PT96675B - Processo para a preparacao de copolimeros segmentados de epsilon-caprolactona e glicolido - Google Patents

Processo para a preparacao de copolimeros segmentados de epsilon-caprolactona e glicolido Download PDF

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Description

DESCRIÇÃO
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
A invenção refere-se a copolímeros cristalinos de £-caprolactona e glicolido. Màis especificamente, refere-se a copolímeros cristalinos de £-caprolactona e glicolido preparados num processo de polimerização, de duas fases, controlado, que são adequados para a preparação de artigos cirúrgicos, especialmente suturas de monofilamento.
A preparação de artigos cirúrgicos a partir de polímeros bioabsorviveis sintéticos por moldagem ou fiação de fibras ê bem conhecida. Os polímeros mais vastamente utilizados paca a preparação desses artigos são derivados dos hidróxi-ãcidos 2 seus produtos de condensação, ésteres cíclicos anidros'comummen te referidos como lactonas. Entre as lactonas mais estudadas para a preparação de polímeros bioabsorviveis para artigos cirúrgicos encontram-se a £ -caprolactona, lactídeo e glicolido. Natural mente, as atenções mais recentes têm sidõ dirigidas no sentido da melhoria das propriedades físicas e biológicas dos polímeros e co polímeros derivados destas lactonas específicas.
I
A experiência mais recente de optimização, das propriedades dos copolímeros de £-caprolactona e glicolido está descrita nas Patentes Norte-Americanas N9s 4.605-730 e 4.700.704. Estas patentes descrevem os processos de polimerização unica e de duas fases para a preparação dos copolímeros. O processo de polimerização de duas fases ê de particular interesse. Especificamente, as patentes descrevem,- em vãrios exemplos diferentes, primeiro a preparação de um pre-polímero de €-caprolactona e glicolido de baixo peso molecular e depois a polimerização in situ do prê-polímero resultante com glicolido para produzir um copolímero cristalino.
Infelizmente os copolímeros cristalinos preparados no processo de duas fases descrito nestas patentes não proporcionam as propriedades físicas e biológicas mais desejáveis para a fabricação de artigos cirúrgicos. Mais significativamente, quando os copolímeros são tecidos para preparar as fibras que apresentam um perfil biológico aceitável, para suturas cirúrgicas, as fibras são bastante duras.. Esta dureza ou falta de maleabilidade torna difícil dar os nós com suturas preparadas a partir des tas fibras e, adicionalmente, reduz a integridade do nó quando se dão os nós, devido â tendência do nó para se desfazer. Alêm disso, as propriedades físicas das fibras preparadas a partir destes copolímeros cristalinos, por exemplo, resistência à tracção linear e do nó, ou as suas propriedades biológicas, por exemplo, retenção in vivo da resistência à ruptura (BSR), podem não ser adequadas para satisfazer as exigências de uma sutura cirúrgica adequada para alguns procedimentos cirúrgicos.
Devido â perda geral das características de maleabilidade desejáveis dos copolímeros cristalinos de £-eaprolac tona e glicolido, não se têm desenvolvido artigos cirúrgicos adequados, e, em particular, suturas cirúrgicas de monofilamento, a partir de tais copolímeros. Normalmente, a falta de maleabilidaie de fibras tecidas a partir de tais copolímeros exige o entrelaçamento ou o enrolamento de fibras individuais para preparar ama sutura multifilamento. As suturas de multifilamento.não são /vantajosas porque, entre outras coisas, muitas vezes necessitam • ie um revestimento de superfície para aumentar a lubricidade e a
maciez da superfície da sutura para evitar traumas nos tecidos durante o processo de sutura»
Assim, tendo em atenção as deficiências da têc nica anterior, ê desejável preparar um copolímero de £-caprolac tona e glicolido que se possa utilizar no fabrico de artigos cirúrgicos adequados. Em particular, ê desejável preparar um tal copolímero que possa ser tecido, em fibras, e que apresente maleabilidade resistente assim como propriedades físicas e biolõgi cas excelentes para a preparação de suturas de monofilamento.
