PT99977B - Aperfeicoamentos numa maquina cortadora-separadora de pecas planas de ceramica e similares - Google Patents

Aperfeicoamentos numa maquina cortadora-separadora de pecas planas de ceramica e similares Download PDF

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Description

MÁQUINA CORTADORA-SEPARAPORA DE PEÇAS PLANAS DE CERÂMICA E SIMILARES
A presente invenção refere-se a uma máquina destinada a facilitar o corte e a rotura posterior de peças planas de cerâmica e similares, tais como tijolos, mosaicos e outras, utilizadas em pavimentos contínuos, ou revestimentos de azulejos, e revestimentos em geral na construção, com a qual se simplificam extraordinariamente estas operações que, normalmente, exigem uma certa habilidade por parte do operário ou então o uso de dispositivos de rotura especialmente concebidos, guando se pretender separar as peças determinadas pela linha de corte.
Até há alguns anos, o corte em fracções das peças de revestimento (solos, paredes, tectos, etc.) fazia-se simplesmente à mão, com ferramentas de percussão com as quais primeiro se marcava, golpe a golpe, a zona a cortar, para depois a quebrar pela linha determinada. Não é preciso dizer que este sistema tinha grandes inconvenientes, uns devidos à impossibilidade de marcar uma linha recta e contínua de rotura e outros â dificuldade de se conseguir que a rotura se verifique correctamente por uma linha descontínua ou irregular. As peças ou fracções resultantes, quando se conseguia separá-las pela referida linha de corte (o que frequentemente não se conseguia, ficando então inutilizadas as partes separadas de maneira anormal), eram obtidas
com bordos totalmente irregulares, sendo praticamente impossível o seu ajustamento perfeito na formação, por exemplo, de esquinas, cantos e outras zonas nas quais não podiam utilizar-se peças inteiras.
Pósteriormente, apareceram máquinas destinadas a efectuar esta operação que, basicamente, utilizavam uma ferramenta, ou de ponta dura ou de rolete, fixada num suporte deslizante sobre guias apropriadas e controlado manualmente, com as quais era possível definir uma linha de corte recta e uniforme, que fendia a peça a cortar e permitia depois, por meio de uma pequena pancada seca ou, ulteriormente, com outra ferramenta apropriada, separar as partes de maneira limpa, eliminando o risco de uma rotura por uma zona diferente da marcada.
Existem, por outro lado, diversos dispositivos para facilitar a rotura, tanto ferramentas manuais, do género das tenazes, como estáticos, com base em alavancas oscilantes, todos eles baseados na pressão exercida entre dois pontos situados de um lado e do outro da linha de rotura, pela face à vista da peça, e outro ponto ou zona situados na face oposta da peça, em coincidência com o plano da referida linha de rotura.
Em qualquer caso, a utilização de dois elementos independentes (cortador e ruptor), obriga à extracção da peça do primeiro para a submeter â acção do segundo. Além disso, os dispositivos conhecidos, especialmente no que se refere aos manuais, são difíceis de utilizar com peças cerâmicas com uma certa grossura e nao servem para materiais mais duros, por exemplo os terraços *
ou similares. Por outro lado, os dispositivos estáticos têm o inconveniente de serem concebidos também apenas na prática para peças cerâmicas com grossuras pré-estabelecidas e não de materiais duros (mosaicos e similares), que têm que continuar a cortar-se manualmente ou com cortadoras de disco ou outros aparelhos de manipulação mais complexa e nem sempre de custo razoável.
A máquina segundo a presente invenção destina-se a ultrapassar todos os inconvenientes apontados, estando concebida de forma tal que as peças a cortar não tenham que deslocar-se da zona de marcação da linha de rotura das mesmas para realizar a operação de separação das fracções determinadas, mas apenas com a simples acção numa alavanca apropriada, independente da alavanca de comando da ferramenta cortadora, poderá realizar-se a rotura e a separação indicadas, com toda a comodidade, com a vantagem inerente de, além disso, permitir o corte de peças de maior superfície, grossura e dureza, para o que está dotada de meios de suporte adicionais da peça e de regulação do espaço determinado para colocação daquela entre os elementos activos do dispositivo de rotura.
