PT97344A - Feixes redondos de fibras, processo e aparelho para a sua fabricacao - Google Patents

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Description

/ -r E.I. DU PONT DE NEMOURS AND COMPANY "FEIXES REDONDOS DE FIBRAS, PROCESSO E APARELHO PARA A SUA FABRICAÇÃO”
CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a aperfeiçoamentos na fa bricação de feixes redondos a partir de fibras cortadas e, mais particularmente, a um processo e a um aparelho para a fabricação de feixes do género referido, e aos feixes redondos (por exemplo semelhantes a esferas), especialmente a partir de fibras elásticas e flexíveis onduladas com deniers de 4 a 15 (cerca de 4 a 17 dtex), tais como as utilizáveis para fins de fiação.
FUNDAMENTO
As fibras cortadas têm sido desde hã muito usadas como material de enchimento, para suporte e/ou isolamento. 0 material de enchimento de fibras de poliéster tem sido de fibras particularmente desejáveis para estes fins, devido ao seu encorpamento, elasticidade e flexibilidade, resistência ao ataque do míldio e outras características desejáveis. Convenientemente, é usual que o enchimento de fibras seja processado sob a forma de "batts" ("chu maços"), depois de as fibras se tornarem paralelas numa carda (ou desfibradora), dado que esta era uma maneira economicamente atracti va e útil de tratar o enchimento de fibras.
Mas, recentemente, Marcus deu a conhecer, nas patentes de invenção US 4 618 531 e 4 783 364, como o enchimento de fibras onduladas em espiral pode ser transformado em bolas de fibras que constituem um material de enchimento particularmente desejável, '7 s que é flexível/ macio e reamaciãvel de uma maneira que é semelhan te ao enchimento para baixo. Marcus também deu a conhecer na pa tente de invenção US 4 794 038 como podem fabricar-se bolas de fi bras de maneira análoga a partir de misturas de enchimento de fjfcras com fibras de ligação, que podem ser depois activadas para formar estruturas de suporte ligadas de maneira útil, por exemplo para almofadas e colchões. Marcus deu a conhecer um processo ães contínuo útil e um aparelho que tira partido da natureza ondulada em espiral deste material de alimentação para a fabricação de tais bolas de fibras, que estão a ser produzidas comercialmente e têm mostrado ser estruturas de fibras em forma de bolas úteis e interessantes, devido ã sua natureza flexível, porque são facil mente transportadas por ar durante o processamento e devido às propriedades interessantes e vantajosas dos produtos, que podem ser processados em várias variantes interessantes. Designar-se-ão aqui estas estruturas como feixes de fibras.
Um objecto da presente invenção consiste em proporcionar um processo e um aparelho que pode ser operado para proporcio nar tais feixes de fibras em forma de bolas, de maneira contínua e com um grande caudal de produção. Um outro objecto consiste em proporcionar um processo e um aparelho que não exija necessariamente um tipo especial de fibras de alimentação, podendo ser ope rado satisfatoriamente também com fibras cortadas de poliéster re guiares, ou mesmo com outros materiais fibrosos, para formar fei xes de fibras com densidades e uniformidade tais como forem re queridas. Um outro objecto consiste em proporcionar um processo e um aparelho que possa ser usado para formar feixes de fibras a partir de fibras de um denier mais grosseiro, mesmo superior a 10.
Como adiante se notará, introduziram-se várias modificações num tipo de cardadeira para conseguir os resultados preten didos pela requerente.
SUMÃRIO DA INVENÇÃO
De acordo com um aspecto da presente invenção, proporciona-se um processo para preparar feixes redondos de fibras, que compreende o fornecimento de uma camada uniforme de fibras corta das sobre a superfície periférica de um cilindro principal rotativo coberto por um revestimento de cardas, fazendo-se avançaras fibras em torno da superfície periférica pelo referido revestimento e levando-as ao contacto com uma pluralidade de superfícies de atrito, de modo que as referidas fibras formam feixes que são enrolados em configurações redondas sobre a superfície periférica, caracterizado por se proporcionar pelo menos um crivo de remoção das fibras arqueado, afastado radialmente do referido revestimento, estando o referido filtro de remoção das fibras provido de aberturas com dimensões suficientes para que os feixes passem através das referidas aberturas e sejam removidos, amergin do através das mesmas aberturas. A utilização de um crivo para a remoção de feixes cons titui una diferença significativa relativamente às máquinas de car dação existentes, que têm usado geralmente um cilindro para remo ção das fibras cardadas.
Fez-se de maneira muito eficiente a remoção de feixes usando um crivo arqueado com nervuras, provido de nervuras transs versais, com bases espaçadas radialmente do revestimento no cilin dro principal e com aberturas, que são os espaços transversais en tre estas nervuras. Compreender-se-á aqui que "transversal" signi fica transversal em relação à direcção da máquina, isto é, a di-recção da rotação do cilindro principal, de modo que as nervuras "transversais" de um tal crivo de remoção das fibras são paralelas ao eixo do cilindro principal.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, portanto, proporciona-se uma máquina para a formação de feixes de fibras que constitui um aperfeiçoamento numa máquina de cardação de fibras cortadas que compreende um cilindro principal rotativo que tem a sua superfície periférica coberta com um revestimento de cardação e adaptado para rodar na proximidade imediata de uma pluralidade de superfícies de atrito cooperantes, meios para for necer fibras cortadas numa camada uniforme sobre o dito cilindro e meios de remoção das fibras, sendo o aperfeiçoamento caracterd. zado por as referidas superfícies de atrito cooperarem como reve£ timento de cardação na superfície periférica do cilindro principal de modo tal que os feixes de fibras são formados pela cooperação entre o revestimento de cardação e as referidas superfícies de atrito, e por os meios de remoção das fibras serem constituídos por um crivo de remoção das fibras provido de aberturas com dimensões suficientes para que os feixes de fibras saiam pelos mesmos emergindo da superfície. Descrevem-se aqui exemplos de "su perfícies de atrito cooperantes", que incluem elementos fixos com superfícies de atrito, tais como placas e segmentos que podem ser lisos ou cobertos com revestimento de cardação, e crivos, e também elementos móveis, incluindo cilindros de trabalho e cilindros separadores, tais como os que são usados nas cardas com topo de rolos e elementos planos accionados por correia, como os usados nas cardas planas rotativas. -5- /
Uma vantagem importante segundo a presente invenção é que a remoção e o transporte dos feixes de fibras emergentes po dem ser ajudados por sucção e/ou sopragem. Por exemplo, os feixes arredondados podem ser soprados directamente para o interior do tecido para formar travesseiros ou outros produtos com enchimento. Em alternativa, os feixes podem ser embalados e processados ulteriormente como se desejar.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, pro porciona-se um processo aperfeiçoado para preparar feixes redondos de fibras, que compreende o fornecimento de uma camada unifor me de fibras cortadas para a superfície periférica de um cilindro principal rotativo coberto com um revestimento de cardação, proporcionar uma pluralidade de superfícies de atrito substancialmen te arqueadas que estão espaçadas radialmente do referido revesti mento, sendo as características das referidas superfícies de atrá. to e do referido revestimento e a velocidade de alimentação das referidas fibras cortadas controladas de modo que o referido revestimento fique carregado com uma camada compressível de fibras, de modo que se formam feixes flexíveis arredondados de fibras no espaço periférico entre o referido revestimento e as referidas superfícies de atrito, e a remoção dos referidos feixes. Como aqui será descrito, o facto de o revestimento de cardação ser carrega do com fibras constitui uma outra diferença significativa da ope ração de uma máquina de cardação convencional deste tipo. É muito surpreendente que se formem feixes redondos no espaço periférico quando estas superfícies de atrito (arqueadas) estão assim afastadas e o processo se executa desta maneira, como aqui se dess creve.
