BR102012008186A2 - Dispositivo para a produção de um bloco de livro - Google Patents

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BR102012008186A2
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Markus Muller
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    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B42BOOKBINDING; ALBUMS; FILES; SPECIAL PRINTED MATTER
    • B42CBOOKBINDING
    • B42C19/00Multi-step processes for making books
    • B42C19/02Multi-step processes for making books starting with single sheets

Abstract

DISPOSITIVO PARA A PRODUÇÃO DE UM BLOCO DE LIVRO A presente invenção refere-se a um dispositivo para a produção de um bloco de livros que consiste de camadas de folhas dobradas, formando uma aresta dobrada e reciprocamente interligadas, com a estação formadora de pilha (40) que em uma região formadora de pilha (48), no seu primeiro lado externo possui cola e reúne folhas dobradas para uma pilha, para a formação de um bloco de livro, apresentando um meio de encosto (42) que limita a região formadora de pilha (48) e se destina a reter a pilha e um conjunto de compressão com ao menos um meio compressor (60) que para exercer pressão sobre o lado superior da pilha está assim confirmado, a fim de pressionar a pilha contra o encosto (42). O aspecto especial da invenção resume em que o meio de compressão (60), durante a aplicação de pressão sobre o lado superior da pilha, pode ser ao mesmo tempo movido ao longo do lado superior da pilha, através da região formadora de pilha (48), apresentando esta estação formadora de pilha (40) um conjunto de alinhamento (44) que alinha uma folha dobrada, com seu primeiro lado externo provido de cola, até o encosto (42) e, portanto, para uma folha ou pilha já mantida no encosto (42), sendo que o conjunto de compressão, além disso, está também conformado no sentido de que o meio de compressão (60) exerce pressão sobre o segundo lado externo de cada folha dobrada, depois de que esta folha tenha sido alinhada pelo conjunto de alinhamento (44), com seu primeiro lado externo já com a aplicação de cola, na direção do encosto (42) e, portanto, na direção da pilha mantida no encosto (42), a fim de pressionar estas folhas contra a pilha.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVO PARA A PRODUÇÃO DE UM BLOCO DE LIVRO".
A presente invenção refere-se a um dispositivo para produção de um bloco de livro que consiste de camadas de folhas interligadas dobra- das ao longo de uma linha de dobramento que forma uma aresta de dobra- mento, com uma estação formadora de pilha que reúne em uma região for- madora de pilha, no seu primeiro lado externo, folhas dobradas com cola aplicada, formando uma pilha visando compor um bloco de livro e um meio de aplicação que limita a região formadora de pilha para prender a pilha bem como tendo um conjunto de compressão com ao menos um meio de com- pressão conformado para produzir pressão no lado superior da pilha e para pressionar o cunho contra o meio de aplicação.
Um dispositivo deste tipo é especialmente empregado para for- ração de folhas dobradas visando à produção de um bloco de álbum fotográ- fico e em caso normal faz parte de uma instalação para produzir blocos de livros de álbuns fotográficos ou semelhante material. Para tanto, uma seção de material desenrolada de um rolo será impressa, por exemplo, em uma estação de impressão; alternativamente, ou em caráter adicional, também pode-se imaginar que a seção de material enrolada no rolo já foi antes im- pressa e/ou revestida. A partir da seção de material, em seguida, por meio de corte transversal, serão cortadas folhas impressas. As folhas serão do- bradas ao longo de uma linha de dobramento de maneira que a linha de do- bramento forme uma aresta de dobramento. Em uma estação aplicadora de cola, as folhas dobradas recebem cola antes de serem reunidas em uma estação formadora de pilha para compor uma pilha, sendo que sempre dois lados adjacentes das folhas dobradas serão unidas pela aplicação da cola, constituindo uma página comum. No caso, arestas de dobradas superpostas da folhas na pilha formam, conjuntamente, o dorso do livro do bloco do livro formado a partir da pilha. Em seguida, a pilha pronta será retirada da esta- ção formadora de pilha sendo transportada até uma estação subsequente para processamento seqüencial, especialmente para o acabamento do bloco de livro. O documento DE 41 41 767 A1 descreve um processo e uma disposição para produção de livros e brochuras que consistem de camadas dobradas de folhas interligadas, sendo que as folhas mais altas e as mais baixas das camadas dobradas são coladas com capas rígidas. Para tanto, várias camadas de usos múltiplos serão transportadas seguidamente e as suas folhas serão interligadas em ao menos uma estação de união por uma ligação mecânica e, em seguida, será dobradas em uma estação de dobra- mento. As folhas mais altas e mais baixas das camadas dobradas recebem capas que serão coladas com as páginas. No dorso das camadas serão co- Iadas tiras de dobramento em uma estação de dobramento. Em seguida, as camadas forradas e dobradas, de uso múltiplo, contendo tiras de dobramen- to, serão cortadas em uma estação de corte para uso específico no tamanho do livro.
No documento de patente européia EP 0 791 478 A1 que forma o mais próximo estado da técnica, a partir do qual a presente invenção se baseia, são revelados um dispositivo e um processo para a ligação de livro, sendo inicialmente as folhas são subseqüentemente dobradas. As folhas dobradas serão acumuladas para uma pilha em uma estação formadora de pilha, sendo que o lado superior da mais recente folha dobrada alimentada recebe uma aspersão de cola por bocais de aspersão de cola. Depois do acabamento da pilha, esta será em seguida prensada por um cunho a fim de que seja logrado o mais intenso efeito de colagem para prover uma união segura das camadas dobradas entre si.
A presente invenção tem por objetivo de criar um dispositivo da espécie inicialmente citada que se adapta para uma produção automática com elevado rendimento e precisão e especialmente possibilita um alinha- mento preciso das folhas dentro da pilha a ser formada.
