BR102012010281A2 - Processo de preparação de um suporte de cartão contendo um minicartão com microcircuito e um corpo envolvente ,e, suporte de cartão - Google Patents

Abstract

Processo de preparação de um suporte de cartão contendo um minicartão com microcircuito e um corpo envolvente, e , suporte de cartão processo de preparação de um suporte de cartão contendo um minicartão com microcircuito (2) e um corpo envolvente (3) ao qual minicartão é ligado por prendedores (5) destinados a serem rompidos quando de um destacamento do minicartão em face deste corpo envolvente, de acordo com o qual se demilita o contorno do minicartão dentro do suporte por recorte de fendas ao longo deste contorno dispondo prendedores ligando este minicartão ao corpo envolvente , caracterizado pelo fato de que se prepara o suporte de cartão de um material à base de celulose , que se confere vantajosamente aos prendedores (5) uma forma compacta, e que se efetua um esmagamento sem recorte (7) destes prendedores nas zonas onde é desejado que estes se rompam no momento do futuro destacamento.

Description

“PROCESSO DE PREPARAÇÃO DE UM SUPORTE DE CARTÃO CONTENDO UM MINICARTÃO COM MICROCIRCUITO E UM CORPO ENVOLVENTE, E, SUPORTE DE CARTÃO” A invenção refere-se a um cartão com chip cujo corpo de cartão apresenta uma grande facilidade de reciclagem. A utilização de materiais diferentes de PVC (ou mesmo o PVC-ABS) é um grande desafio para o mundo de cartões com chip, notadamente para evitar o destacamento de ácido clorídrico durante a reciclagem dos corpos de cartão.

No presente contexto, um cartão com chip inteligente (também conhecido como cartão com microcircuito) é uma entidade eletrônica incluindo um microcircuito tomado solidário de um suporte, cuja forma e dimensões são, na prática, definidas por normas, de modo a permitir a sua implantação em aparelhos destinados a receber tais entidades. Esses cartões com chip tinham principalmente no passado, um formato chamado "cartão de crédito" ou ID-1 (utiliza-se às vezes a designação de 1FF para “primeiro fator de forma"), mas formatos menores tiveram a tendência a se generalizar, notadamente para aplicações telefônicas (minicartões GSM de formato ID-000, às vezes designado por 2FF) ou mesmo mais recentemente minicartões ainda menores (por exemplo, os minicartões às vezes chamados de microcartão, ou mini-UICC, cujo formato é também designado por 3FF). Na prática, os pequenos cartões são fabricados, inclusive do ponto de vista da implantação de funções dentro de um suporte maior, por exemplo, dentro de suportes tendo o formato ID-1, sendo circundados por pré-recortes, enquanto são ligados ao suporte por prendedores destinados a ser posteriormente rompidos, o mais frequentemente, no momento da colocação em serviço.

Compreende-se facilmente, que a ruptura de tais prendedores deve deixar porções residuais tão pequenas quanto possível, o que significa que esta ruptura deve ser tão nítida quanto possível. Além disso, eventuais porções residuais devem permanecer no espaço ocupado do corpo do cartão, o que conduziu a se prever que as zonas de ruptura de prendedores estejam localizadas em zonas em recesso em relação ao contorno de tal corpo de cartão; isto é notadamente descrito no documento EP - 1405260, que preconiza uma configuração na qual o minicartão é ligado ao corpo envolvente por um prendedor em V (mais precisamente em forma de corte com um estreitamento bem marcado ao nível da base deste prendedor, no interior do contorno do minicartão) e uma zona frangível alongada localizado ao longo de um lado pequeno afastado deste prendedor. De fato, existem várias formas para causar a ruptura dos prendedores ligando um minicartão no corpo envolvente, com a configuração acima: - pode-se agir sobre o lado de cima, com um dedo pressionando sobre a face superior do cartão (a em que se abre na prática o microcircuito), de modo a romper o primeiro prendedor V, em seguida a zona frangível alongada, - pode-se agir sobre o lado de baixo, com um dedo pressionando sobre a face inferior do cartão (a oposta àquela em que se abre o microcircuito), de modo a romper, bem como, a princípio o prendedor em V depois a zona frangível alongada, - com um dedo que apoia a princípio sobre o minicartão perto do prendedor em V, depois sobre este minicartão próximo da zona alongada.

