BR0100104B1 - preparado sólido para o tratamento de couros e peles pré-tratados ou pré-cortidos, seu processo de fabricação e processos para fabricação de couros e peles curtidos. - Google Patents

preparado sólido para o tratamento de couros e peles pré-tratados ou pré-cortidos, seu processo de fabricação e processos para fabricação de couros e peles curtidos. Download PDF

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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PREPARADO SÓLIDO PARA O TRATAMENTO DE COUROS E PELES PRÉ- TRATADOS OU PRÉ-CURTIDOS, SEU PROCESSO DE FABRICAÇÃO E PROCESSOS PARA FABRICAÇÃO DE COUROS OU PELES CURTI- DOS".
A invenção se refere a preparados curtentes/recurtentes sólidos, a um processo para a sua produção, a sua utilização no curtimento e recur- timento bem como a couros e peles assim curtidos e recurtidos.
A fabricação de couros e peles curtidos a partir de couros e pe- les decorre em muitas etapas usualmente. Após os trabalhos preparatórios na oficina de água, como escabela, descarnação, descalcificação e prepara- ção, há uma seqüência típica de curtimento, recurtimento, coloração, engra- xamento e acabamento. Pode-se dividir, ainda mais, cada etapa de trabalho em suas subunidades.
Enquanto o curtimento leva a uma elevação da temperatura de encolhimento do couro, o recurtimento mal tem influência sobre isso. Por "recurtimento" entende-se o tratamento posterior do couro pré-curtido (em geral, curtido ao cromo), visando otimizar cor, uniformidade, maciez, toque bem como comportamento frente à água (hidrofobicidade) e fixar curtentes.
Em especial, curtimento, recurtimento e coloração são, habitu- almente, realizados em assim chamadas cubas de curtimento diferentes com a utilização de soluções ou dispersões aquosas de curtentes/recurtentes ou de soluções de corantes respectivamente. Uma grande parte dos curtentes e agentes auxiliares de curtume utilizados é adicionada às cubas de curtimen- to (banhos) como matéria sólida pulverulenta, o que garante manejo fácil e área de depósito mínima. Visando racionalizar essas etapas de trabalho, fabricaram-se, no passado, misturas de diferentes curtentes e agentes auxi- liares de curtume pulverulentos, com as quais se quer simplificar o processo de curtimento através da economia de operações de adição e remoção.
Em EP-A 849 365, descreve-se um agente sólido para recurti- mento e engraxamento concomitantes de couros, o qual contém, paralela- mente a recurtentes pulverulentos e hidrossolúveis habituais, óleos e graxas adicionais, normalmente líquidos ou ceráceos, e não aquosos.
Não obstante, até agora, alguns dos recurtentes, os recurtentes poliméricos por exemplo, em que 10 a 80% em massa das unidades mono- méricas possuem uma ou várias C2-C4o-alquilas e o polímero contém 1 a 10 mol/kg de grupos ácidos, carboxilas ou carboxilatos especialmente, foram adicionados aos banhos aquosos sob a forma de suas soluções ou suspen- sões aquosas principalmente. Falharam as tentativas de obter veículos pul- verulentos eqüivalentes por meio de simples secagem. Os produtos assim obtidos apresentam, não raro, má redispersibilidade ou outros efeitos incon- venientes das formas sólidas.
Mas, inesperadamente, descobriram-se preparados sólidos, contendo
pelo menos, um composto (A), capaz de elevar a temperatura de encolhimento de um couro cru em 10°C no mínimo, tratando-se
O couro cru com um composto (A) em água a uma temperatura de 20 a 50°C,
- pelo menos, um composto polimérico (B) diferente daquele, sen- do que, neste, 10 a 80% em massa das unidades monoméricas possuem uma ou várias C2-C4o-alquilas e o polímero (B) contém
1 a 10 mol/kg de grupos ácidos, carboxilas e/ou carboxilatos es- pecialmente; e, eventualmente,
- outros aditivos (C).
Os preparados sólidos em conformidade com a invenção se apresentam como pó ou granulado preferencialmente. Como granulados, dá- se preferência especial àqueles com um tamanho de grão médio de 0,5 a 5 mm. Ainda, os preparados sólidos de acordo com a invenção, sob a forma dos seus granulados, desprendem pouco pó e são muito fluidos.
