PT98092B - Processo para a producao de uma ponta de fecho mecanico livremente formada e ponta de fecho mecanico assim produzida - Google Patents

Processo para a producao de uma ponta de fecho mecanico livremente formada e ponta de fecho mecanico assim produzida Download PDF

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Description

A presente invenção refere-se a sistemas de fecho mecânico apertáveis e, mais particularmente , a um pro cesso para a fabricação de um sistema de fecho que tem carac terísticas estruturais e de fecho aperfeiçoadas
Enquadramento Geral da Invenção
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Os sistemas de fecho mecânico reapertáveis são bem conhecidos na técnica. Tipicamente, esses sistemas de fecho compreendem dois componentes fundamentais: uma ponta que é unida a um substrato e encaixa num segundo componente compleâentar, com a forma de superfície de recepção. A superfície de recepção compreende, tipicamente, uma ou mais camadas de fios ou de fibras.
Uma parte saliente da ponta do sistema de fe cho mecânico, normalmente designada por meio de encaixe, penetra na superfície de recepção e encaixa em ou intercepta conjuntos de fios ou de fibras da superfície de recepção. A interferência mecânica e resultante e a obstrução física evi tam a saída da ponta da superfície de recepção até se aplicarem ao sistema forças de separação que ultrapassem ou a resistência de despeliculagem ou a resistência ao corte do sistema de fecho.
Os especialistas na técnica pretendem, frequentemente, escolher ou alterar as características de aperto do sistema de fecho mecânico de maneira a adaptá-lo à aplicação do sistema de fecho mecânico desejada. Em certas aplicações, a resistência ao corte do sistema de fecho torna-se importante (se não crítica) e o projectista pode pretender controlar a resistência mecânica de corte da ponta do
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 fecho mecânico de maneira a adaptá-la às necessidades dessas aplicações.
Por exemplo, os sistemas de fecho mecânico rea pertáveis podem ser usados em associação com artigos absorventes descartáveis, tais como fraldas. A Patente de Invenção Norte Americana No. 4 846 815, concedida em 11 de Julho de 1989 a Scripps, refere-se a uma fralda que tem um disposi tivo de fecho reapertável que oferece resistência às tensões de corte normalmente encontradas, e que é confortável e agra dável para a pele do utente. A Patente de Invenção Norte Americana No. 4 869 724, concedida em 26 de Setembro de 1989 a Scripps, refere-se a um artigo absorvente descartável com tiras de fita adesiva e fechos mecânicos reapertáveis utilizados em associação uns com os outros para possibilitar o reaperto do artigo absorvente descartável em volta do corpo do utente e permitir deitar fora a fralda depois de suja de forma conveniente.
Se se utiliza o sistema de fecho mecânico reapertável, em associação com um artigo absorvente descartável tal como uma fralda, é necessária uma resistência ao corte mínima para minimizar as hipóteses de o sistema de fecho mecânico se soltar durante a utilização , permitindo assim que a peçaseÍúasprarida,eventualmente,ou mesmo caia do utente . Es. ta ocorrência aumenta a probabilidade de a peça absorvente não conter apropriadamente as descargas de fluídos corporais que se pretende que sejam absorvidas pelo artigo absorvente descartável.
Se o artigo absorvente descartável for um produto para adultos incontinentes, os sistemas de fecho mecânico reapertáveis podem, do mesmo modo, ser utilizados vanta josamente, como se refere no Pedido de Patente de Invenção Norte Americana com o No. de Série 07/382 157, Caso Publicado No. F40, depositado em 18 de Julho de 1989 nos nomes de Gipson e col.. No entanto, ao contrário da necessidade, acima mencionada, de o sistema de aperto manter uma resistência mínima ao corte, um sistema de fecho mecânico utilizado con2
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 juntamente com um produto para adultos incontinentes pode precisar de ter apenas um valor máximo determinado de resistência ao corte.A diferença deve-se ao facto de o utente poder ter uma força manual ou uma destreza limitadas; e, se a resistência mecânica ao corte do sistema de fecho for demasiadamente grande, o utente pode não ser capaz de retirar convenientemente a peça absorvente descartável para inspeccionar o grau de sujidade ou realizar a troca rotineira dessa peça.
Ainda num outro tipo de aplicação, pode ser desejável ter um sistema de fecho mecânico que permita um certo deslizamento da ponta em relação à superfície de recepção numa direcção geralmente paralela ao plano da superfície de recepção e à direcção em que se pretende que se dê o encaixe do fecho.
Esse deslizamento lateral produz um sistema de fecho que é ligeiramente ajustável na posição relativa das pontas sobre a superfície de recepção, quando os dois componentes estão encaixados um no outro.
Outras características, tais como as caracterís ticas estruturais ou a geometria dos sistemas de fecho mecânico, podem também ser importantes. Qualquer especialista no assunto pode também querer adaptar estas características do sistema de fecho às necessidades. Por exemplo, a projecção lateral das pontas pode ser concebida de tal maneira que torne as pontas complementares em relação a uma superfície de recepção particularmente desejada. Outra característica estrutural, como seja o ângulo interno da ponta em relação ao substrato, influência a profundidade com que a ponta penetra na superfície de recepção. Assim, o projectista pode também pretender adaptar estas características da geometria do sistema de fecho em função das camadas e da resistência mecânica das fibras ou dos conjuntos de fios da superfície de recepção e da resistência ao corte pretendida do sistema de fecho.
Particularmente, verificou-se que há uma relaί
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25. JH·:,
Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/08 ção clara entre os ângulos internos das pontas em relação ao plano do substrato e a resistência ao corte do sistema de fecho. Além disso, há uma relação entre certos parâmetros do processo de fabricação e os ângulos internos das pontas que resultam de tais processos.
Por consequência, é objectivo da presente invenção proporcionar um processo para ajustar convenientemente as caracteristicas do fecho, particularmente a resistência mecânica ao corte das pontas de fecho mecânico, quando o sistema de fecho mecânico é produzido. É também objecto. vo da presente invenção proporcionar um processo para ajustar as saliências laterais das pontas de fecho mecânico e os ângulos internos das pontas de fecho mecânico em relação ao substrato durante a fabricação do sistema de fecho mecânico. É, finalmente, objectivo da presente invenção proporcionar uma ponta de fecho mecânico que possa deslizar lateralmente, paralelamente ao plano da superfície de recepção, depois de o encaixe se ter realizado e enquanto a ponta de fecho mecânico e a superfície de recepção estão apertadas uma contra a outra.
Breve Sumário da Invenção
A invenção refere-se a um sistema de fecho reapertável de pontas mecânicas que se ligam a uma superfície de recepção complementar, e ao processo para a fabricação de um tal sistema de fecho reapertável.As pontas do sistema de fecho reapertável têm um substrato e, pelo, menos, uma ponta formada livremente que compreende uma base, uma haste e meios de encaixe. A base da ponta fica unida ao subs trato e a haste é contígua à base e projecta-se para fora a patir da base. Os meios de encaixe estão unidos à haste e projectam-se lateralmente para além da periferia da haste.
sistema de fecho pode ser feito de acordo com o processo que compreende as operações de proporcionar um material termicamente sensível e de aquecê-lo até ao ponto de fusão. Proporcionam-se também meios para depositar
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I
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 quantidades distintas do material termicamente sensível aque eido sobre um substrato , e um substrato ao qual o material termicamente sensível aquecido pode ser unido.
substrato é transportado numa primeira direcção e a uma primeira velocidade em relação ao meios de deposição. Quantidades distintas do material termicamente sensível são depositadas numa segunda direcção sobre o substrato transportado. 0 substrato é retirado para fora dos meios de deposição, segundo um ângulo obtuso entre o definido pelas primeira e segunda direcções.
De acordo com uma forma de realização diferen□ te, o processo para a fabricação do sistema de fecho mecânico faz aumentar a resistência mecânica de corte de uma ponta de fecho mecânico. Este processo compreende as operações que consistem em transportar o material termicamente sensível aquecido e o substrato um em relação ao outro. Quantidades diferentes do material termicamente sensível aquecido são depositados sobre o substrato de modo a que se verifique uma velocidade diferencial positiva entre o substrato transporta do e o material termicamente sensível aquecido que está a ser depositado.
Estes processos podem ser realizados vantajosamente com um cilindro de impressão que tem uma pluralidade de células dispostas em torno da sua periferia. 0 material termicamente sensível aquecido é depositado nas células. 0 cilindro de impressão roda axialmente em torno da sua linha central e o substrato é transportado nas primeiras direcções e velocidade numa relação de contacto com as células . 0 material termicamente sensível aquecido é, então, depositado sobre o substrato a partir das células.
Caso se pretenda, pode justapor-se um cilindro de apoio ao cilindro de impressão para definir uma folga e um plano de folga. 0 substrato é transportado através da foi ga, numa relação de contacto com as células do cilindro de impressão. 0 substrato é retirado da folga fazendo um ângulo agudo pré-detreminado em relação ao plano da folga. 0 ς
I
63.584 Case: 4198 substrato pode ser puxado através da folga a uma velocidade que geralmente não é equivalente à velocidade periférica do rolo de impressão.
No processo para aumentar a resistência mecânica de corte de um sistema de fecho mecânico, o substrato é puxado para fora dos meios de deposição a uma velocidade diferencial ou segundo um ângulo obtuso. Se se utiliza a folga e a estrutura do rolo acima mencionadas, este arranjo origina um ângulo agudo entre o susbtrato e o plano da folga.
Breve Descrição dos Desenhos
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Muito embora a presente memória descritiva conclua com as reivindicações que especificam e reivindicam distintamente a presente invenção, julga-se que a mesma é melhor compreendida com a descrição seguinte, feita conjuntamente com os desenhos anexos, nos quais elementos semelhar tes são designados com o mesmo número de referência, e em que:
a Figura 1 é uma vista em alçado lateral do perfil de uma ponta de um sistema de fecho de acordo com a presente invenção;
a Figura 2 é uma vista esquemática em alçado lateral de um dispositivo que pode ser usado para produzir uma ponta de acordo com o sistema de fecho da presente inven ção;
a Figura 3 é uma representação gráfica do efeito do diferencial de velocidades entre o substrato trans portado e os meios de deposição sobre o ângulo interno que a haste da ponta faz para dois ângulos internos diferentes entre o substrato e o plano da folga;
a Figura 4 é uma representação gráfica do efeito do ângulo interno da haste da ponta sobre a resistên cia mecânica ao corte do sistema de fecho mecânico para dois ângulos internos diferentes entre o susbtrato e o plano da folga;
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 a Figura 5 é uma representação gráfica do efei to dos diferenciais de velocidade positivos e negativos sobre a resistência mecânica ao corte de um sistema de fecho para dois ângulos internos diferentes entre o susbtrato e o plano da folga;
as Fifuars 6A e 6B representam duas pontas fei tas de acordo com a presente invenção, tendo, cada uma, o mesmo diferencial de velocidade positivo entre o substrato transportado e o cilindro de impressão, e tendo diferentes ângulos internos entre o susbtrato transportado e o plano da folga do dispositivo da Figura 2;
as Fifuras 7A e 7B representam duas pontas fel tas de acordo com a presente invenção, tendo, cada uma,· ò' mesmo diferencial de velocidade positivo entre o substrato transportado e o cilindro de impressão, e tendo ângulos internos diferentes entre a teia transportada e o plano da foi ga do dispositivo da Figura 2;
as Figuras 8A e 8B representam duas pontas fabricadas de acordo com a presente invenção, tendo, cada uma delas, o mesmo ângulo interno entre o substrato transportado e o plano da folga do dispositivo da Figura 2, e tendo diferenciais de velocidade positivos diferentes entre o subs trato transportado e o cilindro de impressão; e as Figuras 9A e 9B representam duas pontas pre duzidas de acordo com a presente invenção, tendo, cada uma delas, o mesmo diferencial de velocidade negativo entre o substrato transportado e o cilindro de impressão, e tendo ângulos internos diferentes entre o substrato transportado e o plano de folga do dispositivo da Figura 2.
Descrição Pormenorizada da Invenção sistema de fecho 20 da presente invenção compreende, pelo menos, uma ponta 22, como mostra a Figura 1 e, preferivelmente, um conjnto de pontas 22. Cada ponta 22 do conjunto pode ser unida a um substrato 24 de acordo com um desenho predeterminado. Cada uma das pontas 22 tem _ 7 _
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 uma base 26, uma haste 28 e meios de encaixe 30. As bases 26 das pontas 22 contactam e estão unidas ao substrato 24 e suportam as extremidades próximas das hastes 28. As hastes 28 projectam-se para fora do substrato 24 e das bases 26.
As hastes 28 terminam numa extremidade distante que é unida a um conjunto de encaixe 30.
meio de encaixe 30 projecta-se radial e La teralmente a partir das hastes 28, numa ou mais direcções, e pode ter o aspecto de uma ponta com a forma de anzol. Tal como é utilizado na presente memória descritiva, o termo lateral significa ter um componente vectorial geralmente paralelo ao plano do substrato 24 na ponta principal 22 em consideração. A projecção de um meio de encaixe 30 a partir da periferia da haste 28 numa direcção lateral permite que o meio de encaixe 30 fique preso a uma superfície de recepção complementar (não representada). 0 meio de encaixe 30 fica unido à e, preferivelmente, contíguo à extremidade dis tante da ponta 22. É evidente que o meio de encaixe 30 pode ser unido à ponta 22, numa posição entre a base 26 e a extre midade distante da haste 28.
