PT99475B - Eixo ferroviario com rodas orientaveis e largura variavel - Google Patents

Eixo ferroviario com rodas orientaveis e largura variavel Download PDF

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Michel De Ro
Pascal Debaillf
Michel Vandamme
Jean-Pierre Vim
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Bombardier Eurorail Sa
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Description

Descrição referente á patente de invenção de Bombardier Eurorail S. A., belga, industrial e comercial, com sede em Âvenue Louise, 65, B1050 Bruxelles, Bélgica, (inventores: Michel De Ro, Pascal Debaillf , Michel Vandamme e Jean Pierre Vim, residentes na Bélgica), para, EIXO FERROVIÁRIO COM RODAS ORIENTÁVEIS
E LARGURA VARIAVEL11 .
DESCRIÇA)
A presente invenção refere-se a um eixo ferroviário com rodas orientáveis e com largura variável, que compreende duas longarinas articuladas numa travessa que suporta uma caixa de veículo, de modo a poder rodar direccionalmente e eventualmente poder inclinar-se num plano vertical, de modo a permitir a cada roda montada nas longarinas seguir as curvaturas da via e superar as irregularidades da mesma.
A invenção tem a sua aplicação principal nos veículos que circulam em carris da rede urbana, em especial quando o itenerário apresenta curvas apertadas. Permite rebaixar uma parte da superfície, pelo menos, do pavimento da caixa do • veículo a todo o comprimento da caixa.
São já conhecidos diversos tipos de bogias ferroviários articulados nos quais as rodas, que estão montadas ou num corpo de eixo, ou em longarinas articuladas, podem oscilar independentemente em torno de eixos de rotação verticais de modo a orientar-se isoladamente e livremente, por um lado, ou simultaneamente e de maneira coordenada, por outro lado, tangencialmente às curvaturas da via.
Pelo documento ΞΡ-Α-0 144 821, é conhecido um bogia no qual eixos de rodas orientáveis são solidários directamente com a via, tomando esses eixos uma posição oblíqua em relação à via sem ser orientados para um mesmo centro de rotação instantâneo, o que tende a aumentar a folga entre os verdugos das rodas e os carris e a diminuir a folga entre os verdugos das rodas e os contra-carris.
Tais bogias não são utilizáveis senão em vias de grande raio de curvatura ou em vias sem contracarris, tais como as vias utilizadas no caminho de ferro e no metropolitano e eventualmente as de carros elêctricos que circulam num local próprio.
Conhecem-se também, em especial pelos documentos BE-A-8 700 627 e EP-B-0 348 378, bogias com longarinas articuladas eventualmente providos de um dispositivo de adequaç® constante entre o afastamento das rodas e a largura da via. Cada longarina é constituída por duas secções articuladas em torno de eixos de rotação verticais, levando cada secção pelo menos uma roda e sendo controlada por um sistema de barras montadas em rótulas.
Nas curvas, as secções de cada longarina rodam relativamente à travessa e uma em relação à outra, enquanto
que a travessa se mantêm perpendicular à caixa do veículo, de modo a orientar cada verdugo de roda tangencialmente à parte da via curva ou paralelamente à parte de via recta na qual se apoia.
Às longarinas do bogia descrito no primeiro
documento rodam horizontalmente em torno de dois eixos de rotação distintos fixos em relação à travessa, resultando daí que as distâncias entre os planos das rodas da esquerda e da direita diminuem progressivamente no início da circulação em recta para atingir, nas curvas apertadas, valores incompatíveis com os da via.
bogia do segundo documento permite manter inalteradas as folgas e as tolerâncias entre os verdugos das rodas e os carris, por um lado, e os contra-carris, por outro, graças a um dispositivo de descentragem dos eixos de rotação. Um tal bogia deve no entanto ser dimensionado com largueza para assegurar uma rigidez transversal suficiente entre as rodas montadas em consola. Isso aumenta o peso e o custo.
A presente invenção tem como objectivo dar remédio a este inconveniente. Tem por objecto um eixo, ou um eixo de bogia de rodas orientáveis e com largura variável que ocupe pouco espaço e que se adapte particularmente aos veículos ferroviários com pavimento rebaixado, destinados a rolar sobre carris providos de contra carris com afastamento constante e para se inscrever nas curvas muito apertadas compensando no entanto uma perda de largura no eixo quando da passagem nas curvas.
