BR102012012776A2 - Material protético básico resistente à rutura após o endurecimento, obtido a partir de composições autopolimerizantes ou polimerizantes a frio - Google Patents

Material protético básico resistente à rutura após o endurecimento, obtido a partir de composições autopolimerizantes ou polimerizantes a frio Download PDF

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BR102012012776A2
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Klaus Ruppert
Kevin Kerscher
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Heraeus Kulzer Gmbh
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    • A61L27/14Macromolecular materials
    • A61L27/16Macromolecular materials obtained by reactions only involving carbon-to-carbon unsaturated bonds
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
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Abstract

MATERIAL PROTÉTICO BÁSICO RESISTENTE À RUTURA APÓS O ENDURECIMENTO, OBTIDO A PARTIR DE COMPOSIÇÕES AUTOPOLIMERIZANTES OU POLIMERIZANTES A FRIO. A partir de uma composição autopolimerizante ou polimerizante a frio, contendo (A) um componente monomérico líquido, (B) um componente pulverizado, (C) pelo menos um iniciador ou um sistema iniciador para a autopolimerização ou polimerização a frio, em que em (A) e/ou (B) está/estão presente(s) pelo menos um membro dos grupos dos acrilatos de uretano alifáticos e dos metacrilatos de uretano alifáticos, obtém-se um material protético básico à rutura, que após o endurecimento apresenta especialmente uma tenacidade à rutura de > 1,8 MPA*m ^1/2^ e uma absorção de energia de tração de > 400 J/m ^2^ e preferencialmente, além disso, depois de 8 semanas de armazenamento em água desionizada a 50º C apresenta uma diferança no valor amarelo, do valor b, de máximo uma unidade. Preferencialmente, a borracha sintética elastificante não está presente.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MATERIAL PROTÉTICO BÁSICO RESISTENTE À RUTURA APÓS O ENDURECI- MENTO, OBTIDO A PARTIR DE COMPOSIÇÕES AUTOPOLIMERIZAN- TES OU POLIMERIZANTES A FRIO".
A presente invenção refere-se a um material protético básico re-
sistente à rutura após o endurecimento, obtido a partir de composições au- topolimerizantes ou polimerizantes a frio.
Antecedentes
Materiais protéticos endurecidos, ao serem retirados do material 10 incorporado, tendem a romper espaços de escapamento reduzidos. Além disso, devido à atividade motora limitada dos portadores de próteses, via de regra, mais idosos, as próteses caem às vezes sobre uma superfície dura (ladrilhos, lavatórios), de modo que aqui também podem ocorrer ruturas. Es- sas ruturas significam trabalho e custos adicionais para o laboratório odonto- 15 lógico e, por isso, são indesejados.
Por essas razões, existe uma exigência do mercado por um ma- terial protético, o qual tolera essa entrada de energia a curto prazo sem pre- juízo do material, os chamados materiais de alto impacto (high impact).
Produtos, que preenchem essas exigências, já estão há muito tempo no mercado, contudo, são todos atribuídos ao grupo dos materiais protéticos que endurecem por calor.
Para obter uma alta resistência à rutura, aplicam-se atualmente várias tecnologias, por exemplo, as descritas na EP 1923037A2, a saber
i. partículas de núcleo-casca e ii. moléculas elastificantes especiais, tais como, por exemplo,
copolímeros de butadieno ou copolímeros de butadieno-acrilnitrila.
Em relação a i): Com base no pouco tempo de inchamento das pérolas exigido para autopolímeros ou polímeros frios, as partículas de nú- cleo-casca, via de regra, são inadequadas para obter uma alta resistência à rutura. O tempo não basta, para deixar as pérolas inchar suficientemente.
Em relação a ii): Um problema consiste em que em muitas molé- culas de borracha sintética elastificante estão contidos grupos nitrila, que tendem a amarelecer, tipicamente na presença de substâncias oxidantes, tais como, por exemplo, peróxidos ou oxigênio atmosférico.
Objetivo
É indicado um material protético que polimeriza a frio, resistente à rutura o após endurecimento. O material endurecido deveria apresentar uma tenacidade à rutura de > 1,8 MPa*m1/2 e uma absorção de energia de tração aumentada de > 400 J/m2 em comparação com um material de refe- rência sem aditivo. Além disso, este deveria ser o mais estável possível à cor, quanto não ou quase não amarelecer. Expresso de outro modo, este deve permanecer quase incolor e, consequentemente, ser estável à cor, sendo que a extensão da estabilidade à cor deve ser apenas uma modifica- ção do valor amarelo em uma unidade, quando o material é armazenado em água desionizada durante 8 semanas a 50°C. Além disso, ainda é desejável, que os resultados do chamado teste solar de acordo com a ISO 20795 não sejam negativamente influenciados por modernos aditivos.
