PT990220E

PT990220E - Cartao de visita com cd-rom

Info

Publication number: PT990220E
Application number: PT98912186T
Authority: PT
Inventors: Gerhard Fischer
Original assignee: Adivan High Tech Ltd
Priority date: 1997-06-25
Filing date: 1998-04-15
Publication date: 2001-07-31
Also published as: HK1027881A1; DE59800485D1; CA2290384A1; CZ298555B6; DK0990220T3; EP0990220A1; PL337489A1; NO314370B1; ES2156439T3; CU22834A3; GB2331959A; NO996153L; AU6715998A; HUP0002731A3; PL191685B1; DE29880028U1; JP3394264B2; CN1261452A; KR100372765B1; DE29824463U1

Description

DESCRIÇÃO "CARTÃO DE VISITA COM CD-ROM" A presente invenção refere-se a um cartão de visita de acordo com o preâmbulo das reivindicações.

Os cartões de visita são desde há muito de modo geral conhecidos e comuns. São impressos em papel ou outro material portador e dotados com o nome, designação da empresa e outras informações visiveis. Dado que o formato é relativamente pequeno, só pode ser impressa sobre o mesmo uma quantidade limitada de informação. Esta quantidade de informações é suficiente quando se entrega directamente a um interlocutor. Ao observar-se posteriormente o cartão de visita, seria conveniente se uma pessoa estivesse na posse de muito mais informações relacionadas com o interlocutor da empresa que entregou o cartão, para poder activar a memória e completar a mesma.

Da patente US 3,939,601 (Kimura) é conhecido um dispositivo para leitura de cartões-CD rectangulares. Os cartões utilizados apresentam três meios de posicionamento. Estes são constituídos por perfurações. O aparelho de leitura apresenta três ressaltos, os quais engrenam nas perfurações do cartão. Um tal cartão rectangular gravado é colocado fixamente no aparelho de leitura. O aparelho de leitura apresenta um dispositivo de leitura rotativo. Quer dizer, é necessário um aparelho de leitura especial, no qual o cartão se mantém fixo no local, rodando o dispositivo de leitura em redor do cartão. Estes cartões não podem de modo algum ser utilizados num leitor de CD's normal. O cartão-CD apresenta deste modo meios de posicionamento, mas nenhum meio para centrar num leitor de CD's vulgar. 1

A patente JP 04040586 (Nippon Telegr.) apresenta um cartão de crédito com uma zona que compreende um CD legível. Ela apresenta um orifício de centragem para recepção do espigão num aparelho de leitura de CD’s. Este cartão pode ser encaixado com o orifício de centragem sobre um espigão de accionamento num leitor de CD1 s. Isto só é possível num leitor que seja totalmente acessível de cima, por exemplo um leitor de um computador portátil. Dado que a zona do CD se encontra proporcionado excentricamente sobre o cartão, uma utilização deste cartão em qualquer leitor, no qual o cartão é rodado, irá destruir o mesmo. O objectivo da presente invenção é o de proporcionar um cartão de visita o qual pode ser impresso de modo vulgar com informações e possibilita adicionalmente a transmissão de uma grande quantidade de informação.

Este objectivo é alcançado através da invenção descrita nas reivindicações.

Uma vantagem adicional da invenção é que podem ser proporcionadas no cartão de visita, como informações, por exemplo toda a informação sobre a empresa, tal como o programa da empresa, catálogos, formulários de encomenda e, por exemplo, até acesso automático à Internet para a homepage (página) da empresa.

Uma vantagem adicional da invenção é constituída por o cartão de visita de acordo com a invenção, ser realizável em vários formatos. A invenção será de seguida descrita, tomando como referência os desenhos anexos. As figuras representam:

Figura 1 exemplo de um cartão de visita de acordo com a invenção, numa vista da parte inferior; 2

Figura 2 cartão de visita colocado num leitor de CD-ROM;

Figura 3 exemplo do cartão de visita de acordo com a invenção, em corte transversal; A invenção será de seguida descrita em pormenor, tomando como referência os desenhos anexos. A ideia base da invenção é constituída pela combinação de cartão de visita com um CD-ROM. Por um lado os cartões de visita são constituídos a maioria das vezes por papel, cartolina ou plástico. Apresentam um certo formato, aproximadamente o mesmo que é utilizado nos cartões de crédito e que se encontra disseminado em todo o mundo. Por outro lado, já foram expedidas por diversas empresas também CD’s com música ou com catálogos e informações da empresa. Todavia não se pode colocar os mesmos nas pastas para cartões de visita, dado que eles são demasiado grandes e arredondados. Isto é também válido para mini-CD's.

