BR102012005617A2

BR102012005617A2 - implante

Info

Publication number: BR102012005617A2
Application number: BRBR102012005617-8A
Authority: BR
Inventors: Tobias Winkler
Original assignee: Ulrich Gmbh & Co Kg
Priority date: 2011-03-14
Filing date: 2012-03-13
Publication date: 2013-07-23
Also published as: BR102012005617B1; RU2012109602A; EP2499999A1; CN102697586B; US20120239147A1; CN102697586A; US8597354B2; MX2012003016A; DK2499999T3; DE102011001251A1; EP2499999B1; RU2506929C2; ES2571760T3

Abstract

IMPLANTE. A presente invenção refere-se a um implante, para a colocação entre corpos de vértebras da coluna vertebral, com uma parte de implante (1), que apresenta em, pelo menos, uma de suas extremidades livres, um anel final (2). O anel final (2) apoiado, podendo girar, em torno de um primeiro eixo (3), sobre um anel (5) apoiado sobre a parte de implante (2), podendo girar, em torno de um segundo eixo (4), sendo que, o primeiro eixo (3) e o segundo eixo (4) são orientados não paralelamente um ao outro.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "IMPLANTE".

A presente invenção refere-se a um implante, para a colocação entre corpos de vértebras da coluna vertebral, com uma parte de implante, que apresenta em, pelo menos, uma de suas extremidades livres, um anel final.

Implantes desse tipo são empregados, a fim de substituir um ou vários corpos de vértebras e seus discos intervertebrais correspondentes, quando esses corpos estão sujeitos a enfermidades degenerativas ou traumáticas.

Uma vez que os discos intervertebrais possibilitam a mobilidade

da coluna vertebral, no caso de um implante para a substituição de corpos de vértebras existe um interesse em conformar esse implante tão estável quanto necessário e tão móvel quanto possível.

Um implante, que apresenta essa problemática já é conhecido 15 da patente WO 2010/145 627, sendo que, a placa do implante adjacente à placa final de um corpo de vértebra no lado voltado para a parte de implante, mostra um recesso de rotação simétrica, que é conduzido através da parede lateral em um feixe anelar limitado por uma ranhura anelar da parte de implante. Um implante desse tipo permite diversas posições angulares ou ori20 entações da placa, contudo possui a desvantagem que, no caso de inclinação da placa em relação à parte de implante, ele pode prender no canto. Essa prisão no canto pode ser solta novamente só através de pressão muito forte na placa do lado contrário.

Por isso, a tarefa da invenção em questão é executar um implante do tipo mencionado no início, de tal modo que seja assegurada uma variável de ângulo, e menos movimento de bloqueio da placa.

Essa tarefa é solucionada com um implante do tipo mencionado no início, caracterizado pelo fato de que, o anel final está apoiado, podendo girar, em torno de um primeiro eixo, sobre um anel apoiado sobre a parte de implante, podendo girar, em torno de um segundo eixo, sendo que, o primeiro eixo e o segundo eixo são orientados não paralelamente um ao outro.

Com essa forma de execução está ligada a vantagem que, uma mobilidade sem graduação e ilimitada é criada e, com isso, uma melhor adaptação à geometria da placa final e ao ângulo da placa final. Por meio da adaptação sem graduação ao ângulo da placa final, podem ser evitadas cargas de pico pontuais e o colapso posto em ligação com isso no corpo de vér5 tebras. Essa articulação poliaxial recebe, pelo menos, parcialmente a mobilidade da coluna vertebral. Além disso, é criada uma precisão mais alta no emprego. Em comparação com implantes tradicionais, que funcionam como substituto do corpo de vértebras, o implante da invenção é constituído por menos componentes. Várias posições de coluna podem ser cobertas com 10 um único implante, sendo que são assegurados, uma escolha simples do implante correto, um manuseio simples do implante e uma conservação menor.

Tem-se comprovado como vantajoso se, o primeiro eixo e/ou o segundo eixo estiver orientado, respectivamente, perpendicular ao eixo Ion15 gitudinal do implante, pelo que é criada uma fabricação simples do apoio. Neste caso, é possível que, o primeiro eixo e o segundo eixo estiverem distanciados da extremidade do implante voltada para a placa final, com diferente distância, eles estão dispostos, portanto, deslocados axialmente.

Além disso, é vantajoso se, o primeiro eixo e o segundo eixo forem orientados de tal modo, para formar um plano não desviado. Deste modo, o primeiro eixo e o segundo eixo se cortam, o que tem como conseqüência um emprego seguro.