No caso do corpo do cartão de material plástico, tal como PVC, as zonas de ruptura estão localizados em avanço por ranhuras previstas nos prendedores (ver documento EP - 1 050 018) ou por uma redução muito localizada da largura destes prendedores (ver documento EP - 1.405.260 já citado).

Compreende-se que a escolha de um material diferente de tal material plástico deve levar em conta a exigência acima. Já foi proposto realizar os corpos do cartão com chip por sobreposição de camadas de papel. Assim, o documento US - 5.888.624 propôs um corpo de cartão formado em uma ou mais camadas de papel ou papelão, em que uma cavidade, eventualmente delimitada por uma fileira, é formada por corte ou fresagem para receber um módulo comportando um microcircuito. Outra técnica é proposta no documento US - 7069652, ou componentes de um módulo são divididos em áreas pré-recortadas de pelo menos duas folhas, que são, em seguida, laminadas em conjunto. O documento DE - 199 21 525 também menciona o uso de papel ou cartão para fazer cartões de chips. Especificamente, este documento descreve várias configurações de minicartões integrados a um corpo de formato maior, empregando folgas destinadas a receber um dedo no momento do destacamento dos minicartões do corpo; o minicartão pode ter a mesma espessura que o corpo associado, ou ter uma espessura menor, caso em que o minicartão pode ser colado de uma maneira reversível no fundo de uma cavidade. Neste último caso, é proposto que o corpo seja formado de duas camadas, uma das quais comporta o minicartão em questão; a cavidade recebendo o minicartão pode ser formada por recorte (em uma das camadas) e perfuração (na outra camada).

Um problema encontrado com o corpo do cartão à base de papel ou de papelão, isto é, com base em fibras de celulose, é que a ruptura dos prendedores ligando um minicartão ao corpo envolvente o mesmo pode se traduzir por rasgamentos destas fibras, em zonas exteriores a estes prendedores, mesmo no caso de prendedores tendo a geometria recomendada no documento EP - 1.405.260 já citado, com o risco de que porções do corpo permaneçam presas ao minicartão. E necessário, então, prever um recorte para conferir ao minicartão um aspecto visual aceitável para os clientes.

Note-se que a norma ISO 7816 exige que as eventuais rebarbas não ultrapassem mais de 100 mícrons fora do contorno teórico do minicartão.

Por analogia com o que foi feito no caso do corpo de cartão de material plástico (tanto para o corpo do minicartão como para o corpo envolvente), é provável proporcionar entalhes nos prendedores, de preferência em ambos os lados do corpo do minicartão, para confinar com a maior precisão possível a futura ruptura dos prendedores; o problema é, contudo, que isto impõe alcançar o ajuste fino do movimento das lâminas de corte de modo que elas penetram suficientemente, mas não muito, na espessura do cartão de grande formato ao longo do contorno do minicartão (que pode ser necessário conservar uma espessura sem cortes de apenas 150 mícrons), especialmente como o interesse de uma produtividade satisfatória impõe que tais pré-cortes tenham ocorrido simultaneamente sobre todas as zonas destinadas a serem rompidas. A invenção tem por objeto um processo de preparação de uma suporte de cartão à base de fibras de celulose, notadamente de papel, em que é pré-cortado um mini-cartão com microcircuito ligado a um corpo envolvente por prendedores destinados a ser rompidos, que requer poucas regulações no que diz respeito à configuração dos prendedores, minimizando ao mesmo tempo as rebarbas no momento da ruptura destas zonas. A invenção tem igualmente por objeto a cartão de grande formato contendo um minicartão destinado a ser destacado sem rebarba A invenção propõe a este efeito um processo de preparação de um suporte de cartão contendo um minicartão com microcircuito e um corpo envolvente ao qual o minicartão é ligado pelos prendedores destinados a serem rompidos quando de um destacamento do minicartão frente ao corpo envolvente, de acordo com o qual se delimita o contorno do minicartão dentro do suporte por recorte de fendas ao longo deste contorno dispondo, ao mesmo tempo, prendedores ligando este minicartão ao corpo envolvente, caracterizado pelo fato de que se prepara o suporte do cartão de um material à base de celulose, e que se efetua um esmagamento sem corte destes prendedores nas zonas em que se deseja que estes se rompam no momento do futuro destacamento. O material considerado sendo na prática papel, compreende-se que sua porosidade é tal que ele é sensível a qualquer impacto, então se pode facilmente marcá-lo por esmagamento quando o papel é marcado, ele é facilmente dobrável ou mesmo destacável (sem rasgamento interno das camadas de fibras de celulose), o que permite bem controlar a ruptura futura.

