BR0013994B1 - Método para monitoração da potência de saída de um amplificador óptico, disposição para monitoração da potência de saída de um amplificador óptico, e, amplificador óptico - Google Patents

Método para monitoração da potência de saída de um amplificador óptico, disposição para monitoração da potência de saída de um amplificador óptico, e, amplificador óptico Download PDF

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Description

“MÉTODO PARA MONITORAÇÃO DA POTÊNCIA DE SAÍDA DE UM AMPLIFICADOR ÓPTICO, DISPOSIÇÃO PARA MONITORAÇÃO DA POTÊNCIA DE SAÍDA DE UM AMPLIFICADOR ÓPTICO, E, AMPLIFICADOR ÓPTICO”, Campo da Invenção A presente invenção refere-se na generalidade a sistemas ópticos de transmissão que utilizam amplificadores ópticos, e particularmente a sistemas multiplexados por divisão de comprimento de onda (WDM). A invenção é particularmente relevante para controlar a potência de saída de amplificadores ópticos na presença de uma emissão espontânea amplificada (ASE), Técnica Anterior Em qualquer rede óptica é importante manter níveis corretos de potência em todos os canais de tráfego. Isto é geralmente obtido mediante uma monitoração da potência de saída de amplificadores ópticos utilizando um detector óptico de banda larga, tal como um foto-detector. A potência de saída monitorada é então utilizada num enlace de retorno para ajustar o ganho do amplificador de forma a produzir a potência de saída desejada. Este princípio encontra-se ilustrado na Fig. 1. A disposição ilustrada na Fig. 1 inclui um amplificador óptico 10, que no exemplo ilustrado é um amplificador de fibra ativa que é acionado da forma convencional por um ou mais lasers de bombeamento 20. O amplificador 10 pode igualmente ser um amplificador de laser de semicondutor e nesse caso o laser de bombeamento 20 seria substituído por uma alimentação de corrente ou tensão controlando o laser. O amplificador 10 recebe uma potência Pini un de sinal de entrada. A saída do amplificador 10 é dividida utilizando um dispositivo de acoplamento óptico ou divisor de feixe 30 ou outro meio convencional para extrair uma pequena proporção do sinal de saída. Esta é alimentada para um monitor de saída 40, tal como um foto-detector de banda larga, que converte o sinal óptico em sinal elétrico. Este sinal tendo uma potência Pout é então comparado com uma potência de sinal desejada, ou potência-alvo, Pout_target· Esta potência-alvo Pout_target é a potência total de todos os canais transmitidos na fibra óptica. Ela pode, portanto, ser expressa como: em que Nch é o número de canais transportados no link de WDM.
Entretanto, uma característica dos amplificadores ópticos, seja se os mesmos compreenderem amplificadores de fibra ou lasers semicondutores, é a emissão espontânea amplificada (ASE) que se manifesta como um sinal de banda larga na saída do amplificador. Para potências elevadas de sinal de entrada, a potência medida na saída inclui uma proporção desprezível de emissão espontânea amplificada (ASE). Entretanto, em baixas potências de sinal, por exemplo, potências inferiores a cerca de -20 dBm, a proporção da potência de saída total medida, devida à ASE, é importante. Se a potência de saída de sinal for corrigida mediante o ajuste do ganho do amplificador com base nesta potência-alvo P0ut_target conforme foi descrito acima com referência à Fig. 1, a potência de saída de canal resultante será inevitavelmente mais baixa que o requerido. É conhecida a utilização de um detector de banda estreita na saída do amplificador para medir a potência do sinal numa faixa limitada de comprimentos de onda. Isto filtra efetivamente a ASE de tal forma que o sinal monitorado é uma cópia fiel da potência de tráfego de saída. Apesar de essa solução ser possível em sistemas que utilizam um único comprimento de onda de transportadora, tal como em sistemas de multiplexação no domínio temporal (TDM), este não é o caso em sistemas WDM em que é utilizado um grande número de diferentes comprimentos de onda. Muito embora a detecção de banda estreita possa ser empregada para um dos comprimentos de onda de sinal presentes no sistema WDM, esta utilização é problemática por dois motivos. Em primeiro lugar, o sistema toma-se inflexível, visto que o sinal monitorado tem que ser roteado através de todos os amplificadores ópticos da rede. Em segundo lugar, o sistema é inerentemente frágil já que qualquer avaria que possa ocorrer no canal monitorado terá como resultado o colapso da rede inteira.