É dada uma segurança reforçada do anel e do anel final, através da execução vantajosa de um feixe anelar na parte de implante.

É particularmente vantajoso se, o anel final apresentar, pelo me

nos, uma recepção do pino, para a recepção de, pelo menos, um pino coordenado ao anel, executado ao longo do primeiro eixo. Um mancai do pino possibilita uma montagem simplificada do implante, e assegura um apoio seguro.

Tem-se comprovado como necessário a recepção do pino, e o

pino coordenado ao anel de forma dupla, porque deste modo é criado um apoio estável e seguro do anel na parte de implante. Além disso, é de grande vantagem se, o anel apresentar, pelo menos, uma recepção do pino de implante, para a recepção de, pelo menos, um pino do implante coordenado à parte de implante, executado ao longo do segundo eixo. Também neste caso, o apoio do anel na parte de implante por 5 meio de um pino é vantajoso, uma vez que deste modo um giro em torno do segundo eixo é facilitado.

Além disso, é razoável prever duplos a recepção do pino de implante e o pino do implante, coordenado à parte de implante, executados ao longo do segundo eixo, para que um apoio seguro e estável do anel seja assegurado no implante.

Outra forma de execução vantajosa é caracterizada pelo fato de que, o anel e/ou o anel final apresenta no lado afastado do corpo da vértebra, pelo menos, um recesso executado axial, pelo que, durante a inclinação em torno do primeiro eixo ou em torno do segundo eixo, o anel ou o anel 15 final somente é instalado na parte de implante posteriormente, e deste modo é criado um ângulo ainda maior do giro.

Além disso, é vantajoso se, o anel e/ou o anel final apresentar no lado voltado para a parte de implante, pelo menos, um recesso executado radialmente, pelo que, do mesmo modo, o ângulo de desvio do anel ou do anel final é aumentado.

Tem-se comprovado como particularmente razoável o fato de que, a parte de implante apresenta uma ranhura anelar na circunferência externa. Essa ranhura anelar serve como encosto para o movimento do anel ou do anel final, pelo que o ângulo é aumentado em relação ao seu giro.

Outra vantagem também está ligada com o fato de que, o anel

e/ou o anel final apresenta no lado voltado para a parte de implante uma superfície executada côncava, pelo que o anel e/ou o anel final são conduzidos cuidadosamente na parte de implante ou no anel. Essa condução deslizante é aperfeiçoada pelo fato de que, de acordo com uma forma de execução, no 30 lado afastado da parte de implante o anel apresenta uma superfície executada convexa.

A seguir a invenção será esclarecida em mais detalhes em exemplos de execução representados no desenho; são mostrados: figura 1 uma vista em perspectiva da invenção, mostrada cortada em

parte,

figuras 2a a 2c uma vista em perspectiva mostrada não cortada do implante,

figura 3 uma vista da invenção,

figura 4 uma vista lateral do implante,

figura 5 uma vista da figura 4 girada em 90° em torno do eixo longi

tudinal do implante, figura 6 o corte a-a da figura 3,

figura 7 o corte b-b da figura 4, e

figura 8 o corte c-c da figura 5.

As representações da figura 1 até a figura 8 mostram um exemplo de execução do implante de acordo com a invenção, para a colocação entre corpos de vértebras da coluna vertebral, com uma parte de implante 1, 15 que apresenta em, pelo menos, uma de suas extremidades livres, um anel final 2, para o contato na superfície da placa final de um corpo de vértebras. Esse implante pode substituir um ou vários corpos de vértebras da coluna vertebral depois de uma enfermidade traumática ou degenerativa.

O anel final 2 está apoiado, podendo girar, em torno de um primeiro eixo 3, sobre um anel 5 apoiado sobre a parte de implante 1, podendo girar, em torno de um segundo eixo 4, sendo que, o primeiro eixo 3 e o segundo eixo 4 são orientados não paralelamente um ao outro.

Através dessa articulação, a mobilidade da coluna vertebral é mantida, de tal modo que, por um lado, é obtida uma adaptação otimizada 25 ao ângulo da placa final do corpo de vértebras e, com isso, um contato otimizado com reduzida pressão de superfície, que reduz o risco de uma quebra no corpo de vértebras. Por outro lado, também no estado pós-operatório pode ocorrer uma adaptação, a fim de evitar picos de carga que surgem durante o uso devido aos micro-movimentos. De modo correspondente, com 30 uma forma de execução preferida da presente invenção também é possível dispensar uma substituição de um corpo de vértebras, e substituir exclusivamente o disco intervertebral situado entre dois corpos de vértebras. Muitas vezes é razoável prever a articulação poliaxial formada pelo anel 5 e pelo anel final 2 nas duas extremidades da parte de implante 1.

