WO2023092205A1 - Sistema e método agrícola para remoção de detritos a partir de um fluxo de cultura colhida dentro de uma colheitadeira agrícola - Google Patents

Sistema e método agrícola para remoção de detritos a partir de um fluxo de cultura colhida dentro de uma colheitadeira agrícola Download PDF

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Carlos Eduardo de Carvalho VISCONTI
André Satoshi Seki
Bart M.A. Missotten
Dre Jongmans
Thomas MAHIEU
Lawrence Anthony POLGA
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CNH Industrial Brasil Ltda.
Cnh Industrial America Llc.
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    • AHUMAN NECESSITIES
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Abstract

A presente invenção refere-se a um sistema agrícola (200) para a remoção de detrito (53) a partir de um fluxo de cultura colhida dentro de uma colheitadeira agrícola (10) a qual pode incluir um conjunto extrator (54, 78) compreendendo um capuz (55, 79) e um atuador configurado para ajustar a posição do capuz (55, 79). O capuz (55, 79) tem uma entrada (55A, 79A) pela qual o detrito (53) entra no capuz (55, 79) e uma saída (55B, 79B) pela qual o detrito (53) sai do capuz (55, 79). O sistema agrícola (200) pode ainda incluir um sensor de direção de fluxo (112A, 112B) tendo um campo de visão direcionado para o detrito (53) que sai pelo capuz (55, 79), o sensor de direção de fluxo (112A, 112B) é configurado para gerar dados indicativos de pelo menos uma direção do fluxo de detritos (53). Além disso, o sistema agrícola (200) pode incluir um sistema de computação (202). O sistema de computação (202) pode determinar a direção do fluxo de detritos (53) que sai pelo capuz (55, 79) com base nos dados recebidos do sensor de direção de fluxo (112A, 112B) e controlar uma operação do atuador para ajustar a posição do capuz (55, 79) com base na direção do fluxo de detritos (53).

Description

“SISTEMA E MÉTODO AGRÍCOLA PARA REMOÇÃO DE DETRITOS A PARTIR DE UM FLUXO DE CULTURA COLHIDA DENTRO DE UMA COLHEITADEIRA AGRÍCOLA” CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção se refere geralmente a colheitadeiras agrícolas, tais como colheitadeiras de cana-de-açúcar e, mais particularmente, a sistemas agrícolas e métodos para a remoção de detritos a partir de um fluxo de cultura colhida dentro de uma colheitadeira agrícola.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] Normalmente, as colheitadeiras agrícolas incluem um conjunto de equipamentos de processamento para processar os materiais da safra colhida. Por exemplo, dentro de uma colheitadeira de cana-de-açúcar, os caules de cana cortados são transportados por meio de um conjunto de rolo de alimentação para um conjunto picador que corta ou pica os caules de cana em pedaços ou tarugos (por exemplo, seções de cana de 15,24cm - 6 polegadas). O material da safra processado descarregado do conjunto picador é então direcionado como um fluxo de tarugos e detritos para um conjunto extrator primário, dentro do qual os detritos transportados pelo ar (por exemplo, poeira, sujeira, folhas, etc.) são separados dos tarugos da cana-de-açúcar. Os tarugos separados/limpos então caem em um conjunto de elevador para fornecimento a um dispositivo de armazenamento externo. Um conjunto extrator secundário pode remover detritos adicionais (por exemplo, poeira, sujeira, folhas, etc.) dos tarugos de cana que se movem pelo conjunto do elevador antes que os tarugos de cana saiam do conjunto do elevador.
[003] O conjunto extrator primário normalmente se estende verticalmente acima do conjunto picador, próximo a uma extremidade de entrada do conjunto de elevador em relação ao fluxo de materiais de safra colhidos que se movem através da colheitadeira agrícola e expele os detritos separados para trás da colheitadeira agrícola. O conjunto extrator secundário normalmente se estende de um lado superior do compartimento do conjunto de elevador, próximo a uma extremidade de saída do compartimento do elevador e expele os detritos separados acima da extremidade de saída do compartimento do elevador. No entanto, a direção do vento que passa pela colheitadeira pode causar indesejáveis detritos separados pelo conjunto do extrator primário de se espalharem uniformemente pelo campo e/ou fazer com que os detritos separados pelo conjunto extrator secundário sejam direcionados para o dispositivo de armazenamento externo e misturados com os tarugos limpos.
[004] Consequentemente, um sistema agrícola aprimorado e um método para remoção de detritos a partir de um fluxo de cultura colhida dentro de uma colheitadeira agrícola seriam bem-vindos na tecnologia.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[005] Aspectos e vantagens da invenção serão apresentados em partes na descrição a seguir, ou podem ser óbvios a partir do relatório descritivo, ou podem ser aprendidos através da prática da presente invenção.
[006] Em um aspecto, a presente matéria é direcionada a um sistema agrícola para a remoção de detrito a partir de um fluxo de cultura colhido dentro de uma colheitadeira agrícola. O sistema agrícola inclui um conjunto extrator tendo um capuze um atuador. O capuz tem uma entrada pela qual o detrito do fluxo da colheita colhida entra no capuz e uma saída pela qual o detrito sai pelo capuz. O atuador é configurado para ajustar uma posição do capuz . O sistema agrícola inclui ainda um sensor de direção de fluxo tendo um campo de visão direcionado para o detrito que sai docapuz, o sensor de direção de fluxo sendo configurado para gerar dados indicativos de pelo menos uma direção de fluxo do detrito saindo do capuz. Além disso, o sistema agrícola inclui um sistema de computação acoplado de forma comunicativa ao atuador e ao sensor de direção de fluxo. O sistema de computação é configurado para determinar a direção de fluxo do detrito que sai do capuzcom base, pelo menos em parte, nos dados recebidos a partir do sensor de direção de fluxo e para controlar uma operação do atuador para ajustar a posição do capuzcom base, pelo menos em parte, na direção de fluxo do detrito.
[007] Em outro aspecto, a presente matéria é direcionada a um método para a remoção de detritos a partir de um fluxo de cultura colhida dentro de uma colheitadeira agrícola, a colheitadeira agrícola incluindo um conjunto extrator com um capuztendo uma entrada através da qual o detrito do fluxo da safra colhida entra no capuze uma saída pela qual o detrito sai do capuz. O método inclui receber, com um sistema de computação, dados a partir de um sensor de direção de fluxo tendo um campo de visão direcionado para o detrito que sai do capuz, os dados sendo indicativos de pelo menos uma direção de fluxo do detrito que sai pelo capuz . Além disso, o método inclui determinar, com o sistema de computação, a direção de fluxo do detrito com base, pelo menos em parte, nos dados do sensor de direção de fluxo. Adicionalmente, o método inclui controlar, com o sistema de computação, uma operação de um atuador para ajustar uma posição do capuzcom base, pelo menos em parte, na direção de fluxo do detrito.
[008] Estas e outras características, aspectos e vantagens da presente invenção serão mais bem compreendidos com referência à descrição a seguir e reivindicações anexas. Os desenhos anexos, que são incorporados e constituem uma parte deste relatório descritivo, ilustram realizações da presente invenção e, juntamente com o relatório descritivo, servem para explicar os princípios da presente invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[009] Uma descrição completa e facilitadora da presente invenção, incluindo o melhor modo da mesma, direcionada a um técnico no assunto, é apresentada no relatório descritivo, que faz referência às figuras anexas, nas quais:
A Figura 1 ilustra uma vista lateral simplificada de uma realização de uma colheitadeira agrícola de acordo com aspectos da presente invenção;
A Figura 2 ilustra uma vista esquemática de um sistema agrícola para a remoção de detrito a partir de um fluxo de cultura colhida dentro de uma colheitadeira agrícola de acordo com aspectos da presente invenção;
As Figuras 3A e 3B ilustram vistas de cima para baixo de uma realização de um sistema agrícola de acordo com aspectos da presente invenção, ilustrando particularmente um ajuste de um capuzdo extrator de uma colheitadeira agrícola; e
A Figura 4 ilustra um diagrama de fluxo de uma realização de um método agrícola para a remoção de detrito a partir de um fluxo de cultura colhida dentro de uma colheitadeira agrícola de acordo com aspectos da presente invenção.