A invenção em pormenor
De acordo com a invenção, o objetivo é resolvido por materiais protéticos resistentes à rutura ou por material protético básico resistente à rutura após endurecimento, que são obtidos a partir de composições autopo- Iimerizantes ou polimerizantes a frio, que contêm:
(A) um componente monomérico líquido,
(B) um componente pulverizado, os preferencialmente um ou mais polímero(s),
(C) pelo menos um iniciador para a autopolimerização ou poli- merização a frio,
sendo que em (A) e/ou (B) estão presentes, de acordo com a in- venção, pelo menos um membro dos grupos dos acrilatos de uretano alifáti- cos e dos metacrilatos de uretano alifáticos, especialmente resina de diacri- Iato de uretano alifático líquido no componente (A), que se compõe de seg- 30 mentos de uretano e acrila alifáticos. Preferencialmente, as composições estão livres de borracha sintética elastificante.
Nesse caso, após o endurecimento, os valores materiais forne- cem preferencialmente uma tenacidade à rutura de > 1,8 MPa*m1/2 e uma absorção de energia de tração de > 400 J/m2. De modo particularmente pre- ferido, o material endurecido depois de um armazenamento de 8 semanas em água totalmente dessalinizada (água VE) a 50°C apresenta um aumento 5 no valor amarelo (valor b) de, no máximo, uma unidade.
Dessa maneira, a invenção refere-se a materiais protéticos de acordo com a reivindicação 1. Concretizações vantajosas e usos são mos- trados nas outras reivindicações.
Entende-se nesse relatório descritivo por material protético, o material protético e material protético básico, de caso a caso, é entendida a composição de partida antes do endurecimento ou o material endurecido, respectivamente, o material endurecido com suas propriedades.
Por (met)acrilatos de uretano alifáticos no sentido da invenção, são entendidos preferencialmente polímeros com segmentos de uretano ali- 15 fáticos e segmentos de (met)acrilato na estrutura polimérica. Que esses in- fluenciam positivamente tanto as propriedades dos materiais protéticos, não poderia ser esperado nessa extensão. De modo especial, é possível dispen- sar inteiramente as borrachas sintéticas.
Acrilatos de uretano e metacrilatos de uretano são, via de regra, 20 incolores, estáveis à cor, transparentes, sem odor próprio e não prejudicam as propriedades da receita básica. Dessa maneira, a invenção refere-se também ao uso de um acrilato de uretano ou metacrilato de uretano alifático, especialmente, por exemplo, Albiflex® XP 6/1166 da empresa Nano Resins / Geestacht, Alemanha, como modificador em materiais protéticos autopolime- 25 rizantes ou polimerizantes a frio.
No caso do Albiflex® XP 6/1166 trata-se, de acordo com a folha de dados (datasheet) da empresa mencionada acima de janeiro de 2010, do seguinte produto de teste:
Albiflex® XP 6/1166 é uma moderna resina de diacrilato de ure- tano alifático, que é prevista para a formulação de elastômeros de alta per- formance. O Albiflex® XP 6/1166 é líquido à temperatura ambiente e endure- ce com todos os fotoiniciadores formadores de radicais do mesmo modo como com peróxidos. Ele pode ser processado com todas as técnicas de fundição ou revestimento convencionais. A estrutura particularmente ajusta- da de Albiflex® XP 6/1166, que se compõe de segmentos de uretano e acrila alifáticos providencia uma excelente combinação de propriedades:
• uma estabilidade muito maior do que os diacrilatos conven-
cionais;
plástico; liéster;
excelente adesão sobre a maioria dos substratos de material
estabilidade às intempéries melhor do que os acrilatos de po-
• excelente compatibilidade com produtos Nanocryl ;
• teor de halogênio muito baixo.
A combinação de segmentos de uretano e acrila alifáticos na es- trutura polimérica produz um material elastomérico, que reúne em si as ex- celentes propriedades químicas de acrilatos com a alta estabilidade mecâni- ca de resinas de uretanos alifáticos.