Uma vez que as fibras de celulose são marcadas sem ser cortadas, o risco de que o minicartão se destaque inadvertidamente é minimizado favorecendo ao mesmo tempo claramente que a ruptura ocorra nestas zonas de esmagamento.

Pode-se notar que os esforços a aplicar para marcar assim o papel são de baixo nível, e não requerem, portanto, equipamento particularmente potente.

De modo preferido, confere-se aos prendedores uma forma compacta, isto é, localizada de um ponto quase- pontual. Compreende-se, com efeito, que o rasgamento dos prendedores será tanto mais fácil e, portanto, controlável, que as zonas de rasgamentos destes são curtas, paralelamente ás fendas.

De modo preferido, os prendedores têm uma conformação em V, com uma parte de largura mínima localizada no interior do contorno do minicartão. Isso também contribui para confinar os locais de futuras rupturas, favorecendo o respeito às restrições das normas em questão de eventuais rebarbas.

Os prendedores são com vantagem em número baixo, por exemplo, em número de três (na prática, eles são pelo menos em número de três para manter o minicartão no plano do suporte do cartão), mas de modo preferido, elas são em número de quatro, o que apareceu dar um bom compromisso para minimizar o risco de destacamento intempestivo do minicartão durante as operações de personalização e de acondicionamento em sacos, facilitando ao mesmo tempo o destacamento, quando for desejado. Assim, quando o minicartão tem uma forma retangular (o que é um caso de grande importância prática), ele é vantajosamente ligado ao corpo envolvente por dois pares de prendedores divididos sobre dois lados opostos do minicartão, por exemplo, os dois lados os mais curtos (o que favorece o destacamento).

Por razões de produtividade, é vantajoso que se efetue simultaneamente o esmagamento das referidas zonas de prendedores. Graças ao princípio de esmagamento sem corte, essas esmagamentos simultâneos podem ser realizados sem implicar configurações complexas.

De modo preferido, esmaga-se as referidas zonas dos prendedores a uma taxa de esmagamento compreendida entre 40% e 60%, o que é um bom compromisso entre manter o minicartão no corpo envolvente e a facilidade de destacamento, no devido tempo desejado.

De modo preferido, efetua-se o esmagamento das referidas zonas dos prendedores, por meio de, pelo menos, uma lâmina cuja porção se estende paralelamente ao suporte do cartão, e cujo perfil tem dois lados inclinados separados por pelo menos uma aresta de ângulo compreendida entre 100° e 140°. Este ângulo de aresta é preferivelmente igual à cerca de 120° (+/-5°). Tais ângulos obtusos demonstraram permitir, de modo confiável, um esmagamento sem corte.

De modo preferido, os flancos inclinados são simétricos um do outro em relação a um plano médio da lâmina, o que favorece a obtenção de um esmagamento grande, sem correr o risco de corte inadvertido.

De acordo com uma primeira forma de realização vantajosa da lâmina, os flancos inclinados são separados por uma única aresta, é defronte desta que se obtém o esmagamento máximo.

De acordo com uma segunda forma de realização vantajosa da lâmina, a porção da lâmina comporta uma bandeja separando os flancos inclinados e à qual ela está ligada por duas arestas. Isto favorece a obtenção de um esmagamento maior sem correr o risco de corte intempestivo. De modo preferido, a largura da bandeja é inferior a um terço da espessura do suporte do cartão.

Notou-se ser mais importante controlar o ângulo da aresta do que o ângulo entre os flancos inclinados, o valor de 120° para o ângulo de aresta tendo aparecido como sendo bem adequado em cada uma das configurações, existindo uma ou duas aresta (s). O esmagamento pode ser efetuado por meio de uma lâmina única agindo ao encontro de uma prensa-vazia plana. No entanto, vantajosamente, efetua-se o esmagamento entre duas lâminas com as porções sendo dispostos face a face de cada lado do suporte do cartão. Isto permite dividir o esmagamento de ambos os lados da parte mediana da espessura do suporte do cartão. Da mesma forma, para assegurar uma boa distribuição do esmagamento de ambos os lados desta parte mediana, as porções das lâminas são vantajosamente configurações simétricas em relação ao suporte do cartão.