[010] O uso repetido de caracteres de referência no presente relatório descritivo e nos desenhos se destina a representar os mesmos recursos ou elementos análogos da presente tecnologia.
DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO
[01 1] Agora será feita referência em detalhes às realizações da presente invenção, um ou mais exemplos das quais são ilustrados nos desenhos. Cada exemplo é fornecido a título de explicação da presente invenção, não como limitação da mesma. Na verdade, será evidente para os técnicos no assunto que várias modificações e variações podem ser feitas na presente invenção sem se afastar do escopo ou do espírito da presente invenção. Por exemplo, os recursos ilustrados ou descritos como parte de uma realização podem ser usados com outra realização para produzir ainda uma realização adicional. Assim, pretende-se que a presente invenção cubra tais realizações e variações que caiam no âmbito das reivindicações anexas e seus equivalentes.
[012] Em geral, a presente invenção é direcionada a sistemas agrícolas e métodos para a remoção de detritos a partir de um fluxo de cultura colhida dentro de uma colheitadeira agrícola, tal como uma colheitadeira de cana-de-açúcar. Particularmente, em várias realizações, os sistemas e métodos agrícolas descritos podem ser usados para direcionar o detrito expelido de um conjunto extrator de uma colheitadeira agrícola em resposta à direção de fluxo do detrito que sai do conjunto extrator. Por exemplo, uma colheitadeira agrícola pode incluir um conjunto extrator primário e/ou um conjunto extrator secundário. O conjunto extrator primário pode ser configurado para a remoção de detirtos do fluxo da cultura colhida antes que o fluxo da cultura colhida alcance o conjunto de elevador e para expelir o detrito separado em um local na extremidade posterior da colheitadeira. O conjunto extrator secundário pode ser configurado para a remoção de detritos do fluxo da cultura colhida conforme ele se move através do conjunto de elevador e para expelir o detrito separado em um local próximo à saída do conjunto de elevador. Dependendo do vento que passa pela colheitadeira agrícola, o detrito separado pode não ser expelido de maneira ideal. Por exemplo, o detrito expelido pelo conjunto extrator primário pode ser soprado para criar uma camada de resíduo desigual no campo atrás da colheitadeira e/ou o detrito expelido pelo conjunto extrator secundário pode ser soprado em um reboque destinado apenas a conter a cultura descarregada do conjunto do elevador. O conjunto extrator primário e/ou secundário pode ser configurado para girar em torno de um respectivo eixo para direcionar o detrito expelido conforme ele sai do extrator. No entanto, o giro do(s) capuz do extrator é geralmente controlado manualmente, o que significa que o ângulo de giro não é ajustado tão frequentemente ou rapidamente quanto necessário para evitar tal expelição não ideal do detrito. Como tal, de acordo com aspectos da presente invenção, um sistema agrícola automático e um método são fornecidos, em que o giro do(s) capuz do extrator é controlado automaticamente com base em uma direção e/ou velocidade do detrito quando sai do(s) capuz do extrator.
[013] Com referência agora aos desenhos, a Figura 1 ilustra uma vista lateral de uma realização de uma colheitadeira agrícola 10 de acordo com aspectos da presente invenção. Conforme mostrado, a colheitadeira 10 é configurada como uma colheitadeira de cana-de-açúcar. No entanto, em outras realizações, a colheitadeira 10 pode corresponder a qualquer outra colheitadeira agrícola adequada conhecida na técnica.
[014] Como mostrado na Figura 1 , a colheitadeira 10 inclui uma estrutura 12, um par de rodas dianteiras 14, um par de rodas traseiras 16 e uma cabine de operador 18. A colheitadeira 10 também pode incluir uma fonte primária de energia (por exemplo, um motor montado na estrutura 12) que alimenta um ou ambos os pares das rodas 14, 16 por meio de uma transmissão (não mostrada). Alternativamente, a colheitadeira 10 pode ser uma colheitadeira acionada por esteiras e, assim, pode incluir esteiras acionadas pelo motor em oposição às rodas ilustradas 14, 16. O motor também pode acionar uma bomba de fluido hidráulico (não mostrada) configurada para gerar fluido hidráulico pressurizado para alimentar vários componentes hidráulicos da colheitadeira 10.
[015] A colheitadeira 10 pode incluir vários componentes para corte, processamento, limpeza e descarga de cana-de-açúcar à medida que a cana é colhida de um campo agrícola 20. Por exemplo, durante a operação, a colheitadeira 10 é movimentada em uma direção de deslocamento 1 1 através de um campo agrícola 20 para colheita de safras, tal como a cana-de-açúcar. A colheitadeira 10 pode incluir um conjunto cortador de pontas 22 posicionado em sua extremidade frontal para interceptar a cana-de-açúcar quando a colheitadeira 10 é movida na direção para frente. Como mostrado, o conjunto cortador de pontas 22 pode incluir ambos um disco coletor 24 e um disco de corte 26. O disco coletor 24 pode ser configurado para reunir os talos de cana- de-açúcar de modo que o disco de corte 26 possa ser usado para cortar o topo de cada talo. Como é geralmente entendido, a altura do conjunto cortador de pontas 22 pode ser ajustável através de um par de braços 28 hidraulicamente levantados e abaixados, conforme desejado, pelo operador. Após a altura do conjunto cortador de pontas 22 ser ajustada através dos braços 28, o disco de coleta 24 no conjunto cortador de pontas 22 pode funcionar para reunir os caules de cana-de-açúcar à medida que a colheitadeira 10 prossegue através do campo 20, enquanto o disco de corte 26 separa os topos folhosos dos caules da cana- de-açúcar para disposição ao longo de cada lado da colheitadeira 10.
[016] A colheitadeira 10 pode incluir ainda um divisor de linha 30 que se estende para cima e para trás a partir do campo 20. Em geral, o divisor de linha 30 pode incluir dois rolos de alimentação em espiral 32. Cada rolo de alimentação 32 pode incluir uma sapata de solo 34 em sua extremidade inferior para auxiliar o divisor de linha 30 na coleta dos caules da cana-de-açúcar para a colheita. À medida que os caules entram no divisor de linha 30, as sapatas de solo 34 podem definir a largura operacional para determinar a quantidade de cana-de-açúcar que entra na garganta da colheitadeira 10. Os rolos de alimentação em espiral 32 então reúnem os caules na garganta para permitir que um rolo tombador 36 dobre as hastes para baixo em conjunto com a ação de um rolo de aleta 38. O rolo tombador 36 é posicionado perto das rodas dianteiras 14 e o rolo de aleta 38 posicionado atrás ou a jusante do rolo tombadpr 36. Como o rolo tombador 36 é girado, os caules da cana-de-açúcar colhidos são derrubados. O rolo de aleta 38 pode incluir uma pluralidade de aletas 40 montadas de forma intermitente que ajudam a forçar os caules da cana-de- açúcar para baixo. Por exemplo, conforme o rolo de aleta 38 é girado, os caules de cana-de-açúcar que foram derrubados pelo rolo tombador 36 são separados e adicionalmente derrubados pelo rolo de aleta 38 à medida que a colheitadeira 10 continua a ser movida na direção para frente em relação ao campo 20. [017] Uma vez que os talos estão inclinados para baixo, como mostrado na Figura 1 , um conjunto de corte de base 42 pode então cortar a base dos caules do campo 20. O conjunto de corte de base 42 é posicionado atrás ou a jusante do rolo de aleta 38. Como é geralmente entendido, o conjunto de corte de base 42 pode incluir lâminas (não mostrado) para cortar os caules da cana- de-açúcar à medida que a cana está sendo colhida. As lâminas, localizadas na periferia do conjunto 42, podem ser giradas por um motor hidráulico (não mostrado) acionado pelo sistema hidráulico do veículo. Além disso, em várias realizações, as lâminas podem ser inclinadas para baixo para cortar a base da cana-de-açúcar quando a cana é derrubada pelo rolo de aleta 38.