Além disso, os preparados de acordo com a invenção, em uma forma de execução preferencial, são arresiduariamente dissolúveis ou emul- sivos em água, preferencialmente com solubilidade ou emulsividade de mais de 50 g/L a 20°C.
Preferencialmente, os preparados em conformidade com a in- venção contêm, referentes a sua preparação,
25 a 95% em massa de, pelo menos, um composto (A), 5 a 50% em massa de, pelo menos, um composto (B) e
0 a 50% em massa de um ou vários aditivos (C).
Contudo, têm preferência os preparados de acordo com a inven- ção contendo
30 a 70% em massa de, pelo menos, um composto (A),
15 a 40% em massa de, pelo menos, um composto (B) e
0 a 40% em massa de outros aditivos (C),
dando-se preferência a 5 a 20% em massa de um agente neu- tralizante como aditivo (C). Consideram-se compostos (A) preferenciais aqueles curtentes, os sólidos particularmente, escolhidos com especial pre- ferência do grupo dos curtentes minerais, vegetais, orgânicos sintéticos e resinosos.
Na qualidade de curtentes minerais, devem-se mencionar, por exemplo, sais de cromo, de alumínio ou de zircônio, mas, em especial, com- postos de cromo trivalente como sulfato de cromo, sulfato básico de cromo ou acetato de cromo.
Entendem-se por curtentes vegetais, em geral, curtentes obtidos através de extração, secagem e, eventualmente, tratamento posterior a partir de plantas ou partes de plantas, por exemplo castanha, castanha comestí- vel, mimosa, quebraço, tara ou matérias-primas semelhantes, que conte- nham assim chamados taninos hidrolisáveis ou condensados (vide, por exemplo, Reich, G., Theorie und Praxis der organischen Gerbstoffe, Teil 1: allgemeine Grundlagen und natürliche organische Gerbstoffe, Das Leder1 1996, 74-83).
Os curtentes orgânicos sintéticos, também chamados sintans, são, via de regra, produtos de condensação aldeídicos, tornados solúveis através de sulfonação ou sulfometilação, de substâncias iniciais aromáticas, especialmente, de fenol, cresol, naftaleno e naftol, biarila, biariléter e bia- rilsulfonas. Têm especial preferência os produtos de condensação de ácidos naftalenossulfônicos, ácido fenolsulfônico, difenilsulfonas ou diariléteres sul- fonados com formaldeído e/ou uréia. Tais condensados são conhecidos, por exemplo, de Herfeld (editor), "Bibliothek des Leders", v. 3, pp. 53 a 59, Ums- chau-Verlag 1984, ou de Reich, G., Theorie und Praxis der organischen Gerbstoffe, Teil 2: Synthetische organische Gerbstoffe, Das Leder, 1996, 157-171, e podem ser obtidos segundo os processos descritos nessas refe- rências.
Por assim chamados curtentes resinosos, entendem-se, prefe- rencialmente, produtos de condensação catiônicos de compostos nitrogena- dos, especialmente, uréia, dicianamida ou melamina com formaldeído, bem como seus produtos de reação aniônicos com compostos como fenol, com- postos aromáticos sulfonados ou sulfitos.
Em uma forma de execução preferencial, os preparados em conformidade com a invenção contêm, enquanto composto (A), curtentes orgânicos sintéticos aromáticos, obtidos da condensação de ácido naftale- nossulfônico, ácido fenolsufônico, bis-hidroxifenilsulfona e/ou ácidos ditolile- tersulfônicos com formaldeído e/ou uréia.
Em uma outra forma de execução, especialmente preferida, em- pregam-se, enquanto composto (A), 40 a 90% em massa de tais sintans da condensação de ácido naftalenossulfônico, ácido fenolsufônico, bis-hidroxi- fenilsulfona e/ou ácidos ditoliletersulfônicos com formaldeído e/ou uréia, as- sociados com curtentes minerais, compostos de cromo trivalente como sul- fato de cromo ou acetato de cromo especialmente, e/ou curtentes resinosos.
Entenda-se por tratamento em água a 20-50°C, preferencial- mente, curtimentos sob condições e com quantidades adicionadas segundo as conhece um versado na técnica como típicas para os respectivos grupos de materiais. A título de referência quanto ao assunto, mencionam-se, por exemplo, as diretrizes em Herfeld (Hrsg.), "Bibliothek des Leders", Umschau Verlag, 1984, v. 3, pp. 306-314, exemplos 10-16. A medição da temperatura de encolhimento, seguinte, é realizada segundo o método preceituado em DIN EN 12993.