RESUMO DA INVENÇÃO
Num aspecto, esta invenção refere-se a um copolímero cristalino constituído pelo produto de reacção de: a) uma quantidade predominante de um prê-polímero de 6-caprolactona e glicolido, e b) o glicolido de equilíbrio. 0 prê-polímero de £-caprolactona e glicolido. a partir do qual se prepara o copolímero cristalino possui uma viscosidade inerente compreendida entre aproximadamente 0,6 e aproximadamente 2,Θ decilitros por grama (dl/g) como medida numa solução de 0,lg/dl de hexa-fluoroisopropanol (HFIP) a 25®C.
Num outro aspecto, esta, .invenção refere-se a um dispositivo cirúrgico fabricado a partir do copolímero cristalino anteriormente descrito.
Surpreendentemente, a preparação, em duas fases, controlada d© copolímero cristalino a partir de um prê-polímero de Ç. -caprolaetona ' e glicolido de .peso molecular relativamente elevado (como reflectido na viscosidade inerente d© prê-po límero) proporciona um copolímero que pode ser facilmente moldaio em dispositivos cirúrgicos, ou tecido na forma fundida em fiaras, possuindo uma combinação importante de propriedades físicas = biológicas. As fibras preparadas a partir destes copolímeros cristalinos apresentam uma maleabilidade significativamente melho cada, como medida pelo Modulo de Young, relativamente â maleabiLidade apresentada pelas fibras preparadas a partir dos copolímsros de ó-caprolaetona e glicolido no processo de polimerização âe duas fases descrito na técnica anterior.
I 1 Adicionalmente estas fibras apresentam uma reI
-aistêneia à traeção linear e de nó excelente em relação às fibras preparadas a partir de outros polímeros bio-absorvíveis e copolímeros normalmente utilizados para'artigos cirúrgicos s, apresentam também um BSR in vivo aceitável para numerosas aplicações cirúrgicas .
Os copolímeros cristalinos da presente invenção são adequados, para a preparação de filamentos cirúrgicos absorvíveis, especialmente suturas cirúrgicas de monofilamento absorvíveis , embora estes polímeros possam ter aplicação na preparação de outros dispositivos cirúrgicos. Por exemplo, os copolímeros podem ser utilizados para a preparação de mechas cirúrgicas, componentes para grampos cirúrgicos, clipes hemostãticos e análogos.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA, DESTA INVENÇÃO .
Numa .forma, de realização preferencial, os cppolímeros cristalinos da presente invenção possuem um peso molecular, como refleetido na sua viscosidade inerente e na capacidade para desenvolver um grau de cristalinidade, que torna os copolímeros adequados para a extrusão em fibras ou películas e para mol dagem por injecção em dispositivos cirúrgicos tais como grampos. De modo vantajoso, a cristalinidade dos copolímeros ê maior do que aproximadamente 15 por.cento, como medida pela difracção por raios-X, de modo que os dispositivos cirúrgicos.preparados a partir do copolímero possam manter a sua integridade dimensional a temperaturas elevadas uma .vez.colocados em armazenamento. De preferência, a viscosidade inerente dos coplímeros cristalinos varia âe aproximadamente 0,8 aproximadamente 2,5, mais preferivelmente, ie aproximadamente 1,4 a aproximadamente 1,8 dl/g numa solução de 0,1 g/dl de HEIP a 250C. A um copolímero com uma viscosidade inerente menor do que aproximadamente õ.,8 dl/g falta, geralmente, viscosidade suficiente para proporcionar resistência à fusão, aiequada para a extensão ou moldagem e um copolímero eom uma viscosidade inerente superior a aproximadamente 2,5 dl/g ê geralmente demasiado viscoso para o processo de fusão às temperaturas desejadas, para evitar a degradação do polímero.
Os copolímeros cristalinos são referidos, nos Exemplos a seguir, desta descrição pormenorizada, como copolímeros segmentados. Embora não se deseje ser limitado por qualquer
teoria particular, consideram-se - as cadeias do polímero do copolímero da presente invenção como sendo feitas de blocos macios de um copolímero de £-caprolactona e glicolido, gue são segmentados em blocos duros relativamente mais curtos do homopolímero glicolido. Geralmente os blocos macios do copolímero de β -caprolactona/glicolido proporcionam o copolímero da presente invenção com a sua maleabilidade inesperadamente melhorada e, os blocos duros do homopolímero glicolido melhoram as propriedades físicas e BSR in vivo do copolímero.