As fibras cortadas que são fornecidas para o cilindro principal podem ter várias formas, por exemplo um chumaço ("batt") cruzado sobreposto ou podendo ser um fardo que foi previamente formado mas que é fornecido ao cilindro pincipal depois de ser aber to.
De preferência, em especial para fazer travesseiros, produtos de decoração com enchimento ou produtos análogos, onde a estética é importante, as fibras cortadas fornecidas para o cilin dro principal podem ter sido alisadas.
Para se obter uma densidade menor e um melhor isolamen to preferem-se fibras cortadas de secção transversal oca.
Se se desejar, para fazer produtos de suporte ligados, as fibras cortadas fornecidas para o cilindro principal podem ser uma mistura de enchimento de fibras de poliéster ou outras fibras de ponto de fusão elevado misturadas com fibras de ligação, com ponto de fusão baixo. ) 0 título das fibras de alimentação pode ser tão elevado como 15 dpf (cerca de 17 dtex) sendo geralmente de pelo menos 4 dpf (cerca de 4 dtex) para usar como material de enchimento, e^s pecialmente para fins de suporte, mas será escolhido de acordo com a utilização final desejada. Por exemplo, tem sido feitas miss turas utilizáveis para isolamento em produtos de decoração a par tir de fibras com um título tão baixo como 1-2 dpf (1-2 dtex, aproximadamente).
Utilizando a presente invenção, como aqui se descreve, verificou-se ser possível processar fibras cortadas que foram on duladas mecanicamente e produzir bolas de fibras flexíveis desejáveis com densidade média uniforme.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, portanto, proporciona-se uma massa de feixes de fibras cortadas redondos e flexíveis com dimensões médias de cerca de 1 a 15 mm, e uma densidade media inferior a cerca de 16 Kg/m (1 libra por pé cúbico), consistindo essencialmente em fibras cortadas sintéticas entrelaçadas aleatoriamente e onduladas mecanicamente, cor tadas com comprimentos de cerca de 10 a cerca de 60 mm. Estes feixes flexíveis estão dispostos de maneira aleatória e entrelaçados como nos feixes de fibras de Marcus preparados a partir de fibras de alimentação onduladas em espiral; são muito distintos das protuberâncias ou nós duros que têm sido usados em fios para novidades e que são pequenas acumulações atadas ou emaranhadas de fibras sintéticas ou naturais, por exemplo de algodão. Como está indicado, as formas preferidas das fibras sintéticas onduladas me canicamente usadas na presente invenção podem ser fibras cortadas de poliéster alisadas e/ou uma mistura com fibras de ligação de ponto de fusão mais baixo que, se se desejar, podem ser fibras de dois componentes manto/núcleo com um manto de material de ligação de ponto de fusão mais baixo e um núcleo de poliéster ou similar de material de formação das fibras de ponto de fusão mais elevado.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Nos desenhos anexos, as figuras representam: A fig. 1, uma vista lateral esquemática em alçado, de um aparelho preferido segundo a presente invenção; A fig. 2, uma representação esboçada de como um corte de um revestimento de cardação carregado com fibras que foram re movidas de um cilindro principal pode mostrar a topografia da su -8- /
perfície, como se descreverá mais adiante; A fig. 3, uma representação esboçada âe como os dentes da carda apanham as fibras; A fig. 4, uma vista esquemática em perspectiva de uma parte de um crivo com nervuras preferido segundo a presente inven ção; e A fig. 5, uma representação esboçada de uma vista de topo de uma parte do cilindro principal e do crivo de remoção das fibras com os feixes emergentes.
DECRIÇÃO PORMENORIZADA DA INVENÇÃO
Descreve-se um aparelho preferido segundo a presente in venção, com referência aos desenhos anexos. Como se indicou, em alguns aspectos, algumas das características deste aparelho asse melham-se a uma carda (ou máquina cardadeira) alguns de cujos ele mentos e características foram, por conveniência, adaptados.
Assim, faz-se referência à técnica da cardação, incluin do um Manual of Textile Technology, na Short-Staple Spinning Se ries, Volume 2, intitulado "A Practical Guide do Opening and Car ding", por W. Klein, The Textile Institute, 1987, e a um resumo dos tipos disponíveis, num artigo por B. Wolf, em International Textile Bulletin 2/85, pag. 9, 12, 16, 19 e 20, referido na pag. 35 do manual de Klein, sendo aqui incorporados por referência o manual e o artigo.
As tarefas de uma carda estão listadas no primeiro cano sendo: A abertura em fibras individuais -Eliminação de impurezas -Eliminação do pó -
Desembaraçamento dos nós ou aglomerações -
Eliminação das fibras curtas -
Mistura das fibras -
Orientação das fibras e
Formação de mechas.
