PT95009A - Processo para a preparacao de novas 1,3-oxazinas e de composicoes farmaceuticas que as contem - Google Patents
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Description
ϊ
Descrição referente à patente de invenção de DR. ΚΑΕΙ THOMAE CtESELESCHAET ΜΙΪ BESCHRAffiTER HAETUUG·, alemã, industrial e comercial, com sede em D-795Q Biberach an der Riss, República Eederal Alemã, (inventores: Helmut Ballause, IProf. Dr. Cuhther Engelhardt Dr. Glaus Adolf.landgraf, Dr. Norbert Mayer, Dr. Willy Roth, Dr.
Kurt Schumacher, Prof. Dr.
Axel 2rox, residentes na Alema nha Ocidental), para "PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE NOVAS 1,3--OEAZIEAS E DE COMPOSIÇÕES FARMACÊUTICAS QUE AS CORTEM».
DESCRIÇÃO
Um dos agentes anti-tússicos mais conhecidos e o derivado da morfina chamado "codeína", de formula M.A. ·
- 1 - ZBSBS&SQcassaaaiiWiti
:ϊ**ιΝ
HO
No registo de patente alemão P 1146068 descrevem-•se carbinois substituídos básicos de formula geral
CH„ - OH I C - GH I I R-, Rn /r4
0H2 - N \
Rr em que a R,_ significam grupos alquilo de baixo peso molecular e R^ pode ser um átomo de Hidrogénio ou um átomo de halogénio em p£ sição -para, que podem ser utilizados como agentes contra a tosse. Um desses compostos, o l-p-cloro-2,3-dimeti1-4-dimetilaminobutano1, eneontra-se desde há anos no mercado como preparado comercial-da firma Dr. Karl Thomae ShnbH, sob o nome de "Silomat". 1 subs tãncia tem o nome genérico IM de "Olobutinol". O ob;jectivQ da presente invenção é o de encontrar novos compostos que tenham um efeito calmante da tosse mas que não provoquem os conhecidos efeitos secundários desagradáveis da codeína. - 2 - $ r τ
A invenção refere-se a novas 1,3-oxazinas de formu
la geral I
- R, I. na qual significa um átomo de hidrogénio ou um átomo de halogénio, Rg significa um grupo alquilo O^-C^, e R^ e R^, que podem ser iguais ou diferentes, significam grupos alquilo aos respectivos sais de adição de ácido, fisiologicamente assi miláveis, com ácidos inorgânicos ou orgânicos, hem como a processos para a sua preparação.
Preferem-se os compostos de formula geral I acima mencionada, em que R^ é um átomo de halogénio na posição -para.
Preferem-se em especial os compostos em que R^ é um atomo de cloro, de preferencia p-cloro, e R2 a R^, que podem ser iguais ou diferentes, são metilo ou etilo.
Os processos para a preparação destes novos compos tos earacteriza-se por se fazer reagir um composto de formula geral II
- 3 -
ou os seus sais de adição de áeido, com uma solução aquosa de formaldeido, por conveniência a temperaturas entre 20 G e a temperatura de ebulição da solução, de preferencia contudo à temperatura ambiente, se isolar o composto formado por meio de processos em si conhecidos, de preferência na forma de sal de adição de ácido e, se se desejar, se transformar por meio de métodos em si conhecidos uma base livre num sal de adição de acido ou um sal de adiçao de acido numa base livre.
Os compostos.de formula geral II podem preparar-se, por exemplo, por meio dos métodos seguintes:
a) Mono-N-desalquilação de um composto de fórmula geral III
ou dos respectivos sais de adição de áeido, em que R^ a R^ se definem como anteriormente e R^ ® rtm grupo metilo, ou
b) Remoção do grupo protector Pg de um composto de fórmula geral IV
ou dos seus sais de adição de áeido. A mono-N-desalquilação de acordo com o processo a) pode efectuar-se segundo métodos em si conhecidos, por exemplo por reacção com ésteres dietílicos de ácido azodicarboxílicos - 4 - çsasaerafi^sse^ii
num solvente não polar como tolueno, a uma temperatura até ao ponto de ebulição da mistura reaccional, e hidrólise dos produ tos daí resultantes, utilizando uma solução de cloreto de amónio, num solvente polar como metano1/água, a uma temperatura até ao ponto de ebulição da mistura reaccional.
