PT94794A - Distribuidor de aeronsois - Google Patents

Description

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MEMÓRIA DESCRITIVA 0 presente invento refere—se a um distribuidor de aerossóis, mais particularmente, mas não exclusivamente a um inalador de aerossóis que é um dispositivo para distribuir um medicamenta ou um agente terapêutico na forma dum aerossol , parai ser inalado por um paciente ou utilizador.

Os referidos inaladores são geralmente utilizadas para o tratamento de asma e febre do feno. Os inaladores conhecidas compreendem um recipiente com uma válvula·, contendo o recipiente um medicamento e um gás propulsor liquefeito, e estando a válvula prepairada para quando é comprimida pelo utilizador, é emitida uma mistura fina ou gotas de aerossóis do medicamento. As gotas sáo então inaladas. Um inalador deste tipo,, no qual a válvula está disposta para emitir uma dose medida do medicamento, e descrita na patente do Reino Unido GB 830 427 CRiker Labs. Inc.). Um problema que surge com os inaladores conhecidos, ê que as gotas são emitidas numa velocidade muito alta, podendo exceder 40 m/s, e por isso tendem a colidir na parte de trás da garganta, em vez de serem levadas com o ar inalado para os pulmSes.

De acordo com o presente invento, é proporcionado um distribuidor de aerossóis que inclui uma válvula emissora de aerossóis e um aplicador pelo qual as gotas passam após a emissão, compreendendo o aplicador um deflector fustocónico, definindo numa extremidade um pequeno orifício alinhado em frente da válvula, de modo que durante o uso as gotas de aerossóis passam predominantemente através do orifício, enquanto que o fluxo de gás que transporta as gotas é predominantemente desviado pelo deflector.

As gotas passam pelo orifício devido â sua quantidade de movimento, e ficam então numa região que ainda tem ar, na qual elas perdem a sua alta velocidade. 0 distribuidor pode ser um inalador, em que quando é utilizado, a outra extremidade do aplicador deve estar adjacente á boca do utilizador. Se σ utilizador inalar ar dentro do aplicador, as gotas são levadas com o ar até aos pulmffes, tal como se deseja.

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Refs 14273 MdΗ

Preferivelmente o aplicador também inclui uma protecção ou guarda para deflectir a corrente de gás desviada da cara do utilizador, , de modo a ser deflectido para uma direcçSo de, pelo menos., 90 graus da direcção seguida pelas gotas de aerossóis não desviadas.»

As dimensões do aplicador são de preferência tais., que o fluxo de gás que passa através do orifício é menor que dez por cento,, e de preferência menos qu.e cinco por cento da corrente de gás emitida. As dimensões exactas dependem da medida das gotas que se deseje inalar, e as gotas mais pequenas serSo levadas com a corrente de gâs predominante. 0 invento será agora descrito através do único exemplo e com referência ao desenho anexo, o qual mostra um inalador de aerossóis 10. 0 inalador 10 compreende um recipiente 12 com uma válvula doseadora 14; e um aplicador 16 que compreende uma tampa (17) e uma manga (18), um deflector e uma peça para a boca 22 mutuamente interessantes. 0 conteúdo 12 contém uma solução ou uma suspensão de um agente terapêutico activo num líquido 24, constituído principalmente por um propulsar compreendendo uma mistura de 70/30% de diclorodifluorometano e triclorofluorometano, que também produz uma fase de vapor 26, e que mantém uma pressão de vapor tipicamente entre cerca de 2 e 4 atmosferas. Será apreciado que outros propulsores podem ser utilizados. 0 recipiente 12 está vedado através duma cinta anular 32, a uma porção de tampa 30 que suporta a válvula doseadora 14, e uma haste de válvula 34 que se projecta através do centro da porção de tampa 30. A porção exterior 35 da haste; de válvula 34 é côncava e está ligada a um recesso graduado numa peça de extremidade 38 fixa na parte interior da tampa 17, de modo a comunicar através dum orifício estreito 36 (com diâmetro de ' 0,5 mm) com um orifício de expansão cónica 37 definida na peça de extremidade 38. Está disposta um pequena orifício 39 através da. parede da porção côncava 35. Por cima da porção de tampa 30 (como está demonstrado) está uma câmara geralmente· cilíndrica medidora 40. A haste de válvula 34 prolonga-se através da câmara 40, passando através dum diafragma vedante 42, adjacente à porção de tampa 30 e através da câmara vedante mediadora 44 na extremidade superior da câmara 40. Os vedant.es 42 e 44 permitem que a haste de válvula 34 deslize para cima ou para baixo e a haste 34 fica inclinada na posição mostrada, através da mala de compressão 46 dentro da câmara 40, actuando entre a anilha 47 adjacente ao vedante 44, e uma-flange 48 fixada à haste de válvula 34. A haste de válvula tem um sulco 50 num lado próximo da su.a extremidade superior, o qual na posição mostrada proporciona uma comunicação do fluida através do vedante 44 e a anilha 47 até ao interior da câmara 40. Um copo de retenção 52 assenta hermeticamente em volta da parte exterior da câmara 40, definindo uma câmara 53, na qual a extremidade superior da haste de válvula 34 se move quando a haste é comprimida. A câmara 53 comunica com o botão (tal como mostrado) do recipiente 12 através de uma ou mais passagens 54 definidas por sulcos nà parede interior do capo 52. 0 aplicador 16 é removível do recipiente 12, bem como a sua válvula 14. As duas partes do inalador 10 ficam ligadas, desligando suavemente a manga 18 sobre a porção da tampa 30 até á porção côncava 35 da haste de válvula 34 se unir ao recesso na peça de extremidade 38. 0 deflector 20 tem a forma -,'fustocônica, definindo um pequeno orifício 60 com diâmetro de cerca de 2 mm oposto ao orifício de expansão 37. Partes da manga 18 e da tampa 17 são cortadas para definirem uma abertura 62 que emite o aerossol do orifício 37, e o deflector 20 é ligada à manga 18, e a capa 17 através de tr'ês braços finos 64 espaçados igualmente (só dois estão mostrados), de modo que a distância desde o orifício de expansão 37 até ao pequeno orifício 60 seja\ de cerca de mm. A extremidade mais larga do deflector 20 junta-se à peça para a boca 22, a qual é cilíndrica e co-axial com o deflector 20, e em volta da extremidade mais larga do deflector 20 também está um deflector anular curvo ou protecção 66.