Esta tarefa será solucionada com o dispositivo para produção de um bloco de livro que é constituído de camadas de folhas dobradas, interli- gadas, formando uma linha de dobramento ao longo de uma aresta de do- bramento, com uma estação formadora de pilhas, que em uma região for- madora de pilhas, no seu primeiro lado externo, reúne folhas dobradas e já com aplicação de cola, compondo uma pilha, visando formar um bloco de livro e com um meio de aplicação que limita a região formadora da pilha, destinado a prender a pilha e um conjunto de compressão com ao menos um meio de compressão que é conformado para produzir pressão no lado superior da pilha, a fim de pressionar a pilha contra o meio de aplicação, ca- racterizado pelo fato de que o meio de compressão durante o exercício de pressão no lado superior da pilha, ao mesmo tempo pode ser movimentada ao longo do lado superior da pilha atravessando a região formadora da pilha, e a estação formadora de pilha apresenta um conjunto de alinhamento que alinha uma folha dobrada com seu primeiro lado externo já com a cola apli- cada na direção de um meio de aplicação e, portanto, para uma folha ou pi- lha já retida no meio de aplicação, sendo que o conjunto de compressão também está conformado de tal maneira que meios de compressão exercem pressão sobre o segundo lado externo de cada folha dobrada depois de que esta folha ter sido alinhado pelo conjunto de alinhamento com seu primeiro lado externo já com a cola aplicada, na direção do meio de aplicação e, por- tanto, na direção da pilha retida no meio de aplicação, a fim de prensar esta folha contra a pilha.
Um detalhe especial da presente invenção reside, portanto, no fato de que o meio de compressão é conformado e disposto de tal maneira que não somente produz pressão sob o lado superior da pilha, mas enquan- to isso também se movimenta ao longo do lado superior da pilha através da região formadora de pilha. Para tanto, a nova folha, com seu primeiro lado externo já com aplicação de cola, será correspondentemente alinhado na direção do meio de aplicação e, portanto, em relação a uma folha ou pilha já retida no meio de aplicação, com o auxílio de um conjunto de alinhamento também previsto de acordo com a invenção. Pelo movimento, consoante a invenção, do meio de compressão do lado superior da pilha, será consegui- do um efeito de aderência especialmente intenso e uniforme para uma Iiga- ção segura sempre de duas camadas adjacentes das folhas dobradas e, portanto, para prover uma formação segura de pilha. Desta maneira, a solu- ção de acordo com a invenção resulta em uma forração totalmente automa- tizada, segura e potencialmente resistente de folhas dobradas, visando à formação de um bloco de livro de qualidade bastante elevada.
Modalidades preferidas e ampliações da invenção são indicadas nas reivindicações dependentes.
Assim sendo, preferencialmente ao menos um meio de com-
pressão é conformado como um cilindro que rola na superfície do lado supe- rior da pilha. Nesta modalidade, portanto, como meio de compressão é usa- do um cilindro de fricção incipiente, de compressão ou de forração que inicia a fricção incipiente da folha dobrada mais alta contra, ou seja, sobre a pilha de folhas antes formada, realizando a compressão.
Em outra modalidade preferida da invenção, está previsto uma variedade de meios de compressão, dos quais um meio de compressão apli- ca pressão sobre o segundo lado externo de uma nova folha alinhada pelo conjunto de alinhamento. Desta maneira, nesta versão para cada folha nova poderá ser fornecido um meio de compressão que é alocado a esta folha.
Em uma ampliação desta versão, os meios de compressão se- rão seguidamente movimentados através da região formadora de pilha. Para tanto, os meios de compressão podem estar montados móveis de preferên- cia ao longo de um percurso condutor fechado que atravessa a região for- madora da pilha. Desta maneira, os meios de compressão operam em regi- me de revolvimento, o que é vantajoso para um processo contínuo e especi- almente para um processo totalmente automático.
Especialmente no caso de um ritmo de um trabalho constante, os meios de compressão, na ampliação antes descrita devem estar dispos- tos ao longo do percurso condutor em sentido equidistante em sentido recí- proco, de maneira que a distância sempre entre dois meio de compressão adjacentes seja essencialmente constante.
Outra modalidade preferida da invenção destaca-se pelo fato de que o meio de aplicação apresenta um plano de aplicação que limita a regi- ão formadora da pilha, sendo este plano de aplicação essencialmente verti- calizado, no qual pode ser aplicada uma pilha e o conjunto de alinhamento está de tal modo conformado que desloca a respectiva folha em posição ad- jacente ao meio de aplicação para uma posição, na qual a folha está alinha- da na direção do plano horizontal em sentido angular, preferencialmente com ângulo mínimo de 45° e máximo de 85°.
Além disso, preferencialmente o conjunto de alinhamento apre- senta um batente inferior, disposto adjacente ao meio de aplicação, sendo este batente inferior e que também limita a região formadora de pilhas e sendo de tal modo conformado que move uma folha dobrada com a sua a- resta dobrada no sentido de encostar no batente inferior.
O sequenciamento de acordo com as duas versões preferidas já indicadas da invenção é especialmente vantajoso para um processo automá- tico e operação contínua. Pelo fato de que as folhas são transferidas especi- almente de um alinhamento horizontal para uma posição inclinada em senti- do descendente ou essencialmente até mesmo verticalizada, torna-se possí- vel apoiar as folhas no seu lado inferior e fazer a sua condução de tal manei- ra que durante este procedimento possam receber, sem problemas, no seu lado superior, inicialmente a aplicação de cola e, em seguida, são alinhadas na direção do meio de aplicação e, portanto, para a pilha ali já formada.
Em uma aplicação comum das duas versões acima descritas e preferidas, o meio de compressão será movimentado através da região for- madora de pilha até uma direção ascendente. A vantagem desta ampliação consiste especialmente no fato de que pela movimentação do meio de com- pressão na nova folha fornecida e alinhada ao longo da pilha já antes forma- da no meio de aplicação, com simultânea sujeição de pressão, ambas as camadas já dobradas desta folha passam a ficar posicionadas uma adjacen- te a outra e por outro lado conjuntamente em relação à pilha antes formada.
