BR0211163B1 - conjunto, processo de preparaÇço de um conjunto, mÉtodo de produÇço de elementos, e, aparelho para executar o mÉtodo. - Google Patents

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Description

"CONJUNTO, PROCESSO DE PREPARAÇÃO DE UM CONJUNTOMÉTODO DE PRODUÇÃO DE ELEMENTOS, E, APARELHO PARAEXECUTAR O MÉTODO"
A invenção se refere ao domínio do isolamento notadamente térmico, e mesmo fônico, de canalizações (como uma tubulação) que veiculaou que contém um fluido que tem uma temperatura diferente da temperaturade seu ambiente. Procura-se notadamente limitar as trocas de calor entre acanalização e seu ambiente.
A invenção se refere mais especialmente a um com junto que compreende um feltro comprimido no volume e com a densidade aumentadaem relação a seu estado descomprimido.
De acordo com um primeiro modo de realização, o conjunto éuma coquilha que encontra uma utilização em isolamento térmico. De acordocom um segundo modo de realização, o feltro faz parte de uma coquilha e é comprimido para ser estocado e transportado, e depois descomprimido para,como coquilha, ser colocado no lugar em canalizações a isolar termicamente.De acordo com esse segundo modo de realização, a capacidade do feltro paraser comprimido permite que ele seja estocado e que ele seja transportadoutilizando-se para isso um volume muito pequeno comparado com as coquilhas da técnica anterior, o que tem repercussões muito sensíveis noscustos de estocagem e de transporte.
Uma aplicação especial da invenção se refere, no domínio dosfluidos domésticos, às tubulações nas quais circulam água dita quente ou fria.
A invenção também se refere a um método de produção deelementos, tais como elementos anulares (de fato tubulares), porpuncionamento, o material de partida sendo uma tira não tecida de materialfibroso (quer dizer de feltro) revestido (geralmente por um ligante reticulado),tal como uma lã mineral umedecida (no sentido de um umedecimentotérmico), o dito método empregando uma ferramenta de puncionamento (oude estampagem) em forma de pelo menos um punção de perfuração que émontado em uma placa de prensa e que é pressionado através da tira nãotecida de material fibroso revestido e depois retirado de novo.
São procurados meios isolantes de canalizações, e issoqualquer que seja o diâmetro, o comprimento e o raio de curvatura dessas últimas.
O isolamento térmico dos tubos que transportam fluidos éamplamente difundido, tanto para proteger os tubos do gelo quanto paraprevenir qualquer perda excessiva de calorias ou de frigorias, e issonotadamente por razoes de economia de energia.
O isolamento no habitat e o terciário, tal como o isolamentotérmico de tubos que veiculam fluidos que passam em partes não aquecidas, écomposto geralmente de matérias sintéticas expandidas ou de lãs minerais, emespecial de lã de vidro ou de lã de rocha. O isolamento térmico é nesse casorealizado por elementos cilíndricos chamados de coquilhas ("pipe sections"em inglês).
E conhecido utilizar elementos anulares feitos de lã mineralpara isolar tubos e joelhos de tubos, todas as fibras da lã mineral sendodispostas substancialmente paralelamente umas às outras.
Por outro lado, é conhecido produzir tais elementos anulares(ou tubulares) por recorte por puncionamento a partir de uma tira não tecidade material fibroso revestido em forma de lã mineral umedecida, todas asfibras sendo dispostas substancialmente na direção longitudinal da dita tira. Opuncionamento é efetuado como auxílio de três ferramentas depuncionamento que são dispostas no mesmo lado da dita tira e que sãopressionadas uma após a outra na dita tira. Enquanto que uma primeiraferramenta de puncionamento é pressionada na tira não tecida de materialfibroso revestido, um punção de percussão é simultaneamente abaixado, odito punção de percussão fazendo sair por prensagem o primeiro elemento, talcomo um cilindro de lã mineral, com como resultado que um furo é formadona dita tira. Em seguida, a dita tira é avançada de maneira a que o furo acimase encontre em frente a um segundo punção de percussão colocado no interiorde uma segunda ferramenta de puncionamento. Esse segundo punção de percussão é deslocado para o furo acima a fim de centralizar a tira, depois doque um elemento anular é recortado por puncionamento em torno do ditofuro. Em conseqüência disso, um furo maior do que o dito furo mencionadoprimeiro é deixado na tira. Agora, a tira é de novo avançada de uma certadistância, o furo aumentado sendo então posicionado em frente a um terceiro punção de percussão. O terceiro punção de percussão circunda uma terceiraferramenta de puncionamento, e é abaixado no furo aumentado, depois do quea ferramenta de puncionamento em questão é pressionada na tira. Emconseqüência disso, mais um outro elemento anular é recortado porpuncionamento, o dito elemento anular apresentando um diâmetro maior do que o diâmetro do elemento anular produzido antes. Dito de outro modo, essemétodo conhecido resulta na produção de dois tipos de elementos anulares(ou tubulares) que apresentam um diâmetro diferente. Um tal método não étotalmente satisfatório, porque ele requer a utilização de um equipamentobastante volumoso, e também porque a resistência à compressão dos elementos anulares (ou tubulares) produzidos é menos boa do que aresistência à compressão do material de partida.
De acordo com a técnica anterior, os sistemas de isolamentotérmico feitos de lã mineral se apresentam sob a forma de comprimentoscilíndricos rígidos fendidos axialmente. Esses comprimentos são tornadosrígidos em razão de sua massa específica muito grande e em razão dautilização de quantidades grandes de um ligante entre as fibras. Essascoquilhas não são compressíveis visto que se é aplicada uma forçasuficientemente grande para deformá-las, danifica-se a estrutura das mesmas,e a parte deformada não retoma exatamente sua forma inicial. A coquilha nãoapresenta portanto verdadeiramente um efeito "mola". Essas coquilhas nãosão notadamente suficientemente flexíveis para acompanhar os contornos dosjoelhos e das curvas impostos pela canalização. O instalador que emprega umtal isolamento térmico se vê nesse caso obrigado a recortar um certo númerode pequenas tiras em forma de seções com dimensões apropriadas, adaptáveisno comprimento de canalização necessário, e depois o instalador as coloca nolugar com a mão em torno de cada curva ou joelho. Esse processo leva tempo,é pouco prático e pouco eficaz do ponto de vista térmico.
São conhecidas pela patente francesa FR 2378230 coquilhaspara o isolamento térmico de tubos, compostas por elementos cilíndricos retosfeitos de fibras minerais nos quais as fibras são dispostas em um planoperpendicular ao eixo do cilindro. Essa disposição permite obter elementosrelativamente flexíveis, utilizáveis notadamente nas partes curvas dascanalizações. No entanto a flexibilidade encontra seus limites visto que aquirecorre-se unicamente à compressibilidade axial das coquilhas, ela própriadada pela elasticidade das fibras.
Como documentos da técnica anterior, é possível ainda citar osdocumentos seguintes: WO 96/37728, EP 0205714, FR 2278485, EP0133083, WO 98/12466.
A invenção se refere a um conjunto que compreende por umlado pelo menos um elemento de feltro comprimido de lã mineral e por outrolado pelo menos um meio de manutenção no estado de compressão do ditofeltro. O feltro comprimido pode retomar seu volume inicial quando ele não émais mantido no estado comprimido. E nesse sentido que o feltro comprimidoé descomprimivel.