Entretanto, o novo cartão de visita possibilita ambos. Trata-se de um CD, o qual corresponde ao formato do cartão de visita e que, apesar disso, 'pode ser colocado e lido num leitor de CD's. 0 cartão de visita transforma-se então num cartão de visita-CD.

Como é conhecido, um leitor de CD’ s vulgar apresenta um espigão accionador central, um meio circular para centrar, no qual é colocado um CD. A centragem do leitor centra o CD colocado, sendo o leitor de CD' s accionado através do espigão de accionamento. Durante o funcionamento, o CD encontra-se introduzido dentro e sobre uma pequena almofada de ar na centragem do leitor de CD's, sendo accionado através do espigão e do apoio central. Para que possam ser utilizados CD's e mini-CD's normais no mesmo leitor, a centragem dos CD’s é realizada em dois andares para os dois diâmetros diferentes. O accionamento e a centragem cncontram-so, tal 3

como é sabido, separados mecanicamente um do outro, para que os CD’s não sejam sobrecarregados e danilicados mecanicamente na zona da sua abertura de accionamento. Já foram até agora produzidos alguns CD's, com certas formas diferentes do disco circular, para efeitos de publicidade. Todavia estes apresentam uma forma na qual o bordo corresponde em vários locais sempre ao perímetro normal do CD. Quando tais CD's são colocados no leitor, o espigão accionador engrena na reentrância de accionamento central do CD, apoiando-se com vários pontos do seu perímetro dentro do bordo de centragem, na centragem do leitor. Estes CD's são designados como "shaped CD" {CD perfilado) . A sua forma é fresada de um CD arredondado normal.

Um CD com a dimensão e forma de um cartão de visita é todavia demasiado pequeno, para ficar colocado na centragem do leitor. Ele não corresponde de modo nenhum ao formato do CD normal ou mini-CD. 0 problema decisivo é a centragem no leitor de CD's normal. Isto é entretanto resolvido, realizando o cartão de visita como CD-ROM, com a forma de cartão de visita, sendo dotado com meios apropriados para a centragem no leitor de CD1s.

Na figura 1 encontra-se representado, visto da parte inferior, um cartão de visita 1 de acordo com a invenção. Apresenta um formato vulgar nos cartões de visita. Sendo produzido como um vulgar CD, do mesmo material e do mesmo género. No centro encontra-se realizada uma reentrância de accionamento 11, a qual se encontra rodeada por uma zona de apoio 15. A isto encontra-se ligado a zona de dados 14 onde se podem gravar dados legíveis num leitor de CD1s. Num círculo, encontram-se proporcionados vários, aqui de preferência quatro, ressaltos de centragem 13. Os ressaltos de centragem 13 encontram-se de tal modo proporcionados, que quando o cartão de visita é colocado num leitor de CD’s, os ressaltos de ceulrayem 13 se apoiam no degrau de centragem 23 4

(veja figura 2) mantendo o cartão de visita centrado. Os meios para centragem no leitor de CD's poderiam compreender alternativamente às várias saliências ou ressaltos 13 dos dois lados e simétricos às reentrâncias de accionamento 11, rebordos de centragem 13a. Na figura 2, tal encontra-se representado somente num lado. Estes descrevem cada um, um sector circular, em que o raio se encontra de tal modo escolhido, que os bordos externos dos rebordos de centragem 13a se apoiam, com um mínimo de espaço de manobra, no apoio de centragem 23.

Na figura 2 encontra-se colocado um cartão de visita 1 de acordo com a invenção, na gaveta 20 de um leitor de CD’s 2. Encontra-se representado pelo corte A-A de acordo com a figura 1. É visível que a gaveta do leitor 20 apresenta um primeiro apoio de centragem 22 para CD's normais e um segundo apoio de centragem 23 para mini-CD's. O espigão de accionamento 21 e apoio de accionamento 21' do leitor e reentrância de accionamento 11 do cartão de visita encontram-se somente esboçados dado que não se encontram dentro do corte A-A. O cartão de visita 1 encontra-se colocado entretanto com os seus meios de centragem 13, 13a salientes para baixo, no bordo de centragem 23 para mini-CD's do leitor. Isto garante uma centragem segura do cartão de visita 1 no leitor. Simultaneamente, encontra-se apoiado naturalmente sobre o apoio de accionamento 21', salientando-se o espigão de accionamento 21 através da reentrância de accionamento 11. Durante a rotação do cartão de visita, forma-se uma almofada de ar mínima entre o cartão de visita e a gaveta em relação ao bordo de centragem 23. Deste modo, o cartão de visita ao ser colocado no leitor é centrado de modo visível e sem entraves, sendo que durante o andamento este não é sobrecarregado mecanicamente. A produção da forma tem lugar, entretanto, não através de fresagem da forma de um CD completo, mas sim através de um processo de puncionagem. Deste modo, podem 3er produzidos num 5