Aplicações:
O Albiflex XP 6/1166 é particularmente bem adequado para o uso em revestimentos flexíveis e formulações de selagem em aplicações elétricas/eletrônicas. Adesivos acrílicos podem ser otimizados em relação à flexibilidade, sem piorar a estabilidade e outras propriedades.
Formulações e processamento:
O Albiflex XP 6/1166 pode ser endurecido com quase todos os fotoiniciadores formadores de radicais e peróxidos. O Albiflex XP 6/1166 po- 25 de ser endurecido também com pré-adutos sensíveis à luz. O Albiflex XP 6/1166 mostra boa compatibilidade com (met)acrilatos de uretano alifáticos, (met)acrilatos de uretano aromáticos, resinas de (met)acrilato de poliéster, (met)acrilato de epoxi, (met)acrilatos de amina e (met)acrilatos de melamina. O Albiflex XP 6/1166 pode ser formulado juntamente com monômero de acri- 30 lato, oligômeros de acrilato, solventes e assim por diante, para obter outras modificações de propriedades dos produtos prontos. Outras informações em relação às formulações podem ser disponibilizadas a pedido. Ingredientes da formulação, que após a mistura com Albiflex XP 6/1166 mostram aumento da turbidez, deveriam ser evitadas, pois essa é uma indicação de incompati- bilidade. Eventual embranquecimento durante o endurecimento, contudo, não é uma indicação problemática, mas sim, aponta para uma alteração do índice de refração.
Armazenamento:
O Albiflex XP 6/1166 deveria ser armazenado em um local fres- co e seco. A Iuz direta deveria ser evitada durante o armazenamento.
Dados técnicos:
Manifestações:
Líquido límpido; densidade a 20°C [g/ml]: -1,0; viscosidade a 25°C [mPa*s]: 30.000 - 60.000.
Durabilidade não aberta: 6 meses.
De acordo com a invenção, no caso do metacrilato de uretano a- 15 lifático não deveria tratar-se especialmente do monômero dental conhecido UDMA (um produto de adição de metacrilato de 2-hidroxietila e 2,2,4- hexametilenodi-isocianato). Nas composições de acordo com a invenção, este pode estar presente em sua propriedade convencional como outro mo- nômero, particularmente como reticulador.
A proporção de (met)acrilato de uretano alifático nas composi-
ções de acordo com a invenção, importa, por exemplo, em 0,1% a 20% em peso, preferencialmente em 0,1 a 10% em peso. Os dados em % são enten- didos em relação à composição total. O (met)acrilato de uretano alifático po- de estar presente no componente monomérico líquido (A) ou no componente 25 sólido ou componente de pó (B) ou nos dois. Preferencialmente, este se en- contra no componente (A).
Adicionalmente, nos materiais protéticos polimerizantes a frio ou autopolimerizantes de acordo com a invenção podem estar contidas uma ou mais substância(s) dos grupos dos outros monômeros, materiais de enchi- mento, pigmentos, estabilizadores, reguladores, aditivos antimicrobianos, absorvedores UV, agentes tixotrópicos, catalisadores e reticuladores.
Como outros monômeros incluem-se os monômeros convencio- nais na área odontológica.
São exemplos os monômeros monofuncionais polimerizáveis por radicais, tais como mono(met)acrilatos, (met)acrilato de metila, etila, butila, benzila, furfurila ou fenila, monômeros di- ou polifuncionais, tais como os 5 acrilatos ou metacrilatos di- ou polifuncionais, por exemplo, di(met)acri!ato de bisfenol-A, bis-GMA (um produto de adição de ácido metacrílico e éter digli- cidílico de bisfenol-A), di(met)acrilato de di-, tri- ou tetraetilenoglicol, di(met)acrilato de decanodiol, di(met)acrilato de dodecano-diol, di(met)acrilato de hexildecanodiol, tri(met)acrilato de trimetilolpropano, te- 10 tra(met)acrilato de pentaeritritol, bem como di(met)acrilato de butanodiol, di(met)acrilato de etilenoglicol, di(met)acrilatos de polietilenoglicol, di(met)acrilatos de bisfenol-A etoxilados/propoxilados.