Outra versão preferida da invenção destaca-se pelo fato de que o conjunto de compressão apresenta um elemento de compressão adicional que está fixamente disposto em posição adjacente ao meio de aplicação e que está de tal modo conformado para gerar pressão sobre o segundo lado externo de cada folha dobrada em um seguimento marginal limítrofe da ares- ta dobrada ou adjacente, a fim de que este segmento marginal da folha seja prensada na direção do meio de aplicação e, portanto, contra a pilha. Prefe- rencialmente, o meio de compressão adicional está disposto adjacente em relação ao batente inferior. Além disso, o elemento de compressão adicional poderá ser deslocado, preferencialmente girado ou disposto entre uma posi- ção de serviço, na qual exerce pressão sobre o segundo lado externo de cada folha dobrada, em um segmento marginal adjacente da aresta dobrada, e em uma posição inativa, preferencialmente, quando de preferência é con- formado em forma de placa e com o seu segmento inferior pode estar mon- tado girável ao redor de um eixo de giro essencialmente horizontal. O ele- mento de compressão adicional prever vantajosamente uma fixação estacio- nária adicional da nova folha aduzida na pilha já antes formada, o que é po- sitivo para a qualidade da formação da pilha.
De preferência, o meio de aplicação que retém a pilha pode ser de tal modo regulado por um conjunto de regulagem que durante a formação da pilha, o seu lado superior permanece essencialmente em local fixo, es- sencialmente no mesmo plano, preferencialmente, aproximadamente verti- cal. Com uma medida desta natureza pode ser simplificado o sequenciamen- to no alinhamento e na disposição da respectiva nova folha alimentada no lado superior da pilha já formada no meio de aplicação, já que para o ali- nhamento e disposição da folha está disponível uma posição essencialmente fixa e espacialmente inalterada. Isto aplica-se especialmente para o caso de que o meio de compressão é conduzido ao longo de um percurso fixo, ou seja, de um percurso fixo, através da região formadora de pilha.
Outra versão preferida com um conjunto transportador está pre- visto para remover uma pilha, preferencialmente já pronta, da região forma- dora de pilha, destaca-se pelo fato de que o conjunto transportador apresen- ta uma torques disposta adjacente ao meio de aplicação, preferencialmente abaixo de meio de aplicação, de tal modo alinhada e conformada que o seus mordentes podem passa a engranzar com um segmento marginal da pilha previsto adjacentes a arestas dobradas das folhas ou sem um segmento marginal limítrofe das arestas dobradas das folhas. Como conjunto transpor- tador para remover a pilha da região formadora de pilha será usado uma torques cujos mordentes passam a engranzar com o segmento marginal da pilha, adjacente as arestas dobradas das folhas, apresenta vantagem de que a região da pilha que posteriormente formará o dorso do livro será mais uma vez prensada adicionalmente, a fim de que neste ponto seja produzida uma colagem especialmente segura e este processo de prensagem simultanea- mente também será usado para retirar a pilha da região formadora da pilha.
Em outra versão preferida, uma estação aplicadora de cola será usada para aplicar a cola no primeiro lado externo da folha dobrada, sendo que o primeiro lado externo da folha é o lado superior, estando previsto um conjunto transportador que transporta as folhas já dobradas com suas ares- tas dobrada na frente, aproximadamente em alinhamento horizontal, essen- cialmente em seguida a, até a estação aplicadora de cola. Desta maneira, o lado superior das folhas receberá cola quando esta se encontrarem em um alinhamento em aproximadamente horizontal, sendo atravessados pela es- tação aplicadora de cola. De acordo com a invenção nesta versão está pre- visto adicionalmente um conjunto de transferência que une a estação aplica- dora de cola com a estação formadora de pilha situada a jusante, apresen- tando meio de transporte, no qual as folhas dobradas e já com a cola aplica- da descansam com seu segundo lado externo que forma o lado inferior e com a sua aresta dobrada na frente serão essencialmente conduzidas em seguida pela estação aplicadora de cola até a estação formadora de pilha.
Em uma ampliação da versão acima mencionada e preferida, o meio de transporte é conformado de tal maneira que desloca as folhas do- bradas e já com a cola aplicada a partir do alinhamento essencialmente hori- zontal na região da estação aplicadora de cola até a posição inclinado em sentido descendente, já acima mencionada, na região do conjunto de ali- nhamento. Para tanto, é especialmente vantajoso usar como meio de trans- porte uma esteira transportadora que revolve continuamente, conformada preferencialmente como esteira de sucção, cuja seção superior que no seu lado superior transporta folhas dobradas e já com cola, no seu lado inferior, possui um traçado vertical curvado em sentido descendente.
A seguir será explicado um exemplo de execução preferido da invenção com base nos desenhos anexos. As figuras mostram: figura 1 esquematicamente, em vista lateral, uma disposição de uma estação de transporte, uma estação aplicadora de cola, uma estação transferidora e uma estação formadora de pilha;
figura 2 esquematicamente, em vista lateral, uma apresentação ampliada e com recorte da estação aplicadora de cola da disposição de a- cordo com a figura 1;
figura 3 esquematicamente, em vista lateral, uma apresentação ampliada e por recorte da estação formadora de pilha da disposição da figu- ra 1; e
figura 4 vista em perspectiva de um segmento da estação for-
madora de pilha.
O dispositivo apresentado nas figuras serão usados especial- mente para forração de folhas dobradas, visando à produção de um bloco de álbum fotográfico, fazendo parte de uma instalação para produzir blocos de livros desta natureza. Para tanto, uma seção de material desenrolada de um rolo será impressa em uma estação de impressão não apresentada nas figu- ras; alternativamente, ou em caráter adicional também é imaginável que a seção de material fornecida e enrolada no rolo já esteja impressão ou reves- tida e/ou exposta. Em seguida da seção de material, por corte transversal, serão cortadas folhas impressas. Alternativamente, podem também ser ofe- recidas folhas já impressas e/ou revestidas e/ou respostas, por exemplo, através de um aplicador de folha. As folhas serão dobradas ao longo de uma linha de dobramento de maneira que a linha dobrada forma uma aresta do- brada.