Segundo a presente invenção, a máquina em questão, do tipo de suporte deslizante da ferramenta de corte ou marcação da peça, com movimentos comandados manualmente através da alavanca apropriada, apresenta, no centro da mesma, coincidente em posição com o eixo teórico longitudinal de deslocamento daquela ferramenta, o mecanismo de rotura, constituído por duas alavancas oscilantes, estando a primeira delas situada por cima da base de
apoio da peça a cortar na máquina e a segunda por baixo daquele plano e centrada relativamente à primeira, coincidindo com o plano de actuação da própria ferramenta de corte ou marcação da peÇa.
As referidas alavancas, que ficam unidas pela sua extremidade posterior através de uma mola, são accionadas por uma alavanca comum que actua nas suas extremidades posteriores respectivas e que é comandada por uma alavanca de accionamento manual.
A referida alavanca tem o seu fulcro deslocado para a frente, de modo que determina um braço de potência maior que o da resistência, que se aplica contra a peça a quebrar.
A primeira alavanca mencionada tem o braço anterior ou braço de resistência formando dois ramos paralelos, situados de um lado e do outro do eixo teórico central, coincidente com o plano de actuação da ferramenta de corte, formando cada um dos referidos ramos cotovelos respectivos dirigidos para a superfície da peça a cortar, que determinam os pontos de contacto contra a mesma no instante da rotura.
No que respeita à segunda alavanca, tem igualmente a sua extremidade anterior dobrada em cotovelo, terminado em ponta que determina o ponto de apoio da peça para a rotura, estando essa ponta de apoio situada em frente de uma abertura da base de apoió da máquina, pela qual é susceptível de emergir na posição de rotura.
As duas alavancas estão providas, na sua extremidade posterior, de roletes doidos respectivos, através dos quais se apoiam contra a came de accionamento das mesmas, fazendo pressão nas mesmas uma ou mais molas comuns, unidas às extremidades posteriores das referidas alavancas.
A referida came apresenta três zonas diferenciadas de trabalho, uma das quais forma uma elevação com uma pequena cavidade na qual se -encaixa, na posição de repouso, o rolete da alavanca superior, formando essa elevação degraus laterais respecti vos que terminam, por rum lado, numa zona curva excêntrica e por outro em outra zona oposta concêntrica, unidas por um sector em depressão no qual se encaixa, também na posição de repouso, o ro lete ligado à alavanca inferior. A zona excêntrica da came coman da a aproximação progressiva e com força crescente das extremidades dobradas em cotovelo da alavanca superior contra a peça a partir, enquanto a zona concêntrica eleva ligeiramente a ponta da extremidade dobrada em cotovelo da alavanca de apoio daquela peça e mantém a mesma em posição fixa permanentemente, enquanto dura a operação de rotura.
O eixo de rotação da alavanca superior está montado deslizante num plano radial, substancialmente vertical, em aberturas alongadas, ou corrediças, da bancada de suporte do mecanismo, atravessando simultaneamente uma abertura excêntrica dentada de uma peça em forma de sector circular, articulada, por sua vez centrada com um eixo, igualmente articulado na própria bancada referida e situado num plano coincidente também substancialmente com o dò eixo da bancada.
eixo de oscilação da alavanca superior fica apoiado na
extremidade de um balanceiro articulado num eixo montado na própria caixa do mecanismo e submetido à acção de uma mola posterior que tende a manter o balanceiro permanentemente em contacto com o eixo daquela alavanca superior.
Na base de apoio da peça a cortar na máquina, ficam articulados braços laterais respectivos, destinados a servir de suporte da referida peça quando a mesma apresenta uma superfície maior do que a largura daquela base, prevendo-se também, em combinação com a guia graduada convencional de apoio posterior daquela peça a cortar, de que ê portadora a base da máquina, uma peça em forma de régua, com a extremidade dobrada em U para um dos seus lados e prolongado pelo lado oposto por um pequeno troço em ângulo recto. A régua em questão é susceptível de ser introduzida, na posição que interesse, nas aberturas ou condutas de passagem daquela guia graduada.
Para uma melhor compreensão do que ficou exposto, acompanham a presente memória descritiva desenhos nos quais se representa, sem qualquer carácter limitativo, um exemplo de realização de uma máquina com as características indicadas e um esquema de trabalho do seu mecanismo de rotura.
Nos referidos desenhos, as figuras representam;
A fig. 1, uma vista parcial, com um corte, em perspectiva, de uma máquina;
A fig. 2, um pormenor, também em perspectiva, com corte, dos órgãos activos do mecanismo de rotura;
A fig. 3, uma vista em alçado da zona de actuação da ca-Ίme de accionamento das alavancas do mecanismo de rotura;
A fig. 4, uma vista parcial em perspectiva e em corte do dispositivo de regulação do mecanismo de rotura;
A fig. 5, uma vista em planta que mostra uma secção da máquina com os elementos complementares de apoio das peças a cortar ; e
As fig. 6 a 8, esquemas respectivamente das três fases principais dê trabalho do mecanismo de rotura segundo a invenção.