[018] Os caules cortados são, então, pelo movimento da colheitadeira 10, direcionados para um conjunto de rolo de alimentação 44 localizado a jusante do conjunto de corte de base 42 para mover os caules de cana-de-açúcar cortados do conjunto de corte de base 42 ao longo do trajeto de processamento. Como mostrado na Figura 1 , o conjunto de rolo de alimentação 44 pode incluir uma pluralidade de rolos inferiores 46 e uma pluralidade de rolos de pressão superiores opostos 48. A cana-de-açúcar colhida pode ser comprimida entre vários rolos inferiores e superiores 46, 48 para tornar os caules de cana mais uniformes e para transportar a cana colhida para trás (jusante) durante o transporte. Conforme a cana-de-açúcar é transportada através do conjunto de rolo de alimentação 44, detritos (por exemplo, pedras, sujeira e/ou semelhantes) podem cair através dos rolos inferiores 46 no campo 20.
[019] Na extremidade a jusante do conjunto de rolo de alimentação 44 (por exemplo, adjacente aos rolos inferiores e superiores mais traseiros 46, 48), um conjunto picador 50 pode cortar ou picar os caules de cana- de-açúcar comprimidos. Em geral, o conjunto picador 50 pode ser usado para cortar os caules da cana-de-açúcar em pedaços ou "tarugos" 51 que podem ter, por exemplo, 15,24cm (seis (6) polegadas) de comprimento. Os tarugos 51 podem então ser propelidos em direção a um conjunto de elevador 52 da colheitadeira 10 para entrega a um receptor externo ou dispositivo de armazenamento (As Figuras 3A e 3B).
[020] Como é geralmente entendido, um conjunto extrator primário 54 pode ser proporcionado para auxiliar a separar partes de detritos 53 (por exemplo, poeira, sujidade, folhas, etc.) a partir dos tarugos de cana 51 antes de os tarugos 51 serem recebidos pelo conjunto de elevador 52. O conjunto extrator primário 54 está localizado imediatamente atrás ou a jusante do conjunto cortador 50 em relação ao fluxo da safra colhida e é orientado para direcionar os detritos 53 para fora da colheitadeira 10. O conjunto extrator primário 54 pode incluir um ventilador exaustor 56 montado dentro de um capuz ou capô 55 para gerar uma força de sucção ou vácuo suficiente para separar e forçar os detritos 53 através de uma entrada 55A do capuz55 do conjunto extrator primário 54 e para fora da colheitadeira 10 através de uma saída 55B do capuz55. O capuz 55 do conjunto extrator primário 54 pode ser rotativamente acoplada ao compartimento da colheitadeira agrícola 10 por um rolamento de anel giratório 100 de modo que o capuz 55 possa girar ou girar em torno de um eixo 102 para ajustar a direção de fluxo dos detritos 53 que sai do capuz 55. Os tarugos separados ou limpos 51 são mais pesados do que os detritos 53 que são expelidos através do extrator 54, de modo que os tarugos 51 podem cair para baixo no conjunto de elevador 52 em vez de serem puxados através do conjunto extrator primário 54.
[021 ] Em algumas realizações, um ventilador agitador 57 pode ser fornecido para dispersar e direcionar o fluxo de materiais de safra saindo do conjunto picador 50. Por exemplo, o ventilador agitador 57 pode ser posicionado abaixo do conjunto picador 50 e configurado para gerar um fluxo de ar para cima em direção ao conjunto extrator primário 54. Ao dispersar o fluxo de materiais de safra direcionados ao conjunto extrator primário 54, o conjunto extrator primário 54 pode separar melhor o detrito dos tarugos. Em uma realização, o ventilador agitador 57 pode ser configurado como um ventilador centrífugo, no entanto, o ventilador agitador 57 pode ser configurado como qualquer outro tipo adequado de ventilador.
[022] Como mostrado adicionalmente na Figura 1 , o conjunto de elevador 52 pode incluir um compartimento de elevador 58 e um elevador 60 dispostos e se estendendo dentro do compartimento de elevador 58 entre uma extremidade inferior de entrada 62 e uma extremidade superior de saída 64. Em geral, o elevador 60 pode incluir uma corrente em loop 66 e uma pluralidade de taliscas ou pás 68 fixadas e uniformemente espaçadas na corrente 66. As pás 68 podem ser configuradas para segurar os tarugos de cana-de-açúcar 51 no elevador 60 conforme os tarugos são elevados ao longo de um vão superior do elevador 70 definido entre suas extremidades de entrada e saída 62, 64. Além disso, o elevador 60 pode incluir rodas dentadas inferiores e superiores 72, 74 posicionadas em suas extremidades de entrada e saída 62, 64, respectivamente. Como mostrado na Figura 1 , um motor de elevador 76 pode ser acoplado a uma das rodas dentadas (por exemplo, a roda dentada superior 74) para acionar a corrente 66, permitindo assim que a corrente 66 e as pás 68 viajem em um ciclo sem fim entre as extremidades de entrada e saída 62, 64 do elevador 60. No entanto, deve ser apreciado que o elevador 60 pode ser configurado de qualquer outra forma adequada.
[023] Além disso, em algumas realizações, pedaços de detritos ou lixo 53 (por exemplo, poeira, sujeira, folhas, etc.) separados dos tarugos de cana- de-açúcar elevados 51 podem ser expelidos da colheitadeira 10 através de um conjunto extrator secundário 78 acoplado à extremidade traseira do compartimento do elevador 58. Por exemplo, os detritos 53 expelidos pelo conjunto extrator secundário 78 podem ser detritos remanescentes após a limpeza pelo conjunto extrator primário 54. Como mostrado na Figura 1 , o conjunto extrator secundário 78 pode estar localizado adjacente à extremidade de saída 64 do elevador 60 e pode ser orientado para direcionar os detritos 53 para fora da colheitadeira 10. O conjunto extrator secundário 78 pode incluir um ventilador exaustor 80 montado dentro de um capuz ou capô 79 para gerar uma força de sucção ou vácuo suficiente para separar e forçar os detritos 53 através de uma entrada 79A do capuz 79 do conjunto extrator secundário 78 e para fora da colheitadeira 10 através de uma saída 79B do capuz 79. O capuz 79 do conjunto extrator secundário 78 pode ser rotativamente móvel em relação ao compartimento do elevador 58, de preferência mais perto da extremidade superior de saída 64 do compartimento do elevador 58, por um rolamento de anel giratório 104 de modo que o capuz 79 possa rolar ou girar em torno de um eixo 106 para ajustar a direção de fluxo dos detritos 53 que sai pelo capuz 79. Os tarugos separados e limpos 51 , mais pesados do que os detritos 53 expelidos através do conjunto extrator secundário 78, podem então cair da saída a partir da extremidade 64 do elevador 60. Tipicamente, os tarugos 51 podem cair para baixo através de uma abertura de descarga do elevador 82 do conjunto de elevador 52 para um dispositivo de armazenamento externo (As Figuras 3A e 3B), como um carrinho de tarugo de cana-de-açúcar.