As folhas dobradas, também não representadas nas figuras se-
rão alimentadas através de uma estação transportadora 2 que faz parte do conjunto mostrado na figura 1. A estação de transporte 2 apresenta uma es- teira transportadora 4 sem fim que é conduzida através de vários rolos 5 e 5a. A esteira transportadora 4 será acionada por um motor de acionamento 6 cujo eixo de saída, no exemplo apresentado, está acoplado através de uma correia de acionamento 8 com o rolo 5a situado a jusante, rolo este ao redor do qual também será desviada a esteira transportadora 4. De preferência estão previstas várias dessas esteiras transportadoras como esteiras trans- portadoras paralelas distanciadas e individualizadas e estreitas. Além disso, a esteira transportadora 4 também pode ser conformada como uma esteira transportadora de sucção. As folhas dobradas passam com a sua aresta do- brada na frente, seguidamente, até a seção superior 4a da esteira transpor- tadora 4. Pelo posicionamento oblíquo da seção superior 4a da esteira transportadora 4, as folhas podem ser conduzidas ao longo de um filete late- ral não mostrados nas figuras o qual define a chamada aresta zero de má- quina. A estação de transporte 2 serve na disposição apresentada para transportar as folhas não mostradas na direção de transporte de acordo com a seta A, que ao mesmo tempo também indica a direção do processo, até uma estação aplicadora de cola 10 seqüencial, sendo que simultaneamente é feito um alinhamento das folhas no filete lateral antes mencionado e, por- tanto, na aresta-zero da máquina. Como especialmente pode se reconhecer na figura 2, a estação
aplicadora de cola 10 apresenta um para de cilindros de avanço 12, uma régua de bocais de cola 14, um aparelho aplicador de cola 16 unido com a régua de bocais de cola 14, outro cilindro de transporte 18 e uma régua cap- tadora de cola 20. A esteira transportadora 4 da estação transportadora 2 está de tal modo alinhada com sua seção superior 4a que transporta uma folha até os cilindros de avanço 12 que atraem com a mesmo velocidade a folha para interior da estação aplicadora de cola 10. Os cilindros de avanço 12 também são acionados pelo motor de acionamento 6 através da correia de acionamento 8.
A jusante, observado na direção do transporte de acordo com a
seta A, no exemplo de execução apresentado está previsto um cilindro de transporte adicional 18, quando está situado abaixo da régua de bocais de cola 14. Depois de que a folha não apresentado nas figuras tiver sido puxa- da entre os cilindros de avanço 12 e tiver estabelecido o contacto com o ci- Iindro de transporte 18 situado a jusante, a folha estará agora corresponden- temente fixada e é sustentado pelo seu lado inferior pelo cilindro de transpor- te 18 a fim de ser conduzido sob a régua de bocal de cola 14. No caso o Ia- do superior da folha está livre e por isso pode receber aplicação de cola em toda a sua área de forma desimpedida de parte da régua de bocais de cola 14.
A régua de bocais de cola 14, ou todo o aparelho aplicador de cola 1 com a régua aplicadora de cola 14, pode ser movido entre uma posi- ção inativa e uma posição de serviço estando, por exemplo, montado girável entre uma posição inativa superior e uma posição de serviço inferior. Para tanto, o aparelho de colar 16 no exemplo de execução apresentado está preso em um quadro 17 que está montado girável ao redor de um ponto de rotação 17a em uma estrutura não apresentada, sendo girado por um excên- trico 17b que por um acionamento não mostrado é posto em um movimento rotativo correspondente, contra a força de tração de uma mola 17c entre a posição inativa superior e a posição de serviço inferior. A régua de bocais de cola 14 está subdividida em segmentos para uma troca da largura de forma- to, o que também não está apresentado nas figuras. Da mesma maneira, o cilindro transportador 18 poderá estar montado girável abaixo da régua de bocais de cola 14 entre uma posição de serviço, na qual para o transporte de uma folha pode ser posto em atuação com o seu lado inferior, e uma posição inativa, o que também não está sendo mostrado nas figuras. Entre o par de cilindros de avanço 12 e a régua de bocais de co-
la 14 na estação aplicadora de cola 10 está integrado um sensor também não representado nas figuras, o qual reconhece a chegada e a presença de uma folha. Baseado em um sinal combinado de um sensor deste tipo, será depois correspondentemente controlado o aparelho de cola 16 para que a- plique a partir da régua de bocais de cola 14 a cola no lado superior da folha. A régua de bocais de cola 14 e o cilindro transportador 18 realizam o movi- mento recíproco convergente a fim de pressionar a folha com pressão defi- nida contra a régua de bocais de cola 14. Para tanto, a régua de bocais de cola 14 e o cilindro de transporte 18 estão montadas correspondentes mó- veis o que também não está mostrado nas figuras.
Depois de que a régua de bocais de cola 14 tiver sido posiciona- da no lado superior da folha, a alimentação da cola no aparelho de cola 16 é ligada e a cola será aplicada da régua de bocais de cola 14 no lado superior da folha. Enquanto que a folha, acionada pelos cilindros de avanço 12 e pelo cilindro transportador 18, recebe cola sob a régua de bocal de cola 14 no seu lado superior, o sensor acima mencionado, porém, não mostrado nas figuras, reconhece a borda acompanhante seqüencial e, portanto, o fim da folha, e com um retardo temporalmente definido inicia a interrupção do fluxo da cola e, portanto, o desligamento do aparelho decola 14. No caso, o retar- do temporal definido acima mencionado é dimensionado de tal forma que o lado superior da folha recebe a cola em toda a sua extensão e a aplicação de cola a partir da régua de bocais de cola 14 é desligada pouco antes de ser alcançado o fim da folha. Além do comando temporal acima explicado, em caráter alternativo ou adicional poderá ser previsto um comando de per- curso o que traz especiais vantagens no caso de velocidades de transporte cambiantes. No desligamento do processo de aplicação de cola, a régua de bocais de colas 14 e o cilindro transportador 18 poderão ser movidos ou gi- rados até a sua posição inativa quando serão afastados reciprocamente.