Uma quantidade predominante do pré-polímero refe re-se geralmente a uma quantidade do pré-po.límer© maior do que ou igual a 50 por cento em moles da composição a partir da qual deriva o copolímero cristalino da presente invenção. Orna quantidade menor do que 50 por cento em moldes do pré-polímero, produz
-, normalmente, um copolímero que ê demasiado duro. De preferêneia a quantidade do pré-polímero estã compreendida, entre aproximadamente. 55 e aproximadamente 95, mais preferivelmente, entre aproximadamente 60 e aproximadamente 80 por cento em moles. Embo ra uma quantidade de pré-polímero maior do que 95 por cento em moles possa ser utilizada na prática da presente invenção, é menos desejável porque essas quantidades elevadas do pré-polímero podem afectar de forma adversa as propriedades físicas e BSR in vivo do copolímero.,
A viscosidade inerente do' pré-polímero, ê um factor significativo na melhoria observada da maleabilidade dos copolímeros relativamente à técnica anterior, e deve variar entre aproximadamente 0,6 e aproximadamente 2,0 dl/g em HFIP. Se a viscosidade inerente fôr inferior a aproximadamente 0,6 dl/g, então o peso molecular do pré-polímero, numa composição de copolímero desejável, pré-determinada, pode ser demasiado baixo e ao copolímero resultante pode faltar um peso molecular, apropriado. Para um copolímero com o peso molecular necessário para a extrusão e moldagem, um pré-polímero com uma viscosidade inerente inferior a aproximadamente 0,6dl/g pode necessitar de uma quantidade em excesso de glicolido.durante a segunda fase da polimerização, resultando finalmente, um copolímero com maleabilidade inadequada.
3e a viscosidade inerente fôr superior a aproximadamente 2,0 dl/g .então o pré-polímero pode ser demasiado viscoso para formar rapi5
damente uma solução homogénea com o componente glieolido da composição do copolímero, podendo resultar, analogamente, um copolímero de duas fases, indesejado. De preferência a viscosidade inerente do pré-polímero estã compreendida entre aproximadamente 0,8 e aproximadamente 1,6 dl/g.
A proporção molar· entre a £-caprolactona e o glieolido no pré-polímero estã, de preferência, compreendida entre aproximadamente 70:30 e aproximadamente 30:70, mais preferivelmente, compreendida entre aproximadamente 60:40 e aproximadamente 40:60. Geralmente, se a proporção molar, fôr inferior a aproximadamente 30:70, então o copolímero cristalino preparado a partir desse pré-polímero pode ser menos maleável do que o desejado. Se a proporção molar entre a S-eaprolactona e o glieolido no pré-polímero fôr maior do que 70:30, então a solubilidade do pré-polímero no monomero glieolido e as suas compatibilidades con, o desenvolvimento de blocos de poliglieolido duros podem não ser adequadas, para preparar um copolímero de fase única, com as propriedades mais desejadas.
Como regra geral, quando a proporção molar dentre a £ -caprolactona e o glieolido no pré-polímero estã compreendida entre aproximadamente 70:30 e aproximadamente 30:70, o pré-polímero apresenta um grau.de cristalinidade compreendida entre aproximadamente 2 e 15 por cento, como medida por difraeção por raio-X e uma temperatura de fusão menor do que 120°C. Esse pré-polímero pode formar rapidamente uma solução homogénea com glieolido, a uma temperatura aceitável e polimerizâr com o glicolido para formar o copolímero cristalino desejado. No entanto, ê de notar que um pré-polímero oom uma proporção molar fora desta gama pode ser utilizado para preparar os copolímeros cristalinos da presente invenção, embora seja menos indicado e desejado para este fim.
Gs copolímeros cristalinos da presente invenção podem ser preparados, preparando primeiro o pré-polímero de £ caprolactona e glieolido e depois polimerizando o pré-polímero com glieolido. O pré-polímero pode ser preparado por polimerização das proporções desejadas de £-caprolactona e glieolido na .presença de um catalisador organo-metãlicoe um iniciador a tem1 peraturas elevadas. O catalisador orgànometãlieo. ê> de preferên6 cia,um catalisador de base estanho, por exemplo, octoato estanho so, e estã presente na mistura de monómero numa proporção molar entre o monómero e o catalisador variando de aproximadamente 15.000 a 80.000/1. O iniciador ê, normalmente, um alcanoí, um glieol, um hidroxi-ãcido ou uma amina e estã presente na mistura do monómero e numa proporção molar entre o monómero e o iniciador variando de aproximadamente 250 a 2000/1. A polimerização ê, normalmente, realizada a uma temperatura, variando de 120 a 200°C de preferência 16Q-190°C, até se conseguirem o peso molecular e viscosidade desejados.