Como está representado na Figura 2, o conjunto de pontas 22 é produzido por qualquer dispositivo e processo apropriados, incluindo processos que geram uma ponta formada livremente 22, tal como se descreve e reivindica mais adiante, na presente memória descritiva. Tal como é utilizada na presente memória descritiva, a expressão formada livremente significa uma estrutura que não é retirada de uma cavidade de moldagem ou de um cunho de extrusão sob forma sólida ou com uma forma definida. As pontas 22 são depositadas sobre um substrato 24 no estado fundido, preferivelmente líquido, e solidificam por arrefecimento até ficarem rígidas, preferivelmente, por congelação, de maneira a ficarem com a estrutura e a forma pretendidas, tal como se refere mais adiante na presente memória descritiva.
A ponta livremente formada 22 ou o conjunto de pontas 22 podem ser produzidas por um processo de fabri- 8 1
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90)08 cação que é semelhante ao processo vulgarmente conhecido pa. ra impressão de gravuras. Utilizando este processo, um substrato geralmente planar 24 com afces opostas é feito passar entre a folga 70 existente entre dois rolos geralmente cilíndricos, um rolo de impressão 72 e um rolo de apoio 74, tal como está representado na Figura 2. Os rolos 72 e 74 têm geralmente linhas centrais paralelas e são mantidos em relação de contacto com o substrato 24 quando este passa através da folga 70. Um dos rolos , particularmente referido como rolo de impressão 72, tem um conjunto de cavidades cegas de extremidade fechada, referidas como células 76, que correspondem ao padrão desejado das pontas 22 que vão ser depositadas no substrato 24. 0 segundo rolo, referido como rolo de apoio 74, proporciona um suporte e faz reacção contra o rolo de impressão 72, para posicionar o substrato 24 contra o rolo de impressão 72 quando o substrato 24 passa através da folga 70.
material termicamente sensível , preferivelmente material termoplástico, de que as pontas 22 vão ser formadas é alimentado a partir de uma fonte aquecida, como, por exemplo, uma calha 80. 0 material termicamente sensível é aquecido, preferivelmente até, pelo menos, o seu ponto de fusão. 0 material termicamente sensível é introduzido nas células 76 à medida que o rolo de impressão 72 roda em volta da sua linha central. As células 76 que contêm o material termicamente sensível transportam-no até entrar em contacto com o substrato 24, e depositam, então, o material ter micamente sensível aquecido sobre o substrato 24, de acordo» com o padrão pretendido. A emdida que a deslocação relativa entre o substrato 24 e os rolos 72 e 74 prossegue, as pontas 22 são estiradas numa direcção que tem uma componente la teral, geralmente paralela ao plano do substrato 24, formando a haste 28 e o meio de encaixe 30. Finalmente, o emaranha mento da ponta 22 pode ser cortado a partir do meio de encai xe 30 por meio de um dispositivo de corte 78. No entanto, o dispositivo de corte 78 pode ser omitido, e esta ponta sepa35 n
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 rada do seu emaranhamento sem utilização de um meio de corte específico 71, desde que os parâmetros segundo os quais o sistema de fecho 20 é produzido prevejam o corte sem um tal meio de corte específico 78, Devido às propriedades visco-elásticas do material termoplástico, a ponta 22 retrai-se sob a influência da gravidade e do encolhimento que ocorre durante o aquecimento. A ponta 22 então arrefece e, preferivelmente, congela, obtendo-se uma estrutura sólida que tem um meio de encaixe 30 contíguo à haste 28.
sistema de fecho 20 é fixado a uma superfícia de recepção complementar. Tal como é utilizada na presente memória descritiva, e expressão superfície de recepção à qual os meios de encaixe 30 das pontas 22 do sistema de fecho 20 são seguros refere-se a qualquer plano ou superfície com uma face exposta com aberturas pouco distanciadas, complementares dos meios de encaixe 30, e definidos por um ou mais fios ou fibras, ou, como variante, com uma face exposta que é capaz de se deformar elástica e localizadamente, de modo que o meio de encaixe 30 possa ficar encerrado e não seja retirado sem interferência. As aberturas ou as defromações elásticas localizadas permitem a entrada do meio de encaixe 30 no plano da superfície de recepção, enquanto os fios ( ou material não deformado) da superfície de recepção interpostos entre as aberturas (ou áreas deformadas) evi tam que se possa retirar ou soltar o sistema de fecho 20 até , , que que o utente o deseje ,ou ate a resistência ã despeliculagem ou ao corte do sistema de fecho 20 seja , de qualquer outro modo ultrapassado, 0 plano da superfície de recepção pode ser plano ou encurvado.
D.iz-se que uma superfície de recepção que ten fios ou fibras á complementar se as aberturas entre fios ou fibras forem dimensionadas de maneira a permitir que, pelo menos, um meio de encaixe 30 penetre no plano da superfície de recepção, e os fios forem dimensionados de modo a ser encaixados ou interceptados pelo meio de encaixe 30. Uma superfície de recepção localmente deformável diz-se ser com ι n
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 plementar se, pelo menos, um meio de encaixe 30 for capaz de provocar uma perturbação localizada no plano da superfície de recepção, perturbação essa que resiste à remoção ou à separação do sistema de fecho 20 da superfície de recepção.
As superfícies de recepção apropriadas incluem espumas reticuladas, tecidos tricotados, materiais não tecidos e materiais de laçada ligados por pontos, tal como os ma teriais soltos da série Velcro, vendidos por Velcro USA de Manchester, New Hampshire. As superfícies de recepção particularmente apropriadas são constituídas pelo tecido ligado por pontos de modelo número 970026, vendido pela firma Milliken Company de Spartanburg, Carolina do Sul, Estados Unidos da América; e pelo tecido do modelo número 16110, ven dido por Guilford Mills de Greensboro, Carolina do Norte, Estados Unidos da América.
Voltando a fazer referência à Figura 1, a fim de examinar os componentes do sistema de fecho 20 e das pontas individuais 22 com mais pormenor , o substrato 24 do si£ tema de aperto 20 deve ser suficientemente forte para evitar o corte e a separação entre pontas individuais 22 do sistema de fecho 20, devendo ser uma superfície à qual as pontas 22 adiram facilmente, e ser capaz de ser unido a um artigo para ficar seguro como o utente deseje. Tal como é utilizado na presente memória descritiva, o termo unir refere-se à condição em que um primeiro elemento ou componente é fixado ou ligado a um segundo elemento ou componente,ou directamente, ou indirectamente, sendo, neste caso, o primeiro elemento ou o primeiro componente fixado ou ligado a um membro ou componente intermediário que, por sua vez, é fixado ou ligado ao segundo membro ou componente. A associação entre o pri. meiro membro ou componente e o segundo mmeabro ou componente deve manter-se durante toda a duração do artigo. 0 substrato é qualquer superfície exposta a que uma ou mais pontas 22 estejam unidas.
substrato 24 deve, também, ser capaz de ser enrolado, para suportar os processos de fabricação convencio
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 nais, ser flexível, de modo que o substrato 24 possa curvar-se e flectir-se segundo a configuração pretendida, e ser capaz de resistir ao calor das pontas líquidas 22 que são depositadas sobre ele sem se fundir ou incorrer em efeitos deletérios até que essas .pontas 22 solidifiquem. 0 substrato 24 deve também estar disponível numa larga variedade de larguras. Os substratos 24 apropriados incluem tecidos tricotados , materiais tecidos urdidos, materiais tecidos não urdidos, borracha, plástico vinílico, películas, particularmente películas poliolefínicas e, preferivelmente, papel Kraft. Ve rificou-se ser especialmente apropriado o papel Kraft branco com um peso unitário de base igual a 0,08 quilogramas por me tro quadrado (50 libras por 3.000 pés quadrados).
A base 26 da ponta 22 é, geralmente, a parte planar da ponta 22 que está ligada ao substrato 24 e fica contígua à extremidade próxima da haste 28 da ponta. Tal como é utilizado na presente memória descritiva, o termo base refere-se à porção da ponta 22 que está em contacto directo com o substrato 24 e suporta a haste 28 da ponta 22. Não é necessário que exista uma demarcação clara entre a base 26 e a haste 28 da ponta 22. É apenas importante que a baste 28 não se separe da base 26 e que a base 26 não se separe do substrato 24 durante a utilização.
A secção recta transversal da base 26 deve proporcionar integridade estrutural suficiente e, por consequên cia, área para que se atinjam as resistências de despeliculagem e de corte do sistema de fecho 20, desejadas com base na densidade do padrão das pontas 22 e do comprimento das hastes 28 das pontas individuais 22, e ainda proporcionar adequada adesão ao substrato 24. Se se utiliza uma haste mais comprida 28, a base 26 deve, geralmente, ter maior área de secção recta transversal para proporcionar ao substrato 24 adesão suficiente e integridade estrutural adequada.
A forma da parte inferior da base 26 sobre o substrato 24 não é crítica, e pode ser ampliada em qualquer direcção para proprocionar uma maior integridade estrutural
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e, deste modo uma maior resistência de despeliculagem naquela direcção. Tal como é utilizada na presente memória descri^ tiva, a expressão forma da parte inferior refere-se à área planar de contacto da base 26 com o substrato 24. A proporção do aspecto dos lados da base não deve ser demasiadamente grande, caso contrário a ponta 22 pode ficar instável quando submetido a forças paralelas ao lado mais curto da base. Pre fere-se uma proporção de aspecto menor do que cerca de 1,5:1, e prefere-se , também, uma forma da base' geralmente cicular.
Para a forma de realização descrita na presente memória descritiva, é apropriada uma base 26 que tenha uma parte inferior com a forma em geral circular e com um diâmetro compreendido entre, aproximadamente, 0,76 milímetro e 1.27 milímetros (0,030 a 0,050 polegadas) . Se se pretende fazer com que o sistema de fecho 20 tenha maior resistência macânica à despeliculagem ou ao corte numa específica direcção, a área da secção recta transversal da base 26 pode ser modificada para ampliar esta direcção , de modo que a resistência mecânica e a integridade estrutural realtivamente ao eixo ortogonal nessa direcção aumente. Esta modificação faz com que as pontas 22 sejam mais fortes quando puxadas na direcção amplificada da base 26.
A haste 28 é contígua à base 26 e prolonga-se para fora da base 26 e do substrato 24. tal como é uti li. zado na presente memória descritiva, o termo haste refere-se à parte da ponta 22 que fica entre a base 26 e os meios de encaixe 30, e é contígua aos mesmos. A haste 28 cria um espaçamento longitudinal entre os meios de encaixe 30 e o substrato 24. Tal como é utilizado na presente memória descritiva, o termo longitudinal significa uma direcção que tem um componente vectorial para fora do substrato 24, dire£ ção essa que aumenta a distância na perpendicular em relação ao plano do susbtrato 24 na base 26 da ponta 22, a não ser que se especifique de outro modo como sendo uma direcção que tem uma componente vectorial em direcção a esse plano do substrato 24.
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Associada com a haste 28 e com a base 26 de cada ponta 22, encontra-se uma origem 36. A origem da haste 28 é o ponto que pode ser considerado como o centro da base 26 e que fica, tipicamente, dentro da parte inferior da base 26. A origem 36 encontra-se observando a ponta 22 segundo um vista em alçado lateral. A vista em alçado lateral é a vista que se toma em qualquer direcção, radialmente, no sentido da haste 28 e da base 26, que é também paralela ao plano do substrato 24. Se o sistema de fecho 20 é fabricado de acordo com o processo descrito e reivindicado mais adiante, prefere-se, embora não seja necessário, que a ponta 22 seja observada nas direcções perpendiculares à direcção da máquina em relação ao deslocamento do substrato 24 através da foi. ga 70, quando se determina a origem 36.
A distância lateral entre as arestas afastadas da parte inferior da base 26, para a vista lateral especificamente tida em consideração, é determinada, e esta distância é dividida ao meio, obtendo-se,assim, o ponto médio da base 26 para essa vista. Quando se divide ao meio a parte inferior da base 26 segundo a vista lateral particular em consideração, ignoram-se as descontinuidades mínimas (tais como filetes ou asperezas incidentes na ligação ao substrato 24). Este ponto é a origem 36 da haste 28.
A haste 28 faz um ângulo alfa com o plano do substrato 24. Tal como é utilizada na presente memória descritiva, a expressão plano do substrato refere-se à superfície planar lisa do substrato 24 na base 26 da ponta principal 22 em consideração. 0 ângulo alfa é determinado da seguinte maneira: observa-se a ponta 22 de perfil. A vista em perfil da ponta 22 é uma de duas vistas laterais particulares, e é determinada da seguinte forma: a ponta 22 é inspecconada visualmente a partir das suas partes laterais de tal modo que seja clara a direcção que tem a projecção lateral máxima 38. A projecção lateral é a distância considerada lateralmente, e paralela ao plano do substrato 24 a partir do centro da base 26 em tal perspectiva, isto é, a origem i A
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da haste 28, em relação à projecção do ponto lateralmente mais afastado da ponta 22 visível nessa perspectiva quando esse ponto é longitudinal e perpendicularmente projectado pa_ ra baixo, no sentido do plano do substrato 24.