Como a figura 2 também permite reconhecer, adjacente ao cilin- dro transportador 18, abaixo da régua de bocal de cola 14 e de uma régua coletora de cola 20 está disposto a qual, da mesma maneira com a régua de bocais de cola 14, se estende sobre toda a largura do percurso de transpor- te. No exemplo de execução apresentado, a régua coletora de régua 20 está disposta na extremidade livre superior de uma alavanca 22 que é girável ao redor de uma articulação 24 entre uma posição inativa e uma posição de trabalho. Nas figuras 1 e 2 a alavanca 22 é mostrada na sua posição inativa girada em sentido descendente, com linhas cheias, e na posição de trabalho girado em sentido ascendente, é mostrado com linhas tracejadas. A régua coletora de cola 20, durante o processo de aplicação de cola, poderá ser usada para captar cola excedente. Uma tarefa essencial da régua coletora de cola 20 deve, todavia, ser visto em conexão com a rinsagem da régua de bocais de cola 14. Ocorre que por ocasião de uma troca de formato na largu- ra, a régua de bocais de cola 14 e, portanto, os bocais ali existentes deverão ser rinsados. Porque a rinsagem produz um enchimento completo da régua de bocais de cola 14, o que, em seguida, resulta em uma aplicação de cola uniforme. A quantidade de cola que abandona durante o processo da rinsa- gem a régua de bocais de cola 14 poderá ser coletada com a régua de cole- ta de cola 20 sendo dela depois retirado.
Como as figuras 1 e 2 também permitem reconhecer, a jusante
da estação de aplicação de cola 10 está prevista uma estação de transfe- rência 30 que forma uma interface entre a estação de aplicação de cola 10 e uma estação formadora de pilha 40, que mais adiante ainda será explicada nesta descrição. A estação de transferência 30 apresenta uma esteira de sucção 32 de revolvimento contínuo cuja seção superior 32a forma uma con- tinuação do percurso de transporte para as folhas na saída da estação apli- cadora de cola 10. No exemplo de execução apresentado, a seção superior 32a da esteira de sucção 32 apresenta um trançado curvo em sentido des- cendente, desde um alinhamento essencialmente horizontal no seu segmen- to situado a montante, na região da estação aplicadora de cola 10, em um alinhamento inclinado em sentido descendente em cerca de 70°, em sua extremidade situada a jusante, adjacente a estação formadora de pilha 40, em um ponto marcado na figura 2 com o número de referência "34" e no qual a esteira de sucção 32 é desviada. De modo preferencial, podem ser previstas várias dessas esteiras de sucção que estão dispostas reciproca- mente distanciadas em paralelo. Além disso, a esteira de sucção 32 neste ponto deverá poder acolher elevadas exigências de temperatura.
A esteira de sucção 32 revolve essencialmente ao redor de uma caixa de sucção 36, na qual é produzida uma subpressão por um conjunto de sucção não apresentado nas figuras. No lado superior da caixa de sucção 36, na qual descansa a seção superior 32a da esteira de sucção 32, são conformados orifícios de sucção mais que não são reconhecíveis nas figu- ras. De modo semelhante, também a esteira de sucção 32 possui orifícios que também não podem ser reconhecidos nas figuras. Desta maneira, surge no lado superior externo da seção superior 32a da esteira de sucção 32 uma subpressão, com o que a folha que abandona a estação aplicadora de cola será fixada com seu lado inferior no lado superior da seção 32a superior da esteira de sucção 32. Desta maneira, a folha agora já com a cola aplicada no seu lado superior, será mantida com o seu lado inferior na esteira de suc- ção 32 e a partir de um alinhamento horizontal, na região da estação aplica- dora de cola 10, será transportada na direção marcada com o número de referência "34" para a posição vertical quando é transferida para um alinha- mento acentuadamente inclinado em sentido descendente. Para uma con- dução segura, nos dois lados da esteira de sucção 32 estão previstas cha- pas laterais, das quais nas figuras 1 e 2 está apresentado de forma visível apenas a chapa lateral 37 traseira. Como a folha, em estado dobrado e com sua aresta dobrada pa-
ra frente, é transportada através da estação aplicadora de cola 10, somente o lado superior da camada superior receberá a cola e folha dobrada passará com o lado inferior da camada inferior a estabelecer contacto com a esteira de sucção 32 da estação transferidora 30. Como a estação de transferência 30 faz com que a folha dobra-
da seja transportada com sua aresta dobrada para frente até o plano vertical sendo transferida em um alinhamento acentuadamente inclinado, na região do ponto marcado com o número de referência "34", existe o perigo de que a folha dobrada, agora essencialmente situada voltada para cima, se abra de modo não intencionado. A abertura da folha será especialmente favorecida pelo fato de que a folha está aderente somente com o lado inferior de sua camada inferior na esteira de sucção 32 enquanto que a sua camada supe- rior não está fixada e ainda está mais pesada por causa da cola aplicada, com o que uma abertura não intencionada será até mesmo favorecida. Para evitar uma abertura não intencionada deste tipo da filha dobrada durante seu transporte através da estação de transferência 30, no lado interno da chapa laterais estão previstas chapas elásticas a distância relativamente reduzida em relação ao lado superior da seção superior 32a da esteira de sucção 32 que servem de depósito ou batentes e cuja apresentação esquemática na figura 2 é marcada com o número de referência "38".
Pela estação de transferência 30, a folha dobrada e já com a co- la aplicada será de tal modo alinhado para a posição inclinada já citada que o lado superior com a cola da camada superior da folha dobrada está ali- nhada na direção de uma mesa de levantamento, ou seja, uma placa de en- costo 42. Como pode ser especialmente reconhecido nas figuras 3 e 4, a placa de encosto 42 está previsto em sentido vertical no lado da estação formadora de pilha 40, situado a montante e adjacente a estação transferido- ra 30, de maneira que a sua superfície 42a, no exemplo de execução apre- sentado, forma um plano vertical (figura 4). Pela alimentação subsequente de folhas dobradas, é formado - de uma maneira que ainda será descrita mais detalhadamente - na superfície 42a da placa de encosto 42 uma pilha não mostrada nas figuras. Neste sentido, portanto, as folhas seguidamente alimentadas e já com aplicação de cola e dobradas serão posicionadas na superfície 42a da placa de encosto 42. Como a superfície 42a da placa de encosto 45 forma por assim dizer o fundo para a pilha, porém, no exemplo de execução mostrada está alinhada na vertical, surgirá à pilha na superfície 42a da placa de encosto 42 em direção horizontal e por isso não estará na posição horizontal, porém, vertical ereta.