A máquina representada nos desenhos compreende, na forma convencional, um suporte deslizante (1), no qual é fixada a ferramenta (2) de corte ou marcação de peça (P) a dividir, fixada naquele suporte (1) através da própria alavanca que tem o manipulo (3) accionado manualmente. 0 suporte (1) desliza ao longo das barras de guia (4), suportadas por conjuntos respectivos de suportes extremos (5), entre os quais fica situada a caixa (6), no centro e coincidente com o eixo teórico longitudinal de deslocamento da referida ferramenta (2). A caixa (6) contém o mecanismo de'rotura, constituído por duas alavancas oscilantes opostas (7) e (8), a primeira das quais está situada por cima da base de apoio (B) da peça a cortar (P) na máquina e a segunda por baixo do plano daquela e centrada relativamente â primeira, coincidente com o plano de actuação da própria ferramenta (2) de corte ou marcação da peça.
As referidas alavancas (7,8) estão ligadas nas suas extremidades posteriores por molas (9) e são accionadas por uma carne comum (10) (fig. 3), que actua nas referidas extremidades pos-
teriores e que e comandada por uma alavanca (11) de accionamento manual. A alavanca (7) tem o seu eixo de oscilação (12) deslocado para a frente, de modo que define um braço de potência maior do que o da resistência, que se aplica contra a peça a partir.
A primeira alavanca referida (7) tem o braço anterior ou de resistência formando dois troços paralelos (13), situados de um lado e do outro do eixo teórico central, formando os referidos troços dobras em cotovelo respectivas (14) dirigidas para a superfície da peça a cortar (P), definirído os pontos de contacto contra a mesma no instante da rotura.
No que respeita â alavanca inferior (8), ela está montada oscilante no eixo (12a) e tem também a sua extremidade anterior (15) dobrada em cotovelo, terminando numa ponta (16) que define o ponto de apoio da peça (P) para a rotura, ficando a referida ponta de apoio (16) situada em frente de uma abertura (17) da base de apoio (B) da máquina, através da qual pode emergir na posição de rotura.
Ambas as alavancas (7) e (8) estão providas na sua extremidade posterior de roletes doidos respectivos (18) e (19), através dos quais se apoiam contra a came (10) de accionamento das mesmas, fazendo pressão nas mesmas por meio de molas comuns (9) ligadas nas extremidades posteriores das referidas alavancas (7) e (8).
A alavanca (10) apresenta três zonas diferenciadas de trabalho (20), (21) e (22) (fig. 3), a primeira das quais forma uma elevação com uma pequena cavidade (20a), na qual se encaixa, na
posição de repouso, o rolete (18) da alavanca superior (7), formando essa elevação (20) degraus laterais respectivos (23) e (24) que terminam, por um lado, na zona curva excêntrica (21) e, por outro, na zona oposta concêntrica (22), ligadas por um sector em depressão (25) no qual se encaixa, também na posição de repouso, o rolete (19) ligado â alavanca inferior (8). A zona excêntrica (21) da carne (10) comanda'a aproximação progressiva e com força crescente das extremidades dobradas em cotovelo (14) da alavanca superior (7) contra a peça a partir (P) , enquanto a zona concêntrica (22) eleva inicial e ligeiramente a ponta (16) da extremidade dobrada em cotovelo (15) da alavanca (8) de apoio daquela peça e mantém a mesma em posição fixa permanentemente , enquanto durar a operação de rotura.
eixo de rotação (12) da alavanca superior (7) está montado deslizante num plano radial, substancialmente vertical, em aberturas alongadas ou corrediças (26) da caixa (6) de suporte dó mecanismo, através sucessivamente de uma abertura excêntrica dentada (27) de peças extremas oscilantes (28) em forma de sector circular, solidárias com um eixo (29), montado na própria bancada referida e situado num plano coincidente também substancialmente com o eixo (12) da alavanca (7) a cujo eixo (29) está unida uma alavanca de manobra (29a).