Como indicado anteriormente, a invenção visa notadamente o caso dos cartões de acordo com a norma ISO 7816, com um suporte de formato ID-1 e uma espessura de 760 mícrons. Em tal caso, de grande importância prática, as lâminas tem vantajosamente cursos de 170 a 230 micros na espessura deste suporte (o que corresponde às taxas de 40% a 60%, acima citadas). A invenção propõe, por outro lado, um suporte de cartão obtido pelo processo acima citado, a saber, um suporte de cartão contendo um minicartão com microcircuito e um corpo envolvente ao qual o minicartão está ligado por prendedores destinadas a ser rompidos quando de um destacamento do minicartão frente a este corpo envolvente, o contorno do minicartão sendo delimitado dentro do suporte por fendas ao longo deste contorno sendo separadas por prendedores ligando este minicartão ao corpo envolvente, caracterizado pelo fato de o suporte do cartão é um material à base de celulose, e os prendedores apresentam zonas de esmagamento sem recorte em locais onde é desejado que estes se rompam no momento do futuro destacamento.

Como previamente, a forma dos prendedores é com vantagem compacta.

De modo preferido, as zonas de esmagamento tem uma taxa de esmagamento compreendida entre 40% e 60%.

Objetos, características e vantagens da invenção aparecerão a partir da descrição seguinte, dada a título de exemplo não limitativo, dada nos desenhos anexos nos quais: - A Figura 1 é uma vista de topo de um suporte de cartão de acordo com a invenção, - A figura 2 é uma vista ampliada de detalhe A da figura 1, - A figura 3 é uma vista em corte ao longo da linha BB na Figura 2, - A figura 4 é uma vista em elevação de uma outra lâmina de esmagamento adaptada à realização do processo da invenção, - A figura 5 é uma vista em elevação de outra lâmina e esmagamento adaptada á realização do processo da invenção, - A Figura 6 é um esquema de realização do processo da invenção com uma única lâmina de esmagamento, e - A Figura 7 é um outro esquema de realização do processo da invenção, com duas lâminas de esmagamento. A figura 1 representa um suporte de cartão, designado por 1 em seu conjunto. Esta suporte contém um minicartão com microcircuito 2 e um corpo envolvente cujo minicartão é adaptado para ser destacado, no devido tempo. O contorno deste minicartão é determinado por fendas estreitas atravessantes 4, 5 separadas por prendedores ligando o minicartão ao corpo envolvente 3. O microcircuito (não mostrado) é conhecida per se, e ocupa uma zona predeterminada no minicartão, este último pode ser um minicartão de um formato normalizado, como o dos minicartões SIM para telefones celulares (Estes cartões são por vezes chamados pela designação de minicartões GSM ou cartões de formato 2FF) ou mesmo cartões ainda menores (mini-UICC) cujo formato é referido sob a designação 3FF.

Em geral, mas isto não é imperativo, os cartões mais difundidos têm uma forma globalmente retangular (com cantos arredondados) com, no caso dos cartões menores, um canto cortado destinado a servir como uma chave quando de sua colocação em serviço.

Para lembrete, os cartões de microcircuitos têm classicamente uma espessura de 760 mícrons, e - para os cartões ID-1 ou 1FF, um comprimento de 85,6 mm e uma largura de 54 mm, - para os cartões ID-000 ou 2FF, um comprimento de 25 mm e uma largura de 15 milímetros, - para os cartões mini-UICC, ou microcartões ou 3FF, um comprimento de 15 mm e uma largura de 12 mm.

Deve notar-se que o microcircuito tem geralmente as mesmas dimensões quaisquer que sejam as dimensões do cartão considerado, o que explica que seja clássico fabricar um cartão de formato pequeno dentro de um suporte de formato maior, usando técnicas de fabricação bem dominadas para este formato maior.

De acordo com um aspecto da invenção, o suporte do cartão 1 é, fora do microcircuito, de um material à base de celulose (mais especificamente à base de fibras de celulose), tipicamente de papel ou mesmo de papelão.

Os prendedores ligando o minicartão 2 ao corpo envolvente se destinam a ser rompidos no momento de assegurar o destacamento deste minicartão frente a este corpo 3.

Ao contrário dos prendedores habituais no caso em que o material do suporte do cartão é um material plástico tal como PVC, os prendedores 5 são aqui vantajosamente compactos (pode também dizer que eles são pontuais, isto é, localizados de modo quase pontual); em tal caso, não existem prendedores ao longo do contorno do minicartão para uma grande proporção do comprimento de um lado. Em outras palavras, os prendedores têm, com vantagem, uma largura (onde eles se destinam a ser rasgados), que é da mesma ordem que seu comprimento (que corresponde à largura das fendas que eles separam).