Para alinhar as folhas seguidamente alimenta pela estação de transferência 30 está previsto uma chamada região de alinhamento que na figura 3 é marcada por um círculo tracejado e designado com o número de referência "44". Desta unidade faz parte um cursor de fundo 46 em forma de placa e alinhado na horizontal, cuja superfície 46a (figura 4) no exemplo de execução apresentado, forma um plano horizontal. O cursor de fundo 46 es- tá montado deslocável com o auxílio de um conjunto de reajuste 40 entre uma posição inativa e uma posição de serviço. Na posição inativa o cursor de fundo 46 - o qual, como também o conjunto de reajuste 47, faz parte da estação formadora de pilha 40 - está introduzido completamente na estação formadora de pilha 40; nas figuras 3 e 4, o cursor de fundo 46 é mostrado na sua posição de serviço. Enquanto que a superfície 42a da placa de encosto 42 representa uma limitação traseira lateral de uma região formadora de pi- lha 48, a região formadora da pilha 48 será formada em sentido descendente da superfície 46a do cursor de fundo 46, deslocado para sua posição de tra- balho de acordo com a figura 4. Com ao figura 4 também permite reconhe- cer, ao longo da borda livre 46b estão previstas vária Iinguetas de aperto 50 que no exemplo de execução apresentado são giráveis entre uma posição inativa e uma posição de serviço, em 90°. Na posição inativa, na qual são mostradas na figura 4, as Iinguetas giratórias estão alinhadas em sentido horizontal em paralelo para com o lado superior 46a e a borda 46b do cursor de fundo 46. Para alcançar a posição de serviço, as Iinguetas de aperto 50 serão giradas em 90° para cima, de maneira que agora se estende para ci- ma, ultrapassando o lado superior 46a do cursor de fundo 46, o que, todavia, não é mostrado nas figuras. Além disso, faz parte da região de alinhamento 44 uma placa de
compressão 52 que está disposta adjacente, abaixo do ponto caracterizado com número de referência "34", portanto, da extremidade da estação trans- feridora 30 situada a jusante. A placa de compressão 52 pode ser movida entre uma posição aberta e uma posição fechada, de preferência de modo giratório. Nas figuras de 1 a 3 a placa de compressão 52 é mostrada na sua posição fechada. Na posição aberta, a distância da placa de compressão 52 para com a placa de encosto 42 é maior, de maneira que a placa de com- pressão 52 - na apresentação das figuras de 1 a 3 - terá de ser movida para esquerda para que alcance a posição aberta. A função da placa de compressão 52 é de mover a folha na dire-
ção da superfície 42a da placa de encosto 42, conduzindo-a, portanto, para a estação formadora de pilha 40. Para tanto, encontra-se a placa de com- pressão 52 inicialmente na sua posição aberta. Quando pela esteira de suc- ção 32 da estação transferidora 30 for alimentada uma nova folha dobrada com sua aresta dobrada para frente, a placa de compressão 52 será movida para sua posição fechada passando a encostar no segmento marginal inferi- or da folha, adjacente a sua aresta dobrada. Neste processo, a folha alcança com sua aresta dobrada o lado superior 46a do cursor de fundo 46 já aberto na sua posição de trabalho, enquanto que as Iinguetas de aperto 50 ainda se encontram na sua posição inativa. Pela placa de compressão 52 a folha será depois pressionada na direção da placa de encosto 42 e, desta forma, será prensada contra a pilha já ali constituída. Ao mesmo tempo, as Iinguetas de aperto 50 serão giradas para sua posição de trabalho vertical a fim de captar a folha e fixá-la no curso de fundo 46.
Como também pode ser reconhecido na figura 4, ao longo dos dois lados verticais da superfície 42a da placa de encosto 42 estão previstas chapas elásticas 54 curvadas para dentro que servem para fixar a pilha já formada na placa de encosto 42. A superfície 42a da placa de encosto 42 possui um grande número de orifícios, nos quais se trata de aberturas de sucção que estão acoplados através de tubos e/ou tubulações não represen- tadas em um conjunto de sucção igualmente não apresentado. Destas aber- turas de sucção, por exemplo, poucas aberturas de sucção, na figura 4, são marcada com número de referência "56". Desta forma, a placa de encosto 42 age como uma placa de sucção. Pela subpressão desta maneira formada na superfície 42a da placa de encosto 42, será retido especialmente a pri- meira folha na placa de encosto 42, já que a primeira folha não recebe cola. Contrário a isto cada outra folha dobrada, em virtude da cola existente no seu lado superior, será colada com o lado inferior sem cola sempre da folha mais alta da pilha.
Como a figura 4 também permite reconhecer, no exemplo de e- xecução apresentado a placa de encosto 42 possui um primeiro recorte 42b na qual está integrado uma primeira Iingueta retentora 58 a qual, por meio de um conjunto de reajuste não apresentado, está montada móvel entre uma posição inativa retraída e uma posição de trabalho aberta na estação forma- dora de pilha 40. Além disso, no exemplo de execução apresentado, a placa de encosto 42 possui outro recorte 42c que se estende quase por toda Iargu- ra da placa de encosto 42 e recebe uma segunda Iingueta retentora 59 que pode ser regulada por meio de um conjunto de reajuste não mostrado, não somente entre uma posição inativa retraída na estação formadora de pilha 40 e uma posição de trabalho tendo saído na referida estação formadora de pilha 40, porém, também é regulável por todo o comprimento do recorte 42c. Estas Iinguetas retentoras 58, 59 serão empregadas como alternativa das chapas elásticas 54 curvadas, e com formatos mais estreitos, para estabili- zar a pilha que encosta na superfície 42a da placa de encosto 42. Para colara a superfície com aplicação de cola de cada nova fo- lha dobrada alimentada com o lado inferior sem cola da folha mais alta da pilha, até este momento formado na placa de encosto 42, a nova folha ali- mentada terá de ser comprimida em toda a sua extensão contra a pilha já formada. No exemplo de execução apresentado isto ocorre com o auxílio de um cilindro de forração, ou seja, de compressão 60 que se desloca através da região formadora de pilha 48 de baixo para cima e, a semelhança de um rolo para massa produz uma fricção e aplicação da nova folha na pilha.