Como composto (B), utilizam-se recurtentes poliméricos da clas- se dos poliacrilatos ou ácidos poliaspárticos preferencialmente, mas, em es- pecial, dos ácidos poliaspárticos.
São preparados preferenciais, igualmente, aqueles nos quais o composto polimérico (B) é escolhido do grupo dos poli(met)acrilatos e copo- límeros de poli(met)acrilato (B 1) ou dos ácidos poliaspárticos (B 2).
Compostos especialmente preferidos do grupo dos poli(met)acri- latos e copolímeros de poli(met)acrilato (B 1) são obtidos, por exemplo, atra- vés da polimerização de monômeros hidrófilos como ácido (met)acrílico, áci- do maléico ou acrilamidas de componentes amina (C1-C2) com 10 a 80% em massa de monômeros hidrófobos como alcenos, ésteres de alila ou de (met)acrilato ou acrilamidas de componentes amina com comprimento de cadeia (C3-C40), ou através da polimerização de monômeros como ácido (met)acrílico, anidrido maléico ou ésteres de (met)acrilato com componentes alcoólicos (C1-C2), seguida de esterificação ou transesterificação parcial com (C2-C40) alcoóis.
Compostos especialmente preferenciais do grupo dos ácidos poliaspárticos (B 2) são, por exemplo, os produtos de reação da polisuccini- mida com 0,10 a 0,80 equivalentes molares de aminas ou alcoóis (C2-C40), seguida por neutralização parcial com bases inorgânicas como hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio.
Em uma forma de execução preferencial, os compostos polimé- ricos B) possuem um peso molecular médio menor do que 100.000 g/mol, menor do que 20.000 g/mol especialmente.
Em uma outra forma de execução, especialmente preferida, os compostos poliméricos (B) têm em comum o fato de não poderem ser acres- centados como preparado sólido e anidro, já que, após a remoção do sol- vente, eles, por exemplo, não são mais redispersáveis ou não são mais es- táveis para armazenamento.
Os preparados em conformidade com a invenção podem, evi- dentemente, conter aditivos (C) adicionais também. Enquanto tais, conside- ram-se, por exemplo, agentes neutralizantes, dispersantes, antiespumíferos, agentes impermeabilizantes ou agentes auxiliares de tintura.
Podem-se utilizar como agentes neutralizantes, por exemplo, sais de metais alcalinos de ácidos sulfônicos aromáticos, de ácidos inorgâni- cos fracos ou de ácidos carboxílicos ou dicarboxílicos. Preferencialmente, acrescentam-se os agentes neutralizantes em uma quantidade de 5 a 20% em massa, referente à preparação sólida.
Um preparado muito especialmente preferido contém, por exem- plo, 30 a 65% em massa de sintans aromáticos (A) misturados com 10 a 40% em massa de aditivos neutralizantes e dispersantes (C) e 15 a 25% em massa de um recurtente polimérico (B) com base em ácido poliaspártico. Esse preparado se apresenta como granulado preferencialmente.
Ainda outro preparado muito especialmente preferido contém 40 a 70% em massa de uma mistura de sais de cromo trivalente, sintans aro- máticos e curtentes resinosos, na qualidade de composto (A), 15 a 30% em massa de aditivos neutralizantes (C) e 15 a 40% em massa de um recurtente polimérico (B) do grupo dos poli(met)acrilatos ou dos ácidos poliaspárticos. As especificações das porcentagens se referem ao preparado sempre.
Ademais, dá-se preferência a um preparado contendo 20 a 40% em massa de sintans aromáticos, 20 a 40% em massa de curtentes resino- sos e 30 a 40% em massa de aditivos neutralizantes e dispersantes com a utilização de 10 a 25% em massa de um recurtente polimérico (B) como agente auxiliar.
Os preparados mencionados desprendem pouco pó e são fluidos.