Tais são, na realidade, as funções da maioria das cardas. Por outras palavras, tais funções (da maioria das cardas) não incluem a formação de feixes de fibras em forma de bolas. No entanto, têm sido usadas cardas por algumas pessoas para emaranhar fibras para obter corpos com referencias várias, tais como aglo merações, protuberâncias e outras. Esta tecnologia tem sido considerada como patenteada, sendo assim rara a literatura sobre os processos que têm sido usados para este fim. No entanto, Steinruck deu a conhecer um aparelho para fazer protuberâncias ("nubs"), na patente de invenção norte-americana nS 2 923 980. Steinruck indj. cou que, anteriormente, no mínimo 10 máquinas numa fiada tinham sido usadas para reduzir um suprimento de fibras "nubs" duros de sejados de pequenas dimensões. Steinruck disse que esta máquina podia operar para formar "nubs" com as dimensões e a dureza dese jadas, por talvez tão poucas como 2 máquinas em sequência. Mas mesmo esta necessidade de uma sequência de duas máquinas é indesejável, de modo que se proporcionou na presente invenção uma má quina que pode fazer os feixes pretendidos numa máquina única. Steinruck desejava "neps" ou "nubs" duros. Pelo contrário areque rente pretende fazer estruturas em forma de bola flexíveis e elãs^ ticas com uma densidade uniforme e controlada. Uma outra diferen ça em relação à técnica anterior de fabrico de "neps" (ou "nubs") é que estas têm em geral sido feitas de fibras de dpf baixo (tí-tulo-denier ou dtex por filamento inferior a 3), por exemplo de algodão e outras fibras de título (denier) baixo que se atam fa cilmente e podem formar "neps" duros que são utilizáveis em fios para novidades. Quando se usa um enchimento para fins de suporte, tais fibras de baixo dpf não são em geral tão desejáveis como as fibras de título mais elevado, denier 4 (cerca de 4 dtex) e supe riores (mesmo até 15 denier, cerca de 17 dtex) que são geralmente preferidas devido à sua elasticidade e flexibilidade. Mas esta propriedade aumenta a dificuldade de formação de feixes de fibras que não se desmanchem depois. Deve entender-se que o processo e a máquina segundo a presente invenção podem também ser operados com fibras de alimentação com um titulo baixo, mais fácil de dar origem a feixes de fibras. Por outras palavras, embora sejam geralmente preferidas fibras sintéticas com títulos mais elevados (deniers) como material de enchimento, as fibras sintéticas ou na turais com menos deniers podem também formar feixes de fibras pe lo processo e no aparelho segundo a presente invenção.
Como foi realçado por Steinruck, o seu objectivo de for mar "nubs" é quase o inverso da função primária de operação de uma carda vulgar (colocar fibras individuais o mais possível em linhas paralelas e remover todos os nós e aglomerações). Na realidade, foi publicado um livro por Wira, intitulado "Nep Formation in Carding", por P.P. Townend, para indicar como pode evitar-se o principal problema na formação de "neps" na cardação de fibras cortadas. Steinruck desejava converter a sua massa de fibras em "nubs" que incorporaria depois em panos ou mechas, numa carda nu ma operação subsequente. Steinruck usou uma carda (modificada) ccm topo com rolos, e crê-se que outros processos existentes para for mar "neps", "nubs", etc. tenham usado tais cardas. Pelo contrário, para uma máquina preferida segundo a presente invenção, modifica -11 .% mos uma carda com placas de cardação (mais ou menos como a repre sentada na fig. 101 da pãg. 45 do manual de Klein, ou na fig. 22 da pág. 20 do artigo de Wolf, ambos referidos atrás). O nosso objectivo é também o inverso do da função primária do funcionamento de uma carda ordinária. A máquina preferida segundo a presente invenção está ilustrada na fig. 1 (que não mostra revestimento de cardação) e consiste essencialmente num cilindro principal (10) com um diâme tro de cerca de 1,3 m (50”), que é coberto com um revestimento de cardação, e que está representado accionado no sentido do movimen to dos ponteiros do relógio com uma velocidade que determina lar gamente o caudal de saída, que é geralmente de algumas centenas de rotações por minuto (rpm) , precedido por um cilindro (11) que se designa por "cilindro de entrega" ("licker-in", em Klein desjl gnado por "taker-in") com o diâmetro de cerca de 23 cm (9"), tam bém coberto com revestimento (mas com densidade muito menor) e que está representado accionado no sentido contrário ao do movimento dos ponteiros do relógio, isto é, no sentido oposto ao do cilindro principal (10) , com um cesto subjacente (11A), por sua vez precedido por um cilindro de alimentação (12) que está repre sentado accionado no sentido contrário ao do movimento dos pontei_ ros do relógio [como o cilindro de entrega (11)] e que coopera com uma placa de alimentação (13) na alimentação de fibras abertas a partir de uma fonte de alimentação (não representada), com uma velocidade constante, uniformemente através da largura do ci lindro de entrega (11). A periferia do cilindro principal (10) é envolvida por uma série de elementos de superfície de atrito cooperantes fixos, indicados genericamente em (14) e, mais especi-ficamente [sucessivamente a partir do cilindro de entrega (11)] -12- por (15), (16), (17), (18) e (19), todos com superfícies de atrjL to arqueadas, espaçadas radialmente dos (dentes do revestimento de cardaçao no) cilindro principal (10) para permitir o processa mento (para se obter feixes de fibras) das fibras fornecidas a partir do cilindro de entrega (11) desntro do espaço periférico em torno do cilindro principal (10), e definindo na periferia ex terior desse espaço pelas superfícies de atrito arqueadas destes elementos fixos (14) . O espaçamento radial pode ser ajustado e isso pode constituir um meio importante para controlar o processo e os produtos produzidos.
Como está indicado, fornecem-se uniformemente fibras abertas entre a placa de alimentação (13) e o cilindro de alimen tação (12), estando este último provido de dentes (ou outros meios) para fazer avançar as fibras no sentido do cilindro de entrega (11), mais ou menos como se mostra na fig. 84, na pág. 39 do manual de Klein. O revestimento no cilindro de entrega (11) faz avançar as fibras novas [fornecidas a partir do cilindro de alimentação (12) e da placa de alimentação (13)] passando pelo cesto subjacente (11A) para o revestimento no cilindro principal (10). Ambos os conjuntos de revestimentos se deslocam no mesmo sentido, mas o do cilindro principal (10) move-se com uma velocidade muito maior. Assim, as fibras novas são apanhadas pelos dentes do ci lindro principal (10) e entram no espaço entre as superfícies de atrito arqueadas dos elementos fixos (14) e o cilindro principal (10) (coberto com o revestimento de cardaçao). Durante o arranque, serão carregadas novas fibras [alimentadas pelo cilindro de entrega (11)] para o revestimento de cardação no cilindro princi pal (10), sendo assim provável que decorram alguns minutos antes de ser fornecido qualquer produto sob a forma de feixes de fibras -13/ / em forma de bola. Será também evidente que é necessária uma certa dose de empirismo para ajustar a velocidade de alimentação de quaisquer fibras de alimentação particulares à velocidade da super fície do cilindro principal, revestido com um revestimento de car dação apropriado, e envolvido por elementos (14) com um espaçamento satisfatório, a fim de se obter uma entrega satisfatória dos feixes de fibras desejados e num funcionamento estacionário. Uma vez que o processador atinja o funcionamento em regime estaciona rio, isto é, uma vez que a quantidade de fibras (sob a forma de feixes redondos em forma de bola) fornecida pelo cilindro princi^ pal (10) for igual à quantidade fornecida ao processador, o reves timento de cardação no cilindro principal terá ficado carregado com fibras que passaram por baixo dos dentes, de modo que as fibras novas só podem ser recolhidas nas extremidades exteriores (ou junto das extremidades exteriores) dos dentes do revestimento de cardação. Porém, surpreendentemente, estas fibras não são carregadas uniformemente em densidade ou espacialmente (quando o processador funciona com uma velocidade de alimentação de fibras cor recta e for correcta a velocidade do cilindro principal); por ou tras palavras, há sítios relativamente elevados carregados com mais fibras e em contraste sítios mais baixos carregados com menos fibras, através da largura do cilindro principal e no sentido da rotação.