No exemplo de execução apresentado, estão montadas móveis vários cilindro de compressão 60 ao longo de um percurso condutor fechado e que atravessa a região formadora da pilha 48, sendo que estes cilindros não estão mostrados nas figuras, e estão essencialmente dispostos em sen- tido recíproco equidistante. Para tanto, no exemplo de execução apresenta- do, estão previstas duas correntes transportadoras reciprocamente distanci- adas, das quais uma corrente transportadora está disposta em um lado da estação formadora de pilha 40, e a outra corrente transportadora está dis- posta no outro lado oposto da estação formadora de pilha 40, sendo condu- zida sobre rolos de desvio. Na figura 3 pode ser reconhecida a corrente transportadora 62 voltada na direção do observador, sendo conduzida por rodas dentadas 64 e sendo nelas desviada, que estão montados de forma girável na estação formadora de pilha 40. A disposição e o percurso das du- as correntes de transporte 62 são idênticos. Entre as duas correntes trans- portadoras 62, os cilindros de compressão 60 são dispostos na horizontal, estando montados com um pino 60a na sua respectiva extremidade (figura 4) em um elemento de apoio não apresentado que está preso na corrente transportadora 62 alocada.
Para que as correntes transportadoras 62 possam realizar o mo- vimento revolvente, ao menos um dos rolos 64 é posto em rotação por uma unidade de acionamento não caracterizada mais detalhadamente. De acordo com a apresentação nas figuras 1, 3 e 4 verifica-se a operação revolvente na direção dos ponteiros do relógio. Pela operação revolvente pode ser concre- tizada uma operação contínua e totalmente automatizada, sendo que para cada nova folha alimentada é oferecida um cilindro de compressão 60. A distância entre dois cilindros de compressão visinhos e a cadência de traba- lho da instalação terão de ser ajustados na dependência recíproca e também dimensionados no sentido de que para cada nova folha alimentada seja ofe- recido um novo cilindro de compressão 60.
Para cada outra folha alimentada e já com a cola aplicada, apli- ca-se o mesmo procedimento conforme acima descrito. As Iinguetas de a- perto 50 (figura 4) prendem a pilha já formada e forrada e garantem uma aplicação precisa da nova folha fornecida e a ser forrada. A cada processo de forração, um dos cilindros de compressão 62 se desloca através da regi- ão formadora da pilha 48 no sentido ascendente e aplica com fricção a nova folha na pilha na placa de encosto 42.
Como pode ser reconhecido especialmente na figura 3, a esta- ção formadora de pilha 40, que alternativamente também pode ser designa- da como estação de forração, apresenta um conjunto de reajuste 66 para reajustar a placa de encosto 42 na direção horizontal e, portanto, na perpen- dicular para com a sua superfície 42a vertical. Neste processo, a placa de encosto 42, durante a formação da pilha, será de modo cadenciado retraído em tal extensão pelo conjunto de reajuste 66 que o lado superior da pilha essencialmente permanece em local fixo. Em seguida, a placa de encosto 42, pelo conjunto de reajuste 66, de acordo com a espessura da pilha e na dependência da altura, ou seja, espessura crescente da pilha que está au- mentando, sendo conduzida continuamente dentro da estação formadora da pilha 40 e, de acordo com a representação das figuras, será deslocada para o lado direito. Portanto, a distância dos cilindros de compressão 60 conduzi- dos através da região formadora da pilha 48, não precisam ser novamente reajustados individualmente na dependência da momentânea altura ou es- pessura da pilha ali formada, porém, será suficiente uma condução constan- te e uniforme para todos os cilindros de compressão 60 através da região formadora da pilha 48, o que é de vantagem na construção.
Depois de ter sido acabada a formação da com o respectivo nú- mero predeterminado de folhas e com o término do processo de forração acima descrito, o cursor de fundo 46 será retraído com o conjunto de reajus- te 47 de sua posição de trabalho de serviço mostrada nas figuras 3 e 4, para a posição mostrada de acordo com as figuras 3 e 4, para a direita, até a po- sição inativa. Desta maneira desaparece o batente inferior da região forma- dora de pilha 48, ou seja, o fundo se abre e a pilha cai na direção de sua projeção longitudinal em sentido vertical para baixo. Não obstante, a pilha será captada por uma torques 70 que se encontra por baixo e que está mos- trado de forma reconhecível nas figuras 3 e 4. A torques apresenta dois mordentes 72a, 72b móveis um em relação ao outro e destinados a abrir e fechar a torques 70, bem como apresentam um batente 4. Após a abertura do cursor de fundo 46, a pilha pronta cai, portanto, com as arestas dobradas da folha superpostas e que posteriormente formaram o dorso do livro, caem sobre este batente 74 com os mordentes 72a, 72b abertos. Em seguida, os mordentes 72a, 72b serão fechados, com o que, por um lado a região da pilha que posteriormente formará o dorso do livro, será correspondentemen- te prensada e formada sendo captada para a outra pilha pelo torques 70 e sendo extraído para baixo da estação formadora de pilha 40. De modo cor- respondente a torques 70 está prevista móvel em uma retenção não apre- sentada e será ativada por um acionamento igualmente não apresentado o qual, preferencialmente, trabalha de forma eletro pneumática ou eletromecâ- nica e que preferencialmente pode ser conformado como um acionamento linear.