Este comportamento é obtido por meio de um eixo segundo a presente invenção com rodas orientáveis e de largura variável do tipo descrito no primeiro parágrafo da presente memória descritiva, caracterizado por as longarinas
estarem acopladas uma á outra por pelo menos um dispositivo com um sistema de bielas constituído por uma biela quebrada articulada no vértice com uma alavanca-relé suportada pelo eixo de modo a arrastar o ponto do vértice num deslocamento angular de um arco de circunferêwncia, num sentido oposto ao das longarinas, de modo a diminuir o ângulo da linha quebrada da biela e compensar a perda de largura do eixo nas curvas.
dispositivo com o sistema de biela segundo a presente invenção apresenta a vantagem de permitir que veículos ferroviários de pavimento rebaixado circulem em carris de uma infraestrutura pré-existente, mesmo que estes carris estejam equipados com contra-carris. Para isso, o dispositivo corrige o comprimento de pelo menos uma biela que liga as longarinas, de modo a compensar, quando da inscrição do veículo ferroviário numa, a perda de afastamento das longarinas que formam os lados opostos de um paralelograma de quatro barras articulado.
Quando da viragem das longarinas nas curvas, uma alavanca-relé de uma biela quebrada roda em torno do seu eixo de rotação, num sentido oposto ao das longarinas portadoras das rodas. Este deslocamento em arco de circunferência da extremidade da alavanca-relé articulada com a biela no alinhamento do ponto do vértice da biela faz diminuir o ângulo da linha quebrada e provoca um alongamento da distancia que separa as extremidades da biela quebrada.
alongamento da biela de acoplamento das longarinas permite manter constante a distância entre os planos que contêm pares de rodas direita e esquerda de cada eixo segundo a presente invenção. Isto permite respeitar as folgas nominais entre os verdugos das rodas e dos carris, bem como as folgas entre os verdugos das rodas e os contra-carris.
ou os sistemas de biela com uma biela quebrada permitem também assegurar a convergência das rodas interiores e exteriores no raio de curvatura para um centro de rotação instantâneo comum, de modo a orientar os verdugos das rodas numa direcção estritamente tangente aos carris.
Numa forma de realização particular de um eixo segundo a presente invenção, as longarinas sao acopladas entre si, em cada extremidade, por um primeiro e um segundo dispositivos de bielas, constituídos, cada um, por uma biela quebrada, articulada no vértice numa primeira alavanca-relé e numa segunda alavanca-relé, ligadas a uma travessa que suporta a caixa do veiculo.
De acordo com um desenvolvimento da presente invenção a alavanca-relé direccional é montada num eixo de rotação articulado numa extensão longitudinal perpendicular à travessa.
Este dispositivo de bielas com biela quebrada está articulado em alavancas de direcção das rodas orientadas uma em relação à outra de modo a assegurar a convergência dos eixos das rodas interiores e exteriores na curvatura para um centro de rotação instantâneo comum, de modo a orientar os verdugos das rodas numa direcção estritamente tangente aos carris.
Nas formas de realização possíveis de um eixo ferroviário segundo a presente invenção, cada longarina é constituída por uma alavanca de direcção dupla e a travessa constituída por um corpo de eixo deslizante ou um quadro de eixo deslizante.
A presente invenção refere-se também a um eixo de bogia ferroviário que, numa de realização particular, apresenta longarinas constituídas, cada uma, por duas secções articuladas entre si em torno de eixos de rotação sensivelmente verticais, suportando cada secção pelo menos uma roda, e os meios de articulação nos quais se articulam as longarinas têm posições relativas variáveis.