O eixo (12) de oscilação da alvanca (7), que atravessa a abertura dentada excêntrica (27) das peças (28) apoia-se na extremidade de um balanceiro (30), articulado no eixo (31) montado na própria caixa (6) e submetido à acção da mola posterior
-10->
(32), que tende a manter o balanceiro (30) permanentemente em contacto com o eixo (12).
Nas partes laterais da base (B) de apoio da peça a cortar (P), na máquina, articulam-se braços respectivos (33) susceptíveis de ser abatidos, destinados a servir de suporte à referida peça (P) quando a mesma apresenta uma superfície maior do que a permitida pela própria base (B) (fig. 5), prevendo-se também, em combinação com a guia graduada convencional (G) de apoio posterior da peça a cortar, que é suportada pela base (B) da máquina, uma peça em forma de régua (34), com a extremidade dobrada em U (35), para um dos lados e prolongada do lado oposto por um pequeno troço em angulo recto (36), sendo essa régua susceptível de ser introduzida, na posição que se pretender, nas aberturas ou condutas de passagem da referida guia graduada, para apoio da peça, fora da área da base (B) ^posição (P’) a tracejado^ , ou no interior da mesma (posição P).
Em traços largos, o funcionamento e a utilização da máquina são os seguintes:
Para o riscamento ou marcação da peça a fraccionar, procede-se da maneira convencional, colocando a peça (P) sobre a base (Β), apoiada contra a mesma e deslocando a ferramenta (2) que determinará a linha de corte.
No entanto, para a rotura da referida peça (P), depois de marcada, procede-se de acordo com as fases representadas esquematicamente nas fig. 6 a 8, segundo as quais, a peça (P) é colocada plana sobre a base (B) (fig. 6), ficando a extremidade
-11V^_—-* *
dobrada (14) do ramo (13) da alavanca (7) ligeiramente separada (na posição de repouso), enquanto os roletes (18) e (19) ficam encaixados nas depressões (22) e (25) daquela carne.
Ao accionar a alavanca (11) e rodar a carne (10), o rolete (18) saltará da elevação (20) para o fundo do degrau (23) (fig. 7), o que dará origem a uma pequena oscilação da alavanca (7), levantando-se ligeiramente a sua extremidade dobrada (14), ao mesmo tempo que, ao sair da cava (25) o rolete (19) e ao oscilar a alavanca (8), também se levantará ligeiramente a ponta (16) na qual termina a extremidade dobrada (15) da alavanca (8), emergindo aquela ponta do plano da base (B) e levantando também a peça (P) (fig. 7). Quando continua a rotação da carne (10), os roletes (18) e (19) apertados pelas molas (9), sao actuados pelas zonas respectivas (21) e (22). A primeira provoca uma oscilação cada vez maior da alavanca (7), cujas extremidades dobradas (14) se aplicam portanto cada vez com mais pressão contra a peça (P), enquanto a segunda mantêm a posição atingida pela ponta (16) (fig. 8), enquanto se produz aquela pressão, até se obter a rotura da peça. Quando a carne volta â sua posição inicial, todos os elementos ficam de novo na posição de repouso (fig. 6).
A peça (P) será colocada na base (B), apoiada lateralmente, quer na extremidade dobrada (36) da régua (34) posição (P1 ) da fig. 5^ , ou contra a extremidade dobrada em U (35) (^posição (P )J e respectivamente suportada entre a base e o suporte auxiliar (33), quando as dimensões da peça (P) excederem as da própria base (B), ou apenas pela base (B), no caso de serem
de dimensões normais.
Antes da colocação das peças (P) na base (Β), regular-se-á a posição inicial da alavanca (7) para que as suas extremidades dobradas (14) se separem o suficiente da base (B) para permitir a passagem de peças de grossuras variáveis e em função destas espessuras. Para isso, bastará accionar a alavanca (29a) ligada ao eixo (29) de rotação da peça (28), para fazer com que o eixo (12) se situe na posição mais apropriada entre os dentes da abertura dentada excêntrica (27).
Como se compreende, a utilização de uma máquina com as características indicadas, alem de facilitar o corte das peças apresenta a vantagem inerente de permitir também a quebra das mesmas pelas linhas de corte marcadas, adaptando-se à grossura e às dimensões que possam apresentar. Por outro lado, a disposição especial da alavanca (7) permite exercer uma pressão extraordinariamente grande na peça (P), de modo que se possibilita a rotura de peças de grossura e dureza superiores às das cerâmicas normais (mosaicos e similares) ampliando-se assim o campo de aplicação deste tipo de máquinas.