[024] Como será descrito em mais detalhes abaixo, os capuzes 55, 79 dos conjuntos extratores primário e secundário 54, 78 podem ser girados automaticamente para ajustar uma direção de fluxo de detritos saindo pelos capuzes 55, 79. Por exemplo, capuzes 55, 79 dos conjuntos extratores primário e secundário 54, 78 podem ser automaticamente girados com base, pelo menos em parte, nos dados de um ou mais sensores que são indicativos de pelo menos uma direção de fluxo de detritos saindo dos conjuntos extratores 54, 78. Por exemplo, em uma realização, um primeiro sensor 1 12A pode ser posicionado próximo ao conjunto extrator primário 54 de modo que tenha um campo de visão direcionado para o detrito que sai do seu capuz . O primeiro sensor 1 12A é configurado para gerar dados indicativos da direção de fluxo de detritos 53 que sai do capuz 55 do conjunto extrator primário 54. Da mesma forma, em uma realização, um segundo sensor 112B pode ser posicionado próximo ao conjunto extrator secundário 78 de modo que tenha um campo de visão direcionado para o detrito que sai pelo seu capuz . O segundo sensor 112B é configurado de forma semelhante para dados gerados indicativos da direção de fluxo do detritos 53 saindo do capuz 79 do conjunto extrator secundário 78. Além disso, em algumas realizações, o campo de visão do pelo menos o segundo sensor 1 12B pode incluir uma porção de um veículo de armazenamento rebocado152 (As Figuras 3A e 3B), de modo que os dados do segundo sensor 1 12B possam ser configurados para indicar uma direção de fluxo dos detritos 53 em relação ao veículo de armazenamento rebocado 152. O(s) sensor(es) 1 12A, 1 12B podem geralmente ser sensores não mecânicos configurados para monitorar o comportamento real dos detritos 53 que saem pelo capuz 79. Por exemplo, cada sensor(es) 112A, 1 12B pode(m) incluir um único ou uma combinação de sensores ópticos (por exemplo, câmera(s), dispositivo(s) LIDAR, etc.), dispositivo(s) de radar e/ou semelhantes configurados para gerar dados (por exemplo, dados de imagem, dados de nuvem de pontos, etc.), dados de radar e/ou indicativos semelhantes da direção de fluxo dos detritos 53 e, em alguns casos, a velocidade do fluxo de detritos 53.
[025] Alternativamente, ou adicionalmente, um ou mais sensores de vento 1 13 podem ser fornecidos na colheitadeira agrícola 10 e/ou dentro do campo que está sendo colhido que geram dados indicativos da direção do vento e, opcionalmente, a velocidade que pode, por sua vez, ser indiretamente indicativa da direção de fluxo dos detritos 53. Por exemplo, os sensores de vento 1 13 podem incluir uma palheta para gerar dados indicativos da direção do vento e, opcionalmente, um anemómetro para gerar dados indicativos da velocidade do vento. [026] Com referência agora à Figura 2, uma vista esquemática de uma realização de um sistema 200 para a remoção de detritos a partir de um fluxo de cultura colhida dentro de uma colheitadeira agrícola é ilustrado de acordo com aspectos da presente invenção. Em geral, o sistema 200 será descrito com referência à colheitadeira agrícola 10 descrita com referência à Figura 1 . No entanto, deve ser apreciado que o sistema 200 descrito pode ser implementado com colheitadeiras tendo quaisquer outras configurações adequadas.
[027] Em várias realizações, o sistema 200 pode incluir um sistema de computação 202 e vários outros componentes, recursos, sistemas e/ou subsistemas configurados para serem acoplados de forma comunicativa ao sistema de computação 202. Em geral, o sistema de computação 202 pode ser configurado para executar várias funções ou tarefas relacionadas ao computador incluindo, por exemplo, receber dados de um ou mais componentes, recursos, sistemas e/ou subsistemas da colheitadeira 10, armazenar e/ou processar dados recebidos ou gerados pelo sistema de computação 202 e/ou controlar a operação de um ou mais componentes, características, sistemas e/ou subsistemas da colheitadeira agrícola 10.
[028] Em geral, o sistema de computação 202 pode compreender qualquer dispositivo baseado em processador adequado conhecido na técnica, tal como um dispositivo de computação ou qualquer combinação adequada de dispositivos de computação. Assim, como mostrado na Figura 3, o sistema de computação 202 pode incluir um ou mais processador(es) 204 e dispositivo(s) de memória associados 206 configurados para executar uma variedade de funções implementadas por computador. Conforme usado neste documento, o termo "processador" se refere não apenas a circuitos integrados referidos na técnica como sendo incluídos em um computador, mas também se refere a um controlador, um microcontrolador, um microcomputador, um circuito lógico programável (PLC), um aplicativo de circuito integrado específico e outros circuitos programáveis. Além disso, o(s) dispositivo(s) de memória 206 do sistema de computação 202 podem geralmente compreender elemento(s) de memória, incluindo, mas não se limitando a, um meio legível por computador (por exemplo, memória RAM de acesso aleatório), um meio não volátil legível por computador (por exemplo, uma memória flash), um disquete, uma memória somente de leitura de disco compacto (CD-ROM), um disco magneto-óptico (MOD), um disco versátil digital (DVD) e/ou outros elementos de memória adequados. Tais dispositivos de memória 206 podem geralmente ser configurados para armazenar instruções legíveis por computador adequadas que, quando implementadas pelo(s) processador(es) 204, configuram o sistema de computação 202 para executar várias funções implementadas por computador, tal como um ou mais aspectos dos métodos e algoritmos que serão descritos neste documento. Além disso, o sistema de computação 202 também pode incluir vários outros componentes adequados, como um circuito ou módulo de comunicações, um ou mais canais de entrada/saída, um barramento de dados/controle e/ou semelhantes.
[029] Deve ser apreciado que, em várias realizações, o sistema de computação 202 pode corresponder a um sistema de computação existente da colheitadeira agrícola 10. No entanto, deve ser apreciado que, em outras realizações, o sistema de computação 202 pode corresponder a um dispositivo de processamento separado. Por exemplo, em uma realização, o sistema de computação 202 pode formar todo ou parte de um módulo de plug-in separado que pode ser instalado dentro da colheitadeira agrícola 10 para permitir que o sistema e método divulgados sejam implementados sem exigir que um software adicional seja carregado em dispositivos de controle existentes da colheitadeira agrícola 10.
[030] Como mostrado adicionalmente na Figura 2, o sistema 200 pode incluir um sistema de computação 202 e vários outros componentes configurados para serem acoplados de forma comunicativa a e/ou controlados pelo sistema de computação 202. Por exemplo, o sistema de computação 202 pode ser acoplado de forma comunicativa ao(s): sensor(es) configurado(s) para gerar dados indicativos da direção de fluxo real dos detritos que saem do(s) conjunto(s) extrator(es) 54, 78 (por exemplo, primeiro(s) sensor(es) 1 12A e/ou segundo(s) sensor(es) 1 12B); o(s) sensor(es) de vento 113 configurado(s) para gerar dados indicativos da direção do vento e/ou velocidade do vento; um ou mais sensores de posição de capuz 1 14 configurados para gerar dados indicativos de uma posição (por exemplo, ângulo de rotação) do(s) capuz(es) 55, 79; um ou mais sensores de posição de veículo 1 16 configurados para gerar dados indicativos de uma posição da colheitadeira 10 e uma posição de um reboque (por exemplo, reboque 152 nas Figuras 3A e 3B); um ou mais dispositivos de acionamento de giro 1 18, 120 para girar o(s) capuz(es) 55, 79; e/ou para uma ou mais interfaces de usuário 210. Como tal, o sistema de computação 202 pode ser configurado para receber entradas do(s) sensor(es) 1 12, 1 13, 1 14, 116 e para controlar a operação do(s) dispositivo(s) de acionamento de giro 118, 120 e/ou a interface de usuário 210 com base, pelo menos em parte, na(s) entrada(s) de um ou mais dos sensores 112, 1 13, 114, 1 16. A interface de usuário 210 descrita no presente pode incluir, sem limitação, qualquer combinação de dispositivos de entrada e/ou saída que permitem que um operador forneça entradas de operador para o sistema de computação 202 e/ou que permitem que o sistema de computação 202 forneça feedback para o operador, como um teclado, teclado menor, dispositivo apontador, botões, knobs, tela sensível ao toque, dispositivo móvel, dispositivo de entrada de áudio, dispositivo de saída de áudio e/ou semelhantes.