Os compostos de fórmula geral III são conhecidos da literatura, como por exemplo dos registos de patente alemães P 1146068 e P 1153380. 0 processo b) pode conduzir-se de acordo com métodos em si conhecidos, conforme a natureza do grupo protector. De preferência o grupo protector é o grupo ter-butoxicarbonilo (Boc), que se pode remover com ácido trifluoroacétieo.
Os eompostos de fórmula geral IY podem preparar-se de acordo com métodos em si conhecidos. De preferência, prepa-ram-se estes produtos intermediários utilizando compostos de fórmula III como reagentes de partida, de acordo com o esquema reaccional seguinte:
Compostos de fórmula III ’ A. NΨ
R 1
CH2 - C - CH B. 0000H- ch2 - ΪΤ R4 *3 \u. V.
VII.
VIII. Ε. Ψ
Compostos de fórmula IV.
Na sequência reaccional anterior faz-se reagir um composto de fórmula III com cloreto de acetilo num solvente i-nerte, p. ex. tolueno, a uma temperatura até ao ponto de ebuli ção da mistura. 0 composto V ou o seu sal cloridrato pode isolar- se por meio de métodos em si conhecidos, e agitar-se depois com éster e(-cloroetílico do ácido clorofórmico em 1,2-di cloroetano ou num outro solvente orgânico apropriado, a uma • temperatura até ao ponto de ebulição da mistura reaccional, e
- 6 - /» 1
V
isolar-se o composto YI por métodos de tratamento final em si conhecidos. Em seguida aquece-se o composto obtido em metanol ou num outro solvente inerte até à temperatura de ebulição. A amina secundária VII assim preparada precipita-se então na for ma de cloridrato, isola-se este e purifica-se e seca-se de a-cordo com métodos eonhecidos. Transforma-se o composto VII no aminoderivado protegido, de acordo com métodos em si conhecidos. De preferência, isto consegue-se com dicarbonato de di--ter-butilo num solvente orgânico como p. ex. dioxano na presença de uma base orgânica como p. ex. trietilamina, a uma temperatura de 20°C até ao ponto de ebulição da mistura reac-eional, de preferência à temperatura ambiente.
Os compostos de formula geral I obtidos podem, quando não são já preparados de preferência na forma de sais de adição de ácido, transformarem-se nos seus sais de adição de ácido fisiologicamente assimiláveis com ácidos inorgânicos ou orgânicos, de acordo com um processo em si conhecido, p. ex. por reacção de uma solução alcoólica da base com a quantidade equimolar do ácido adequado em éter. Como ácidos mostraram-se particularmente adequados os ácidos clorídrico, bromídrico, sulfárico, fosfórico, láctico, cítrico, tartárico ou maleico.
As 1,3-oxazinas de fórmula I encontram-se na forma de racematos que podem, conforme o caso, separar-se nos respec tivos isómeros opticamente activos de modo habitual, p. ex. com ácidos opticamente activos, por cristalização fraccionada. Os compostos de acordo com a invenção podem preparar-se p. ex. a partir dos isómeros opticamente activos dos compostos de :fór-mula III, separando-se os compostos de partida p. ex. de fórmu la III nos seus enanteómeros opticamente activos, p. ex. por separação de racematos por cromatografia líquida, conduzindo--se os processos a) ou b). Os produtos intermediários V a VIII podem tratar-se da mesma maneira, desde que se encontrem na forma de racematos. A pureza óptica dos materiais de partida • ou dos produtos intermediários, p.ex. de fórmula III, bem eo- - 7 - mo dos enanteómeros dos compostos de fórmula I reivindicados, pode determinar-se por meio de cromatografia líquida numa colu na quiral (vide Figuras 1 a 5).