O processo de fabricação do conjunto de acordo com ainvenção faz intervir as seguintes etapas:
- estampagem de um elemento de feltro de lã mineral em umcolchão de feltro, o comprimento do dito elemento correspondendo àespessura do colchão, e depois
- compressão do elemento estampado na mesma direção que adireção de estampagem para fazer diminuir seu volume, e depois,
- bloqueio do elemento estampado no estado comprimido porum meio capaz de mantê-lo no estado comprimido, em seu volume reduzido.
A invenção faz intervir pelo menos um elemento de feltro parao isolamento térmico de canalizações, o termo elemento sendo equivalente aotermo comprimento. O feltro pode ser feito de lã mineral como a lã de vidroou a lã de rocha. O feltro de partida não comprimido e utilizado no âmbito da presente invenção é chamado de feltro primitivo. E possível por exemploutilizar um feltro primitivo de estrutura isotrópica em um plano tal comodescrito em EP 0133083. O feltro primitivo utilizável no âmbito da presenteinvenção deve ser compressível facilmente, quer dizer compressível com asmãos de uma pessoa média sem grande esforço. Depois de compressão por uma pressão não suscetível de danificar muito intensamente suas fibras (apressão exercida entre as mãos de uma pessoa de força média convém), ofeltro deve sensivelmente voltar para sua dimensão inicial quando a ditapressão é retirada, em uma espécie de efeito "mola". Esse efeito mola é defato conferido ao feltro pelo ligante reticulado com o qual esses tipos de feltrosão habitualmente tratados. Na ausência de ligante, o feltro se comportariacomo algodão sem verdadeiro efeito mola. No caso da utilização de umaquantidade muito grande de ligante, o feltro se tornaria muito rígido e tambémnão teria um efeito mola, uma força muito grande devendo nesse caso seraplicada para modificar a geometria do feltro, o que não deixaria no entantode danificá-lo rompendo assim as fibras. A quantidade de ligante deveportanto ser tal para que um comprimento de feltro primitivo de 10 cm sejafacilmente compressível com uma só mão de uma pessoa de força média, odito feltro devendo quase instantaneamente retomar seu volume inicialquando ele é relaxado pela dita pessoa, isso devendo ser pelo menosverificado quando a compressão é exercida na direção que corresponde àdireção da tubulação a recobrir, quer dizer a direção do eixo da coquilha, querdizer a direção longitudinal. O feltro contém geralmente um ligante reticuladoà razão de 3 a 8% em peso. O ligante é geralmente uma resina fenólica.
A direção da estampagem corresponde à direção dacanalização que a coquilha será levada a circundar, a ferramenta deestampagem tendo geralmente exteriormente uma forma sensivelmentecilíndrica. Assim, o elemento de feltro estampado tem geralmente a forma deum tubo do qual o comprimento, no estado descomprimido, corresponde àespessura do colchão de feltro (primitivo). O tubo compreende comosuperfícies externas, duas bases de forma anular, as ditas duas base sendoparalelas, e uma superfície cilíndrica posicionada entre as duas bases.
No âmbito do presente pedido, é chamada de "direção (ou sentido) longitudinal", a direção de estampagem que corresponde também àdireção da tubulação a recobrir e, para o caso o elemento de feltro tem umaforma anular, a seu eixo de revolução. São chamadas de "direção (ou sentido)radial" as direções perpendiculares à direção longitudinal.
De preferência, a direção longitudinal é perpendicular ao planode deposição das fibras de lã mineral por ocasião da fabricação do feltro.Assim, as fibras são preferencialmente orientadas na direção radial. Não estáexcluído que o feltro seja crespo, mas isso não é preferido. O feltro primitivopode ter como espessura: 20 a 300 mm e de preferência 100 a 250 mm. Ofeltro primitivo pode por exemplo ter uma massa específica que vai de 5 a 25kg/m3 e de preferência de 10 a 15 kg/m3 (estado não comprimido). Porcompressão entre as mãos de uma pessoa de força média, esse feltro primitivoé geralmente compressível na direção longitudinal até que se possa atingiruma massa específica igual a 7 a 10 vezes, e mais geralmente a 8 vezes amassa específica do feltro primitivo sem que isso danifique sua estrutura, demodo que o feltro retoma seu volume inicial quando ele é relaxado.Como lã mineral, é possível utilizar uma lã de rocha, mas éutilizada de preferência uma lã de vidro. De fato, em razão de seu processo defabricação dito de "centrifiigação interna", a lã de vidro apresenta uma taxa denão fibrados inferior e fibras mais longas e em conseqüência dissopropriedades mecânicas superiores, se Lea é comparada com a lã de rocha,que é fabricada por um processo dito de "centrifugação externa".
A ferramenta de estampagem pode também realizar o cortelongitudinal que permite abrir o elemento de feltro de modo a poder alojar omesmo em torno da canalização a isolar termicamente. Assim, a direção docorte longitudinal corresponde à direção de estampagem. O corte longitudinalpode portanto ser realizado simultaneamente à realização do corte da formatubular do elemento de feltro ou posteriormente a esse último.
Depois de estampagem, o elemento de feltro estampado écomprimido de modo a reduzir seu volume aparente. A compressão érealizada graças a uma pressão exercida sobre as duas bases planas paralelasde forma anular. A pressão deve ser suficiente para reduzir o volume aparentedo elemento sem por essa razão destruir as fibras em uma proporção tal que sea pressão é anulada, o elemento não retoma seu volume inicial. Para dar umaidéia da ordem de grandeza da pressão necessária, é possível dizer quegeralmente a pressão exercida pelas duas mãos de uma pessoa de força média,convém.
Os elementos de feltro têm geralmente uma forma tubular e aforma dos mesmos pode ser definida por um comprimento e dois diâmetros,um, (D) que corresponde à seção circular externa do elemento, o outro (d) quecorresponde à seção circular interna do elemento, esse último diâmetropodendo corresponder ao diâmetro da canalização a isolar termicamente (ver(D) e (d) na figura 1) ou estar próximo dele.
(D) pode ir de 35 a 110 mm e mais geralmente é de cerca de70 mm. (d) pode ir de 19 a 60 mm e mais geralmente é de cerca de 25 mm.A figura Ia representa o feltro de origem (1), de espessura (1)no qual o elemento de feltro vai ser estampado e a ferramenta de estampagem(2) em posição acima do feltro, pronta para estampá-lo. A figura Ib representao elemento de feltro estampado (3), de forma tubular, a altura do tubo sendoidêntica à altura do colchão de feltro de origem, quer dizer igual a (1). Umcorte longitudinal (4) que serve para abrir o elemento de modo a podercolocar o mesmo em torno de uma canalização foi realizado posteriormenteao corte da forma tubular do elemento de feltro.