Esta carga de fibras no cilindro principal, de acordo com este aspecto preferido da presente invenção, constitui uma d_i ferença importante de uma operação de cardação (usando este tipo de máquina, antes da modificação). Durante uma tal cardação, é de sejável remover todas as fibras de modo que apenas se forneça uma camada muito fina de fibras e de modo que todas sejam removidas. Por outras palavras, durante esta cardação é importante impedir
a carga do cilindro.
Tal carga segundo a presente invenção está representada no esboço da fig. 2, que mostra como deverá apresentar-se uma secção típica, se for cortada através do revestimento de cardação e das fibras num cilindro principal cardado (não representado na fig. 2), numa vista simplificada e idealizada. A parte superior (21) mostra fibras, enquanto a parte inferior (22) indica a loca lização no revestimento de cardação (uma parte do qual seria de fibras de prisão). A fig. 3 é uma representação esboçada da manei ra como as fibras (24) são presas pelos dentes (25) da carda de um tipo que usámos. Como algumas das fibras representadas na par te superior (21) da fig. 2 são libertadas e formam feixes (23) e deixam de ser presas pelo revestimento de cardação, tais feixes passam através do espaço entre o revestimento de cardação (carre gado com fibras) e os elementos superficiais de atrito fixos (14), admitindo-se que seguem um trajecto tortuoso, sendo assim enrola dos e transformando-se em feixes redondos de fibras. Ã medida que os feixes progridem em torno do cilindro principal (10), eles atingem o espaço entre a superfície do cilindro principal (10) e um crivo de remoção das fibras, que é um dos elementos fixos (14), especificamente o elemento (17), que é um crivo com nervuras.
Utilizou-se como tal um crivo de remoção das fibras (17), um crivo como o usado anteriormente por baixo das cardas comer ciais (provavelmente representado sob o cilindro principal na fig. 101 na página 45 do manual de Klein) para a finalidade diferente de remover os resíduos. Preferimos, no entanto, remover os nossos feixes de fibras através de crivos com um maior espaçamento entre as nervuras. Descreve-se agora um crivo preferido, com referência ã fig. 4. As nervuras (31) de um tal crivo estendem-se transver- salmente [isto é, paralelamente ao eixo do cilindro principal (10)] e recebem convenientemente uma forma triangular da secção transversal, com bases lisas, afastadas radialmente da superfície do cilindro principal (10) , e estando separadas também tansversalinen te ao longo dos seus comprimentos da sua nervura adjacente, de mo do que os feixes de fibras redondos possam continuar a rolar no espaço arqueado entre o cilindro principal (10) e as superfícies de atrito que são as bases das nervuras do crivo, mas podendo tam bém emergir entre as nervuras, devido à força centrífuga. Isso es^ tá representado na fig. 5, que mostra feixes de fibras (23) emer gindo entre nervuras (31), depois de libertadas das fibras carre gadas (21) no espaço periférico entre as nervuras (31) e o cilin dro principal (10). Qualquer fibra solta ou um feixe incompletamente formado tem menos probabilidade de emergir do processador através dos espaços transversais e tais massas de fibras, cano não emergem, podem rolar de novo para trãs por baixo das nervuras pa ra reentrar no espaço arqueado em torno do cilindro principal (10). Ã medida que os feixes de fibras emergem, eles podem ser recolhi dos, por exemplo sob uma aspiração fraca, e distribuídos, por exemplo para embalagem ou para expedição, ou para um processamen to posterior, por um sistema transportador por ar. Uma vantagem importante do enchimento de fibras sob a forma de feixes de fi_ bras redodndos que não se emaranham facilmente, é a sua capacida de de os transportar facilmente por sopragem.
Como facilmente se compreende, pode usar-se vantajosamente um crivo de remoção das fibras para remover feixes de fibras feitos noutros tipos de máquinas, diferentes do tipo preferido segundo a presente invenção. O elemento seguinte (18) pode também ser um crivo que actua como outro crivo de remoção de fibras, desempenhando uma fun -16- ção semelhante. 0 último elemento (19) pode também ser um crivo, designado por crivo traseiro inferior; este elemento i no entanto de preferência uma placa para proporcionar uma superfície de atrito sem remoção de fibras. 0 elemento (19) pode estar ligado ao cesto (11A) de entrega, como se mostra na fig. 1 para evitar perda de fibras da máquina neste ponto.
Embora na fig. 1 estejam representados cinco elementos de superfície de atrito (14), compreender-se-à que a presente in venção não se limita a apenas cinco desses elementos, podendo, se se desejar, usar mais ou menos elementos. No exemplo 3 usaram-se de facto mais elementos.
Verificou-se que os seguintes aspectos afectam o procej; so segundo a presente invenção e os produtos resultantes. RelatjL vamente ao revestimento de cardação no cilindro principal, a den sidade de pontos crescente reduz o potencial para formar uma car ga de fibras compressível no cilindro principal, o que conduz à formação de feixes de ribras que são mais densos, menos redondos e menos aceitáveis para utilizações finais tais como travesseiros e colchões. Inversamente uma densidade de pontos inferior geralmente permite uma maior carga de fibras do cilindro principal e gera uma topografia que é mais propícia para a formação de feixes de fibras. Prefere-se um ângulo mais agressivo dos dentes, com fibras com graus de lisura mais elevados. Mesmo um dente com ângulo muito agressivo pode não ser suficiente quando a densidade de pontos se torna extrema, por exemplo superior a 800 ppsi (pontos por polegada quadrada, e equivalente a cerca de 124 pon- 2 tos por cm ), pois isto tornara eventualmente a carga praticamen te impossível, não sendo portanto possível também a formação de feixes de fibras. Dentes menos agressivos não reterão fibras altamente alisadas, o que reduzirá a capacidade para formar feixes 4 de fibras aceitáveis. Com fibras semi-alisadas e secas, torna-se necessário um dente menos agressivo para: 1) impedir a sobrecarga do cilindro principal, e 2) permitir uma carga e uma topografia estáveis, devido a um maior atrito fibra/fibra e fibra/inetal, para conseguir uma boa formação de bolas de fibras (feixes de fi bras). A velocidade do cilindro principal deve adaptar-se ao cau dal de alimentação de fibras. Se a velocidade não for suficiente mente elevada, então o cilindro principal, bem como o cilindro de entrega, podem ficar sobrecarregados, e a sobrecarga conduz à for mação de feixes de fibras não aceitáveis, podendo mesmo danificar a máquina. Uma vez que o cilindro principal atinja a velocidade suficiente para satisfazer o caudal de alimentação de fibras, ve rificar-se-ão a carga estável e a boa formação de feixes de fibras. 0 aumento da velocidade sem aumentar o caudal de alimentação de fibras terá usualmente como consequência feixes de fibras mais pequenos e mais densos. 0 caudal de alimentação de fibras deve ser sintonizado com os espaçamentos entre as superfícies de atrito e o cilindro principal, e com a velocidade do cilindro principal. Se as folgas forem demasiado apertadas, então isso po de sobrecarregar o cilindro principal, ou formar feixes de fibras muito apertados, densos e não redondos. Quando se aumentar a foj. ga, então as bolas tornam-se mais pilosas, isto é, têm mais extre midades livres. Podem compensar-se caudais de alimentação mais elevados com folgas apropriadas e velocidades apropriadas para obter feixes de fibras bons. As folgas (espaçamentos) entre o ci lindro principal e os elementos de superfície de atrito não devem ser muito apertadas, ou isso provocará uma carga muito densa do revestimento e conduzirá a formas de feixes de fibras que podem ser inaceitáveis. Os espaçamentos precisam de ser ajustados para conseguir uma carga (topografia) estável e podem ser usados para ajudar a modificar o diâmetro médio das bolas. Estes espaçamentos podem ser ajustados por meios convencionais, tais como ranhuras nas bordas dos elementos (14), como parafusos no cilindro princjL pal e porcas para apertar e fixar os elementos com o espaçamento desejado, como se mostra na fig. 4.