A presente invenção concerne, igualmente, a um processo para a fabricação dos preparados em conformidade com a invenção, o qual se caracteriza por ser administrada uma solução aquosa e/ou suspensão de (B) ao composto (A), eventualmente misturado com (C) e, eventualmente ainda durante, ou logo em seguida à administração de (B), promover-se a seca- gem. Preferencialmente, administra-se o composto (B) a uma forma sólida dos compostos (A) e, eventualmente, (C). Particularmente, tal administração se dá por pulverização de uma solução aquosa ou suspensão de (B) dentro de um misturador. Procedendo-se assim, é possível que a mistura obtida assuma formas pastosas inicialmente. A secagem que se segue, durante ou logo após a administração da solução/suspensão aquosa de (B), ocorre em a 200°C preferencialmente, em 20 a 105°C especialmente, com muito especial preferência em 50 a 100°C. Igualmente, tem muito especial prefe- rência o processo segundo a invenção, desde que se administre o composto polimérico (B) em uma solução ou suspensão aquosa com um teor em maté- rias sólidas de (B) de 5 a 60%, 10 a 50% especialmente.
A invenção concerne, ainda, à utilização dos preparados de acordo com a invenção no curtimento e recurtimento, em banho aquoso, de couros ou peles pré-tratados. Ao mesmo tempo, dá-se preferência a utiliza- rem-se os preparados segundo a invenção na fabricação de couros e peles de tal forma, que se tratem couros ou peles, pré-curtidos, em banho aquoso com os preparados em conformidade com a invenção. Portanto, também são parte integrante da invenção couros ou peles que tenham sido fabricados com a utilização dos preparados em conformidade com a invenção, en- quanto curtentes ou recurtentes, ou que se possam obter através da utiliza- ção segundo a invenção.
Em uma utilização preferencial, fabricam-se os couros curtidos de acordo com a invenção, curtindo-se couro cru conservado com 6 a 10% em massa do produto segundo a invenção a 20 a 45°C em um equipamento de curtimento de tipo comercial, como cuba de curtimento, misturador ou Dosamat. Não são necessárias etapas de administração adicionais durante o processo de curtimento. O couro curtido é lavado e tratado posteriormente segundo a operação usual, podendo recurtimento e engraxamento ser dis- pensados ou realizados de forma bastante reduzida.
Em mais uma forma de execução preferencial, padroniza-se o pH de um Wet-Blue de tipo comercial contra cerca de 3,5 e, em seguida, recurte-se em banho aquoso com 10 a 15% em massa do agente conforme com a invenção. O couro curtido assim tratado pode continuar seu proces- samento segundo a operação usual, podendo-se dispensar um engraxa- mento subseqüente, ou executá-lo de forma bastante reduzida.
Através tanto do curtimento quanto do recurtimento com os pro- dutos de acordo com a invenção, obtém-se couros que, especialmente quanto a maciez e caráter de superfície, apresentam propriedades nitida- mente melhoradas em relação a substratos tratados com produtos convenci- onais como, por exemplo, misturas de sais de cromo trivalente com sintans e agentes neutralizantes com um teor de cromo de 7 a 16%, ou compostos de recurtentes com 20 a 50% de sintans, 20 a 50% de curtentes resinosos e 10 a 50% de agentes neutralizantes.
Exemplo 1:
Curtente sintético A I:
Sulfona-se naftaleno com 1,4 eqüivalentes molares de H2SO4 a 145°C por 2 horas. Uma mistura de 1000 g dos ácidos sulfônicos assim obti- dos com 800 g de bis-hidroxifenilsulfona e 250 ml de solução de formaldeído a 37% em massa é condensada a 100 a 120°C por 3 horas. O produto obtido é padronizado contra um pH de 3,5 e índice de acidez de 80 com lixívia de soda e ácido itálico, e seco por aspersão. Utilizado como único curtente, permite al- cançar temperaturas de encolhimento do couro curtido obtido de 72 a 78°C.
Exemplo 2:
Curtente sintético A II:
Sulfona-se fenol com 0,88 equivalentes molares de H2SO4 a 100 a 180°C. A mistura resultante de ácido fenolsulfônico com bis-hidroxifenil- sulfona é neutralizada com lixívia de soda e, em seguida, condensada com 0,44 equivalentes molares de formaldeído a 100 a 120°C. O produto de con- densação bruto é padronizado com ácido glutárico contra pH 3,7 e índice e acidez 80 e seco por aspersão. Utilizado como único curtente, permite obter temperaturas de encolhimento do couro curtido de 72 a 80°C.