Numa forma de realização preferencial, a eonver são do monómero em pré-polímero ê maior do que 95 por cento em moles, para evitar a formação de segmentos copoliméricos duros de £-caprolactona e glicolido,. indesejáveis durante a polimerização subsequente com glicolido. De preferência, a conversão do monómero em pré-polímero ê maior do que 98 por cento em moles. A conversão do monómero em pré-polímero ê medida, pelos métodos da perda de peso, por exemplo a 110°C, no vãeuo, ate se conseguir um peso constante.
Depois de se preparar © pré-polímero aumenta-se a temperatura da mistura de reacção para aproximadamente 230°C, e depois adiciona-se glicolido fundido, com agitação vigorosa, para formar uma solução homogénea.doglicolido no pré-polímero. Permite.-se que a reacção de polimerização ..prossiga durante aproximadamente 15 a 30 minutos a uma temperatura elevada, e, em seguida, baixa-se a temperatura para aproximadamente 200°C para evitar a possível degradação de porçoes de poli-caprolactona. A polimerização pode continuar a esta.temperatura até se conseguir o peso molecular e percentagem de conversão desejados para © copolímero, o que leva, normalmente, aproximadamente 2 a 3 horas.
Uma vez preparado o copolímero cristalino desejado,· podem ser preparados filamentos absorvíveis, que apresentam as propriedades necessárias para a utilização com© suturas cirúrgicas de monofilamento, utilizando métodos eonveneionalmente aceites bem conhecidos da técnica, extrudindo,. primeiro por fusão, o copolímero através de uma fieira para preparar as fibra estirando as fibras para criar orientação e depois recozendo as fibras orientadas para aumentar a estabilidade dimensional. O
tempo de recozimento e temperatura óptimos para um BSR in vivo e estabilidade dimensional máximos determinam-se facilmente por simples experimentação para eada composição de fibra. Adicionalmente,- as suturas preparadas a partir dessas fibras monofilamento podem ser ligadas, se desejado, a uma ou mais agulhas.
Em formas de realização preferenciais da presente invenção, os monofilamentos cirúrgicos absorvíveis a partir dos copolímeros cristalinos da presente invenção possuem uma resistência â tracção linear de pelo menos 50.000 psi, de preferên cia, pelo menos 70.000 psi, e uma resistência â tracção do nó de pelo menos 30.000 psi, de preferência, de pelo menos 40.000 psi.
modulo de Young para as formas de realização preferidas, é nor malmente inferior a 500.000 psi, de preferência, inferior a 300. 000 psi, e mais preferivelmente., inferior a 150.000.
Nos Exemplos que se seguem, o BSR in vivo e as propriedades das fibras.apresentadas nos quadros, por exemplo re sistência â tracção e do nó, percentagem de alongamento e Modulo de Young, determinam-se utilizando os métodos, convencionais descritos nas Patentes Norte Americanas N9s 4.653.497 e 4.838.267.
BSR in vitro determinou-se medindo a percentagem da resistência à tracção linear original que permanece, depois de um número indicado de dias, num tampão fosfato comum pH de 7,27 a 50°C. PCL e PGA referem-se às porções polimerizadas de. £-eaprolaetona e glicolido, respectivamente. Estes Exemplos são apenas ilustrativos e não devem ser considerados como limitativos do âmbito da invenção, reivindicada, visto ..que formas de realização adicionais dentro do âmbito.da invenção reivindicada, são facilmente eviden tes para os especialistas.
Os dados apresentados nos quadros dos Exemplos ilustrativos cobrem as características de maleabilidade resisten te, como medidas, pelo Medulo de Young, dos monofilamentos preparados a partir dos copolímeros cristalinos da presente.invenção. Obteve-se a maleabilidade resistente dos monofilamentos, sem sacrificar as suas propriedades físicas ©u BSR, e de facto, os valores apresentados para essas propriedades são de qualidade exce lente.