Estes prendedores são no exemplo aqui representado em número de quatro, em dois pares dispostos nos lados pequenos, aqui de modo simétrico em relação a um eixo transversal do minicartão (não representado). Naturalmente, o número destes prendedores pode ser mais baixo (por exemplo, três) ou superior. Eles poderíam também estar situados nos lados grandes do minicartão.

De acordo com outro aspecto da invenção cada prendedor compreende zonas de esmagamento sem recorte em locais onde é desejado que estes se rompam no momento do futuro destacamento.

Isto é mostrado nas Figuras 2 e 3 que mostram em maiores detalhes o prendedor superior à esquerda do suporte de cartão Figura 1.

Na prática, o rasgamento é desejado na junção do prendedor ao minicartão, de modo que a zona de esmagamento está localizado neste local.

De modo conhecido, para minimizar o risco que permanece após a ruptura de uma rebarba susceptível de ultrapassar o contorno do minicartão, o prendedor 5 é, de preferência, em sua junção com o minicartão (à direita na Figura 2), limitado por porções de fendas 4A encurvadas para o interior do minicartão, além disso, este prendedor possui vantajosamente uma mínimo de largura no interior deste contorno, tendo globalmente uma forma em V, cujo vértice é dirigido para o interior do minicartão, esta forma de V pode ser bordejada por contornos sensivelmente retilíneos (ver Figura 2), mas também pode ser arredondada, de modo a conferir ao prendedor uma forma de taça. No entanto, pode-se, em variante, usar apenas prendedor de forma retangular, se o risco de rebarbas não for considerado como sendo realmente irritante, ou se o material escolhido é tal que o rasgamento quando do destacamento fica confinado à área de esmagamento. A zona de esmagamento é designada pela referência 7. Ela está aqui situada principalmente no interior do contorno do minicartão, através da zona de junção do prendedor a este minicartão. Mais precisamente (ver Figuras 2 e 3 em conjunto), esta zona de esmagamento apresenta um sulco de esmagamento máximo 7A localizado no interior do contorno, sendo delimitado por flancos inclinados 7B de conexão às porções do prendedor e do minicartão que não são esmagadas. E importante notar que, nesta zona 7, o material constitutivo do minicartão (fora do microcircuito), o prendedor e o corpo envolvente 3, é esmagado e não cortado, não há nenhuma remoção de material, nem de seção das fibras que constituem a celulose. A falta de corte permite evitar regulagens complicadas no funcionamento das ferramentas de esmagamento; pode-se notar que o fato de que não ocorre recorte também tem a vantagem de não danificar a aparência visual do suporte do cartão no nível dos prendedores. A taxa de deformação está de preferência entre 40% e 60%, o que representa um bom compromisso entre uma boa fragilidade da zona de prendedor assim esmagada, e a garantia de manter a ligação entre o minicartão e o corpo envolvente durante a operação de esmagamento e como o destacamento não é provocado deliberadamente. Uma taxa de esmagamento levemente inferior a 50% (por exemplo, 45%) apareceu ser particularmente apropriada.

Para garantir o esmagamento sem recorte da zona do prendedor onde se deseja produzir o rasgamento quando do destacamento, utiliza-se uma lâmina de esmagamento cuja porção, destinada a se estender paralelamente ao suporte do cartão, não apresenta nenhuma aresta tendo um ângulo agudo. Vantajosamente, esta porção não apresenta ângulo de aresta inferior a 100° (como irá aparecer mais tarde, pode haver uma ou duas arestas). Além disso, verificou-se, para assegurar uma localização adequada da zona de esmagamento, de modo a obter um sulco estreito, que este ângulo de aresta não seja superior a 140 °. Um valor de 120 ° apareceu ser inteiramente apropriado.

Em variante não representada, a porção da lâmina é arredondada (em termos gráficos, a lâmina é sem corte).

Duas configurações são mostrados nas Figuras 4 e 5. A figura 4 mostra uma lâmina 20, cuja porção apresenta dois lados inclinados 21 e 22 separados por uma aresta 23, esta lâmina comporta, portanto, uma única aresta. Esta configuração favorece a formação de um sulco de esmagamento muito estreito, apropriado para bem guiar o rasgamento no momento do destacamento do minicartão.