É evidente para qualquer especialista no assunto que a projecção lateral máxima 38 é a distância em relação à periferia exterior da haste 28 ou do meio de encai^ xe 30, a partir do lado oposto da base 26. A vista lateral da ponta 22 que maximiza a projecção lateral 38 é a vista de perfil dessa ponta 22. E também evidente para qualquer especialista no assunto que, se o sistema de fecho 20 é produzido pelo processo descrito e reivindicado masi adiante, a pro. jecção máxima lateral 38 é tipicamente paralela à direcçâo da máquina e,por consequência, a vista de perfil é tipicamen te orientada na direcçâo perpendicular à direcçâo da máquina, A vista em alçado lateral representada na Figura 1 é uma das vistas de perfil de ponta 22. Além disso, é evidente para qualquer epecialista no assunto que há outra vista de perfil, geralmente 180 graus oposta à vista de perfil representada (de modo que a projecção lateral máxima 38 fica orientada pa ra a esquerda do observador). Qualquer das duas vistas de perfil é, em geral, igualmente apropriada para os processos descritos mais abaixo na presente memória descritiva.
A origem 36 da haste 28 é determinada, como se descreveu acima, com a ponta 22 em vista de perfil. Contendo-se a ponta 22 numa perspectiva de perfil, considera-se um plano imaginário de corte 40-40, geralmente paralelo ao plano do susbtrato 24 o qual é posto em tangente à periferia da ponta 22 no ponto ou segmento da ponta 22 que está perpendicularmente mais distanciado do plano do substrato
24. Este ponto corresponde à parte da ponta 22 que tem a cota vertical mais alta. A distância na perpendicular do plano de corte imaginário 40-40 até à face do substrato 24 à qual as bases 26 das pontas 22 se unem define a altura da ponta 22. 0 plano de corte imaginário 40-40 é então deslocado de um quarto dessa distância perpendicular máxima para mais
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 perto do substrato 24, a partir do ponto de cota vertical má xima, de modo que o plano de corte imaginário 40-40 intercep te a ponta 22 num ponto cuja cota vertical fica a três quartos da distância, na perpendicular, entre o plano do susbtra to 24 e o ponto da ponta 22 longitudinalmente mais afastado desse substrato 24.
plano de corte imaginário 40-40 é então utiliza do para determinar três pontos na ponta 22. 0 primeiro ponto é o ponto em que o plano de corte intercepta o rebordo da frente 42 da ponta 22, e é referido como o ponto da frente a 75% 44. 0 rebordo da frente é o vértice da periferia da haste 28 que, na longitudinal, fica mais afastado do plano do substrato 24. 0 segundo ponto fica colocado a cerca de 180 graus através do centro da ponta 22, e é o ponto em que o plano de corte 40-40 intercepta o rebordo posterior 46 da ponta 22, sendo designado como o ponto posterior a 75% 48.
rebordo posterior é o vértice da periferia da haste 28 que, na longitudinal , fica voltada para o substrato 24, e é, geralmente, colocado no lado oposto ao rebordo da frente 42. A linha recta que une estes dois pontos fica, evidentemente, dentro do plano de corte 40-40 e é cortada ao meio para que se obtenha o ponto médio 47 do plano de corte imagi nário 40-40. traça-se, então, uma linha recta que liga o pon to médio 47 do plano de corte imaginário 40-40 com a origem 36 da haste 28 na base 26. 0 ângulo interno alfa que esta linha define em relação ao plano do substrato 24 é o ângulo alfa da haste 28.
Dito por outras palavras, o ângulo alfa que a has te 28 faz com o plano do substrato 24 é o complemento para 90° do ângulo mais afastado da perpendicular definida pela linha, determinada em qualquer vista lateral, que liga o pon to médio do plano de corte 47 e a origem 36. Portanto , o ân guio mais pequeno em relação ao plano do substrato 24, quando esta linha é observada em qualquer direcção radial em direcção à haste 28 e, particularmente, em relação à origem 36, direcção essa que é geralmente paralela ao plano do subs
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 trato 24 e ortogonal em relação à perpendicular, é o ângulo alfa da haste 28. Deve reconhecer-se que, quando a ponta 22 é observada na direcção de funcionamento da máquina, aproximadamente. ou a cerca de 180 graus dessa direcção, o ângulo visível alfa da haste 28 é de aproximadamente, cerca de 90°. No entanto, como se referiu acima, o ângulo alfa a medir é aquele que se desvia mais da perpendicular e, por consequência, é, geralmente, o ângulo alfa determinado quando a ponta 22 é observada de perfil, normalmente a partir da direcção perpendicular à direcção de funcionamento da máquina.
ângulo alfa da haste 28 pode ser geralmente perpendicular ao plano do substrato 24, ou é, preferivelmente, orientado segundo um ângulo agudo em relação a ele, para proporcionar a resistência mecânica pretendida numa direcção particular, que é geralmente paralela à projecção longitudinal máxima 38. No entanto, quando o ângulo alfa da haste 28 se desvia mais da perpendicular, obtêm-se como resultado uma maior resistência específica ao corte, na lateral e em deter minada direcção. Para a forma de realização descrita na presente memória descritiva, a haste 28 que tem um ângulo alfa compreendido entre cerca de 30 e cerca de 70 graus, preferivelmente igual a cerca de 65 graus, funciona bem. Em qualque: caso, se o ângulo da haste 28for menor do que cerca de 80 graus, considera-se que a haste 28 não está perpendicularmen te orientada relativamente ao plano do substrato 24 (sem atender à orientação lateral).
diâmetro do meio de encaixe 49 é também medido a partir da vista de perfil. Este é o diâmetro máximo de uma protuberância próxima da extremidade mais distante do meio de encaixe 30, e é, geralmente, ortogonal em relação à projecção da linha central da haste 28 e do meio de encaixe 30.
As medições anteriormente referidas fazem-se facilmente utilizando um geniómetro do modelo 100-00 115 ven dido por Ramé-Hart, Inc. de Mountain Lakes, Nova Jérsia, Estados Unidos da América. Se se pretende obter uma medição
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 mais precisa, é conhecido por qualquer especialista no assun to que a determinação da vista de perfil, da origem 36, do plano de corte 40-40 , dos pontos a 75% 44, 47 e 48 e do ângulo alfa da haste 28 pode realizar-se vantajosamente tirando uma fotografia à ponta 22 e fazendo a sua. representação à escala a partir dessa fotografia, verificou-se que serve bem esta finalidade um microscópio electrónico de varrimento de modelo 1700, vendido pela firma Amray, Inc. de New Bedford, Massachusetts, Estados Unidos da América. Caso seja necessário, podem fazer-se diversas fotografias para determinar a projecção lateral máxima 38 e as vistàs;: de perfil.
A haste 28 deve projectar-se longitudinalmente a uma distância da base suficiente para distanciar o meio de encaixe 30 do substrato 24 a uma cota vertical que permita que o meio de encaixe 30 intercepte facilmente ou se encaixe nos fios ou fibras da superfície de recepção. Uma baste relativamente mais comprida 28 tem a vantagem de poder pe netrar mais profundamente na superfície de recepção e, dessa forma, permitir que o meio de encaixe 30 intercepte ou se encaixe num número maior de fios ou de fibras. Inversamente, uma haste 28 relativamente mais curta tem a vantagem de proporcionar uma ponta relativamente mais forte 22, mas proporciona,também do~mesmo· modo uirjamenor penetração na superfície de recepção, podendo, portanto , não ser apropriada para superfícies de recepção como lã ou materiais soltos ligados por pontos, os quais têm fios ou fibras menos densamente empacotadas.
Se se utiliza um material tricotado ou urdido oômcy superfície de recepção, é apropriada uma haste 28 relativamente mais curta, com um comprimento longitudinal a partir do substrato 24 até ao ponto ou ao segmento de maior cota vertical igual a cerca de 0,5 milímetros (0,020 polegadas), preferivelmente igual a , pelo menos, cerca de 0,7 milímetros (0,028 polegadas). Se se utilizar uma superfície de recepção de material com elevações altas, e com um calibre maior do que cerca de 0,9 milímetros (0,035 polegadas),
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é mais apropriada uma haste 28 relàtivamente mais comprida com uma maior dimensão longitudinal, igual a , pelo menos, cerca de 1,2 milímetros (0,047 polegadas), preferivelmente igual a cerca de 2,0 milímetros (0,079 polegadas). À medida que o comprimento da haste 28 aumenta e, em correspondência, a sua resistência ao corte diminui, pode aumentar-se a densidade das pontas 22 do sistema de fecho 20 para compensar essa perda de resistência ao corte.
Como se descreveu acima, o comprimento longitudinal da haste 28 determina o distanciamento longitudinal do meio de encaixe 30 a partir do substrato 24. 0 espaçamen to longitudinal é a distância mínima na perpendicular desde o plano do substrato 24 até à periferia do meio de encaixe 30. Para um meio de encaixe 30 de geometria constante, o espaçamento longitudinal do meio de encaixe 30 a partir do substrato 24 torna-se maior com o aumento do comprimento lon gitudinal da haste 28. Um distanciamento longitudinal pelo menos igual a cerca de duas vezes o diâmetro da fibra ou do fio da superfície de recepção em questão, e, preferivelmente cerca de dez vezes esse diâmetro da fibra ou do fio, proporciona uma boa intercepção ou encaixe e retenção desses fios ou fibras pelo meio de encaixe 30 do sistema de fecho 20. Para a forma de realização descrita na presente memória descritiva, uma ponta 20 com um distanciamento longitudinal compreendido entre cerca de 0,2 milímetros e cerca de 0,8 milímetros (0,008 a 0,03 polegadas) funciona normalmente bem.
A forma da secção transversal da haste 28 não é crítica. Assim, a haste 28 pode ter qualquer secção transversal pretendida , de acordo com os parâmetros acima mencionados relativamente à secção transversal da base 26. A secção transversal é a área plana de qualquer parte da pon ta 22, considerada perpendicularmente à haste 28 ou ao meio de encaixe 30. A haste 28 é, preferivelmente, inclinada de modo que a sua secção transversal diminua à medida que a extremidade mais distante da haste 28 e do meio de encaixe 30
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 da ponta 22 se aproximam longitudinal e lateralmente. Esta disposição proporciona a correspondente diminuição do momento de inércia da haste 28 e do meio de encaixe 30, e tem como resultado a obtenção de uma ponta 22 com uma tensão mais constante quando se aplicam forças de separação ao sistema de fecho 20, diminuindo, dessa forma, a quantidade de material supérfluo incorporado na ponta 22.
Para se manter a geometria desejada numa ar-ga gama de tamanhos de pontas 22, deve utilizar-se uma pro. porção geralmente uniforme de áreas de secção transversal pa. ra realizar as pontas à escala. Uma proporção que geralmente permite controlar a inclinação global da ponta 22 é a propor ção entre a área da secção transversal da base 26 e'a área da secção transversal da ponta 22, na cota vertical mais alta da ponta 22. Como se referiu acima, a expressão cota ver. tical mais alta refere-se ao ponto ou ao segmento da haste 28 ou do meio de encaixe 30 que, na perpendicular,está mais distante do plano do substrato 24. Tipicamente , as pontas 22 que têm um quociente entre a área da secção transversal da base 26 e a área da secção transversal na cota vertical mais alta compreendido entre cerca de 4:1 e cerca de 9:1 fun cionam bem.
Verificou-se que uma haste 28 de secção transversal geralmente circular, com uma inclinação tal que vai desde um diâmetro da base 26, tal como se referiu acima, de cerca de 0,76 a cerca de 1,27 milímetros (0,030 a cerca de 0,050 polegadas) até um diâmetro na cota vertical mais al. ta compreendido entre cerca de 0,41 e cerca de 0,51 milímetros (0,016 a 0,020 polegadas) é apropriada para a forma de realização referida na presente memória descritiva, especificamente, uma secção transversal com forma circular, com cerca de 0,46 milímetros (0,018 polegadas) de diâmetro na co ta vertical mais alta proporciona uma área da secção transversal no ponto mais alto igual a cerca de 0,17 milímetros quadrados (0,0003 polegadas quadradas). Uma secção transversal na base 26 com a forma geralmente circular, com cerca de
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1,0 milímetro (0,040 polegadas), proporciona uma área da sec ção transversal da base 26 igual a cerca de 0,81 milímetros quadrados (0,0013 polegadas quadrada). Esta estrutura tem como resultado a obtenção de um quociente entre a área da secção transversal da base 26 e a área da secção transversal no ponto mais alto igual a cerca de 5:1, o que cabe nos limites acima mencionados.
meio de encaixe 30 está unido à haste 28 e, preferivelmente, é contíguo à extremidade distante da has te 28. 0 meio de encaixe 30 prolonga-se radialmente para lon ge e para fora da periferia da haste 28, e pode ter, além disso, uma componente vector que se prolonga longitudinalmen te, isto é, é orientada para ou se afasta do substrato 24. Tal como é utilizada na presente memória descritiva , a expressão meio de encaixe refere-se a qualquer saliência lateral em relação à periferia da haste 28 (diferente das asperezas mínimas existentes na periferia da haste 28), saliência essa que resiste à separação ou à remoção a partir da superfície de recepção. 0 termo periferia significa a superfície exterior da ponta 22. 0 termo radialmente signifà ca a partir de ou em direcção à perpendicular do substrato 24, perpendicular essa que passa através da origem 36 que está geralmente centrada dentro da parte inferior da base 26.