Para aplicação medicinal os compostos de acordo com a invenção podem ineorporar-se com veículos farmacêuticos haMtuais como p. ex. lactose, manite, amido de milho, metilce lulose, hidroxietilcelulose, óxido de polietileno, óxido de a-lumínio altamente disperso, alumino-silicato de magnésio, óxido de magnésio, estearato de magnésio, laurilsulfato de sódio, citrato de sódio, ácido tartárico, pirossulfito de sódio, sul-fosuccinato de dioctilsódio, éster metílico do ácido p-hidroxi benzóioo (sal de sódio), éster propílico do áeido p-hidroxiben zóico (sal de sódio), sacarina de sódio, aromas e agentes anti. -espuma, em composições farmacêuticas habituais como comprimidos, comprimidos revestidos, comprimidos oblongos, drageias ou cápsulas, bem como nas respectivas formas retardadas, ampolas, ampolas secas, granulados secos ou liofilizados. 0 efeito anti-tússico do composto cloridrato de 6--(p-clorobenzil)-3,5,6-trimetil-2H-3,4,5,6-tetrahidro-l,3-oxa-zina testou-se da seguinte maneira:
Narcotizaram-se 33 gatos machos e fémeas com um p_e so corporal de 3,4 a 4,5 kg com pentobarbitol-Na (45 mg/kg como dose inicial i.p. e em seguida, distribuído ao longo da experiência conforme a necessidade, com várias doses de 7,5 ou 15 mg/kg i.v.). Houve o cuidado de se manterem ps animais no grau 1 ou 2 (Guedel) do estado de tolerância. 0 desencadeamento dos ataques de tosse fez-se mecâ nicamente por introdução de um cateter de plástico com ponta de esfera, diâmetro cerca de 1,5 mm, na traqueia atl à bifurca ção. Em cada momento de excitação efectuou-se uma série de 3 es tímulos espaçados de 30 segundos. Os ataques de tosse provoca-ram-se sempre 5, 25 e 45 minutos após administração da substân - 8 -
cia a testar ou do veículo.
Aplicou-se a substância a testar na forma de solução em ETaOl a 0,9% por meio de um cateter colocado na veia fe-muralis. 0 volume injectado foi no máximo de 0,5 ml/kg. Antes da administração da substância testou-se em cada animal o efei to do veículo.
Para quantificar o efeito calmante da tosse rela-cionou-se o número de estímulos não correspondidos por ataques de tosse com o número total de estímulos, em cada instante a-pós administração da substância, e calculou-se a partir daí a inibição percentual (Tabela 1).
Tabela 1
Inibição percentual da tosse, MW + SE Dose após Min.
Substância mg/kg i.v. : n 5 25 45 Controle 33 6,1+ 3,4 5,1 + 3,2 7,1 + 3,3 Ingrediente 0,5 5 26,7 + 8,5 16,7 + 10,5 23,3 10,0 activo 0,705 5 23,3 + 6,7 13,3 + 6,2 13,3 + 3,3 1,0 5 33,3 ± 18,3 40,0 + 16,3 36,7 ± 3,3 1,41 5 63,3 ± 13,3 53,3 + 16,.2 50,0 + 18,3 2,0 5 33,3 + 17,5 53,3 + 14,3 36,7 + 17,0 2,82 5 36,7.+ 14,3 43,3 + 13,5 40,0 + 11,3 4,0 5 60,0 + 11,3 13,3 + 13,3 46,7 9,7 5,64 5 70,0 ± 20,0 70,0 + 20,0 63,3 17,0 8,0 3 44,4 +29,4 50,0 + 25,5 44,4 4* 20,0 Por meio de análise de regressão linear e < de se de eovariância linear determinaram-se os valores ED 50 (redu ção do número dos ataques de tosse em 50%), após ajuste parale • lo (Tabela 2). - 9 -
Ί> <U
Tabela 2
Minutos após adminis- ED^q (mg/kg i.v.) tração da substância segundo ajuste paralelo 5 2,6 25 2,4 45 3,2 A substância administrada em doses de 0,5 a 8 mg/ /kg i.v. provocou uma diminuição do número dos ataques de tosse desencadeados mecânicamente. Em todos os tempos do teste se verificou o efeito inibitório da tosse a partir da dose mais baixa administrada.
Os novos compostos de acordo, com a invenção, de fórmula geral I, e os respectivos sais de adição de ácido fi-siologicamente assimiláveis são apropriados, devido às proprie dades farmacológicas acima mencionadas, para acalmar a tosse, · em especial para o tratamento da tosse das vias respiratórias, da Pertussis, da tosse alérgica e da tosse convulsa. A dose necessária para a obtenção de um efeito ade quado.l, por conveniência, de 2 a 4 vezes por dia 0,1 a 4,0 mg/kg, de preferencia 0,3 a 1,5 mg/kg de peso corporal.