No exemplo representado, os dois flancos 21 e 22 são simétricos em relação a um plano mediano da lâmina (não representado). Altemativamente, notadamente se se quer situar o sulco de esmagamento mais próximo do minicartão, pode-se prever que o flanco destinado a formar a ligação do sulco ao minicartão seja mais acentuado que o outro. O ângulo da aresta formado pelos flancos inclinados é notado a. Como indicado acima, este ângulo é, com vantagem, da ordem de 120 °. A figura 5 representa uma lâmina 30 comportando dois flancos inclinados 31 e 32, separados por uma bandeja 33, de modo que há duas arestas 34 e 35. A largura desta bandeja está, na prática, compreendida lA e 3Λ da espessura da lâmina; ela é, por outro lado, vantajosamente escolhida para ser inferior a um terço da espessura do suporte do cartão em que um sulco de esmagamento deve ser formado (a título de exemplo, para uma espessura de suporte do cartão de 760 mícrons, a bandeja terá vantajosamente uma largura de, no máximo, 200 mícrons).

Se o ângulo entre os flancos inclinados é denotado β, parece conveniente escolher um valor de β significativamente inferior ao do ângulo ct ângulo da lâmina 20, assim um valor de 60 ° (seja, a metade d) pareceu ser completamente apropriado. Pode-se notar que, com tal valor, o ângulo entre cada flanco 31 ou 32 e o patamar é da ordem de 120 °, o que justifica o fato de se ter indicado acima uma condição sobre o ângulo de aresta independentemente do número de aresta. O esmagamento da zona 7 é obtido por um movimento transversal da lâmina em relação ao plano do suporte de cartão, através do prendedor. A figura 6 representa uma configuração onde a este esmagamento é obtido por meio de uma única lâmina (aqui a lâmina 30 da Figura 5). O suporte do cartão 1 (onde uma folha em que se delimitará posteriormente o suporte de cartão) é posicionado sobre uma bandeja de suporte 40: ele é, por exemplo, adaptado para circular ao longo desta bandeja por meio de uma ou mais correia (s). Isto pode ser notadamente o caso quando o suporte do cartão ainda não está destacado frente a um suporte maior, por exemplo, uma faixa. Em variante, os suportes de cartão podem ser dispostos pela parte de topo.

De modo vantajoso, para evitar uma deformação da folha quando do esmagamento, um bloco 50 chamado prensa vazia é adaptado para abaixar para manter o suporte de cartão 1 quando do esmagamento: a lâmina é normalmente retraído em configuração de repouso, o que evita qualquer risco de arranhar os suportes de cartão por esta lâmina, é apenas quando da operação de esmagamento que se faz descer a lâmina. Compreende-se que o controle da distância da qual a lâmina está saliente em relação à superfície inferior do bloco determina a taxa de esmagamento que será obtida (a taxa de esmagamento pode ser levemente inferior à relação desta distância em projeção à espessura do suporte 1, levando em conta uma leve elasticidade do papel). A figura 7 representa uma outra configuração onde o esmagamento é assegurado entre duas lâminas cujas porções são dispostas de cada lado oposto do suporte do cartão, no exemplo aqui considerado, as lâminas são simétricas em relação a cada o outro, cada semelhante à lâmina 20 da Figura 4. Altemativamente, você pode usar uma lâmina de lâmina 20 e 30.

Compreende-se que o fato de assegurar o esmagamento a partir de cada uma das faces do suporte permite minimizar o risco para uma dada taxa de esmagamento, existe um recorte intempestivo.

Como previamente, a lâmina superior 20 é associada a um bloco de retenção 51 (prensa vazia), que contém normalmente esta lâmina e que se abaixa no momento do esmagamento. Quanto à lâmina inferior, ela desliza de modo a se salientar frente da superfície superior da bandeja de suporte 50 (ou de uma prensa vazia disposta no seu interior). Compreende-se que a taxa de esmagamento é determinada pela soma das distâncias sobre as quais as lâminas vêm em projeção.

Para um suporte de cartão de papel de uma espessura igual a 760 mícrons, a distância de penetração da lâmina ou das lâminas quando existem duas, está compreendida vantajosamente entre 170 mícrons e 230 mícrons, o que corresponde à taxa de esmagamento de 40% a 60% acima mencionada.