De maneira particular, a saliência lateral tem uma componente vector paralelo e voltado para o plano do substrato 24. Deve reconhecer-se que o meio de encaixe 30 e a haste 28 podem ter componentes de vector laterais e longitudinais. Não é importante que seja visível uma extremidade nitidamente definida da extremidade distante da haste 28, o que seja discernível uma demarcação entre a haste 28 e o meio de encaixe 30. É apenas necessário que uma face orientada longitudinalmente da periferia da haste 28 seja interrompida de modo que o meio de encaixe 30 tenha uma face com um componente vectorial paralelo ao e em frente do plano do substrato 24.
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meio de encaixe 30 pode ter um prolongamento lateral maior 38 do que a haste 28 ou vice-versa, quando assim se pretenda. Como se encontra ilustrado nas Figuras, o meio de encaixe 30 é, de preferência, geralmente arquado, e pode ter uma curva reentrante. Se o meio de encaixe 30 têm uma curva reentrante, o meio de encaixe 30 inclui um segmento qu se aproxima longitudinalmente do substrato 24 na base 26, ou uma localização lateralmente distanciada da base 26. Este segmento é lateralmente dirigido para a haste 28, muito embora o segmento não precise de ser radialmente dirigido para a origem 36.
meio de encaixe 30 de cada ponta 22 num con junto de pontas 22 que constitui o sistema de fecho 20 podem prolongar-se lateralmente, substancialmente na mesma direcção, se se pretendem que as características predominantes do sistema de fecho, tais como resistência de despeliculagem e resistência ao corte, sejam relàtivamente unidireccionais, ou podem ser orientadas aleatoriamente para proporcionarem características de fecho substancialmente isotrópicas nas direcções laterais. 0 meio de encaixe 30 pode ser constituído por dentes com a forma de gancho de anzol, os quais se prolongam substancialmente a partir de um lado da haste 28, definindo um contorno geralmente convexo, e penetram na abertura da superfície de recepção para interceptar os conjuntos de filamentos ou as fibras da superfície de recepção no raio interno de curvatura 54 do meio de encaixe 30. A interferência entre o meio de encaixe 30 e os feixes de fios ou as fibras da superfície de recepção evita a libertação do sistema de fecho 20 da superfície de recepção até se exceder a resistência mecânica de depeliculagem ou a resistência mecânica ao corte do sistema de fecho 20. 0 meio de encaixe 30 não deve projectar-se radialmente a uma distância muito gran de na direcção lateral; caso contrário, o meio de encaixe 30 pode não penetrar na abertura da superfície de recepção.
A secção transversal do meio de encaixe 30 deve ser dimensionada de maneira a penetrar nas aberturas da superfície de
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 recepção.
A área da secção transversal e a geometria dojmeio de encaixe 30 não são críticas, desde que o meio de encaixe 30 tenha a integridade estrutural que proporciona re sistências mecânicas ao corte e ao encurvamento necessárias para acomodar as resistências mecânicas de despeliculagem e de corte do sistema de fecho 20 que tem um conjunto de pon tas 22 com uma dada densidade. Para a forma de realização descrita na presente memória descritiva, um meio de encaixe 30 com um dente em forma de gancho tendo uma projecção lateral máxima 38, a partir do centro da base 26 até à periferia lateral mais afastada, compreendida entre cerca de 0,79 milí metros e cerca de 1,4 milímetros (0,03 a 0,06 polegadas) é apropriada.
Se se escolher um conjunto de pontas 22 para o sistema de fecho 20, o conjunto das pontas 22 pode ser dis posto segundo qualquer padrão e densidade que se pretenda, para se atingirem as resistências mecânicas de despèlfculagen e ao corte necessárias para a aplicação particular do sistema de fecho 20. Geralmente, à medida que a densidade do conjunto aumenta, a resistência mecânica de despeliculagem e a resistência mecânica de corte aumentam proporcionalmente, de maneira linear. As pontas individuais 22 não devem ser tão pouco distanciadas que possam interferir com o meio de encaixe e evitar que o meio de encaixe 30 de pontas 22 adjacentes intercepte os filamentos ou fibras da superfície de recepção. Se as pontas 22 não estiverem suficientemente distanciadas, pode dar-se a compactação ou o entrançamento dos filamentos ou das fibras da superfície de recepção, obstruin do aberturas entre os filamentos ou as fibras. Inversamente, as pontas 22 não devem estar de tal maneira distanciadas umas das outras que seja necessária uma área excessiva de substrato 24 para proporcionar um sistema de fecho 20 com as resistências mecânicas de corte e de despeliculagem adequadas .
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E vantajoso dispor o conjunto das pontas 22 em filas, de modo que todas as pontas 22 estejam, em geral, igualmente distanciadas da ponta adjacente 22. As filas estão , geralmente, orientadas na direcção de funcionamento da máquina e na direcção perpendicular à direcção de funcionamento da máquina, de acordo com o processo de fabricação descrito e reivindicado mais adiante. Geralmente, cada fila de pontas 22 na direcção da máquina e na direcção transversal da máquina deve estar igualmente distanciadas das filas adjacentes de pontas 22 na direcção de funcionamento da májuiná e na direcção perpendicular ao funcionamento da máquina, para proporcionar um campo de tensões geralmente uniforme através do sistema de fecho 20 e da superfície de recepção, quando se aplicam forças de separação ao sistema de fecho 20 e à superfície de recepção.
Tal como é utilizado na presente memória des critiva, o termo passo refere-se à distância , medida ou na direcção de funcionamento da máquina ou na direcção perpendicular ao funcionamento da máquina , entre os centros das partes inferiores das bases 26 das pontas 22 em filas adjacentes. Tipicamente, um dispositivo de fecho 20 com um conjunto de pontas 22 com um passo compreendido entre cerca de 1,02 e cerca de 5,08 milímetros (0,04 a 0,20 polegadas) em ambas as direcções é apropriado, sendo preferido um passo igual a cerca de 2,03 milímetros (0,08 polegada). As filas adjacentes na direcção perpendicular à direcção de funcionamento da máquina estão, de preferência, desalinhadas de, aproximadamente, meio passo na direcção perpendicular ao fun cionamento da máquina, para duplicar a distância na direcção de funcionamento da máquina entre as filas adjacentes na direcção perpendicular ao funcionamento da máquina.
As pontas 22 podem considerar-se como dispôs tas numa matriz segundo uma rede de um centímetro quadrado que tem um conjunto de pontas 22 com cerca de duas a cerca de dez filas de pontas 22 por centímetro (cinco a vinte e cinco filas por polegada) tanto na direcção de funcionamento
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 da máquina como na direcçâo perpendicular ao funcionamento da máquina, preferindo-se cerca de cinco filas de pontas 22 por centímetros (treze filas por polegada) em cada direcçâo. Esta rede resulta num sistema de fecho 20 com cerca de quatrc a cerca de cem pontas 22 por centímetro quadrado (vinte e cinco a seiscentas e vinte e cinco pontas por polegada quadre, da) de substrato 24.
As pontas 22 do sistema de fecho 20 podem ser feitas de qualquer material termicamente sensível que seja estável e que retenha a forma quando sólido, mas que não seja de tal maneira frágil que entre em ruptura quando o siste. ma de fecho 20 é submetido a forças de separação. Tal como é utilizada na presente memória descritiva, a expressão termicamente sensível refere-se à propriedade de um material que passa gradualmente, do estado sólido para o estado líquido por acção de aplicação de calor. Considera-se que houve ruptura quando a ponta 22 se tiver fracturado ou não conseguir suster uma reacçâo na presença de ou quando submetida a forças de separação. Preferivelmente , o material tem um módulo elástica à tracção que, medido de acordo com a norma ASTM D-638, está compreendido entre cerca de 24 600 000 e cerca de 31 600 000 quilogramas por metro quadrado (35 000 a 45 000 libras por polegada quadrada).
Além disso, o material da ponta deve ter um pon fo de fusão suficientemente baixo para proporcionar um procej. sarnento fácil, e ter uma viscosidade relativamente elevada para se obter uma consistência pegajosa e resistente a tempe. rathrâ próximas do ponto de fusão do material, de modo que as hastes 28 possam ser estiradas e o meio de encaixe 30 facilmente formado de acordo com o método de fabricação abaixo descrito. É também importante que as pontas 22 sejam visco-elásticas, para permitirem uma maior variação nos parâmetro/ que afectam a estrutura da ponta 22 e, particularmente, a geometria do meio de encaixe 30. É apropriado um material que tenha uma viscosidade complexa compreendida entre cerca de 20 a cerca de 100 Pascal-segundos, à temperatura de apli10
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 cação no substrato 24.
A viscosidade pode ser medida com um espectro metro mecânico reométrico modelo 800, usando um modo de funcionamento dinâmico a uma frequência de amostragem de 10 hertz e 10% de deformação de material. Prefere-se uma geometria do tipo de disco e chapa, particularmente com um disco tendo um raio de cerca de 12,5 milímetros e uma folga igual a cerca de 1,0 milímetros entre o disco e a chapa.
As pontas 22 são, preferivelmente, feitas de material termoplástico. 0 termo termoplástico designa poli meros não reticulados de material termicamente sensível que escorre sob a aplicação de calor ou de pressão . Para o sistema de fecho 20 da presente invenção, sao particularmente apropriados materiais termoplásticos adesivos de fusão pelo calor para a fabricação das pontas, particularmente de acorco com o processo descrito e reivindicado mais adiante. Tal como é utilizada na presente memória descritiva, a expressão adesivo de fusão pelo calor refere-se a um material termoplástico visco-elástico que retém tensões residuais após solidificação a partir do estado líquido. São particularmente apropriados e preferidos os adesivos de fusão a quente de poliéster e de poliamida . Tal como são utilizados na presen te memória descritiva, os termos poliéster e poliamida significam cadeias que têm, respectivamente, unidades repetidas de éster e de amida.
Se se escolher um adesivo de fusão a quente de poliéster, verificou-se que funciona bem um adesivo com uma viscosidade complexa igual a cerca de 23 + 2 Pascal-segundos, a cerca de 194°C. Se se escolher um adesivo de fusão a quente de poliamida, verificou-se que funciona bem um adje sivo com uma viscosidade complexa igual a cerca de 90 .+ 10
Pascal-segundos, a cerca de 204°C. Verificou-se que funciona bem um adesivo de fusão a quente de poliéster comercializado pela firma Bostik Company de Middleton, Massachusety, Estados Unidos da América, com o número 7199.' Verificou-se também funcionar bem um adesivo de fusão a quente de polia26
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Cl _
2b.MíSÔÍ mida comercializado pela firma Henkel Company de Kankakee, Illinois, Estados Unidos da América, sob a designação comercial registada de Macromelt 6300.
Processo de Fabricação
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As pontas 22, acima descritas, podem ser fabr_i cadas de acordo com um processo que compreende as operações de depositar quantidades distintas de material termicamente sensível aquecido sobre um substrato 24 que é transportado relativamente aos meios escolhidos para depositar o material termicamente sensível aquecido. Mais particularmente, o pro•eesso compreendem as operações de proporcionar um material termicamente sensível, como se referiu acima, e de efectuar o seu aquecimento até, pelo menos, o ponto de fusão, de modo a que o material termicamente sensível aquecido se encontre num estado fluído escoável.
Com substrato 24ié fornecido e transportado até aos meios para a deposição deste material aquecido. Arranja-se um meio para depositar quantidades distintas de material termicamente sensível aquecido. Quantidades distintas do material termicamente sensível aquecido são depositadas sobre o substrato 24 a partir do meio de deposição. É eviden te para qualquer especialista no assunto que o meio de deposição para depositar quantidades distintas do material termicamente sensível pode ser deslocado, e o substrato 24 mantido estacionário ou, preferivelmente, o substrato 24 deslocado e o meio de deposição mantido estacionários, para proporcionar o transporte relativo entre o substrato 24 e o meio de deposição.
Durante o transporte do substrato 24 e a deposição das quantidades distintas de material termicamente sen sível que formam a ponta 22, definem-se duas direcçoes. A primeira direcção é a direcção de transporte do substrato em relação ao meio de deposição do material termicamente sensível. A segunda direcção é a direcção de deposição deste ma97 _ //
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Mod. 71 - 20.000 ex. 90/08 terial sobre o substrato transportado 24 no momento da deposição. Define-se um ângulo beta entre a primeira direcção de transporte e a segunda direcção de deposição.
Para se obterem as propriedades de resistência ao corte reivindicadas adiante e a geometria da ponta 22 preferida, o ângulo beta definido é um ângulo obtuso. Geralmente, quando o ângulo obtuso beta se aproxima de cerca de 100 graus, quer a partir de ângulos maiores quer de ângulos menores, obtém-se, normalmente, como resultado um sistema de fecho 20 que tem uma relativamente maior resistência mecânica de eorte. Deve reconhecer-se que o ângulo preferido igual a cerca de 100 graus pode variar ligeiramente em função dos meios 76 escolhidos para a deposição do material termicamente sensível aquecido sobre o substrato 24.