Como materiais de enchimento incluem-se, por exemplo, ácidos silícicos pirogênicos ou de precipitação, vidros dentais, tais como vidros de 15 aluminossilicato ou vidros de fluoraluminossilicato, silicato de estrôncio, bo- rossilicato de estrôncio, silicato de lítio, silicato de lítio-alumínio, silicatos de camada, zeólitas, enchimentos esféricos amorfos à base de óxido ou óxido misto (S1O2, ZrC>2 e/ou T1O2), óxidos metálicos com tamanho de partícula primária de cerca de 40 a 300 nm, pré-polímeros com um tamanho de partí- 20 cuia de 10 - 100 pm (compare R. Janda, Kunststoffverbundsysteme, VCH Verlagsgesellschaft, Weinheim, 1990, página 225 e seguintes) ou suas mis- turas. Além disso, é possível incorporar agentes de reforço, tais como fibras de vidro, fibras de poliamida ou de carbono.
Via de regra, os materiais de enchimento são usados de 0 a 10% em peso, preferencialmente de 0 a 3% em peso, em relação a toda a composição protética de material plástico ou da soma dos componentes (A) e (B).
Estabilizadores adequados são, por exemplo, éter hidroquino- nomonometílico ou 2,6-di-terc-butil-4-metilfenol (BHT).
Além disso, os materiais protéticos básicos de acordo com a in-
venção podem conter substâncias aditivas convencionais, por exemplo, dos grupos dos aditivos antimicrobianos, absorvedores de UV, agentes tixotrópi- cos, catalisadores e reticuladores.
Tais aditivos são - como também pigmentos, estabilizadores e reguladores - usados em quantidades bastante pequenas, por exemplo, ao todo, 0,01 a 3,0, particularmente 0,01 a 1,0% em peso, em relação à massa 5 total do material.
O componente pulverizado do material protético básico de dois componentes contém, via de regra, um pó polimérico, especialmente à base de metacrilato e/ou um polímero perolar à base de metacrilato. Polímeros perolares nesse campo são frequentemente designados como pós.
Polímeros perolares, especialmente aqueles de (met)acrilatos
são conhecidos pelo técnico. Polímeros perolares à base de (met)acrilatos de polialquila são obtidos de maneira conhecida por meio de polimerização de precipitação ou polimerização em suspensão. Nesse caso, a polimeriza- ção em suspensão fornece, via de regra, partículas maiores. Os tamanhos 15 médios de partículas cobrem uma ampla gama e podem importar, por exem- plo, de 0,1 μ a 250 mm. Também pode se tratar de polímeros perolares reti- culados. Moléculas reticuladoras multifuncionais adequadas são mostradas na listagem acima dos monômeros convencionais no campo odontológico.
No polímero perolar outros comonômeros também podem ser incorporados por polimerização. Como comonômeros monofuncionais sejam mencionados por meio de exemplos o estireno, alfa-metilestireno, viniltolue- no, viniltoluenos substituídos, tais como cloretos de vinilbenzila, butadieno, isobutileno, 2-clorobutadieno, 2-metilbutadieno, vinilpiridina, ciclopenteno, bem como éster de ácido (met)acrílico, tal como metacrilato de metila, meta- crilato de butila, acrilato de butila e metacrilato de hidroxietila, além disso, acrilnitrila, acetato de vinila e propionato de vinila, bem como misturas des- ses comonômeros. Aos comonômeros preferidos pertencem, entre outros, os halogenetos de vinila, tais como cloreto de vinila, éster vinílico, tal como acetato de vinila, compostos heterocíclicos de vinila, tais como 2-vinilpiridina, ácido maleico e derivados de ácido maleico, tais como, por exemplo, anidri- do de ácido maleico, ácido fumárico e derivados do ácido fumárico, tais co- mo ésteres de ácido fumárico, ácido acrílico, ácido metacrílico, (met)acrilatos de arila e metacrilato de benzila ou metacrilato de fenila.
Em uma concretização preferida, reticuladores são incorporados, por polimerização pelo menos parcialmente nas pérolas do primeiro (co)polímero e/ou nas pérolas do segundo (co)polímero. Os primeiros e se- 5 gundos polímeros perolares compreendem, dessa maneira, também políme- ros perolares reticulados e parcialmente reticulados.