[031] Além disso, em algumas realizações, o sistema de computação 202 pode ser configurado para incluir um ou mais módulos de comunicação ou interfaces 208 para o sistema de computação 202 se comunicar com qualquer um dos vários componentes do sistema descritos no presente. Por exemplo, um ou mais links ou interfaces de comunicação (por exemplo, um ou mais barramentos de dados) podem ser fornecidos entre a interface de comunicações 208 e o(s) sensor(es) 112, 1 13, 1 14, 1 16 para permitir que o sistema de computação 202 receba: dados diretamente indicativos da direção real do fluxo de detritos exauridos pela colheitadeira 10 e, opcionalmente, uma posição de um reboque em relação à colheitadeira 10 do(s) sensor(es) 112A, 1 12B; dados indiretamente indicativos da direção de fluxo de detritos do(s) sensor(es) de vento 1 13; dados indicativos de uma posição dos capuz 55, 79; e/ou dados indicativos de uma posição da colheitadeira 10 e uma posição de um reboque do(s) sensor(es) de posição do veículo 1 16. Além disso, um ou mais barramentos de dados podem ser fornecidos entre a interface de comunicações 208 e o(s) dispositivo(s) de rotação) 118, 120 para permitir que o sistema de computação 202 controle uma operação do(s) dispositivo(s) de acionamento de giro 1 18, 120 para ajustar uma posição da saída 55B, 79B dos capuzes 55, 79. Além disso, um ou mais barramentos de dados podem ser fornecidos entre a interface de comunicação 208 e a(s) interface(s) de usuário 210 para permitir que o sistema de computação 202 controle uma operação da(s) interface(s) de usuário 210.
[032] De acordo com aspectos da presente invenção, o sistema de computação 202 pode ser configurado para determinar uma direção de fluxo de detritos saindo do(s) capuz(es) 55, 79 do(s) conjunto(s) extrator(es) 54, 78 da colheitadeira agrícola 10. Mais particularmente, o capuz 55 do conjunto extrator primário 54 é orientado de modo que o detrito que sai da colheitadeira 10 através da saída 55B do capuz 55 seja preferencialmente distribuído uniformemente sobre o campo na retaguarda da colheitadeira 10. Como é geralmente entendido, quanto mais uniforme um resíduo ou camada de detrito for espalhada pelo campo após a colheita, melhor será o controle da umidade e da matéria orgânica no campo para o plantio subsequente. No entanto, devido ao vento, o detrito expelido pelo conjunto extrator primário 54 pode não ser tão uniformemente distribuído. Da mesma forma, o capuz 79 do conjunto extrator secundário 78 é orientado de modo que o detrito que sai da colheitadeira 10 através da saída 79B do capuz 79 geralmente passe sobre um reboque, enquanto o conjunto de elevador 52 é orientado de modo que a safra expelida através da saída 64 do conjunto de elevador 52 seja recebida pelo reboque. No entanto, devido ao vento, o detrito expelido pelo conjunto extrator secundário 78 pode ser redirecionado para o reboque com a colheita, o que anula o processo de limpeza do conjunto extrator secundário 78. Como tal, o sistema de computação 202 é configurado para determinar a direção do fluxo da saída de detritos do(s) conjunto(s) extrator(es) 54, 78 para manter a distribuição ideal do detrito.
[033] Em várias realizações, o sistema de computação 202 pode determinar a direção de fluxo de detritos que sai do(s) conjunto(s) extrator(es) 54, 78 com base, pelo menos em parte, nos dados do(s) sensor(es) 1 12, 1 13, 1 14. Por exemplo, em uma realização, como indicado acima, os dados do(s) primeiro(s) sensor(es) 1 12A podem ser diretamente indicativos da direção de fluxo real do detrito que sai do conjunto extrator primário 54 e os dados do(s) segundo(s) sensor(es) 1 12B podem ser diretamente indicativos da direção de fluxo real dos detritos que saem pelo conjunto extrator secundário 78. Como tal, o sistema de computação 202 pode ser configurado para determinar a direção real do fluxo de detritos que saem pelo(s) conjunto(s) extrator(es) 54, 78 com base diretamente na análise dos dados. O sistema de computação 202 pode ser configurado para executar quaisquer técnicas de processamento de imagem adequadas para determinar a direção de fluxo do detrito. As técnicas de processamento ou análise adequadas podem incluir a realização de análise espacial em imagens ou dados de imagem recebidos. Por exemplo, algoritmos de processamento geométrico ou espacial, detecção de forma e/ou algoritmos de localização de borda ou de perímetro e/ou semelhantes podem diferenciar a forma, cor, bordas e/ou semelhantes do detrito a partir de características da cultura ou do ambiente e, em seguida, rastreie a direção geral do fluxo e/ou velocidade do detrito. Alternativamente, ou adicionalmente, em algumas realizações, os dados do(s) sensor(es) de vento 1 13 e os dados do(s) sensor(es) de posição do capuz 1 14 podem ser indiretamente indicativos da direção de fluxo de detritos. Por exemplo, o sistema de computação 202 pode determinar a direção e/ou velocidade do vento que passa pela colheitadeira 10 com base, pelo menos em parte, nos dados do(s) sensor(es) de vento 1 13, que podem ser usados para inferir a direção de fluxo e/ou velocidade do detrito e, assim, confirmar as leituras dos sensores de direção de fluxo 1 12A, 1 12B.
[034] O sistema de computação 202 pode ainda determinar a posição da(s) saída(s) 55B, 79B (por exemplo, ângulo de rotação) do(s) capuz(es) 55, 79 em torno do(s) eixo(s) 102, 106 com base, pelo menos em parte, nos dados do(s) sensor(es) de posição de capuz 1 14. Em uma realização, o(s) sensor(es) de posição de capuz são configurados como qualquer sensor adequado configurado para determinar a posição de rotação do(s) apuz(es) 55, 79 em torno do(s) eixo(s) 102, 106, como um codificador rotativo, um codificador óptico e/ou semelhante. O sistema de computação 202 pode então ser configurado para determinar a direção de fluxo de detritos com base, pelo menos em parte, na direção do vento e/ou na velocidade do vento e na posição (por exemplo, ângulo de giro) da(s) saída(s) 55B, 79B do(s) capuz(es) 55, 79.
[035] Em algumas realizações, o sistema de computação 202 pode determinar a direção de fluxo de detreitos que sai do extrator secundário 78 em relação ao reboque (por exemplo, reboque 152 nas Figuras 3A e 3B). Por exemplo, os dados do(s) sensor(es) de direção de fluxo 112A, 1 12B podem incluir pelo menos uma porção do reboque 152. Como tal, o sistema de computação 202 pode ser configurado para determinar uma posição do reboque além da direção de fluxo com base, pelo menos em parte, nos dados. Em tais realizações, o sistema de computação 202 pode determinar diretamente a direção de fluxo de detritos em relação ao reboque. Alternativamente, ou adicionalmente, o(s) dado(s) do(s) sensor(es) de posição do veículo 1 16 pode(m) ser indicativos da posição da colheitadeira 10 e da posição do reboque. Por exemplo, o(s) sensor(es) de posição do veículo 116 pode(m) incluir um sistema GPS, um sistema de posicionamento Galileo, o sistema de navegação global por satélite (GLONASS), o sistema de navegação e posicionamento por satélite BeiDou e/ou semelhantes. Assim, o sistema de computação 202 pode ser configurado para determinar uma posição do reboque em relação à colheitadeira 10 com base nos dados de posição do(s) sensor(es) de posição do veículo 1 16. Após a posição do reboque em relação à colheitadeira 10 ser identificada com base nos dados de posição, o sistema de computação 202 pode determinar a direção de fluxo do detrito que sai pelo extrator secundário 78 em relação ao reboque.