Durante o processo para a deposição do material termicamente sensível aquecido sobre o substrato 24, ocorre preferivelmente uma diferença de velocidades entre o substrato 24 transportado e o material termicamente sensível que está a ser depositado. Essa diferença de velocidades é considerada positiva se a velocidade do substrato 24 na primeira direcção for maior do que a velocidade do meio , qualquer que ele seja, tal como as células 76 no cilindro de impressão 72, utilizado para depositar o material termicamente sensível aquecido no ponto de deposição deste material sobre o substrato 24. Inversamente, uma diferença de velocidades é considerada negativa se a velocidade do substrato 24 transportado for menor do que a velocidade do meio 76 para depositar o material termicamente sensível no ponto de deposição deste material sobre o substrato 24. E evidente para os especialistas no assunto que, se o meio para depositar o material termicamente sensível aquecido for mantido estacionário e o substrato 24 for transportado, obtém-se sem pre como resultado uma diferença de velocidades positiva. Proporcionando uma diferença de velocidades positiva, as pro priedades reológicas visco-elásticas do material termicamente sensível podem proporcionar o estiramento lateral do mate
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 rial e as caracteristicas de fecho desejáveis, particularmen te a resistência ao corte pretendido .
Continuando ainda a fazer referência à Figura 2, o sistema de fecho 20 de acordo com a presente invenção pode ser fabricado usando um processo de impressão de gravuras modificado. A impressão de gravuras é um processo bem conhecido da técnica, como se refere na Patente de Inven ção Norte-Americana No. 4 643 130, concedida em 17 de Fevereiro de 1988 a Sheath e col., e incorporada na presente memória descritiva como referência, para ilustrar o estado geral da técnica.
Como se mostra na Figura 2, o substrato 24 pode passar através da folga 70 formada entre os dois cilindros justapostos, o rolo de impressão 72 e o rolo de suporte 74. Os rolos 72 e 74 têm linhas centrais substancialmente paralelas uma à outra dispostas geralmente em paralelo ao plano do substrato 24. Cada um dos rolos 72 e 74 é feito rodar em torno da respectiva linha central, de modo que os rolos 72 e 74 têm, substancialmente, a mesma superfície e direcção no ponto da folga 70. Caso se pretenda, os rolos 72 e 74 podem, em geral , ter velocidades periféricas mutuamente iguais, também no ponto da folga 70.
Cado assim se pretenda, tanto o rolo de impressão 72 como o rolo de suporte 74 podem ser acccionados por uma força motriz externa (não representada), ou pode apenas um rolo ser accionado por uma força motriz externa e o outro rolo accionado por arrastamento por fricção com o primeiro rolo. Verificou-se que um motor eléctrico de correr te alterna tendo uma potência igual a cerca de 1 500 watt proporciona a força motriz adequada. Mediante rotação, os rolos 72 e 74 accionam um conjunto de deposição para a depo. sição do material termicamente sensível aquecido sobre o substrato 24 para formar as pontas 22.Os rolos 72 e 74 poden rodar com a mesma velocidade periférica ou com velocidades periféricas diferentes. Só é necessário que ambos os rolos 72 e 74 rodem na mesma direcção no ponto da folga 70.
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J 25 meio de deposição deve ser capaz de resistir à temperatura do material das pontas 22 no estado líquido, proporcionar um passo substancialmente uniforme entre as pontas 22, tanto na direcção de funcionamento da máquina como na direcção perpendicular à do funcionamento da máquina, e assegurar a densidade pretendida de pontas 22 no seu conjunto. 0 meio de deposição também deve ser capaz de produzir pontas com vários diâmetros de base 26 e alturas de haste 23. 0 rolo de impressão 72, especificamente, faz com que o meio de deposição deposite as pontas 22 no substrato 24 de acordo com a disposição pretendida, acima referida, (ou qualquer outra disposição), de acordo com o presente pro cesso de fabricação.
A expressão meio de deposição refere-se a qualquer dispositivo que transfira material líquido para as pontas de uma quantidade a granel para o substrato 24, em quantidades que correspondem às pontas individuais 22. 0 ter mo depositar significa transferir o material das pontas da forma em que se encontra a granel e dosear esse material sobre o substrato 24 em unidades correspondentes às pontas individuais 22.
Um meio de depósito apropriado para depositar o material das pontas no substrato 24 á um conjunto de uma ou mais células 76 num rolo de impressão 72. Tal como é utilizado na presente memória descritiva, o termo célula refere-se a qualquer cavidade ou outro componente do rolo de impressão 72 que transfere o material das pontas de uma fonte para o substrato 24, e que deposita este material sobre o substrato 24 sob a forma de unidades separadas.
A área da secção transversal da célula 76 considerada na superfície do rolo de impressão 72, corresponde, geralmente, à forma de parte inferior da base 26 da ponta 22. A secção transversal da célula 76 deve ser aproximadamente igual à secção transversal pretendida para a base 26. A profundidade da célula 76 determina, em parte, o com primento longitudinal da ponta 22, especificamente a distân35
63.584 Case: 4198 cia perpendicular entre a base 26 e o ponto ou o segmento de cota vertical mais alta. No antento, à medida que a profundidade da célula 76 aumenta para mais do que cerca de 70% do diâmetro da célula 76, a dimensão longitudinal da ponta 22 mantém-se geralmente, constante. Isto deve-se ao facto de nem todo o material líquido da ponta ser retirado da célula 76 e depositado sobre o substrato 24. Devido à tensão superficial e à viscosidade do material líquido da ponta, parte dele permanece na célula 76 e não á transferido para o substrato 24.
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Para a forma de realização descrita na pre sente memória descritiva, é adequada uma célula geralmente cilíndrica cega 76 com uma profundidade compreendida entre cerca de 50 e cerca de 70% do diâmetro, caso assim se preten da, a célula 76 pode ter uma ligeira:inclinação tronco-cónica , ds maneira a acomodar-se aos processos de fabricação convencionais, tais como a corrosão química.
Se tiver a forma tronco-cónica, o ângulo interno de inclinação da célula 76 não deve ser superior a cerca de 45 graus, para produzir a inclinação preferida da ponta 28 e produzir a base dentro das proporções para a cota vertival mais alta cima referida. Se a inclinação da célula 76 tem um ângulo interno maior, pode obter-se uma ponta 22 com uma inclinação demasiadamente grande. Se o ângulo interno for demasiadamente pequeno ou a célula 76 for cilíndrica pode obter-se uma haste 28 com uma secção transversal geralmente uniforme e, dessa forma, com áreas sob maiores tensões mecânicas. Para a forma de realização descrita na presente me nóriá..descritiva uma célula.7.6 com um ângulo interno de cerca de 45 graus, um diâmetro na periferia do rolo compreendido entre cerca de 0,89 milímetros e cerca de 1,22 milímetros (0,035 a 0,048 polegadas) e uma profundidade compreendida entre cerca de 0,25 e cerca de 0,51 milímetros (0,01 a 0,02 polegadas) produz uma ponta 22 apropriada.
rolo da impressão 72 e o rolo de apoio
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devem ser comprimidos em coincidência com o plano que liga as linhas anuais dos rolos, para comprimir o adesivo das células 76 no rolo de impressão 72 contra o substrato 24 e proporcionar um encaixe por fricção suficiente para accionar o rolo oposto, se este não for acclonado exteriormente.
rolo de suporte 74 deve ser ligeiramente mais macio e mais deformável do que o rolo de impressão 72, para almofadar o material das pontas quando ele gídepositado sobre o substrato 24 do rolo de impressão 72. É apropriado um rolo de apoio 74 com um revestimento de borracha e uma dureza Shore A compreendida entre cerca de 40 e cerca de 60.
A temperatura do rolo de impressão não é crítica; no entanto, o rolo de impressão 72 deve ser aquecido para evitar a solidificação do material das pontas 22 durante a transferência a partir da fonte, e durante a deposição sobre o substracto 24. Geralmente, pretende-se uma temperatura à superfície do rolo de impressão 72 próxima da temperatura rjatácial .âà‘ -fonteJVenif icou-se que- runrar' teropératufa do rolo q cê''impressão. 72 ãqtcal ã/ cerca- dc 197¾ úfnciona bem.
Deve reconhecer-se poder ser necessário um rolo de arrefecimento, se o substrato 24 for afectado advsersamente pelo calor transferido do material da ponta. Se se desejar um rolo arrefecido, ele pode ser incorporado no rolo de apoio 74 mediante a utilização de meios bem conhecidos pelos especialistas no assunto. Este arranjo é muitas vezes necessário se se utilizar um substrato 24 de polipropileno, polietileno ou outra poliolefina.
material utilizado para formar as pontas individuais 22 deve ser conservado numa forma que assegure a temperatura adequada para aplicar as pontas 22 ao substrato 24.Tipicamente, pretende-se uma temperatura ligeiramente superior ao ponto de fusão do material. 0 material é considerado como estando a uma temperatura igual ou superior ao ponto de fusão se o material se encontrar parcial ou completamente no estado líquido.
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Se a fonte do material para as pontas for mantida a uma temperatura demasiadamente elevada, o material das pontas pode não ser suficientemente viscoso e pode produ zir meios de encaixe 30 que se liguem lateralmente com as pontas 22 adjacentes na direcção de funcionamento da máquina Se a temperatura do material for demasiadamente elevada a ponta 22 escorrerá formando-se uma pequena massa com a forma aproximadamente semi-esférica, e não se forma o meio de encaixe 30. Pelo contrário, se a temperatura da fonte for demasiadamente baixa, o material da ponta pode não ser trans ferido da fonte para os meios para deposição do material ou, subsequentemente, pode não ser apropriadamente transferido dos meios de deposição 76 para o substrato 24, de acordo com a disposição ou o padrão pretendidos. A fonte do material deve também conferir ao material um perfil de temperaturas na direcção transversal ao funcionamento da máquina geralmente uniforme, deve estar em comunicação com os meios para deposição do material adesivo sobre o substrato 24, e deve ser fácilmente reenchido ou realimentado quando ficar sem material para a formação de pontas.
Uma fonte apropriada é uma calha 80, que é substancialmente co-extensiva com aquela porção da dimensão transversal à máquina do rolo de impressão 72 que tem células 76 e é adjacente a elas. A calha 80 tem um fundo terminal fecha do, um lado com um rebordo e extremidades. 0 topo pode ser aberto ou fechado, conforme se pretenda. 0 lado do rebordo da calha 80 é aberto, permitindo que o material líquido nele presente contacte livremente e comunique com a circunferência do rolo de impressão 72, e penetre nas células 76, ou comunique com quaisquer outros meios desejados para a deposição do material termicamente sensível sobre o substrato 24.
A fonte á aquecida externamente por meios conhecidos ( não representados) para manter o material da ponta no estado líquido e à temperatura apropriada. A temperatu33
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 ra preferida é superior ao ponto de fusão, mas inferior àquela em que se dá uma perda significativa da visco-elasticidade. Caso se pretenda, o material líquido dentro da calha 80 pode ser misturado ou recirculado para se obter homogeneidade e uma distribuição uniforme da temperatura.
Justaposta ao fundo da calha 80, encontra-se uma lâmina 82 que controla a quantidade de material para as pontes aplicado ao rolo de impressão 72. A lâmina 82 e a calha 80 são mantidas estacionárias, enquanto o rolo de impressão 72 é rodado, permitindo que a lâmina 82 limpe a circunferência do rolo 72 e raspe qualquer material da ponta que não tenha sido colocado dentro das células individuais 76 do rolo 72, permitindo que esse material seja reciclado. Esta composição permite que o material da ponta seja depositado a partir das células 76 sobre o substrato 24 com a distribui ção pretendida, de acordo com a geometria das células 76, sobre a circunferência do rolo de impressão 72. Como se vê na Figura 4, a lâmina 82 é preferivelmente colocada no plano horizontal, particularmente no vértice horizontal do rolo de impressão 72, vértice esse que está a montante do ponto da folga 70.
Depois de terem sido depositadas sobre o substrato 24, as pontas 22 podem ser cortadas do rolo de impressão 72 e do meio de deposição 76. Caso assim se pretenda, o corte pode realizar-se numa operação especial, separada do processo, utilizando um meio de corte 78 para cortar as pontas 22 nos meios de encaixe 30 do sistema de fecho 20 e um emaranhamento. Tal como é utilizado na presente memória descritiva, o termo emaranhamento refere-se a qualquer material cortado da ponta 22 e que não faz parte do sistema de fecho 20. No entanto, dependendo do ajustamento dos diversos parâmetros, tais como o ângulo gama entre o substrato 24 e o meio de deposição 76, a diferença de velocidades, a viscosidade do material termicamente sensível aquecido, a célula 76, etc., pode não ser necessária uma operação de corte específica distinta. 0 corte pode ocorrer naturalmente ι
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LJ pelo facto do substrato 24 ser afastado do ponto de deposição.
Se for utilizado o meio de corte 78 deve ser ajustavál para se adaptar a vários tamanhos de pontas 22 e de saliências laterais 38 dos meios de encaixe 30 , e deve também, proporcionar uniformidade ao longo da direcção perpendicular à máquina do conjunto. A expressão meios de corte refere-se a qualquer dispositivo ou componente que separe longitudinalmente o emaranhamento do sistema de fecho 20.
termo corte refere-se ao acto de separação do emaranhamento do sistema de fecho 20, como se descreveu acima. Os meios de corte 78 devem também ser limpos e não devem enferrujar, oxidar ou dar origem a agentes corroentes e contaminantes ( tal como o material de emaranhamento) das pontas 22. Um meio de corte apropriado é um arame 78 colocado, em geral, paralelamente à linha central dos rolos 72 e 74, e afastado do substrato 24 por uma distância ligeiramente maior do que a distância, na perpendicular, da cota vertical mais elevada da ponta solidificada 22 para o substrato 24.