Estas particularidades e pormenores da presente invenção, bem como outros aparecerão no decurso da descrição que se segue, com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam:
A fig.l, uma vista em planta de uma primeira forma de realização de um eixo segundo a presente invenção, em trajectória rectilinea, compreendendo este eixo duas longarinas realizadas, cada uma, por uma alavanca de direcção dupla acoplada por um eixo de rotação real numa travessa formada por um corpo de eixo deslizante que suporta uma caixa de veículo ferroviário, estando estas longarinas acopladas entre si e em cada uma das suas extremidades livres por um dispositivo de biela quebrada e uma alavanca-relé;
A fig.2, uma vista em alçado lateral do eixo ilustrado na fig.l;
A fig.3, uma vista de topo do eixo ilustrado nas fig. 1 e 2;
A fig.4, uma vista em planta em trajectória curva do eixo ilustrado nas fig. 1, 2 e 3;
A fig.5, uma vista em planta de uma segunda forma de realização de um eixo segundo a presente invenção em trajectória rectilinea, compreendendo este eixo duas longarinas formadas, cada uma, por uma alavanca de direcção dupla acoplada
por eixo de rotação virtual a uma travessa formada por um quadro de eixo deslizante que suporta uma caixa de veiculo ferroviário;
A fig.6, uma vista em alçado lateral do eixo ilustrado na fig.5;
A fig.7, uma vista em alçado transversal do eixo ilustrado nas fig.5 e 6;
A fig.8, uma vista em planta em trajectória curva do eixo ilustrado nas fig.5, 6 e 7;
A fig.9, uma vista em planta de uma terceira forma de realização de um eixo segundo a presente invenção, em trajectória rectilínea, compreendendo este eixo duas longarinas formadas, cada uma, por uma alavanca de direcção dupla, acoplada por um eixo de rotação virtual a uma travessa formada por um corpo de eixo deslizante que suporta uma caixa de veículo ferroviário;
A fig.10, uma vista em planta de uma quarta forma de realização de um eixo segundo a presente invenção, em trajectória rectilínea, compreendendo este eixo duas longarinas acopladas, por eixos de rotação reais, a uma travessa formada por um quadro de eixo deslizante que suporta uma caixa de veículo ferroviário;
A fig.11, uma vista em planta de uma quinta forma de realização de um eixo segundo a presente invenção, em trajectória rectilínea, compreendendo este eixo duas longarinas acopladas por um eixo de rotação real a uma travessa formada por um quadro de eixo rígido equipado apenas de um lado com uma extensão deslizante que suporta uma caixa de veículo ferroviário;
A fig.12, uma vista em planta de uma sexta forma de realização de um eixo segundo a presente invenção, em trajectória rectilínea;
A fig. 13, uma vista em planta de uma sétima forma de realização de um eixo segundo a presente invenção, em trajectória rectilínea;
A fig.14, uma vista em planta de uma oitava forma de realização de um eixo segundo a presente invenção, em trajectória rectilínea, compreendendo este eixo duas longarinas formadas, cada uma, por uma alavanca de direcçâo dupla acoplado por eixo de rotação virtual a uma travessa formadapor um quadro de eixo deslizante que suporta uma caixa de veículo ferroviário, estando estas longarinas acopladas uma à outra e numa das suas extremidades livres por um dispositivo de biela quebrada e alavanca-relê e nas outras suas extremidades livres por uma biela clássica;
A fig.15, uma vista em planta em trajectória curvilínea do eixo ilustrado na fig.14;
A fig.16, uma vista em planta de uma forma de realização de um eixo de bogia segundo a presente invenção, em trajectória rectilínea;
A fig.17, uma vista em planta, em trajectória curva, do eixo de bogia ilustrado na fig.16; e
A fig.18, uma vista em planta de uma variante de um eixo telescópico ilustrado nas fig.l a 4 e 9, um lado do quadro deslizante ilustrado nas fig.5 a 8 e 10 ou uma travessa que leva meios de articulação com posição relativa variável um em relação ao outro.
eixo (1) segundo a presente invenção
Nestas figuras, os mesmos sinais de referência designam elementos idênticos ou análogos.
destina-se a suportar uma caixa ou uma parte de caixa (2) de um veículo ferroviário com pavimento (3) rebaixado, representado a traço e ponto nas fig.l a 4. Este eixo compreende duas longarinas (5,5'), cada uma das quais se estende desde um meio de articulação (6,6') que solidariza as referidas longarinas a uma travessa (4) que suporta a caixa (2) do veículo. Estas longarinas estão orientadas paralelamente à via para a frente e/ou para trás e dispostas simetricamente, de um lado e doutro de um plano vertical longitudinal que contém o eixo longitudinal (X-X') da caixa (2).