[036] Uma vez que a direção de fluxo de detritos é determinada, o sistema de computação 202 pode ser configurado para comparar a direção de fluxo a uma direção de fluxo ideal. Por exemplo, como indicado acima, uma direção de fluxo ideal para o detrito expelido pelo conjunto extrator primário 54 resulta no detrito sendo uniformemente espalhado atrás da colheitadeira 10 (oposto à direção de deslocamento 1 1 ). Da mesma forma, como indicado acima, uma direção de fluxo ideal para o detrito exeplido pelo conjunto extrator secundário 78 é qualquer direção que resulte no detrito sendo direcionado para longe do reboque. Se a direção de fluxo de detritos determinado com base no(s) dados do(s) sensor(es) 1 12, 1 13, 1 14, 1 16 não corresponde à direção de fluxo ideal, o sistema de computação pode determinar uma orientação atualizada (por exemplo, ângulo de rotação) para o(s) capuz (es) 55, 79 em resposta à direção de fluxo. O sistema de computação 202 pode ser configurado para determinar a orientação atualizada do(s) capuz(es) 55, 79 usando qualquer relacionamento ou algoritmo adequado armazenado em sua memória 206. Por exemplo, o sistema de computação 202 pode ser configurado para determinar a orientação atualizada do(s) capuz(es) 55, 79 com base, pelo menos em parte, em uma ou mais da direção de fluxo atual, a velocidade do fluxo atual, a posição do capuz atual (por exemplo, o ângulo de giro atual), a posição do reboque, a direção do vento atual e/ou semelhantes. Depois de determinar a orientação atualizada do(s) capuz(es) 55, 79, o sistema de computação 202 pode controlar a operação do(s) dispositivo(s) de acionamento de giro 1 18, 120 para girar o(s) capuz(es) 55, 79 em torno do(s) eixo(s) 102, 106 a partir da orientação atual para a orientação atualizada.
[037] Além disso, em algumas realizações, o sistema de computação 202 pode ser configurado para determinar se é necessário alterar a posição do reboque ou da colheitadeira 10, além de alterar a orientação do(s) capuz(es) 55, 79. Por exemplo, se o sistema de computação 202 detecta que a direção de fluxo de detritos depois de ajustar a posição do(s) capuz(es) 55, 79 para a orientação atualizada não é suficiente para levar em conta completamente o vento, o sistema de computação 202 pode ser configurado para determinar uma posição para o reboque em relação à colheitadeira 10. O sistema de computação 202 pode então ser configurado para comunicar a posição preferida para o reboque em relação à colheitadeira 10 para um operador do reboque e/ou colheitadeira 10 através da interface de usuário 210. Em uma realização, o sistema de computação 202 pode ser configurado para controlar automaticamente a operação de um sistema de acionamento da colheitadeira 10 para alterar a posição da colheitadeira 10 em relação ao reboque de acordo com a posição preferida. Alternativamente, ou adicionalmente, em algumas realizações, o sistema de computação 202 pode ser configurado para controlar automaticamente a operação de um sistema de acionamento do reboque (ou urn veículo rebocando o reboque) para mudar a posição do reboque em relação à colheitadeira 10 de acordo com a posição preferida.
[038] Com referência agora às Figuras 3A e 3B, vistas de cima para baixo de uma realização de um sistema agrícola 150 são ilustradas, ilustrando particularmente o ajuste de um ângulo de giro dos capuzes de uma colheitadeira agrícola, tal como os capuzes 55, 79 da colheitadeira agrícola 10. Como geralmente indicado acima, a colheitadeira agrícola 10 pode ser configurada para colher e processar a cultura dentro de um campo, onde a cultura processada (por exemplo, tarugos 51 ) pode então ser entregue a um dispositivo de armazenamento externo, e onde o lixo 53 separado da safra 51 pelos conjuntos extratores 54, 78 sai da colheitadeira 10. Por exemplo, o sistema agrícola 150 inclui a colheitadeira 10 e um contêiner de armazenamento de cultura ou reboque 152 (doravante referido como "reboque 152"). O reboque 152 é configurado para receber o material de cultura expelido da extremidade de saída 64 do conjunto de elevador 52. Em algumas realizações, o reboque 152 é rebocado ao lado da colheitadeira 10, próximo à extremidade de saída 64 do conjunto de elevador 52, por um veículo reboque 154 (por exemplo, um trator). No entanto, em outras realizações, o reboque 152 pode ser rebocado pela colheitadeira 10.
[039] Dependendo do vento durante a operação de colheita, o fluxo de detritos que sai dos capuzes 55, 79 dos conjuntos extratores 54, 78 pode ser direcionado de uma forma indesejável. Por exemplo, como mostrado na Figura 3A, o ângulo de rotação do capuz 55 do conjunto extrator primário 54 orienta a saída 55B do capô 55 para abrir diretamente para trás da colheitadeira 10, de modo que o detrito 53 possa ser direcionado através de uma faixa S1 trabalhada pela colheitadeira 10. No entanto , o fluxo de detritos 53 que sai do capuz 55 do conjunto extrator primário 54 através da saída 55B é, em vez disso, redirecionado pelo vento W1 em direção a um lado da faixa S1. Da mesma forma, o ângulo de giro do capuz 79 do extrator secundário 78 orienta a saída 79B do capô 79 para abrir em direção a um lado oposto do reboque 152, de modo que o detrito 53 possa ser direcionado para passar por cima do reboque 152, enquanto a cultura mais pesada 51 é recebida pelo reboque 152. No entanto, o fluxo de detritos 53 que sai do capuz 79 do conjunto extrator secundário 78 através da saída 79B é, em vez disso, redirecionado pelo vento W1 de modo que sopre pelo menos parcialmente no reboque 152 e misture-se com os tarugos 51.
[040] Consequentemente, como mostrado na Figura 3B, os capuzes 55, 79 dos conjuntos extratores 54, 78 podem ser girados para compensar o vento W1 . Por exemplo, o capuz 55 do conjunto extrator primário 54 pode ser girado em torno do eixo 102 de modo que a saída 55B do capuz 55 fique em direção ao lado da faixa S1 oposto ao lado da faixa S1 que o vento W1 empurra em relação à Figura 3A. Como tal, o fluxo de detritos 53 que sai do capuz 55 é mais uniformemente distribuído pelo vento W1 através da faixa S1 na Figura 3B. Da mesma forma, o capuz 79 do conjunto extrator secundário 78 pode ser girado em torno do eixo 106 de sua posição na Figura 3A para a posição mostrada na Figura 3B, de modo que a saída 79B do capuz 79 abra para expelir o fluxo de detritos 53 na mesma direção geral que o vento W1 . Como tal, o fluxo de detritos 53 que sai do capuz 79 é amplamente impedido de cair no reboque 152.