Como nas cardas convencionais, os vários elementos (14) que envolvem a circunferência do cilindro principal podem, por sua vez, ser envolvidos por secções amovíveis de placas de cober tura, para reter quaisquer fibras soltas que de outro modo se ejs capariam, mas essas placas de cobertura não estão representadas, para maior clareza e simplicidade. A presente invenção vai ainda ser descrita com referên cia aos Exemplos seguintes, nos quais todas as partes e percenta gens são expressas em peso, a menos que se indique de outro modo. Para os procedimentos de ensaios e outros aspectos, faz-se referência ãs patentes de invenção de Marcus US 4 618 531, 4 783 364, 4 794 038 e 4 818 599, todas aqui incorporadas especificamente por referência. Fibras de alimentação diferentes podem exigir caracte rísticas de processo e/ou máquinas diferentes para uma formação apropriada dos feixes de fibras, de modo que se processaram dife rentes fibras de alimentação. Algumas das diferentes fibras de al_i mentação estão exemplificadas adiante e outras podem ser process sadas, por ajustamentos apropriados das várias características do processo e do aparelho mencionadas. No primeiro Exemplo, proces-saram-se fibras onduladas em espiral alisadas, porque a ondulação tridimensional de tais fibras é preferida para facilidade de for mação das bolas e o enchimento de fibras alisadas é também geraJL mente preferido por razões dè estética. -19- / / EXEMPLO 1
Preparou-se, de maneira convencional, uma estopa de fi lamentos de 4,5 den (5 dtex) de poli-(tereftalato de etileno) ar refecido rapidamente por um jacto, assimetricamente, estirados e alisados, sem ondulação feita mecanicamente, usando uma relação de estiramento de cerca de 2,8 X, aplicando um alisador de polis^ siloxano em uma quantidade de cerca de 0,3% Si OWF, e distendendo-se a iima temperatura de cerca de 175°C, sob a forma de uma cor da. Cortou-se depois a corda em fibras cortadas de 32 mm (cerca de 1,25") e distendeu-se de novo a cerca de 175°C. A ondulação desenvolvida por este processo ê de natureza tridimensional e é uma solução não química para obter o tipo helicoidal de espiral.
Formou-se um fardo com as fibras cortadas, que foi comprimido até 3 -3 uma densidade de cerca de 192 Kg/m (12 lb/pe ).
Abriram-se as fibras cortadas usando um abridor Master clean^ (disponível na John D. Hollingsworth On Wheels, Greenville, SC) e carregaram-se depois manualmente na secção da tremonha de um CMC Evenfeed (disponível na Rando Machine Company, Macedon, NY), que apresentava uma quantidade uniforme de fibras de alimen tação abertas através da largura do processador. O processador foi representado na fig. 1 como sendo uma carda de lm (40") de largura (disponível na John D. Hollingsworth On Wheels, Greenville, SC) modificada de modo a ter os seguintes elementos essencias:
(1) Cilindro de alimentação (12) (diâmetro de cerca de 6 cm, isto á 2,25") com a placa de alimentação (13), cuja fun ção é dosear as fibras para o cilindro de entrada (11). Controlou -se a velocidade do cilindro de alimentação, independentemente, com um motor de corrente contínua separado e uma transmissão. O -20-
caudal de fibras foi determinado pesando o produto fornecido pelo processador durante um intervalo de tempo prescrito. 0 cilindro de alimentação (12) roda no sentido contrário ao do movimento dos ponteiros do relógio, como está indicado. (2) Cilindro de entrada (11) (diâmetro de cerca de 23 cm - 9"), cuja função consiste em remover as fibras fornecidas do espaço entre o cilindro de alimentação (11) e a placa de alimentação (12) e apresenta-las ao cilindro principal (10). Para este Exemplo, a velocidade do cilindro de entrada foi relacionada com a do cilindro principal, isto é, ambos usaram o mesmo accionamen to mecânico. (Isto não é necessário, visto que se examinou um con trolo de velocidade independente do cilindro de entrada ao longo de uma larga gama de 100-950 rpm e verificou-se ser pequeno o efei to sobre a formação de bolas ou mesmo sobre a sua uniformidade e/ou densidade). 0 revestimento de entrada era de fio normaliza-do de 24 ppsi (cerca de 4 pontos/cm ) (disponível na John D. Hollingsworth On Wheels, Greenville, SC). O cilindro de entrada (11) roda no mesmo sentido que o cilindro de alimentação (12), mas com uma velocidade superficial mais elevada. (3) Um cilindro principal (10) com um diâmetro de cerca de 1,3 m (50") revesticb com um revestimento de densidade de pontos re- 2 duzida [cerca de 20 pontos por cm (132 ppsi)], com um angulo dos dentes moderadamente agressivo (cerca de 25° positivos) (disponí vel na John D. Hollingsworth On Wheels, Greenville, SC). Este é um revestimento preferido para ser usado com fibras revestidas com alisadores de polissiloxano. Este revestimento permitiu carregar fibras altamente alisadas no cilindro principal nas condições de funcionamento aqui usadas, de modo a formar uma topografia super ficial de equilíbrio tridimensional embebida nos espaços vazios do revestimento, mas ainda suficientemente exposta, dos pontos dos fios para retirar fibras do cilindro de entrada e não permitir que o cilindro de entrada seja sobrecarregado. 