Para a reticulação recorre-se regularmente aos comonômeros multifuncionais ou também aos oligômeros multifuncionais. Além de (met)acrilatos di-, tri- e polifuncionais prestam-se para essa finalidade tam- bém reticuladores de enxerto com pelo menos duas diferentes ligações du- plas C-C reativas, por exemplo, metacrilatos de alquila e acrilatos de alquila, bem como reticuladores aromáticos, tais como 1,2-divinilbenzeno, 1,3- divinilbenzeno e 1,4-divinilbenzeno. Entre os (met)acrilatos difuncionais des- tacam-se especialmente os (met)acrilatos do propanodiol, butanodiol, hexa- nodiol, octanodiol, nonanodiol, decanodiol e eicosanodiol, bem como, além disso, os di(met)acrilatos do etilenoglicol, trietilenoglicol, tetraetilenoglicol, dodecaetilenoglicol, tetradecaetilenoglicol, propilenoglicol, dipropilenoglicol e tetradecapropilenoglicol, além disso, di(met)acrilato de glicerina, 2,2- bis[(gama-metacriloxi-beta-oxipropoxi)-fenilpropano], bis-GMA, dimetacrilato de bisfenol-A, di(met)acrilato de neopentilglicol, 2,2-di- metacriloxipolietoxifenil)propano com 2 a 10 grupos etóxi por molécula, bem como 1,2-bis(3-metacriloxi-2-hidroxipropoxi)butano. Como (met)acrilatos multifuncionais sejam mencionados por meio de exemplos, por exemplo, di-, tri- e/ou tetra(met)acrilatos, tais como dimetacrilato de 1,4-butanodiol, dime- tacrilato de etilenoglicol, bem como compostos di- ou trivinílicos, tais como divinilbenzeno.
O teor de tais moléculas de reticuladores encontra-se preferen- cialmente na faixa de 0,1% em peso a 10% em peso, especialmente na faixa de 0,5% em peso a 5% em peso, na mistura de partida para o polímero pe- rolar.
Como metacrilatos de alquila adequados para o componente lí- quido (A) faz-se referência aos metacrilatos de metila, etila, n-propila, i- propila, n-butila, t-butila, i-butila, benzila e furfurila ou às suas misturas. Des- tes, o metacrilato de metila é particularmente preferido.
Em uma concretização conveniente, no componente líquido (A), além de pelo menos um dos monômeros de metacrilato de alquila monofun- 5 cional mencionados acima, está presente pelo menos um reticulador. Nesse caso, trata-se, por exemplo, de monômeros multifuncionais, comonômeros ou também oligômeros multifuncionais. Além de (met)acrilatos di-, tri- e poli- funcionais prestam-se para essa finalidade também reticuladores de enxerto com pelo menos duas diferentes ligações duplas C-C reativas, por exemplo, 10 metacrilatos de alquila e acrilatos de alquila, bem como reticuladores aromá- ticos, tais como 1,2-divinilbenzeno, 1,3-divinilbenzeno e 1,4-divinilbenzeno. Entre os (met)acrilatos difuncionais sejam mencionados especialmente os (met)acrilatos do propanodiol, butanodiol, hexanodiol, octanodiol, nonanodi-
ol, decanodiol e eicosanodiol, bem como, além disso, os di(met)acrilatos do etilenoglicol, trietilenoglicol, tetraetilenoglicol, dodecaetilenoglicol, tetrade- caetilenoglicol, propilenoglicol, dipropilenoglicol e tetradecapropilenoglicol, além disso, di(met)acrilato de glicerina, 2,2-bis[(gama-metacriloxi-beta- oxipropoxi)-fenilpropano], bis-GMA, dimetacrilato de bisfenol-A, di(met)acrilato de neopentilglicol, 2,2-di-metacriloxipolietoxifenil)propano com 2 a 10 grupos etóxi por molécula, bem como 1,2-bis(3-metacriloxi-2- hidroxipropoxi)butano. Por meio de exemplos destacam-se como (met)acrilatos multifuncionais, por exemplo, di-, tri- e/ou tetra(met)acrilatos, tais como dimetacrilato de 1,4-butanodiol, dimetacrilato de etilenoglicol, bem como compostos di- ou trivinílicos, tais como divinilbenzeno. Naturalmente, também podem ser empregadas misturas das moléculas dos reticuladores mencionados. Particularmente, também são adequados aqueles compostos multifuncionais, especialmente compostos di- e/ou tri-funcionais, que possu- em unidades elásticas e, portanto, são adequados para dotar os materiais protéticos obtidos a partir dos materiais de partida protéticos com proprieda- des flexíveis.
De forma exemplar, seja feita referência aos dimetacrilatos, tal como dimetacrilato de 1,4-butanodiol. Tais moléculas de reticuladores po- dem estar presentes no componente líquido (A) em quantidades na faixa de
0,1 a 20% em peso, preferencialmente na faixa de 1 a 10% em peso, por exemplo, 5% em peso.