EXEMPLO 1
COPOLÍMERO SEGMENTADO DE 30/70 PCL/PGA POR MOLE TOTAL A PARTIR DE 50/50 PCL/PGA PQR MOLE DE PRÉ-POLÍMERO
Carr.egou-se um frasco de três gargalos, de 25Qml seco â chama, com 34,24 g (0,300 moles) de t-saprolactona, 34,82 g (0,300 moles) de glicolido, 0,114 ml (1,2 moles/mole d© monõme ro total) de di-etileno-glicol destilado e 0,0505 ml de octoato estanhoso (solução 0.33 molar em toiueno).
Equipou-se o frasco com um agitador mecânico, seco â chama e um adaptador. Limpou-se o reactor três vezes antes de ser ventilado com azoto. Aqueceu-se a mistura de reacção
O a 190 C sob atmosfera de azoto, e manteve-se a esta temperatura durante aproximadamente 16 a 1-8 horas.. A. percentagem de conversão do monómero em polímero foi de 99,5 por cento em moles. A viscosidade inerente.(I.V.) d© pré-polímero resultante foi de l,52dl/g e o ponto de fusão de 49°C.
Adicionaram-se 46,43 gramas (0,4 moles) de glicolido fundido ao pré-polímero, no frasco de reacção. AumentouO
-se a temperatura da mistura de reacçao para 230 C para dissolver o pré-polímero no glicolido fundido».
Aproximadamente 10 a 15 minutos depois, a tempe ratura da mistura de reacção baixou.para 200°C.
O tempo de reacção total, a 200-230°C foi de aproximadamente 2 horas» Isolou-se o copolímero, moeu-sê e secou-se durante 16 horas/110°C/ 0,1 mm Hg, para remover quaisquer mo nómeros não reagidos. A perda de peso observada, foi de 0,5%. O zopolímero possui uma gama de temperaturas dè fusão de aproximadamente 1.80-219°C por microscopia de fase quente, e uma viscosidade inerente de 2,15 dl/g em (HFIP) e uma proporção molar PCL/ /PGA de 30,2/69,8 pôr RMN.
EXEMPLO 2
DOPOLÍMERO SEGMENTADO DE 30/70 PCL/PGA POR MOLE TOTAL A PARTIR DE 40/60 PCL/PGA POR MOLE DE PgÉ-POLÍMERO
Reproduziu-se essencialmente o procedimento des crito no Exemplo 1, e preparou-se um prê-polímero com uma I.V. de 1,48, por reacção de 34,24g (0,300 moles) de £-caprolactona com 52,23 g (0,450 moles) de glicolido. A percentagem de conversão do monómero em prê-polímero foi de 98,1 por cento em moles e o ponto de fusão do pré-polímero foi de 106°C. Polimerizou-se o prê-polímero com 92,02g (0,250 moles) de glicolido para preparar o copolímero. Observou-se' uma perda de peso de 1,0%.
O copolímero possuia uma gama de temperaturas de fusão de 182-209°C segundo a microscopia de fase quente, uma viscosidade inerente de 1,68 dl/g em HFIP e uma proporção molar PCL/PGA de 27,4/71,0 por RMN.
EXEMPLOS 3 E 4
Extrudiram-se os copolimeros descritos nos Exem pios 1 e 2 em fibras monofilamento apresentadas como exemplos 3 e 4, respectivamente, utilizando um reômetro de capilaridade de acordo com os procedimentos geralmente descritos na Patente Norte Americana: .4.838.267 , com excepção de que os filamentos extrudidos podiam necessitar atê duas semanas de tempo de armazena mento à temperatura ambiente antes da orientação para permitir que ocorrese a cristalização desejada.
As propriedades físicas das fibras orientadas e recozidas apresentam-se no Quadro I. As condições de orientação são as seguintes:
Fase 1
Fase 2
Exemplo 3 Exemplo 4
5.0x(50uC)
5.0x(41°C)
1.325x(78 G) 1.40x(79°C)
Razao de Estiramento
Total
6.6
7.0
As condições de recozimento para as fibras orientadas são 6 horas a 110°C, impedidas de contracção.