Existe, portanto, uma necessidade de um meio para estabilizar a potência de saída de amplificadores ópticos, que seja eficaz em sistemas WDM, de implementação simples e substancialmente insensível a avarias em canais individuais.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO A invenção propõe um método e um aparelho para monitoração da potência de saída de um amplificador óptico em que a potência de saída almejada utilizada para monitorar a potência de saída do amplificador compreende a potência de saída de sinal desejada total e uma estimativa da emissão espontânea amplificada gerada nesta potência de saída desejada. Isto é obtido mediante uma determinação da relação entre o ganho de um amplificador e a emissão espontânea amplificada (ASE) gerada, empregando-se subseqüentemente esta relação para determinar a ASE gerada em qualquer ganho.
Um ganho desejado é derivado da potência de entrada medida e da potência de saída de sinal desejado. A estimativa de ASE inclui uma determinação da potência de sinal de saída subtraindo-se a mesma da potência de saída medida total. A relação entre ASE e ganho pode ser considerada como uma dependência linear a uma primeira aproximação. Isto é então determinado mediante uma medição da ASE gerada em pelo menos dois ganhos diferentes. Se for requerida uma aproximação mais precisa da relação entre ASE e ganho, poderão ser medidos mais valores e os mesmos poderão ser armazenados na forma de uma curva ou tabela. A potência de saída alvo determinada pode ser utilizada para estabilizar a saída do amplificador mediante uma comparação da potência de saída alvo com a potência de saída total medida e ajustando-se o ganho do amplificador quando estas duas quantidades não são substancialmente idênticas. A relação entre ganho e ASE é determinada uma vez para um amplificador óptico, por exemplo, durante o processo de produção, enquanto estiver ocorrendo a monitoração e correção da potência de saída do amplificador utilizando esta relação determinada.
Este método e a disposição associada permitem excluir de forma confiável quaisquer erros de potência de canal devidos a ASE gerada, sem necessidade de componentes adicionais tais como detectores de banda estreita ou comprimentos de onda especiais dedicados para monitoração. Isto se toma possível devido ao fato do monitor não ser destinado a obter um valor absoluto da potência de ASE, sendo que ao invés disso a potência-alvo utilizada no loop de realimentação durante a monitoração é corrigida para levar em conta os efeitos da ASE. Portanto não é necessário conhecer a potência de ASE total, que é difícil e trabalhosa para determinar devido à complexidade dos amplificadores ópticos; ao invés disso, somente é necessário determinar a potência de ASE que chega ao monitor de saída. Isto tem como resultado um mecanismo simples, preciso e relativamente rápido para monitoração da operação de amplificadores ópticos operando num link WDM.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Objetivos e vantagens adicionais da presente invenção tomar-se-ão aparentes a partir da descrição que se encontra a seguir das configurações preferenciais que são dadas a título de exemplo com referência aos desenhos em anexo. Nas figuras: A Fig. 1 ilustra esquematicamente uma disposição da técnica anterior para monitoração e ajuste da potência de saída de um amplificador óptico; A Fig. 2 ilustra esquematicamente uma disposição para medição da potência de ASE que chega a um monitor de saída, com diferentes ganhos de amplificador; A Fig. 3 ilustra esquematicamente uma disposição para estabilização da potência de saída utilizando dados gerados na disposição da Fig. 2; A Fig. 4 é um diagrama de fluxo que ilustra o procedimento seguido na Fig. 2, e A Fig. 5 é um diagrama de fluxo que ilustra o procedimento seguido na Fig. 3.
DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS
De acordo com a presente invenção, a potência de saída desejada de um amplificador óptico ligado num link WDM transportando uma multiplicidade de canais de tráfego inclui a soma das potências de saída desejada de todos os canais de tráfego e uma estimativa da potência devida à ASE. A potência de saída desejada segue, portanto, a relação: em que Pout_target é a potência de saída desejada total do amplificador óptico, Nch é o número de canais que passam através do amplificador óptico, PCh_target é a potência de saída desejada para cada canal individual e Pase(G) é a potência de ASE gerada pelo amplificador óptico num ganho específico G conforme a medição realizada por um monitor de saída. A potência de ASE gerada por um amplificador óptico depende do ganho do amplificador. A relação entre ASE e ganho é complexa, entretanto, para uma primeira aproximação, ela pode ser considerada linear. Quando esta relação linear tiver sido determinada, poderá ser feita uma estimativa razoavelmente correta da potência de ASE em qualquer ganho desejado. A Fig. 2 ilustra esquematicamente uma disposição para medição da emissão espontânea amplificada ASE gerada num amplificador óptico e entrando num monitor de saída. Na figura, um amplificador óptico 100 é ligado no seu lado de entrada a um primeiro dispositivo de acoplamento óptico 110 e no seu lado de saída a um segundo dispositivo de acoplamento óptico 120. O amplificador óptico pode consistir em qualquer forma de amplificador óptico que gere emissão espontânea amplificada. Assim, pode compreender, sem limitações, um amplificador de fibra dopada com terras raras, um amplificador de fibra não dopada tal como um amplificador Raman ou Brillouin ou um amplificador de laser semicondutor. O primeiro dispositivo de acoplamento óptico 110 é ligado a uma fibra óptica de entrada portadora de um sinal de teste de amplitude de espectro óptico estreita com uma elevada razão de sinal óptico para ruído. O lado de saída do segundo dispositivo de acoplamento óptico 120 é ligado a uma fibra óptica de saída que transporta o sinal de teste amplificado e qualquer ASE gerada para o amplificador óptico 100. Os dispositivos de acoplamento óptico 110, 120 são selecionados para extraírem uma pequena proporção do sinal transmitido e tipicamente possuem uma taxa de extração em tomo de 1:20. Deverá ser entendido por aqueles que são versados na técnica que os dispositivos de acoplamento óptico 110, 120 podem consistir em quaisquer dispositivos convencionais ou futuros capazes de extraírem uma porção do sinal luminoso transportado na fibra óptica. A porção do sinal de saída extraída pelo segundo dispositivo de acoplamento óptico 120 é transmitida para um dispositivo de acoplamento adicional ou divisor de feixe 130 que divide o sinal para duas vias. Numa primeira via, o dispositivo de acoplamento 130 é ligado a um filtro de banda estreita 140, que é sintonizado para o comprimento de onda do sinal de teste. O filtro 140 não retira por filtragem a ASE gerada, mas, entretanto, sua largura de banda é selecionada para ser suficientemente estreita de tal forma que a proporção de potência de sinal devida à ASE seja significativamente menor que a potência de sinal de teste, e possa dessa forma ser ignorada. A saída do filtro 140 representa, portanto, a potência de sinal somente do sinal de teste. O filtro 140 é ligado a um detector óptico 150 tal como um foto-detector que converte o sinal óptico filtrado num sinal elétrico indicativo da potência de saída, que é assinalado como PSig_out- Na segunda via ligada ao dispositivo de acoplamento 130, o sinal óptico é feito passar diretamente para um detector óptico de banda larga 160, que pode consistir num foto-detector, e é convertido num sinal elétrico. Este sinal representa a potência total Ptot emitida pelo amplificador óptico e pode ser representado como Devido ao fato da potência de saída do sinal PSig_0ut ser obtida por uma medição, a potência de saída devida à ASE pode ser calculada mediante a subtração deste valor medido da potência de saída total de acordo com a expressão: Este cálculo é realizado no módulo 170 para apresentar a potência PAse de ASE. Este valor reflete com precisão a quantidade de potência de ASE que chega à disposição de detecção.