Em uma outra forma de execução, no componente líquido (A), além de, por exemplo, metacrilato de metila, outros comonômeros podem estar presentes como monômero principal preferido (>50% em peso).
O sistema iniciador por radicais necessário para a polimerização, dependendo das condições de reação ou do sistema de polimerização, está contido no componente líquido (A) e/ou no componente pulverizado (B). De- talhes a esse respeito são conhecidos pelo técnico. Por exemplo, nas mistu- ras básicas para polímeros a frio, o sistema iniciador está presente na maio- ria das vezes nos dois componentes, o componente líquido e o componente pulverizado e, portanto, são unidos ao misturar esses componentes. Conse- quentemente, via de regra, um componente iniciador (C) está presente no componente pulverizado (B), especialmente na forma de peróxidos, perce- tais, perésteres e/ou compostos azo. Uma outra parte do sistema iniciador (C) pode encontrar-se no componente líquido (A), via de regra, um coinicia- dor. Como iniciadores, os teores residuais do componente iniciador não rea- gido na preparação dos componentes pulverizados também podem estar relacionados, por exemplo, peróxidos, tal como peróxido de dibenzoila.
Como iniciadores para a reação de polimerização de misturas de partida polimerizantes a frio ou autopolimerizantes, incluem-se fundamen- talmente aqueles, com os quais as reações de polimerização radicais podem ser iniciadas. Iniciadores preferidos são peróxidos, bem como compostos azo, tais como, por exemplo, os seguintes:
LPO: peróxido de dilauroila,
BPO: peróxido de dibenzoila,
t-BPEH: hexanoato de terc.-butilper-2-etila
AIBN: 2,2'-azobis-(isobutironitrila),
DTBP: peróxido de di-terc-butila.
Para acelerar a iniciação da polimerização por radicais através de peróxidos, podem ser acrescentados ativadores adequados, por exemplo, aminas aromáticas. Por meio de exemplos, como aminas adequadas sejam mencionadas N,N-dimetil-p-toluidina, N,N-dihidroxietil-p-toluidina e éster die- tílico de ácido p-dibenzilaminobenzóico. Nesse caso, as aminas atuam regu- larmente como coiniciadores e geralmente estão presentes em uma quanti- 5 dade de até 0,5% em peso.
Além disso, como sistemas iniciadores por radicais são adequa- dos sistemas redox, especialmente combinações de peróxido de dibenzoila, dilauroila ou canferoquinona com aminas, tais como N,N-dimetil-p-toluidina, N,N-dihidroxietil-p-toluidina e éster dietílico de ácido p-dimetilaminobenzóico. Além disso, como sistemas redox também podem ser empregados aqueles, que além de um peróxido, ainda contêm também ácido ascórbico ou seus derivados, ácido barbitúrico ou um derivado de ácido barbitúrico ou um ácido sulfínico como agente de redução. Em uma forma de execução preferida, um tal sistema redox contém ácido barbitúrico ou ácido tiobarbitúrico ou um de- rivado de ácido barbitúrico ou um derivado de ácido tiobarbitúrico (por e- xemplo, 0,1 a 8% em peso) e pelo menos um composto com um átomo de halogênio presente de forma ionogênica (por exemplo, 0,05 a 7% em peso). Por meio de exemplos, sejam mencionados como componentes adequados do sistema redox mencionado acima o ácido 1-benzil-5-fenilbarbitúrico, ace- tilacetonato de cobre e cloreto de benzildibutilamônio.
O endurecimento das composições é preferencialmente efetua- do através de polimerização por radicais induzida por redox à temperatura ambiente ou temperatura levemente aumentada, sob leve pressão, para evi- tar a formação de bolhas. Como iniciadores para a polimerização efetuada à 25 temperatura ambiente são usadas, por exemplo, combinações de iniciadores redox, tais como, por exemplo, combinações de peróxido de benzoila ou Iau- rila com Ν,Ν-dimetil-sim-xilidina ou N,N-dimetil-p-toluidina.
Preferencialmente, o componente (C) contém ácido barbitúrico ou um derivado de ácido barbitúrico.
Um sistema iniciador particularmente preferido é uma combina-
ção de ácidos barbitúricos em conexão com íons de cobre e cloreto, bem como dos peróxidos mencionados acima. Esse sistema destaca-se por uma alta estabilidade à cor.