Como se mostra nas fig.l a 4, cada uma das longarinas (5,5') é formada por uma alavanca de direcção dupla articulada na travessa (4) por meios de articulação constituídos por eixos de rotação reais (7,7') realizados por eixos sensivelmente verticais. As longarinas (5,5') levam, cada uma, uma roda (8), motorizada ou não, destinada a seguir um par de carris (10) com contra-carris (10'). As longarinas (5,5') estão acopladas entre si em cada extremidade por meio e um dispositivo de bielas (11,21), montado com eixos de rotação (12,12') nas longarinas (5,5') e constituído por uma biela quebrada (13) articulada no ponto do vértice (14) e uma alavanca-relé (15,25) montada num eixo de rotação (16) numa extensão (20) da travessa (4), sendo esta travessa caracterizada por compreender um corpo de eixo deslizante (28).
Molas helicoidais ou meios pneumáticos (30), bem como amortecedores montados em extensões (24,24') da travessa (4), asseguram uma suspensão secundária entre o eixo 81) e a caixa (2) de veículo. A travessa é posicionada em relação à caixa (2) do veículo por bielas de reacção (18,18') montadas em rótulas (32).
As prporções geométricas das bielas quebadas
(13), do corpo de eixo deslizante (28) e das bielas de reacçks são escolhidas de modo que os pontos de contacto nominais das rodas (8) com os carris (10) se afastam um do outro em função do ângulo de viragem das rodas, a fim de manter sensivelmente constantes as folgas entre os verdugos (19) das rodas (8) e os carris (10) ou os contra-carris (10') e orientar os verdugos (19)das rodas (8) segundo tangentes à curvatura do carril (10) ou paralelamente ao carril.
Numa segunda forma de realização de um eixo segundo a presente invenção, ilustrada nas fig.5 a 8, as longarinas (5,5'), cada uma assimilada a uma alavanca de direcção dupla suportando apenas uma roda (8) eventualmente motorizada, estão ligadas geometricamente entre si de um lado e do outro de cada roda (8), por um primeiro e um segundo dispositivos de bielas (11,21) segundo a presente invenção montados em eixos de rotação (12,12') e (22,22') num quadro de eixo (17) deslizante. Cada dispositivo de bielas (11,21) ê constituído por uma biela quebrada (13,23) articulada no vértice (14) numa alavanca-relé (15,25) montada num eixo de rotação (16) numa extensão longitudinal (20) de cada lado transversal do quadro deslizante.
O quadro deslizante (17) é constituído por dois elementos telescópicos que deslizam ao longo de dois lados transversais paralelos, estando o elemento principal do quadro deslizante posicionado em relação à caixa do veículo por meio de □ielas de reacção (18,18').
As proporções geométricas do quadro deslizante (17) das bielas quebradas (13,23), das alavancas-relés (15,25), das extensões (20) do quadro deslizante (17) e das oielas de reacção (18,18') são escolhidas de modo que os pontos de contacto nominais das rodas (8) com os carris (10) se afastem . quando da passagem do eixo numa curva da via, de maneira coorde10
nada com o ângulo de viragem das rodas (8) , a fim de manter constante as folgas nominais entre os verdugos (19) das rodas (8) e os carris (10) e os contra-carris (10') e posicionar os verdugos (19) dos pares de rodas interiores e exteriores na curva estritamente tangentes aos carris.
Uma terceira forma de realização de um eixo segundo a presente invenção está ilustrada na fig.9. este eixo compreende duas longarinas (5,5') materializadas, cada uma, por uma alavanca de direcção dupla acoplada por um eixo de rotação virtual formado por uma circunferência de esferas (31,31') sensivelmente horizontal, numa travessa (4) formada por um corpo de eixo deslizante (28) que suporta a caixa (2) do veículo ferroviário por intermédio de almofadas pneumáticas (30).
A travessa ê posicionada em relação à caixa (2) do veículo por bielas de reacção (18,18') montadas em rótulas (32).
As longarinas estão acopladas entre si em cada uma das suas extremidades livres por um dispositivo de bielas (11,21) com uma biela quebrada (13,23) e alavanca-relê (15,25) dispostas de modo tal que, na passagem de uma curva, esta alavanca-relé (15,25) oscila em torno do seu eixo de rotação (16) num sentido oposto ao das longarinas (5,5').