0 cilindro prin cipal (10) roda no sentido oposto ao cilindro de entrada (11) e ao cilindro de alimentação (12). (4) Um conjunto de elementos de superfície de atrito (14) fixos, montados na periferia do cilindro principal (10). Pa ra este Exemplo, toda a periferia foi coberta com crivos nervura dos (disponíveis na Elliott Metal Works, Greenville, SC). O primeiro crivo (15) (por vezes denominado crivo traseiro superior) estava situado onde uma placa de apoio normal seria usualmente po sicionada numa máquina de cardação. O crivo (15) tinha um espaça mento das nervuras de cerca de 6 mm (1/4") e continha 34 nervuras de forma triangular, estando a base do trângulo situada mais próxi. ma do cilindro principal (10), mas afastada do mesmo, e tendò uma largura nominal de cerca de 10 mm. O crivo seguinte (superior) (16) tinha 11 nervuras de base rectangular, com cerca de 4 mm (1 1/2"), afastadas de cerca de 6 mm (1/4"). Ambos os crivos (15) e (16) eram crivos normalizados que foram usados como crivos de processamento, devido ao pequeno espaçamento entre as suas nervu ras. O crivo seguinte (dianteiro) (17) era um crivo de remoção de fibras que foi feito de propósito, com 23 nervuras triangulares, com a largura de cerca de 10 mm (3/8"), afastadas de cerca de 13 mm (1/2"). Os outros crivos (18) e (19) (dianteiro inferioretra seiro inferior), eram crivos de processamento semelhantes ao cri vo traseiro superior (15). A configuração destes crivos na periferia do cilindro principal era tal que as fibras cortadas foram forçadas a unir--se e a começar a enrolar-se no espaço periférico em torno do ci. lindro principal, quando se atingiu a carga de equilíbrio (isto
i, a condição de estado estacionário) que se verificou dentro de menos de cerca de 10 minutos. Neste Exemplo, ajustou-se o espaça mento de todos os crivos em relação ao cilindro principal a cerca de 2 mm (0,080"). Estes espaçamentos eram ajustáveis dentro de certos limites e podiam ser alterados para controlar a densidade e as dimensões dos feixes de fibras.
Como se indicou, os crivos com nervuras não são os úni cos elementos fixos com superfície de atrito que podem ser usados para obter um bom produto de feixes de fibras. Usaram-se com êxito elementos com superfícies maciças lisas em vez dos cirvos tra seiro superior e traseiro e dianteiro inferiores, como mostra a fig. 1. Podem também usar-se elementos maciços revestidos quando montados com o revestimento invertido, de modo que os dentes apon tem no sentido oposto ao usado na cardação, e com uma larga gama de densidades de pontos (estes são de fabrico mais caro que as placas lisas). Embora os elementos de atrito (14) que foram usados fossem fixos, apropriados para o desenho do tipo de carda que foi modificada, podem também modificar-se algumas cardas com ele mentos de atrito móveis para ser usadas na presente invenção, por exemplo com elementos planos accionados por correias ou cilindros. O controlo da remoção do produto é obtido usando um ou mais crivos nervurados de remoção das fibras (com um espaçamento entre nervuras apropriados) segundo a presente invenção. Estes fo ram colocados nos sítios, no cilindro principal (10), dos crivos dianteiros superior e inferior, correspondentes aos sítios numa carda onde se removem geralmente as fibras. Esta localização da remoção das fibras é convencional mas não i essencial, podendo obter-se uma vantagem com outras localizações, conforme o desenho e disposição da operação. Maiores espaçamentos dos pontos de remoção das fibras têm sido mais utilizados quando se faz a remoção -23/ t .% com um crivo inferior, por exemplo (18), pois a força centrífuga é ajudada pela força da gravidade por baixo do cilindro principal (10). No crivo dianteiro superior (de remoção) (17), os espaçamen tos superiores a cerca de 13 mm deram origem a problemas, resultantes do afastamento dos feixes de fibras da proximidade do cilindro principal. Foi também notado que podem emergir fibras livres com os feixes de fibras desejados se houver uma "janela" de largura mínima de 8 cm (3"). Isso pode não ser desejável, em geral, quando o objectivo for produzir feixes de fibras eficientemente. Mas para produtos ligados, como foi indicado por Marcus, pode ser desejado proporcionar uma mistura de bolas de fibras re dondas e fibras soltas de ligação, caso em que as fibras soltas podem ser uma vantagem. Várias variantes podem mostrar-se eficientes e desejáveis. Por exemplo, uma configuração dos crivos e nervuras semelhante ã de uma persiana, usando aberturas ajustáveis, e desenhos que proporcionam um efeito Coanda podem ser usados para ajudar a força centrífuga na remoção dos feixes de fibras do cilindro prin cipal.
Para o Exemplo 1, a velocidade do cilindro principal (10) foi ajustada e controlada para o valor de 250 rpm e a velocidade do cilindro de entrada (11) foi ajustada para proporcionar um caudal normalizado de fibras de alimentação da ordem de 40 Kg/hora/metro (cerca de 80-90 pph/metro) de largura da carda. A velocidade do cilindro de entrada (11) foi relacionada com a do cilindro principal e medida a 180 rpm. 0 espaçamento dos elementos de atrito periféricos (14) do cilindro principal (revestimen to) foi ajustada a cerca de 2 mm (0,080"). Usando estes ajustamen tos produziram-se feixes de fibras satisfatórios com densidades de encorpamento de queda livre satisfatoriamente uniforme e medi^ -24- 3 3 das com valores de cerca de 9 a 11 Kg/m (0,55 e 0,70 libras/pe ).