De acordo com um primeiro modo de realização, o elemento estampado de feltro primitivo é comprimido no sentido longitudinal, émantido no estado comprimido por um filme que é enrolado em torno delesobre sua superfície de forma cilíndrica. De modo a que o elemento de feltroseja bem mantido na posição comprimida, é preferível colar o filme em tornodo elemento. O meio de manutenção é portanto nesse caso o filme, de preferência associado a uma cola. Como o elemento de feltro é tambémcompressível em uma certa medida no sentido radial, é possível por ocasiãoda aplicação do filme, comprimir o dito elemento também no sentido radialpara fazer ligeiramente diminuir seu diâmetro. Em razão do efeito molaexercido pelo elemento de feltro também no sentido radial, o filme aplicadosobre a coquilha apresenta um aspecto mais estendido, menos amassado, oque é vantajoso no plano estético. A compressão exercida sobre o feltro porocasião da constituição da coquilha de superfície tratada só deve ser parcial,tratando-se da compressão longitudinal por um lado, mas tratando-seevidentemente também da eventual leve compressão radial. O feltrocomprimido no interior da coquilha de superfície tratada pode por exemplo teruma massa específica que vai de 15 a 30 kg/m3 e de preferência de 18 a 24kg/m3. De preferência, a relação da massa específica do feltro comprimido nointerior da coquilha de superfície tratada sobre a massa específica do feltroprimitivo (antes de compressão) vai de 1,5 a 2,5.No âmbito desse primeiro modo de realização, o elemento defeltro comprimido só é de fato comprimido parcialmente em relação ao que ofeltro primitivo poderia teoricamente suportar. E nesse sentido que o feltrocomprimido permanece compressível. A pressão exercida para a compressãodeve ser tal que o feltro mantido no estado comprimido permanecedeformável de modo a que quando ele seja colocado no estado comprimidoem torno de uma canalização, ele possa facilmente acompanhar as mudançasde direção da dita canalização e notadamente os joelhos a 90°. O elemento defeltro comprimido é portanto, para esse primeiro modo de realização,facilmente deformável para formar um joelho a 90°.
O filme compreende pelo menos uma camada de um polímerotermoplástico como uma poliolefma (polietileno, polipropileno ou outro) ouum poliéster como o polietileno terefitalato (PET). O filme pode tambémcompreender uma camada de alumínio, e nesse caso, é geralmente para darum aspecto metalizado à coquilha. A eventual camada de alumínio é portantogeralmente visível do exterior, ou porque ela está sobre a superfície externada coquilha, ou porque ela é visível através da camada de polímerotermoplástico. A camada de alumínio pode ser proveniente de uma folha dealumínio que foi contracolada sobre a camada de polímero termoplástico, ouela pode provir de um depósito por fase vapor (por metalização ou sputtering)realizado sobre a camada de polímero termoplástico, em sua face interna ouexterna (em relação à coquilha).
O filme pode também ser reforçado com fibra de vidro ou depolímero (por exemplo feita de PET), geralmente fibra contínua colada sobreo filme em linhas paralelas (mechas de fibra formam linhas paralelas) ouconstituindo uma grade. Essa fibra pode ser aplicada sobre o filme à razão deIOa 100 g/m2.
O filme tem geralmente uma espessura que vai de 10 a 100μm, e de preferência de 10 a 80 μm.São dados abaixo alguns exemplos de filmes adaptados para arealização de coquilhas de superfície tratada:
<table>table see original document page 11</column></row><table> Nessa tabela, cada linha constitui um exemplo. Na primeiracoluna dessa tabela, quando o filme compreende várias camadas, foi indicadaem primeiro lugar a camada externa (visível do exterior da coquilha), asoutras camadas sendo em seguida indicadas na ordem de sua presença a partirda camada externa.
A figura 2 ilustra esse primeiro modo de realização. A figura2a representa um elemento estampado de feltro primitivo, livre de qualquertensão e portanto não comprimido. A figura 2b mostra vários (quatro) desseselementos justapostos e comprimidos (o comprimento de cada um desseselementos é reduzido em relação ao que ele é na figura 2a) que são mantidosno estado comprimido enquanto é aplicado o filme encolado previamente emtorno dos ditos elementos. A figura 2b representa a associação de diferenteselementos, em curso de realização. No final da dita realização, o filmecircunda inteiramente os elementos justapostos para formar uma coquilha ditade superfície tratada (por referência ao estado de superfície conferido à dita coquilha pelo filme) que associa vários elementos justapostos de feltroestampado. A expressão coquilha de superfície tratada designa o conjunto quecompreende pelo menos um elemento de feltro comprimido (geralmentevários elementos de feltro comprimidos) na direção longitudinal, o dito pelomenos um elemento sendo circundado em sua superfície externa paralela a seu eixo (X-X' na figura 2) por um filme que mantém seu estado comprimido.Os eventuais diferentes elementos têm seus eixos de revolução respectivos(X-X' na figura 2) que coincidem entre si. Naturalmente, para o caso em quea cola é necessária para a manutenção no estado de compressão, o estado decompressão desejado deve ser mantido o tempo que a cola endureça e torne o filme capaz de manter sozinho o dito estado de compressão. Não estáexcluído só circundar um único elemento no estado comprimido pelo filme.No entanto, geralmente, coloca-se pelo menos dois elementos, e maisgeralmente pelo menos três elementos, e ainda mais geralmente quatro oucinco ou seis ou sete elementos no interior da coquilha de superfície tratada.Esses diferentes elementos se tocam no interior da coquilha por suas bases deforma anelada (base na forma anelada do tubo que constitui a coquilha).Naturalmente, se a dita coquilha contém vários elementos, os corteslongitudinais 4 dos diferentes elementos justapostos são alinhados no interiorda coquilha de superfície tratada. No interior de uma mesma coquilha que contém vários elementos, os elementos são apertados uns contra os outros sobo efeito de sua própria compressão. De fato, desse modo, é possível fazer acoquilha de superfície tratada acompanhar canalizações que têm trajetosmuito diversos e nem sempre retilíneos, como os joelhos, sem que oselementos no interior da coquilha se separem. O fato de que o ou oselementos de feltro sejam comprimidos no interior da coquilha ao mesmotempo em que permanecem ainda compressíveis dá à coquilha a faculdade dese deixar facilmente colocar sobre as canalizações mesmo não retilíneas e quepodem compreender joelhos. De fato, em um joelho, o elemento de feltro nolocal do joelho acompanhará o joelho, se comprimindo para isso mais no ladodo interior do joelho, e dois elementos de feltro permanecerão também bemjustapostos em um tal joelho como isso já foi explicado. Desse modo, aindaque não esteja excluído colar diferentes elementos de feltro entre si por suabase no interior de uma coquilha, isso não parece necessário se os ditoselementos estão suficientemente apertados uns contra os outros sob o efeitode sua compressão no núcleo da coquilha.
O isolamento das porções não retilíneas da canalização podeser devido a isso corretamente assegurado.
A coquilha de superfície tratada pode ter por exemplo umcomprimento que vai de 30 a 120 cm.
Em geral, as canalizações a isolar são mais longas do que umaúnica coquilha de superfície tratada, e é conveniente geralmente justaporvárias coquilhas de superfície tratada umas após as outras. O usuárioencarregado de isolar uma canalização poderá achar útil agir sobre acompressibilidade das coquilhas de superfície tratada para apertar as mesmasuma contra as outras comprimindo-as para isso ligeiramente na direção doeixo das mesmas (quer dizer o eixo da canalização). Assim, a instalação tiraproveito do efeito mola das coquilhas para assegurar uma junção correta entreas coquilhas.