Preferivelmente, o arame 78 é aquecido electricamente para evitar a acumulação de material fundido da ponta sobre o meio de corte 78, para acomodar qualquer arrefecimento das pontas 22 que ocorra entre o momento em que o material da ponta deixa a fonte aquecida e aquele em que é feito o corte, e para promover o estiramento lateral do meio de encaixe 30. 0 aquecimento do meio de corte 78 deve também proporcionar uma distribuição uniforme da temperatura na direcção perpendicular à direcção de funcionamento da máquina de modo a que se produza um conjunto de pontas 22 que tenha uma geometria substancialmente uniforme.
Geralmente, quando a temperatura do material da ponta aumenta, pode optar-se por uma temperatura do arame quente 78 relativamente mais baixa. Por outro lado, à medidc que a velocidade do substrato 24 diminui, é menos frequente o arrefecimento do arame quente 78 com que cada ponta 22 e ι
I
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5. «91
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 emaranhamento são cortados, sendo necessária uma potência relativamente menor para o arame 78 quente à mesma temperatura. Deve reconhecer-se que, à medida que a temperatura do arame quente 78 aumenta, vai-se obtendo uma ponta 22 com uma haste 28 geralmente mais curta. Inversamente, o comprimento da haste 28 e o comprimento lateral do meio de encaixe 30 aumentam em proporção inversa, à medida que a temperatura do arame quente 78 vai diminuindo. Não é necessário que o meio de corte 78 contacte realmente com a ponta 22 para se dar o corte. A ponta 22 pode ser cortada pelo calor irradiado pelo meio de corte 78.
Para a forma de realização descrita na presente memória descritiva verificou-se ser apropriado um arame de níquel- crómio 78 de secção transversal redonda, com um diâmetro igual a cerca de 0,51 milímetros (0,02 polegadas) aquecido a uma temperatura compreendida entre cerca de 343°C e cerca de 416°C. É evidente que uma faca, um corte de laser ou outros dispositivos de corte 78 podem suhstituii o arame quente 78 acima descrito.
É importante que o meio de corte 78 esteja numa posição que permita o estiramento do material da ponta antes de a ponta 22 ser cortada do emaranhamento. Se o meio de corte 78 está demasiadamente afastado do plano do substrato 24, o material da ponta passa por baixo do meio da corte 78 e não é interceptado por ele, formando um meio de encaixe muito comprido 30 que não fica adequadamente distanciado do substrato 24 ou das pontas c,adjacentes 22. Inversamente, se o meio de corte 78 está demasiadamente perto do plano do substrato 24, o meio de corte 78 corta a haste 28 podendo não se formar o meio de encaixe 30.
Um meio de corte constituído por um arame quente 78 colocado, aproximadamente, a uma distância compreendida entre 14 e 22 milímetros (0,56 a 0,88 polegadas), preferivelmente a cerca de 18 milímetros (0,72 polegadas) do ponto da folga na direcção da máquina, aproximadamente a uma distância compreendida entre 4,8 e 7,9 milímetros (0,19 a 0,95
1
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 polegadas)radialmente para fora do rolo de suporte 74; e aproximadamente a uma distância compreendida entre 1,5 e cerca de 4,8 milímetros (0,06 a 0,75 polegadas) radialmente para fora do rolo de impressão 72, está adequadamente posicionado para o processo de fabricação referido na presente memória descritiva.
Em funcionamento, o substrato 24 é transportado numa primeira direcção em relação ao meio de deposição 76. Mais particularmente, o substrato 24 é transportado através da folga 70, sendo, preferivelmente, puxado pelo rolo de extração (não representado). Isto proporciona uma área limpa de substarto 24 para a deposição contínua de pontas 22 e retira as porções de substratos 24 que têm pontas 22 depositadas sobre ele. A direcção geralmente paralela à direcção principal de transporte do substrato 24, quando esta passa através da folga 70, é referida como a direcção da máquina. A direcção da máquina, indicada pela seta 75 da Figura 2, é geralmente ortogonal à linha central do rolo de impressão72 e do rolo de suporte 74. A direcção geralmente ortogonal à direcção da máquina e paralela ao plano do substrato 24 é referida como direcção transversal da máquina.
planojda folga é o plano que tem uma linha coincidente com a folga e tangente ao rolo de impressão 72 e ao rolo de suporte 76.
Depois de depositar o material das pontas da célula 76 sobre o substrato 24, os rolos 72 e 74 continuam a rodar nos sentidos indicados pelas setas 75 da figura 2,Isto tem como resultado um periodo de deslocação relativa entre o substrato transportado 24 e as células 76, durante o qual (antes do corte) o material da ponta faz uma ponte entre o substrato 24 e o rolo de impressão 72. Enquanto o deslocamento relativo se mantém, o material da ponta é estirado até se dar o corte e a ponta 22 é separada da célula 76 do rolo de impressão 72. Tal como é utilizado na presente memória descritiva, o termo estiramento significa o aumento da dimensão linear aumento esse de que pelo menos uma ι
ι
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Mod. 71 -20.000 βκ. - 90/08 parte se mantém substancialmente permanente durante a vida do sistema de fecho 20.
Como se referiu acima, pode também ser necessário cortar as pontas individuais 22 do rolo de impressão 72 como parte do processo de formação do meio de encaixe 30. Quando cortada, uma ponta 22 é longitudinalmente dividida em duas partes, uma extremidade distante e um meio de encaixe 30 que ficam com um sistema de fecho 20, e um emaranhamento (não representado) que fica com o rolo de impressão72 e pode ser reciclado, se se desejar. Depois de as pontas 22 serem cortadas do emaranhamento, o sistema de fecho 20 é deixado solidificar antes de haver contacto das pontas 22 com outros objectos. Depois da solidificação das pontas 22, o substrato 24 pode ser enrolado num cilindro para armazenagem, se assim se pretender.
substrato 24 pode ser transportado, através da folga 70, na primeira direcção a cerca de 3 a 31 metros por minuto (10 a 100 pés por minuto). 0 substrato 24 pode ser feito passar através da folga 70 a uma velocidade compreendida entre, aproximadamente, um valor 25% maior e um valor 15% menor do que a velocidade periférica do referido rolo de impressão72, originando uma diferença de velocidades positiva de 25% até uma diferença de velocidades negativa de 15%. Preferivelmente, deve haver uma diferença de velocidades positiva igual a, pelo menos, 2%. Por consequência, se se utilizar a instalação representada na Figura 2, a velocidade do substrato 24 transportado é, pelo menos, cerca de 2% .maior do que a velocidade superficial do rolo de impressão 72.
As caracteristicas de fecho, particularmente a resistência ao corte, do sistema de fecho ou de uma ponta individual 22 podem também ser influenciadas pelo ângulo interno beta formando entre as duas direcções envolvidas nas operações dinâmicas deste processo, sendo a primeira direcção a direcção principal de transporte do substrato 24,
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 e a segunda direcção a direcção segundo a qual o material termicamente sensível aquecido é aplicado sobre o substrato transportado 24. Verifica-se um ângulo interno gama específico se o dispositivo com o rolo de impressão 72, o rolo de suporte 74 e a folga 70 descrito for utilizado como o meio de deposição 76 para depositar o material termicamente sensível aquecido sobre o substrato transportado 24. Ê evidente para qualquer especialista no assunto que, se se utilizar este dispositivo na deposição do material termicamente sensível aquecido sobre o substrato 24, no momento da deposição o ângulo interno gama será', aproximadamente, igual a 90 grauíí quando a primeira direcção de transporte do substrato 2*4 através folga7Qé geralmente ortogonal à segunda direcção em que o material termicamente sensível aquecido á extraído da célula 76 na periferia do rolo de impressão 72.
Tal como se notou acima, o substrato 24 podesei puxado para fora do plano da folga 70 do rolo de impressão 72 segundo um ângulo gama particular, ângulo gama esse que é agudo relativamente ao plano da folga 70, e é obtuso relativamente à direcção de deposição do material termicamente sensível aquecido sobre o substrato transportado 24. Normalmente quando o ângulo interno gama ( entre a direcção de transporte da teia depois de deixar a folga 70 e o plano da folga 70) ou, mais geralmente, o ângulo interno beta ( entre a primeira direcção do substrato transportado 24 e a segunda direcção de deposição do material termicamente sensivel aquecido) sobre o substrato transportado 24 diminui, obtém-se um sistema de fecho 20 com uma relativamente maior resistência ao corte, como se mostra nas Figuras abaixo e se descreve ' adiante em mais pormenor.
Geralmenta, esta relação mantém-se independentemente da diferença de velocidades relativa entre o substrato transportado 24 e o meio 76 para a deposição do material aquecido termicamente sensível sobre o substrato transportado 24. Esta relação também é verdadeira para os casos
63.584 Case: 4198 de diferenças de velocidade positivas e diferenças de velocidade negativas. Verificou-se servir esta invenção um processo em que o substrato transportado 24 seja puxado segundo um ângulo obtuso beta que, em relação à direcção de deposição do material termicamente sensível aquecido sobre o substrato transportado, seja igual a cerca de 100 até cerca de 110 graus, e, mais especificamente, um processo em que o substrato transportado 24 seja estirado a partir do plano da folga 70 com um ângulo interno gama de cerca de 5 a cerca de 40 graus.
Fazendo referência à figura 3, pode ver-se que, geralmente, quando a diferença de velocidades positivas se torna maior, o ângulo interno alfa das pontas 22 em relação ao substrato 24 diminui e, portanto, as pontas 22 ficam orientadas mais lateralmente e mais aproximadamente em paralelo com o plano do substrato 24. Esta relação é verdadeira e substancialmente linear para dois ângulos internos gama escolhidos, de 15 e 35 graus, entre o plano da folga 70 e a linha através da qual o substrato 24 é puxado para fora da folga 70, e abrange a gama compreendida entre a diferença de velocidades negativa em 11% e a diferença de velocidades positiva em 16%.
Fazendo referência à Figura 4, a resistência ao corte de uma amostra do sistema de fecho mecânico 20 é medida em gramas-força de uma amostra do sistema de fecho 20 com uma área igual a cerca de 4,84 centímetros quadrados (0,75 polegadas quadradas). Este tamanho da amostra foi escolhido porque é suficientemente grande para proporcionar uma avaliação representativa da amostra, e é típico dos tamanhos utilizados na aplicação acima mencionada. A resistência ao corte é testada mediante a utilização de um material de modelo 16110 acima citado, vendido pela firma Guilford Loop Corporation como superfície de recepção. A resistência de corte pode ser medida puxando por tracção um sistema de fecho aplicado 20 e a‘correspondente superfície de recepção em sentidos opostos , sentidos esses que são geralmente para
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lelos aos planos dos respectívos substratos 24 e ao plano da superfície de recepção. Durante a operação de medição, o ângulo interno alfa das pontas 22 está geralmente orientado na mesma direcção em qua o substrato 24 é puxado pela máquina de tracção ( a ponta 22 da Figura 1 é puxada para a direi ta). 0 método utilizado para determinar a resistência do sistema de fecho 20 às forças de corte é mais completamente descrito na Patente de Invenção Norte-Americana Número 4 699 622, concedida em 13 de Outubro de 1987 a Toussant e col., patente esta que se incorpora na presente memória descritiva para referência, com a finalidade de descrever uma técnica apropriada para a medição de forças de corte.
De acordo com a Figura 4, vê-se que a resistência ao corte do sistema de fecho 20 está relacionado com o ângulo interno alfa das hastes 28 das pontas 22 e, portanto, com a diferença de velocidades, mediante a relação representada na Figura 3. Como se mostra na Figura 4, prefere-se que o ângulo alfa entre as hastes 28 e o substrato 24 seja menor do que cerca de 70 graus e, preferivelmente, menor do que cerca de 65 graus, para se manter uma resistência ao corte de, pelo menos, 1000 gramas por 4,8 centímetros quadrados, porque pode verificar-se que a resistência ao corte diminui rapidamente quando as hastes 28 ficam orientadas em relação ao substrato mais perpendicularmer te do que cerca de 65 a 70 graus. Também a partir da Figura 4, pode ver-se que, para todos os valores registados de ângulos alfa das hastes, se obtêm maiores resistências ao co£ te se o substrato 24 for retirado para fora do plano da folga 70 segundo um ângulo gama de 15 graus, de preferência a um ângulo gama maior do que 35 graus.
Da Figura 4, pode concluir-se que, geralmente, se deseja ter um ângulo interno alfa entre a haste 28 da ponta 22 ε o substrato 24 menor do que 70 graus. Particularmente, pretende-se um ângulo incluído alfa compreendido entre cerca de 20 e cerca de 65 graus. Esta relação é também verdadeira para os ângulos internos gama entre o pl£
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o. JUií. iS9 j
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 no da folga 70 e a linha através da qual o substrato 24 é es tirado depois de deixar a folga 70.