Além disso, o componente pulverizado (B) e/ou o componente líquido (A) podem ser providos, de maneira conhecida, de outras substân- cias aditivas dos grupos dos estabilizadores, absorvedores de UV, agentes 5 tixotrópicos e materiais de enchimento.
Além disso, o componente pulverizado (B) e/ou o componente líquido (A) podem ser providos de outros aditivos, por exemplo, aditivos an- timicrobianos. Tais aditivos de ação biocida adequados podem, por exemplo, especialmente na forma de uma mistura, compreender pelo menos um sal 10 de cobre inorgânico, pelo menos um sal de prata inorgânico e pelo menos um sal de bário inorgânico, bem como opcionalmente prata. Nesse caso, é preferível, que o sal de cobre represente sulfato de cobre, o sal de prata re- presente fosfato de prata e o sal de bário, sulfato de bário. De acordo com uma outra concretização preferida, está previsto que o sal de cobre inorgâni- 15 co, especialmente sulfato de cobre e/ou o sal de prata inorgânico, especial- mente fosfato de prata e/ou o sal de bário inorgânico, especialmente sulfato de bário e/ou opcionalmente prata, esteja presente ou estejam presentes em um carreador inerte. Preferencialmente, o sal de cobre inorgânico, especial- mente sulfato de cobre, o sal de prata inorgânico, especialmente fosfato de 20 prata e o sal de bário inorgânico, especialmente sulfato de bário, bem como opcionalmente prata, estão presentes em um carreador. Carreadores iner- tes adequados compreendem, por exemplo, materiais poliméricos presen- tes em forma particulada e também substâncias inorgânicas, por exemplo, silicatos.
O material de acordo com a invenção é particularmente adequa-
do como material protético básico, mas também pode ser incluído na área da medicina veterinária para materiais de reparo de cascos, para cimento ósseo para a cimentação de próteses articulares artificiais e para aparelhos ortopé- dicos de maxilar.
Os seguintes exemplos ilustram a invenção em detalhes, sem
limitá-la aos mesmos. Dados de partes e porcentagem referem-se, tal como no relatório descritivo restante, ao peso, desde que não seja indicado de ou- tro modo.
Exemplo de execução 1a: Preparação da mistura pulveriza- da (A):
A partir de pérolas de PMMA de diferente tamanho de grão pre- para-se uma mistura adicionando ácido barbitúrico.
Exemplo de execução 1b: Preparação de uma mistura líqui- da/monomérica (B) de acordo com a invenção:
A partir de metacrilato de metila, dimetacrilato de butanodiol e um outro reticulador à base de metacrilato, prepara-se uma mistura adicio- 10 nando estabilizadores e iniciadores (sistema de ácido barbitúrico / cobre). Além disso, acrescenta-se ainda o diacrilato de uretano alifático de acordo com a invenção, nesse caso, Albiflex® XP6/1166 da empresa Nano Resins / Geestacht, Alemanha.
Exemplo de execução 2: Preparação de corpos de prova, teste de fervura, determinação dos valores de cor, determinação das propriedades mecânicas:
A mistura pulverizada e mistura monomérica são intensamente misturadas na proporção de 10:7 e depois da fase de inchamento, vertidas em corpos de prova com uma medida de 30 x 30 x 3 mm.
Como referência 2, os corpos de prova de uma mistura mono-
mérica, que não contém qualquer diacrilato de uretano e o mesmo pó, são vertidos. Além disso, como referência 1, os corpos de prova com um oligô- mero de butadieno-acrilonitrila, são produzidos como aditivo (compare a EP 1923037A2).
Inicialmente, os corpos de prova são colorimetricamente medi-
dos (aparelho fotômetro espectral Datacolor® SF 600) e, em seguida, são armazenados durante 8 semanas em água desionizada a 50°C. Em seguida, a cor é novamente medida e determinada a modificação do valor b e do va- lor E. Com a mistura monomérica de acordo com a invenção e as misturas 30 de referência, também é produzido material para a determinação da estabili- dade à flexão, módulo E e tenacidade à rutura. Os resultados são mostrados na seguinte tabela. estabi¬ módu¬ absorção fator de delta b delta E lidade à lo E de ener¬ intensi¬ (valor a- (descolora¬ flexão [MPa] gia de dade marelo Δ) ção total Δ) [MPa] tração de rutu¬ depois de depois de 8 [J/m2] ra 8 sema¬ semanas de [MPa* nas de armazena¬ m1/2] armaze¬ mento a namento a 50°C em 50°C em água água mistura mo¬ 70 2097 457 1,99 0,28 0,44 nomérica de acordo com a invenção referência 1 72 2160 642 2,33 5,42 5,68 (com aditivo de oligômero de butadie- no-acrilnitrila) referência 2 75 2346 274 1,71 0,35 0,36 (sem aditivo) Esclarecimento dos valores:
A referência 2 sem aditivo mostra uma pequena tendência à descoloração, contudo, também nenhuma resistência aperfeiçoada à rutura.