A coquilha de superfície tratada pode ser do tipo da coquilharepresentada na figura 3, figura essa que representa a coquilha (3) vista nadireção de seu eixo. Essa coquilha foi circundada por um filme plásticoflexível (5). O filme foi colado sobre a face externa de forma cilíndrica dacoquilha. O filme, em sua dimensão destinada a dar a volta na coquilha é umpouco mais longo do que o perímetro externo da coquilha de modo a deixarum rebatimento (6). Esse rebatimento tem como função fechar a coquilhaacima do corte longitudinal (4) depois de ela ter sido colocada em torno dacanalização a isolar termicamente. O rebatimento pode ser munido de umacamada de adesivo (7) (por exemplo um adesivo permanente do tipo hot melt)representada em pontilhado. A camada de adesivo pode ser ela própriarecoberta por uma tira (8) de um filme descolável (por exemplo feito de papelsiliconado) cuja função é a de proteger o adesivo até a utilização final. Depoisde ter colocado a coquilha em torno da canalização a isolar termicamente, oinstalador retira por descolamento a tira descolável (8) e cola o rebatimentosobre a outra borda do filme metalizado (5), quer dizer sobre a zona (9) comorepresentado na figura 3. A coquilha é nesse caso bem mantida no lugar sobrea canalização, o rebatimento recobrindo o corte longitudinal. Também épossível não recorrer à tira descolável, desde o momento que o rebatimento 6pode ser diretamente colado e descolado à vontade sobre a zona (9) agindo-separa isso sobre as propriedades do adesivo permanente que tem a propriedadeque permite o reposicionamento. Nesse caso, antes de colocação em torno dacanalização, o usuário dispõe da coquilha no estado fechado, o rebatimento 6estando colado sobre a zona 9 (ausência de filme descolável 8). Ele descolanesse caso o rebatimento para descobrir o corte longitudinal 4, coloca acoquilha em torno da canalização, e fecha a coquilha colando de novo paraisso o rebatimento 6 sobre a zona 9. Graças à propriedade dereposicionamento conferida pelo adesivo, é mais tarde sempre possívelfacilmente desmontar e montar de novo a coquilha em torno da canalizaçãodescolando-se para isso e depois colando-se de novo o rebatimento, porexemplo de modo a poder proceder a consertos na canalização.
A coquilha de superfície tratada apresenta também a faculdadede ser compressível na direção perpendicular a seu eixo. O usuário pode agirsobre essa propriedade e fechar a coquilha escolhendo para isso uma posiçãode rebatimento que aperta mais ou menos a canalização. De fato, graças a essapropriedade de compressibilidade, é possível colocar a coquilha emcanalizações cujo diâmetro não é exatamente o diâmetro do diâmetro internoda coquilha antes de colocação sobre a canalização. O diâmetro dacanalização pode desse modo ser ligeiramente inferior ou ligeiramentesuperior ao diâmetro do diâmetro interno da coquilha antes de colocaçãosobre a canalização.
A coquilha de superfície tratada apresenta notadamente avantagem de facilitar o conserto da canalização que ela recobre. De fato, parao caso em que a canalização viria a ter que ser reparada, não é indispensáveldessolidarizar a coquilha da canalização. Basta de fato super comprimir nosentido longitudinal a coquilha no local em que o conserto é necessário demodo a descobrir a canalização e o defeito a consertar, manter esse estado desuper compressão, e proceder ao conserto. Isso estando terminado, bastaretirar a super compressão para que a coquilha recubra de novo a canalização.Tira-se proveito portanto do fato de que a coquilha de superfície tratadapermanece compressível.
A coquilha de superfície tratada pode por exemplo ter umdiâmetro interno ("d" na figura 3) que vai de 6 a 34 mm e uma espessura ("e"na figura 3) que vai de 19 a 25 mm.
A coquilha de superfície tratada pode por exemplo ter asseguintes dimensões:
<table>table see original document page 15</column></row><table>
De acordo com um segundo modo de realização da invenção, omeio de manutenção não é definitivamente fixado no elemento de feltro epode ser retirado de modo a que o elemento de feltro retome seu volume antesde compressão. Tira-se proveito aqui do fato de que o elemento de feltroestampado é compressível mas também descompressível na direçãolongitudinal. Nesse caso, depois de compressão na direção longitudinal,mantém-se o elemento de feltro comprimido em seu estado comprimidograças a um meio de manutenção. É possível assim estocar e transportar oelemento com um volume reduzido. Antes de utilização do elemento para sercolocado em torno das canalizações a isolar, retira-se o meio de manutenção,o que permite que o elemento retome seu volume de antes de compressão. Naturalmente, geralmente, serão vários (dois ou três ou quatro ou cinco ouseis ou sete, e mesmo mais) elementos de feltro dispostos por sua base deforma anular que serão comprimidos juntos e mantidos juntos justapostos pelomesmo meio de manutenção.
Assim, a invenção se refere a um conjunto que compreende por um lado pelo menos um elemento de feltro comprimido de lã mineral epor outro lado um meio de manutenção do estado de compressão do ditoelemento, esse último podendo retomar um estado menos comprimido quandoele é liberado do dito meio de manutenção.
Depois de compressão no volume escolhido. O elemento de feltro é bloqueado em sua posição por pelo menos um meio de manutenção deseu estado comprimido. Esse meio de manutenção pode ser qualquer sistemaadaptado. Por exemplo, é possível proceder da seguinte maneira: colocar umafolha rígida, por exemplo feita de papelão ou de uma matéria plástica comouma poliolefina (PE, PP, etc), em cada uma das duas faces a aproximar do elemento estampado e depois exercer uma pressão sobre as faces externas dasduas folhas rígidas, e depois, o conjunto sendo mantido em posição decompressão, circunda-se o conjunto com uma luva feita de um filme termo-retrátil e aquece-se a dita luva de modo a que essa última se retraia e apertemais o conjunto para manter o mesmo no estado comprimido. É possívelentão anular a pressão de origem que é exercida sobre as faces das folhasrígidas para recuperar um conjunto que compreende um elemento de feltrobloqueado no estado comprimido por um meio de manutenção. Nesse caso, omeio de manutenção é constituído pelas duas folhas rígidas colocadas de umlado e de outro do elemento de feltro comprimido e da luva termo-retraídaque se ajusta ao elemento de feltro e a pelo menos o perímetro das duas folhasrígidas de modo a dar uma coesão ao dito conjunto. Esse conjunto pode serfacilmente manipulado, estocado, transportado ao mesmo tempo em querepresenta um pequeno volume. No momento de sua utilização, basta cortarou rasgar a luva termo-retraída para que o elemento de feltro retome seuvolume de origem, quer dizer de antes de compressão. O elemento de feltropode então ser colocado no lugar como coquilha sobre a canalização.
E possível também proceder desse modo: coloca-se pelomenos um elemento de feltro no estado não comprimido dentro de umcilindro fechado em uma de suas extremidades e munido de um passo deparafuso na outra extremidade. Comprime-se então o elemento de feltro demodo a que ele entre inteiramente dentro do cilindro e fecha-se em seguida ocilindro com um tampão que é atarraxado no passo de parafuso do cilindro.Aqui, no momento de utilizar o elemento de feltro, basta desatarraxar otampão do cilindro para que o elemento de feltro se descomprima e retomeseu volume de antes de compressão para ser mantido pelo meio demanutenção. O elemento de feltro pode então ser colocado no lugar sobre acanalização a isolar termicamente, como coquilha.