A Figura 5 mostra a relação entre a diferença de velocidades do tecido transportado 24 e a resistência ao corte do sistema de fecho mecânico 20 produzido com essa diferença de velocidades. Tanto as diferenças de velocidade positivas como as diferenças de velocidade negativas estão ilustradas nesta figura. No entanto, geralmente , a Figura 5 mostra que uma diferença de velocidades positiva compreendida entre cerca de 2 e cerca de 16% é desejável. Esta relação é ainda verdadeira para os referidos ângulos internos gama entre o plano da folga 70 e a linha através da qual o substrato transportado 24 é estirado antes de deixar a folga 70.
Um outro factor a ser tido em consideração pelos especialistas no assunto é o raio de curvatura do rolo de impressão 72 e a sua relação com a diferença de velocidades e o ângulo gama entre o substrato 24 e o plano da folga 70. Quando o raio de curvatura do rolo de impressão 72 diminui, o emaranhamento e a haste 28 da ponta 22 que está a ser formada são retirados do substrato 24 segundo um ângulo que, na vizinhança da folga 70, é aproximadamente ortogonal ao plano da folga 70. Depois da solidificação, esta ponta 22 tem normalmente um ângulo interno alfa relativamente maior do que uma ponta 22 fabricada em condições que são semelhantes, mas em que se utilize um rolo de impressão 72 com maior raio de curvatura.
Assim, para evitar que ocorra uma diminuição na .resistência ao corte com base na relação da Figura 4, quando o raio de curvatura do rolo de impressão 72 diminui, um ou ambos os parâmetros da diferença de velocidades e do ângulo interno gama entre o substrato 24 transportado e o plano da folga 70 devem também ser diminuídos. Se o raio de curvatura do rolo de impressão 72 é aumentado ou diminuído sem fazer a correspondente compensação na diferença de velocidades ou no ângulo interno gama, o ângulo alfa da ponta
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63.584 Case: 4198
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 e, assim, a resistência ao corte do sistema de fecho 20 podem não corresponder à resistência ao corte pretendido para a aplicação em vista. Particularmente, se a diferença de velocidades e o ângulo interno gama não estiverem de acordo com o raio de curvatura do rolo de impressão 72, o emaranhamento da ponta 22 pode ser orientado demasiado ortogonalmente em relação ao substrato 24 e, após a solidificação, o ângulo interno alfa da ponta 22 será maior do que o pretendido, obtendo-se como resultado um sistema de fecho 20 com uma resistência ao corte menor do que a pretendida.
Assim, para proporcionar um sistema de fecho aperfeiçoado 20 de acordo com a presente invenção, é importante utilizar, com o aparelho empregado na fabricação do sistema de fecho 20, um meio para conferir uma orientação vectorial que não seja ortogonal (com mais do que cerca de 10 graus de desalinhamento do eixo em qualquer direcção) ao plano do substrato 24 na base 26 da ponta 22 para as quantidades destintas de material termicamente sensível depositado. Se se utiliza a instalação representada na Figura 2, dois meios para conferir uma orientação não ortogonal ao vector do substrato 24 para os depósitos separados de material termicamente sensível incluem a acima mencionada diferença de velocidades e o ângulo agudo gama entre o plano da folga 70 e o substrato transportado 24.
São possíveis diversas variações no dispositivo e método acima descritos, que se devem considerar como compreendidas dentro do âmbito da presente invenção. Caso assim se pretenda,pode , proporcionando um substrato relativamente forte 24 e uma tensão suficiente, omitir-se o rolo de suporte 74 no dispositivo da Figura 2. Em sua substituição, como é sabido dos especialistas no assunto, o substrato 24 pode enrolar-se no rolo de impressão 72 por utilização de rolos de guiamento que originam um arco com a forma de S em volta do rolo de impressão 72. Com esta configuração, não há a folga 70, como se mostra na Figura 2, e, de preferência, a tensão do substrato 24 promove a deposição /, α
63.584 Case: 4198 <£ do material termicamente sensível aquecido das células 76 do rolo de impressão 72. No entanto, deve reconhecer-se que, se é escolhida esta configuração alternativa para o aparelho e meio 76 para deposição do material tármicamente sensível 5 aquecido sobre o substrato 24, o substrato 24 deve ter a resistência à tracção suficiente para evitar o rasgamento e manter a tensão necessária para a deposição adequada do material termicamente sensível aquecido.
EXEMPLOS
Mod. 71 -20.000 ex. - 90/08
Seguidamente, descrevem-se quatro Exemplos ilustrativos mas não limitativos de como os vários parâmetros do processo de fabricação podem ser combinados, variados, mantidos constantes e utilizados para produzir sistemas de fecho reapertáveis 20 com a estrutura, a geomatria ou a resistência ao corte pretendidas. Como ponta representativa 22 para o sistema de fecho 20 de cada Exemplo é -mostrada nas Figuras 6A - 9B.
Considerando, em primeiro lugar, os parâmetros que se mantêm constantes em todos os quatro Exemplos, cada um dos seguintes Exemplos utiliza o acima mencionado adesivo de fusão a quente de poliéster Bostik 7199. 0 adesivo é mantido a uma temperatura compreendida entre cerca de 179 e 181°C (355° e 358°F). Este adesivo é depositado num substrato 24 de papel Kraft branqueado com a espessura de 0,13 a 0,18 milímetros (0,005 a 0,007 polegadas), transportado a uma velocidade constante de cerca de 6,31 metros por minuto (20,7 pés por minuto).
aparelho escolhido para a deposição do material termicamente sensível aquecido é semelhante ao represen tado na Figura 2, e tem um rolo de impressão 72 com um diâmetro aproximadamente igual a 16 centímetros (6,3 polegadas) e um rolo de suporte 74 com um diâmetro aproximadamente igual a 15,2 centímetros (6,0 polegadas). 0 rolo de impressão 72 tem um conjunto de células tronco-cónicas cegas 76,
63.584 Case: 4198
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 cada uma com cerca de 1,0 milímetros (0,040 polegadas) de diâmetro na periferia do rolo de impressão 72, uma profundidade igual a cerca de 0,46 milímetros (0,018 polegadas) e dispostas numa matriz de cerca de setenta e cinco células por centímetro quadrado (quatrocentos e oitenta e quatro células por polegada quadrada).
Cada um dos Exemplos incorpora meios de corte 78, particularmente um arame quente com o diâmetro igual a 0,76 milímetros (0,030 polegadas), e com cerca de 61 centímetros (24 polegadas) de comprimento. 0 arame quente 78 é horizontalmente colocado a cerca de 5,1 milímetros (0,2 polegadas) do rolo de impressão 72 e a cerca de 22,9 milímetros (0,9 polegadas) do rolo de suporte 74 em cada Exemplo.
arame quente 78 é aquecido electricamente.
Considerando em seguida, os parâmetros que variam nos vários Exemplos, a potência eléctrica aplicada ao fio quente 78 é ajustada de acordo com a distância do arame quente 78 ao substrato 24 e com a velocidade do rolo de impressão 72, para entrar em linha de conta com o arrefecimento que ocorre entre a periferia do arame quente 78 e as superfícies das pontas 22 feitas de acordo com os vários Exemplos. 0 ângulo beta entre o meio de deposição 76 e o substrato 24 varia para mostrar o efeito de diferentes valores do ângulo beta. Especificamente, os Exemplos utilizam ângulos gama iguais a 15 e 35 graus entre o substrato transportado 24 e o plano da folga 70. Também, a diferença de velocidades entre o meio de deposição 76 e o substrato transportado 24 varia e inclui tanto diferenças de velocidade positivas como --diferentes de velocidade negativas. Em cada Exemplo, a respectiva diferença de velocidades é mantifa constante e o ângulo gama é ajustado ou vice-versa, de modo que ambos os parâmetros não sejam ajustados no mesmo Exemplo.
EXEMPLO I
Fazendo referência às Figuras 6A e 6B, pro63.584 Case: 4198
duz-se a ponta 22 da Figura 6A de acordo com os parâmetros indicados na Tabela IA e produz-se a ponta 22 da Figura 6B de acordo com os parâmetros da Tabala IB. Ambas as pontas são fabricadas com uma diferença de velocidades positiva em 2%, mas o ângulo interno gama entre o plano da folga 70 e o substrato transportado 24 varia desde um ângulo agudo de 15 graus até um ângulo agudo de 35 graus, de resto, os parâmetros utilizados no processo para produzir as pontas das Figuras 6A e 6B são os mesmos.
Pode notar-se na parte inferior das Tabelas
IA e IB que, em conformidade com as ilustrações das Figuras 4 e 5, a ponta 22 com um ângulo interno gama igual a 15 graus origina uma resistência ao corte quase 35% maior do que a da ponta 22 da Figura 6B que tem um ângulo interno gama igual a 35 graus. A ponta 22 da Figura 6B é, no entanto, cerca de 25% maior e tem uma projecção lateral menor.
Tabela IA
Tabela IB
PARÂMETROS DE FUNCIONAMENTO
Diferença de Velocidade ÂnguloYentre o Substrato e o Plano da Folga Potência do Fio Quente (Watt)
15°
95,2
CARACTERÍSTICAS DAS PONTAS
Resistência ao Corte (g/4,8 cmZ)
Ângulo Interno Saliência Lateral Máxima
6600
5100
60° (0,01 polegada)
Altura (0,01 polegada) Diâmetro do Meio de Encaixe
2,14
2,23
1,45
2,78 (0,001 polegada)
As Figuras 7A e 7B representam as pontas fei
63.584 Case: 4198
EXEMPLO II tas de acordo com os parâmetros das Tabelas IIA e IIB, respectivamente, e referem-se a pontas que têm uma diferença de velocidade positiva em 6,6%, mas cujo ângulo interno gama entre o plano da folga 70 e a direcçâo do substrato transportado 24 varia de cerca de 15 a cerca de 35 graus. 0 meio de encaixe 30 da ponta 22 da Figura 7B tem uma orientação significativamente reentrante, para trás na direcçâo da origem 36 da base 26. No entanto, em conformidade com as Figuras 4 e 5, a ponta 22 da Figura 7A possui uma resistência ao corte aproximadamente maior em 7% do que a ponta 22 da Figura 7B. Uma explicação para o aumento da resistência ao corte das pontas 22 da Figura 7 reside no facto de a orientação reentrante do meio de encaixe 30 evitar que um número substancial de fibras da superfície de recepção seja interceptado pelo sistema de fecho 20 , pelo que tais fibras não interceptadas nao proporcionam uma resistência significativa às forças de corte.
Tabela IIA
Tabela III
PARÂMETROS DE FUNCIONAMENTO
Diferença de Velocidade ÂnguloVentre o Substrato e o Plano da Folga
Potência do Fio Quente (Watt)
15°
80,0
CARACTERÍSTICAS DAS PONTAS
Resistência ao Corte (g/4,8 cm ) Ângulo Interno <
Saliência Lateral Máxima
5900
5500
55° (0,01 polegada)
Altura (0,01 polegada) Diâmetro do Meio de Encaixe (0,001 polegada)
1,94
2,24
2,28
2,45
- 47 1
EXEMPLO III
63.584 Case: 4198
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08
No Exemplo III, varia a diferença de velocidade entre duas pontas 22 que têm o mesmo ângulo interno gama entre o plano da folga 70 e o plano do substrato transportado 24. 0 ângulo constante gama para ambas as pontas 22 das Figuras 8A e 8B é aproximadamente igual a 35 graus. A ponta 22 da Figura 8A tem uma diferença de velocidade positiva igual a cerca de 16%, enquanto a ponta da Figura 8B é a ponta 22 da Figura 6B, que tem uma diferença de velocidade positiva igual a 2%. É evidente para qualquer especialista no assunto que o meio de encaixe 30 da ponta 22 da Figura 8A tem uma projecção lateral máxima 38 muito grande, quase 71% maior do que a da Figura 8B. A ponta 22 da Figura 8A tem uma projecção lateral 38 de tal maneira grande que a ponta 22 pode deslizar lateralmente, paralelamente ao plano do substrato 24, enquanto está encaixada na superfície de recepção, desde que evidentemente esse escorregamento seja geralmente alinhado com a direcção do perfil da ponta 22.
A ponta 22 da Figura 8A tem também uma resistência ao corte quase 10% maior do que a ponta da Figura 8B. Esse resultado está em conformidade com as representações gráficas das Figuras 3, 4 e 5. Quando a diferença de ve locidade aumenta, o ângulo interno alfa diminui, como mostra a Figura 3 e, portanto, a resistência ao corte aumenta, como mostra a Figura 4. Por outro lado, quando a diferença de velocidade aumenta, o mesmo acontece à resistência ao corte, como mostra a Figura 5.
- 48 10
63.584 Case: 4198 ι
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08
25.MÍS9I
Tabela IIIA Tabela IIIB
PARÂMETROS DE FUNCIONAMENTO
Diferença de Velocidade +16% +2%
Angulo V entre o Substrato
e o Plano da Folga 35° 35°
Potência do Fio Quente
(Watt) 128 95,2
CARACTERÍSTICAS DAS PONTAS
Resistência ao Corte
(g/4,8 cm2) 5600 5100
Angulo Interno $ 45? 60°
Saliência Lateral Máxima
(0,01 polegada) 4,15 1,45
Altura (0,01 polegada) 1,97 2,78
Diâmetro do Meio de En-
caixe (0,001 polegada) 3 7
Comparando os resultados dos Exemplos I
III, nota-se que tanto os valores mais altos como os mai
baixos da resistência ao corte ocorrem nas pontas 22 do Exem pio I que têm uma diferença de velocidade positiva igual a 2%. Esta diferença de resistência ao corte indica que no caso de diferenças de velocidade positivas menores, o processo de fabricação é mais sensível em relação a alterações do ângulo interno gama entre o substrato 24 e o plano da folga 70.