QUADRO I
Exemplo 3 · Exemplo 4
Propriedades da Fibra
Orientd. Recoz. Orientd. Recoz
Diâmetro, mils 7.8 8.0 7.3 7.3
Resistência à tracção, kpsi 85 79 97 89
Resistência do nõ, kpsi 35 43 58 55
Percentagem de Alongamento 72 44 67 40
Modulo de Young, kpsi 24 150 28 52
BSR In Vitro, percentagem a:
4 dias - 36 - 30
7 dias 8 9
EXEMPLOS 5 A 8 Reproduziu-se, essenci almente.,. © procedimento descrito no Exemplo 1 para preparar vários copolímeros segmentados de 30/70 PCL/PGA por mole total, a partir de 40/60 PCL/PGA por mole de prê-polímero. As propriedades destes copolímeros estão resumidas no Quadro II.
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Determinado por microscopia de fase quente 4166U
EXEMPLOS 9-12
Reproduziu-se, essencialmente-, o procedimento descrito no Exemplo 1 para preparar quatro copolímeros segmentados de 30/70 PCL/PGA por mole total a partir de 45/55 PCL/PGA por mole de pré-polímero.
As propriedades destes copolímeros estão resumidas no Quadro III
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PROPRIEDADES DOS COPOLÍMEROS DE CAPRQLACTONA/GLICOLIDO: 45/55 PRÉ-POLÍMERO E 30/70 TOTAL
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Determinado por microscopia de fase .quente 4167U_
EXEMPLO 13
COPOLÍMERO SEGMENTADO DE 24/76 PCL/PGA POR MOLE TOTAL A PARTIR DE 40/6Q PCL/PGA POR MOLE DE PRÉ-POLÍMERO .
Reproduziu-se esseneialmente, o procedimento descrito no Exemplo 1 e preparou-se um pré-polímero com uma I.V. de 1,42, por reacção de 34,2-4g (0,300 moles) de £-eaprolactona com 52,23g (0,450 moles) de glicolido.. A conversão d® monómero em pré-polímero foi de 98,6 por cento em moles. Polimerizou-se o pré-polímero com 58,04g (0,500 moles) de glicolido para preparar o copolímero. Observou-se uma perda de peso de 1,0%.
O copolímero possuía uma gama de temperaturas de fusão de 193-202°C segundo microscopia de fase quente e viscosidade inerente de l,75dl/g em HFIP e a proporção molar PCL/PGA de 25,7/74,3 por RMN.
EXEMPLO 14.
Extrudiu-se o copolímero.descrito no Exemplo 13 em fibras monofilamento utilizando um reometro de capilaridade de acordo com o procedimento geralmente descrito na Patente Norte Americana. 4.838.267, com excepção de que os filamentos extrudidos podiam necessitar de, até duas semanas de tempo de armazenamento à temperatura ambiente, antes da orientação., para permitir que □corresse a cristalização desejada. As propriedades físicas das fibras orientadas e recozidas apresentam-se no Quadro V. As conlições de orientação são as seguintes:
Razão de EstiraFase 1 Fase 2 mento total
Exemplo 14 5x a 54°C l,35x a 83°C 6,75x
As condições de recozimento para as fibras orientadas são 6 horas a 110°C impedidas de contracção.
QUADRO IV
PROPRIEDADES DO COPOLÍMERO DE CAPR0LACT0NA/6LIC0LID0: 40/60 PRÉ-POLÍMERO E 24/76 TOTAL
Propriedades da Fibra Exemplo 14
Orientada Recozida
Diâmetro, mils 7.7 7,6
Resistência à tracção, kpsi 101 112
Resistência, ao nó, kpsi 61 56
Percentagem, de Alongamento 58 47
Modulo de Young, kpsi 60 156
BSR In-Vitro, percentagem a:
4 dias 53
7 dias - 10
EXEMPLO 15 .