Exemplo 3:
Curtente sintético A III:
Naftaleno é sulfonado com 1,4 mol de H2SO4 por 3 horas a 145°C, condensado com 0,66 mol de formaldeído por 3 horas, arrefecido, padronizado com lixívia de soda e ácido glutárico contra pH 3,5 e índice de acidez 50 e seco por aspersão. Utilizado em curtume simples, permite obter temperaturas de encolhimento do couro curtido de 68 a 72°C.
Exemplo 4:
Curtente sintético A IV:
Condensa-se 1 mol de dicianamida com 2 moles de formaldeído em presença de 0,1 mol de bissulfito de sódio e 50 partes de lixívia de sulfito residual. O excesso de formaldeído é ligado a amoníaco como hexametile- notetramina. Seca-se a solução obtida por aspersão. Utilizado em curtume simples, permite obter temperaturas de encolhimento de 70 a 75°C.
Exemplo 5:
Recurtente líquido e polimérico B I:
Condensa-se uma solução de 1000 g de anidrido maléico, 800g de dietilenoglicol e 800 g de amônia (25%) em 4 horas sob temperatura as- cendente de 60 a 145°C e, em seguida, separam-se os componentes volá- teis por destilação. Reage-se por 6 horas com 700g de amina graxa sebá- cea hidrogenada, arrefece-se a 110°C e mistura-se com 170g de ácido oléi- co e 10g de um antiespumífero que contenha silicone. O produto da reação é disperso quente em 3 L de uma solução de etanolamina a 2,5% em massa, neutralizado com lixívia de soda e branqueado com peróxido de hidrogênio.
(vide DE-A 19 959 949, Komponente B2 (PAS 1)).
Exemplo 6:
Recurtente líquido e polimérico B II:
A uma solução de 600 g de anidrido maléico e 1000g de diiso- butileno em 1200mL de tolueno adicionam-se, sob 75 a 95°C e continua- mente no transcurso de 4 horas, 24 g de AIBN (azoisobutironitrila) em 340 mL de tolueno. Após 3,5 horas, adicionam-se 35 g de estireno em dose úni- ca. Após 6 horas de agitação subseqüente a 95°C, acrescenta-se uma solu- ção de 1400g de mistura de alcoóis graxos (C12-C18) em 4,4 L de tolueno e esterifica-se por 24 horas a 80°C. Sob agitação, neutraliza-se com 245 g de lixívia de soda em 11,8 L de água, seguindo-se a remoção do solvente orgâ- nico por destilação azeotrópica sob pressão reduzida.
(EP-A 0 648 846, exemplos A, 4.)
Exemplo 7:
Recurtente líquido e polimérico B III:
400g de ácido acrílico, 600g de cetil-eicosil-metacrilatos, 10g do iniciador radicalar azoisopentanonitrila e uma solução de 20g de ácido 3- mercaptopropanóico em 165g de água são adicionadas, concomitantemente no transcurso de 2 horas com taxa de fluxo constante e a 85°C, a 900g de t- butanol. Em seguida, mistura-se com 1 g de iniciador radicalar azoisopenta- nonitrila em 5 g de t-butanol e agita-se subseqüentemente por 1 hora a 85°C. Dispersa-se a mistura em 2,5 kg de lixívia de soda a 10% e remove-se o solvente orgânico por destilação.
(EP-A 0 579 267, exemplos de Process A)
Exemplo 8:
Aditivo C I:
Sulfonam-se 1000 g de naftaleno a 140 a 145°C com 3 equiva- lentes molares de H2SO4 por 8 horas, padroniza-se contra pH 7 com lixívia de soda e seca-se a mistura dos produtos brutos por aspersão.
Exemplo 9:
Aditivo C II:
Sulfonam-se 1000 g de ditoliléter com 1,7 equivalentes molares de H2SO4 a 120 a 125°C por 4 horas, seguindo-se a condensação da mistu- ra de ácidos sulfônicos a 105 a 108°C com 0,7 equivalentes de formaldeído. A solução arrefecida do produto de condensação bruto é padronizada contra pH 7 com lixívia de soda e seca por aspersão. Exemplo 10:
Aditivo C III:
Sulfonam-se 1000 g de fenol com 2 equivalentes molares de H2SO4 a 120°C por 2 horas. Após o arrefecimento, padroniza-se contra pH 6,5 com amoníaco e transforma-se em pó através de secagem por aspersão.