Conforme foi mencionado acima, a ASE gerada por um amplificador óptico é uma função do ganho do amplificador. O ganho do amplificador 100 é medido na disposição da Fig. 2 mediante a utilização de um módulo 190 de cálculo de ganho, que recebe duas entradas. Uma entrada consiste na potência de entrada do sinal de teste Psig_in que é fornecido pelo primeiro dispositivo de acoplamento 110 na saída do amplificador óptico 100 e um detector óptico 180. A outra entrada consiste na potência de saída de canal PSig_0ut na saída do detector óptico 150. O ganho G é então simplesmente dado por: A potência PAsh de ASE medida e o ganho associado G são então armazenados em conjunto num elemento de armazenamento assinalado com o numeral 200.
Supondo-se a existência de urna dependência linear entre o ganho e a potência de ASE de um amplificador óptico, deverão ser medidos dois valores de PAse para diferentes ganhos para determinar esta relação linear. Isto c obtido alterando-se o ganho do amplificador óptico 100 e repetindo-se o processo de medição descrito acima. O ganho do amplificador 100 é alterado modificando-se a tensão ou corrente de controle para a bomba de laser (não exibida) para um amplificador de fibra ou a corrente de injeção para um amplificador de laser de semicondutor. Se num primeiro ganho G», a potência de saída de ASE medida for PAsn (Go) e num segundo ganho G1, a potência de saída de ASE medida for PASE (G1), a potência dc saída de ASE em qualquer ganho G pode então ser aproximada utilizando-se a seguinte expressão: Alternativamente, a relação entre a potência PAsi: de ASE e o ganho G pode ser expressa como: Em que k, e k? sio constantes como se encontram a seguir: As constantes k| e kj são calculadas e armazenadas na unidade 200 de armazenamento de PAsi· versus Ganho ilustrada na Fig. 2.
Muito embora no procedimento acima somente tenham sido utilizados dois grupos de valores de potência de ASE e ganho para determinação das constantes ki e k2, deverá ser apreciado que podem ser tomados mais de dois grupos de medições. Isto pode ser particularmente interessante quando os dois grupos de leituras não são adequados para determinação destas constantes com a precisão requerida. Adicional mente, se for pretendido determinar um modelo mais preciso da dependência da potência de ASE rei ativamente ao ganho, poderão ter que ser realizadas muitas mais medições. Uma opção adicional consistida na realização de uma medição completa da potência de ASE versus ganho e realizar uma adaptação para um modelo matemático mais preciso, ou com os valores relativos em forma de tabela, por exemplo, numa tabela de consulta.
Fazendo agora referência à Fig. 3, encontra-se ilustrada na mesma uma disposição para ajuste do ganho de um amplificador óptico 100 ligado num link WDM para obtenção da potência de saída de canal desejada Pcii.wreet- Deverá ser recordado da Equação 1 apresentada acima que a potência de saída desejada total de um amplificador óptico é igual à soma das potências de saída de canal desejadas mais a potência de ASE gerada. Os valores de potência nesta equação representam a potência recebida por um monitor óptico na saída do amplificador, Na disposição da Fíg. 3 um driver 390 que inclui um ou vários lasers de bombeamento e controla o ganho do amplificador óptico 100 é acoplado ao amplificador 100. A disposição corresponde a um amplificador 100 de fibra ativa. Conforme foi mencionado acima, se o amplificador 100 consistisse num amplificador de laser semicondutor, a bomba seria substituída por uma fonte de injeção de corrente. Uma porção do sinal de entrada para o amplificador óptico é acoplada por um dispositivo de acoplamento 310 para um detector óptico de banda larga 160 para proporcionar um sinal indicativo da potência de entrada Pin. tol. O ganho G desejado é calculado no módulo 350 utilizando a potência de canal desejada Pdu^ct de acordo com a expressão: Este valor do ganho G é então transmitido para um módulo 360 de estimativa de ASE que calcula a potência de ASE, PAse (G), no ganho G (ver, por exemplo, as Equações 2 até 4 acima). Dependendo do método utilizado para modelagem da relação entre potência de ASE e ganho, o módulo 360 de estimativa de ASE pode utilizar as constantes ki e 1¾ armazenadas (Equações 3 e 4), um modelo mais complexo requerendo mais de dois valores determinados armazenados, ou uma representação em tabela armazenada da relação PASE versus ganho na forma de uma tabela de consulta. A potência PASE de ASE destinada e a potência de saída de canal desejada PCh_target são então fornecidas para um módulo de processamento adicional 370 que gera a potência de saída desejada Pout_target utilizando a Equação 1 apresentada acima.