EXEMPLO IV
Fazendo referência às Figuras 9A e 9B, as pontas 22 produzidas de acordo com os parâmetros destas Figuras têm, cada uma delas, diferenças de velocidades negativas iguais a 11% e possuem resistência ao corte substan- 49 63.584 Case: 4198
cialmente menores em comparação com as pontas 22 dos Exemplos anteriores. No entanto, em conformidade com as Figuras 4 e 5, a ponta 22 da Figura 9A, que tem um ângulo interno gama entre o substrato transportado 24 e o plano da folga 70 de 15°, possui uma resistência ao corte quase 27% maior do que a ponta da Figura 9B que tem um ângulo interno gama entre o substrato transportado 24 e o plano da folga 70 de 35°.
PARÂMETROS DE FUNCIONAMENTO Tabela IVA Tabela
Diferença de Velocidade -11% -11%
Ânguloγ entre o Substrato
e o Plano da Folga 15° 35°
Potência do Fio Quente (Watt) 80,0 80,0
CARACTERÍSTICAS DAS PONTAS
Resistência ao Corte
(g/4,8 cm2) 3300 2600
Ângulo Interno e( 87° 86°
Saliência Lateral Máxima
(0,01 polegada) 1,85 2,05
Altura (0,01 polegada) 2,46 2,52
Diâmetro do Meio de Encaixe
(0,001 polegada) 6 5
Para qualquer especialista no assunto, é evidente a possibilidade de utilizar várias outras modificações e combinações dos parâmetros acima descritas Por exen pio, podem ajustar-se múltiplos parâmetros , incluindo diferentes temperaturas do fio quente 78, diferentes posições do fio quente 78, outras diferenças de velocidade e diferentes meios para deposição do material termicamente sensível _ cn _ i
63.584 Case: 4198 aquecido sobre o tecido transportado 24. Todas estas combina ções e permutações estão compreendidas dentro do âmbito das reivindicações seguintes.

Claims (10)

1§. - Processo para a produção de uma ponta de fecho mecânico livremente formada , caracterizado pelo facto de compreender as operações que consistem em:
proporciona]?·se um matériafl-^-termicaments: sehcív;el aquecer - se o' referido, materialtefmicamente serieít el a uma temperatura pelo menos igual ao seu ponto de fusão;
proporcionar-se um substrato;
proporcionar-se um meio para depositar quantidades discretas do mencionado material termicamente sensível sobre o citado substrato numa segunda direcção;
proporcionar-se um meio para conferir uma orientação não ortogonal do vector do substrato em re lação ao referido material depositado;
transportar-se o referido substrato numa primeira direcção e com uma pequena velocidade relativamente ao citado meio de deposição;
depositaram-se quantidades discretas do referido material termicamente sensível sobre o mencionado substrato transportado numa segunda direcção; e conferir-se uma componente não ortogonal em relação ao vector do substrato às citadas quantidades discretas do referido material depositado.
2-, - Processo de acordo com a reivindicação 1, que compreende as operações que consistem em:
63.584 Case: 4198
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 proporcionar-se. um material^ termicamente' sehcívpl aquecer-se o referido material ternicamente sensível a uma temperatura pelo menos igual ao seu ponto de fusão;
proporcionar-se um substrato;
transportar-se o mencionado substrato numa primeira direcção com uma primeira velocidade; proporcionar-se um primeiro tambor adaptado para rodar em torno da sua linha central, a qual é geralmente paralela ao plano do citado substrato e geralmente perpendicular à referida primeira direcção de transporte;
proporcionar-se uma célula na periferia do mencionado primeiro tambor;
colocar-se o citado material termicamente sensível na referida célula;
rodar-se axialmente o mencionado primeiro rolo com uma velocidade superficial periférica diferen te da citada primeira velocidade do referido substrato; e depositarem-se quantidades discretas do mencionado material termicamente sensível sobre o citado substrato transportado;
caracterizado pelo facto de preferencialmente a citada velocidade periférica do referido substrato transportado ser aproximadamente 25% maior até cerca de 15% menor do que a mencionada primeira velocidade do citado primeiro rolo.
3a. - Processo de acordo com a reivindicação 2, que compreende ainda as operações que consistem em:
proporcionar-se um contra tambor que tem uma linha central geralmente paralela à referida linha central do mencionado primeiro tambor;
justa porem-se o citado primeiro tambor e o referido contra tambor de maneira a definirem uma fol_ ga de aperto e um plano de folga entre eles; rodarem-se o mencionado primeiro tambor e o cita1
63.584 Case: 4198 do contra tambor com velocidades da superfície periférica substancialmente mutuamente diferentes na referida folga;
transportar-se o mencionado substrato através da citada folga na referida primeira direcçâo; e puxar-ss o mencionado substrato para fora do plano da citada folga fazendo um certo ângulo; e caracterizado pelo facto de preferencialmente o referido substrato ser extraído do mencionado plano da folga segundo um ângulo compreendido entre cerca de 5 graus e cerca de 40 graus.
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08
4§. - Processo para a produção de uma ponta de fecho mecânico livremente formada, de acordo com as reivindicações anteriores , e para aumentar a resistência ao corte da referida ponta livremente formada o qual compreende as operações que consistem em:
proporcionar-se um material termicamente sensível; aquecer-se o referido material termicamente sensível até uma temperatura pelo menos igual ao seu ponto de fusão;
proporcionar-se um substrato;
proporcionar-se um meio para transportar o referido substrato numa primeira direcçâo; proporcionar-se um meio para depositar quantidades discretas do mencionado material termicamente sensível sobre o citado substrato numa segunda direcção;
caracterizado pelo facto de preferencialmente a referida operação de deposição de quantidades discretas do material termicamente sensível compreender;
proporcionar-se um primeiro tambor adaptado para rodar em volta da sua linha central, a qual é geralmente paralela ao plano do citado substrato e geralmente perpendicular à primeira direcçâo de transporte;
proporcionar-se uma célula na periferia do referi- 33 63.584 Case: 4198
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 do primeiro tambor;
proporcionar-se um contra-tambor que tem uma linhs central geralmente paralela à mencionada linha central do referido primeiro tambor;
justapor-se o mencionado primeiro tambor e o citado contra-tambor de maneira a definirem uma folga de aperto e um plano da folga entre eles; rodar-se o referido primeiro tambor e o menciona do contra-tambor na citada primeira direcção na referida folga;
colocar-se e mencionar-se material termicamente sensível na citada célula;
depositarem-se quantidades discretas do referido material termicamente sensível sobre o mencionado substrato transportado;
transportar-se o citado substrato através da refia rida folga na mencionada primeira direcção; puxar-se o citado substrato para fora do plano da referida folga segundo um ângulo interno agudo: ajustar-se o mencionado ângulo interno entre o ci tado substrato e o referido plano da mencionada folga segundo o qual o citado substrato é transportado através da referida folga de maneira a não ser menor do que cerca de 5 graus; e transportar-se o mencionado substrato numa primeira direcção e com uma primeira velocidade em rela, ção ao citado meio de deposição;
depositaram-se quantidades discretas do referido material termicamente sensível sobre o citado substrato transportado numa segunda direcção; e caracterisado ainda pelo facto de preferencialmente o ângulo entre a citada primeira direcção de transporte e a referida segunda direcção de deposição ser igual a cerca de 90 graus no momento em que se efectua a mencionada deposição; e extrair-se o citado substrato transportado para fora dos meios de deposição referidos de modo a '- 54 -
63.584 Case: 4198
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 fazer um ângulo obtuso ; e caracterizado ainda pelo facto de preferivelmènte; à o meneie) nado ângulo obtuso estar compreendido entre cerca de 100 e cerca de 110 graus.
5ã. - Processo para a produção de umã-x pon ta de fecho mecânico livremente formada , de acordo com as reivindicações anteriores, e para aumentar a resistência ao corte da referida ponta de fecho mecânico livremente formada, caracterizado pelo facto de compreender as operações que con sistem em:
proporcionar-se um material termicamente sensível ;
aquecer-se o citado material termicamente sensível a uma temperatura pelo menos igual ao seu ponto de fusão;
proporcionar-se um substrato;
transportar-se o referido substrato numa primei, ra direcção e com uma primeira velocidade; proporcionar-se um meio para depositar quantidades discretas do mencionado material termicamente sensível sobre o referido substrato trans. portado; e depositarem-se quantidades discretas do referido material termicamente sensível sobre o citado substrato transportado para formar uma ponte de fecho mecânico de modo que ocorra uma diferença de velocidade positiva entre o citado substrato transportado e o material que está a ser depositado.
6-. - Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de a referida operação de deposição de quantidades discretas de material compreender as operações que consistem em:
proprocionar-se um primeiro tambor adaptado para rodar em torno da sua linha central a qual ê geralmente paralela ao plano do mencionado subs
63.584 Case: 4198
25. M ÍS9Í ' trato e geralmente perpendicular à primeira direc.
ção de transporte;
proprocionar-se uma célula na periferia do citado primeiro tambor;
colocar-se o referido material termicamente sensível na mencionada célula;
rodar-se axialmente o citado primeiro tambor com uma velocidade superficial periférica diferente da referida primeira velocidade do mencionado suba trato;
depositarem-se quantidades discretas do citado material termicamente sensível sobre o referido substrato transportado;
fazer-se rodar o mencionado primeiro tambor em to:r no da sua linha central;
transportar-se o citado substrato através da ref£ rida folga na mencionada primeira direcção em re. lação de contacto com a citada célula do referido primeiro tambor; e aumentar-se a mencionada primeira velocidade do citado substrato transportado em relação à referida velocidade periférica do referido primeiro tambor, de tal maneira que a citada primeira velocidade do referido substrato transportado seja maior do que a mencionada velocidade da superfície periférica do citado primeiro tambor;
7-. - Processo de acordo com a reivin dicação 5, caracterizado pelo facto de o referido substrato transportado ser transportado em relação de contacto com a mencionada célula a uma primeira velocidade pelo menos cerca de 2% maior do que a citada velocidade da referida célula ro. dada, de modo que se obtenha como resultado uma diferença de velocidades positiva pelo menos igual a cerca de 2%.
8§. - Processo para a produção de uma ponta de fecho mecânico livremente formada, de acordo com as reivindicações anteriores ,e para diminuir o ângulo interno da
63.584 Case: 4198 referida ponta de fecho mecânico formada livremente, caracte rizado pelo facto de compreender as operações que consistem em:
proporcionar-se um material termicamente sensível; aquecer-se o referido material termicamente sensi. vel a uma temperatura pelo menos igual ao seu ponto de fusão;
proporcionar-se um substrato;
transportar-se o citado substrato numa primeira direcção e com uma primeira velocidade; proporcionar-se um primeiro tambor adaptado para rodar em torno da sua linha central, a qual é geralmente paralela ao plano do referido substrato e é geralmente perpendicular à primeira direcção de transporte;
proporcionar-se uma célula na periferia do mencionado primeiro tambor;
colocar-se o citado material termicamente sensível na referida célula;
fazer-se rodar axialmente o mencionado primeiro tambor com uma velocidade da superfície periférica diferente da citada primeira velocidade do referido substrato;
depositaram-se quantidades discretas do mencionado material termicamente sensível sobre o referido substrato transportado;
proprocionar-se ura contra-tambor que tem uma linha central geralmente paralela à referida linha central do mencionado primeiro tambor;
justapor-se o citado primeiro tambor e o referido contra-tambor de maneira a definir uma folga e um plano da folga entre eles;
fazer-se rodar o referido primeiro tambor a o citado contra-tambor no mesmo sentido na referida folga;
transportar-se o referido substrato através da ci.
r
I ^TJ
63.584 Case: 4198
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 tada folga na referida primeira direcção;
puxar-se o mencionado substrato para fora do plano da citada folga e um certo ângulo;
aumentar-se a referida primeira velocidade do mer cionado substrato transportado em relação à citada Velocidade periférica do referido primeiro rolo de tal maneira que a mencionada primeira velocidade do citado substrato transportado seja maior do que a referida velocidade da superfície periférica do mencionado primeiro tambor; e transportar-se o citado substrato através da referida folga com uma velocidade superficial cerca de 2 a cerca de 16% maior do que a mencionada velocidade periférica do citado primeiro tambor;
9ã. - Ponta de fecho mecânico produzida de acordo com qualquer das reivindicações anteri£ res, caracterizado pelo facto de compreender; um espigão unido ao referido substrato numa base, tendo o mencionado espigão uma extremidade próxima contígua à citada base e prolongando-se para fc ra a partir do referido substrato , definindo o mencionado espigão um certo ângulo em relação ao citado substrato; e um meio de encaixe unido ao referido espigão e pre longando-se lateralmente para fora da periferia do mencionado espigão.
10â. - Ponta de fecho mecânico de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de o citado ângulo do referido espigão estar compreendido entre cerca de 20 graus e cerca<de70 graus.
Declara que entrelinhou na pagina 10a palavra que
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