Misturas contendo um aditivo elastificante para alta resistência à rutura (referência 1) tendem, contudo, ao amarelecimento e à descoloração.
A mistura monomérica de acordo com a invenção mostra, sur- preendentemente, tanto uma melhor tenacidade à rutura, quanto também uma pequena tendência ao amarelecimento. Com isso, ela é muito bem a- dequada como material protético básico.

Claims (15)

1. Material protético básico, obtido a partir de uma composição autopolimerizante ou polimerizante a frio, que contém (A) um componente monomérico líquido, (B) um componente pulverizado, (C) pelo menos um iniciador ou um sistema iniciador para a au- topolimerização ou polimerização a frio, caracterizado pelo fato de que nos componentes (A) e/ou (B) es- tá presente pelo menos um membro dos grupos dos acrilatos de uretano alifáticos e dos metacrilatos de uretano alifáticos.
2. Material protético básico de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado pelo fato de que no componente (a) está presente pelo menos uma resina de diacrilato de uretano alifático líquido, que se compõe de seg- mentos de uretano e acrila alifáticos e a composição está livre de borracha sintética elastificante.
3. Material protético básico de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado pelo fato de que após o endurecimento este apresenta uma te- nacidade à rutura de > 1,8 MPa*m1/2 e uma absorção de energia de tração de > 400 J/m2.
4. Material protético básico de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que após 8 semanas de armaze- namento em água desionizada a 50°C este apresenta uma diferença no va- lor amarelo, no valor b, de no máximo uma unidade.
5. Material protético básico de acordo com pelo menos uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a proporção de acrilato de uretano e/ou metacrilato de uretano alifático importa em 0,5 a 20% em peso.
6. Material protético básico de acordo com a reivindicação 5, ca- racterizado pelo fato de que a proporção de acrilato de uretano e/ou metacri- lato de uretano alifático importa em 0,1 a 5% em peso.
7. Material protético básico de acordo com pelo menos uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o acrilato de ure- tano e/ou metacrilato de uretano alifático na estrutura polimérica apresenta segmentos de uretano e segmentos de (met)acrilato alifáticos.
8. Material protético básico de acordo com pelo menos uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o acrilato de ure- tano e/ou metacrilato de uretano alifático é incolor ou transparente.
9. Material protético básico de acordo com pelo menos uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o acrilato de ure- tano e/ou metacrilato de uretano alifático não apresenta qualquer odor pró- prio.
10. Material protético básico de acordo com pelo menos uma das reivindicações precedentes, obtido a partir de uma composição autopo- Iimerizante ou polimerizante a frio contendo os componentes (A), (B) e (C), que adicionalmente contém uma ou mais substâncias dos grupos dos mate- riais de enchimento, pigmentos, estabilizadores, reguladores, aditivos anti- microbianos, absorvedores de UV, agentes tixotrópicos, catalisadores, ou- tros monômeros e reticuladores.
11. Uso de um material protético básico de acordo com pelo me- nos uma das reivindicações precedentes, para materiais de reparo de cas- cos na área da medicina veterinária, para cimento ósseo para a cimentação de próteses articulares artificiais ou para aparelhos ortopédicos de maxilares.
12. Uso de um participante dos grupos dos acrilatos de uretano alifáticos e dos metacrilatos de uretano alifáticos como modificador nas composições para material protético básico autopolimerizante ou polimeri- zante a frio.
13. Uso de acordo com a reivindicação 12, onde no caso do mo- dificador se trata de uma resina de diacrilato de uretano alifático líquido, que se compõe de segmentos de uretano e acrila alifáticos.
14. Uso de acordo com a reivindicação 12 ou 13, em que as composições são livres de borracha sintética elastificante.
15. Uso de acordo com pelo menos uma das reivindicações 12 a 14 precedentes, caracterizado pelo fato de que não ocorre qualquer influên- cia negativa dos resultados dos testes de sol de acordo com a ISO 20795.
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