Uma porção da saída do amplificador 100 é similarmente extraída por um dispositivo de acoplamento 320, que é ligado a um detector óptico de banda larga 330. O sinal resultante representando a potência de saída total Ptot é comparado no módulo de realimentação, ou gerador de sinal de erro, 380, com a potência de saída desejada Pout_target gerada no módulo 370. Qualquer diferença entre estes sinais tem como resultado a geração de um sinal de realimentação que é utilizado para correção da corrente de bomba da bomba de laser 390, ou altemativamente a corrente de injeção no caso de um amplificador de laser semicondutor, e dessa forma ajustando o ganho do amplificador 100.
Será aparente para aqueles que são versados na técnica que erros devidos a perdas nos diversos elementos ópticos e eletrônicos das disposições ilustradas nas Figs. 1 e 2 não são críticos para o ajuste da potência de saída. Não é necessário determinar com precisão a potência de ASE. A disposição não requer um conhecimento da potência de ASE total, que poderá ser difícil de determinar. É meramente suficiente determinar a quantidade de potência de ASE que chega ao monitor e adaptar a potência de saída alvo de acordo com a mesma.
Muito embora os cálculos acima partam do pressuposto de que todos os canais têm a mesma potência, poderá ocorrer que alguns canais tenham uma potência mais elevada que outros. Num tal caso, a disposição e o método podem ser modificados para introdução de ponderação no cálculo para compensação de canais de tráfego de diferentes potências. Em particular, o fator Nch poderá ser ponderado de acordo com a relação de potência do canal individual medido relativamente a todos os canais. O procedimento para monitoração da potência de saída utilizando a disposição esquemática da Fig. 3 é um processo permanente, que pode ser empregado constantemente para monitorar e ajustar o ganho do amplificador. Para facilitar este processo, o circuito de monitoração ilustrado na Fig. 3 pode ser integrado formando uma unidade única com o amplificador 100.
Inversamente, a medição de ASE para diferentes ganhos para determinar a relação entre ganho e potência de ASE para um amplificador óptico, idealmente só terá que ser efetuada uma vez, preferencialmente durante ou após a produção.
Muito embora as diversas funções tenham sido atribuídas a diferentes módulos nas Figs. 2 e 3, estas funções podem ser realizadas utilizando um único microprocessador programado, com uma memória associada ao mesmo em cada caso, ou altemativamente, utilizando um conjunto de porta de acesso programável rápido (FPGA). Desta forma, as funções de detecção de PAse 170, de detecção de ganho 190, de armazenamento da relação PAse versus ganho 190 na disposição da Fig. 2, e de processamento de ganho 350, estimativa de PASe 360 e geração de Pout_target 370 na disposição da Fig. 3 poderíam ser incorporadas numa única unidade funcional em cada caso.
As Figs. 4 e 5 são diagramas de fluxo que ilustram o procedimento seguido por um microprocessador ou por um conjunto lógico dedicado realizando as funções dos elementos ilustrados nas Figs. 2 e 3, respectivamente.