Estes feixes de fibras segundo a presente invenção (INV) foram ensaiados e comparados com feixes comerciais (ART) reamaciá veis feitos de fibras análogas usando a técnica anterior pelo pro
cesso de revolvimento em ar descrito na patente de invenção US 4 618 531, medindo a sua coesão (em Newtons) e o seu encorpamen- to (medido com a altura, em cm, dos feixes de fibras soltos, em 2 vez de em travesseiros) sob cargas de cerca de 7 a 140 Kg/cm - 0,01 a 0,2 psi) essencialmente como se descreve na patente de invenção US 4 618 531. A comparação dos feixes de fibras com os da técnica anterior foi favorável nestes ensaios, como pode ver-se dos resultados indicados no Quadro I. QUADRO 1
Coesão (Newtons) Alturas (cm) a 7 Kg/cm^ (0,01 psi) A 140Kg/cm^ INV 2,6 22,8 7,6 ART 3,3 22,3 6,2 EXEMPLO 2
Forneceram-se quatro fibras de alimentação diferentes, na condição de abertas, ao processador, como se descreveu no Exemplo 1 anterior, substancialmente nas mesmas condições, para demonstrar que podem fazer-se feixes em forma de bolas a partir de vários tipos de fibras onduladas mecanicamente. Todas as quatro fibras de alimentação diferentes foram fiadas a partir de uma alimentação do polímero poli-(tereftalato de etileno) numa posição única de uma máquina de fiar comercial de posições múltiplas. Urdiram-se mutuamente extremidades suficientes para fazer um de- -25
nier mais ondulado apropriado, numa máquina de estiramento têcnj. co de baixa capacidade, sendo depois estiradas, onduladas mecand. camente, alisadas com polissiloxano (cerca de 0,3% Si OWF), distendidas a 175°C para consolidar a estrutura ondulada e curar o alisador, e depois cortadas em fibras de cerca de 3 cm (1,125"), com as seguintes propriedades:
QUADRO 2A
Item Secção transversal DPF OndulaçÕes/cm(") SO Oval recortada 6,7 2,6 (6,7) T Trilobada (MR cerca de 2,0) 6,1 2,5 (6,5) RH Circular (ou furo) 6,1 2,0 (5,2) RS Circular (cheia) 6,2 2,1 (5,4)
Como no Exemplo 1, a coesão e o encorpamento dos feixes de fibras foram medidos e comparados com feixes de fibras comerciais (ART). Estas medidas (indicadas no Quadro 2R) indicam que a sua coesão e o seu encorpamento sob carga variavam significati^ vamente, conforme as fibras usadas, a sua ondulação e a sua confi guração, não sendo os seus valores de coesão tão bons para as fi bras onduladas em espiral do Exemplo 1. Alguns aspectos dos produtos de feixes de fibras obtidos a partir destas diferentes fibras poderiam ser melhorados variando as condições do processa mento .
QUADRO 2B
Item Coesão(Newtons) Alturas(cm) a 7 Kg/cm2 (0,01 psi) a 140 Kg/cm' SO 5,8 22,2 7,0 T 9,0 24,8 9,2 RH 5,1 23,7 9,0 RS 4,6 23,1 7,1 ART 3,3 22,3 6,2 (0,2 psi) EXEMPLO 3
As fibras de alimentação para este exemplo foram fiadas a partir de fibras de poli-(tereftalato de etileno) de 5,5 dpf (cerca de 6 dtex), onduladas mecanicamente (cerca de 3/cm-7 cpt) alisadas analogamente com polissiloxano (cerca de 0,3% Si OWF), com 7 furos (teor total de espaços vazios cerca de 12%), cortadas em fibras de cerca de 3 cm (1,25"). Abriram-se estas fibras num abridor Masterclean , como nos Exemplos 1 e 2, antes de as forne cer a um aparelho de produção de bolas de fibras.
Para este exemplo, a configuração das superfícies de atrito (14) foi um pouco diferente da usada no Exemplo 1 (e como se mostra na fig. 1), mas o aparelho era no restante como o descrito. As superfícies de atrito (14) eram por ordem, a começar do cilindro de entrada (11), como segue, com os espaçamentos medidos a partir do revestimento da carda no cilindro principal, entenden do-se que as placas eram todas lisas ou tinham o seu revestimento de cardação invertido em relação ao sentido normal de cardação, de modo que não ficavam expostos ao revestimento agrassivo do c_i lindro principal (10). QUADRO 3 N£ Elemento Espaçamento (mm) (") (15) Placa de apoio normal (9,5" - lisa) 2 0,08 (15A) Segmento de cardação (6"-72 ppsi invertido) 0,25 0,01 (16A) Placa Cardmastei^ (15" - lisa) 2 co o o (16B) Crivo Elliott (coro crivo superior no Exemplo 1) 2 o o co (16C) Segmento de cardação (7"-378 ppsi invertido) m CM o 0,01 (17) Crivo de remoção de fibras (como no Exemplo 1) 2 0,08 (18) Crivo dianteiro inferior (como no Exemplo 1) 2 O o 00 (19) Crivo traseiro inferior (como no Exemplo 1) 2 0,08 O cilindro principal (10) foi accionado a 270 rpm e o cilindro de entrada (11) a cerca de 195 rpm, com um caudal de ali mentação de fibras para proporcionar cerca de 80-90 pph de feixes de fibras. Estes feixes de fibras eram bem redondos, facilmente transportados por ar e mantinham-se separados, mesmo depois de te rem sido repetidamente comprimidos manualmente, embora tivessem significativamente mais extremidades livres que os feixes de fibras do Exemplo 1. Encheram-se panos de travesseiros com este pro duto, com dimensões regulares, utilizando 625 g (22 onças) de en chimento, equivalente a travesseiros comerciais (cheios com feixes de fibras) , de modo que podiam ser avaliados visualmente, quer quando acabados de encher, quer apôs três ciclos normalizados de compressão e lavagem, verificando-se que são apenas ligeiramente menos felxíveis e reamaciáveis que esse enchimento de feixes de fibras comercia.!,..
Embora tenha sido dada muita ênfase à conveniência de fazer feixes de fibras redondos de forma esférica, tal como se ve rificou ser muito desejável para fins de enchimento, o processo e a máquina segundo a presente invenção podem ser operados para fazer feixes de fibras redondos ou com outras formas, por exemplo elipsoidais, se se desejar, usando uma maior densidade de pontos no revestimento de cardação e ajustando as folgas. Podem também produzir-se feixes de fibras duros e mais compactos pelo processo e com o aparelho segundo a presente invenção, pois esta proporcio na flexibilidade de operação.

Claims (30)

  1. /-29- /-29- ) REIVINDICAÇÕES 1. - Feixes de fibras básicas redondos e flexíveis, ca racterizados por terem uma dimensão média de cerca de 1 a cerca de 15 mm e uma densidade média inferior a cerca de 16,018 Kg/m3 (1 libra por pé cúbico), consistindo substancialmente em fibras correntes sintéticas entrelaçadas aleatoriamente, onduladas mecanicamente, cortadas em comprimentos de cerca de 10 mm a cerca de 60 mm.
  2. 2. - Feixes de acordo com a reivindicação 1, caracteri zados por as fibras correntes serem fibras correntes de poliés-ter alisadas. -30-
  3. 3. - Feixes de acordo com a reivindicação 1, caracteri-zados por os títulos por filamento das fibras correntes estarem compreendidos no intervalo de 4 a 15 denier.
  4. 4. - Feixes de acordo com a reivindicação 1, caracteri zados por as fibras correntes serem ocas. >
  5. 5. - Feixes de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizados por consistirem essencialmente numa mistura das fibras sintéticas com uma fibra de ligação com ponto de fusão inferior.
  6. 6. - Feixes de acordo com a reivindicação 5, caracteri zados por as fibras de ligação serem fibras de dois componentes, de manto/núcleo, com um manto de material de ligação de ponto de fusão mais baixo e um núcleo de poliister, ou material forma dor de fibras análogo, com um ponto de fusão elevado.