Exemplo 1
Gloridrato de 6-(p-clorobenzil)-3«5«6-trimetil-2H-3,4,5,6-te-trahidro-l,3-oxazina
Dissolvem-se 4,0 g de cloridrato de l-(p-elorofe~ nil)-2-Mdroxi-2,3-dimetil-4-metilaminobutano em 10 ml de água e adicionam-se-lhe 10 ml de uma solução de formaldeído a 36%. Após 12 horas de repouso à temperatura ambiente alcaliniza-se - 10
a mistura reaccional com amoníaco concentrado, sob arrefecimen to, e extrai-se a componente básica com éter. Apos secagem da fase etérea sobre sulfato de sédio evapora-se o filtrado e toma -se p resíduo oleoso num pouco de metanol. Ajusta-se o pH da solução metanolica a cerca de 5 com ácido clorídrico em éter e adiciona-se éter até precipitação completa do cloridrato forma do. Aquece-se à ebulição a solução com acetato de etilo, com parcial evaporação do éter e do metanol, até precipitar o cloridrato. Piltra-se o cloridrato, recristaliza-se em acetato de etilo, filtra-se de novo e seca-se.
Ponto de fusão: 198-200°0, rendimento: 3,3 g. .Tratando de modo análogo os enanteomeros do nor--clobutinol, obtém-se os enanteomeros da 1,3-oxazina reivindicada, com as seguintes rotações específicas;: A partir do (*)-elobutino1 —> (*)-nor-clobutino1 > —» (-)-l,3-oxazina-HCl: ^«7^(589) = ~16>85°
(c = 0,303; 1 dm; etanol puro) ponto de fusão ; 197-199°C A partir do (-)-c lo butino 1 —9» (-)-nor-clo butino 1 » -^(+)-l,3-@ocazina-H01: Z^c7^(589) = +16»^° (c = 0,301; 1 dm; etanol puro)
Ponto de fusão: 197-199°0.
Exemplo 2
Comprimidos com,5.0 mg de cloridrato de 6-(p-clorobenzil)-3,5, 6-trimetil-2H-3.4.5,6-tetraMdro-l, 5-oxazina
Composição: 5,0 mg 148.0 mg 65,0 mg -JLaQ bs 220.0 mg ingrediente activo lactose amido de batata estearato de magnésio - 11 -
%
Processo de preparaçao:
Prepara-se ama pasta a 10% a partir de amido de ba tata por aquecimento. Misturam-se-llie o ingrediente activo, a lactose e o resto do amido de batata e granula-se a pasta atra vés de um peneiro de 1,5 mm de malha. Seca-se o granulado a 45°0, passa-se de novo pelo mesmo peneiro, mistura-se com es-tearato de magnésio e comprime-se para obter comprimidos.
Exemplo 5
Ampolas com 10 mg de cloridrato de 6-(p-clorobenzil)-3,5.6-tri-metil-2H-3.4.5.6-tetrahidro-l,5-oxazina
Composição: 10,0 mg 8,0 mg até 1 ml ingrediente activo cloreto de sódio água destilada
Processo de preparação:
Dissolvem-se a substancia activa.e o cloreto de s£ dio em água destilada e preenche-se em seguida até ao volume indicado. Piltra-se a solução em condições estéreis e eoloca--se em ampolas de 1 ml.
O
Esterilização: 20 minutos a 120 0.
