os cilindros 25 simultaneamente experimentam dito ciclo compreendendo as etapas espaçadas entre os tempos T0 e T13.
Entre TO e Tl, as mangueiras da instalação são esvaziadas para o ar livre, isto é, o volume interno das mangueiras de enchimento é colocado em comunicação fluidica com a atmosfera ambiente, de modo a remover qualquer sobrepressão potencial residual que possa haver. Durante esta fase, a válvula ou válvulas do recipientes de gás 25 conectada às mangueiras estão fechadas, de modo que nenhuma troca de gás com o recipiente ou os recipientes 25 pode ocorrer.
Entre TI e T2, a bomba de vácuo 32 é usada para colocar o interior das mangueiras sob uma depressão conectada, isto é, sob uma pressão abaixo da pressão atmosférica, por exemplo da ordem de 0,15 bar, tornando assim possivel remover qualquer gás residual e/ou o ar contido na mesma. Esta fase é, portanto, também realizada com a válvula de cilindro fechada. Colocar as mangueiras sob vácuo é uma medida de segurança o que torna possivel verificar que todas as mangueiras estão corretamente conectadas, e que não há fugas. Especificamente, se houve uma fuga ou se uma mangueira foi incorretamente conectada, não seria possivel estabelecer um vácuo estável.
Entre T2 e T3, o operador abre a válvula em cada cilindro 25 e a pressão residual presente em cada cilindro 25, então sobe tanto quanto o sensor de pressão 37, que detecta dito aumento na pressão. Tipicamente, a pressão residual no cilindro 25 é da ordem de cerca de 3 a 4 bar absoluto. Depois de T2, nenhuma lavagem do recipiente 25 com nitrogênio gasoso ocorre.
Entre T3 e T4, o tratamento efetivo de cada cilindro 25 começa. Mais especificamente, cada cilindro 25 é ventilado para a atmosfera, ou seja, o gás contido no cilindro 25 é permitido escapar para a atmosfera externa 34, através da linha 33, sob o efeito simples da diferença de pressão entre o interior e o exterior do cilindro, de modo a elevar a pressão interna do cilindro para a pressão atmosférica. Em T4, a pressão interna do cilindro de gás 25 é, portanto, mais ou menos igual à pressão atmosférica, isto é, da ordem de 1 a 1,5 bar absolutos.
Entre T4 e T5, o cilindro 25 é lavado com nitrogênio tomado da fonte 2 enquanto que a sua pressão interna é elevada para cerca de 10 bar. A adição de nitrogênio é realizada através da segunda linha de gás 12 alimentada a partir da fonte 2 de nitrogênio sob pressão, de modo a elevar a pressão interna do cilindro para a pressão desej ada.
Entre T5 e T6, o nitrogênio contido em cada cilindro 25 é novamente deixado escapar para a atmosfera (em 34), que permite que quaisquer impurezas que podem estar presentes no cilindro sejam removidas.
Entre T6 e T7, o cilindro é purgado colocando o seu volume interno sob depressão mediante a retirada do gás residual neles contidos usando a bomba de vácuo 32 e a linha de bombeamento 36 até uma depressão interna abaixo de 0,2 bar absoluto, de preferência abaixo de 0,1 bar, e por exemplo da ordem de 0,05 bar é alcançado.
Entre T7 e T8, o cilindro, como antes, passa por uma nova lavagem com nitrogênio, para aumentar a sua pressão interna para cerca de 10 bar, como entre T4 e T5.
Entre T8 e T9, o cilindro 25 é mais uma vez esgotado (em 34) para a atmosfera ambiente como durante os tempos T5 e T6. A pressão do gás residual é então mantida a cerca de 1,35 bar, a fim de evitar o ingresso indesejado de contaminantes atmosféricos.
Entre T9 e T10, o cilindro de mais uma vez sofre adicional lavagem com nitrogênio, para aumentar a sua pressão interna para cerca de 10 bar, como antes.
Entre T10 e Til, o nitrogênio é descarregado para a atmosfera, como entre T8 e T9 e entre T5 e T6, mas desta vez mantendo uma pressão residual interna da ordem de 3 bar.
Entre Til e T12, uma pré-mistura gasosa formada de NO e N2 contendo um teor de NO de menos de 10% em volume, é admitida para cada cilindro 25, a fim de alcançar uma primeira pressão de enchimento PI com P1 > 1 bar, tipicamente uma pressão PI da ordem de 2 a 10 bar absoluto, de preferência de cerca de 3 a 5 bar absoluto, por exemplo uma pressão Pl da ordem de 4 bar. Vantajosamente, a pré- mistura gasosa formada de NO e de N2 contém um teor de NO da ordem de 4% em volume. A pré-mistura gasosa formada de NO e de N2 vem dos cilindros 1 e é transportada pela primeira linha 11 e, em seguida, pela seção comum 13, 13a, 13b, 13c.