Tal como está mostrado, a câmara medidora 40 está cheia do líquido Ξ4 que comunica com o recipiente 12 através das passagens 54, a câmara 53 e sulco da válvula 50. Quando o inalador Í0 vai ser utilizado, a utilizador coloca a peça oara a. Paca 20 na. sua ooca, e empurra o recipiente 12' no sentido descendente até ao aplicaoor 16« Consequentemente, a haste de válvula --<4 assiiza ate. a câmara 53 de modo que o vedante 44 impeça a comunicação entre as câmaras 53 e 40. Assim, quando o pequeno orifício 39 esta acima do vedante 42, o conteúdo da câmara medidora 40 corre através da porção côncava 35, do orifício estreito ι·6 e do orifício de expansão 31Çe o propulsor evapora-se. Consequen temente, um leve borrifo ou aerossóis de gotas da agente activo emerge a alta velocidade na direcção do deflector 20.

Quando este aerossól se encontra no deflector 20, os gases propulsares são desviados para escoarem para fora dele, e são então deflectidos da face do utilizador pelo deflector ó6. Por outro lado, devido à sua quantidade de movimento, as gotas continuam substancialmente ao longo das suas trajectórias iniciais, passando assim através do pequeno orifício 60 até ao ar relativâmente calmo dentro do deflector 20 e à peça para a boca 22. Aqui, estas diminuem a velocidade. 0 utilizador respira então o ar dentro do deflector 20 e da peça para a boca 22, de modo a inalar as gotas.

Será apreciado que as características detalhadas da válvula 14 não sejam um aspecto do presente invento, e que o aplicador 16 possa ser utilizado em recipientes, com tipos diferentes de mecanismos de válvula, por exemplo os que são utilizados com um tubo imerso em vez da tampa de retenção 52. Também será apreciado que a forma e tamanho da deflector 20 e do pequena orifício 60, e a suai separação do orifício de expansão 37 possam ser diferentes daqueles aqui descritos. Será entendido que o aplicador 16 pode ser utilizado com recipientes de aerossóis para aerossóis não medicinais»

Claims (1)

1. 29i ftefs 14273 MtíH 71

   R Ei I V I M D Γ C A C Í5 E 5 làu - Distribuidor de aerossóis,, incluindo uma válvula emissora de aerossóis e um aplicador, através do qual as çjotas passam depois da emissão, compreendendo o aplicador um deflector troncónicoj, definindo numa extremidade u.m pequeno orifício alinhado em frente da válvula,, de modo que durante o uso as gotas de aerossóis passam,, predominantemente, através do orifício,, enquanto que a corrente de gás que leva as gotas á predomxnantemente desviada pelo deflector,, 2ϋ„ - Distribuidor de aerossóis de acordo com a reivindicação 1,, caracterizado por o aplicador também compreender um protector disposta dé modo que., durante a utilização, a corrente de gás desviada á deflectida para uma direcção a, pelo menos, 90° da direcção seguida pelas gotas de aerossóis não desviadas» 3ã. - Distribuidor de aerossóis de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por as dimensSes do aplicador serem tais, que durante a utilização a corrente de gás através do orifício é menor que dez por cento da corrente de gás emitida« 4§„ - Distribuidor de aerossóis de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por as dimensões dò aplicador serem tais, que durante a utilização o fluxo de gás através do orifício é menor que cinco por cento da corrente de gás emitida. 5â. - Distribuidor de aerossóis de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o aplicador também compreender meios para definirem uma câmara com extremidade aberta mais afastada da válvula cio que o deflector, com o qual o orifício comunica. 6â. ~~ Distribuidor de aerossóis de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a câmara ter a formai cilíndrica e ser coaxial ao eixo longitudinal do deflector. 71 291 Ref % 1.427'· L.XSDoe. i. M d Η Zi JHL :'ar UNITED KINSDOM A TOM 1C ENERGY AUTHORITY FICÍAL ~