Claims (16)

1. Dispositivo para a produção de um bloco de livro que é com- posto de camadas de folhas dobradas interligadas, formando uma aresta de dobramento, com uma estação formadora de pilhas (40) que em uma região formadora de pilhas (48) em seu primeiro lado externo, provido de cola reú- ne, folhas dobras em forma de uma pilha para formar um bloco de livros, apresentando um encosto (42) para reter a pilha que limita a área formadora da pilha (48), bem como um conjunto de compressão com ao menos um meio de compressão (60) que é conformado para exercer pressão no lado superior da pilha, a fim de pressionar a pilha contra o referido encosto (42), caracterizado pelo fato de que o meio de compressão (60), durante a ge- ração de pressão no lado superior da pilha, simultaneamente pode ser movi- do ao longo do lado superior da pilha, através da região formadora de pilha (48), apresentando a estação formadora de pilha (40) um conjunto de ali- nhamento (44) que alinha uma folha dobrada com seu primeiro lado externo provido de cola na direção do encosto (42) e, portanto, fazendo o alinhamen- to na direção de uma folha ou pilha, já retida no encosto (42), sendo que o conjunto de compressão também está de tal modo conformado que o meio de compressão (60) exerce pressão sobre o segundo lado externo de cada folha dobrada, depois de que esta folha tiver sido alinhada do conjunto de alinhamento (44) com o seu primeiro lado externo provido de cola, na dire- ção do encosto (42) e, portanto, na direção da pilha retida no meio de encos- to (42), a fim de pressionar esta folha contra a referida pilha.
2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pe- lo fato de que ao menos um meio de compressão (60) é um cilindro que rola na superfície da pilha.
3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracteriza- do pelo fato de que uma variedade de meios de compressão (60) está pre- vista, dos quais um meio de compressão (60) exerce pressão sobre o se- gundo lado externo de uma nova folha alinhada pelo conjunto de alinhamen- to (44), em que os meios de compressão (60) são seqüencialmente móveis, através da região formadora de pilha (48).
4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pe- lo fato de que os meios de compressão (60) são montados móveis ao longo de um percurso (62) fechado que atravessa a região formadora de pilha (48), sendo que os meios de compressão (60) estão reciprocamente posicionados de forma equidistante, ao longo de um percurso-guia (62).
5. Dispositivo de ao menos de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o meio de encos- to (42) apresenta um plano de encosto que limita a região formadora de pilha (48), sendo o referido plano essencialmente em posição vertical, no qual a pilha pode ser encostada e um conjunto de alinhamento (44) está de tal mo- do conformado que posiciona a respectiva folha adjacente ao meio de en- costo (42) para uma posição, na qual a folha é alinhada em sentido angular, preferencialmente com um ângulo mínimo de 45° e máximo de 85°, para o plano horizontal.
6. Dispositivo ao menos de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o conjunto de alinhamento (44) apresenta um batente inferior (46), disposto vizinho ao encosto (42), também limitando a área formadora de pilha (48), sendo de tal modo conformado que posiciona uma folha dobrada com a sua aresta dobrada para encostar-se ao batente (46) inferior.
7. Dispositivo de acordo com as reivindicações 5 e 6, caracteri- zado pelo fato de que o meio de compressão (60) pode ser movido pela re- gião formadora de pilha (48), em direção ascendente.
8. Dispositivo de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracteriza- do pelo fato de que o batente inferior (46) está previsto móvel entre uma po- sição de trabalho, na qual limita para baixo a área formadora de pilha (48), e uma posição inativa, na qual está removido da área formadora de pilha (48).
9. Dispositivo de acordo com pelo menos uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que o conjunto de compressão (44) apresenta um elemento compressor (52) adicional, que está previsto fixo e adjacente ao meio de encosto (42) e ao batente inferior (46), para ge- rar pressão sobre o segundo lado externo de cada folha dobrada em um segmento marginal adjacente à aresta dobrada ou limítrofe da aresta do- brada, a fim de pressionar o segmento marginal da folha em direção ao en- costo (42) e, portanto, contra a pilha.
10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o meio de compressão (52) adicional é girável entre uma posição de trabalho, na qual gera pressão sobre o segundo lado externo de cada folha dobrada, na região marginal mencionada, e uma posição inativa, sendo de preferência girável.
11. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o elemento de compressão (52) adicional é conformado como placa, estando montado girável ao redor de um eixo de giro, essenci- almente horizontal.
12. Dispositivo de acordo com pelo menos uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que o conjunto de reajuste (66) para reajustar o encosto (42) de tal maneira que durante a formação da pilha o seu lado superior permanece essencialmente fixo e essencialmente no mesmo plano, preferencialmente aproximadamente vertical.
13. Dispositivo de acordo com pelo menos uma das reivindica- ções precedentes, com um conjunto transportador que é conformado para remover uma pilha, preferencialmente pronta, da região formadora de pilha (48), caracterizado pelo fato de que o conjunto transportador apresenta uma torquês (70), vizinha ao encosto (42), de preferência abaixo do meio de en- costo (42), estando esta torquês conformada de tal modo que os seus mor- dentes (72a, 72b) podem passar a engranzar com um segmento marginal da pilha, existente adjacente às arestas dobradas das folhas ou limítrofes às arestas dobradas das folhas.
14. Dispositivo de acordo com pelo menos uma das reivindica- ções precedentes, com uma estação aplicadora de cola (10) que aplica cola no primeiro lado externo das folhas dobradas, sendo que o primeiro lado ex- terno das folhas é o seu lado superior, bem como tendo um conjunto trans- portador (2) que transporta folhas já dobradas, com a sua aresta dobrada para frente, aproximadamente em alinhamento horizontal, e essencialmente seqüencialmente até a estação aplicadora de cola (10), caracterizado pelo fato de que um conjunto transferidor (30) que interliga a estação aplicadora de cola (10) com a estação formadora de pilha (40), situada a jusante e a- presentando um meio de transporte (32), no qual as folhas dobradas e já com a cola aplicada, encostam com o seu segundo lado externo, formando o seu lado inferior, sendo transferidos com sua aresta de dobramento para frente, essencialmente seqüencialmente, desde a estação aplicadora de cola (20) até a estação formadora de pilha (40).
15. Dispositivo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o meio de transporte (32) está de tal modo conformado que transfere as folhas dobradas e já com cola aplicada, a partir do alinhamento, essencialmente horizontal, na região da estação aplicadora de cola (10) para a posição inclinada em sentido descendente, na região (34) do conjunto de alinhamento (44).
16. Dispositivo de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracte- rizado pelo fato de que o meio de transporte é uma esteira transportadora (32) revolvente continuamente, de preferência, conformada como cinta aspi- rante, cuja seção superior (32a), que sustenta as folhas dobradas e já com a cola aplicada, tendo uma trajetória curvada em sentido vertical descendente.
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