Em seguida, entre T12 e T13, nitrogênio gasoso transportado pela segunda linha 112, em seguida, pela seção comum 13, 13a, 13b, 13c é admitido para o recipiente contendo a pré-mistura de NO/N2 na primeira pressão Pl, para obter uma mistura gasosa final NO/N2 contendo um teor de NO menor ou igual a 1200 ppm em volume, por exemplo um teor de NO final de 200 a 800 ppm, e uma segunda pressão P2 de entre Pl e 800 bar, por exemplo, neste caso, uma pressão de 180 a 200 bar.
As quantidades de gás (N2 e NO/N2) admitidas para os cilindros são reguladas utilizando os medidores de fluxo de massa 4, 5, as válvulas de desvio 30 e válvulas reguladoras 31 de fluxo proporcional, e o dispositivo de controlo 6, como explicado anteriormente.
As misturas gasosas NO/N2 assim produzidas podem ser utilizadas para tratar vasoconstrições pulmonares em adultos ou crianças, particularmente em recém-nascidos que sofrem de hipertensão pulmonar primária ou doentes que foram submetidos à cirurgia cardiaca.

Claims (15)

1. Instalação para a embalagem de uma mistura gasosa de NO/N2 em pelo menos um recipiente que compreende: uma fonte (1) de NO gasoso, uma fonte (2) de nitrogênio gasoso, pelo menos, um sistema de enchimento (3) compreendendo uma ou mais estações de enchimento (24) para os recipientes de gás (25) , uma primeira linha de gás (11) fluidificamente conectando a fonte (1) de NO gasoso para o referido pelo menos um sistema de enchimento(3), e uma segunda linha de gás (12) fluidificamente conectando a fonte (2) de nitrogênio gasoso para o referido pelo menos um sistema de enchimento (3), caracterizado pelo fato de que: - a fonte (1) de NO gasoso contém uma pré-mistura gasosa de NO e de nitrogênio, e - a primeira linha de gás (11) e a segunda linha de gás (12), cada compreendem um medidor de fluxo de massa (4, 5), cada medidor de fluxo de massa (4, 5) sendo conectado (14, 15) a um dispositivo de controle (6) colaborando com cada medidor de fluxo de massa (4,5).
2. Instalação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a fonte (1) de NO contém uma pré-mistura gasosa formada de NO e de N2 contendo um teor de NO de menos de 10% em volume, a pré-mistura contendo de preferência um teor de NO menor ou igual a 5% em volume.
3. Instalação, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a primeira linha de gás (11) e a segunda linha de gás (12) são fluidificamente conectadas ao referido pelo menos um sistema de enchimento (3) por uma seção de linha comum (13).
4. Instalação, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que a seção de linha comum (13) ramifica-se em várias subseções (13a a 13c).
5. Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 3 a 4, caracterizada pelo fato de que compreende uma linha de lavagem de gás (20) fluidificamente conectando (em 20a) a segunda linha de gás (12) para a parte a jusante (em 20b) da seção comum (13) fornecendo gás para, pelo menos, um sistema de enchimento (3) e/ou para a parte a montante (em 20c) da primeira linha de gás (11) .
6. Instalação, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a linha de lavagem de gás (20) fluidificamente conecta (em 20a) a segunda linha de gás (12) para ditas subsecções (13a para 13c) fornecendo gás a vários sistemas de enchimento (3).
7. Instalação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de controle (6) recebe, a partir de cada medidor de fluxo de massa (4, 5), sinais de massa de gás que são indicativos da massa de gás que passa através de cada medidor de fluxo de massa (4,5) .
8. Instalação, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de controle (6) é concebido e capaz de usar ditos sinais de massa de gás que são indicativos da massa de gás que passa através de cada medidor de fluxo de massa (4, 5), a fim de calcular um ou mais pontos alvo de ajuste de massa.
9. Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de controle (6) atua sobre uma válvula reguladora (31) para controlar o fluxo de gás em direção ao sistema ou sistemas de enchimento (3) e para parar o fluxo quando pelo menos um ponto de ajuste de massa tenha sido atingido.
10. Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de controle (6) também atua sobre uma válvula de desvio (30), de preferência montada em paralelo com a válvula reguladora (31), a fim de aumentar o fluxo de gás em direção ao sistema ou sistemas de enchimento (3).
11. Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de controle (6) compreende um computador ou um controlador.
12. Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 6, caracterizada pelo fato de que a linha de purga (33) é fluidificamente conectada a seção de linha comum (13) ou às subseções (13a-13c).
13. Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6 e 12, caracterizada pelo fato de que a linha de purga (33) compreende uma saida para a atmosfera (34) e/ou é fluidificamente conectada a uma linha de bombeamento (36) que compreende uma bomba de vácuo (32).
14. Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo fato de que o referido pelo menos um sistema de enchimento (3) compreende elementos de conexão que permite ligar vários conectores (25) de cada vez, de preferência 1 a 20 cilindros de gás.
15. Método para a embalagem de uma mistura gasosa de NO/N2 em um ou mais recipientes de gás (25), caracterizado pelo fato uma instação, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 4, é usado para encher o recipiente 5 ou os recipientes de gás (25) , as proporções de NO e de N2 admitidas no recipiente ou recipientes de gás (25) sendo determinadas utilizando medidores de fluxo de massa (4,5) .
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