único passo de trabalho a forma e os meios para a centragem do cartão de visita-CD. Para que a forma no perímetro possa ser cortada sem arestas e deste modo possam ser formados os ressaltos de centragem, o processo de puncionagem tem que a decorrer lentamente, para que durante a produção dos ressaltos de centragem 13 tenha lugar uma deformação, mas sem estalar. Neste caso, os ressaltos de centragem 13 são deformados através de cunhos pequenos na ferramenta de puncionagem, lentamente, sendo pressionados para baixo, deformando plasticamente o material. Nesta ocasião, surgem naturalmente do lado superior 12 em que se pode imprimir, sinuosidades 13' mínimas. Durante o processo de puncionagem, é por um lado puncionada a forma e por outro lado o material na zona de formação dos ressaltos de centragem 13 é somente deformado. Este processo torna possível produzir o cartão de visita como cartão de visita-CD num único processo de trabalho, sendo por isso de realização económica e cuidadosa. Naturalmente que também é possível colar os ressaltos de centragem no lado inferior 12 num processo de trabalho separado.

Sobre o lado superior, o cartão de visita pode, tal como até agora, ser normalmente impresso com o nome, endereço e dados adicionais. Do lado inferior, o lado dos dados, trata-se de um CD normal, no qual podem ser gravados dados que se podem ler num computador. Por exemplo, pode ser gravado o perfil de uma empresa, um catálogo da empresa e informações semelhantes, inclusive multimédia. Também é possível gravar no mesmo um programa completo de computador. Como exemplo pode-se mencionar o acesso automático a um computador ou a uma página pessoal de uma empresa. A técnica para a produção do cartão de visita 1 e a colocação dos ressaltos de centragem 13 torna possível realizar o cartão de visita em qualquer forma aproximada, quer dizer com um contorno externo qualquer aproximado, dado que num leitor o mesmo é centrado pela ressalto de centragem 13 e nâo pelo 6 perímetro externo. Por exemplo, um tal cartão de visita pode apresentar o contorno externo da chancela de uma empresa.

Lisboa, 9 de Maio de 2001

ENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDCÍSTRÍAL

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Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Cartão de visita (1) de plástico com um lado superior (12') onde se imprimem directamente informações visuais legíveis, em que o lado inferior (12) do cartão de visita (1) se encontra dotado com dados reprodutíveis óptica ou acusticamente num leitor de CD’ s dotado com meios electrónicos, com uma gaveta do leitor com apoio de centragem (23) para mini-CD's, caracterizado por, o cartão de visita (1) apresentar do lado inferior (12) meios que se salientam para baixo, para o seu apoio de centragem durante a colocação na gaveta do leitor de CD’ s (2) , que com os seus bordos externos que se encontram sobre um sector circular, se apoia no apoio de centragem (23) da gaveta para mini-CD's do leitor (2).
2. Cartão de visita de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os meios para a colocação centrada no leitor de CD’s, compreenderem vários ressaltos de centragem (13) que, do lado inferior (12) , se salientam para baixo, em que os ressaltos de centragem (13) se encontram de tal modo proporcionados, que quando o cartão de visita se encontra colocado no leitor de CD's (2), se encontram no mínimo próximos do apoio de centragem (23) para mini-CD's.
3. Cartão de visita de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os meios para colocação centrada no leitor de CD’s, compreenderem vários rebordos de centragem (13a) que, do lado inferior (12) , se salientam para baixo, em que os rebordos de centragem (13a) se encontram de tal modo proporcionados, que quando o cartão de visita se encontra colocado no leitor de CD’ s (2), se encontram no mínimo próximos do apoio de centragem (23) para mini-CD's. 1
4. Cartão de visita de acordo com as reivindicações 2 ou 3, caracterizado por os ressaltos de centragem (13) ou os rebordos de centragem (13a) serem realizados através de deformação plástica.
5. Cartão de visita de acordo com as reivindicações 2 ou 3, caracterizado por os ressaltos de centragem (13) ou os rebordos de centragem (13a) se encontrarem colados do lado inferior (12) 4
6. Cartão de visita de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por apresentar no perímetro qualquer forma como contorno externo.
7. Cartão de visita de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a forma ser realizável através de um processo de puncionagem de um CD.
8. Cartão de visita de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por os ressaltos de centragem (13) ou os rebordos de centragem (13a) e a forma serem realizáveis no mesmo processo de puncionagem

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