No âmbito desse segundo modo de realização, em geral umelemento de feltro não é comprimido sozinho, mas sim é associado a outroselementos de feltro idênticos e comprimidos da mesma maneira. Em seuestado comprimido, todos esses elementos de feltro são justapostos por suasbases de forma anular, suas superfícies externas de forma cilíndrica estandotodas no mesmo prolongamento.No âmbito desse segundo modo de realização, o elemento defeltro liberado de seu meio de manutenção pode ser uma coquilha deisolamento. Pelo menos um elemento de feltro pode ser munido em suasuperfície externa de forma cilíndrica de uma folha flexível ou de um filmeflexível que não impede o dito elemento de ser comprimido e descomprimido.Pode se tratar de uma folha de alumínio, geralmente colada sobre adita faceexterna de forma cilíndrica. No entanto, se é desejado munir o dito elementode um tal revestimento em sua face externa de forma cilíndrica, é preferidoque o dito revestimento compreenda pelo menos uma camada de um polímerotermoplástico, por exemplo à base de poliolefma (polietileno, polipropilenoou outro). De fato, um tal polímero termoplástico é mais flexível do que umafolha de alumínio, e a compressão e descompressão se traduz em seu caso porum aspecto exterior menos amarrotado e portanto mais estético. É possívelutilizar um dos filmes citado no âmbito do primeiro modo de realização.Geralmente, no caso da utilização de vários elementos de feltro e de um filme,esses elementos de feltro, alinhados de acordo com seu eixo e se tocando porsua base de forma anular, são agrupados e circundados por um filme comum(um comprimento de filme circunda vários elementos de feltro).
No âmbito desse segundo modo de realização, é possívelcomprimir o feltro de modo que sua densidade se aproxime do valor máximopossível já dado, a saber 7 a 10 vezes, e mais geralmente cerca de 8 vezes amassa específica do feltro primitivo, sem danificar a estrutura do feltro. Maisgeralmente a compressão é realizada no âmbito desse segundo modo derealização para que o feltro atinja uma densidade que vai de 15 a 150 kg/m3.
No âmbito desse segundo modo de realização, é possívelutilizar como elemento de feltro uma coquilha de superfície tratada já descritano âmbito do primeiro modo de realização. Nesse caso, o elemento de feltrojá está parcialmente comprimido no âmbito do primeiro modo de realização, eé ainda mais comprimido no âmbito do segundo modo de realização. Quandose retira o meio de manutenção, a coquilha e superfície tratada retoma seuvolume inicial, o que significa que o feltro permanece comprimido como eleestava para a execução do primeiro modo de realização.
A figura 4 representa as peças que podem ser utilizadas pararealizar um conjunto de acordo com a invenção (segundo modo de realização)que compreende dois elementos de feltro mantidos em compressão porintermédio de duas folhas rígidas (de papelão ou de plástico ou de qualqueroutra matéria adaptada) e de um filme termo-retrátil. Enfia-se em uma barrasolidária de uma base 11 que desempenha o papel de batente:
- um primeiro mandril rígido 12 (por exemplo feito de metal),e depois,
- uma primeira folha rígida 13 (por exemplo feitas de papelão)com diâmetro próximo aos diâmetros dos elementos a comprimir, e depois
- os dois elementos a comprimir 3 eventualmente munidos deseu revestimento feito de filme flexível (não representado), e depois
- uma segunda folha rígida 14 (por exemplo feita de papelão)com diâmetro próximo aos diâmetros dos elementos a comprimir, e depois
- um segundo mandril rígido 15 (por exemplo feito de metal).Os mandris 12 e 15, de forma tubular, apresentam um
diâmetro inferior ao diâmetro das folhas rígidas 13 e 14.
Exerce-se em seguida uma pressão sobre o mandril 15 demodo a apertar o conjunto das peças enfiadas sobre a barra IOe portanto demodo a comprimir os elementos de feltro. Exerce-se a pressão necessária àobtenção da taxa de compressão desejada. Coloca-se em seguida uma luva defilme termoplástico termo-retrátil em torno do conjunto comprimido, odiâmetro da dita luva sendo naturalmente superior ao diâmetro dos elementosde feltro e das folhas rígidas a encerrar ao mesmo tempo em que permanecepróximo dele,e aquece-se a luva de modo a que ela se retraia e mantenha noestado mais apertado os ditos elementos e as folhas rígidas. Obtém-se entãoum conjunto tal como representado na figura 5 que compreende o feltromantido no estado comprimido pelas folhas rígidas feitas de papelãocolocadas de um lado e de outro do feltro, e pelo filme termo-retraído. Adimensão do filme termo-retrátil é escolhida de modo que após a retração, ofilme termo-retrátil deixe um espaço suficiente nos lados para que se possaliberar os mandris 12 e 15. Isso significa que o filme termo-retrátil formaorifícios nas faces laterais do conjunto final, o diâmetro (y) dos ditos orifíciossendo superior ao diâmetro dos mandris 12 e 15, o que permitiu liberar semdificuldade o conjunto que contém o feltro dos mandris.
A figura 6 representa um outro meio de realização do conjuntocomprimido de acordo com a invenção. Três elementos de feltro estampadossão colocados no estado descomprimido dentro de um cilindro feito deplástico transparente 16, o dito cilindro sendo munido de um passo deparafuso macho. Basta comprimir os ditos elementos com o tampão 18 elepróprio munido de um passo de parafuso fêmea 19 adaptado ao passo deparafuso 18 de modo a fazer entrar inteiramente o feltro dentro do cilindro, edepois atarraxar o tampão no cilindro, para obter o conjunto de acordo com ainvenção que contém o feltro comprimido.
A invenção se refere também a um método de puncionamento(ou de estampagem) que, em comparação com os métodos de puncionamentoconhecidos, seja muito mais simples e confiável, e que possa ser executadocom o auxílio de equipamentos que só precisam de pouco espaço, e que, poroutro lado, faça de modo com que a resistência à compressão dos elementosrecortados por puncionamento seja substancialmente idêntica à resistência àcompressão do material de partida.
O método de puncionamento de acordo com a invenção écaracterizado pelo fato de que o punção de perfuração tubular utilizadoexcede através da placa de prensa e tem um comprimento que corresponde a80 a 350%, de preferência a 200 a 300% da espessura da tira, e pelo fato deque o puncionamento é efetuado contra uma contraplaca de pressãoeventualmente provida de furos, e pelo fato de que o puncionamento éefetuado de tal modo para que inicialmente, um elemento que acaba de serrecortado por puncionamento seja temporariamente retido dentro do punçãode perfuração, mas que após um avanço passo a passo da tira de materialfibroso, tal como lã mineral, e uma pressão renovada na direção do interior dopunção de perfuração tubular, o dito elemento seja pressionado para trásatravés do dito punção de perfuração com o auxílio do elementopresentemente recortado por puncionamento. Dessa maneira, obtém-se, deuma maneira muito simples e confiável, que uma vez que cada elemento foirecortado por puncionamento e colocado dentro da ferramenta defuncionamento, o dito elemento seja extraído por pressionamento para fora daferramenta de puncionamento pelo elemento de puncionamento recortado porpuncionamento pela ferramenta de puncionamento na camada de usinagemseguinte. O punção de perfuração tubular e a placa de prensa associada nãoocupam muito espaço. A resistência à compressão dos elementos anulares nãofoi reduzida de maneira significativa em comparação com a compressão domaterial de partida.