Exemplos 11 a 17: Preparação das Misturas
Exemplo 11:
Misturam-se, homogeneamente a temperatura ambiente, 35 par- tes de Cr2(SC>4)3, 15 partes de curtente sintético A I, 15 partes de curtente sintético A IV, 20 partes de aditivo C II, 10 partes de Na2CO3 e 5 partes de NaHC03. Em seguida e em um equipamento de aglomeração por mistura a 90°C, misturam-se mais 40 partes de recurtente polimérico B III. Obtém-se um granulado verde e fluido, arresiduariamente solúvel em água a tempera- tura ambiente.
As partes mencionadas são partes em massa. Exemplo 12:
Misturam-se, homogeneamente a temperatura ambiente, 45 partes de Cr2(S04)3, 15 partes de curtente sintético A IV, 15 partes de ácido glutárico, 15 partes de NaHC03, bem como 10 partes de MgO. Adicionam- se, continuamente a 60°C em um equipamento de aglomeração por mistura, 50 partes de recurtente B I. Obtém-se um granulado verde e fluido, que se dissolve arresiduariamente em água a 40°C.
Exemplo 13:
Misturam-se, homogeneamente a temperatura ambiente, 20 partes de tara, 20 partes de mimosa, 20 partes de curtente sintético A I, 30 partes de aditivo C I bem como 10 partes de NaHCO3 e, a 80°C, acrescen- tam-se 60 partes de recurtente polimérico B III. A pasta obtida sofre extrusão a quente. Após o arrefecimento, obtém-se um granulado fluido e estável para o armazenamento.
Exemplo 14:
40 partes de curtente sintético A II, 35 partes de aditivo C II, 10 partes de aditivo C Ill bem como 15 partes de acetato de sódio são dissolvi- das em 60 partes de água a 80°C e, em seguida, acrescidas de 100 partes de recurtente polimérico B II. Seca-se por granulação por pulverização em leito fluidificado a uma temperatura de entrada de ar de 140 a 150°C, obten- do-se um granulado fluido e de grão fino.
Exemplo 15:
Misturam-se, intensivamente a temperatura ambiente, 50 partes de curtente sintético A I, 10 partes de curtente sintético A IV, 30 partes de aditivo C I bem como 10 partes de NaHCO3, e aglomera-se por adição de 30 partes de recurtente polimérico B Ill a 80°C. Obtém-se um granulado fluido, arresiduariamente solúvel em água a 45°C.
Exemplo 16:
Misturam-se, homogeneamente a temperatura ambiente, 20 partes de curtente sintético A I, 10 partes de curtente sintético A III, 20 partes de curtente sintético A IV, 40 partes de aditivo C II bem como 10 partes de NaHC03. Adicionam-se, continuamente a 60°C em um equipamento de aglomeração por mistura, 50 partes de recurtente polimérico B II. Obtém-se um granulado fluido e estável para o armazenamento, arresiduariamente solúvel em água a temperatura ambiente.
Exemplo 17:
Misturam-se, homogeneamente a temperatura ambiente, 15 partes de curtente sintético A I, 15 partes de curtente sintético A III, 20 partes do curtente sintético Leukotan® SD 1000 (ácido poliacrílico, Rohm and Haas), 40 partes de aditivo C II bem como 10 partes de NaHC03, seguindo- se adição, a 80°C, de 60 partes recurtente polimérico B II. A pasta obtida sofre extrusão a 100°C e, após o arrefecimento, produz um granulado fluido.
Exemplos 18 a 20: Utilização
Exemplo 18: Curtimento
Em conformidade com a praxe comercial, descalcifica-se e pre- para-se couro (bovino, espessura fendida de 2,5 mm) e padroniza-se-o con- tra pH 2,8 com uma conserva de 6% de sal de cozinha, 0,5% de ácido fórmi- co e 1,0% de ácido sulfúrico. A temperatura ambiente, adicionam-se 9% de um produto segundo o exemplo 11, e curte-se por 2 horas a temperatura ambiente. Em seguida, o couro passa a noite sob agitação intermitente de 5 min a cada 60 min, elevando-se, lentamente, a temperatura a 45°C. Drena- se o banho, o couro curtido é lavado e, segundo a operação usual, recurtido, tingido, engraxado e acabado.