Exemplo 4
Gotas com 0,5 g de cloridrato de S-fp-clorobenzilj-^.S.S-tri-metil-2H-3.4.5.6“tetrahidro-1.3-oxazlna por 100,0 ml
Composição: éster metílico do ácido p-hidroxibenzóico 0,035 g éster propílico do ácido p-hidroxibenzóico 0,015 g essência de anis 0,05 g mentol 0,06 g etanol puro 10,0 g - 12 -
ingrediente aetivo ciclamato de sódio glicerina água destilada 0,5 g 1,0 g 15,0 g até 100,0 ml
Processo de preparação:
Dissolvem-se a substancia activa e o ciclamato de sodio em cerca de 70 ml de água e adiciona-se a glieerina. Dis solvem-se os ésteres do ácido p-hidroxibenzóieo, a essência de anis e o mentol em etanol e adiciona-se esta solução, sob agitação, à solução aquosa. Em seguida adiciona-se água até ao v£ lume total de 100 ml e filtra-se para remover as partículas em suspensão. ΕΙΈΜΡ10 DE REFERENCIA 1
Oloridrato de 1-(p-clorofenil)-2-hidroxi-2,5-dlmetil-4-metil-aminobutano
Aquecem-se à ebulição 26,5 g de clobutinol-base com 21,0 g de éster dietílico do ácido azodicarboxílico (1,1 molar em relação ao clobutinol) em 200 ml de tolueno seco, durante 4 horas. Após evaporação do tolueno em vácuo hidroliza--se o resíduo durante 4 horas a temperatura de ebulição com 200 ml de metanol e 200 ml de uma solução saturada de cloreto de amónio.
Evapora-se a mistura reaccional e mistura-se o ve síduo semi-solido resultante com 100 ml de uma mistura de par-tes iguais de acido clorídrico concentrado e de agua. Apos fil tração através de um filtro rápido e nova filtração do filtrado alcaliniza-se este com uma solução de hidróxido de sódio a 40% e gelo, e extraem-se os componentes básicos com éter. Sepa ra-se a fase etérea e seca-se sobre sulfato de sódio, agita-se depois com carvão activado, filtra-se e concentra-se. Purifica -se o resíduo obtido por cromatografia em coluna em sílica gel - 13 -
(0,05-0,2 mm) com os eluentes cloreto de metileno/metanol/amo-níaco (940+60+4) a (900+100+6). Reunem-se as fracções polares, que contêm 0 nor-clobutinol pretendido, e destila-se 0 solvente. Transforma-se a base bruta no cloridrato. Toma-se 0 resíduo básico num pouco de metanol e neutraliza-se com ácido clorídrico em éter. Precipita assim 0 cloridrato do composto pre^ tendido. Gonsegue-se a precipitação total por adição de mais éter.
Ponto de fusão: 182-183°C; rendimento; cerca de 4,0 g.
Partindo do (+) ou (-)-clobutinol obtêm-se os enan teomeros do nor-clobutinol coffespondentes EIMP10 m REEERÊNOIA 2
Cloridrato de l-(p-clorofenil)-2-Mdroxi-2,5-dimetil-4-metil-amlnobutano A. O-acetilclobutinol
Adicionam-se gota a gota 30,0 g de elobutinol-base em I50 ml de tolueno, a 80°C com aquecimento em banho de óleo, a 8,5 ml de cloreto de acetilo em 20 ml de tolueno e em seguida aquece-se a mistura reaccional à ebulição durante 2 horas. Eorma-se rapidamente um precipitado’ do cloridrato pretendido que se filtra após 0 arrefecimento da mistura reaccional, lava -se com éter e seca-se. B. I-( 0^-cloro e tile ar bamato ) de 0-acetil-nor-clobutinol
Aquecem-se a ebulição durante 3 horas 16,0 g de 0--acetil-clobutinol-base (passo A) em 100 ml de 1,2-dicloroetano com 11,0 g de éster ctf-cloroetílico do ácido clorofórmico em 50 ml de 1,2-dicloroetano. Agita-se depois a mistura reaceio-nal com ácido clorídrico IN e gelo, separa-se a fase orgânica e neutraliza-se agitando com uma solução de carbonato de "potás. . sio (misturada com gelo), Separa-se a camada orgânica, seca-se - 14 -
sobre sulfato de sódio, filtra-se a solução e evapora-se até à secura. 0 resíduo utiliza-se na reacção seguinte sem maia purificação. 0. Cloridrato de O-acetil-nor-clobutinol
Toma-se õ resíduo oleoso do composto preparado no passo B em 50 ml de metanol e aquece-se durante 2 horas a refluxo. Gomeça assim a precipitar o cloridrato pretendido. Des tila-se então uma parte do metanol, arrefece-se a mistura e filtra-se o precipitado cristalino. Obtêm-se cerca de 10,0 g de cloridrato após lavagem com acetato de etilo e secagem. Ponto de fusão: 185-188°G. D. 0-ac e til-l-Boc-nor-clo butino1
Agitam-se 12,8 g do produto do passo C em 500 ml de dioxano juntamente com 10,0 g de dicarbonato de di-ter-buti lo e 4»0 g de trietilamina, durante 12 horas à temperatura ambiente. Biltra-se então a suspensão e concentra-se o filtrado. Utiliza-se o resíduo para o passo seguinte sem mais purificação . E. U-Boc-nor-clobutinol .