Numa quarta forma de realização de um eixo segundo a presente invenção, ilustrada em trajectória rectilínea na fig.10, este eixo (1) compreende duas longarinas (5,5') materializadas, cada uma, por uma alavanca de direcção dupla acoplada por um eixo de rotação real caracterizado por um eixo sensivelmente vertical (7,7') numa travessa (4) concretizada por um quadro de eixo deslizante (17) formado por doiselementos teles11
cópicos que deslizam ao longo de dois lados transversais (33,33') paralelos. Cada uraa das longarinas (5,5') suporta uma roda (8), motorizada ou não. 0 quadro deslizante destina-se a suportar a caixa do veículo ferroviário por intermédio de almofadas pneumáticas (30). Âs longarinas estão acopladas entre si e em cada uma das suas extremidades livres por um dispositivo de bielas (11,21) com uma biela quebrada (13) e uma alavanca-relé (15,25). 0 dispositivo de biela (11,21) está disposto de tal modo que, na passagem por uma curva, esta alavanca-relé oscila em torno do seu eixo de rotação num sentido oposto ao das longarinas (5,5').
quadro deslizante (17) ê posicionado era relação à caixa (2) do veículo por bielas de reacção (18,18') montadas em rótulas (32).
Uma quinta forma de realização de um eixo ferroviário com rodas orientáveis e com largura variável está representada na fig.11, em trajectória rectilínea. Este eixo compreende duas longarinas (5,5') cada uma formada por uma alavanca de direcção dupla acoplada por um eixo de rotaç® real formado por um eixo sensivelmente vertical (7,7'), numa travessa (4) formada por um quadro de eixo rígido (34) equipado de um só lado com uma extensão deslizante (35) que suporta uma caixa (2) de veículo ferroviário, estando estas longarinas (5,5') acopladas entre si cada uma das suas extremidades livres por um dispositivo de bielas (11,21) com uma biela quebrada (13) e uma alavancarelé (15,25) , estando o dispositivo de bielas disposto de maneira tal que, na passagem numa curva, esta alavanca-relé (15,25) oscila em torno do seu eixo de rotação (16) num sentido oposto ao das longarinas (5,5').
Uma sexta forma de realização está representada na fig.12, numa trajectória rectilínea. Este eixo (1) compreende duas longarinas (5,5') materializadas, cada uma, por uma
alavanca dupla de direcção acoplada porum eixo de rotação real formado por um eixo vertical (7,7'} com uma travessa (4) formada por um quadro de eixo rígido (34) equipado de um só lado com um braço de suporte oscilante (36) que suporta uma caixa (2) de veículo ferroviário, estando estas longarinas (5,5') acopladas entre si por um dispositivo de bielas com uma biela quebrada (13,23) e uma alavanca-relê (15,25) disposta de modo tal que, na passagem de uma curva este braço-relé oscila em torno do seu eixo de rotação num sentido,oposto ao das longarinas (5,5').
numa sétima forma de realização ilustrada na fig,13, este eixo (1) compreende duas longarinas (5,5') materializadas, cada uma, por uma alavanca de direcção dupla acoplada por um eixo de rotação real formado por um eixo sensivelmente vertical (7,7') numa travessa (4) formada por um quadro de eixo rígido (34) equipado apenas de um lado com um braço de suporte oscilante (36) e motorizado, provido de uma união de Cardan (37) ou qualquer dispositivo mecânico equivalente concêntrico com o eixo real (7), e do outro lado com um braço de suporte (38) e motorizado, semelhante mas não oscilante, que suporta a caixa (2) de veículo ferroviário, estando estas longarinas (5,5') acopladas entre si em cada uma das suas extremidades livres por um dispositivo de biela quebrada (13,23) e alavanca-relé (15,25).