COPOLÍMERO SEGMENTADO DE 20/80 PCL/PGA POR MOLE TOTAL A PARTIR DE 40/60 PCL/PGA POR MOLE- DE PRÊ-PQLÍMERO
Reproduziu-se, essencialmente, o procedimento descrito no Exemplo 1 e preparou-se um pré-polímero eom uma I.V. de 1,41, por reacção de 45,66g (0,4 moles) de £-caprolaotona coir 69,64g (0,6000 moles) de glicolido» A conversão do monómero em pré-polímero foi de 99,3 por cento em moles. Polimeriz-õu-se o pré-polímero eom 116,07g (1,0 moles)’ de glicolido para preparar este copolímero. Observou-se uma perda de peso de 0,8%.
O copolímero possuia uma gama de temperaturas de fusão de 188-203°C segundo microseopia de fase quente, uma viscosidade inerente de l,70dl/g em HFIP, e a proporção molar PCL/PGA de 22,2/77,8 por RMN.
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EXEMPLO 16
Extrudiu-se o copolímero descrito no Exemplo 15 em fibras monofilamento. As propriedades físicas das fibras orientadas e recozidas apresentam-se no Quadro V. As condições de orientação são as seguintes:
Razão de Estiramento
Fase 1 Fase 2 _Total
Exemplo 16 5x a 47°C l,25x a 74°C 6.25x
As condições de reeozimento para as fibras orientadas são 6 horas/llo°C/0% relaxacção.

Claims (1)

  1. QUADRO V
    PROPRIEDADES DO COPOLÍMERO DE CAPROLACTONA/GLICOLIDO: 40/60 PRÉ-POLÍMERO E 20/80 TOTAL
    Propriedades das Fibras
    Diâmetro, mils Resistência à tracçao, kpsi Resistência de no, kpsi Percentagem de alongamento Modulo de Young, kpsi
    Exemplo 16
    Orientada Recozida 7 = 6 7 = 4 107 106 67 38 35 26 105 487
    Processo para a preparação de um copolímero cristalino caracterizado por se fazer reagir
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    a) uma quantidade predominante de. um prepolímero de £-caprolac tona e glicolido em que a viscosidade inerente do prepolímero estã compreendida entre 0,6 e 2,0 dl/g medida numa solução de 0,1 g/dl de hexa-fluoro-iso-propanol (HFIP) a 25°C, e
    b) a quantidade de equilíbrio de glicolido.
    - 2a - .
    Processo de acordo eom, a reivindicação 1, caracterizado por a quantidade de prepolímero estar compreendida entre cerca de 55 e 95% em moles.
    - 3a Processo de asordo com a reivindicação 3, caracterizado por a viscosidade inerente do prepolímero estar compreendida entre cerca de 0,8 e 1,6 dl/g.
    _ 4 a- _
    Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a proporção molar entre £-caprolaetona e glicólido no prepolímero estar compreendida entre cerca de 70:30 e 30:70.
    Processo de acordo eom a reivindicação 4, caracterizado por a proporção solar entre £-caprolaetona e glicólido estar compreendida entre 60:40 e 40:60.
    - 6a Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a conversão prepolimérica do monómero em prepolímero ser superior a 95% em moles.
    - 7a Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado per a conversão prepolimérica d.o monómero em prepolímero ser superior a 98% em moles.
    - 8a • Processo de acordo com a reivindicação 7, ca.racterizado por a quantidade de prepolímero estar compreendida' entre cerca de 60 e 80% em moles.
    Processo de preparação de um filamento cirúrgico caracterizado por se fiar fundindo o copolimero cristalino,
    - 10 a Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o Módulo de Young ser menor do que
    2070 x 106 Pa (300.000 psi).
    - 11a Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o Modulo de Young ser menor d© que
    1035 x 106 Pa (150 = 000 psi) ..
    - 12 a Processo de acordo com: a reivindicação 11,- caracterizado por a tensão máxima linear ser de pelo menos
    345 x 106 Pa (50.000 psi) .
    - 13a Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a tensão máxima em carga ser de pelo menos
    207 x 106 Pa (30.000 psi).
    - 14 a Processo de acordo com;a reivindicação 13, caiaeterizado por o filamento cirúrgico estar na forma de. um monofilamento.
    - 15a Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por o filamento cirúrgico estar naforma de umasutua.
    - 16a Processo de acordo com.a reivindicação 15, caracterizado por a sutura estar ligada a pelo menos-uma agulha.
    A requerente reivindica a prioridade do pedido de patente norte-americano apresentado em 6 de Fevereiro de 1990 sob ο N9 de série 475,619.
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