Aquece-se a refluxo o resíduo oleoso obtido no pas so D com 50 ml de uma solução 11 de hidróxido de sódio e 100 ml de metanol, durante 3 horas. Evapora-se depois o metanol em vácuo e extrai-se.com éter a suspensão aquosa alcalina. Separa -se a fase etérea, seca-se sobre sulfato de sódio e evapora-se após filtração. 0 resíduo inicialmente oleoso torna-se sólido após algum tempo. Pulveriza-se este resíduo sólido e utiliza--se assim directamente para a reacção com ácido trifluoroacéti co
P. nor-clobutinol
Dissolvem-se 12,0 g do composto Boc-protegido oDti do no passo E em 40 ml de ácido trifluoroacetico arrefecido em gelo. Deixa-se a solução reaccional durante 30 minutos com arrefecimento em gelo e 2 horas à temperatura ambiente. Destila--se então a maior parte do ácido trifluoroacetico a 30°G, toma -se o resíduo em água e gelo e extraem-se os componentes não "básicos com éter. Separa-se a fase aquosa, alcaliniza-se com hidróxido de sódio a 40%, sob arrefecimento em gelo, e extrai--se com cloreto de metileno. Separa-se a fase orgânica, destila-se e transforma-se o resíduo no cloridrato. Para tal dissol ve-se a base oleosa num pouco de metanol e adiciona-se-lhe áci do clorídrico em éter até pH 5· Precipita assim o cloridrato. Completa-se a precipitação por adição de mais éter. Depois de filtrado lava-se o cloridrato com acetato, de etilo. Após seca gem o sal apresenta um ponto de fusão de 182-184°C. Rendimento: 8,0 g. EXEMPLO DE REFERÊNCIA 3
Identificação analítica da pureza óptica dos enanteómeros I e II (A) Aplicou-se o racemato (+)-l-p-elorofenil-2,3-dimetil-4-di-metilaminobutano-2-ol a uma coluna LKB e elui-se com 2-propa-nol (0,5%) e tampão de fosfato a pH 6. Como se mostra na figura 1, obteve-se o enanteómero (-) a 9,25 minutos e o enanteóme ro (1) a 12,25 minutos. (B) Aplicou-se o racemato (+)-6-(p-clorobenzil)-3,4,5-trimetil -2H-3,4,5,6-tetrahidro-l,3-õxazina a uma coluna "Chiracel QDU e elui-se com 495 ml de hexano e 5 ml de 2-propanol. Como se mostra na figura 2, obteve-se o enanteómero (-) a 11,89 minutos e o enanteómero (+) a 13,22 minutos. 16 - 1 (C) Prepararam-se os enanteómeros (-f) e (-) do composto 6-(p·
-clorobenzil)-3,5,6-trimetil-2H-3 »4,5,6-tetrahidro-l,3-oxazina, por meio de processos estereoespecífioos, a partir do clobutino 1 (+) e (-) correspondente como material de partida. As figu ras 3 e 4 apresentam os resultados da análise cromatográfica dos respectivos produtos numa coluna "Chiraeel OD”. Misturaram -se os enanteámeros (+) e (-) da oxazina e eluiram-se do mesmo modo. 0 resultado apresenta-se na figura 5. EXEMPLO DE REFERÊNCIA 4 leste de ligação ao receptor opiato
Em cada ensaio mataram-se dois ratos'machos (cerca de 200 g) por meio de uma pancada no pescoço. Removeram-se os cérebros, prepararam-se juntamente com a medula e pesaram-se. Homogeneizaram-se estes tecidos por meio de um ”Potter homoge-nizer" em 30 ml de tampão tris HC1 50 mM, pH 7,4. Gentrifugou--se o homogeneizado resultante a 18 000 x g, durante 15 minutos. lavaram-se duas vezes os peletizados por ressuspen são e centrifugação. Os peletizados obtidos foram digeridos com 200 vezes o seu peso de tampão tris HC1 a pH 7,4. Para a execução do teste de ligação incubaram-se num banho de gelo 1 ml deste preparado com 0,5 nM de 3H-diprenorfina (38,9 Ci/nmol, Amersham), que é um ligando não selectivo para os receptores opiato, e o composto a testar, a várias concentrações.