[041] Com referência agora à Figura 4, um diagrama de fluxo de uma realização de um método 300 para a remoção de detritos a partir de um fluxo de cultura colhida dentro de uma colheitadeira agrícola é ilustrado de acordo com aspectos da presente invenção. Em geral, o método 300 será descrito neste documento com referência à colheitadeira agrícola 10 descrita com referência à Figura 1 , os vários componentes do sistema 200 descritos com referência à Figura 2 e o sistema agrícola 150 descrito com referência às Figuras 3A e 3B. No entanto, deve ser apreciado que o método descrito 300 pode ser implementado em colheitadeiras tendo qualquer outra configuração adequada, dentro de sistemas tendo qualquer outra configuração de sistema adequada e/ou com sistemas agrícolas tendo qualquer outra configuração adequada. Além disso, embora a Figura 4 represente as etapas realizadas em uma ordem específica para fins de ilustração e discussão, os métodos discutidos neste documento não estão limitados a qualquer ordem ou arranjo específico. Um técnico no assunto, usando as descrições fornecidas neste documento, apreciará que várias etapas do método descrito neste documento podem ser omitidas, reorganizadas, combinadas e/ou adaptadas de várias maneiras sem se desviar do escopo da presente invenção.
[042] Como mostrado na Figura 4, em (302), o método 300 pode incluir receber dados de um sensor de direção de fluxo tendo um campo de visão direcionado para o detrito saindo de um capuz de um conjunto extrator, os dados sendo indicativos de pelo menos uma direção de fluxo de detritos. Por exemplo, como indicado acima, o sistema de computação 202 pode receber dados do(s) sensor(es) de direção de fluxo 1 12A, 1 12B tendo um campo de visão direcionado para o detrito 53 que sai do(s) capuz(es) 55, 79 do(s) conjunto(s) extrator(es) 54, 78 através da(s) saída(s) 55B, 79B do(s) capuz(es) 55, 79, os dados sendo indicativos da direção de fluxo de detrito s53.
[043] Além disso, em (304), o método 300 pode incluir determinar a direção de fluxo de detritos com base, pelo menos em parte, nos dados do sensor de direção de fluxo. Por exemplo, como discutido acima, o sistema de computação 202 pode determinar a direção de fluxo de detritos 53 com base, pelo menos em parte, nos dados do(s) sensor(es) de direção de fluxo 1 12A, 1 12B.
[044] Além disso, em (306), o método 300 pode incluir controlar a operação de um atuador para ajustar uma posição do capuz com base, pelo menos em parte, na direção de fluxo de detritos. Por exemplo, como descrito acima, o sistema de computação 202 pode controlar a operação do(s) dispositivo(s) de acionamento de giro 1 18, 120 para ajustar a posição (por exemplo, direção de giro) do(s) capuz(es) 55, 79 para mudar a orientação da(s) saída(s) 55B, 79B com base, pelo menos em parte, na direção de fluxo de detritos 53.
[045] Deve ser entendido que as etapas do método 300 são realizadas pelo sistema de computação 200 mediante carregamento e execução de código de software ou instruções que são armazenadas de forma tangível em um meio legível por computador tangível, tal como um meio magnético, por exemplo, um disco rígido de computador, um meio óptico, por exemplo, um disco óptico, memória de estado sólido, por exemplo, memória flash ou outra mídia de armazenamento conhecida na técnica. Assim, qualquer uma das funcionalidades realizadas pelo sistema de computação 200 descrito no presente, tal como o método 300, é implementado em código de software ou instruções que são armazenadas de forma tangível em um meio legível por computador tangível. O sistema de computação 200 carrega o código de software ou instruções por meio de uma interface direta com o meio legível por computador ou por meio de uma rede com fio e/ou sem fio. Ao carregar e executar tal código de software ou instruções pelo sistema de computação 200, o sistema de computação 200 pode executar qualquer uma das funcionalidades do sistema de computação 200 descrito no presente, incluindo quaisquer etapas do método 300 descrito no presente.
[046] O termo "código de software" ou "código" usado no presente se refere a quaisquer instruções ou conjunto de instruções que influenciam a operação de um computador ou sistema de computação. Eles podem existir em uma forma executável por computador, tal como código de máquina, que é o conjunto de instruções e dados executados diretamente pela unidade de processamento central de um computador ou por um sistema de computação, uma forma compreensível por humanos, tal como código-fonte, que pode ser compilado para ser executado por uma unidade de processamento central de um computador ou por um sistema de computação, ou uma forma intermediária, tal como o código-objeto, que é produzido por um compilador. Conforme usado no presente, o termo "código de software" ou "código" também inclui quaisquer instruções de computador compreensíveis ou conjunto de instruções, por exemplo, um script, que pode ser executado em tempo real com a ajuda de um intérprete executado por uma central de computador unidade de processamento ou por um sistema de computação.
[047] Esta descrição usa exemplos para descrever a invenção, incluindo o melhor modo, e também para permitir que qualquer técnico no assunto pratique a invenção, incluindo a fabricação e o uso de quaisquer dispositivos ou sistemas e a execução de quaisquer métodos incorporados. O escopo patenteável da presente invenção é definido pelas reivindicações e pode incluir outros exemplos que ocorram aos técnicos no assunto. Esses outros exemplos destinam-se a estar dentro do escopo das reivindicações se incluírem elementos estruturais que não diferem da linguagem literal das reivindicações, ou se incluírem elementos estruturais equivalentes com diferenças insubstanciais das linguagens literais das reivindicações.

Claims

REIVINDICAÇÕES
1 . SISTEMA AGRÍCOLA PARA REMOÇÃO DE DETRITOS A PARTIR DE UM FLUXO DE CULTURA COLHIDA DENTRO DE UMA COLHEITADEIRA AGRÍCOLA, o sistema agrícola sendo caracterizado por compreender: um conjunto extrator (54, 78) compreendendo um capuz (55, 79) e um atuador, o capuz (55, 79) tendo uma entrada (55A, 79A) através da qual o detrito (53) do fluxo da cultura colhida entra no capuz (55, 79) e uma saída (55B, 79B) através da qual o detrito (53) sai pelo capuz (55, 79), o atuador sendo configurado para ajustar a posição do capuz (55, 79); um sensor de direção de fluxo (1 12A, 1 12B) tendo um campo de visão direcionado para o detrito (53) que sai pelo capuz (55, 79), o sensor de direção de fluxo (1 12A, 1 12B) sendo configurado para gerar dados indicativos de pelo menos uma direção de fluxo de detritos (53) saindo pelo capuz (55, 79); e um sistema de computação (202) acoplado de forma comunicativa ao atuador e ao sensor de direção de fluxo (1 12A, 1 12B), o sistema de computação (202) sendo configurado para: determinar a direção de fluxo de detritos (53) que sai pelo capuz (55, 79) com base, pelo menos em parte, nos dados recebidos do sensor de direção de fluxo (112A, 1 12B); e controlar uma operação do atuador para ajustar a posição do capuz (55, 79) com base, pelo menos em parte, na direção do fluxo de detritos (53).
2. SISTEMA AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado por compreender, ainda, um conjunto de elevador (52) tendo um elevador (60) disposto dentro de um compartimento do elevador (58), o elevador (60) sendo configurado para transportar o fluxo da cultura colhida a partir de uma extremidade de entrada (62) do compartimento do elevador (58) para uma extremidade de saída (64) do compartimento do elevador (58), em que o conjunto extrator (78) é posicionado mais próximo da extremidade de saída (64) do compartimento do elevador (58) do que da extremidade de entrada (62) do compartimento do elevador (58), o capuz (79) sendo móvel em relação ao compartimento do elevador (58).
3. SISTEMA AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por compreender, ainda, um reboque (152) rebocado em relação à colheitadeira agrícola (10), o reboque (152) sendo configurado para receber pelo menos uma porção do fluxo da cultura colhida expelida pela extremidade de saída (64) do conjunto de elevador (58).