Uma oitava forma de realização pode constituir uma variante de uma qualquer das sete formas de realização anteriores. Nas fig.14 e 15, esta oitava forma de realização está representada em planta, como variante da segunda forma de realização. 0 eixo compreende duas longarinas 85,5') formadas cada uma por uma alavanca de direcção dupla acoplada por um eixo de rotação virtual materializado por uma circunferência de esferas (31) sensivelmente horizontal a uma travessa (4) formada por um quadro de eixo deslizante (17) que suporta uma caixa (2) de veículo ferroviário, estando estas duas longarinas (5,5') acopladas entre si e numa primeira extremidade por um dispositivo de bielas
segundo a presente invenção, constituído por uma biela quebrada (13) montada em eixos de rotação nas longarinas (5,5') e uma alavanca-relé (15) montada num eixo de rotaçao numa extensão longitudinal (20) perpendicular a um lado transversal do quadro deslizante (17).
Ãs longarinas ( 5,5’) estão assim ligadas geometricamente entre si numa extremidade, por uma biela clássica (39) de comprimento invariável, montada nas longarinas (5,5') por meio de eixos de rotação (22,22').
A presente invenção refere-se também a um eixo de bogia ferroviário. Uma forma particular de realização de um eixo de bogia de largura variável segundo a presente invenção está ilustrado nas fig. 16 e 17. Este eixo de bogia compreende duas longarinas (5,5'), cada uma delas formada por um braço de suporte disposto simetricamente de um lado e do outro de um plano vertical longitudinal e prolongado por uma alavanca de direcç® acoplada de um lado do plano vertical por um eixo de rotação real formado por um eixo sensivelmente vertical (7) e, do outro lado, por um dispositivo de eixo de rotação real com uma excentricidade semelhante à de um dos descritos no documento EP-B-0 348 378, materializado por um eixo com excêntrico ou por uma manivela (40) que funciona como braço de suporte numa travessa formada pela travessa de carga da bogia, que suporta uma caixa (2) de veículo ferroviário.
As longarinas (5,5') estão ligadas geométricamente entre si numa primeira extremidade por uma biela (39) não quebrada, de comprimento invariável, montada nas longarinas (5,5') por meio de eixos de rotação (37,37'). Esta biela estendese sensivelmente transveraalmente em relação ao veículo.
Estas longarinas (5,5') estão também ligadas geometricamente entre si na sua segunda extremidade por um dispositivo de bielas (11) segundo a presente invenção. Este dispositivo de bielas (11) ê constituído por uma biela quebrada (13) montada em eixos de rotação (12,12'), e uma alavanca-relé (15) direccional, montada num eixo de rotação articulado (6) numa extensão longitudinal (20) fixada rigidamente perpendicularmente à travessa (4).
Este dispositivo de descentragem permite uma amplitude de oscilação transversal susceptivel de compensar a perda de afastamento das longarinas (5,5'), uma em relação à outra. Dada a montagem de uma biela (39) de comprimento invariável nas extremidades traseiras das longarinas (5,5') e um dispositivo de descentragem dos eixos de rotação a meio das longarinas, as extremidades dianteiras das longarinas (5,5') não podem estar ligadas geométricamente senão por um dispositivo de bielas (11) de comprimento variável segundo a presente invenção.
Este dispositivo de bielas compreende uma biela quebrada (13) e uma alavanca-relé (15) montada num eixo de rotação numa extensão longitudinal (20) perpendicular à travessa dispositivo de bielas (11) está disposto de modo tal que na passagem por uma curva esta alavanca-relé (15) oscila em torno do seu eixo de rotação num sentido oposto ao das longarinas (5,5').
dispositivo de descentragem e o dispositivo de bielas segundo a presente invenção devem ser montados num sentido tal e a uma distância precisa das rodas (8), de modo que as proporções geométricas da biela articulada (13), da alavanca15
relé (15) e do braço da travessa são escolhidas de modo a corrigir a variação de distância entre os planos das rodas direitas e esquerdas quando da inscrição da bogia numa curva da via. Isto permite manter constantes as folgas nominais entre os verdugos (19) e manter os verdugos (19) das rodas (8) num plano vertical tangente à curvatura do carril ou paralelo ao carril.
As longarinas articuladas são constituídas, cada uma, por uma primeira secção (41) prolongada por uma segunda secção (42). Cada secção (41,42) suporta pelo menos uma roda (8). As articulações das secções (41,42) são coordenadas por bielas montadas em eixos de rotação solidários das secções e por rótulas na biela referida.