Terminou-se a incubaçao apos 3 horas e filtrou-se rapidamente a mistura num "Ismatec Pilter-Prep 101 sample pro-cessor", utilizando um filtro de lã de vidro Whatman GP/B.
Lavou-se o filtrado 3 vezes com 3 ml de tampão arrefecido, colocou-se em pequenas ampolas que continham 4 ml de Instasel, e .extraiu-se durante a noite. Em seguida mediu-se a radioactividade. Todas as medidas se efectuaram 3 vezes. Como - 17 -
ligação não específica considerou-se toda a radioaetividade li gada verificada na presença de naloxona 100 nM.
Resultados: 0 composto 3H-diprenorfina radiomarcado opiato-ago nistico liga-se especificamente e reversivelmente com os recejD tores opiato dos preparados. Após análise "Scatcbard" calculou -se, num teste de saturação, um valor KD de 0,51 nM. A ligação específica de 3H-diprenorfina 0,5 nM foi inibida pela naloxona com um valor 10,-q de 3 nM. Ao contrário deste resultado, o com posto testado não apresenta qualquer inibição pela 3H-diprenor fina até uma concentração de 100 yuM.
18 -
Claims (1)
- REITIHDlOAÇigES - lã - Processo para a preparação de um composto de formu la geral IΉ - Rr I. na qual significa um atomo de hidrogénio ou um atomo de halogenio, R2 significa um grupo alquilo G^-G^, e R^ e R^, que podem ser iguais ou diferentes, significam grupos alquilo C^-C^, bem como dos respectivos.sais de adição de ácido fisiologicamente assimiláveis com ácidos inorgânicos ou orgânicos, caracterizado por se fazer reagir um composto de formula geral II R-,OH I 0 - GH 1 í *4 *3 - GHr, - m R, II. na qual Rp R2# R^ e R^ se definem como anteriormente, ou os seus sais de adição de ácido, com uma solução' de formaldeído, por conveniência a temperaturas entre 20°C e a temperatura de ebulição,"de preferência à temperatura ambiente, e se isolar o composto daí resultante,’ - 19 -de formula geral I, na forma de sal de adição de ácido ou de base livre, e, caso se deseja, se transformar uma base livre num sal de a-dição de ácido ou um sal de adição de ácido numa base livre. - 2t _ Processo para a preparação devmm composto de fórmu la I, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se ob ter um composto de fórmula I em que R^ significa um átomo de halogenio na posição -para. - 3» - Processo para a preparação de um composto de fórmu la I, de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por se obter um composto de fórmula I em que significa um átomo de cloro e R2, R^ e R^, que podem ser iguais ou diferentes, significam metilo ou etilo. - 4§ Processo para a preparação de um composto de fórmu la I, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se ob ter como composto de fórmula Ia 6-(p-clorobenzil)-3,5,6-trime til-2H-3,4,5,6-tetra-hidro-l,3-oxazina ou os seus sais de adição de ácido fisd.o logicamente assimiláveis com ácidos inorgâni cos ou orgânicos, de preferencia com ácido clorídrico. - 51 - Processo para a preparação de uma composição farma ceutica destinada ao tratamento da tosse, caracterizado por se incorporar como ingrediente activo um composto de fórmula I, quando preparado de acordo com qualquer das reivindicações 1 20- * 4, -com um ou mais veículos e/ou aditivos farmacêuticos adequados fisiologicamente assimiláveis. A requerente reivindica a prioridade do pedido ale mão apresentado em 16 de Agosto de 1989, sob o P P 39 26 898. 5. Lisboa, 16 de Agosto· de 1990· 0 ΑΘΕΙΙΕ OFICIAL· ®A PEOPjmDADE ETOUSMÈM21 -
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