  7. 7. - Processo para a preparação de feixes redondos de fibras, que compreende o fornecimento de uma camada uniforme de fibras correntes sobre uma superfície periférica de um cilindro principal rotativo coberto com um revestimento cardador, avançando as fibras em torno da superfície periférica pelo referido revestimento e sendo levadas ao contacto com um certo número de superfícies de atrito, de modo que as referidas fibras formam -31- •*s feixes que são enrolados em configurações redondas na superfície periférica, caracterizado por se proporcionar pelo menos um crivo de remoção das fibras, afastado radialmente do referi do revestimento, estando o referido crivo de remoção dotado de aberturas de dimensões suficientes para que os feixes passem através das referidas aberturas e para serem descarregados emer gindo através das referidas aberturas.
  8. 8. - Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o crivo de remoção estar provido de nervuras transversais com bases gue estão afastadas radialmente do refe rido revestimento e por as referidas aberturas serem espaços transversais entre as referidas nervuras.
  9. 9. - Processo para a preparação de feixes redondos de fibras, que compreende o fornecimento de uma camada uniforme de fibras correntes sobre a superfície periférica de um cilindro principal rotativo coberto com um revestimento cardador, propor cionando um certo número de superfícies de atrito substancialmente arqueadas que estão afastadas radialmente do referido revestimento, caracterizado por o espaçamento radial e as carac-terísticas de atrito das referidas superfícies de atrito e do referido revestimento e a velocidade de alimentação das referidas fibras correntes serem controlados de modo que o referido revestimento fique carregado com uma camada compressível de fi- bras, formando-se assim feixes redondos flexíveis de fibras no espaço periférico entre o referido revestimento e as referidas superfícies de atrito e sendo os referidos feixes descarregados.
  10. 10. - Processo de acordo com a reivindicação 9, carac terizado por se proporcionar um crivo de remoção com aberturas de dimensões suficientes para que os feixes passem através das referidas aberturas e sejam descarregados pelas mesmas.
  11. 11. - Processo de acordo com a reivindicação 10, carac terizado por o crivo de remoção ser dotado com nervuras transversais com bases que estão separadas radialmente do referido revestimento e por as referidas aberturas serem espaços transversais entre as referidas nervuras.
  12. 12. - Processo de acordo com as reivindicações 8 ou 11, caracterizado por as referidas nervuras terem secção transversal triangular com bases separadas radialmente do referido revestimento .
  13. 13.- Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 7 a 11, caracterizado por as fibras avançarem em tomo da superfície periférica através de uma sucessão de zonas entre o revestimento do cilindro e um certo número de placas arqueadas -33- afastadas radialmente do revestimento cardador.
  14. 14.- Processo de acordo com uma qualquer das reivindi cações 7 a 11, caracterisado por as fibras avançarem em tomo da superfície periférica através de uma sucessão de zonas entre o revestimento do cilindro e um certo número de crivos arqueados com nervuras transversais, com espaços entre as nervuras transversais.
  15. 15. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindi cações 7 a 11, caracterizado por pelo menos algumas das superfí cies de atrito referidas compreenderem um revestimento cardador cuja orientação dos dentes não é oposta ao sentido da rotação do cilindro principal.
  16. 16. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 7 a 11, caracterizado por a remoção e o transporte dos feixes serem auxiliados por uma sucção e/ou uma sopragem.
  17. 17. - Processo de acordo com a reivindicação 16, carac terizado por os feixes redondos serem soprados para tecidos de riscado formando travesseiros ou outros produtos com enchimento.
  18. 18. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 7 a 11, caracterizado por as fibras básicas correntes se-
    rem fornecidas ao cilindro principal sob a forma de camadas de feltro sobrepostas cruzadas.
  19. 19. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 7 a 11, caracterizado por as fibras básicas correntes fornecidas ao cilindro principal terem sido anteriormente enfardadas, mas serem fornecidas ão cilindro principal depois de terem sido abertas.
  20. 20. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindi cações 7 a 11, caracterizado por as fibras básicas correntes fornecidas ao cilindro principal terem sido onduladas mecanica- * mente.
  21. 21.- Processo de acordo com uma qualquer das reivindi cações 7 a 11, caracterizado por as fibras básicas correntes fornecidas ao cilindro principal terem uma secção transversal oca.
  22. 22. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindi cações 7 a 11, caracterizado por as fibras básicas correntes fornecidas ao cilindro principal terem sido alisadas.
  23. 23. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 7 a 11, caracterizado por as fibras básicas correntes for necidas ao cilindro principal serem uma mistura de fibras de enchimento de poliéster ou outras fibras de elevado ponto de fusão misturadas com fibras de ligação com baixo ponto de fusão.
  24. 24.- Aperfeiçoamento numa máquina cardadora de fibras, correntes que compreende um cilindro principal rotativo que tem a sua superfície periférica coberta com um revestimento car dador e adaptado para rodar na proximidade imediata de um certo número de superfícies de atrito cooperantes, meios para fornecer fibras correntes numa camada uniforme sobre o referido cilindro principal e meios de remoção, caracterizado por as referi^ das superfícies de atrito cooperarem com o revestimento de carda ção na superfície periférica do cilindro principal, de modo tal que se formam feixes de fibras pela cooperação entre o revestimento cardador e as referidas superfícies de atrito, e por os meios de remoção compreenderem um crivo de remoção provido de aberturas de dimensões suficientes para os feixes de fibras emergirem.
  25. 25.- Máquina de acordo com a reivindicação 24, carac-terizada por as superfícies de atrito cooperantes serem placas arqueadas afastadas radialmente do revestimento cardador.
  26. 26.- Máquina de acordo com a reivindicação 24, carac -36-
    terizada por pelo menos algumas das referidas superfícies de atrito cooperantes compreenderem um revestimento cardador cuja orientação dos dentes é não oposta ao sentido de rotação do ci_ lindro principal.
  27. 27.- Máquina de acordo com a reivindicação 25, carac terizada por pelo menos algumas das superfícies de atrito cooperantes compreenderem um revestimento cardador cuja orientação dos dentes é não oposta ao sentido de rotação do cilindro principal.
  28. 28. - Máquina de acordo com a reivindicação 24, carac terizada por as referidas superfícies de atrito cooperantes se rem crivos arqueados com nervuras transversais com espaços entre as nervuras transversais que estão afastadas radialmente do revestimento cardador.
  29. 29. - Máquina de acordo com uma qualquer das reivindicações 24 a 27, caracterizada por o referido crivo de remoção estar provido de nervuras transversais com bases que estão afa_s tadas radialmente do referido revestimento e por as referidas aberturas serem espaços transversais entre as referidas nervuras.
  30. 30.- Máquina de acordo com a reivindicação 29, carac- -37-
    terizada por as referidas nervuras terem uma secção transversal triangular com bases que estão afastadas radialmente do referido revestimento. ) ) Lisboa, 11 de Abril de 1991 O Agente Oficial da Propriedade Industria!
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