O couro curtido obtido, confrontado com produtos comerciais comparáveis, é mais macio, apresenta melhor compacidade da flor e colora- ção mais uniforme.
Exemplo 19: Recurtimento
Agita-se Wet Blue (bovino, espessura fendida de 1,1 mm) por 2 horas em cuba a 35°C em 100% de banho com 7% de um produto segundo o exemplo 12. Lava-se, engraxa-se a 50°C em 100% de banho com 7% de uma graxa sintética comercial, fixa-se através da adição, em porções, de 2% de ácido fórmico e dá-se acabamento segundo a operação usual.
Exemplo 20: Recurtimento
Em cuba, padroniza-se Wet Blue (bovino, espessura raspada de 1,5 mm) contra pH 3,5 por tratamento com ácido oxálico em 200% de banho e drena-se o banho. Em seguida e a 40°C, adicionam-se 150% de água bem como 12% de um agente segundo o exemplo 15. Após 60 min, adiciona-se 1 % de corante e tinge-se por 90 min a 50°C. Fixa-se através da adição, em porções, de ácido fórmico, drena-se o banho, lava-se e acaba-se o couro curtido da maneira usual.

Claims (11)

1. Preparado sólido para o tratamento de couros e peles pré- tratados ou pré-curtidos, caracterizado pelo fato de que compreende: • pelo menos, um composto (A), capaz de elevar a tempera- tura de encolhimento de um couro cru em pelo menos IO0C no tratamento do couro cru com um composto A) em água a uma temperatura de 20 a 50°C; • pelo menos um ácido poliaspártico (B2), em que 10 a 80% em massa das unidades monoméricas possuem um ou mais radicais C2-C4o~alquilas e o ácido poliaspártico contém -1 a 10 mol/kg de grupos ácidos, especialmente grupos car- boxila e/ou carboxilato; e • eventualmente, aditivos adicionais (C), em que o composto (A) é selecionado a partir do grupo compreendendo cur- tentes minerais, curtentes vegetais, sintans aromáticos e curtentes resino- sos.
2. Preparado sólido de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado pelo fato de que são granulados, preferencialmente com um tamanho de partícula de 0,5 a 5 mm.
3. Preparado sólido de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado pelo fato de que uma solubilidade ou emulsividade residual em água a -20°C é superior a 50 g/L.
4. Preparado sólido de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado pelo fato de que o composto (A) é um curtente mineral, preferencial- mente um sal de cromo trivalente.
5. Preparado sólido de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado pelo fato de que o composto (A) é um sintan aromático, especialmente um produto da condensação de ácido naftalenossulfônico, ácido fenolsulfô- nico, bis-hidroxifenilsulfona e/ou ácido ditoliletersulfônico com formaldeído e/ou uréia.
6. Preparado sólido de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado pelo fato de que compreende: -45 a 95%, em massa de pelo menos um composto (A); -5 a 50%, em massa de, pelo menos um composto (B2); e -0 a 50%, em massa, de um ou mais aditivos (C).
7. Preparado sólido de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado pelo fato de que compreende, como aditivos adicionais (C), neutrali- zantes, dispersantes, antiespumante, impermeabilizantes e/ou auxiliares de tintura.
8. Preparado sólido de acordo com a reivindicação 7, caracteri- zado pelo fato de que os neutralizantes utilizados são sais de metais alcali- nos de ácidos sulfônicos aromáticos, de ácidos inorgânicos fracos e/ou de ácidos carboxílicos e dicarboxílicos.
9. Processo para fabricação de um preparado sólido, como defi- nido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto (A), e- ventualmente misturado com (C), é misturado com uma solução aquosa e/ou suspensão de (B2) e, se necessário uma etapa de secagem é efetuada após a adição de (B2).
10. Processo para fabricação de couros ou peles curtidos, carac- terizado pelo fato de que couros ou peles pré-tratados são tratados com um preparado sólido, como definido na reivindicação 1, em uma solução aquo- sa.
11. Processo para fabricação de couros ou peles curtidos, carac- terizado pelo fato de que couros ou peles pré-curtidos são tratados com um preparado sólido, como definido na reivindicação 1, em uma solução aquo- sa.
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