Na prática, os prendedores compactos aqui considerados tem uma largura de 1 a 5 mm e a lâmina (ou as lâminas) tem (têm) uma espessura de 0,3 mm a 1 mm.

As lâminas são com vantagem de aço. Compreende-se que, porque estas lâminas são destinadas a esmagar sem cortar, elas sofrem um desgaste fraco. O suporte de papel pode ter sido formado de uma única folha; ele pode, em variante, ser formado de duas folhas com vantagem de espessuras idênticas, por exemplo, 360 mícrons, coladas uma na outra por uma camada adesiva, cuja espessura é de 40 mícrons, por exemplo, (onde um total de 760 mícrons).

Com vantagem, o conjunto dos prendedores é objeto de um esmagamento em uma única operação.

Compreende-se que a invenção é mais particularmente adaptada aos suportes nos quais são precortadas minicartões de tipo 3FF, cujas dimensões excedem um pouco as do microcircuito (ou, mais precisamente, o módulo no qual este microcircuito faz parte, de modo bem conhecido).

Claims (17)

1. Processo de preparação de um suporte de cartão contendo um minicartão com microcircuito (2) e um corpo envolvente (3) ao qual o minicartão está ligado por prendedores (5) destinados a serem rompidos quando de um destacamento do minicartão frente ao corpo envolvente, de acordo com o que se delimita o contorno do minicartão dentro do suporte por recorte de fendas (4) ao longo deste contorno, dispondo, ao mesmo tempo, de prendedores ligando este minicartão ao corpo envolvente, caracterizado pelo fato de se prepara o suporte de cartão de um material (1) à base de celulose, e que se efetua o esmagamento sem corte (7) destes prendedores nas zonas onde é desejado que esses se rompam no momento do futura destacamento.

2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que confere aos prendedores (5) uma forma compacta.

3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que os prendedores (5) têm uma conformação em V, com uma parte da largura mínima situada no interior do contorno do minicartão.

4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o minicartão tendo uma forma globalmente retangular situa-se os prendedores (5) em dois pares divididos sobre dois lados opostos do mesmo.

5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que se efetua simultaneamente o esmagamento das referidas zonas de prendedores.

6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que se esmaga as referidas zonas dos prendedores a uma taxa de esmagamento compreendida entre 40% e 60%.

7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de se efetua o esmagamento das referidas zonas dos prendedores por meio de pelo menos uma lâmina (20, 30), cuja porção se estende paralelamente ao suporte do cartão, e cujo perfil comporta dois flancos inclinados (21, 22, 31, 32) separados por pelo menos uma aresta (23, 34, 35) de ângulo compreendido entre 100 ° e 140 °.

8. Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o ângulo de aresta é de 120 °.

9. Processo de acordo com a reivindicação 7 ou a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de os flancos inclinados são simétricos um do outro em relação a um plano médio da lâmina.

10. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 9, caracterizado pelo fato de os flancos inclinados são separados por uma única aresta.

11. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 9, caracterizado pelo fato de a porção da lâmina compreende uma bandeja (33) separando os flancos inclinados e no qual ele está ligado por duas arestas.

12. Processo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de a largura da bandeja é de menos de um terço da espessura do suporte de cartão.

13. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 12, caracterizado pelo fato de que se efetua o esmagamento entre duas lâminas das quais as porções são dispostos face a face de cada lado do suporte de cartão.

14. Processo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de as porções das lâminas têm configurações simétricas em relação ao suporte do cartão.

15. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 14, caracterizado pelo fato de o suporte do cartão tem uma espessura de 760 mícrons e as lâminas têm cursos 170 a 230 mícrons na espessura deste suporte.

16. Suporte de cartão (1) contendo um minicartão com microcircuito (2) e um corpo envolvente (3) ao qual o minicartão é ligado por prendedores (5) destinados a serem rompidos quando de um destacamento do minicartão frente a este corpo envolvente, o contorno do minicartão sendo delimitado dentro do suporte por fendas (4) ao longo deste contorno sendo separadas por prendedores ligando este minicartão ao corpo envolvente, caracterizado pelo fato de que o suporte de cartão é feito de um material à base de celulose, a forma dos prendedores é compacto, e os prendedores apresentam zonas de esmagamento sem recorte (7) nos locais onde é desejado que estes se rompam no momento do futuro destacamento.

17. Suporte de cartão de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que as zonas de esmagamento tem uma taxa de esmagamento compreendida entre 40% e 60%.