No exemplo de execução em questão, o primeiro eixo 3 está orientado para cortar o segundo eixo 4, e no estado não desviado do anel 5 e do anel final 2, o primeiro eixo e o segundo eixo apertam um plano perpendicular ao eixo longitudinal do implante 6. O primeiro eixo 3 está orientado perpendicular ao segundo eixo 4.

No exemplo de execução em questão, o anel final 2 apresenta duas recepções do pino 8, para a recepção de dois pinos 9 coordenados ao 10 anel 5, executados ao longo do primeiro eixo 3. Além disso, o anel 5 apresenta duas recepções do pino de implante 10, para a recepção de dois pinos do implante 11 coordenados à parte de implante 1, executados ao longo do segundo eixo 4.

A parte de implante 1 apresenta uma ranhura anelar 12 na circunferência externa, sendo que, as superfícies do anel 5 e do anel final 2, voltadas para a parte de implante 1 são executadas côncavas. A superfície do anel 5 é executada convexa no lado afastado da parte de implante 1.

Na figura 1, que mostra o implante em perspectiva e parcialmente cortado, pode ser nitidamente reconhecido o pino 9 e o pino do implante 11, que possibilitam o alinhamento poliaxial do anel final 2, para a adaptação à placa final do corpo de vértebras.

A figura 2a mostra o implante no estado não desviado, sendo que, na figura 2b o implante está representado com o anel 5 torcido em torno do segundo eixo 4. Na figura 2c, além disso, em complemento à figura 2b, o anel final 2 é mostrado torcido em torno do primeiro eixo 3.

Listagem de referência

1 parte de implante

2 anel final

3 primeiro eixo 4 segundo eixo

5 anel

6 eixo longitudinal do implante 7 feixe anelar 8 recepção do pino 9 pino recepção do pino do implante 11 pino do implante 12 ranhura anelar.

Claims

1. Implante, para a colocação entre corpos de vértebras da coluna vertebral, com uma parte de implante (1), que apresenta em, pelo menos, uma de suas extremidades livres, um anel final (2), caracterizado pelo fato de que, o anel final (2) está apoiado, podendo girar, em torno de um primeiro eixo (3), sobre um anel (5) apoiado sobre a parte de implante (2), podendo girar, em tomo de um segundo eixo (4), sendo que, o primeiro eixo (3) e o segundo eixo (4) são orientados não paralelamente um ao outro.

2. Implante de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, o primeiro eixo (3) e/ou o segundo eixo (4) está orientado no estado não desviado, perpendicular ao eixo longitudinal do implante (6).

3. Implante de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que, o primeiro eixo (3) e o segundo eixo (4) são orientados de tal modo para formar um plano não desviado.

4. Implante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que, na parte de implante (1) está formado um feixe anelar (7).

5. Implante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que, o anel final (2) apresenta, pelo menos, uma recepção do pino (8), para a recepção de, pelo menos, um pino (9) coordenado ao anel (5), executado ao longo do primeiro eixo (3).

6. Implante de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que, a recepção do pino (8), e o pino (9) coordenado ao anel (5) de forma dupla.

7. Implante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que, o anel (5) apresenta, pelo menos, uma recepção do pino de implante (10), para a recepção de, pelo menos, um pino do implante (11) coordenado à parte de implante (1), executado ao longo do segundo eixo (4).

8. Implante de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que, a recepção do pino de implante (10) e o pino do implante (11), coordenado à parte de implante (1), estão previstos duplos.

9. Implante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que, o anel (5) e/ou o anel final (2) apresenta no lado afastado do corpo da vértebra, pelo menos, um recesso executado axial.

10. Implante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que, o anel (5) e/ou o anel final (2) apresenta no lado voltado para a parte de implante (1), pelo menos, um recesso executado radialmente.

11. Implante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que, a parte de implante (1) apresenta uma ranhura anelar (12) na circunferência externa.

12. Implante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que, o anel (5) e/ou o anel final (2) apresenta no lado voltado para a parte de implante (1) uma superfície executada côncava.

13. Implante de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que, o anel (5) no lado afastado da parte de implante (1) apresenta uma superfície executada convexa.