4. SISTEMA AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo sistema de computação (202) ser configurado para determinar a direção de fluxo de detritos (53) em relação ao reboque (152) com base, pelo menos em parte, nos dados do sensor de direção de fluxo (1 12B), e em que o sistema de computação (202) é configurado para controlar a operação do atuador para ajustar a posição do capuz (79) com base, pelo menos em parte, na direção do fluxo de detritos (53) em relação ao reboque (152).
5. SISTEMA AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo sistema de computação (202) ser ainda configurado para determinar uma posição do reboque (152) com base, pelo menos em parte, nos dados recebidos a partir de um sensor de posição do reboque (1 16), em que o sistema de computação (202) é configurado para determinar a direção do fluxo de detritos (53) em relação ao reboque (152) com base, pelo menos em parte, nos dados do sensor de direção de fluxo (1 12B) e na posição do reboque (152), e em que o sistema de computação (202) é configurado para controlar a operação do atuador para ajustar a posição do capuz (79) com base, pelo menos em parte, na direção do fluxo de detritos (53) em relação ao reboque (152).
6. SISTEMA AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo sistema de computação (202) ser ainda configurado para determinar uma posição preferencial do reboque (152) em relação ao capuz (79) com base, pelo menos em parte, nos dados do sensor de direção de fluxo (1 12B) e na posição do reboque (152).
7. SISTEMA AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado por compreender ainda um conjunto de elevador (52) tendo um elevador (60) disposto dentro de um compartimento do elevador (58), o elevador (60) sendo configurado para transportar pelo menos uma porção do fluxo da cultura colhida a partir de uma extremidade de entrada (62) do compartimento de elevador (58) para uma extremidade de saída (64) do compartimento do elevador (58), em que o conjunto extrator (54) é posicionado mais próximo da extremidade de entrada (62) do compartimento do elevador (58) do que da extremidade de saída (64) do conjunto de elevador (52).
8. SISTEMA AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado por compreender ainda uma palheta (1 13) configurada para gerar dados indicativos de uma direção do vento em relação à colheitadeira agrícola (10), em que o sistema de computação (202) é configurado para determinar a direção do fluxo de detritos (53) que sai pelo capuz (55, 79) com base, pelo menos em parte, nos dados recebidos do sensor de direção de fluxo (1 12A, 1 12B) e nos dados da palheta (113).
9. SISTEMA AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo sensor de direção de fluxo (112A, 1 12B) compreender pelo menos um dentre um sensor óptico ou um dispositivo de radar configurado para gerar os dados indicativos da direção do fluxo de detritos (53).
10. SISTEMA AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelos dados do sensor de direção de fluxo (1 12A, 1 12B) serem indicativos tanto da direção do fluxo de detritos (53) quanto da velocidade dos detritos (53) saindo pelo capuz (55, 79).
1 1 . MÉTODO AGRÍCOLA PARA REMOÇÃO DE DETRITOS A PARTIR DE UM FLUXO DE CULTURA COLHIDA DENTRO DE UMA COLHEITADEIRA AGRÍCOLA, a colheitadeira agrícola (10) compreendendo um conjunto extrator (54, 78) compreendendo um capuz (55, 79) tendo uma entrada (55A, 79A) através da qual o detrito (53) do fluxo de cultura colhida entra no capuz (55, 79) e uma saída (55B, 79B) através da qual o detrito (53) sai do capuz (55, 79), caracterizado pelo método agrícola (300) compreender: receber, com um sistema de computação (202), dados de um sensor de direção de fluxo (1 12A, 1 12B) tendo um campo de visão direcionado para o detrito (53) saindo pelo capuz (55, 79), os dados sendo indicativos de pelo menos uma direção do fluxo de detritos saindo pelo capuz (55, 79); determinar, com o sistema de computação (202), a direção do fluxo de detritos (53) com base, pelo menos em parte, nos dados do sensor de direção de fluxo (1 12A, 1 12B); e controlar, com o sistema de computação (202), uma operação de um atuador para ajustar a posição do capuz (55, 79) com base, pelo menos em parte, na direção do fluxo de detritos (53).
12. MÉTODO AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1 1 , caracterizado pelo sistema agrícola (200) compreender ainda um conjunto de elevador (52) tendo um elevador (60) disposto dentro de um compartimento de elevador (58), o elevador (60) sendo configurado para transportar o fluxo da cultura colhida a partir de uma extremidade de entrada (62) do compartimento de elevador (58) para uma extremidade de saída (64) do compartimento de elevador (58), em que o conjunto extrator (78) é posicionado mais próximo da extremidade de saída (64) do compartimento de elevador (58) do que da extremidade de entrada (62) do compartimento de elevador (58), e o capuz (79) sendo móvel em relação ao compartimento de elevador (58).
13. MÉTODO AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo sistema agrícola (200) compreender ainda um reboque (152) rebocado em relação à colheitadeira agrícola (10), o reboque (152) sendo configurado para receber pelo menos uma porção do fluxo da cultura colhida expelido da extremidade de saída (64) do conjunto de elevador (58).
14. MÉTODO AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pela determinação da direção do fluxo de detritos (53) compreender determinar a direção do fluxo de detritos (53) em relação ao reboque (152) com base, pelo menos em parte, nos dados do sensor de direção de fluxo (112B), e pelo controle da operação do atuador compreender controlar a operação do atuador para ajustar a posição do capuz (79) com base, pelo menos em parte, na direção do fluxo de detritos (53) em relação ao reboque (152).
15. MÉTODO AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por compreende ainda determinar, com o sistema de computação (202), uma posição do reboque (152) com base, pelo menos em parte, nos dados recebidos de um sensor de posição do reboque (1 16), em que a determinação da direção do fluxo de detritos (53) compreender determinar a direção do fluxo de detritos (53) em relação ao reboque (152) com base, pelo menos em parte, nos dados do sensor de direção de fluxo (1 12B) e na posição do reboque (152), e em que o controle da operação do atuador compreender controlar a operação do atuador para ajustar a posição do capuz (79) com base, pelo menos em parte, na direção do fluxo de detritos (53) em relação ao reboque (152).
16. MÉTODO AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por compreende ainda determinar, com o sistema de computação (202), uma posição preferida do reboque (152) em relação ao capuz (79) com base, pelo menos em parte, nos dados do sensor de direção de fluxo (1 12B) e na posição do reboque (152).
17. MÉTODO AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1 1 , caracterizado pelo sistema agrícola (200) compreender ainda um conjunto de elevador (52) tendo um elevador (60) disposto dentro de um compartimento de elevador (58), o elevador (60) sendo configurado para transportar pelo menos uma porção do fluxo da cultura colhida a partir de uma extremidade de entrada (62) do compartimento de elevador (58) para uma extremidade de saída (64) do compartimento de elevador (58), em que o conjunto extrator (54) é posicionado mais próximo da extremidade de entrada (62) do compartimento de elevador (58) do que da extremidade de saída (64) do conjunto de elevador (52).
18. MÉTODO AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1 1 , caracterizado por compreender ainda receber dados indicativos de uma direção do vento em relação à colheitadeira agrícola (10), em que a determinação da direção do fluxo de detritos (53) compreende determinar a direção do fluxo de detritos (53) com base, pelo menos em parte, nos dados do sensor de direção de fluxo (1 12A) e nos dados indicativos da direção do vento em relação à colheitadeira agrícola (10).
19. MÉTODO AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1 1 , caracterizado pelo sensor de direção de fluxo (112A, 1 12B) compreender pelo menos um dentre um sensor óptico ou um dispositivo de radar configurado para gerar os dados indicativos da direção do fluxo de detritos (53).
20. MÉTODO AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 11 , caracterizado pelos dados do sensor de direção de fluxo (112A, 112B) serem indicativos tanto da direção do fluxo de detritos (53) quanto da velocidade dos detritos (53) saindo pelo capuz (55, 79).
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