De acordo com um modo de realização do método depuncionamento de acordo com a invenção, os elementos são por exemploutilizados para bainhas de isolamento térmico de tubos, e esse modo derealização do método é caracterizado pelo fato de que os punções deperfuração utilizados são formados por um punção de perfuração tubular dediâmetro maior e um punção de perfuração tubular de diâmetro menor, osditos punções de perfuração tubulares sendo dispostos em seu lado respectivoda tira de lã mineral, e pelo fato de que os punções de perfuração,individualmente, são pressionados na tira e um no outro com como resultadoque um elemento anular formado entre os ditos punções de perfuração secoloca como um tampão no punção de perfuração tubular de maior diâmetro,e que uma vez que os dois punções de perfuração foram afastadas um dooutro, a tira de lã mineral é avançada de um passo, e os dois punções deperfuração tubulares são de novo, individualmente pressionados na dita tira delã mineral com como resultado que o elemento anular presentemente recortado por puncionamento pressiona o elemento anular recortado porpuncionamento no decorrer da etapa precedente para fora do punção deperfuração tubular de maior diâmetro, esse último elemento anular sendoliberado para trás a partir desse último punção de perfuração. Esse modo derealização se revelou especialmente apropriado para a produção de elementos anulares.
Um segundo modo de realização do método de puncionamentode acordo com a invenção é caracterizado pelo fato de que o tampão de fibrasde lã mineral que resulta da pressão para o interior na tira ao nível do menorpunção de perfuração tubular é aspirado para trás com o auxílio de umdispositivo de aspiração para sair através do punção de perfuração.
Um terceiro modo de realização do método de puncionamentode acordo com a invenção é caracterizado pelo fato de que os punções deperfuração giram enquanto eles são pressionados na tira com como resultadoque os elementos recortados por puncionamento são providos de umasuperfície especialmente uniforme.
Um quarto modo de realização do método de puncionamentode acordo com a invenção é caracterizado pelo fato de que os elementosanulares expulsos do maior punção de perfuração tubular são recolhidosimediatamente após sua liberação, o que se revelou ser o procedimento mais vantajoso quando o método deve ser executado relativamente rapidamente.
Um quinto modo de realização do método de puncionamentode acordo com a invenção é caracterizado pelo fato de que o material departida utilizado é composto por fibras tecidas de lã de vidro, de lã de rochaou de fibras vegetais com uma densidade de 15 a 80 kg/cm3, de preferência de35 kg/cm3, e pelo fato de que a tira tem uma espessura de 4 a 20 cm, depreferência de 5 a 15 cm, em especial de aproximadamente 10 cm. Esse modode realização se revelou especialmente vantajoso.
A invenção também se refere a um aparelho para executar o método de puncionamento de acordo com a invenção, o dito aparelhocompreendendo um dispositivo para fazer avançar passo a passo uma tira dematerial fibroso, tal como uma tira de lã mineral ou de fibras vegetais, as ditasfibras se estendendo na direção longitudinal da tira, assim como uma placa deprensa provida de pelo menos um punção de perfuração. Esse aparelho é caracterizado pelo fato de que o punção de perfuração é tubular e tem umcomprimento que corresponde a 80 a 500%, de preferência a 100 a 350%, emespecial a 200 a 300% da espessura da tira de material, e pelo fato de que umacontraplaca de pressão eventualmente provida de um furo é disposta em frentee a uma certa distância da placa de prensa, e pelo fato de que o punção de perfuração é montado em um furo na dita placa de prensa de maneira agarantir que a expulsão por pressionamento do elemento recortado porpuncionamento possa ser efetuada para trás através do canal interior dopunção de perfuração. Esse aparelho se revelou ser especialmente apropriadopara executar o método de puncionamento.
De acordo com a invenção, os punções de perfuração podemcompreender um punção de perfuração tubular de diâmetro maior e umpunção de perfuração tubular de diâmetro menor, os ditos punções deperfuração sendo dispostos diretamente em frente um do outro em seu ladorespectivo da tira de material fibroso revestido, de tal modo para que o punção de perfuração de menor diâmetro possa ser pressionado contra uma segundacontraplaca de pressão que é retirada depois que o punção de perfuraçãopassou através da tira, e o punção de perfuração de maior diâmetro possadeslizar por cima do punção de perfuração de menor diâmetro, de preferênciasubstancialmente coaxialmente ao dito punção de perfuração. Um tal aparelhose revelou funcionar de maneira especialmente eficaz, e por outro lado, ele sóocupa pouco espaço.
De acordo com a invenção, o punção de perfuração tubular demenor diâmetro pode ser associado a um dispositivo de aspiração com comoresultado de que é especialmente fácil retirar o tampão de lã mineral formadono interior do dito punção menor de perfuração tubular.
Finalmente, o punção de perfuração tubular de menor diâmetropode, de acordo com a invenção, ter um comprimento que corresponde a 80 a150%, de preferência a 100 a 120% da espessura da tira. Um tal modo derealização do punção menor de perfuração se revelou ser especialmenteapropriado para a utilização pelo método de puncionamento de acordo com ainvenção.
A figura 7 é uma vista em perspectiva esquemática de umprimeiro modo de realização de um aparelho de acordo com a invenção, umpunção de perfuração sendo ilustrado em sua posição superior.
A figura 8 corresponde à figura 7, mas o punção de perfuraçãoestá posicionado em sua posição inferior.
A figura 9 é uma vista em perspectiva esquemática de umsegundo modo de realização do aparelho de acordo com a invenção, o ditoaparelho sendo provido de dois punções de perfuração.
A figura 10 corresponde à figura 9, mas os punções deperfuração foram pressionados na tira.
A figura 11 é uma vista em perspectiva em escala ampliada deum elemento recortado por puncionamento, o dito elemento sendopressionado para cima e para o exterior através de um punção de perfuraçãopor um outro elemento que acaba de ser recortado por puncionamento.
A figura 12 corresponde à figura 11, mas os elementosrecortados por puncionamento compreendem um furo central.
A figura 13 é uma vista esquemática das três etapas do métodode funcionamento.
O aparelho ilustrado na figura 7 é utilizado para executar ométodo de puncionamento de acordo com a invenção. O método depuncionamento será descrito mais em detalhe abaixo. O aparelho compreendeum dispositivo 21 para o avanço passo a passo de uma tira 22 de materialfibroso revestido, tal como uma lã mineral ou fibras vegetais, as fibras seestendendo na direção longitudinal A da tira. Por outro lado, o aparelhocompreende uma placa de prensa 24, e um punção de perfuração 27 émontado em um furo 25 na dita placa de prensa 24. O punção de perfuração27 é tubular e tem um comprimento χ que corresponde a 80 a 500%, depreferência a 100 a 350%, em especial a 200 a 300% da espessura t da tira 22.Uma contraplaca de pressão 210 eventualmente provida de um furo 28, ver afigura 9, é disposta em frente à placa de prensa 24. O punção de perfuração 27tem um comprimento tal para que quando o punção de perfuração foipressionado na tira, o elemento recortado por puncionamento seja pressionadopara trás e para o exterior através do canal interior do punção de perfuração, asaber quando o dito punção de perfuração é pressionado por um ou váriostrajetos sucessivos na tira de maneira a recortar por puncionamento outroselementos.