Claims (6)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1,- Maquina cortadora-separadora de peças planas de cerâmica e similares, do tipo de suporte deslizante (1) por tador da ferramenta (2) de corte ou marcação da pega (P), com mo vimentos comandados manualmente através da alavanca apropriada (3), caracterizada pelo facto de apresentar, situado no centro da mesma, coincidente com a posição do eixo teórico longitudinal de deslocamento daquela ferramenta (2), um mecanismo de rotura, constituído por duas alavancas oscilantes (7,8), a primeira sí. tuada por cima da base (B) de apoio da peça (P) a cortar sobre a máquina, e a segunda por baixo daquele plano e centrada relativamente à primeira, coincidente com o plano de actuação da pró. pria ferramenta (2) de corte ou marcação da peça, sendo as refe.
    ridas alavancas, que estão ligadas nas suas extremidades posteri£ res por uma ou mais molas (9), accionadas por uma carne comum (10) que actua nas respectivas extremidades posteriores e é comandada por uma alavanca (11) de accionamento manual, tendo essa alavanca (7) um fulcro deslocado para a frente, de modo que determina um braço de potência maior que o de resistência que se aplica contra a peça a quebrar (P) e sendo este braço anterior ou braço da resistência formado por dois ramos paralelos (13) , situados de um lado e do outro do eixo teórico central, coincidente com o plano de actuação da ferramenta (2) de corte e terminados, cada um, numa dobra (14) dirigida para a superfície da peça (P) a cortar, que determinam pontos de contacto contra a mesma no instante da rotura, enquanto a alavanca oposta (8) tem também a sua extremidade terminal anterior (15) dobrada, terminada numa ponta (16) que determina o ponto de apoio da peça (P) para a rotura, ficando a ponta de apoio situada em frente de uma abertura (16) da base (B) de apoio da máquina, pela qual é susceptível de emergir na posição de rotura.
  2. 2.- Máquina de acordo com a reivindicação anterior, caracterizada pelo facto de as duas alavancas (7,8) terem nas suas extremidades posteriores roletes doidos respectivos (18,19), através dos quais se apoiam contra a carne (10) de accionamento das mesmas, apertados sobre as mesmas pelas molas comuns (9) liβ gadas ãs extremidades posteriores das referidas alavancas (7,8).
  3. 3. - Máquina de acordo com as reivindicações 1 e
    2, caracterizada pelo facto de a came (10) apresentar três zonas diferenciadas de trabalho (20,21,22), das quais a (20) forma uma elevação com uma pequena cavidade (20a) na qual se encaixa, na posição de repouso, o rolete (18) da alavanca superior (7), cuja elevação forma degraus laterais respectivos (23,24) que terminam, por um lado, numa zona curva excêntrica (21) e por outro na outra zona oposta concêntrica (22), unidas por um sector em depres_ são (25) na qual se encaixa, também na posição de repouso, o rodízio (19) ligado â alavanca inferior (8).
  4. 4. - Máquina de acordo com as reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo facto de o eixo de rotação (12) da alavanca superior (7) estar montado deslizante num plano radial, substancialmente vertical, em aberturas alongadas, ou corrediças (26) da caixa (6) de suporte do mecanismo, atravessando ao mesmo tempo uma abertura excêntrica (27) dentada de uma ou mais peças (28) em forma de sector circular, por sua vez oscilantes em torno de um eixo (29), também montado na própria caixa (6) referida e situado num plano coincidente também substancialmente com o do eixo (12) da alavanca (7).
  5. 5. - Máquina de acordo com as reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo facto de o eixo (12) de oscilação da alavanca (7), que atravessa as aberturas dentadas excêntricas (27) das pe. ças (28), se apoiar na extremidade de um balanceiro (30), articu lado no eixo (31) montado na própria caixa (6) e submetido ã acção da mola posterior (32), que tende a manter o balanceiro (30) permanentemente em contacto com o eixo (12) .
    I
  6. 6. - Máquina de acordo com as reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo facto de nos dois lados da base (B) de apoio da peça (P) a cortar na máquina estarem articulados braços (33)' respectivos, destinados a servir de suporte da referida peça (P) de dimensões que ultrapassem a largura daquela base (Β), pre. vendo-se também em combinação com a guia graduada convencional (G) de apoio posterior daquela peça a cortar, que ê suportada pela base da maquina, uma peça em forma de régua (34), com a ex tremidade (35) dobrada em U para um dos seus lados e prolongada pelo lado oposto por um troço curto em ângulo recto (36).
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