Esta articulação das duas secções de cada longarina em torno de um eixo vertical (43) permite orientar direccionalmente cada roda (8) independentemente uma da outra a fim de permitir que o verdugo (19) desta roda (8) se aproxime o melhor possível da tangente â secção de carril (10) na qual ele se apoia.
A fig.18 ilustra, numa vista em planta, uma variante de um eixo telescópico que leva um corpo de eixo deslizante (28), ilustrado nas fig.l a 4 e 9.
Poderia também ilustrar um lado (27) do quadro deslizante (17) representado nas fig. 5 a 8 e 10, ou ainda uma travessa (4) que leva, meios de articulação constituídos por eixos de rotação reais (7,7') de posição relativa variável um em relação ao outro.
Esta variante de eixo telescópico compreende
duas tras travessas paralelas (4,4'), cada uma das quais suporta numa extremidade oposta num eixo de rotação real (7,7'), estando as referidas travessas ligadas entre si por tirantes (44) articulados em cada uma das travessas (4,4') na vizinhança da sua outra extremidade.

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES
    - lâ -
    Eixo ferroviário com rodas (8) orientáveis e de largura variável, que compreende duas longarinas (5,5') articuladas numa travessa (4) que suporta uma caixa (2) ds veículo, de modo a poder oscilar rotativamente, direccionalmente, e poder eventualmente inclinar-se num plano vertical, de modo a permitir a cada roda suportada pelas longarinas (5,5') seguir as curvas da via e superar as desigualdades destas caracterizado por as longarinas (5,5') serem acopladas uma à outra por pelo menos um dispositivo de bielas (11) constituído por uma biela quebrada (13), articulada no ponto do vértice numa alavanca-relé (15,25), suportada no eixo de modo a arrastar o ponto do vértice num deslocamento angular de um arco de circunferência, num sentido oposto ao das longarinas (5,5'), de modo a diminuir o ângulo da biela quebrada (13) e compensar a perda da largura do eixo nas curvas.
    - 2ã Eixo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os meios de articulação (19) nos quais se articulam as longarinas (5,5') terem eixos de rotação reais concretizados por eixos sensivelmente verticais.
    - 3ã Eixo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os meios de articulação (19) nos quais se articulam as longarinas (5,5') serem eixos de rotação virtuais concretizados por circunferências de esferas sensivelmente horizontais (31,31').
    Eixo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizado por as longarinas (5,5') estarem acopladas entre si, em cada extremidade por um primeiro e um segundo dispositivos de bielas (11,21), cada um deles constituido por uma biela quebrada (13) articulada no ponto do vértice (14) numa primeira alavanca-relé (15) e a uma segunda alavanca-relê (25) ligadas a uma travessa (4) que suporta a caixa do veículo.
    - 5ã Eixo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizado por a alavanca-relé (15,25) direccional estar montada num eixo de rotação (16) articulado numa extensão longitudinal (20) perpendicular à travessa.
    Eixo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o dispositivo de bielas com a biela quebrada (13) ser articulado com alavancas de direcção das rodas orientáveis uma em relação à outra de modo a assegurar a convergência das rodas internas e externas ao raio de curvatura para um centro instantâneo de rotação comum, de modo a orientar os verdugos (19) das rodas numa direcção estritamente tangentes aos carris.
    Eixo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por as longarinas (5,5') serem materializadas por uma alavanca dupla de direcção.
    Eixo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a travessa (4) ser constituída por um corpo de eixo deslizante (28).
    _ g a _
    Eixo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a travessa (4) ser constituída por um quadro de eixo deslizante.
    - 10- -
    Eixo de bogia ferroviário com rodas orientáveis e de largura variável, que compreende longarinas (5,5') constituídas cada uma por duas secções (41,42) articuladas entre si em torno de eixos de rotação snsívelmente verticais (43), suportando cada secção (41,42) pelo menos uma roda (8), meios de articulação (6) das longarinas (5,5') na travessa (4) que suporta a caixa (2) do veículo e um dispositivo de descentragem de um dos meios de articulação referidos, caracterizado por compreender um dispositivo de bielas (11) com uma biela quebrada (13) e uma alavanca-relé direccional (15,25) que acopLa uma primeira extremidade das longarinas (5,5') e uma biela de acoplamento da outra extremidade das longarinas (5,5').
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