Como ilustrado na figura 9, os punções de perfuração podemtambém ser formados por um punção de perfuração tubular 215 de maiordiâmetro e um punção de perfuração tubular 216 de menor diâmetro. Essespunções de perfuração são dispostos diretamente em frente um do outro juntoà tira 22. Assim, os punções de perfuração 215 e 216 são dispostos de talmodo para que o punção de perfuração 216 possa deslizar dentro do punçãode perfuração 215 enquanto ele é pressionado na tira 22, ver a figura 10, odito punção de perfuração 216 deslizando de preferência substancialmentecoaxialmente ao dito punção de perfuração 215.
Como ilustrado na figura 9, o punção de perfuração 216 podeser associado a um dispositivo de aspiração 218 que pode recolher materialque provém do tampão formado no interior do punção de perfuração 216 nodecorrer da pressão na direção do interior dói dito punção de perfuração 216na tira 22. O punção de perfuração 216 pode ter um comprimento y quecorresponde a 80 a 150%, de preferência a 100 a 120% da espessura t da tira 22. Na figura 9, o punção de perfuração 216 é ilustrado especialmente longopor razões de clareza.
O método de puncionamento de acordo com a invenção éutilizado para produzir elementos, tais como elementos anulares, porpuncionamento, e ele emprega um material de partida em forma de tira dematerial fibroso revestido, como lã mineral umedecida, lã de rocha ou lã devidro. O objeto do método de puncionamento de acordo com a invenção éfornecer os elementos fabricados prontos para o uso com a mesma resistênciaà compressão e a mesma flexibilidade que o material de partida. O método depuncionamento emprega as etapas seguintes, ver a figura 13:
a) o punção de perfuração tubular 27 excede através da placade prensa 24 e tem um comprimento que corresponde a 80 a 350%, depreferência a 200 a 300% da espessura da tira,
b) o puncionamento com o auxílio do punção de perfuração 27é efetuado contra uma contraplaca de pressão 210 eventualmente provida defuros 28, e
c) o puncionamento é efetuado de uma maneira tal para queum elemento 212 que acaba de ser recortado por puncionamento, ver a figura 11, seja inicialmente retido dentro do punção de perfuração 27, mas que apósum avanço passo a passo da tira 2 de lã mineral, e uma pressão renovada parao interior do punção de perfuração tubular 27, o dito elemento sejapressionado para trás e para o exterior através do dito punção de perfuraçãocom o auxílio do elemento 212' presentemente recortado por puncionamento.
As figuras 11 e 12 ilustram como os elementos 212 e 213respectivamente, inicialmente recortados por puncionamento, estão a ponto deser extraídos por pressionamento através do punção de perfuração tubular 27e do punção de perfuração tubular 215, respectivamente, e afastados do ditopunção de perfuração, ver a flecha Bea flecha C, respectivamente, uma vezque o punção de perfuração 27 e o punção de perfuração 215,respectivamente, foram de novo pressionados para baixo na tira 22, ospunções de perfuração 27 e 215 estando somente indicados com o auxílio deum alinha em pontilhados nas figuras 11 e 12. O último puncionamentoresulta na formação dos elementos 212' e 213', respectivamente, e esseselementos pressionam os elementos 212 e 213, respectivamente, que resultamdo puncionamento precedente, através dos punções de perfuração tubularesrespectivos 27 e 215. Quando eles são empilhados ou justapostos, oselementos anulares produzidos 213, 213' podem por exemplo ser utilizadoscomo bainhas de isolamento térmico para os tubos.
E conveniente notar, em relação com o modo de realizaçãoilustrado na figura 9, que o punção de perfuração 216 é inicialmentepressionado para o interior, a saber na direção de uma segunda contraplaca depressão 219. Essa contraplaca de pressão 219 é colocada em uma posiçãoavançada, mas imediatamente após a prensagem acima, a contraplaca depressão 219 é levada de volta para uma posição recuada, ver a flecha F comdois sentidos, depois do que o punção de perfuração 215 é pressionado na tira.Quando os dois punções de perfuração foram afastados um do outro e que atira foi avançada de um passo, os dois punções de perfuração 216 e 217podem de novo ser pressionados na dita tira. O elemento anular 213' agorarecortado por puncionamento pressiona o elemento anular 213 recortado porpuncionamento no decorrer da etapa precedente para cima (ver a flecha E) epara o exterior (ver a flecha C) do punção tubular 26 de maior diâmetro, esseúltimo elemento anular 213 sendo liberado na direção da parte de trás dopunção de perfuração 27.De acordo com uma etapa especial do método depuncionamento, os punções de perfuração 215 e 216 giram enquanto eles sãopressionados na tira 22.
Os elementos anulares 213 expulsos do punção maior deperfuração tubular 15 podem ser recolhidos imediatamente após sua liberação.
No âmbito do método de puncionamento de acordo com ainvenção, o material de partida utilizado pode ser constituído por fibrasrevestidas de lã de vidro, de lã de rocha ou de fibras vegetais, com umadensidade de 15 a 80 kg/m3 , de preferência de 35 kg/m3. A tira pode ter umaespessura de 4 a 20 cm, de preferência de 5 a 15 cm, em especial deaproximadamente 10 cm.

Claims (29)

1. Conjunto, caracterizado pelo fato de compreender: por um lado,um elemento de feltro (3) de lã mineral ligado por um ligante reticulado, sendo oelemento de feltro (3) de forma tubular e sendo comprimido após reticulação doligante na direção longitudinal correspondente ao eixo da forma tubular; e, poroutro lado, pelo menos um meio de manutenção (5) do estado de compressão doelemento de feltro (3).
2. Conjunto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o elemento de feltro (3) tem, antes de compressão, uma massaespecífica que vai de 5 a 25 kg/m3.
3. Conjunto de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelofato de que o elemento de feltro (3) tem, antes de compressão, uma massaespecífica que vai de 10 a 15 kg/m3.
4. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3,caracterizado pelo fato de que compreende de 3 a 8% em peso de ligantereticulado.
5. Conjunto de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelofato de que o meio de manutenção (5) é um filme que circunda o elemento defeltro (3) e sua superfície de forma cilíndrica.
6. Conjunto de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelofato de que o filme é colado no elemento de feltro (3).
7. Conjunto de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelofato de que o filme compreende pelo menos uma camada de um polímerotermoplástico.
8. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7,caracterizado pelo fato de que o filme compreende uma fibra contínua parareforçá-lo.
9. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8,caracterizado pelo fato de que o elemento de feltro (3) permanece compressível.
10. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9,caracterizado pelo fato de que o elemento de feltro (3) comprimido tem umadensidade que vai de 15 a 30 kg/m3.
11. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10,caracterizado pelo fato de que o elemento de feltro (3) comprimido tem umadensidade que vai de 18 a 24 kg/m .
12. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11,caracterizado pelo fato de que a relação da massa específica do elemento de feltro(3) comprimido sobre a massa específica do elemento de feltro (3) antes decompressão vai de 1,5 a 2,5.
13. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4,caracterizado pelo fato de que o meio de manutenção (5) pode ser retirado demodo a que o elemento de feltro (3) retome sua massa específica de antes dacompressão.
14. Conjunto de acordo com a reivindicação 13, caracterizadopelo fato de que o elemento de feltro (3) é comprimido de modo a que ele atinjauma massa específica igual na faixa de 7 a 10 vezes a massa específica no estadonão comprimido.
15. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 14,caracterizado pelo fato de que o elemento de feltro (3) faz parte de uma coquilhade isolamento.
16. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15,caracterizado pelo fato de que o eixo da forma tubular é perpendicular ao sentidode deposição das fibras no elemento de feltro (3).
17. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16,caracterizado pelo fato de que a lã mineral é uma lã de vidro.
18. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17,caracterizado pelo fato de que compreende vários elementos de feltro idênticosjustapostos por suas bases de forma anular e dos quais as superfícies externasestão no mesmo prolongamento.
19. Processo de preparação de um conjunto como definido emqualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo fato de compreender:- a estampagem de um elemento de feltro (3) de lã mineral em umcolchão de feltro, o comprimento do elemento correspondendo à espessura docolchão, e depois- a compressão do elemento estampado na mesma direção que adireção de estampagem para fazer diminuir seu volume, e depois,- o bloqueio do elemento estampado no estado comprimido porum meio capaz de mantê-lo no estado comprimido, em seu volume reduzido.
20. Método de produção de elementos (212, 212', 213, 213'), taiscomo elementos anulares, por puncionamento, o material de partida sendo umatira (22) de material fibroso revestido, tal como uma lã mineral umedecida,empregando-se uma ferramenta de puncionamento em forma de pelo menos umpunção de perfuração (27, 215, 216) que é montado em uma placa de prensa (24)e que é pressionado através da tira (22) e depois retirado de novo, caracterizadopelo fato de que: o punção de perfuração tubular (27, 215, 216) utilizado excedeatravés da placa de prensa (24) e tem um comprimento (x) que corresponde a 80 a 350%, de preferência a 200 a 300% da espessura (t) da tira; o puncionamento éefetuado contra uma contraplaca de pressão (210) eventualmente provida de furos(28); e, o puncionamento é efetuado de tal modo para que inicialmente, umelemento (212, 213) que acaba de ser recortado por puncionamento sejatemporariamente retido dentro do punção de perfuração (27, 215), mas que apósum avanço passo a passo da tira de material fibroso, tal como lã mineral, e umapressão renovada na direção do interior do punção de perfuração tubular, oelemento seja pressionado para trás através do punção de perfuração com o auxíliodo elemento (212', 213') presentemente recortado por puncionamento.
21. Método de acordo com a reivindicação 20, no qual oselementos são por exemplo utilizados como bainhas de isolamento térmico paratubos, caracterizado pelo fato de que: os punções de perfuração utilizados sãoformados por um punção de perfuração tubular (215) de diâmetro maior e umpunção de perfuração tubular (216) de diâmetro menor, sendo os punções deperfuração tubulares dispostos em seu lado respectivo da tira (22) de lã mineral; e,os punções de perfuração, individualmente, são pressionados na tira (22) e um nooutro, com o resultado de que um elemento anular (213), formado entre ospunções de perfuração, se coloca como um tampão no punção de perfuraçãotubular (215) de maior diâmetro, e onde, uma vez que os dois punções deperfuração foram afastadas um do outro, a tira (22) de lã mineral é avançada de um passo, e os dois punções de perfuração tubulares são de novo, individualmentepressionados na tira de lã mineral com o resultado de que o elemento anular (213')presentemente recortado por puncionamento, pressiona o elemento anular (213)recortado por puncionamento no decorrer da etapa precedente para fora do punçãode perfuração tubular (215) de maior diâmetro, sendo esse último elemento anular(213) liberado para trás a partir desse último punção de perfuração (215).
22. Método de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelofato de que o tampão de fibras de lã mineral que resulta da pressão para o interiorna tira (22) ao nível do menor punção de perfuração tubular (216) é aspirado paratrás com o auxílio de um dispositivo de aspiração (218) para sair através dopunção de perfuração (216).
23. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 ou 21,caracterizado pelo fato de que os punções de perfuração (27, 215, 216) utilizadosgiram enquanto eles são pressionados na tira (22).
24. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 a 23, caracterizado pelo fato de que os elementos anulares (213) expulsos do maiorpunção de perfuração tubular são recolhidos imediatamente após sua liberação.
25. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 a 24,caracterizado pelo fato de que: o material de partida utilizado é composto porfibras tecidas de lã de vidro, de lã de rocha ou de fibras vegetais com umadensidade de 15 a 80 kg/cm3; e, a tira (22) tem uma espessura (t) de 4 a 20 cm, depreferência de 5 a 15 cm, em especial de aproximadamente 10 cm.
26. Aparelho para executar o método definido em qualquer umadas reivindicações 20 a 25, compreendendo um dispositivo (21) para fazer avançarpasso a passo uma tira (22) de material fibroso, tal como lã mineral ou fibrasvegetais, as fibras se estendendo na direção longitudinal (A) da tira, assim comouma placa de prensa (24) provida de pelo menos um punção de perfuração (27,-215), caracterizado pelo fato de que: o punção de perfuração (27, 215) é tubular etem um comprimento (x) que corresponde a 80 a 500%, de preferência a 100 a -350%, em especial a 200 a 300% da espessura (t) da tira; uma contraplaca depressão (210) eventualmente provida de um furo (28) é disposta em frente e a umacerta distância da placa de prensa (24); e, o punção de perfuração (27, 215) émontado em um furo (25) na placa de prensa (24) de maneira a garantir que aexpulsão por pressionamento do elemento anular (213) recortado por puncionamento possa ser efetuada para trás através do canal interior (218) dopunção de perfuração (215).
27. Aparelho de acordo com a reivindicação 26, caracterizadopelo fato de que os punções de perfuração compreendem um punção deperfuração tubular (15) de diâmetro maior e um punção de perfuração tubular (16) de diâmetro menor, os punções de perfuração sendo dispostos diretamente emfrente um do outro em seu lado respectivo da tira (2) de material fibroso revestido,de tal modo para que o punção de perfuração (16) de menor diâmetro possa serpressionado contra uma contraplaca de pressão (19) que é retirada depois que opunção de perfuração passou através da tira, e o punção de perfuração (15) de maior diâmetro possa deslizar por cima do punção de perfuração (16) de menordiâmetro, de preferência substancialmente coaxialmente ao punção de perfuração.
28. Aparelho de acordo com a reivindicação 27, caracterizadopelo fato de que o punção de perfuração tubular (16) de menor diâmetro éassociado a um dispositivo de aspiração (18).
29. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 26 a 28, caracterizado pelo fato de que o punção de perfuração tubular (16) de menordiâmetro tem um comprimento (y) que corresponde a 80 a 150%, de preferência a 100 a 120% da espessura (t) da tira.
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