Em ambos os procedimentos a relação entre potência de ASE e ganho foi determinada para uma primeira aproximação como uma dependência linear. Poderá ser apreciado por aqueles que são versados na técnica que outros modelos mais complexos da relação, ou uma tabela de consulta, podem substituir a aproximação simples. Devido ao fato da relação ser preferencialmente determinada na produção num procedimento automatizado, a medição de várias dezenas, centenas ou até mesmo milhares de valores para estabelecimento da dependência requer uma reduzida quantidade adicional de esforço, tempo ou custo. O diagrama de fluxo da Fig. 4 ilustra as etapas para determinação de um modelo da relação entre potência de ASE e ganho de um amplificador óptico. A determinação tem início na etapa 401 com a leitura da potência de saída total medida Ptot. Na etapa 402 é lida a potência medida de um sinal de teste PSig_0ut· A potência de ASE é então calculada de acordo com a equação: PAse = Ptot - PSig_out na etapa 403 e é armazenada na etapa 404. Na etapa 405 é lida a potência de entrada do sinal de teste Psig_in. O ganho G (Psig_out / Psigjn) é calculado na etapa 406 e é armazenado na etapa 407. Na etapa 408, é determinado se foram ou não armazenados dois valores de ganho. Se a resposta for negativa, a potência de bombeamento do amplificador óptico 100 é ajustada na etapa 411 e o processo é repetido para um ganho diferente. Se a resposta for positiva, as constantes ki e k2 são calculadas. O processo de estabilização da potência de saída encontra-se ilustrado na Fig. 5. Este processo tem início na etapa 501 com a leitura da potência de entrada total. O ganho é então calculado na etapa 502 utilizando o número conhecido de canais e a potência de saída de canal alvo PCh_target· Na etapa 503, a potência de ASE para o ganho G calculado é determinada mediante utilização das constantes armazenadas ki e k2. A potência de saída total alvo Ptot_target é então determinada na etapa 504 de acordo com a Equação 1. A potência de saída total medida real é lida na etapa 505 e comparada com a potência de saída alvo na etapa 506. Se as mesmas forem idênticas, o ajuste é encerrado e o processo retoma para a primeira etapa 501 para continuação do procedimento de monitoração. Se existir uma discrepância entre a potência de saída total alvo Ptot_target e a potência de saída medida, a potência de bombeamento é ajustada na etapa 507 e o processo retoma para a etapa 505 em que é feita a medição da potência de saída ajustada.
Muito embora a invenção tenha sido descrita com referência a um link WDM, aqueles que são versados na técnica poderão reconhecer que o método e disposição de monitoração e estabilização de potência de saída podem igualmente ser aplicados a amplificadores ópticos ligados em sistemas de transportadora única, tal como um sistema TDM.

Claims (15)

1. Método para monitoração da potência de saída de um amplificador óptico (IDO), caracterizado pelo fato de incluir: medição da potência de entrada (Pin UH) para o amplificador óptico, determinação do ganho (G) requerido com base na potência de entrada medida (Pin.,oí) e uma potência de saída de sinal desejada (Ptol, utilização de uma relação previamente determinada entre potência de emissão espontânea amplificada (PAse) e ganho do amplificador, estimando a potência de emissão espontânea amplificada (Pase) para o ganho requerido, comparação de uma potência de saída medida com a soma da potência de saída de sinal desejada e a potência de emissão espontânea amplificada estimada.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de incluir: ajuste do ganho do amplificador se a potência de saída medida não for substancialmente idêntica â soma da potência de saída de sinal desejada e a potência de emissão espontânea amplificada estimada.
3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de a referida relação previamente determinada ser determinada por: medição da potência recebida devida à emissão espontânea amplificada (Pase (G)) em pelo menos dois valores de gatiho, e determinação de pelo menos uma relação aproximada entre ASE c ganho utilizando os referidos valores medidos.
4. Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de a etapa de medição de potência recebida devida à emissão espontânea amplificada incluir: medição da potência de saída de sinal (Psig_ÜUt) emitida pelo amplificador (100), medição da potência de saída total (Ptot), e subtração da potência de saída de sinal (PSig_out) da potência de saída total (Ptot) para determinação da potência de emissão espontânea amplificada (Pase) recebida.
5. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de a referida relação previamente determinada ser representada por duas constantes definindo a relação PAse (G) = ki x G + 1¾ as constantes sendo definidas pelas expressões: em que G0 é um primeiro ganho do amplificador, PAse (Go) é a potência de emissão espontânea amplificada medida no referido primeiro ganho, Gi é um segundo ganho do amplificador, PASe (Gi) é a potência de emissão espontânea amplificada medida no referido segundo ganho, G é o ganho requerido e PASe (G) é a potência de emissão espontânea amplificada estimada no ganho (G) requerido.
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 até 4, caracterizado pelo fato de a referida relação previamente determinada ser dada por múltiplos valores armazenados representando uma curva de emissão espontânea amplificada versus ganho do amplificador óptico (100).
7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de a referida potência de saída de sinal desejada (Pout, target) ser a soma das potências de saída desejadas de múltiplos canais de tráfego (Nch x PCh_target) que passam através do referido amplificador.
8. Disposição para monitoração da potência de saída de um amplificador óptico (100), caracterizada pelo fato de incluir: meios (310, 340, 320, 330, 350) para determinação de um ganho desejado (G), meios (360) para estimativa da potência de ASE medida no referido ganho desejado (G), meios (370) para geração de uma potência de saída total desejada do referido amplificador (100), meios (380) para comparação da referida potência de saída total desejada com uma potência de saída medida; e meios (380, 390) para ajuste do ganho do amplificador (100) quando a potência de saída medida não for substancialmente idêntica à potência de saída total desejada.
9. Disposição de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de os referidos meios para determinação do ganho desejado (G) incluírem: meios (310, 340; 110, 180, 190) para medição da potência de entrada para o amplificador (100), meios (320, 330; 130, 160) para medição da potência emitida pelo amplificador (100).
10. Disposição de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizada pelo fato de os referidos meios para estimativa da potência de ASE medida no referido ganho desejado (G) incluírem meios de armazenamento (200) contendo dados representando a relação entre potência de ASE e ganho no amplificador (100).
11. Disposição de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de os referidos meios de armazenamento (200) incluírem uma tabela de consulta.
12. missing in original document.
13. Amplificador óptico, caracterizado pelo fato de incluir: meios (310, 340; 110, 180, 190) para medição da potência de entrada para o amplificador, meios (350) acoplados aos referidos meios de medição de potência de entrada para determinação do ganho desejado do amplificador, e meios (360) acoplados aos referidos meios de determinação do ganho desejado para estimativa da potência de emissão espontânea amplificada emitida pelo amplificador no referido ganho desejado.
14. Amplificador de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de incluir adicionalmente: meios (320, 330; 120, 160) para medição da potência de saída do amplificador, meios (370) acoplados aos referidos meios de estimativa para determinação de uma potência de saída desejada do referido amplificador, e meios de realimentação (380) para detecção de uma diferença entre a referida potência de saída desejada e a referida potência de saída medida c para ajuste do ganho do amplificador quando a potência dc saída medida não for substancial mente idêntica à potência de saída desejada.
15. Amplificador de acordo com as reivindicações 13 ou 14, caracterizado pelo fato de incluir adicionalmente meios (140, 150, 170, 190, 200, 140, 150) acoplados aos referidos meios de estimativa (360) para determinação de uma relação entre potência de ASE recebida e qualquer ganho desejado do amplificador.
BRPI0013994-7A 1999-09-15 2000-09-01 Método para monitoração da potência de saída de um amplificador óptico, disposição para monitoração da potência de saída de um amplificador óptico, e, amplificador óptico BR0013994B1 (pt)

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